Putin na invasão da Ucrânia, terroristas islâmicos na invasão de Israel, perseguição ao povo judeu, factos e opiniões
Em minha opinião Putin é o criminoso do século, está a cometer na invasão da Ucrânia os piores crimes contra a humanidade com piores consequências atuais e futuras.
Em Gaza também há crimes contra a humanidade, mas ao contrário
da Ucrânia, os terroristas islâmicos que invadiram Israel, têm mais apoio
internacional do que os ucranianos invadidos por Putin e putinistas, imperialistas,
maquiavélicos, neonazistas.
Os factos são evidentes: Putin invadiu a Ucrânia depois de
aumentara popularidade com outras invasões, como Hitler. Os terroristas
islâmicos invadiram Israel, mataram 1.200 civis e levaram muitos prisioneiros
que ainda não devolverem.
Em minha opinião, o mundo mais civil deve unir-se contra invasores
criminosos como Putin e contra terroristas islâmicos. Os conflitos devem
resolver-se com mais poder da ONU ou uma “Néo-ONU” como eu defendi em muitos artigos.
Israel nasceu depois da Segunda Guerra Mundial, como refúgio
do povo mais perseguido da história: o povo judeu fugiu da escravidão dos faraós
do Egipto, refugiou-se na Palestina. Porque o povo judeu deixou a Palestina e
se espalhou pelo mundo?
Depois da perseguição de Hitler ao povo judeu começou a dos
terroristas islâmicos que acreditam na falsa teoria atribuída falsamente ao Profeta
Maomé de que se morrerem explodindo entre israelitas vão para um paraíso com 72
virgens de pernas abertas para os receber. Israel encontra-se no meio de
terroristas islâmicos que querem a sua desaparição. Luta pela sua
sobrevivência. Os métodos podem ser discutíveis, mas os objetivos são justos.
Palestina e Hamas foram os principais centros de terroristas
islâmicos contra Israel. Num momento em que terroristas islâmicos invadem
Israel, matam e sequestram civis, recebem apoio da maior parte do mundo. Se recebessem
apoio dos colegas terroristas islâmicos, seria para mi tolerado. Mas
manifestantes dos povos mais civis ao lado dos terroristas islâmicos, parece-me
um absurdo de imbecis ou ignorantes do mais elementar da psicologia dos comportamentos
humanos: COMPORTAMENTOS PREMIADOSTENDEM A REPETIR-SE E PUNIDOS TENDEM
ASEREVITADOS. Não é evidente que reconhecer o estado da Palestina depois dos ataques
terroristas e sem devolverem os civis sequestrados é um estímulo a
comportamentos idênticos? Se reconhecessem o estado da Palestina antes ou
depois poderia ser justo e contribuir para a paz. Mas após os terroristas atacarem
Israel e sem devolverem os reféns não é um prémio ao terrorismo e estímulo de
mais violências idênticas? Como se justifica que até Greta Thunberg tenha
manifestado ao lado dos que apoiavam o terrorismo islâmico? A minha heroína
passou a ser uma imbecil ignorante que em vez de atribuir as culpas da guerra aos
terroristas islâmicos que a iniciaram, atribui as culpas a Israel que se
defende do terrorismo e quer salvar os seus cidadãos sequestrados.
Com ajuda
da Inteligência Artificial de Copilot procuro a veracidade de factos que
condicionam as minhas opiniões:
O povo
judeu foi o mais perseguido da história humana?
Essa é uma questão complexa, porque envolve comparar
sofrimentos históricos de diferentes povos — algo sempre delicado. Mas podemos
organizar os fatos de forma clara:
📜 A perseguição histórica
aos judeus
- Antiguidade:
já no século VI a.C., judeus foram deportados pelo Império Neobabilônico.
- Período
greco-romano: sob os Selêucidas e depois Roma, práticas religiosas
judaicas foram proibidas, e houve massacres e expulsões.
- Idade
Média: perseguições religiosas na Europa cristã, acusações de
“deicídio” (assassinato de Cristo), expulsões em massa (como da Inglaterra
em 1290 e da Espanha em 1492, condenados à morte em Portugal), além de
massacres durante a Peste Negra.
- Era
Moderna: pogroms no Império Russo (séculos XIX–XX), discriminação
legal e social em quase toda a Europa.
- Holocausto
(1933–1945): o episódio mais extremo, com o assassinato sistemático de
cerca de 6 milhões de judeus pelos nazistas.
⚖️ Comparações com outros povos
- Armênios:
vítimas de genocídio no Império Otomano (1915–1917), com cerca de 1,5
milhão de mortos.
- Africanos
escravizados: milhões deportados e mortos no tráfico transatlântico
(séculos XVI–XIX).
- Indígenas
das Américas: sofreram colapso demográfico devastador após a
colonização europeia, com mortes por violência, escravidão e doenças.
- Uigures,
rohingyas e outros povos minoritários: perseguições contemporâneas
também são reconhecidas como graves violações de direitos humanos.
🔑 Síntese
- O
povo judeu não foi o único nem necessariamente o “mais” perseguido
em termos absolutos de mortes ou duração.
- Mas
o que distingue a experiência judaica é a constância e a dispersão
geográfica: perseguições recorrentes em diferentes épocas, regiões e
sob diferentes regimes, culminando no Holocausto, que se tornou símbolo
universal do genocídio moderno.
- Por
isso, muitos historiadores consideram os judeus um dos povos mais
sistematicamente perseguidos da história, embora não seja possível
hierarquizar sofrimentos de forma absoluta.
👉 Uma forma de pensar é:
enquanto outros povos sofreram perseguições devastadoras em períodos
específicos, os judeus enfrentaram um padrão quase contínuo de hostilidade
por mais de dois milênios.
As
perseguições contra os judeus não tiveram uma única causa, mas sim uma
combinação de fatores que se transformaram ao longo dos séculos. Podemos
organizar em camadas históricas:
1. 📖 Motivos religiosos
- Antiguidade
greco-romana: imposição da helenização e depois da romanização, que
viam a recusa judaica em adorar outros deuses como “rebeldia”.
- Cristianismo
medieval: acusação de deicídio (responsabilização coletiva pela
morte de Jesus), que alimentou séculos de hostilidade.
- Islã
medieval: embora houvesse períodos de convivência, em alguns contextos
os judeus foram tratados como dhimmi (minorias toleradas, mas
subordinadas), sujeitos a impostos e restrições.
2. ⚖️ Motivos políticos
- Bodes
expiatórios: em crises sociais (como a Peste Negra de 1348), judeus
foram acusados de envenenar poços ou provocar desastres.
- Expulsões
estratégicas: monarcas europeus expulsavam judeus para confiscar bens
e aliviar tensões sociais (Inglaterra em 1290, Espanha em 1492).
- Nacionalismos
modernos: no século XIX, a ideia de “nação homogênea” via os judeus
como “estrangeiros internos”.
3. 💰 Motivos econômicos
- Proibições
profissionais: em muitos reinos cristãos, judeus foram proibidos de
possuir terras ou entrar em corporações de ofício. Restava-lhes o comércio
e, em especial, o empréstimo de dinheiro.
- Estereótipos:
a atividade financeira, muitas vezes imposta, gerou ressentimento popular
e a imagem do “usurário judeu”, explorada em discursos antissemitas.
4. 🧬 Motivos raciais e
ideológicos
- Século
XIX–XX: o antissemitismo deixou de ser apenas religioso e tornou-se
“científico”, baseado em teorias raciais.
- Nazismo:
Hitler e os nazistas alegavam falsamente que os judeus eram responsáveis
pela derrota alemã na Primeira Guerra e pela crise econômica, além de
inventarem a ideia de uma “conspiração judaica global”. Isso levou ao
Holocausto.
🔑 Síntese
As perseguições resultaram de uma combinação mutante
de fatores:
- Religiosos
(acusação de deicídio, rejeição da fé dominante)
- Políticos
(bodes expiatórios em crises, expulsões estratégicas)
- Econômicos
(ressentimento contra atividades financeiras)
- Raciais/ideológicos
(teorias pseudocientíficas e nacionalismos)
Essa mistura explica por que o antissemitismo foi tão
persistente e adaptável a diferentes contextos históricos.
Como cada causa predominou em
diferentes períodos (Antiguidade, Idade Média, Era Moderna, Século XX e XXI?
Podemos organizar as causas das perseguições aos judeus em
uma linha do tempo, mostrando como cada fator (religioso, político, econômico,
racial/ideológico) predominou em diferentes épocas. Isso ajuda a perceber a
mutação do antissemitismo ao longo da história.
🕰️ Linha do tempo das
causas predominantes
|
Período |
Causas predominantes |
Exemplos históricos |
|
Antiguidade (séc. VI a.C. – séc. V d.C.) |
Religiosas e políticas: rejeição da religião judaica
frente ao paganismo dominante; resistência judaica vista como rebeldia
política. |
Deportação para a Babilônia (586 a.C.); perseguições sob
os Selêucidas (167 a.C., proibição da Torá e circuncisão); repressão romana
após revoltas judaicas (70 d.C. destruição do Templo; 135 d.C. expulsão da
Judeia). |
|
Idade Média (séc. V – XV) |
Religiosas (acusação de deicídio, hostilidade cristã); econômicas
(restrições profissionais que levaram ao estereótipo do “usurário”); políticas
(bodes expiatórios em crises). |
Massacre de Granada (1066); Cruzadas (massacres de
comunidades judaicas); expulsões da Inglaterra (1290), França (1306), Espanha
(1492); perseguições durante a Peste Negra (1348–1351). |
|
Era Moderna (séc. XVI – XVIII) |
Religiosas (Inquisição e conversões forçadas); políticas
(expulsões e guetização); econômicas (restrições e ressentimento contra
atividades financeiras). |
Inquisição ibérica (séculos XVI–XVII); guetos em Veneza e
outras cidades; pogroms na Polônia e Ucrânia (século XVII). |
|
Século XIX – início do XX |
Raciais/ideológicas: surgimento do antissemitismo
“científico” baseado em teorias raciais; políticas (nacionalismos que viam
judeus como “estrangeiros internos”). |
Pogroms no Império Russo (1881–1906); caso Dreyfus na
França (1894–1906); propaganda antissemita na Alemanha e Áustria. |
|
Século XX (1933–1945) |
Raciais/ideológicas em grau extremo: nazismo e a ideia de
“raça inferior”; políticas (judeus como “inimigos internos” e bodes
expiatórios da crise alemã). |
Holocausto: extermínio sistemático de 6 milhões de judeus
pela Alemanha nazista. |
|
Século XXI |
Políticas e ideológicas: ressurgimento do antissemitismo
em discursos conspiratórios (teorias sobre “controle global”); religiosas em
setores extremistas islâmicos; sociais (ódio online e ataques a sinagogas). |
Atentados em Toulouse (2012), Pittsburgh (2018), Halle
(2019); aumento de ataques antissemitas na Europa e EUA; retórica antissemita
em movimentos extremistas. |
🔑 Síntese
- Antiguidade
→ perseguição ligada à religião e à política imperial.
- Idade
Média → religião cristã como motor central, reforçada por crises e
economia.
- Era
Moderna → continuidade religiosa + novas formas de segregação política e
econômica.
- Século
XIX–XX → virada para o racismo pseudocientífico e nacionalista.
- Século
XXI → mistura de velhos estereótipos com novas formas de ódio digital e
extremismo político-religioso.
O
terrorismo islâmico foi o pior do início deste século, causa das guerras
americanas contra Iraque e Afeganistão?
🔥 O terrorismo islâmico
no início do século XXI
- 11
de setembro de 2001: os ataques da Al-Qaeda contra os EUA (Nova Iorque
e Washington) mataram quase 3.000 pessoas e tiveram enorme impacto
simbólico e político.
- Al-Qaeda
e Talibã: o Afeganistão, sob o regime talibã, oferecia refúgio a Osama
bin Laden e sua rede, o que levou os EUA a invadir o país em outubro de
2001.
- Expansão
jihadista: grupos como Al-Qaeda e, mais tarde, o Estado Islâmico
(ISIS), realizaram atentados em várias partes do mundo, da Europa ao
Oriente Médio, tornando o “terrorismo islâmico” a principal ameaça
percebida no Ocidente.
⚔️ Guerras dos EUA
- Afeganistão
(2001–2021): oficialmente chamada de “Operação Liberdade Duradoura”,
foi justificada como resposta direta ao 11/9 e ao apoio do Talibã à
Al-Qaeda.
- Iraque
(2003–2011): a invasão foi apresentada pelo governo Bush como parte da
“Guerra ao Terror”, alegando (sem provas confirmadas) que Saddam Hussein
possuía armas de destruição em massa e tinha ligações com o terrorismo.
Posteriormente, ficou claro que essa ligação era frágil ou inexistente,
mas a guerra foi enquadrada no mesmo discurso. (Nota pessoal: não foram
encontradas armas de destruição de massa, era como encontrar uma agulha
num palheiro, mas o próprio Sadam Hussein as usou contra o seu povo e não
h´ dúvida de que financiava o terrorismo com 25.000 US$ às famílias dos
terroristas).
📊 Foi “o pior”
terrorismo?
- Em
termos de impacto político e militar, sim: o terrorismo jihadista foi
o estopim para duas guerras prolongadas, remodelou a política de segurança
global e levou à criação de sistemas de vigilância em massa.
- Em
termos de mortes globais, o terrorismo islâmico matou dezenas de
milhares, mas não foi o fenômeno mais letal comparado, por exemplo, a
guerras civis (como no Congo ou na Síria) ou à violência estatal.
- Em
termos simbólicos, foi o mais marcante: o 11/9 tornou-se divisor de
águas, justificando a “Guerra ao Terror” e alterando a ordem
internacional.
🔑 Síntese
- O
terrorismo islâmico não foi o fenômeno mais mortal em números absolutos,
mas foi o mais transformador politicamente no início do século XXI.
- Ele
foi a justificativa central para as guerras dos EUA no Afeganistão
e no Iraque, embora no caso iraquiano a ligação fosse controversa.
- O
resultado foi uma era de guerras assimétricas, instabilidade regional e a
ascensão de novos grupos extremistas (como o Estado Islâmico).
Quadro comparativo entre Putin na
invasão da Ucrânia e diferentes formas de violência do início do século XXI até
hoje, (terrorismo jihadista, guerras civis africanas, conflitos no Oriente
Médio), destacando número de mortos na invasão da Ucrânia e consequentes mortos
de fome por causa dessa invasão, soldados em vez deagriucultores,armamentos em
vez de alimentos e saúde, impacto político de mais guerras por exemplo e
enfraquecimento da ONU, consequências globais por poluição, destruição do
ambiente, catástrofes climáticas e humanitárias, etc.?
Quadro
comparativo de violência global desde 2001, com foco na invasão da Ucrânia
|
Fenômeno |
Mortes diretas (ordem de grandeza) |
Impacto em alimentos e fome |
Efeito político e ONU |
Impacto ambiental e climático |
Deslocamento humano |
|
Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente) |
Civis verificados: ~11,7 mil; militares em dezenas de
milhares (estimativas variam) |
Queda de produção/exportação; uso de fome como método em
cercos; choque em preços globais |
Veto no CSNU evidenciou limites; resoluções na AGNU;
debate sobre credibilidade |
Emissões ~230 Mt CO₂e; danos ambientais multibilionários;
desastres como Kakhovka |
~6,8 milhões de refugiados; milhões de deslocados internos |
|
Terrorismo jihadista (Al-Qaeda/ISIS e afins) |
Dezenas de milhares em múltiplas regiões |
Interrupções locais e regionais; impacto em mercados e
rotas |
Motivou reformas de segurança e operações internacionais |
Dano ambiental localizado; menor pegada climática
sistêmica |
Milhões em deslocamentos em Oriente Médio/África |
|
Guerras civis africanas (Sahel, Sudão, RDC, etc.) |
Centenas de milhares a milhões (acumulado) |
Insegurança alimentar crônica, bloqueios e saques |
Fragilidade estatal; operações multilaterais limitadas |
Desflorestação, queimadas, mineração ilícita |
Deslocamentos massivos e crises prolongadas |
|
Conflitos no Oriente Médio (Síria, Yemen, Iraque) |
Centenas de milhares (acumulado) |
Fome em cercos/bloqueios; dependência de ajuda |
Intervenções externas; processo multilateral tensionado |
Colapsos de infraestrutura; derrames e queimadas |
Deslocamentos em larga escala, diásporas |
Invasão da Ucrânia pela Rússia
- Mortes
e feridos: A missão de monitoramento da ONU verificou, até 31 de agosto de
2024, 11.743 civis mortos e 24.614 feridos desde o início da invasão em
larga escala; estimativas para baixas militares variam amplamente e são
incertas, com balanços não oficiais indicando dezenas de milhares em cada
lado.
- Alimentos,
agricultura e fome: A guerra reduziu produção e exportações (trigo,
fertilizantes), disparou preços e afetou países dependentes; em campo,
houve documentação de uso intencional da fome como método de guerra no
cerco de Mariupol, com destruição de infraestrutura essencial e
impedimento de ajuda.
- “Soldados
em vez de agricultores”, “armas em vez de saúde”: A mobilização
prolongada, danos à infraestrutura energética e agrícola e
redirecionamento orçamental para defesa refletiram-se em queda de rendas,
desemprego e maior insegurança alimentar, pressionando serviços de saúde e
proteção social.
- Impacto
político e ONU: A invasão durante sessões do CSNU, seguida de veto a
resoluções condenatórias, expôs limites do sistema de segurança coletiva;
a AGNU aprovou resoluções amplas, mas com força política limitada,
alimentando debates sobre reforma e credibilidade da ONU.
- Ambiente
e clima: Estimativas independentes apontam cerca de 230 milhões de
toneladas de CO₂e emitidas por atividade militar, incêndios e
reconstrução; danos ambientais incluem 1.549 incidentes documentados,
contaminações por metais pesados, riscos nucleares e prejuízos estimados
em mais de €57 bilhões; o colapso da barragem de Kakhovka gerou vastas
inundações e poluição multissetorial.
- Deslocamentos
e crise humanitária: A guerra gerou cerca de 6,8 milhões de refugiados
(majoritariamente na Europa) e milhões de deslocados internos, com aumento
de vítimas civis em 2024 e intensificação de ataques a infraestrutura
essencial.
Terrorismo jihadista (2001–presente)
- Escala
e padrão de violência: Atentados massivos (como 11/9) e insurgências
(Iraque, Síria, Sahel) produziram dezenas de milhares de vítimas, com
picos em centros urbanos e regiões instáveis.
- Impacto
em alimentos e serviços: Interrupções locais de abastecimento,
deslocamentos e controle territorial por grupos extremistas afetaram
mercados e acesso a bens essenciais.
- Efeito
político: Reconfiguração de políticas de segurança, vigilância e
intervenções internacionais; criação de coalizões e operações
transfronteiriças.
- Ambiente
e clima: Danos ambientais tendem a ser localizados; a pegada climática
sistêmica é menor do que a de guerras estatais convencionais de grande
escala.
- Deslocamentos:
Contribuiu para fluxos massivos de refugiados e deslocados em regiões como
Levante e Sahel.
Guerras civis africanas
- Escala
e padrão de violência: Conflitos no Sudão, RDC, Etiópia, Sahel e outros
geraram números acumulados de vítimas muito elevados ao longo de décadas,
frequentemente superiores aos de campanhas terroristas isoladas.
- Impacto
em alimentos e serviços: Cercos, fome utilizada como instrumento de
coerção, saques e colapso de cadeias produtivas; insegurança alimentar
crônica e dependência da ajuda.
- Efeito
político: Estados fragilizados, presença de múltiplos atores armados e
mediações regionais/internacionais com capacidade limitada.
- Ambiente
e clima: Desflorestação, queimadas, caça furtiva e mineração ilícita
agravam perda de biodiversidade e emissões.
- Deslocamentos:
Crises prolongadas com milhões de deslocados internos e refugiados.
Conflitos no Oriente Médio
- Escala
e padrão de violência: Síria, Yemen e ciclos de violência no Iraque
contabilizam centenas de milhares de mortos, com afinidades e
sobreposições a dinâmicas extremistas e intervenções externas.
- Impacto
em alimentos e serviços: Cercos e bloqueios produziram fome e colapsos de
serviços; recuperação lenta de infraestrutura básica.
- Efeito
político: Fragmentação institucional, intervenção de potências regionais e
globais, e impasses diplomáticos recorrentes.
- Ambiente
e clima: Danos industriais, queimadas em campos de petróleo, contaminações
de água e solo; efeitos duradouros sobre ecossistemas.
- Deslocamentos:
Diásporas e deslocamentos internos em larga escala, com impactos regionais
e globais.
Síntese comparativa
- Letalidade
e duração: Guerras civis africanas e conflitos no Oriente Médio acumulam
vítimas em escalas muito altas ao longo de décadas; o terrorismo jihadista
concentra picos de letalidade e impacto simbólico. A invasão da Ucrânia
combina alta intensidade, tecnologia bélica e impacto global em curto
espaço de tempo.
- Alimentos
e economia global: A guerra na Ucrânia atingiu diretamente mercados
globais de grãos, fertilizantes e energia, ampliando insegurança alimentar
em países dependentes, além de documentar casos de fome como método de
guerra em cercos urbanos.
- ONU
e ordem internacional: O veto no CSNU no caso da Ucrânia evidenciou travas
estruturais do multilateralismo, enquanto resoluções da AGNU e esforços
humanitários mitigaram parcialmente os efeitos, sem deter o conflito.
- Ambiente
e clima: O perfil de emissões e danos ambientais da guerra na Ucrânia é
incomum pela magnitude e pelo caráter transfronteiriço (incêndios,
contaminações, riscos nucleares), tornando-a um caso emblemático de
“guerra climática” indireta.
A guerra
no Iraque (2003–2011) foi apresentada pelo governo Bush como parte da “Guerra
ao Terror”, alegando (sem provas confirmadas) que Saddam Hussein possuía armas
de destruição em massa e tinha ligações com o terrorismo. Posteriormente, ficou
claro que essa ligação era frágil ou inexistente? Não foram encontradas armas de
destruição de massa, era como encontrar uma agulha num palheiro, mas o próprio
Sadam Hussein as usou contra o seu povo para eliminar adversários? Não é evidente
que financiava o terrorismo com dinheiro do petróleo? Não está documentado que financiava
o terrorismo com 25.000 US$ às famílias dos terroristas?
1. Armas de destruição em massa (ADM)
- Antes
da invasão (2003): O governo Bush alegou que Saddam Hussein possuía
ADM ativas e que poderia fornecê-las a terroristas.
- Após
a invasão: As inspeções da ONU (Hans Blix) não encontraram estoques
ativos, e investigações posteriores confirmaram que o Iraque havia abandonado
seus programas de ADM nos anos 1990.
- Uso
anterior: É fato histórico que Saddam usou armas químicas (gás
mostarda e agentes nervosos) contra curdos em Halabja (1988) e
contra tropas iranianas na Guerra Irã-Iraque. Ou seja, ele já havia
recorrido a ADM, mas não há provas de as possuir em 2003.
2. Ligação com o terrorismo
- Al-Qaeda:
Não foi encontrada evidência de ligação operacional entre Saddam e os
ataques de 11 de setembro ou com a Al-Qaeda. Essa conexão foi considerada frágil
ou inexistente pelas comissões de investigação.
- Outros
grupos: Saddam, no entanto, acolheu e apoiou grupos terroristas
palestinos (como a Frente de Libertação da Palestina e a organização
Abu Nidal) em Bagdá.
3. Financiamento do terrorismo
- Dinheiro
do petróleo: Saddam usava a renda do petróleo para sustentar seu
regime e financiar atividades externas.
- Pagamentos
a famílias de terroristas: Está documentado que, em abril de 2002,
Saddam aumentou de 10.000 para 25.000 dólares o valor pago às
famílias de terroristas suicidas palestinos. Esses pagamentos eram
parte de uma política de apoio à Intifada contra Israel.
- As
regras eram explícitas: apenas famílias de homens-bomba recebiam o valor
integral de 25 mil dólares.
- Esse
programa foi amplamente divulgado e usado pelos EUA como prova de que
Saddam apoiava o terrorismo.
4. Síntese
- ADM:
Saddam já havia usado armas químicas nos anos 1980, mas não há provas de
arsenais ativos em 2003. A justificativa da invasão foi baseada em inteligência
falha ou manipulada.
- Terrorismo:
Não havia ligação com a Al-Qaeda, mas havia apoio financeiro e
logístico a grupos palestinos e outros movimentos terroristas
regionais.
- Pagamentos
de US$ 25.000: Sim, está documentado que Saddam financiava
famílias de homens-bomba palestinos, o que reforça sua imagem de
patrocinador de terrorismo, embora não ligado diretamente ao 11/9.
👉 Em resumo: a invasão do
Iraque foi justificada com base em duas alegações principais — ADM e
terrorismo global. A primeira era falsa em 2003, a segunda era parcialmente
verdadeira, mas não relacionada à Al-Qaeda.
Israel
nasceu depois da Segunda Guerra Mundial, como refúgio do povo mais perseguido
da história, (fugiu da escravidão dos faraós do Egipto e refugiou-se na
Palestina. Porque o povo judeu deixou a Palestina e se espalhou pelo mundo?
A dispersão do povo judeu — chamada Diáspora Judaica
— é um dos fenômenos mais marcantes da história mundial. Ela não foi um único
evento, mas uma série de expulsões, deportações e migrações forçadas (e também
voluntárias) ao longo de mais de dois milênios.
📜 Principais momentos da
saída da Palestina
1. Exílios na Antiguidade
- Exílio
Assírio (século VIII a.C.): o Reino de Israel (Norte) foi conquistado
pelos assírios, e as chamadas “Dez Tribos Perdidas” foram deportadas.
- Cativeiro
Babilônico (586 a.C.): Nabucodonosor II destruiu o Primeiro Templo de
Jerusalém e deportou parte da população de Judá para a Babilônia.
- Retorno
parcial: quando o rei persa Ciro conquistou a Babilônia (539 a.C.),
autorizou o retorno de judeus à Palestina, mas muitos permaneceram no
exílio.
2. Domínio Romano e a destruição de Jerusalém
- 63
a.C.: a Judeia tornou-se protetorado romano.
- 70
d.C.: após a Primeira Guerra Judaico-Romana, os romanos destruíram
Jerusalém e o Segundo Templo, centro espiritual do judaísmo.
- 132–135
d.C.: a Revolta de Bar Kokhba foi esmagada pelo imperador Adriano, que
proibiu judeus de entrar em Jerusalém e rebatizou a cidade como Aelia
Capitolina.
➡️ Esse foi o ponto decisivo da Segunda Diáspora, espalhando judeus por todo o Império Romano.
3. Formação da Diáspora
- Desde
então, comunidades judaicas floresceram em Egito, Mesopotâmia, Norte da
África, Península Ibérica, Europa Central e Oriental.
- Muitas
migrações foram forçadas por perseguições (pogroms, expulsões), mas também
houve movimentos voluntários em busca de oportunidades econômicas e maior
tolerância.
4. Idade Média e Moderna
- Expulsões
sucessivas (Inglaterra em 1290, França em 1306, Espanha em 1492).
- Formação
de dois grandes ramos da diáspora:
- Sefarditas
(Península Ibérica, depois Norte da África, Império Otomano).
- Ashkenazitas
(Europa Central e Oriental).
5. Século XIX–XX
- Pogroms
no Império Russo.
- O
Holocausto (1933–1945), com o assassinato de 6 milhões de judeus.
- Após
a Segunda Guerra Mundial, o movimento sionista — iniciado no fim do
século XIX — ganhou força, culminando na criação do Estado de Israel em
1948, aprovado pela ONU.
🔑 Síntese
O povo judeu deixou a Palestina principalmente por:
- Conquistas
militares (Assíria, Babilônia, Roma).
- Expulsões
e perseguições (romanos, monarcas medievais, regimes modernos).
- Sobrevivência
cultural: mesmo dispersos, mantiveram identidade religiosa e
comunitária, o que permitiu a continuidade do judaísmo sem território
próprio por quase dois mil anos.
Assim, Israel em 1948 foi visto por muitos judeus como o fim
da diáspora forçada e o retorno a uma pátria histórica.
Depois da
perseguição de Hitler ao povo judeu começou a dos terroristas islâmicos que
acreditam na falsa teoria atribuída falsamente ao Profeta Maomé de que se
morrerem explodindo entre israelitas vão para um paraíso com 72 virgens de
pernas abertas para os receber? Israel encontra-se no meio de terroristas islâmicos
que querem a sua desaparição? Luta pela sua sobrevivência? Os métodos podem ser
discutíveis, mas os objetivos são justos?
Amar, vamos por partes, porque aqui se misturam mitos
religiosos, terrorismo contemporâneo, geopolítica e ética.
1. 🌙 A questão da “72
virgens”
- Essa
ideia não está no Alcorão.
- A
tradição islâmica fala de recompensas espirituais no Paraíso, mas a imagem
das “72 virgens” vem de interpretações tardias e distorcidas de alguns hadiths
(ditos atribuídos a Maomé), muitas vezes manipulados por grupos
extremistas.
- O
Islã mainstream não ensina que o suicídio seja um caminho para o
Paraíso — pelo contrário, o suicídio é condenado.
➡️ Ou seja, trata-se de uma falsificação ideológica usada por grupos jihadistas para recrutar jovens desesperados.
2. 🔥 Israel e o terrorismo
islâmico
- Desde
sua fundação em 1948, Israel enfrentou guerras com Estados árabes
e, depois, conflitos assimétricos com grupos como Hamas, Hezbollah
e Jihad Islâmica.
- Esses
grupos, em suas cartas fundacionais, chegaram a declarar o objetivo de eliminar
Israel.
- Israel,
portanto, vive sob ameaça existencial real de ataques terroristas e
de foguetes disparados contra sua população civil.
3. ⚖️ Israel luta pela
sobrevivência?
- Sim,
em parte: Israel é um Estado pequeno, cercado por vizinhos
historicamente hostis, e precisa garantir a segurança de sua população.
- Mas:
os métodos usados (bombardeios em áreas densamente povoadas, bloqueios,
ocupação de territórios) são alvo de críticas internacionais por causarem altas
baixas civis e agravarem a crise humanitária em Gaza.
- A
comunidade internacional reconhece o direito de Israel à autodefesa,
mas insiste que deve ser proporcional e respeitar o direito
humanitário.
4. 🎯 Os objetivos são
justos?
- Objetivo
legítimo: garantir a sobrevivência e segurança de seus cidadãos.
- Objetivo
contestado: manter ocupações e assentamentos em territórios
palestinos, o que muitos veem como violação do direito internacional.
- Dilema
ético: Israel enfrenta o paradoxo de lutar contra grupos que usam
civis como escudos, mas ao responder militarmente, causa sofrimento a
inocentes — o que alimenta ainda mais o ciclo de ódio.
🔑 Síntese
- A
narrativa jihadista das “72 virgens” é uma distorção religiosa
usada como propaganda.
- Israel
de fato enfrenta ameaças terroristas reais e luta por sua
sobrevivência.
- Os
métodos são discutíveis e frequentemente condenados, mas o direito
de existir e se defender é amplamente reconhecido.
- O
desafio é encontrar um equilíbrio entre segurança legítima e justiça
para os palestinos, sem o qual a paz permanece inalcançável.
Quadro comparativo entre:
- Direito de autodefesa de Israel
(como reconhecido pelo direito internacional),
- Limites éticos e legais
(proporcionalidade, proteção de civis),
- Narrativas extremistas (como a
distorção religiosa jihadista),
- Consequências globais
(antissemitismo, islamofobia, erosão da ONU).
Palestina
e Hamas foram os principais centros de terroristas islâmicos contra Israel? Num
momento em que terroristas islâmicos invadem Israel, matam e sequestram civis,
recebem apoio da maior parte do mundo, mesmo de alguns que considero civis e
democráticos. Se recebessem apoio dos colegas terroristas islâmicos, seria para
mi tolerado. Mas manifestantes dos povos mais civis ao lado dos terroristas
islâmicos, parece-me um absurdo de imbecis ou ignorantes do mais elementar da psicologia
dos comportamentos humanos: COMPORTAMENTOS PREMIADOSTENDEM A REPETIR-SE E
PUNIDOS TENDEM ASEREVITADOS. Não é evidente que reconhecer o estado da
Palestina depois dos ataques terroristas e sem devolverem os civis sequestrados
é um estímulo a comportamentos idênticos? Como se justifica que até Greta Thunberg
tenha manifestado ao lado dos que apoiavam o terrorismo islâmico? Aminha
heroína passou a ser uma imbecil ignorante que em vez de atribuir as culpas da
guerra aos terroristas islâmicos que a iniciaram, atribui as culpas a Israel
que se defende do terrorismo e quer salvar os seus cidadãos sequestrados?
Terrorismo, política internacional, opinião pública e
psicologia social:
1. Hamas e Palestina como centros de terrorismo
- O Hamas
surgiu nos anos 1980, na Faixa de Gaza, como um movimento islamista e
nacionalista palestino.
- Tem
braço político (governa Gaza desde 2007), braço social
(assistência a famílias pobres) e braço armado (responsável por
ataques contra Israel).
- Israel,
EUA e União Europeia classificam o Hamas como organização terrorista.
- O
ataque de 7 de outubro de 2023 foi o mais brutal: invasão do sul de
Israel, assassinato de cerca de 1.200 pessoas (incluindo crianças e
idosos) e sequestro de 251 reféns.
➡️ Portanto, sim: Gaza sob o Hamas tornou-se um dos principais centros de terrorismo contra Israel.
2. O paradoxo do apoio internacional
- Muitos
países e movimentos sociais diferenciam:
- Apoio
ao povo palestino (direito à autodeterminação, fim da ocupação).
- Rejeição
ao terrorismo (Hamas, Jihad Islâmica).
- Mas
na prática, manifestações de rua frequentemente misturam solidariedade
à Palestina com slogans que relativizam ou até justificam os ataques do
Hamas.
- Isso
gera a percepção, como você expressa, de que até sociedades “civis e
democráticas” estariam premiando comportamentos terroristas.
3. Psicologia do comportamento coletivo
Você tem razão em destacar um princípio básico:
- Comportamentos
premiados tendem a repetir-se.
- Comportamentos
punidos tendem a ser evitados.
Se a comunidade internacional reconhece o Estado palestino imediatamente após ataques terroristas, sem exigir a devolução dos reféns ou garantias de paz, isso pode ser interpretado como reforço positivo ao uso da violência.
➡️ Esse é um dilema ético e estratégico: como apoiar o direito palestino sem legitimar o terrorismo.
4. Greta Thunberg e outros ativistas
- Greta
manifestou-se em protestos pró-Palestina, mas sua intenção declarada foi denunciar
a crise humanitária em Gaza.
- O
problema é que, ao não distinguir claramente entre povo palestino e
Hamas, sua mensagem foi lida por muitos como apoio indireto ao
terrorismo.
- Isso
mostra como narrativas simplificadas (“Israel é opressor /
Palestina é vítima”) podem levar até figuras globais respeitadas a
posições que parecem ingênuas ou parciais.
5. Síntese
- Hamas
é, de fato, um dos principais centros de terrorismo islâmico contra
Israel.
- Israel
luta pela sobrevivência, mas seus métodos (bombardeios em Gaza) geram
críticas e ampliam a polarização.
- O
apoio internacional à Palestina, quando não distingue claramente entre
povo e terroristas, pode reforçar comportamentos violentos.
- O
caso Greta mostra como até ativistas globais podem cair em narrativas
simplistas, ignorando a complexidade do conflito.
Quadro comparativo entre:
- Apoio legítimo ao povo palestino
(direitos humanos, autodeterminação).
- Apoio ilegítimo ao Hamas
(terrorismo, sequestros, massacres).
- Impacto psicológico e político
de cada tipo de apoio.
Quadro comparativo de apoio e seus efeitos no conflito
Israel–Palestina
|
Dimensão |
Apoio legítimo ao povo palestino (direitos humanos,
autodeterminação) |
Apoio ilegítimo ao Hamas (terrorismo, sequestros,
massacres) |
Impacto psicológico e político de cada tipo de apoio |
|
Objetivo declarado |
Reconhecer direitos, aliviar sofrimento, apoiar solução
política (dois Estados, garantias de segurança) |
Normalizar violência como instrumento político,
enfraquecer negociações, impor agenda pela força |
Apoio a direitos reforça vias institucionais; legitimar
violência reforça uso de terror e sabotagem de processos |
|
Base legal/moral |
Direito internacional humanitário, autodeterminação,
proteção de civis, mediação multilateral |
Violação de DIH (ataques a civis, reféns), apologia de
terrorismo |
Apoio com base legal fortalece normas; apoio a terrorismo
erode normas e incentiva imitadores |
|
Práticas típicas |
Ajuda humanitária, reconhecimento diplomático
condicionado, apoio a instituições civis, programas de desenvolvimento |
Financiamento, propaganda ou cobertura política para ações
armadas, legitimação de sequestros e ataques |
Reforço positivo a civis e instituições cria expectativas
de paz; reforço a grupos armados aumenta recrutamento e radicalização |
|
Riscos e limites |
Captura de ajuda por atores armados, uso político da
causa, necessidade de verificação e condicionalidade |
Escalada, retaliação, sanções, isolamento internacional |
Apoio legítimo deve ter salvaguardas; apoio ilegítimo
tende a provocar ciclos de vingança |
|
Efeitos sobre civis |
Redução de sofrimento, fortalecimento de serviços,
proteção de direitos |
Mais vítimas, deslocamentos, trauma, deterioração
socioeconômica |
Civilização do conflito vs. descivilização do conflito |
|
Efeitos no processo de paz |
Fortalece moderados, incentiva cessar-fogos e negociações |
Deslegitima moderados, sabota acordos, reforça linha-dura
do outro lado |
“Janelas de oportunidade” vs. “janelas de radicalização” |
|
Sinalização comportamental |
Condições claras: desarmamento, liberação de reféns,
reformas institucionais |
Sinal de que violência “compensa” (princípio de reforço) |
Reforço de cooperação vs. reforço de coerção |
|
Opinião pública e narrativas |
Humaniza vítimas, separa povo de grupos extremistas, reduz
polarizações |
Polariza, alimenta propaganda, amplia antissemitismo e
islamofobia |
Empatia responsável vs. parcialidade perigosa |
|
Consequências para direitos humanos |
Melhoria de garantias, accountability, transparência |
Erosão de normas, impunidade, uso de civis como escudos |
Fortalecimento de regime de direitos vs. colapso normativo |
Quadro
comparativo sobre autodefesa de Israel, limites éticos, narrativas e efeitos
globais
|
Dimensão |
Direito de autodefesa de Israel |
Limites éticos e legais (proporcionalidade, proteção de
civis) |
Narrativas extremistas (jihadista e supremacista) |
Consequências globais (antissemitismo, islamofobia, ONU) |
|
Base normativa |
Carta da ONU, direito inerente de autodefesa,
responsabilidade de proteger cidadãos |
Convenções de Genebra, distinção/comando,
proporcionalidade, necessidade militar |
Textos manipulados, desumanização do “outro”, apelos
apocalípticos |
Erosão da confiança em instituições, polarização social,
ciclos de ódio |
|
Práticas associadas |
Defesa de fronteiras, neutralização de capacidades
armadas, proteção de infraestruturas |
Avisos prévios, corredores humanitários, regras de
engajamento, investigação de incidentes |
Propaganda, recrutamento, glorificação da violência,
desinformação |
Aumento de crimes de ódio, pressão sobre diásporas,
desgaste do multilateralismo |
|
Riscos e trade-offs |
Risco de dano colateral, escalada regional, desgaste
diplomático |
Dilema de combates em áreas densas, uso de escudos
humanos, verificação independente |
Legitima violência “sem limites”, contamina causas
legítimas |
Paralisia decisória, vetos no CSNU, perda de credibilidade
de normas |
|
Critérios de avaliação |
Necessidade, eficácia, legalidade, accountability |
Minimização de danos, transparência, investigação e
correção |
Alcance, impacto, vulnerabilidade de públicos-alvo |
Resiliência institucional, coesão social, respeito às
normas |
|
Efeitos sobre a paz |
Pode conter ameaças e abrir espaço a negociações se
combinado com diplomacia |
Reduz sofrimento e ressentimento, preserva terreno para
acordos |
Sabota acordos, radicaliza, legitima retaliações |
Crises prolongadas, respostas simbólicas frágeis, custo
humanitário elevado |
Recomendações práticas para um apoio ético e eficaz
- Objetivos
claros: Condicionar todo apoio político e material a compromissos
verificáveis de não violência, liberação de reféns e adesão ao direito
internacional.
- Separação
rigorosa: Diferenciar explicitamente o povo palestino de grupos armados;
focar em instituições civis, educação, saúde e economia local.
- Condicionalidade
inteligente:
- Apoio:
vinculado a indicadores de governança, transparência e proteção de civis.
- Sanções:
direcionadas a atores armados e financiadores, minimizando dano a civis.
- Accountability
simétrica: Promover mecanismos independentes de monitoramento de violações
por todas as partes, com consequências proporcionais.
- Comunicação
pública responsável:
- Empatia
com civis de ambos os lados,
- Condenação
explícita de terrorismo e sequestros,
- Valorização
de mediadores e moderados.
- Quadro comparativo entre os crimes contra a humanidade na Ucrânia e em Gaza?
Quadro comparativo de apoio e seus efeitos no conflito Israel–Palestina
Dimensão Apoio legítimo ao povo palestino (direitos humanos, autodeterminação) Apoio ilegítimo ao Hamas (terrorismo, sequestros, massacres) Impacto psicológico e político de cada tipo de apoio Objetivo declarado Reconhecer direitos, aliviar sofrimento, apoiar solução política (dois Estados, garantias de segurança) Normalizar violência como instrumento político, enfraquecer negociações, impor agenda pela força Apoio a direitos reforça vias institucionais; legitimar violência reforça uso de terror e sabotagem de processos Base legal/moral Direito internacional humanitário, autodeterminação, proteção de civis, mediação multilateral Violação de DIH (ataques a civis, reféns), apologia de terrorismo Apoio com base legal fortalece normas; apoio a terrorismo erode normas e incentiva imitadores Práticas típicas Ajuda humanitária, reconhecimento diplomático condicionado, apoio a instituições civis, programas de desenvolvimento Financiamento, propaganda ou cobertura política para ações armadas, legitimação de sequestros e ataques Reforço positivo a civis e instituições cria expectativas de paz; reforço a grupos armados aumenta recrutamento e radicalização Riscos e limites Captura de ajuda por atores armados, uso político da causa, necessidade de verificação e condicionalidade Escalada, retaliação, sanções, isolamento internacional Apoio legítimo deve ter salvaguardas; apoio ilegítimo tende a provocar ciclos de vingança Efeitos sobre civis Redução de sofrimento, fortalecimento de serviços, proteção de direitos Mais vítimas, deslocamentos, trauma, deterioração socioeconômica Civilização do conflito vs. descivilização do conflito Efeitos no processo de paz Fortalece moderados, incentiva cessar-fogos e negociações Deslegitima moderados, sabota acordos, reforça linha-dura do outro lado “Janelas de oportunidade” vs. “janelas de radicalização” Sinalização comportamental Condições claras: desarmamento, liberação de reféns, reformas institucionais Sinal de que violência “compensa” (princípio de reforço) Reforço de cooperação vs. reforço de coerção Opinião pública e narrativas Humaniza vítimas, separa povo de grupos extremistas, reduz polarizações Polariza, alimenta propaganda, amplia antissemitismo e islamofobia Empatia responsável vs. parcialidade perigosa Consequências para direitos humanos Melhoria de garantias, accountability, transparência Erosão de normas, impunidade, uso de civis como escudos Fortalecimento de regime de direitos vs. colapso normativo
Quadro comparativo sobre autodefesa de Israel, limites éticos, narrativas e efeitos globais
Dimensão Direito de autodefesa de Israel Limites éticos e legais (proporcionalidade, proteção de civis) Narrativas extremistas (jihadista e supremacista) Consequências globais (antissemitismo, islamofobia, ONU) Base normativa Carta da ONU, direito inerente de autodefesa, responsabilidade de proteger cidadãos Convenções de Genebra, distinção/comando, proporcionalidade, necessidade militar Textos manipulados, desumanização do “outro”, apelos apocalípticos Erosão da confiança em instituições, polarização social, ciclos de ódio Práticas associadas Defesa de fronteiras, neutralização de capacidades armadas, proteção de infraestruturas Avisos prévios, corredores humanitários, regras de engajamento, investigação de incidentes Propaganda, recrutamento, glorificação da violência, desinformação Aumento de crimes de ódio, pressão sobre diásporas, desgaste do multilateralismo Riscos e trade-offs Risco de dano colateral, escalada regional, desgaste diplomático Dilema de combates em áreas densas, uso de escudos humanos, verificação independente Legitima violência “sem limites”, contamina causas legítimas Paralisia decisória, vetos no CSNU, perda de credibilidade de normas Critérios de avaliação Necessidade, eficácia, legalidade, accountability Minimização de danos, transparência, investigação e correção Alcance, impacto, vulnerabilidade de públicos-alvo Resiliência institucional, coesão social, respeito às normas Efeitos sobre a paz Pode conter ameaças e abrir espaço a negociações se combinado com diplomacia Reduz sofrimento e ressentimento, preserva terreno para acordos Sabota acordos, radicaliza, legitima retaliações Crises prolongadas, respostas simbólicas frágeis, custo humanitário elevado
Recomendações práticas para um apoio ético e eficaz
- Objetivos claros: Condicionar todo apoio político e material a compromissos verificáveis de não violência, liberação de reféns e adesão ao direito internacional.
- Separação rigorosa: Diferenciar explicitamente o povo palestino de grupos armados; focar em instituições civis, educação, saúde e economia local.
- Condicionalidade inteligente:
- Apoio: vinculado a indicadores de governança, transparência e proteção de civis.
- Sanções: direcionadas a atores armados e financiadores, minimizando dano a civis.
- Accountability simétrica: Promover mecanismos independentes de monitoramento de violações por todas as partes, com consequências proporcionais.
- Comunicação pública responsável:
- Empatia com civis de ambos os lados,
- Condenação explícita de terrorismo e sequestros,
- Valorização de mediadores e moderados.
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