Guerra na Ucrânia entre a civilidade pacífica ocidental e da ONU contra o imperialismo neonazista do criminoso Putin e putinistas que o apoiam
A ONU esteve em primeira linha contra a invasão da Ucrânia. USA foi a principal das melhores democracias a apoiar a defesa da Ucrânia. O mundo deve muito à ONU, USA e melhores democracias contra ditaduras comunistas ou imperialistas neonazistas como Putin e “putinistas” que o apoiam.
Se a ONU, USA, (com 88%) e melhores democracias fizessem hoje
o que se fez na guerra da Coreia, se Putin e “putinistas” fossem obrigados a
restituir os territórios roubados e pagar pelos danos globais, teríamos uma
nova ordem global da vitória da ética e justiça global. Se Putin ficar premiado
com esta guerra será um estímulo a guerras futuras dos mais fortes a invadirem
e roubarem os mais fracos, mais armamentos, mais mortos de poluição, fome e guerras.
Putin, com o Grupo Wagner, o mais nazista depois de Hitler,
está a infiltrar-se em África com a dupla vantagem de explorar os recursos naturais
e venda de armas em apoio de ditaduras.
A minha forma de lutar por um mundo melhor é lutar com as
minhas ideias para o prémio dos melhores e punição dos piores, ao menos com a
divulgação online do apoio às melhores ideais da ONU e melhores democracias
contra piores criminosos contra a humanidade, bárbaros invasores imperialistas
neonazistas como Putin e “putinistas” que o apoiam.
Mais com
IA=Inteligência Artificial de copilot:
Perguntei
à IA:
“Revolução dos Cravos impulsionou independências na África.
... pôs fim à ditadura de quase 50 anos dos governantes Salazar e Caetano, como
também abriu caminho para o fim das guerras coloniais portuguesas e a
independência de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e
Príncipe.
https://www.dw.com/pt-br/há-50-anos-revolução-dos-cravos-impulsionava-independência-das-colônias-africanas-de-portugal/a-68905059,
https://www.dw.com/pt-br/angola/t-36414799. Uma ditadura foi substituída por
outra pior de influência russa com o neonazista Grupo Wagner em Moçambique e
armas russas para Angola? O futuro nas outras colónias ex-portuguesas seguiram
caminhos democráticos e de melhoras do povo ou passaram de um ditador mais
civil para ditadores e apoios de Putin?
Resposta
da IA:
A Revolução dos Cravos, ocorrida em 25 de abril de 1974, foi
um marco significativo tanto para Portugal quanto para suas colônias africanas.
Este movimento não apenas derrubou a ditadura de Salazar e Caetano, mas também
abriu caminho para a independência de várias colônias africanas, incluindo
Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe2.
No entanto, o caminho pós-independência para esses países
variou bastante:
- Angola:
Após a independência, Angola enfrentou uma longa guerra civil que durou
até 2002. Durante este período, a influência russa foi significativa,
especialmente no fornecimento de armas5. Recentemente, Angola tem buscado
fortalecer suas relações com a Rússia, inclusive na produção de armas.
- Moçambique:
O Grupo Wagner, uma organização paramilitar russa, esteve presente em
Moçambique, mas não teve sucesso significativo. Moçambique também
enfrentou uma guerra civil após a independência, que terminou em 1992.
Desde então, o país tem trabalhado para consolidar a paz e a democracia,
embora ainda enfrente desafios significativos.
- Guiné-Bissau,
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Estes países seguiram caminhos
relativamente mais pacíficos após a independência. Cabo Verde e São Tomé e
Príncipe têm sido exemplos de estabilidade democrática na região.
Em resumo, enquanto alguns países enfrentaram desafios
significativos e influências externas, outros conseguiram estabelecer sistemas
democráticos mais estáveis. A influência russa, especialmente através do Grupo
Wagner e do fornecimento de armas, tem sido um fator em alguns desses países,
mas não é a única força em jogo. O futuro dessas nações continua a ser moldado
por uma combinação de fatores internos e externos46.
Perguntei
à IA:
Quando a política económica, cultural e consumos se tornaram
mais globais, sobretudo devido a Internet e comércio online, a guerra na
Ucrânia não foi contraproducente para todo o mundo? Quem ganhou? Quantos
perderam?
A guerra na Ucrânia teve um impacto global significativo,
afetando diversas áreas como economia, política e segurança. Aqui estão alguns
pontos importantes:
Impactos Negativos
- Econômicos:
A guerra causou uma crise energética e alimentar global, com aumentos
significativos nos preços do petróleo e do gás natural. A interrupção das
exportações de trigo da Ucrânia e da Rússia afetou muitos países,
especialmente os mais pobres2.
- Humanitários:
Milhões de pessoas foram deslocadas, e milhares de civis e soldados
perderam suas vidas. A ONU estima que mais de 15,7 milhões de pessoas na
Ucrânia precisam de ajuda humanitária2.
- Políticos:
A guerra aumentou as tensões entre grandes potências, como EUA, União
Europeia, Rússia e China, criando um ambiente geopolítico mais instável.
Beneficiários
- Indústria
de Defesa: Empresas de defesa e armamentos, especialmente nos EUA e na
Europa, viram um aumento na demanda por suas produções.
- Exportadores
de Energia: Países que exportam petróleo e gás natural, como os EUA,
se beneficiaram do aumento dos preços e da demanda.
Perdedores
- População
Civil: Tanto na Ucrânia quanto na Rússia, a população civil sofreu
imensamente com a guerra. Mais de 70 mil soldados russos morreram, e
milhares de civis ucranianos perderam suas vidas3.
- Economias
Vulneráveis: Países em desenvolvimento, que já estavam lutando para se
recuperar dos efeitos da pandemia de COVID-19, foram duramente atingidos
pela crise alimentar e energética.
Em resumo, enquanto alguns setores e países se beneficiaram
economicamente, a maioria das pessoas e nações sofreram perdas significativas
devido à guerra. A situação continua a evoluir, e os impactos a longo prazo
ainda estão sendo avaliados.
Perguntei
à IA:
Segundo o cientista político Maurício Santoro, professor do
Departamento de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (Uerj), "avalia os reflexos em particular, no aumento dos preços
dos combustíveis, dos fertilizantes e dos alimentos...
https://cienciahoje.org.br/artigo/a-guerra-na-ucrania-e-a-nova-ordem-mundial/.
Quais foram os países mais afetados pela invasão da Ucrânia e com quais
consequências?
Resposta
da IA:
A invasão da Ucrânia pela Rússia teve impactos profundos em
diversos países ao redor do mundo, especialmente na Europa e em regiões
dependentes de exportações de alimentos e energia. Aqui estão alguns dos países
mais afetados e as consequências que enfrentaram:
Países Vizinhos da Ucrânia
- Romênia:
Recebeu milhões de refugiados ucranianos e teve que aumentar seu orçamento
de defesa. A economia foi afetada pela inflação e pela crise energética.
- Hungria:
Também recebeu refugiados, mas teve uma postura mais relutante em relação
às sanções da União Europeia contra a Rússia.
Países da União Europeia
- Alemanha:
Enfrentou uma crise energética significativa devido à dependência do gás
russo. A guerra levou a um aumento nos investimentos em defesa e a uma
recessão econômica.
- Grécia
e Bulgária: Embora mais distantes, também sentiram os impactos da
crise energética e receberam refugiados.
Países em Desenvolvimento
- Países
Africanos: Muitos países africanos, que dependem das importações de
trigo da Rússia e da Ucrânia, enfrentaram uma crise alimentar devido à
interrupção das exportações.
- Brasil:
A guerra afetou os preços dos combustíveis, fertilizantes e alimentos,
impactando a economia e a inflação.
Consequências Globais
- Crise
Energética: O aumento dos preços do petróleo e do gás natural afetou a
economia global, levando a um aumento nos custos de produção e transporte.
- Crise
Alimentar: A interrupção das exportações de trigo e outros alimentos
essenciais da Ucrânia e da Rússia levou a um aumento nos preços dos
alimentos, afetando especialmente os países mais pobres.
- Deslocamento
de Populações: Milhões de refugiados ucranianos buscaram abrigo em
países vizinhos e na Europa, criando desafios humanitários e logísticos.
Esses são apenas alguns exemplos dos impactos globais da
guerra na Ucrânia. A situação continua a evoluir, e os efeitos a longo prazo
ainda estão sendo avaliados.
Mais
online:
“… No Níger há sinais de que o Wagner estaria fornecendo seu
"pacote de sobrevivência de regimes … Lá também está a Corporação da
África. ... outros focos de atividade do Wagner na região do Sahel. Em Mali,
Burkina Fasso e no Níger, estão no poder governos golpistas anti ocidente que
contam com o apoio russo. "A ideia original no Mali era introduzir o Grupo
Wagner e substituir o Ocidente para combater e adquirir armas", a Rússia,
que depende de moeda estrangeira em sua guerra contra a Ucrânia, pode se
beneficiar em dobro com a comercialização de novos sistemas de armamentos de
sua indústria bélica e com o envolvimento do Wagner na transferência de
conhecimento. ... O Wagner também tem papel ativo no conflito na Líbia que,
assim como a RCA, também possui um centro estratégico para as atividades russas
no Sudão. ... Poucos países do continente africano possuem laços tão estreitos
com o Grupo Wagner como a RCA. Os mercenários fazem a segurança do presidente
Faustin-Archange Touadéra e dão apoio às tropas do governo em seus esforços para
manter o controle no país, em meio à guerra civil. Segundo relatos na imprensa,
existem no país entre 1,5 mil e 2 mil combatentes do grupo. ... Sytyi, de 35
anos, alega estar sendo usado como bode expiatório, enquanto a UE o acusa de
cometer graves violações dos direitos humanos na RCA. A ONG Human Rights Watch,
por exemplo, o associou à prática de tortura e assassinatos e denunciou a
impunidade no país aos criminosos do Grupo Wagner. ... o diretor da Casa Russa,
Dmitri Sytyi, que se apresenta como um "embaixador informal da política
russa", embora os Estados Unidos e a União Europeia (UE) o considerem um
alto oficial do Grupo Wagner, incluindo-o em suas listas de alvos de sanções
internacionais. ... Moscou também usa as redes sociais e a mídia tradicional.
Há ainda instituições culturais como a Casa Russa em Bangui, a capital da
República Centro-Africana (RCA), onde 500 pessoas aprendem o idioma russo. ...
Após a morte de Prigozhin, algumas unidades do grupo foram transferidas para a
chamada Corporação da África – nome que também faz alusão ao nazismo. Essa nova
organização é subordinada ao Ministério russo da Defesa. ... Além de equipar as
Forças Armadas e se envolver em iniciativas diplomáticas como o grupo do Brics+
– bloco geopolítico liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
–, os mercenários assumem atividades que o governo russo não pode realizar em
nível de Estado. "Um Exército formal está sujeito a um grupo de regras
completamente diferente do que ocorre com uma organização militar
privada." ... Um grupo mercenário russo que leva o nome do compositor
predileto de Adolf Hitler e cujo emblema é uma caveira – é assim que o Grupo
Wagner moldou sua imagem, ao menos nos últimos anos. As aparências, porém,
ocultam uma parte significativa das atividades da organização. Trata-se de uma
rede amplamente ramificada que também se envolve nas economias locais; em
particular, na África, sempre em defesa dos interesses da Rússia. ... Grupo Wagner é utilizado pelo governo
russo para espalhar propaganda antiocidental … https://www.dw.com/pt-br/como-o-grupo-wagner-atua-em-prol-dos-interesses-russos-na-áfrica/a-70619142.
“Revolução dos Cravos impulsionou independências na África.
... pôs fim à ditadura de quase 50 anos
dos governantes Salazar e Caetano, como também abriu caminho para o fim das
guerras coloniais portuguesas e a independência de Angola, Moçambique,
Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. https://www.dw.com/pt-br/há-50-anos-revolução-dos-cravos-impulsionava-independência-das-colônias-africanas-de-portugal/a-68905059,
https://www.dw.com/pt-br/angola/t-36414799.
“A guerra na Ucrânia e a nova ordem mundial … o cientista
político Maurício Santoro, professor do Departamento de Relações Internacionais
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ... avalia os reflexos de
toda a crise no mundo, inclusive no Brasil, e prevê uma nova ordem mundial no
pós-guerra: “O que vemos agora é o enterro das últimas ilusões do pós-guerra
fria de que surgiria uma ordem global marcada pela paz entre as grandes potências.
… Hoje temos um bloco com EUA e União Europeia, e temos a Rússia e a China. …
Esses 22 anos do governo Putin podem ser interpretados como uma resposta aos
traumas que a população russa sofreu com o colapso da União Soviética. A transição para uma Rússia independente, no
início dos anos 1990, foi um período de colapso da economia e inflação muito
alta quando se passou do sistema de preços controlados a uma economia de livre
mercado. Esse processo prejudicou a população comum e enriqueceu um grupo
pequeno, que tinha relações políticas privilegiadas com o Estado, os chamados
oligarcas. Putin surge no final dos anos 1990, numa ascensão política
meteórica, e se consolida como um presidente que oferece à população russa um
bem público muito importante, a estabilidade, a segurança social e econômica. E
ele faz isso usando também uma visão nostálgica da União Soviética. Ele diz que
“quem não sente saudade da União Soviética não tem coração, mas quem quer
restaurá-la não tem cabeça”. … A Otan é um caso raro na História de uma aliança
militar permanente em tempos de paz. A aliança foi criada em 1949, juntando
Europa ocidental, Estados Unidos e Canadá, para se precaver de um eventual
ataque soviético. Quando a União Soviética acabou, muitos se perguntaram se a
Otan continuaria. … A Rússia pós-soviética ainda era vista como uma ameaça, era
importante manter a Alemanha dentro de um acordo de segurança coletivo e fazer
com que os Estados Unidos continuassem a garantir a segurança europeia,
impedindo que voltassem a uma posição mais isolacionista. … a Otan lutou contra
a Sérvia para assegurar um acordo de paz. Depois do 11 de setembro, ela se
reinventou como uma aliança destinada a combater o terrorismo. … No final dos
anos 1980, Gorbachev buscava um espaço geopolítico que aproximasse a União
Soviética da Europa. Chegou-se a cogitar de a Rússia se juntar à Otan. Teria
sido um mundo com uma política internacional mais estável. … Nesses 22 anos de
governo, Putin lutou várias guerras que, no geral, foram favoráveis a ele. A
segunda guerra da Chechênia, a guerra da Geórgia, o início da intervenção
militar na Ucrânia – com a anexação da Criméia –, o apoio aos separatistas
Donetsk e Lugansk e a intervenção militar na Síria. Embora Putin não tenha
conseguido tudo o que quis, sua popularidade foi alimentada e foi restaurada a
ideia da Rússia como uma grande potência. … Se as informações ucranianas forem
corretas, mais russos morreram, em três semanas, do que americanos em 15 anos
no Iraque. Do ponto de vista econômico, o Ocidente respondeu com um pacote de
sanções extremamente duro que vai jogar a economia da Rússia numa recessão em
2022. Os bancos de investimento americanos estimam que o PIB russo pode cair de
5% a 10%, numa queda maior do que a da crise do final dos anos 1990. E a
desvalorização brutal do rublo destrói o poder de compra da classe média russa
no exterior e provoca um aumento muito grande da inflação. Pode, eventualmente,
levar à moratória da dívida externa e até hiperinflação, um cenário com um
grande risco de caos econômico, num país que é uma das 15 maiores economias do
mundo. Isso vai jogar ondas de choque na economia global, inclusive aqui no
Brasil, pela questão de combustíveis e fertilizantes. … Volodymyr Zelensky … assim
como o filme que deu continuidade … um professor de história que faz um
desabafo sobre corrupção e política ucraniana que é gravado em vídeo pelos
alunos, viraliza e o leva à presidência. É um discurso muito antipolítica e
moralista, voltado para a ideia de que a corrupção é a raiz de todos os males. …
Zelensky … vem do leste da Ucrânia, região maioritariamente russa, e é um
presidente judeu num país que tem uma história pesadíssima de antissemitismo. …
Criou seu partido político, que tem o mesmo nome da série, o Partido do
Servidor do Povo, … cometeu erros graves nos meses anteriores, principalmente
ter negado a possibilidade de que aquela guerra poderia acontecer, e lidou mal
com vários temas importantes, como a Otan e a União Europeia. … Mas, a partir
do momento que a guerra começou, as atitudes pessoais dele têm conquistado a
opinião pública ucraniana e internacional. A popularidade saltou para 90%.
Zelensky é um ator e está vivendo o grande papel de sua vida… protestos de
2014, que culminaram na queda do presidente Viktor Ianukovytch, mas isso não
significa que o governo ucraniano hoje seja neonazista ou de extrema-direita.
Sim, existe um papel forte de anticomunismo, como era de se esperar num país
que viveu 70 anos na União Soviética, um estado que reprimiu suas aspirações
nacionais à independência. … A Rússia e a China se tornaram países muito
próximos nos últimos 20 anos e nem sempre foi assim. E eles praticamente foram
à guerra no final dos anos 1960, num conflito com mil mortes. Quando a União
Soviética chegou ao fim, era considerada pelos chineses como a sua principal
ameaça. Essa foi uma das razões pelas quais a China maoísta se aproximou dos
Estados Unidos, iniciando o processo que culminaria nas grandes reformas
econômicas dos anos 1980. Essa reaproximação sino-russa do século 21 vem de uma
série de interesses políticos e econômicos em comum. Os dois governos
compartilham uma visão muito crítica do Ocidente e um desejo de mudar essa
ordem global liderada pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Isso posto,
essa guerra na Ucrânia criou muitas tensões para essa relação bilateral. A
China não declarou apoio à invasão da Ucrânia e não tem feito nada que possa
significar isso, apenas tem evitado criticar a Rússia publicamente e culpado
Estados Unidos e União Europeia pela guerra, além de oferecer ajuda econômica
aos russos. O mais importante para a China é como o Ocidente está respondendo
economicamente à guerra, e a profundidade dessas sanções econômicas contra
Rússia está sendo encarada como um alerta, como algo que pode ser usado no
caso, por exemplo, de um conflito contra Taiwan. E os chineses vão começar a
pensar maneiras de se defender desse tipo de sanção. Em médio prazo, uma das
consequências da guerra da Ucrânia vai ser uma ordem global mais fragmentada,
com países como China, Rússia e Irã buscando construir alternativas econômicas,
instituições financeiras e multilaterais para se precaver de uma dependência
excessiva do Ocidente. Provavelmente veremos uma expansão do sistema de
pagamentos bancário chinês e um esforço maior da China em internacionalizar a
sua moeda. Mas a guerra é uma má notícia para os chineses, e ela coincide com o
pior momento da pandemia para a China. … A guerra na Ucrânia está fazendo com
que a Alemanha volte a investir muito nas suas próprias forças armadas, o que
seria um tema tabu há 10 ou 20 anos atrás, mas que está sendo bem recebido na
Europa de maneira geral. … As tensões entre Estados Unidos e Rússia são muito
altas e já vinha sendo assim pelo menos desde o início do século 21 e,
provavelmente, seguirão dessa forma num futuro próximo. … a economia global,
mais aberta e mais interdependente … Embora tanto a China como a Rússia sejam
regimes autoritários, ambos têm economia de mercado e não são sistemas
econômicos alternativos ao Ocidente. … a guerra chegou até nós, sobretudo, pela
deterioração das condições econômicas brasileiras, em particular, no aumento
dos preços dos combustíveis, dos fertilizantes e dos alimentos... Na ONU, os
diplomatas brasileiros votaram contra a Rússia, denunciando a guerra tanto no
Conselho de Segurança como na assembleia-geral. Já o presidente Bolsonaro tem
posição de neutralidade, mas permeada por elogios ao Putin. E a terceira
posição é aquela que apareceu nas falas do vice-presidente, o General Mourão,
que, a meu ver, expressam o que pensam as Forças Armadas brasileiras, numa
visão muito crítica e muito próxima da postura dos EUA e da União Europeia. … O
Brasil é muito próximo política e culturalmente dos Estados Unidos e da União
Europeia, mas, economicamente, está cada vez mais próximo da Ásia. … O que
vemos agora é o enterro das últimas ilusões do pós-guerra fria de que surgiria
uma ordem global marcada pela paz entre as grandes potências. … Hoje temos um
bloco com EUA e União Europeia, e temos a Rússia e a China. … um mundo mais
complicado, mais instável”. https://cienciahoje.org.br/artigo/a-guerra-na-ucrania-e-a-nova-ordem-mundial/.
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