Putin na invasão da Ucrânia, terroristas islâmicos na invasão de Israel, perseguição ao povo judeu, factos e opiniões

Em minha opinião Putin é o criminoso do século, está a cometer na invasão da Ucrânia os piores crimes contra a humanidade com piores consequências atuais e futuras.

Em Gaza também há crimes contra a humanidade, mas ao contrário da Ucrânia, os terroristas islâmicos que invadiram Israel, têm mais apoio internacional do que os ucranianos invadidos por Putin e putinistas, imperialistas, maquiavélicos, neonazistas.

Os factos são evidentes: Putin invadiu a Ucrânia depois de aumentara popularidade com outras invasões, como Hitler. Os terroristas islâmicos invadiram Israel, mataram 1.200 civis e levaram muitos prisioneiros que ainda não devolverem.

Em minha opinião, o mundo mais civil deve unir-se contra invasores criminosos como Putin e contra terroristas islâmicos. Os conflitos devem resolver-se com mais poder da ONU ou uma “Néo-ONU” como eu defendi em muitos artigos.

Israel nasceu depois da Segunda Guerra Mundial, como refúgio do povo mais perseguido da história: o povo judeu fugiu da escravidão dos faraós do Egipto, refugiou-se na Palestina. Porque o povo judeu deixou a Palestina e se espalhou pelo mundo?

Depois da perseguição de Hitler ao povo judeu começou a dos terroristas islâmicos que acreditam na falsa teoria atribuída falsamente ao Profeta Maomé de que se morrerem explodindo entre israelitas vão para um paraíso com 72 virgens de pernas abertas para os receber. Israel encontra-se no meio de terroristas islâmicos que querem a sua desaparição. Luta pela sua sobrevivência. Os métodos podem ser discutíveis, mas os objetivos são justos.

Palestina e Hamas foram os principais centros de terroristas islâmicos contra Israel. Num momento em que terroristas islâmicos invadem Israel, matam e sequestram civis, recebem apoio da maior parte do mundo. Se recebessem apoio dos colegas terroristas islâmicos, seria para mi tolerado. Mas manifestantes dos povos mais civis ao lado dos terroristas islâmicos, parece-me um absurdo de imbecis ou ignorantes do mais elementar da psicologia dos comportamentos humanos: COMPORTAMENTOS PREMIADOSTENDEM A REPETIR-SE E PUNIDOS TENDEM ASEREVITADOS. Não é evidente que reconhecer o estado da Palestina depois dos ataques terroristas e sem devolverem os civis sequestrados é um estímulo a comportamentos idênticos? Se reconhecessem o estado da Palestina antes ou depois poderia ser justo e contribuir para a paz. Mas após os terroristas atacarem Israel e sem devolverem os reféns não é um prémio ao terrorismo e estímulo de mais violências idênticas? Como se justifica que até Greta Thunberg tenha manifestado ao lado dos que apoiavam o terrorismo islâmico? A minha heroína passou a ser uma imbecil ignorante que em vez de atribuir as culpas da guerra aos terroristas islâmicos que a iniciaram, atribui as culpas a Israel que se defende do terrorismo e quer salvar os seus cidadãos sequestrados.

Com ajuda da Inteligência Artificial de Copilot procuro a veracidade de factos que condicionam as minhas opiniões:

O povo judeu foi o mais perseguido da história humana?

Essa é uma questão complexa, porque envolve comparar sofrimentos históricos de diferentes povos — algo sempre delicado. Mas podemos organizar os fatos de forma clara:

📜 A perseguição histórica aos judeus

  • Antiguidade: já no século VI a.C., judeus foram deportados pelo Império Neobabilônico.
  • Período greco-romano: sob os Selêucidas e depois Roma, práticas religiosas judaicas foram proibidas, e houve massacres e expulsões.
  • Idade Média: perseguições religiosas na Europa cristã, acusações de “deicídio” (assassinato de Cristo), expulsões em massa (como da Inglaterra em 1290 e da Espanha em 1492, condenados à morte em Portugal), além de massacres durante a Peste Negra.
  • Era Moderna: pogroms no Império Russo (séculos XIX–XX), discriminação legal e social em quase toda a Europa.
  • Holocausto (1933–1945): o episódio mais extremo, com o assassinato sistemático de cerca de 6 milhões de judeus pelos nazistas.

⚖️ Comparações com outros povos

  • Armênios: vítimas de genocídio no Império Otomano (1915–1917), com cerca de 1,5 milhão de mortos.
  • Africanos escravizados: milhões deportados e mortos no tráfico transatlântico (séculos XVI–XIX).
  • Indígenas das Américas: sofreram colapso demográfico devastador após a colonização europeia, com mortes por violência, escravidão e doenças.
  • Uigures, rohingyas e outros povos minoritários: perseguições contemporâneas também são reconhecidas como graves violações de direitos humanos.

🔑 Síntese

  • O povo judeu não foi o único nem necessariamente o “mais” perseguido em termos absolutos de mortes ou duração.
  • Mas o que distingue a experiência judaica é a constância e a dispersão geográfica: perseguições recorrentes em diferentes épocas, regiões e sob diferentes regimes, culminando no Holocausto, que se tornou símbolo universal do genocídio moderno.
  • Por isso, muitos historiadores consideram os judeus um dos povos mais sistematicamente perseguidos da história, embora não seja possível hierarquizar sofrimentos de forma absoluta.

👉 Uma forma de pensar é: enquanto outros povos sofreram perseguições devastadoras em períodos específicos, os judeus enfrentaram um padrão quase contínuo de hostilidade por mais de dois milênios.

As perseguições contra os judeus não tiveram uma única causa, mas sim uma combinação de fatores que se transformaram ao longo dos séculos. Podemos organizar em camadas históricas:


1. 📖 Motivos religiosos

  • Antiguidade greco-romana: imposição da helenização e depois da romanização, que viam a recusa judaica em adorar outros deuses como “rebeldia”.
  • Cristianismo medieval: acusação de deicídio (responsabilização coletiva pela morte de Jesus), que alimentou séculos de hostilidade.
  • Islã medieval: embora houvesse períodos de convivência, em alguns contextos os judeus foram tratados como dhimmi (minorias toleradas, mas subordinadas), sujeitos a impostos e restrições.

2. ⚖️ Motivos políticos

  • Bodes expiatórios: em crises sociais (como a Peste Negra de 1348), judeus foram acusados de envenenar poços ou provocar desastres.
  • Expulsões estratégicas: monarcas europeus expulsavam judeus para confiscar bens e aliviar tensões sociais (Inglaterra em 1290, Espanha em 1492).
  • Nacionalismos modernos: no século XIX, a ideia de “nação homogênea” via os judeus como “estrangeiros internos”.

3. 💰 Motivos econômicos

  • Proibições profissionais: em muitos reinos cristãos, judeus foram proibidos de possuir terras ou entrar em corporações de ofício. Restava-lhes o comércio e, em especial, o empréstimo de dinheiro.
  • Estereótipos: a atividade financeira, muitas vezes imposta, gerou ressentimento popular e a imagem do “usurário judeu”, explorada em discursos antissemitas.

4. 🧬 Motivos raciais e ideológicos

  • Século XIX–XX: o antissemitismo deixou de ser apenas religioso e tornou-se “científico”, baseado em teorias raciais.
  • Nazismo: Hitler e os nazistas alegavam falsamente que os judeus eram responsáveis pela derrota alemã na Primeira Guerra e pela crise econômica, além de inventarem a ideia de uma “conspiração judaica global”. Isso levou ao Holocausto.

🔑 Síntese

As perseguições resultaram de uma combinação mutante de fatores:

  • Religiosos (acusação de deicídio, rejeição da fé dominante)
  • Políticos (bodes expiatórios em crises, expulsões estratégicas)
  • Econômicos (ressentimento contra atividades financeiras)
  • Raciais/ideológicos (teorias pseudocientíficas e nacionalismos)

Essa mistura explica por que o antissemitismo foi tão persistente e adaptável a diferentes contextos históricos.


Como cada causa predominou em diferentes períodos (Antiguidade, Idade Média, Era Moderna, Século XX e XXI?

Podemos organizar as causas das perseguições aos judeus em uma linha do tempo, mostrando como cada fator (religioso, político, econômico, racial/ideológico) predominou em diferentes épocas. Isso ajuda a perceber a mutação do antissemitismo ao longo da história.


🕰️ Linha do tempo das causas predominantes

Período

Causas predominantes

Exemplos históricos

Antiguidade (séc. VI a.C. – séc. V d.C.)

Religiosas e políticas: rejeição da religião judaica frente ao paganismo dominante; resistência judaica vista como rebeldia política.

Deportação para a Babilônia (586 a.C.); perseguições sob os Selêucidas (167 a.C., proibição da Torá e circuncisão); repressão romana após revoltas judaicas (70 d.C. destruição do Templo; 135 d.C. expulsão da Judeia).

Idade Média (séc. V – XV)

Religiosas (acusação de deicídio, hostilidade cristã); econômicas (restrições profissionais que levaram ao estereótipo do “usurário”); políticas (bodes expiatórios em crises).

Massacre de Granada (1066); Cruzadas (massacres de comunidades judaicas); expulsões da Inglaterra (1290), França (1306), Espanha (1492); perseguições durante a Peste Negra (1348–1351).

Era Moderna (séc. XVI – XVIII)

Religiosas (Inquisição e conversões forçadas); políticas (expulsões e guetização); econômicas (restrições e ressentimento contra atividades financeiras).

Inquisição ibérica (séculos XVI–XVII); guetos em Veneza e outras cidades; pogroms na Polônia e Ucrânia (século XVII).

Século XIX – início do XX

Raciais/ideológicas: surgimento do antissemitismo “científico” baseado em teorias raciais; políticas (nacionalismos que viam judeus como “estrangeiros internos”).

Pogroms no Império Russo (1881–1906); caso Dreyfus na França (1894–1906); propaganda antissemita na Alemanha e Áustria.

Século XX (1933–1945)

Raciais/ideológicas em grau extremo: nazismo e a ideia de “raça inferior”; políticas (judeus como “inimigos internos” e bodes expiatórios da crise alemã).

Holocausto: extermínio sistemático de 6 milhões de judeus pela Alemanha nazista.

Século XXI

Políticas e ideológicas: ressurgimento do antissemitismo em discursos conspiratórios (teorias sobre “controle global”); religiosas em setores extremistas islâmicos; sociais (ódio online e ataques a sinagogas).

Atentados em Toulouse (2012), Pittsburgh (2018), Halle (2019); aumento de ataques antissemitas na Europa e EUA; retórica antissemita em movimentos extremistas.


🔑 Síntese

  • Antiguidade → perseguição ligada à religião e à política imperial.
  • Idade Média → religião cristã como motor central, reforçada por crises e economia.
  • Era Moderna → continuidade religiosa + novas formas de segregação política e econômica.
  • Século XIX–XX → virada para o racismo pseudocientífico e nacionalista.
  • Século XXI → mistura de velhos estereótipos com novas formas de ódio digital e extremismo político-religioso.

 

O terrorismo islâmico foi o pior do início deste século, causa das guerras americanas contra Iraque e Afeganistão?


🔥 O terrorismo islâmico no início do século XXI

  • 11 de setembro de 2001: os ataques da Al-Qaeda contra os EUA (Nova Iorque e Washington) mataram quase 3.000 pessoas e tiveram enorme impacto simbólico e político.
  • Al-Qaeda e Talibã: o Afeganistão, sob o regime talibã, oferecia refúgio a Osama bin Laden e sua rede, o que levou os EUA a invadir o país em outubro de 2001.
  • Expansão jihadista: grupos como Al-Qaeda e, mais tarde, o Estado Islâmico (ISIS), realizaram atentados em várias partes do mundo, da Europa ao Oriente Médio, tornando o “terrorismo islâmico” a principal ameaça percebida no Ocidente.

⚔️ Guerras dos EUA

  • Afeganistão (2001–2021): oficialmente chamada de “Operação Liberdade Duradoura”, foi justificada como resposta direta ao 11/9 e ao apoio do Talibã à Al-Qaeda.
  • Iraque (2003–2011): a invasão foi apresentada pelo governo Bush como parte da “Guerra ao Terror”, alegando (sem provas confirmadas) que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa e tinha ligações com o terrorismo. Posteriormente, ficou claro que essa ligação era frágil ou inexistente, mas a guerra foi enquadrada no mesmo discurso. (Nota pessoal: não foram encontradas armas de destruição de massa, era como encontrar uma agulha num palheiro, mas o próprio Sadam Hussein as usou contra o seu povo e não h´ dúvida de que financiava o terrorismo com 25.000 US$ às famílias dos terroristas).

📊 Foi “o pior” terrorismo?

  • Em termos de impacto político e militar, sim: o terrorismo jihadista foi o estopim para duas guerras prolongadas, remodelou a política de segurança global e levou à criação de sistemas de vigilância em massa.
  • Em termos de mortes globais, o terrorismo islâmico matou dezenas de milhares, mas não foi o fenômeno mais letal comparado, por exemplo, a guerras civis (como no Congo ou na Síria) ou à violência estatal.
  • Em termos simbólicos, foi o mais marcante: o 11/9 tornou-se divisor de águas, justificando a “Guerra ao Terror” e alterando a ordem internacional.

🔑 Síntese

  • O terrorismo islâmico não foi o fenômeno mais mortal em números absolutos, mas foi o mais transformador politicamente no início do século XXI.
  • Ele foi a justificativa central para as guerras dos EUA no Afeganistão e no Iraque, embora no caso iraquiano a ligação fosse controversa.
  • O resultado foi uma era de guerras assimétricas, instabilidade regional e a ascensão de novos grupos extremistas (como o Estado Islâmico).

Quadro comparativo entre Putin na invasão da Ucrânia e diferentes formas de violência do início do século XXI até hoje, (terrorismo jihadista, guerras civis africanas, conflitos no Oriente Médio), destacando número de mortos na invasão da Ucrânia e consequentes mortos de fome por causa dessa invasão, soldados em vez deagriucultores,armamentos em vez de alimentos e saúde, impacto político de mais guerras por exemplo e enfraquecimento da ONU, consequências globais por poluição, destruição do ambiente, catástrofes climáticas e humanitárias, etc.?

Quadro comparativo de violência global desde 2001, com foco na invasão da Ucrânia

Fenômeno

Mortes diretas (ordem de grandeza)

Impacto em alimentos e fome

Efeito político e ONU

Impacto ambiental e climático

Deslocamento humano

Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente)

Civis verificados: ~11,7 mil; militares em dezenas de milhares (estimativas variam)

Queda de produção/exportação; uso de fome como método em cercos; choque em preços globais

Veto no CSNU evidenciou limites; resoluções na AGNU; debate sobre credibilidade

Emissões ~230 Mt CO₂e; danos ambientais multibilionários; desastres como Kakhovka

~6,8 milhões de refugiados; milhões de deslocados internos

Terrorismo jihadista (Al-Qaeda/ISIS e afins)

Dezenas de milhares em múltiplas regiões

Interrupções locais e regionais; impacto em mercados e rotas

Motivou reformas de segurança e operações internacionais

Dano ambiental localizado; menor pegada climática sistêmica

Milhões em deslocamentos em Oriente Médio/África

Guerras civis africanas (Sahel, Sudão, RDC, etc.)

Centenas de milhares a milhões (acumulado)

Insegurança alimentar crônica, bloqueios e saques

Fragilidade estatal; operações multilaterais limitadas

Desflorestação, queimadas, mineração ilícita

Deslocamentos massivos e crises prolongadas

Conflitos no Oriente Médio (Síria, Yemen, Iraque)

Centenas de milhares (acumulado)

Fome em cercos/bloqueios; dependência de ajuda

Intervenções externas; processo multilateral tensionado

Colapsos de infraestrutura; derrames e queimadas

Deslocamentos em larga escala, diásporas

Invasão da Ucrânia pela Rússia

  • Mortes e feridos: A missão de monitoramento da ONU verificou, até 31 de agosto de 2024, 11.743 civis mortos e 24.614 feridos desde o início da invasão em larga escala; estimativas para baixas militares variam amplamente e são incertas, com balanços não oficiais indicando dezenas de milhares em cada lado.
  • Alimentos, agricultura e fome: A guerra reduziu produção e exportações (trigo, fertilizantes), disparou preços e afetou países dependentes; em campo, houve documentação de uso intencional da fome como método de guerra no cerco de Mariupol, com destruição de infraestrutura essencial e impedimento de ajuda.
  • “Soldados em vez de agricultores”, “armas em vez de saúde”: A mobilização prolongada, danos à infraestrutura energética e agrícola e redirecionamento orçamental para defesa refletiram-se em queda de rendas, desemprego e maior insegurança alimentar, pressionando serviços de saúde e proteção social.
  • Impacto político e ONU: A invasão durante sessões do CSNU, seguida de veto a resoluções condenatórias, expôs limites do sistema de segurança coletiva; a AGNU aprovou resoluções amplas, mas com força política limitada, alimentando debates sobre reforma e credibilidade da ONU.
  • Ambiente e clima: Estimativas independentes apontam cerca de 230 milhões de toneladas de CO₂e emitidas por atividade militar, incêndios e reconstrução; danos ambientais incluem 1.549 incidentes documentados, contaminações por metais pesados, riscos nucleares e prejuízos estimados em mais de €57 bilhões; o colapso da barragem de Kakhovka gerou vastas inundações e poluição multissetorial.
  • Deslocamentos e crise humanitária: A guerra gerou cerca de 6,8 milhões de refugiados (majoritariamente na Europa) e milhões de deslocados internos, com aumento de vítimas civis em 2024 e intensificação de ataques a infraestrutura essencial.

Terrorismo jihadista (2001–presente)

  • Escala e padrão de violência: Atentados massivos (como 11/9) e insurgências (Iraque, Síria, Sahel) produziram dezenas de milhares de vítimas, com picos em centros urbanos e regiões instáveis.
  • Impacto em alimentos e serviços: Interrupções locais de abastecimento, deslocamentos e controle territorial por grupos extremistas afetaram mercados e acesso a bens essenciais.
  • Efeito político: Reconfiguração de políticas de segurança, vigilância e intervenções internacionais; criação de coalizões e operações transfronteiriças.
  • Ambiente e clima: Danos ambientais tendem a ser localizados; a pegada climática sistêmica é menor do que a de guerras estatais convencionais de grande escala.
  • Deslocamentos: Contribuiu para fluxos massivos de refugiados e deslocados em regiões como Levante e Sahel.

Guerras civis africanas

  • Escala e padrão de violência: Conflitos no Sudão, RDC, Etiópia, Sahel e outros geraram números acumulados de vítimas muito elevados ao longo de décadas, frequentemente superiores aos de campanhas terroristas isoladas.
  • Impacto em alimentos e serviços: Cercos, fome utilizada como instrumento de coerção, saques e colapso de cadeias produtivas; insegurança alimentar crônica e dependência da ajuda.
  • Efeito político: Estados fragilizados, presença de múltiplos atores armados e mediações regionais/internacionais com capacidade limitada.
  • Ambiente e clima: Desflorestação, queimadas, caça furtiva e mineração ilícita agravam perda de biodiversidade e emissões.
  • Deslocamentos: Crises prolongadas com milhões de deslocados internos e refugiados.

Conflitos no Oriente Médio

  • Escala e padrão de violência: Síria, Yemen e ciclos de violência no Iraque contabilizam centenas de milhares de mortos, com afinidades e sobreposições a dinâmicas extremistas e intervenções externas.
  • Impacto em alimentos e serviços: Cercos e bloqueios produziram fome e colapsos de serviços; recuperação lenta de infraestrutura básica.
  • Efeito político: Fragmentação institucional, intervenção de potências regionais e globais, e impasses diplomáticos recorrentes.
  • Ambiente e clima: Danos industriais, queimadas em campos de petróleo, contaminações de água e solo; efeitos duradouros sobre ecossistemas.
  • Deslocamentos: Diásporas e deslocamentos internos em larga escala, com impactos regionais e globais.

Síntese comparativa

  • Letalidade e duração: Guerras civis africanas e conflitos no Oriente Médio acumulam vítimas em escalas muito altas ao longo de décadas; o terrorismo jihadista concentra picos de letalidade e impacto simbólico. A invasão da Ucrânia combina alta intensidade, tecnologia bélica e impacto global em curto espaço de tempo.
  • Alimentos e economia global: A guerra na Ucrânia atingiu diretamente mercados globais de grãos, fertilizantes e energia, ampliando insegurança alimentar em países dependentes, além de documentar casos de fome como método de guerra em cercos urbanos.
  • ONU e ordem internacional: O veto no CSNU no caso da Ucrânia evidenciou travas estruturais do multilateralismo, enquanto resoluções da AGNU e esforços humanitários mitigaram parcialmente os efeitos, sem deter o conflito.
  • Ambiente e clima: O perfil de emissões e danos ambientais da guerra na Ucrânia é incomum pela magnitude e pelo caráter transfronteiriço (incêndios, contaminações, riscos nucleares), tornando-a um caso emblemático de “guerra climática” indireta.

 

A guerra no Iraque (2003–2011) foi apresentada pelo governo Bush como parte da “Guerra ao Terror”, alegando (sem provas confirmadas) que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa e tinha ligações com o terrorismo. Posteriormente, ficou claro que essa ligação era frágil ou inexistente? Não foram encontradas armas de destruição de massa, era como encontrar uma agulha num palheiro, mas o próprio Sadam Hussein as usou contra o seu povo para eliminar adversários? Não é evidente que financiava o terrorismo com dinheiro do petróleo? Não está documentado que financiava o terrorismo com 25.000 US$ às famílias dos terroristas?


1. Armas de destruição em massa (ADM)

  • Antes da invasão (2003): O governo Bush alegou que Saddam Hussein possuía ADM ativas e que poderia fornecê-las a terroristas.
  • Após a invasão: As inspeções da ONU (Hans Blix) não encontraram estoques ativos, e investigações posteriores confirmaram que o Iraque havia abandonado seus programas de ADM nos anos 1990.
  • Uso anterior: É fato histórico que Saddam usou armas químicas (gás mostarda e agentes nervosos) contra curdos em Halabja (1988) e contra tropas iranianas na Guerra Irã-Iraque. Ou seja, ele já havia recorrido a ADM, mas não há provas de as possuir em 2003.

2. Ligação com o terrorismo

  • Al-Qaeda: Não foi encontrada evidência de ligação operacional entre Saddam e os ataques de 11 de setembro ou com a Al-Qaeda. Essa conexão foi considerada frágil ou inexistente pelas comissões de investigação.
  • Outros grupos: Saddam, no entanto, acolheu e apoiou grupos terroristas palestinos (como a Frente de Libertação da Palestina e a organização Abu Nidal) em Bagdá.

3. Financiamento do terrorismo

  • Dinheiro do petróleo: Saddam usava a renda do petróleo para sustentar seu regime e financiar atividades externas.
  • Pagamentos a famílias de terroristas: Está documentado que, em abril de 2002, Saddam aumentou de 10.000 para 25.000 dólares o valor pago às famílias de terroristas suicidas palestinos. Esses pagamentos eram parte de uma política de apoio à Intifada contra Israel.
    • As regras eram explícitas: apenas famílias de homens-bomba recebiam o valor integral de 25 mil dólares.
    • Esse programa foi amplamente divulgado e usado pelos EUA como prova de que Saddam apoiava o terrorismo.

4. Síntese

  • ADM: Saddam já havia usado armas químicas nos anos 1980, mas não há provas de arsenais ativos em 2003. A justificativa da invasão foi baseada em inteligência falha ou manipulada.
  • Terrorismo: Não havia ligação com a Al-Qaeda, mas havia apoio financeiro e logístico a grupos palestinos e outros movimentos terroristas regionais.
  • Pagamentos de US$ 25.000: Sim, está documentado que Saddam financiava famílias de homens-bomba palestinos, o que reforça sua imagem de patrocinador de terrorismo, embora não ligado diretamente ao 11/9.

👉 Em resumo: a invasão do Iraque foi justificada com base em duas alegações principais — ADM e terrorismo global. A primeira era falsa em 2003, a segunda era parcialmente verdadeira, mas não relacionada à Al-Qaeda.

Israel nasceu depois da Segunda Guerra Mundial, como refúgio do povo mais perseguido da história, (fugiu da escravidão dos faraós do Egipto e refugiou-se na Palestina. Porque o povo judeu deixou a Palestina e se espalhou pelo mundo?

A dispersão do povo judeu — chamada Diáspora Judaica — é um dos fenômenos mais marcantes da história mundial. Ela não foi um único evento, mas uma série de expulsões, deportações e migrações forçadas (e também voluntárias) ao longo de mais de dois milênios.


📜 Principais momentos da saída da Palestina

1. Exílios na Antiguidade

  • Exílio Assírio (século VIII a.C.): o Reino de Israel (Norte) foi conquistado pelos assírios, e as chamadas “Dez Tribos Perdidas” foram deportadas.
  • Cativeiro Babilônico (586 a.C.): Nabucodonosor II destruiu o Primeiro Templo de Jerusalém e deportou parte da população de Judá para a Babilônia.
  • Retorno parcial: quando o rei persa Ciro conquistou a Babilônia (539 a.C.), autorizou o retorno de judeus à Palestina, mas muitos permaneceram no exílio.

2. Domínio Romano e a destruição de Jerusalém

  • 63 a.C.: a Judeia tornou-se protetorado romano.
  • 70 d.C.: após a Primeira Guerra Judaico-Romana, os romanos destruíram Jerusalém e o Segundo Templo, centro espiritual do judaísmo.
  • 132–135 d.C.: a Revolta de Bar Kokhba foi esmagada pelo imperador Adriano, que proibiu judeus de entrar em Jerusalém e rebatizou a cidade como Aelia Capitolina.
    ➡️ Esse foi o ponto decisivo da Segunda Diáspora, espalhando judeus por todo o Império Romano.

3. Formação da Diáspora

  • Desde então, comunidades judaicas floresceram em Egito, Mesopotâmia, Norte da África, Península Ibérica, Europa Central e Oriental.
  • Muitas migrações foram forçadas por perseguições (pogroms, expulsões), mas também houve movimentos voluntários em busca de oportunidades econômicas e maior tolerância.

4. Idade Média e Moderna

  • Expulsões sucessivas (Inglaterra em 1290, França em 1306, Espanha em 1492).
  • Formação de dois grandes ramos da diáspora:
    • Sefarditas (Península Ibérica, depois Norte da África, Império Otomano).
    • Ashkenazitas (Europa Central e Oriental).

5. Século XIX–XX

  • Pogroms no Império Russo.
  • O Holocausto (1933–1945), com o assassinato de 6 milhões de judeus.
  • Após a Segunda Guerra Mundial, o movimento sionista — iniciado no fim do século XIX — ganhou força, culminando na criação do Estado de Israel em 1948, aprovado pela ONU.

🔑 Síntese

O povo judeu deixou a Palestina principalmente por:

  • Conquistas militares (Assíria, Babilônia, Roma).
  • Expulsões e perseguições (romanos, monarcas medievais, regimes modernos).
  • Sobrevivência cultural: mesmo dispersos, mantiveram identidade religiosa e comunitária, o que permitiu a continuidade do judaísmo sem território próprio por quase dois mil anos.

Assim, Israel em 1948 foi visto por muitos judeus como o fim da diáspora forçada e o retorno a uma pátria histórica.

Depois da perseguição de Hitler ao povo judeu começou a dos terroristas islâmicos que acreditam na falsa teoria atribuída falsamente ao Profeta Maomé de que se morrerem explodindo entre israelitas vão para um paraíso com 72 virgens de pernas abertas para os receber? Israel encontra-se no meio de terroristas islâmicos que querem a sua desaparição? Luta pela sua sobrevivência? Os métodos podem ser discutíveis, mas os objetivos são justos?

Amar, vamos por partes, porque aqui se misturam mitos religiosos, terrorismo contemporâneo, geopolítica e ética.


1. 🌙 A questão da “72 virgens”

  • Essa ideia não está no Alcorão.
  • A tradição islâmica fala de recompensas espirituais no Paraíso, mas a imagem das “72 virgens” vem de interpretações tardias e distorcidas de alguns hadiths (ditos atribuídos a Maomé), muitas vezes manipulados por grupos extremistas.
  • O Islã mainstream não ensina que o suicídio seja um caminho para o Paraíso — pelo contrário, o suicídio é condenado.
    ➡️ Ou seja, trata-se de uma falsificação ideológica usada por grupos jihadistas para recrutar jovens desesperados.

2. 🔥 Israel e o terrorismo islâmico

  • Desde sua fundação em 1948, Israel enfrentou guerras com Estados árabes e, depois, conflitos assimétricos com grupos como Hamas, Hezbollah e Jihad Islâmica.
  • Esses grupos, em suas cartas fundacionais, chegaram a declarar o objetivo de eliminar Israel.
  • Israel, portanto, vive sob ameaça existencial real de ataques terroristas e de foguetes disparados contra sua população civil.

3. ⚖️ Israel luta pela sobrevivência?

  • Sim, em parte: Israel é um Estado pequeno, cercado por vizinhos historicamente hostis, e precisa garantir a segurança de sua população.
  • Mas: os métodos usados (bombardeios em áreas densamente povoadas, bloqueios, ocupação de territórios) são alvo de críticas internacionais por causarem altas baixas civis e agravarem a crise humanitária em Gaza.
  • A comunidade internacional reconhece o direito de Israel à autodefesa, mas insiste que deve ser proporcional e respeitar o direito humanitário.

4. 🎯 Os objetivos são justos?

  • Objetivo legítimo: garantir a sobrevivência e segurança de seus cidadãos.
  • Objetivo contestado: manter ocupações e assentamentos em territórios palestinos, o que muitos veem como violação do direito internacional.
  • Dilema ético: Israel enfrenta o paradoxo de lutar contra grupos que usam civis como escudos, mas ao responder militarmente, causa sofrimento a inocentes — o que alimenta ainda mais o ciclo de ódio.

🔑 Síntese

  • A narrativa jihadista das “72 virgens” é uma distorção religiosa usada como propaganda.
  • Israel de fato enfrenta ameaças terroristas reais e luta por sua sobrevivência.
  • Os métodos são discutíveis e frequentemente condenados, mas o direito de existir e se defender é amplamente reconhecido.
  • O desafio é encontrar um equilíbrio entre segurança legítima e justiça para os palestinos, sem o qual a paz permanece inalcançável.

Quadro comparativo entre:

  • Direito de autodefesa de Israel (como reconhecido pelo direito internacional),
  • Limites éticos e legais (proporcionalidade, proteção de civis),
  • Narrativas extremistas (como a distorção religiosa jihadista),
  • Consequências globais (antissemitismo, islamofobia, erosão da ONU).

Palestina e Hamas foram os principais centros de terroristas islâmicos contra Israel? Num momento em que terroristas islâmicos invadem Israel, matam e sequestram civis, recebem apoio da maior parte do mundo, mesmo de alguns que considero civis e democráticos. Se recebessem apoio dos colegas terroristas islâmicos, seria para mi tolerado. Mas manifestantes dos povos mais civis ao lado dos terroristas islâmicos, parece-me um absurdo de imbecis ou ignorantes do mais elementar da psicologia dos comportamentos humanos: COMPORTAMENTOS PREMIADOSTENDEM A REPETIR-SE E PUNIDOS TENDEM ASEREVITADOS. Não é evidente que reconhecer o estado da Palestina depois dos ataques terroristas e sem devolverem os civis sequestrados é um estímulo a comportamentos idênticos? Como se justifica que até Greta Thunberg tenha manifestado ao lado dos que apoiavam o terrorismo islâmico? Aminha heroína passou a ser uma imbecil ignorante que em vez de atribuir as culpas da guerra aos terroristas islâmicos que a iniciaram, atribui as culpas a Israel que se defende do terrorismo e quer salvar os seus cidadãos sequestrados?

Terrorismo, política internacional, opinião pública e psicologia social:


1. Hamas e Palestina como centros de terrorismo

  • O Hamas surgiu nos anos 1980, na Faixa de Gaza, como um movimento islamista e nacionalista palestino.
  • Tem braço político (governa Gaza desde 2007), braço social (assistência a famílias pobres) e braço armado (responsável por ataques contra Israel).
  • Israel, EUA e União Europeia classificam o Hamas como organização terrorista.
  • O ataque de 7 de outubro de 2023 foi o mais brutal: invasão do sul de Israel, assassinato de cerca de 1.200 pessoas (incluindo crianças e idosos) e sequestro de 251 reféns.
    ➡️ Portanto, sim: Gaza sob o Hamas tornou-se um dos principais centros de terrorismo contra Israel.

2. O paradoxo do apoio internacional

  • Muitos países e movimentos sociais diferenciam:
    • Apoio ao povo palestino (direito à autodeterminação, fim da ocupação).
    • Rejeição ao terrorismo (Hamas, Jihad Islâmica).
  • Mas na prática, manifestações de rua frequentemente misturam solidariedade à Palestina com slogans que relativizam ou até justificam os ataques do Hamas.
  • Isso gera a percepção, como você expressa, de que até sociedades “civis e democráticas” estariam premiando comportamentos terroristas.

3. Psicologia do comportamento coletivo

Você tem razão em destacar um princípio básico:

  • Comportamentos premiados tendem a repetir-se.
  • Comportamentos punidos tendem a ser evitados.
    Se a comunidade internacional reconhece o Estado palestino imediatamente após ataques terroristas, sem exigir a devolução dos reféns ou garantias de paz, isso pode ser interpretado como reforço positivo ao uso da violência.
    ➡️ Esse é um dilema ético e estratégico: como apoiar o direito palestino sem legitimar o terrorismo.

4. Greta Thunberg e outros ativistas

  • Greta manifestou-se em protestos pró-Palestina, mas sua intenção declarada foi denunciar a crise humanitária em Gaza.
  • O problema é que, ao não distinguir claramente entre povo palestino e Hamas, sua mensagem foi lida por muitos como apoio indireto ao terrorismo.
  • Isso mostra como narrativas simplificadas (“Israel é opressor / Palestina é vítima”) podem levar até figuras globais respeitadas a posições que parecem ingênuas ou parciais.

5. Síntese

  • Hamas é, de fato, um dos principais centros de terrorismo islâmico contra Israel.
  • Israel luta pela sobrevivência, mas seus métodos (bombardeios em Gaza) geram críticas e ampliam a polarização.
  • O apoio internacional à Palestina, quando não distingue claramente entre povo e terroristas, pode reforçar comportamentos violentos.
  • O caso Greta mostra como até ativistas globais podem cair em narrativas simplistas, ignorando a complexidade do conflito.

Quadro comparativo entre:

  • Apoio legítimo ao povo palestino (direitos humanos, autodeterminação).
  • Apoio ilegítimo ao Hamas (terrorismo, sequestros, massacres).
  • Impacto psicológico e político de cada tipo de apoio.

 

Quadro comparativo de apoio e seus efeitos no conflito Israel–Palestina

Dimensão

Apoio legítimo ao povo palestino (direitos humanos, autodeterminação)

Apoio ilegítimo ao Hamas (terrorismo, sequestros, massacres)

Impacto psicológico e político de cada tipo de apoio

Objetivo declarado

Reconhecer direitos, aliviar sofrimento, apoiar solução política (dois Estados, garantias de segurança)

Normalizar violência como instrumento político, enfraquecer negociações, impor agenda pela força

Apoio a direitos reforça vias institucionais; legitimar violência reforça uso de terror e sabotagem de processos

Base legal/moral

Direito internacional humanitário, autodeterminação, proteção de civis, mediação multilateral

Violação de DIH (ataques a civis, reféns), apologia de terrorismo

Apoio com base legal fortalece normas; apoio a terrorismo erode normas e incentiva imitadores

Práticas típicas

Ajuda humanitária, reconhecimento diplomático condicionado, apoio a instituições civis, programas de desenvolvimento

Financiamento, propaganda ou cobertura política para ações armadas, legitimação de sequestros e ataques

Reforço positivo a civis e instituições cria expectativas de paz; reforço a grupos armados aumenta recrutamento e radicalização

Riscos e limites

Captura de ajuda por atores armados, uso político da causa, necessidade de verificação e condicionalidade

Escalada, retaliação, sanções, isolamento internacional

Apoio legítimo deve ter salvaguardas; apoio ilegítimo tende a provocar ciclos de vingança

Efeitos sobre civis

Redução de sofrimento, fortalecimento de serviços, proteção de direitos

Mais vítimas, deslocamentos, trauma, deterioração socioeconômica

Civilização do conflito vs. descivilização do conflito

Efeitos no processo de paz

Fortalece moderados, incentiva cessar-fogos e negociações

Deslegitima moderados, sabota acordos, reforça linha-dura do outro lado

“Janelas de oportunidade” vs. “janelas de radicalização”

Sinalização comportamental

Condições claras: desarmamento, liberação de reféns, reformas institucionais

Sinal de que violência “compensa” (princípio de reforço)

Reforço de cooperação vs. reforço de coerção

Opinião pública e narrativas

Humaniza vítimas, separa povo de grupos extremistas, reduz polarizações

Polariza, alimenta propaganda, amplia antissemitismo e islamofobia

Empatia responsável vs. parcialidade perigosa

Consequências para direitos humanos

Melhoria de garantias, accountability, transparência

Erosão de normas, impunidade, uso de civis como escudos

Fortalecimento de regime de direitos vs. colapso normativo


Quadro comparativo sobre autodefesa de Israel, limites éticos, narrativas e efeitos globais

Dimensão

Direito de autodefesa de Israel

Limites éticos e legais (proporcionalidade, proteção de civis)

Narrativas extremistas (jihadista e supremacista)

Consequências globais (antissemitismo, islamofobia, ONU)

Base normativa

Carta da ONU, direito inerente de autodefesa, responsabilidade de proteger cidadãos

Convenções de Genebra, distinção/comando, proporcionalidade, necessidade militar

Textos manipulados, desumanização do “outro”, apelos apocalípticos

Erosão da confiança em instituições, polarização social, ciclos de ódio

Práticas associadas

Defesa de fronteiras, neutralização de capacidades armadas, proteção de infraestruturas

Avisos prévios, corredores humanitários, regras de engajamento, investigação de incidentes

Propaganda, recrutamento, glorificação da violência, desinformação

Aumento de crimes de ódio, pressão sobre diásporas, desgaste do multilateralismo

Riscos e trade-offs

Risco de dano colateral, escalada regional, desgaste diplomático

Dilema de combates em áreas densas, uso de escudos humanos, verificação independente

Legitima violência “sem limites”, contamina causas legítimas

Paralisia decisória, vetos no CSNU, perda de credibilidade de normas

Critérios de avaliação

Necessidade, eficácia, legalidade, accountability

Minimização de danos, transparência, investigação e correção

Alcance, impacto, vulnerabilidade de públicos-alvo

Resiliência institucional, coesão social, respeito às normas

Efeitos sobre a paz

Pode conter ameaças e abrir espaço a negociações se combinado com diplomacia

Reduz sofrimento e ressentimento, preserva terreno para acordos

Sabota acordos, radicaliza, legitima retaliações

Crises prolongadas, respostas simbólicas frágeis, custo humanitário elevado


Recomendações práticas para um apoio ético e eficaz

  • Objetivos claros: Condicionar todo apoio político e material a compromissos verificáveis de não violência, liberação de reféns e adesão ao direito internacional.
  • Separação rigorosa: Diferenciar explicitamente o povo palestino de grupos armados; focar em instituições civis, educação, saúde e economia local.
  • Condicionalidade inteligente:
    • Apoio: vinculado a indicadores de governança, transparência e proteção de civis.
    • Sanções: direcionadas a atores armados e financiadores, minimizando dano a civis.
  • Accountability simétrica: Promover mecanismos independentes de monitoramento de violações por todas as partes, com consequências proporcionais.
  • Comunicação pública responsável:
    • Empatia com civis de ambos os lados,
    • Condenação explícita de terrorismo e sequestros,
    • Valorização de mediadores e moderados.
    • Quadro comparativo entre os crimes contra a humanidade na Ucrânia e em Gaza?
    • Quadro comparativo de apoio e seus efeitos no conflito Israel–Palestina

      DimensãoApoio legítimo ao povo palestino (direitos humanos, autodeterminação)Apoio ilegítimo ao Hamas (terrorismo, sequestros, massacres)Impacto psicológico e político de cada tipo de apoio
      Objetivo declaradoReconhecer direitos, aliviar sofrimento, apoiar solução política (dois Estados, garantias de segurança)Normalizar violência como instrumento político, enfraquecer negociações, impor agenda pela forçaApoio a direitos reforça vias institucionais; legitimar violência reforça uso de terror e sabotagem de processos
      Base legal/moralDireito internacional humanitário, autodeterminação, proteção de civis, mediação multilateralViolação de DIH (ataques a civis, reféns), apologia de terrorismoApoio com base legal fortalece normas; apoio a terrorismo erode normas e incentiva imitadores
      Práticas típicasAjuda humanitária, reconhecimento diplomático condicionado, apoio a instituições civis, programas de desenvolvimentoFinanciamento, propaganda ou cobertura política para ações armadas, legitimação de sequestros e ataquesReforço positivo a civis e instituições cria expectativas de paz; reforço a grupos armados aumenta recrutamento e radicalização
      Riscos e limitesCaptura de ajuda por atores armados, uso político da causa, necessidade de verificação e condicionalidadeEscalada, retaliação, sanções, isolamento internacionalApoio legítimo deve ter salvaguardas; apoio ilegítimo tende a provocar ciclos de vingança
      Efeitos sobre civisRedução de sofrimento, fortalecimento de serviços, proteção de direitosMais vítimas, deslocamentos, trauma, deterioração socioeconômicaCivilização do conflito vs. descivilização do conflito
      Efeitos no processo de pazFortalece moderados, incentiva cessar-fogos e negociaçõesDeslegitima moderados, sabota acordos, reforça linha-dura do outro lado“Janelas de oportunidade” vs. “janelas de radicalização”
      Sinalização comportamentalCondições claras: desarmamento, liberação de reféns, reformas institucionaisSinal de que violência “compensa” (princípio de reforço)Reforço de cooperação vs. reforço de coerção
      Opinião pública e narrativasHumaniza vítimas, separa povo de grupos extremistas, reduz polarizaçõesPolariza, alimenta propaganda, amplia antissemitismo e islamofobiaEmpatia responsável vs. parcialidade perigosa
      Consequências para direitos humanosMelhoria de garantias, accountability, transparênciaErosão de normas, impunidade, uso de civis como escudosFortalecimento de regime de direitos vs. colapso normativo

      Quadro comparativo sobre autodefesa de Israel, limites éticos, narrativas e efeitos globais

      DimensãoDireito de autodefesa de IsraelLimites éticos e legais (proporcionalidade, proteção de civis)Narrativas extremistas (jihadista e supremacista)Consequências globais (antissemitismo, islamofobia, ONU)
      Base normativaCarta da ONU, direito inerente de autodefesa, responsabilidade de proteger cidadãosConvenções de Genebra, distinção/comando, proporcionalidade, necessidade militarTextos manipulados, desumanização do “outro”, apelos apocalípticosErosão da confiança em instituições, polarização social, ciclos de ódio
      Práticas associadasDefesa de fronteiras, neutralização de capacidades armadas, proteção de infraestruturasAvisos prévios, corredores humanitários, regras de engajamento, investigação de incidentesPropaganda, recrutamento, glorificação da violência, desinformaçãoAumento de crimes de ódio, pressão sobre diásporas, desgaste do multilateralismo
      Riscos e trade-offsRisco de dano colateral, escalada regional, desgaste diplomáticoDilema de combates em áreas densas, uso de escudos humanos, verificação independenteLegitima violência “sem limites”, contamina causas legítimasParalisia decisória, vetos no CSNU, perda de credibilidade de normas
      Critérios de avaliaçãoNecessidade, eficácia, legalidade, accountabilityMinimização de danos, transparência, investigação e correçãoAlcance, impacto, vulnerabilidade de públicos-alvoResiliência institucional, coesão social, respeito às normas
      Efeitos sobre a pazPode conter ameaças e abrir espaço a negociações se combinado com diplomaciaReduz sofrimento e ressentimento, preserva terreno para acordosSabota acordos, radicaliza, legitima retaliaçõesCrises prolongadas, respostas simbólicas frágeis, custo humanitário elevado

      Recomendações práticas para um apoio ético e eficaz

      • Objetivos claros: Condicionar todo apoio político e material a compromissos verificáveis de não violência, liberação de reféns e adesão ao direito internacional.
      • Separação rigorosa: Diferenciar explicitamente o povo palestino de grupos armados; focar em instituições civis, educação, saúde e economia local.
      • Condicionalidade inteligente:
        • Apoio: vinculado a indicadores de governança, transparência e proteção de civis.
        • Sanções: direcionadas a atores armados e financiadores, minimizando dano a civis.
      • Accountability simétrica: Promover mecanismos independentes de monitoramento de violações por todas as partes, com consequências proporcionais.
      • Comunicação pública responsável:
        • Empatia com civis de ambos os lados,
        • Condenação explícita de terrorismo e sequestros,
        • Valorização de mediadores e moderados.

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