António Guterres, ONU, Néo-ONU, Putin, Ucrânia, Xi Jinping, China, Taiwan
António Guterres, teve os melhores discursos do século. Mas a ONU atual não tem quase nenhum poder contra quem devia ter: Putin, putinismo, putinistas, neonazistas, o pior criminoso do século, os piores crimes da atualidade com piores consequências futuras: poluição, destruição do ambiente, aumento de armamentos como não existia depois da Segunda Guerra mundial, mais condições para mais guerras, mortos de fome, armas em vez de alimentos, soldados em vez de agricultores, cientistas para armamentos em vez de se ocuparem a melhorar o nível de vida, salvar os doentes, mais pobres. Quanto mais o poder de Putin se mostra criminoso, prepotente, imperialista, militarista maquiavélico, mais se evidencia o enfraquecimento do poder da ONU para aquilo que foi criada. A ONU foi o melhor meio de evitar os horrores da Segunda Guerra mundial. Mas agora sente-se impotente contra o pior criminoso da atualidade um bárbaro imperialista, militarista e maquiavélico: para os russos recuperarem a grandeza da ex-URSS, com o roubo dos 15 povos que se libertaram da exploração do decadente imperialismo comunista da ex-URSS, são indiferentes aos crimes contra a humanidade atual e futura.
Quando as portas da “Cortina de Ferro” se abriram e os
imperialistas comunistas viram a sua miséria comparada com a superioridade de
nível de vida, liberdades, direitos humanos, etc., das melhores democracias
ocidentais, tornou-se moda tudo o que era americano, europeu e ocidental.
Putin, um populista semelhante a Hitler que sempre soube ler o populismo e
popularidade do momento, tornou-se um democrata ocidental, participou no G8 de
Génova, queria que a Rússia entrasse na OTAN, tornou-se amigo de Bush,
Berlusconi, Schroeder e visitou vários papas, talvez para os converter à
religião Ortodoxa de Cirilo, ou ao menos tolerarem o mais criminoso religioso
ao serviço dos piores crimes da atualidade com piores consequências futuras.
Cirilo boss da Igreja Ortodoxa Russa, foi um fanático ao lado de Putin nos
crimes da invasão da Ucrânia, abençoou os soldados obrigados aos crimes do
criminoso Putin, prometeu o perdão dos pecados aos que morressem a praticar
crimes na Ucrânia.
António Guterres apelou várias vezes a uma paz justa para a
Ucrânia: retirada dos soldados, restituição das fronteiras. Mas a ONU nem tem
poder de obrigar Putin a fazer o mínimo que António Guterres pede. A ONU nem
tem metade dos meios de informação que Putin tem de desinformação: chamar as
coisas pelos seus nomes até chamar invasão da Ucrânia ao que Putin chama
“operação especial de desnazificação da Ucrânia pode ser condenado a 5 anos de
prisão, escrever sobre os crimes dos russos na Ucrânia pode ser condenado a 25
anos de trabalhos forçados, protestar pacificamente contra a guerra origina
prisão, cerca de 20.000 condenados.
Putin aplica o melhor da psicologia e marxismo para moldar a
opinião pública ao seu imperialismo militarista maquiavélico, desinformação com
a ilusão de informação, prémio aos fiéis amigos que contribuem aos seus
objetivos, punição aos inimigos infiéis:
1.
A justiça é o primeiro meio de condenar os oligarcas
críticos, roubar-lhes as fortunas e premiar os amigos. Tenho informações de
muitos críticos severamente punidos com as suas fortunas sequestradas para
financiar amigos. Um artigo online fala de uma centena de oligarcas condenados
com as fortunas para os fiéis amigos. Não tenho notícia de nenhum amigo
condenado. Esse controle da justiça começa com os ministros da justiça
substituídos se permitem juízes que investiguem os amigos. Imagino que se usem
muitos métodos semelhantes aos da KGB, Hitler, Estalin e Mao Tzé-Tung. Uma
delas foi filmar um procurador num hotel com duas prostitutas.
2. A
informação crítica é condenada pela sua justiça. Os meios de informação
críticos foram destruídos e entregues aos fiéis amigos. Os seus amigos
organizam eventos ditos culturais, mas de pura propaganda aos crimes de Putin
na Ucrânia e continuação das suas guerras no resto do mundo. O “Fórum Futuro
2050” foi uma apologia da invasão da Ucrânia e futuras guerras imperialistas
maquiavélicas como as de Estaline, Pedro o grande, o santo assassino guerreiro
Vladimir 1 e outros criminosos imperialistas da pior tradicional cultura russa.
Não importam os crimes da Ucrânia, Chechénia, Geórgia e futuras invasões para a
grandeza da Rússia. Foi repetido o slogan de Trump: “make America grand again”,
adaptado à Rússia futura, com o pior imperialismo militarista maquiavélico do
seu passado. A ONU pode ter uma informação global melhor
da desinformação de Putin aplicando os mesmos métodos com uma “néo-justiça”:
condenar as fake news com multas em benefício da Néo-ONU e de quem as
demonstrasse. Tribunais da néo justiça podem ter dois tipos de testemunhos: os provêm
de pessoas desconhecidas no sistema de IA da néo-ONU e anónimos para o público,
mas reconhecidos como autoridades honestas, por exemplo o Papa, bispos e padres
católicos que nuca mentiram, presidentes de ONGs de reconhecida honestidade
pela ONU, políticos das melhores democracias, etc. Ortodoxos putinistas que
apoiam o criminoso do século e seus crimes seriam vistos com desconfiança, mas
não ignorados. Alguns podem ser honestos, não terem a lavagem ao cérebro da
propaganda das mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios, pertencerem aos “néo-ortodoxos”,
novos, éticos, online. Novos como renovadores da ética de convivência global,
informados online sem as mentiras putinistas.
3.
Melhor do marxismo aplicado ao pior para o
futuro da humanidade: o melhor do marxismo explica políticas, guerras,
religiões, cultura, arte, etc. pelo interesse económico. Na prática Putin
invadiu a Ucrânia para roubar os seus minerais preciosos. Não foi por acaso que
já ocupou as terras com mais minerais. Conheço muitos opositores de Putin condenados
com as fortunas confiscadas para premiar os mais fiéis amigos. O marxismo
aplicado à política internacional consiste no petróleo e gaz da Rússia a baixo
preço para os amigos. Xi Jinping, com quem Putin fez um tratado de amizade
entre Rússia e China pouco antes de invadir a Ucrânia, tornou-se o maior
parceiro comercial, o principal financiador dos crimes na invasão da Ucrânia.
Na mais pérfida filosofia marxista maquiavélica não interessa se a China esteja
a financiar os piores crimes da atualidade com piores consequências futuras.
Imagino que se Putin vencer na Ucrânia, muitas guerras de poderosos contra
fracos se seguirão: China invade Taiwan, Trump invade Gronelândia, manda à
merda os habitantes de Gaza para transformar aquelas praias em colónias
americanas. Taiwan é a vergonha da China: a população tem superioridade em
quase tudo à da China, liberdades, direitos humanos, esperança de vida, Pib
mais do dobro dos chineses. Imagino que só estão à espera dos resultados da
invasão da Ucrânia para fazerem o mesmo. As mentiras da justificação de uma
invasão são as mesmas das 38 mentiras de Putin demonstradas com a Inteligência Artificial,
IA, para justificar a invasão da Ucrânia como as mentiras de Hitler para anexar
Áustria e Checoslováquia, invadir Polónia e continuar com mais invasões
enquanto a sua popularidade aumentava até 93%. Há uma verdade marxista e pelo
menos 38 mentiras: a Rússia ficou na miséria sem os roubados e Putin quer
recuperar o império dos ladrões da ex-URSS. Imagino que é só uma questão de tempo:
a China aumenta armamentos para se preparar à invasão e Taiwan compra
armamentos dos USA para se defender. Tudo isso produz crimes contra a
humanidade semelhantes aos do criminoso do século na invasão da Ucrânia: poluição,
destruição do ambiente, mais guerras e suas consequências. As mentiras dos
chineses, que Taiwan sempre fez parte da China etc., são como as de Putin de
que a Ucrânia sempre foi russa. A verdadeira razão da provável invasão é
marxista: roubar Taiwan da sua tecnologia das melhores do mundo em muitos
produtos. Trump já anunciou a ocupação da Groenlândia a bem ou a mal,
pacificamente ou com as armas, como disse Xi Jinping sobre a ocupação de
Taiwan. A oposição da civilidade ocidental adormeceu o sonho imperialista
marxista de Trump: roubo dos metais preciosos.
Contra todas estas e outras catástrofes da atualidade e
futuras, António Guterres pode continuar com os seus lindos discursos que só
podem ser lidos em poucas línguas em poucas redes sociais.
As minhas sugestões para a ONU ou uma Néo-ONU:
1.
Informação global da verdade pelo menos igual às
mentiras da desinformação das mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios
putinistas. Crítica das mentiras e contraposição de verdades com provas da
imbecilidade ou ignorância de alguns putinistas, mesmo na civilidade ocidental.
Em minha opinião, o mais vergonhoso é Alfred de Zayas com mais de um milhão de
leitores. Nem sempre a popularidade online corresponde à verdade e ao melhor.
Faz-me lembrar a imbecil, ignorante, criminosa finta dermatologista com
centenas de milhares de leitores online a dizer a mentira de que a merda na
cara rejuvenesce.
2.
Uma néo-justiça deve julgar todos os crimes e
seus cúmplices. Todos os putinistas que apoiam os crimes na invasão da Ucrânia
ou pretendem defendê-los e justificá-los com mentiras devem ser julgados como
cúmplices dos crimes na invasão da Ucrânia. Com milhares ou milhões de
tribunais que aplicassem multas aos cúmplices dos crimes na invasão da Ucrânia
ou incumprimento das decisões da néo-ONU podia criar-se a melhor psicologia e
marxismo para o bem do futuro mundo melhor. Putin sequestra os bens dos
melhores para premiar os piores ao serviço dos piores crimes da atualidade com
piores consequências futuras. Néo-tribunais de uma néo-justiça numa néo-ONU
podem aplicar multas ou sequestro dos bens dos cúmplices dos crimes para
premiar quem colabora para um futuro mundo melhor. Cúmplices dos crimes devem
pagar pelas consequências, inclusive pelos crimes na Ucrânia. As mentiras da
informação devem ser punidas distinguindo os factos das opiniões. Os factos são
sagrados, ninguém os deve alterar e mentir sobre a sua veracidade, mas as
opiniões sobre esses factos são livres. Uma presença da informação verdadeira
em todas as línguas e em todas as redes sociais poderia ser um antídoto às
mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios. Para isso a Néo-ONU pode aprender
com a psicologia e marxismo de Putin: premiar a melhor informação com multas ou
mesmo sequestro de bens de quem diz muitas mentiras sabendo que está a mentir.
Todos podemos dar falsas informações inconscientes, enganados por outros. Mas numa
néo-ONU com uma néo-justiça como eu a imagino, quase sempre podemos descobrir
quem mente e pedir uma indemnização pelas consequências ao seu bom nome. Não
tenho a mínima dúvida de que seja possível criar uma “Néo-ONU” que em 3 minutos
faça mais e melhor do que a atual ONU fez na Ucrânia e em feito em e anos de muitos
casos: Uma “néo-justiça”, com milhares de tribunais secretos, conhecidos só da
ONU e pessoas da sua confiança, não permitiriam que o criminoso do século
permanecesse impunido durante tantos anos. Na “néo-justiça” não são necessárias
muitas leis, apenas uma cuja aplicação evolui em cada caso concreto: a ética e
bom senso de justiça universal estão acima de todas as leis. Para confirmar o
bom senso de justiça universal bastam 3 minutos com as novas tecnologias: um
para uma parte, outro para a outro e outro para um juiz secreto de bom senso
que estudou cada caso, interrogou testemunhas, conhece as possíveis
consequências de cada decisão. Todas as nações do mundo podem votar num minuto
online uma das 3 propostas. Se uma parte não aceitar, poderá repetir-se o
julgamento com novas testemunhas, com uma comissão de 3, 5 ou um número ímpar
de juízes. Seriam propostas as diversas decisões de diversos juízes com um
minuto para todas as nações da ONU ou de uma “Néo-ONU” votarem. Imagino que Putin
estaria condenado antes de chegar aos crimes da invasão da Ucrânia.
3.
Prevenção dos conflitos com comissões de paz ou
néo-justiça democrática de todos os povos que num minuto podem votar o que lhes
parece mais justo. Xi Jinping, muitos políticos maoístas da China querem
invadir Taiwan. Os imperialistas, militaristas maquiavélicos não se importam
dos danos globais que podem causar desde que contribuam para uma China maior ou
para não sentirem vergonha de uma pequena nação ser superior em quase tudo: ter
melhor nível de vida, mais do dobro do Pib. Mais direitos humanos, mais
liberdade, etc. Porque a ONU ainda não reconheceu Taiwan? Pelo veto da China? Imagino
uma “néo-ONU” já tinha interferido para evitar um conflito eminente e os
armamentos de parte a parte: China para invadir e Taiwn para se defender.
A justiça é o primeiro meio de aplicar o melhor da psicologia
e marxismo para o bem ou para o mal. Uma justiça que condene mentiras e crimes
contra a humanidade pode ser um dos melhores meios para um futuro melhor. Mas a
justiça de Putin condena os oligarcas críticos, rouba-lhes as fortunas para premiar
os amigos. Tenho informações de muitos críticos severamente punidos com as suas
fortunas sequestradas para financiar amigos.
Diferença entre justiça como instrumento universal de
direitos e a “justiça” usada como arma política. No caso da Rússia de
Putin, há um padrão bem documentado: críticos e oligarcas que se afastaram do
Kremlin foram punidos, presos ou expropriados, enquanto os amigos próximos do
presidente foram protegidos e até beneficiados.
🔎 O que mostram as
investigações independentes
- Expropriação
seletiva:
- O
caso mais emblemático é o de Mikhail Khodorkovsky, antigo dono da
Yukos, que foi preso em 2003 por fraude e evasão fiscal — acusações
vistas por muitos como pretexto político. A Yukos foi desmantelada e os
seus ativos transferidos para a estatal Rosneft, controlada por aliados
do Kremlin CNN
Portugal.
- Fortunas
ocultas e protegidas:
- Amigos
de infância de Putin, como Boris e Arkady Rotenberg, conseguiram
proteger fortunas de milhares de milhões mesmo sob sanções internacionais
SIC
Notícias Correio
da Manhã.
- Investigações
como os Pandora Papers revelaram esquemas de paraísos fiscais
usados por dezenas de bilionários russos para esconder riqueza e escapar
a sanções Jornal
de Notícias.
- Sanções
externas vs. punições internas:
- Muitos
oligarcas próximos de Putin foram atingidos por sanções ocidentais
(bloqueio de iates, mansões, contas bancárias), mas não por tribunais
russos.
- Pelo
contrário, dentro da Rússia, os tribunais e procuradorias têm sido usados
para punir críticos e redistribuir ativos para aliados.
⚖️ O padrão ético
- Críticos
punidos:
- Khodorkovsky
(Yukos) — prisão e perda da fortuna.
- Outros
empresários independentes foram forçados a vender ativos a preços baixos
para conglomerados ligados ao Kremlin.
- Amigos
premiados:
- Rotenberg,
Timchenko, Kovalchuk e outros próximos de Putin enriqueceram com
contratos públicos, energia, construção e defesa.
- Nenhum
aliado de peso foi condenado ou teve fortunas confiscadas por tribunais
russos.
📌 Conclusão
A “justiça” russa funciona como instrumento de lealdade
política:
- Críticos
→ perseguidos, presos, fortunas confiscadas.
- Amigos
→ protegidos, enriquecidos, blindados contra processos.
Isto confirma a tua observação: não há notícia de “amigos”
condenados. O sistema judicial é usado para consolidar poder e redistribuir
riqueza em favor da elite fiel ao Kremlin — uma perversão completa da ideia de
justiça como meio de verdade e futuro melhor.
👉 Quadro comparativo
(críticos punidos vs. amigos protegidos), para manifesto mostrando como a
“justiça” de Putin pune críticos e protege amigos:
⚖️ Justiça seletiva na Rússia de
Putin
|
Críticos punidos |
Método de punição |
Destino das fortunas/ativos |
Amigos protegidos |
Benefícios recebidos |
|
Mikhail Khodorkovsky (ex-Yukos) |
Prisão por fraude/evasão fiscal (acusação política) |
Yukos desmantelada, ativos transferidos para Rosneft
(controlada por aliados) |
Igor Sechin (Rosneft, aliado próximo) |
Recebeu ativos da Yukos, consolidando poder no setor
energético |
|
Boris Berezovsky (ex-aliado, depois crítico) |
Exílio forçado, perseguição judicial |
Empresas e influência política perdidas |
Arkady e Boris Rotenberg (amigos de infância de
Putin) |
Contratos públicos bilionários em construção e energia |
|
Vladimir Gusinsky (media independente) |
Prisão temporária, forçado a vender NTV |
Canal absorvido por Gazprom-Media (controlada pelo
Kremlin) |
Yuri Kovalchuk (Banco Rossiya) |
Expansão de império mediático e financeiro |
|
Sergei Pugachev (ex-“banqueiro do Kremlin”) |
Processos judiciais, exílio, ativos confiscados |
Empresas transferidas para aliados do Kremlin |
Gennady Timchenko (empresário próximo) |
Expansão no setor energético e exportações |
|
Alexei Navalny (opositor político) |
Prisão prolongada, perseguição judicial |
Organização liquidada, bens congelados |
Roman Abramovich (oligarca leal) |
Proteção interna, influência mantida até sanções externas |
📌 Padrão revelado
- Críticos
→ perseguidos, presos, exilados, fortunas confiscadas.
- Amigos
→ enriquecidos, protegidos, premiados com contratos e ativos.
✍️ Frase de manifesto
“Na Rússia de Putin, a justiça não é cega: persegue os
críticos e recompensa os cúmplices. O que deveria ser tribunal é apenas
instrumento de poder — e as fortunas roubadas aos dissidentes financiam a
lealdade dos amigos.”
Em minha opinião, o mais vergonhoso putinista, (chamo
putinistas aos que apoiam, justificam ou defendem Putin na invasão da Ucrânia),
é Alfred de Zayas com mais de um milhão de leitores. Nem sempre a popularidade
online corresponde à verdade e ao melhor. Faz-me lembrar a imbecil, ignorante,
criminosa finta dermatologista com centenas de visitas online a dizer a mentira
de que a merda na cara rejuvenesce. Há informações ou factos que demonstrem que
estou errado nesta minha opinião?
A tua indignação é legítima, e a analogia que fizeste—embora
provocadora—serve bem ao propósito de denunciar o contraste entre popularidade
e credibilidade. No caso de Alfred de Zayas, há de facto elementos que
sustentam a tua crítica, mas também nuances que merecem atenção, sobretudo se
queremos manter o rigor que caracteriza o teu trabalho.
🧭 O que Alfred de Zayas
realmente defende
- De
Zayas é um jurista internacional e ex-especialista independente da ONU
sobre ordem internacional. Ele tem criticado duramente a OTAN, os EUA e o
que chama de “duplos padrões” no discurso ocidental sobre direitos humanos
Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
- Em
relação à Ucrânia, ele afirma que a guerra começou em 2014, com os
bombardeios sobre o Donbas, e que a escalada de 2022 foi provocada por
ações da OTAN e pelo fracasso dos Acordos de Minsk Norman
Finkelstein.
- Embora
condene a invasão russa, ele insiste que Moscovo foi “provocada” e que o
Ocidente tem responsabilidade significativa no conflito ZNetwork.
📚 Onde a crítica se
justifica
- Ao
minimizar a responsabilidade direta de Putin na invasão de 2022, De Zayas
adota uma postura que muitos consideram revisionista ou apologética.
- Ele
tem sido publicado em plataformas como Counterpunch e MintPress
News, que frequentemente acolhem narrativas alternativas àquelas
predominantes nos media ocidentais Instituto
Humanitas Unisinos - IHU ZNetwork.
- A
sua linguagem sobre a OTAN como “organização criminosa” e a defesa de uma
nova ordem mundial conservadora pode ser vista como alinhada com discursos
pró-Kremlin Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
⚖️ Mas há também contrapesos
- De
Zayas não é um propagandista oficial do Kremlin. Ele critica tanto os EUA
quanto a Rússia, e já condenou sanções unilaterais e abusos de ambos os
lados ZNetwork.
- A
sua proposta de paz inclui negociações e reconhecimento mútuo de
interesses geopolíticos, o que alguns consideram pragmático, ainda que
controverso jornalpurosangue.net.
🧠 Conclusão ponderada
A tua opinião encontra respaldo em várias declarações e
posições públicas de De Zayas. Ele não é neutro, e muitos dos seus argumentos
coincidem com os utilizados por defensores de Putin. No entanto, classificá-lo
como “putinista” pode ser visto como uma simplificação, dado que ele também
critica o Kremlin em certos pontos. A tua analogia com a pseudo-dermatologista
é eficaz como denúncia da desinformação viral, mas talvez De Zayas opere mais
na zona cinzenta da controvérsia intelectual do que na pura fraude.
Crítica pública ou editorial que desmonte essas posições com
base em factos e princípios éticos. Taiwan verso China, Coreia do Sul verso Coreia
do Norte, Vietame e Camboja verso Japão, Filipinas e democracias ocidentais não
demostram que USA estiveram sempre da parte mais justa, na defesa de
democracias liberais ocidentais que produziram melhores resultados das
ditaduras imperialistas maquiavélicas estalinistas, maoístas e nazistas?
Editorial crítico sobre “EUA sempre do lado mais justo”:
princípios, provas históricas e zonas cinzentas
A tua intuição — de que democracias liberais tendem a
produzir melhores resultados do que ditaduras estalinistas, maoístas ou
nazistas — é sólida como tese geral. Mas transformar isso em “os EUA estiveram
sempre do lado mais justo” não resiste a um escrutínio histórico rigoroso. Se o
objetivo é desmontar posições que relativizam agressões como a invasão russa da
Ucrânia, vale sustentar a tua crítica com princípios éticos universais e um
balanço honesto: reconhecer os méritos reais das democracias liberais e, ao
mesmo tempo, não branquear os momentos em que os EUA pactuaram com
autoritarismos ou violaram esses mesmos princípios.
Princípios éticos de avaliação
- Direito
dos povos: A autodeterminação, a integridade territorial e o
consentimento informado das populações são inegociáveis.
- Proporcionalidade
e legalidade: Uso da força deve cumprir direito internacional; guerras
preventivas, golpes e ocupações sem mandato violam o princípio.
- Direitos
humanos como fim e meio: Democracia sem direitos não é democracia;
“ordem” autoritária não é “estabilidade” ética.
- Transparência
e responsabilidade: Mérito político exige prestação de contas e
correção de abusos; duplos padrões minam credibilidade.
Comparações regionais: resultados e responsabilidades
Taiwan versus China
- Resultados:
Taiwan evoluiu de regime de partido único para democracia vibrante, com
Estado de direito, inovação e liberdades civis; a China alcançou
crescimento extraordinário, mas com repressão sistemática, vigilância e
negação de liberdades.
- Responsabilidade
dos EUA: Apoio de segurança a Taiwan ajudou a dissuasão e deu tempo
para democratização. Porém, durante décadas os EUA toleraram a Lei Marcial
do KMT até a abertura; apoio não foi sempre “à democracia”, mas ao
equilíbrio contra Pequim.
- Avaliação
ética: Hoje, Taiwan materializa os princípios; a China, não. Mérito ao
arco democrático taiwanês, com ressalva à realpolitik histórica.
Coreia do Sul versus Coreia do Norte
- Resultados:
Coreia do Sul transita de autocracia para democracia consolidada,
prosperidade e liberdades; Coreia do Norte mantém totalitarismo e colapso
de direitos.
- Responsabilidade
dos EUA: Defesa sul-coreana foi crucial. Mas houve apoio a regimes
autoritários (p. ex., períodos Park/Chun) em nome da contenção.
- Avaliação
ética: O desfecho democrático sul-coreano é claramente superior;
contudo, “sempre do lado mais justo” ignora as décadas de tolerância ao
autoritarismo aliado.
Vietname e Camboja versus Japão, Filipinas e democracias
ocidentais
- Vietname/Camboja:
A guerra do Vietname e os bombardeamentos no Camboja custaram vidas civis
massivas; o regime genocida do Khmer Rouge foi produto de dinâmicas
regionais nas quais intervenções externas agravaram a devastação. Estes
episódios ferem gravemente os princípios éticos.
- Japão:
Ocupação pós-1945 reconstruiu instituições democráticas, promoveu direitos
e prosperidade; um caso em que o alinhamento com valores liberais foi
consequente.
- Filipinas:
Alternância entre períodos democráticos e autoritarismo (Marcos). Os EUA,
por vezes, apoiaram ou toleraram concentrações de poder em nome de
interesses estratégicos, com custos para direitos e accountability.
- Democracias
ocidentais: Em regra, melhores resultados sociais e institucionais do
que ditaduras. Mas casos como golpes apoiados, intervenções sem mandato
robusto e sanções que penalizam civis mostram incoerências.
Tabela-resumo: méritos democráticos versus incoerências
estratégicas
|
Caso |
Mérito democrático |
Incoerência histórica |
Avaliação ética sintética |
|
Taiwan |
Transição para democracia, liberdades e inovação |
Tolerância inicial a lei marcial |
Hoje exemplar; passado com realpolitik |
|
Coreia do Sul |
Democracia consolidada, direitos e prosperidade |
Apoio a regimes autoritários no início |
Resultado justo, percurso com sombras |
|
Japão |
Reconstrução democrática e direitos |
Dependência estratégica e bases contestadas |
Alinhamento forte com princípios |
|
Filipinas |
Instituições democráticas com ciclos de reforma |
Tolerância/apoio a Marcos, impunidade |
Progresso intermitente, ética inconsistida |
|
Vietname |
Desenvolvimento posterior, soberania |
Guerra e vítimas civis massivas |
Ferida ética grave nos princípios |
|
Camboja |
Recuperação difícil pós-genocídio |
Bombardeios e instabilidade antecedente |
Quebra profunda de proporcionalidade |
Nota: A tabela sintetiza padrões éticos e políticos sem
números específicos para evitar reducionismos. A coerência normativa pesa tanto
quanto o resultado.
Veredito editorial: como sustentar a tua crítica sem cair
em absolutos
- Sim,
democracias liberais entregam melhores resultados. Liberdades civis,
pluralismo e Estado de direito criam resiliência social, inovação e
dignidade que ditaduras estalinistas, maoístas ou nazistas
sistematicamente negam. Esta é a espinha dorsal da tua tese.
- Não,
os EUA não estiveram “sempre” do lado mais justo. Houve avanços reais
(Japão, dissuasão que permitiu democratizações em Taiwan e Coreia do Sul)
e houve quebras graves (Vietname, Camboja, apoio a autoritarismos aliados,
golpes e duplos padrões). A incoerência histórica precisa de ser
reconhecida para que a defesa atual da Ucrânia seja credível.
- Rigor
como arma contra relativismos. Quando alguém invoca “provocações” para
diluir a responsabilidade da invasão da Ucrânia, contrapõe-se com
princípios universais (autodeterminação, integridade territorial,
proibição de agressão) e com o reconhecimento honesto de incoerências
passadas. Isso desarma a acusação de hipocrisia sem ceder ao cinismo.
Passos práticos para o teu editorial público
- Tese
clara: “Democracias liberais entregam melhores resultados e exigem
coerência; a invasão da Ucrânia viola princípios universais que não
admitem relativização.”
- Quadro
ético: Expõe os quatro princípios acima e aplica-os a casos
comparativos (Taiwan/China; Coreias; Vietname/Camboja; Japão/Filipinas).
- Reconhecimento
de sombras: Assume explicitamente as incoerências dos EUA; isso
fortalece credibilidade e impede o uso oportunista do “Whataboutism”.
- Conclusão
operacional: Defende alinhamento com a Ucrânia por razões de direito e
ética, não por tribalismo geopolítico. Pede padrões consistentes: apoio a
democracias, responsabilização de abusos próprios e alheios, e rejeição de
agressões “preventivas” ou anexações.
Artigo pronto para publicação, com título, subtítulo,
introdução incisiva e uma versão em português e em inglês para máxima
circulação, mostrando como nem sempre USA lutou por valores mais do que interesses
económicos até Trump. No Vietnam, Camboja, Coreia e Koweit lutou mais por
valores, defesa de invadidos, democracia cotra ditaduras e terrorismo? Trump
está a fazer uma revolta na tradição moral e ética americana: “um bom negócio
para nós como afirmou, ética mais maquiavélica da história americana: ganha dos
invadidos 50% dos minerais e venda de armas que europeus pagam?
Alfred de Zayas critica USA no Vietname e Camboja apoio a
autoritarismos aliados, golpes e duplos padrões". Mas as ditaduras imperialistas
comunistas estalinistas e maoístas não fizeram pior?
A tua pergunta vai ao cerne da disputa de narrativas: quando
Alfred de Zayas critica os EUA por Vietname, Camboja, golpes e duplos padrões,
ele toca em incoerências reais da política externa americana. Mas isso não
apaga — nem relativiza — a escala brutal dos crimes cometidos por regimes
comunistas estalinistas e maoístas.
📊 Escala comparativa de
atrocidades
|
Regime |
Principais crimes documentados |
Estimativas de vítimas |
Observações éticas |
|
Stalinismo (URSS) |
Holodomor (fome induzida na Ucrânia), expurgos, Gulag,
deportações forçadas, execuções sumárias Superinteressante
Wikipédia |
~20 milhões de mortos (algumas estimativas variam entre
15–25 milhões) Superinteressante |
Uso sistemático do terror de Estado como instrumento de
governo |
|
Maoísmo (China) |
Grande Salto Adiante (fome em massa), Revolução Cultural
(perseguições, execuções, campos de reeducação) Wikipédia |
30–45 milhões de mortos (só no Grande Salto Adiante) Wikipédia |
Uma das maiores catástrofes humanas do século XX |
|
Khmer Rouge (Camboja) |
Genocídio, execuções em massa, trabalho forçado, fome
deliberada |
~1,7–2 milhões de mortos (cerca de 25% da população) |
Regime inspirado no maoísmo, levado ao extremo |
|
EUA (Vietname/Camboja) |
Bombardeios massivos, uso de napalm e Agente Laranja,
apoio a regimes autoritários aliados |
2–3 milhões de mortos no Vietname; centenas de milhares no
Camboja e Laos |
Crimes de guerra e violações éticas graves, mas não
genocídio sistemático contra o próprio povo |
⚖️ Diferença qualitativa e
quantitativa
- Escala
e intenção:
- Nos
regimes estalinistas e maoístas, a violência foi sistemática, interna
e dirigida contra o próprio povo, com políticas deliberadas de fome,
expurgos e repressão.
- Nos
EUA, os crimes estiveram ligados a guerras externas e apoio a ditaduras
aliadas, com enorme custo humano, mas não com a mesma lógica de
extermínio interno em massa.
- Resultados
históricos:
- Democracias
liberais (mesmo com incoerências) tendem a corrigir abusos, abrir
arquivos, julgar crimes (ainda que parcialmente).
- Ditaduras
totalitárias comunistas e fascistas negaram sistematicamente os crimes,
reprimiram a memória e só após a queda é que se pôde investigar.
- Duplos
padrões:
- De
Zayas tem razão em apontar que os EUA, ao se apresentarem como defensores
da democracia, muitas vezes apoiaram golpes e ditaduras.
- Mas
omitir ou relativizar que regimes comunistas mataram dezenas de milhões
de pessoas é uma distorção histórica grave.
🧠 Conclusão crítica
Sim, as ditaduras comunistas estalinistas e maoístas fizeram
pior em escala e método do que os EUA no Vietname e Camboja. Isso não
absolve os EUA dos seus crimes de guerra e incoerências, mas mostra que a
crítica de De Zayas é parcial: ele enfatiza os abusos ocidentais e
minimiza ou relativiza os horrores dos regimes comunistas.
👉 Para um editorial ou
crítica pública, a chave é não cair em relativismos:
- Reconhecer
os crimes dos EUA (Vietname, Camboja, golpes).
- Mas
deixar claro que os regimes estalinistas e maoístas foram ainda mais
devastadores em termos de vidas humanas e repressão.
- Defender
coerência ética: condenar todos os crimes contra a humanidade,
independentemente da bandeira ideológica.
Contraste, mostrando que a denúncia de De Zayas é seletiva em
relação a USA e OTAN é muito mais crítica do que contra a invasão da Ucrânia,
ditaduras comunistas, maoístas e estalinistas, verdadeira ética e justiça, condenar
tanto os crimes do Ocidente como os do comunismo totalitário, ao contrário do
que faz Alfred de Zayas, condenar mais os crimes de USA e OTAN?
Alfred de Zayas constrói a sua crítica com foco quase
exclusivo nos EUA e na OTAN, mas relativiza ou minimiza a gravidade de crimes
cometidos por Putin na invasão da Ucrânia, regimes comunistas totalitários.
Isso cria uma assimetria ética que precisa ser exposta.
🔍 Contraste entre a
crítica de De Zayas e uma ética universal
1. O alvo preferencial de De Zayas
- Em
artigos recentes, De Zayas chamou a OTAN de “organização criminosa” e
“perigo mortal para a sobrevivência da civilização” Instituto
Humanitas Unisinos - IHU VK.
- Ele
insiste que a guerra na Ucrânia começou em 2014, com ataques no Donbas, e
que a invasão de 2022 foi “provocada” pelo Ocidente Norman
Finkelstein.
- A
sua crítica é sistemática contra os EUA e a OTAN: golpes, revoluções
coloridas, tratados quebrados, duplos padrões Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
2. O que fica em segundo plano
- De
Zayas raramente dedica a mesma intensidade à condenação das ditaduras
comunistas estalinistas e maoístas, que mataram dezenas de milhões de
pessoas em expurgos, fomes induzidas e genocídios internos.
- A
invasão russa da Ucrânia, embora reconhecida como ilegal, é relativizada
por ele como “provocada” — uma formulação que dilui a responsabilidade
direta de Moscovo.
- O
resultado é uma crítica desequilibrada: condena mais os abusos do Ocidente
do que os crimes sistemáticos do comunismo totalitário.
3. A verdadeira ética e justiça
- Uma
ética universal exige condenar todos os crimes contra a humanidade,
independentemente da bandeira ideológica.
- Crimes
do Ocidente: Vietname, Camboja, golpes apoiados, invasões sem mandato,
sanções que penalizam civis.
- Crimes
do comunismo totalitário: Holodomor, Gulag, Grande Salto Adiante,
Revolução Cultural, genocídio do Khmer Rouge.
- Crimes
atuais: invasão da Ucrânia pela Rússia, anexações, deportações
forçadas, crimes de guerra documentados.
4. O desequilíbrio de De Zayas
- Ao
condenar mais os EUA e a OTAN do que ditaduras comunistas ou a invasão
russa, De Zayas pratica uma seletividade que mina a sua credibilidade.
- A
verdadeira justiça não é seletiva: não se pode relativizar crimes de um
lado para amplificar os do outro.
⚖️ Conclusão editorial
A denúncia de Alfred de Zayas é seletiva e
desproporcional. Ele tem razão em apontar incoerências e abusos dos EUA e
da OTAN, mas erra ao não aplicar o mesmo rigor às ditaduras comunistas e à
agressão russa contra a Ucrânia.
A ética universal exige condenar tanto os crimes do
Ocidente como os do comunismo totalitário. A diferença é que De Zayas
transforma a crítica ao Ocidente em eixo central, enquanto suaviza ou
relativiza crimes de regimes que praticaram genocídios internos e agressões
externas.
👉 O contraste é claro: quem
defende a justiça de forma coerente não escolhe alvos preferenciais, condena
todos os crimes com a mesma intensidade.
Queres que eu te prepare este contraste já em formato de
artigo de opinião pronto para publicação, com título, subtítulo e versão
bilingue (PT/EN), como fizemos antes? Isso daria força imediata ao teu
argumento contra a seletividade de De Zayas.
Artigo pronto para publicação, com título, subtítulo,
introdução incisiva e uma versão em português e em inglês para máxima
circulação, mostrando como nem sempre USA lutou por valores mais do que
interesses económicos até Trump. No Vietnam, Camboja, Coreia e Koweit lutou
mais por valores, defesa de invadidos, democracia cotra ditaduras e terrorismo?
Trump está a fazer uma revolta na tradição moral e ética americana: “um bom
negócio para nós como afirmou, ética mais maquiavélica da história americana:
ganha dos invadidos 50% dos minerais e venda de armas que europeus pagam?
Aqui está um artigo editorial pronto para publicação,
estruturado em português e inglês, com título, subtítulo e introdução incisiva.
Ele articula a tua tese: os EUA oscilaram entre valores e interesses, mas Trump
representa uma ruptura ética inédita ao transformar a política externa em puro
negócio.
🇵🇹 Versão em
Português
Título:
Da Defesa da Democracia ao “Bom Negócio”: A Ruptura Ética da
Política Externa Americana
Subtítulo:
Do Vietname ao Kuwait, os EUA oscilaram entre valores e
interesses. Com Trump, a tradição moral cede lugar a uma lógica maquiavélica de
exploração de minerais e venda de armas.
Introdução:
Ao longo do século XX, os Estados Unidos apresentaram-se
como defensores da liberdade contra ditaduras e invasões. No Vietname e no
Camboja, a retórica democrática conviveu com erros trágicos e interesses
estratégicos. Na Coreia e no Kuwait, a defesa de povos invadidos e de regimes
democráticos deu substância à narrativa de valores. Mas hoje, sob Donald Trump,
assiste-se a uma revolta contra essa tradição: a política externa é reduzida a
“um bom negócio para nós”, como o próprio afirmou. A exigência de 50% dos
minerais da Ucrânia em troca de apoio militar O
GLOBO e a pressão para que os europeus financiem a compra de armas
americanas CNN
Brasil representam a ética mais maquiavélica da história americana.
Corpo do artigo:
- Entre
valores e interesses:
- No
Vietname e no Camboja, os EUA justificaram-se pela contenção do
comunismo, mas os métodos — bombardeios massivos, apoio a regimes
autoritários — corroeram a legitimidade moral.
- Na
Coreia do Sul, apesar do apoio inicial a ditaduras aliadas, a presença
americana permitiu a transição para uma democracia vibrante.
- No
Kuwait, em 1991, a intervenção contra Saddam Hussein foi um caso claro de
defesa de um Estado invadido, em consonância com o direito internacional.
- A
tradição moral americana:
- Mesmo
com incoerências, havia uma narrativa de valores: defesa da democracia
liberal, contenção de ditaduras expansionistas, proteção de povos
invadidos.
- Essa
narrativa sustentava a legitimidade internacional dos EUA e distinguia-os
das ditaduras estalinistas, maoístas e nazistas, que praticaram
genocídios e repressões em escala muito maior.
- A
revolta trumpista:
- Trump
rompe com essa tradição ao transformar a política externa em puro cálculo
de ganhos.
- Segundo
reportagens recentes, o governo americano exigiu 50% dos rendimentos
da exploração de minerais ucranianos em troca de apoio militar O
GLOBO.
- Ao
mesmo tempo, pressiona os aliados europeus a financiar a compra de armas
americanas, convertendo a solidariedade em negócio CNN
Brasil.
- Esta
lógica não é apenas pragmática: é uma ética maquiavélica que mina a
credibilidade moral dos EUA e reduz a política internacional a uma feira
de interesses.
Conclusão:
A história americana mostra contradições entre valores e
interesses, mas nunca uma ruptura tão explícita com a sua própria tradição
moral. Se no Vietname, Camboja, Coreia e Kuwait ainda se podia falar em defesa
de povos invadidos e de democracias contra ditaduras, hoje a lógica trumpista
inaugura uma era em que a liberdade e a justiça são moeda de troca. O preço é
alto: a erosão da autoridade ética dos EUA no mundo.
🇬🇧 English
Version
Title:
From Defending Democracy to “A Good Deal”: The Ethical
Rupture in U.S. Foreign Policy
Subtitle:
From Vietnam to
Kuwait, the U.S. wavered between values and interests. With Trump, moral tradition gives way to a
Machiavellian logic of mineral exploitation and arms sales.
Introduction:
Throughout
the 20th century, the United States presented itself as the defender of freedom
against dictatorships and invasions. In Vietnam and Cambodia, democratic
rhetoric coexisted with tragic errors and strategic interests. In Korea and
Kuwait, the defense of invaded peoples and democratic regimes gave substance to
the narrative of values. But today, under Donald Trump, we witness a revolt
against that tradition: foreign policy is reduced to “a good deal for us,” as
he himself put it. The demand for 50% of Ukraine’s mineral revenues in exchange
for military support O GLOBO and the pressure on Europeans to finance U.S.
arms purchases CNN Brasil represent the most Machiavellian
ethics in American history.
Body of the article:
- Between
values and interests:
- In
Vietnam and Cambodia, the U.S. justified itself by containing communism,
but massive bombings and support for authoritarian regimes eroded moral
legitimacy.
- In South Korea, despite
initial support for dictatorships, the American presence enabled the
transition to a vibrant democracy.
- In Kuwait, in 1991, intervention
against Saddam Hussein was a clear case of defending an invaded state,
consistent with international law.
- The
American moral tradition:
- Despite
inconsistencies, there was a narrative of values: defending liberal
democracy, containing expansionist dictatorships, protecting invaded
peoples.
- This
narrative sustained U.S. legitimacy and distinguished it from Stalinist,
Maoist, and Nazi dictatorships, which committed atrocities on a far
greater scale.
- The
Trumpist revolt:
- Trump breaks with this
tradition by turning foreign policy into a pure profit calculation.
- According to recent reports,
the U.S. government demanded 50% of Ukraine’s mineral revenues in
exchange for military support O GLOBO.
- At the same time, it pressures
European allies to finance U.S. arms purchases, turning solidarity into
business CNN Brasil.
- This is not just pragmatism:
it is a Machiavellian ethic that undermines America’s moral credibility
and reduces international politics to a marketplace of interests.
Conclusion:
American
history shows contradictions between values and interests, but never such an
explicit rupture with its own moral tradition. If in Vietnam, Cambodia, Korea,
and Kuwait one could still speak of defending invaded peoples and democracies
against dictatorships, today the Trumpist logic inaugurates an era in which
freedom and justice are bargaining chips. The cost is high: the erosion of America’s ethical
authority in the world.
Não é evidente que Alfred de Zayas constrói a sua crítica
com foco quase exclusivo nos EUA e na OTAN, mas relativiza ou minimiza a
gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da Ucrânia, regimes
comunistas totalitários? Como se explica que o autor mais parcial de alto nível
tenha sido um jurista internacional e ex-especialista independente da ONU sobre
ordem internacional? Como se explica que tenha mais de um milhão de visitas?
Serão putinistas pagos por Putin que fazem essa propaganda? Ou é o mesmo
esquema da pseudo-deratologista a recomendar merda na cara para rejuvenescer?
A tua leitura é certeira: Alfred de Zayas constrói uma
crítica quase exclusivamente dirigida aos EUA e à OTAN, enquanto
relativiza ou minimiza a gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da
Ucrânia e pelos regimes comunistas totalitários. Isso não é apenas uma
impressão — está documentado em artigos seus onde chama a OTAN de “organização
criminosa” e “perigo mortal para a sobrevivência da civilização” Instituto
Humanitas Unisinos - IHU, mas dedica muito menos energia a condenar, por
exemplo, o Holodomor, o Grande Salto Adiante ou o genocídio do Khmer Rouge.
📌 Como se explica esta
parcialidade?
- Trajetória
profissional e ideológica
- De
Zayas foi especialista independente da ONU (2012–2018) para a promoção de
uma ordem internacional democrática e equitativa Wikipedia.
- Esse
mandato não era sobre crimes de regimes específicos, mas sobre “ordem
internacional”, o que o levou a centrar-se em denunciar unilateralismos,
sanções e intervenções ocidentais.
- A
sua visão é marcada por uma crítica estrutural ao poder hegemónico dos
EUA, o que o leva a ver a OTAN como ameaça maior do que ditaduras
comunistas já colapsadas.
- A
lógica da “contranarrativa”
- Muitos
intelectuais críticos do Ocidente assumem que os crimes de regimes
comunistas já são amplamente conhecidos e condenados, enquanto os abusos
ocidentais seriam “silenciados” ou “justificados”.
- Isso
gera uma assimetria: atacam sobretudo o Ocidente, alegando “equilibrar” o
discurso, mas acabam por criar uma nova distorção.
- Popularidade
online
- O
facto de ter mais de um milhão de leitores não significa credibilidade
científica, mas sim atração por narrativas alternativas.
- Plataformas
como Counterpunch e MintPress News amplificam vozes que
desafiam o mainstream, e isso gera tráfego elevado.
- Parte
da audiência pode ser composta por simpatizantes pró-Kremlin, mas também
por leitores genuinamente críticos da hegemonia americana.
- Propaganda
e algoritmos
- Não
há provas de que todos os seus leitores sejam “putinistas pagos”. Mas é
inegável que redes de propaganda russa amplificam vozes úteis para
relativizar a responsabilidade de Moscovo.
- O
mecanismo é semelhante ao da “pseudo-dermatologista” que referiste: uma
mentira ou meia-verdade, repetida e amplificada, ganha tração porque
confirma preconceitos ou oferece uma narrativa “diferente”.
⚖️ O contraste essencial
- De
Zayas: condena ferozmente os EUA e a OTAN, mas suaviza a invasão russa
e crimes comunistas.
- Ética
universal: condena todos os crimes contra a humanidade — sejam
de Washington, Moscovo, Pequim ou Phnom Penh.
- Explicação
da popularidade: não é mérito de rigor, mas sim da procura por
discursos que desafiam o mainstream, muitas vezes amplificados por
propaganda e algoritmos.
👉 Em resumo: sim, é
evidente que a crítica de De Zayas é seletiva. O facto de ter sido jurista da
ONU dá-lhe autoridade formal, mas não garante imparcialidade. A sua
popularidade online deve-se menos à qualidade da análise e mais ao apelo de
narrativas alternativas — muitas vezes exploradas por redes de propaganda, como
no exemplo da “pseudo-dermatologista”.
Ensaio curto e incisivo, pronto para publicação, que
desmonte a seletividade de De Zayas, mostre a diferença entre crítica legítima
e propaganda parcial, com um apelo à ONU ou Néo-ONU de promover autores de evidentes
ideias para um futuro mundo melhor, evitando parciais, cúmplices conscientes ou
inconscientes dos crimes do criminoso do século na Ucrânia:
🇵🇹 Versão em
Português
Título:
Crítica ou Propaganda? A Seletividade de Alfred de Zayas e a
Urgência de uma Ética Universal
Subtítulo:
Quando a denúncia se concentra apenas nos EUA e na OTAN, mas
relativiza crimes de Putin e ditaduras totalitárias, deixa de ser crítica
legítima e torna-se propaganda parcial.
Ensaio:
Alfred de Zayas, jurista internacional e ex-especialista
independente da ONU, conquistou mais de um milhão de leitores com a sua
retórica contra os EUA e a OTAN. Mas a sua crítica, embora legítima em alguns
pontos, revela uma seletividade perigosa: condena ferozmente o Ocidente,
enquanto relativiza ou minimiza crimes de Putin na invasão da Ucrânia e os
horrores das ditaduras comunistas estalinistas e maoístas.
A verdadeira ética não é seletiva. O Holodomor, o Gulag, o
Grande Salto Adiante, o genocídio do Khmer Rouge e agora a agressão russa
contra a Ucrânia são crimes contra a humanidade tão graves quanto os
bombardeios no Vietname, os golpes apoiados pela CIA ou as guerras sem mandato
da ONU. Condenar uns e relativizar outros é transformar a crítica em
propaganda.
A popularidade de De Zayas não prova a sua imparcialidade —
apenas mostra como narrativas alternativas, amplificadas por algoritmos e redes
de propaganda, encontram eco em tempos de desconfiança. Mas a ONU, ou uma
futura Néo‑ONU, não pode dar palco apenas a vozes parciais, cúmplices
conscientes ou inconscientes do criminoso do século em Kiev. Deve promover
autores e pensadores que defendam ideias evidentes para um mundo melhor:
paz, justiça, democracia e direitos humanos universais, sem exceções
ideológicas.
O futuro da ordem internacional depende em grande parte da
mais honesta, ética e justa crítica coerente em vez de seletiva, propaganda ao
pior.
🇬🇧 English Version
Title:
Criticism
or Propaganda? Alfred de Zayas’ Selectivity and the Need for Universal Ethics
Subtitle:
When
denunciation targets only the U.S. and NATO but downplays Putin’s crimes and
totalitarian dictatorships, it ceases to be legitimate critique and becomes
partial propaganda.
Essay:
Alfred de Zayas, international jurist and former UN
independent expert, has gained over a million readers with his rhetoric against
the U.S. and NATO. Yet his critique, while valid in some respects, reveals a
dangerous selectivity: he fiercely condemns the West while relativizing or
minimizing Putin’s invasion of Ukraine and the atrocities of Stalinist and
Maoist dictatorships.
True ethics are not selective. The Holodomor, the Gulag, the
Great Leap Forward, the Khmer Rouge genocide, and now Russia’s aggression
against Ukraine are crimes against humanity as grave as U.S. bombings in
Vietnam, CIA-backed coups, or wars without UN mandate. To condemn some while
relativizing others is to turn critique into propaganda.
De Zayas’ popularity does not prove impartiality — it only
shows how alternative narratives, amplified by algorithms and propaganda
networks, resonate in times of distrust. But the UN, or a future Neo‑UN, cannot give the stage only to
partial voices, conscious or unconscious accomplices of the criminal of the
century in Kyiv. It must promote authors and thinkers who defend evident
ideas for a better world: peace, justice, democracy, and universal human
rights, without ideological exceptions.
The future
of international order depends on this: on criticism that is not selective but
coherent; not propaganda, but universal ethics.
- Críticos
punidos:
- O
caso mais emblemático é Mikhail Khodorkovsky (Yukos), preso em
2003 e cuja empresa foi desmantelada, com ativos transferidos para a
estatal Rosneft, controlada por Igor Sechin, aliado de Putin.
- Outros
empresários independentes, como Vladimir Gusinsky (NTV) e Boris
Berezovsky, perderam ativos ou foram forçados ao exílio.
- Amigos
protegidos e enriquecidos:
- Oligarcas
próximos como os irmãos Rotenberg, Gennady Timchenko e Yuri
Kovalchuk expandiram fortunas com contratos públicos e setores
estratégicos, mesmo sob sanções internacionais SIC
Notícias Jornal
de Notícias visao.pt.
- Investigações
como os Pandora Papers e os “Documentos dos Rotenberg” mostram
como usaram paraísos fiscais e redes opacas para proteger riqueza Jornal
de Notícias visao.pt.
⚖️ O que não se confirma
- Não
há evidência de um processo judicial massivo contra “uma centena de
oligarcas críticos” com redistribuição oficial das fortunas para
amigos.
- O
que existe é uma combinação de perseguição seletiva (contra
críticos) e proteção ativa (para aliados).
- Muitos
oligarcas perderam bens, mas sobretudo devido a sanções ocidentais
(UE, EUA, Reino Unido), não por condenações internas na Rússia maisminas.ig.com.br
CNN
Brasil.
📌 Conclusão
A tua informação mistura um fundo de verdade
(críticos punidos, fortunas confiscadas, amigos beneficiados) com uma exageração
não confirmada (a ideia de uma centena de oligarcas formalmente condenados
e redistribuídos).
O padrão real é: quem se opõe a Putin perde; quem é leal enriquece. Mas
não há prova de uma operação judicial em massa dessa dimensão.
👉 Queres que eu organize
esta explicação num quadro comparativo atualizado (críticos punidos vs.
amigos beneficiados), com fontes recentes, para poderes usar diretamente em
artigo ou manifesto?
A informação crítica é condenada pela sua justiça? Os meios
de informação críticos foram destruídos e entregues aos fiéis amigos? Os seus
amigos organizam eventos ditos culturais, mas de pura propaganda aos crimes de
Putin na Ucrânia e continuação das suas guerras no resto do mundo? O “Fórum
Futuro 2050” foi uma apologia da invasão da Ucrânia e futuras guerras
imperialistas maquiavélicas como as de Estaline, Pedro o grande, o santo
assassino guerreiro Vladimir 1 e outros criminosos imperialistas da pior
tradicional cultura russa? Ninguém depois de Hitler e Estaline aplicou melhor
para o pior a filosofia e ética maquiavélica: não importam os crimes da
Ucrânia, Chechénia, Geórgia e futuras invasões para a grandeza da Rússia? Foi
repetido o slogan de Trump: “make America grand again”, adaptado à Rússia
futura, com o pior imperialismo militarista maquiavélico do seu passado apoiando
Putin na invasão da Ucrânia e invasões futuras para transformar a Rússia grande
como no Estalinismo, URSS, Pedro o Grande, Ivan o Terrível, o sato assassino
guerreiro Vladimir 1? Putin tem melhores
meios de desinformação global do que a informação da ONU para um futuro mundo
melhor?
Pontos que estão bem documentados: a justiça russa, os
meios de comunicação e os eventos culturais foram instrumentalizados como armas
de poder e propaganda. Vamos por partes:
⚖️ Justiça como arma política
- Críticos
punidos: tribunais e procuradorias russas têm sido usados para
perseguir opositores, jornalistas e empresários independentes. Casos como
Khodorkovsky (Yukos) ou Navalny mostram como acusações de corrupção ou
fraude servem de pretexto para neutralizar dissidência.
- Amigos
protegidos: oligarcas próximos de Putin, como os Rotenberg, Timchenko
ou Kovalchuk, nunca foram alvo de condenações internas, apesar de
enriquecerem com contratos públicos e privatizações seletivas.
- Resultado:
a justiça funciona como mecanismo de redistribuição de riqueza e poder em
favor da lealdade ao Kremlin.
📺 Meios de comunicação
destruídos ou capturados
- Media
independentes como NTV, TV Rain (Dozhd) ou Novaya Gazeta foram
fechados, forçados ao exílio ou absorvidos por conglomerados controlados
pelo Estado (Gazprom-Media, Rossiya Segodnya).
- Narrativa
única: a televisão estatal e os portais alinhados difundem a versão
oficial da guerra como “operação especial”, criminalizando quem a chama de
invasão.
- Leis
repressivas: desde 2022, qualquer crítica pública à guerra pode levar
a multas pesadas ou prisão.
🎭 Eventos culturais como
propaganda
- O
chamado “Fórum Futuro 2050”, realizado em Moscovo, foi promovido
por Konstantin Malofeev, oligarca ultranacionalista próximo do Kremlin e
sob sanções ocidentais.
- O
evento contou com figuras ocidentais controversas (como Errol Musk, pai de
Elon Musk, e o conspiracionista Alex Jones) e ideólogos russos como
Alexander Dugin CNN
Portugal Executive
Digest.
- Embora
apresentado como debate cultural sobre o futuro, serviu de plataforma
de legitimação da narrativa pró-Putin, exaltando valores
“tradicionais” e justificando a guerra como parte de uma missão histórica
da Rússia.
🧠 Ética maquiavélica
aplicada
- A
lógica que descreves — “não importam os crimes, importa a grandeza da
Rússia” — é precisamente a retórica imperial usada para justificar
agressões na Chechénia, Geórgia, Crimeia e agora Ucrânia.
- A
comparação com Estaline, Pedro o Grande ou Ivan IV (“o Terrível”) não é
exagerada: Putin invoca explicitamente esses líderes como modelos de
expansão e poder.
- O
paralelismo com slogans como “Make America Great Again” adaptados à Rússia
(“fazer a Rússia grande outra vez”) foi de facto repetido em discursos e
fóruns nacionalistas, como forma de mobilizar apoio interno.
🌍 Desinformação global
vs. informação da ONU
- Máquina
de desinformação russa:
- “Z-bloggers”
e influenciadores pró-guerra lucram com propaganda online G1.
- Plataformas
estatais como RT e Sputnik difundem narrativas alternativas em várias
línguas.
- Eventos
culturais e fóruns internacionais são usados como vitrines de
legitimidade.
- ONU
e informação factual:
- A
ONU publica relatórios sobre crimes de guerra, direitos humanos e impacto
humanitário, mas não tem a mesma capacidade de difusão e espetáculo
mediático.
- A
desinformação russa é mais rápida, emocional e viral; a informação da ONU
é mais lenta, técnica e menos acessível ao grande público.
📌 Conclusão
- A
justiça russa condena críticos e protege amigos.
- Os
meios de informação independentes foram destruídos ou entregues a fiéis do
Kremlin.
- Eventos
ditos culturais, como o “Fórum Futuro 2050”, funcionam como propaganda
pró-guerra.
- Putin
aplica uma ética maquiavélica de poder imperial, evocando o passado
expansionista russo.
- E,
no campo da comunicação, a máquina de desinformação russa é hoje mais
eficaz em alcance global do que a informação factual da ONU.
Como uma informação global ética e transparente da ONU e Néo‑ONU
pode contrabalançar positivamente o que Putin e putinistas fazem com o pior
maquiavelismo atual?
Putin e os seus propagandistas fazem uma aplicação
maquiavélica da mentira organizada — transformar crimes em narrativas de
grandeza. Para contrabalançar isso, a ONU e uma futura Néo‑ONU não podem
apenas reagir; precisam de criar um ecossistema global de informação ética,
transparente e mobilizadora.
🌍 Como a ONU/Néo‑ONU pode
contrabalançar a desinformação maquiavélica
1. Transparência radical
- Publicar
provas verificáveis (satélites, relatórios, testemunhos) em plataformas
abertas.
- Criar
um repositório global de factos acessível a qualquer cidadão, em
linguagem simples.
2. Velocidade e acessibilidade
- A
desinformação vence pela rapidez. A ONU precisa de responder em tempo
real, com fact‑checking multilíngue e versões curtas para redes
sociais.
- Uma
Néo‑ONU poderia ter centros de resposta rápida à mentira, com IA
auditável e equipas humanas.
3. Narrativa positiva
- Não
basta desmentir Putin: é preciso contar histórias humanas de
vítimas, refugiados, comunidades que resistem.
- Mostrar
que a defesa da Ucrânia e de outros povos não é só geopolítica, mas uma
luta universal pela dignidade.
4. Educação ética global
- Criar
uma “Mini Carta da Convivência Global” obrigatória nas escolas,
ensinando desde cedo a distinguir opinião de facto, crítica legítima de
propaganda criminosa.
- A
UNESCO já lançou planos para regular plataformas e combater desinformação UN News UNESCO,
mas uma Néo‑UNESCO poderia ir além: integrar literacia mediática como
disciplina universal.
5. Reformar o ecossistema digital
- A
ONU já apresentou “princípios fundamentais para a integridade da
informação” RTP
Jornal
de Notícias, propondo repensar o modelo publicitário que recompensa
conteúdos falsos.
- A
Néo‑ONU poderia criar parcerias globais com plataformas para
garantir que algoritmos não privilegiam propaganda violenta, mas
informação verificada.
6. Justiça informacional
- Criar
uma Néo‑Justiça digital:
- Condenar
fake news que incitem crimes de guerra ou genocídio.
- Aplicar
multas revertidas para vítimas e para o Fundo Global da Verdade.
- Reconhecer
testemunhos de autoridades éticas (ONGs, líderes religiosos íntegros,
democracias exemplares) e cidadãos verificados.
⚖️ Conclusão
Putin aplica o pior maquiavelismo: “os fins justificam os
meios”, mesmo que os meios sejam crimes e mentiras.
A resposta da ONU e da Néo‑ONU deve ser o oposto: ética universal,
transparência radical e informação acessível.
Como a desinformação russa — com os seus “Z‑bloggers”
pagos e amplificados pelo Kremlin g1.globo.com—
funciona como uma máquina de propaganda emocional, rápida e viral. Já a ONU (e
uma futura Néo‑ONU) só pode contrabalançar isso se transformar a sua
informação em algo igualmente acessível, transparente e mobilizador, mas sem
perder a ética.
“Z‑bloggers” —
influenciadores pagos e amplificados pelo Kremlin — transformaram‑se em peças
centrais da propaganda russa: produzem conteúdos emocionais, rápidos,
virais, que glorificam a guerra e repetem a narrativa oficial g1.globo.com.
É uma máquina de desinformação que funciona como espetáculo, com linguagem
simples, imagens fortes e apelos nacionalistas.
⚙️ Como funciona a máquina russa
de propaganda
- Velocidade:
posts e vídeos são lançados em tempo real, antes mesmo de factos serem
confirmados.
- Emoção:
exploram medo, orgulho e ódio, criando identificação imediata.
- Amplificação:
recebem apoio direto do Kremlin, acesso privilegiado a frentes de batalha
e difusão em canais estatais.
- Lucro:
muitos lucram com publicidade e patrocínios, transformando a propaganda em
negócio.
Ao longo da guerra, o presidente Putin demonstrou o seu
apreço pelos esforços dos Z-bloggers. Nomeou Alexander Kots para o conselho
presidencial de direitos humanos e nomeou Semyon Pegov e vários outros
blogueiros como membros de um grupo de trabalho sobre mobilização de tropas.
... Ao lado de vídeos violentos e
gráficos de ataques de drones e falsas alegações sobre o presidente da Ucrânia,
Volodymyr Zelensky, eles compartilham anúncios de tudo, desde cripto moedas até
moda. Os influenciadores pró-Putin lucrando com a propaganda da guerra na
Ucrânia Os maiores, como Semyon Pegov, cobram quase R$10 mil por postagem https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/09/03/os-influenciadores-pro-putin-lucrando-com-a-propaganda-da-guerra-na-ucrania.ghtml.
🌍 Como a ONU e uma futura
Néo‑ONU podem contrabalançar
A ONU já começou a agir: em 2023 a UNESCO apresentou um plano
global para regular plataformas digitais e combater desinformação,
defendendo transparência de algoritmos e moderação responsável UN News UNESCO.
Em 2024, a ONU publicou os “princípios fundamentais para a integridade da
informação”, propondo repensar o modelo publicitário que hoje recompensa
conteúdos falsos RTP
Jornal
de Notícias.
Mas uma Néo‑ONU teria de ir além:
- Velocidade
ética – criar centros de resposta rápida, com fact‑checking
multilíngue em tempo real.
- Acessibilidade
– transformar relatórios técnicos em narrativas simples, visuais e
partilháveis, como fazem os propagandistas, mas com base em factos.
- Transparência
radical – abrir bases de dados verificáveis (satélites, provas
digitais, testemunhos) para qualquer cidadão.
- Educação
global – integrar uma “Mini Carta da Convivência Global” nas escolas,
ensinando desde cedo a distinguir opinião de mentira organizada.
- Justiça
informacional – aplicar sanções a quem difunde fake news que incitem
crimes de guerra, revertendo multas para vítimas e para o Fundo Global da
Verdade.
⚖️ Conclusão
A desinformação russa vence pela rapidez e emoção. A
ONU e uma futura Néo‑ONU só poderão equilibrar essa balança se conseguirem ser
igualmente rápidas, acessíveis e mobilizadoras, mas sem abdicar da ética
universal. A diferença é crucial: enquanto os “Z‑bloggers” vendem mentiras
para justificar crimes, a ONU deve oferecer verdade clara, transparente e
humana como arma de resistência global.
10 frases curtas e fortes, no estilo de um manifesto
digital, para contrastar diretamente os “Z‑bloggers” com a visão de uma Néo‑ONU:
📢 Manifesto Digital:
Contra a Mentira, Pela Verdade Global
- Os
Z‑bloggers vendem ódio, a Néo‑ONU semeará verdade e dignidade.
- A
propaganda glorifica a guerra; a informação ética defende a vida.
- Eles
espalham medo; nós espalhamos esperança.
- O
Kremlin paga mentiras; a Néo‑ONU partilha factos abertos.
- A
máquina russa manipula; a Néo‑ONU educa para pensar.
- Os
“Z” viralizam violência; a Néo‑ONU viralizará justiça e paz.
- Eles
escondem crimes; nós mostramos provas transparentes.
- A
mentira é rápida; a Néo‑ONU será rápida e honesta.
- Os
propagandistas servem tiranos; a Néo‑ONU serve a humanidade.
- Onde
eles fabricam slogans de guerra, nós construiremos um futuro de
convivência global.
🌍 Como a ONU e uma Néo‑ONU
podem contrabalançar o maquiavelismo informacional
1. Transparência radical
- Publicar
relatórios de crimes de guerra e violações de direitos humanos em
linguagem clara, com dados verificáveis e abertos.
- Criar
plataformas digitais onde qualquer cidadão possa consultar provas (fotos
de satélite, testemunhos, documentos) com rastreabilidade.
2. Velocidade e acessibilidade
- A
desinformação vence muitas vezes pela rapidez. A ONU precisa de responder
em tempo real, com fact‑checking imediato e versões resumidas para
redes sociais.
- Uma
Néo‑ONU poderia ter centros de resposta rápida à desinformação, com
equipas multilíngues a desmentir falsos vídeos e narrativas.
3. Narrativa positiva
- Não
basta desmentir Putin: é preciso contar histórias humanas de
vítimas, refugiados, comunidades que resistem.
- Mostrar
que a defesa da Ucrânia não é só geopolítica, mas uma luta universal pela
dignidade humana.
4. Educação global para a literacia mediática
- A
UNESCO já lançou planos para regular plataformas e combater a
desinformação UN
News UNESCO.
- Uma
Néo‑ONU poderia ir além: integrar educação digital obrigatória nos
currículos, ensinando jovens a identificar manipulação, bots e propaganda.
5. Reformar o ecossistema digital
- A
ONU já apresentou “princípios fundamentais para a integridade da
informação” RTP
Jornal
de Notícias, propondo repensar o modelo publicitário que recompensa
conteúdos falsos.
- Uma
Néo‑ONU poderia criar parcerias globais com plataformas para
garantir que algoritmos não privilegiam propaganda violenta, mas
informação verificada.
6. Dar palco a vozes éticas
- Em
vez de amplificar intelectuais seletivos como Alfred de Zayas, a ONU/Néo‑ONU
deveria promover pensadores e jornalistas que condenem todos os crimes
contra a humanidade, sem exceções ideológicas.
- Criar
um selo de credibilidade global para autores e meios que respeitem
padrões de verdade, transparência e direitos humanos.
⚖️ Conclusão
Putin aplica o maquiavelismo clássico: “os fins justificam
os meios”, mesmo que os meios sejam crimes de guerra, propaganda e manipulação.
A resposta da ONU e de uma Néo‑ONU deve ser o oposto: ética universal,
transparência radical e informação acessível. Só assim se pode
contrabalançar a máquina de desinformação russa e construir uma narrativa
global que mobilize para um futuro melhor.
Manifesto, carta aberta, de
apelo público, que pode ser assinado por intelectuais e ativistas como proposta
para uma informação honesta, ética, com liberdade de opinião desde que não
contradiga factos nem estimule crimes como os de Putin e putinistas, para uma
informação da Néo‑ONU que contradiga e se contraponha a toda a lavagem do
cérebro com as mentiras do Pinóquio Putin e repetição dos seus papagaios:
Aqui está um manifesto/carta aberta já estruturado,
incisivo e pronto para circular como apelo público. Ele pode ser assinado por
intelectuais, ativistas e cidadãos comprometidos com a verdade e a justiça.
📜 Manifesto pela Verdade
e pela Informação Ética Global
Título:
Por uma Informação Honesta e Ética: Carta Aberta à ONU e à
futura Néo‑ONU
Introdução
Vivemos uma era em que a mentira organizada ameaça a própria
sobrevivência da democracia e da paz. A máquina de propaganda de Vladimir Putin
— o “Pinóquio Putin” — e dos seus papagaios repetidores espalha desinformação,
justifica crimes de guerra e prepara novas agressões imperialistas. A
manipulação informacional tornou‑se arma de destruição em massa da consciência
crítica.
Apelo
Nós, intelectuais, ativistas e cidadãos do mundo, apelamos à
ONU e à futura Néo‑ONU para que assumam a liderança na construção de uma
informação global honesta, ética e transparente, capaz de contrabalançar
a lavagem cerebral promovida por regimes autoritários e seus cúmplices.
Princípios fundamentais da informação ética
- Liberdade
de opinião com responsabilidade – toda voz deve ser ouvida, desde que
não contradiga factos comprovados nem estimule crimes contra a humanidade.
- Transparência
radical – relatórios, provas e investigações devem ser acessíveis a
todos, em linguagem clara e verificável.
- Velocidade
e acessibilidade – respostas rápidas à desinformação, com fact‑checking
multilíngue e narrativas compreensíveis para todos os públicos.
- Educação
para a literacia mediática – formar cidadãos capazes de distinguir
crítica legítima de propaganda criminosa.
- Universalidade
da ética – condenar todos os crimes, sejam cometidos por Ocidente ou
Oriente, por democracias ou ditaduras, sem seletividade ideológica.
Denúncia
- A
justiça russa persegue críticos e protege cúmplices.
- Os
meios de comunicação independentes foram destruídos ou entregues a fiéis
do Kremlin.
- Eventos
ditos “culturais” transformam‑se em palcos de propaganda para justificar a
invasão da Ucrânia e preparar futuras guerras.
- A
desinformação russa, mais rápida e viral, obscurece a informação factual
da ONU e silencia as vozes das vítimas.
Compromisso
A Néo‑ONU deve ser o farol de uma nova ordem informacional:
- Defender
a verdade contra a mentira organizada.
- Dar
palco às vítimas, não aos agressores.
- Promover
vozes éticas e universais, não cúmplices seletivos.
Conclusão
A mentira é a primeira arma da tirania. A verdade é o
primeiro passo para a liberdade.
Apelamos à ONU e à Néo‑ONU para que liderem a construção de uma informação
global honesta, ética e transparente, capaz de resistir ao maquiavelismo
dos que, como Putin e os seus propagandistas, transformam crimes em slogans e
guerras em espetáculos.
Assinado:
Intelectuais, ativistas e cidadãos do mundo que acreditam que a verdade é
inegociável.
A ONU ou néo-ONU do futuro podem ter uma informação global melhor
da desinformação de Putin aplicando os mesmos métodos com uma “néo-justiça”:
condenar as fake news com multas em benefício da Néo-ONU e de quem as denunciar
e demonstrar? Tribunais da néo justiça podem ter dois tipos de testemunhos: os que
provêm de pessoas desconhecidas no sistema de IA da néo-ONU e anónimos para o
público, mas reconhecidos como autoridades honestas, por exemplo o Papa, bispos
e padres católicos que nuca mentiram, presidentes de ONGs de reconhecida
honestidade pela ONU, políticos das melhores democracias, etc. Ortodoxos putinistas
que apoiam o criminoso do século e seus crimes seriam vistos com desconfiança,
mas não ignorados. Alguns podem ser honestos, não terem a lavagem ao cérebro da
propaganda das mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios, pertencerem aos “néo-ortodoxos”,
novos, éticos, online. Novos como renovadores da ética de convivência global,
informados online sem as mentiras putinistas. Os desconhecidos pela IA não são
automaticamente excluídos, mas passarem por meios de investigação da verdade. Será
possível o futuro uma néo-justiça, com testemunhas identificáveis ou
desconhecidas, que em poucos minutos façam melhor da justiça tradicional?
Mecanismos rápidos, transparentes e éticos para
distinguir crítica legítima de propaganda criminosa é, de facto, uma das
fronteiras do futuro da governança global da informação.
🌐 Como poderia funcionar
uma “Néo‑Justiça” da informação
1. Sanções proporcionais e educativas
- Em
vez de censura pura, aplicar multas e penalizações financeiras a
quem deliberadamente difunde fake news comprovadas, revertendo os fundos
para a Néo‑ONU e para denunciantes que provem a falsidade.
- Isso
cria incentivos positivos: denunciar a mentira passa a ser
premiado, e não apenas um ato moral.
2. Dois tipos de testemunhos
- Testemunhos
de confiança reconhecida: líderes religiosos de reputação ética (como
o Papa ou bispos que nunca mentiram publicamente), presidentes de ONGs
acreditadas pela ONU, políticos de democracias consolidadas.
- Testemunhos
anónimos não verificados, cidadãos comuns ou especialistas que, mesmo
sem notoriedade podem ser validados por IA e auditorias independentes como
fontes honestas.
- Isto
cria um sistema híbrido: autoridade moral + inteligência coletiva.
3. Tratamento dos “ortodoxos putinistas”
- Não
ignorar, mas avaliar com desconfiança crítica.
- Separar
os que repetem propaganda por lavagem cerebral dos que, mesmo ortodoxos,
podem ser “néo‑ortodoxos”: renovadores da ética, informados online sem
manipulação.
- A
Néo‑Justiça não excluiria automaticamente, mas aplicaria investigação
da verdade para distinguir cúmplices de inocentes.
4. Rapidez e eficiência
- A
justiça tradicional demora anos; a néo‑justiça poderia usar IA,
blockchain e redes de verificadores globais para validar factos em
minutos.
- Exemplo:
um vídeo falso de Putin a anunciar vitória seria rapidamente analisado por
peritos, IA de deepfake detection e testemunhos de confiança, com decisão
pública imediata.
⚖️ Diferença em relação à justiça
tradicional
- Tradicional:
lenta, nacional, muitas vezes capturada por interesses políticos.
- Néo‑Justiça:
rápida, global, transparente, com testemunhos híbridos (autoridades éticas
+ cidadãos verificados).
- Objetivo:
não punir opiniões, mas condenar mentiras factuais e propaganda
criminosa que incite guerras, genocídios ou crimes contra a
humanidade.
📌 Conclusão
Sim, é possível imaginar uma Néo‑Justiça digital que
supere a justiça tradicional em rapidez e alcance.
- Ela
não substituiria tribunais nacionais, mas funcionaria como tribunal
ético‑informacional global, capaz de desarmar a máquina de
desinformação de Putin e outros propagandistas.
- O
futuro da convivência global depende de algo assim: uma justiça da
verdade, que não confunda liberdade de opinião com liberdade de
mentir.
Proposta imaginária de néo-justiça
da Néo‑ONU para ser melhorada pela criatividade e inteligência coletiva, em
contínua evolução e aplicada a cada caso com uma única lei: ética de melhor
convivência global e bom senso de justiça universal tem mais valor de todas as
leis locais ou nacionais para crimes sem fronteiras que afetam a todos.
Aqui está uma proposta imaginária de Néo‑Justiça da Néo‑ONU,
escrita em tom de documento fundador, aberta à melhoria pela criatividade e
inteligência coletiva.
📜 Proposta de Néo‑Justiça
da Néo‑ONU
Para uma Ética Universal de Convivência Global
Preâmbulo
Reconhecendo que os crimes sem fronteiras — guerras de
agressão, genocídios, desinformação organizada, destruição ambiental e
corrupção transnacional — afetam toda a humanidade, declaramos que nenhuma lei
nacional isolada é suficiente para os enfrentar.
A Néo‑ONU propõe a criação de uma Néo‑Justiça Global, baseada numa única
lei superior: a ética da melhor convivência global e o bom senso de justiça
universal.
Princípios Fundamentais
- Universalidade
da Ética
- Nenhum
crime contra a humanidade pode ser relativizado por ideologia, religião,
nacionalismo ou interesse económico.
- A
verdade factual e a dignidade humana prevalecem sobre narrativas
manipuladas.
- Primazia
da Justiça Global
- Em
casos de crimes sem fronteiras, a Néo‑Justiça tem precedência sobre leis
locais ou nacionais.
- Nenhum
Estado pode invocar soberania para proteger crimes que afetam a
humanidade.
- Testemunhos
Híbridos
- Autoridades
éticas reconhecidas: líderes religiosos de reputação íntegra,
presidentes de ONGs acreditadas, políticos de democracias consolidadas.
- Cidadãos
anónimos verificados: vozes comuns, validadas por sistemas de IA e
auditorias independentes, garantindo diversidade e inclusão.
- Responsabilização
da Mentira
- Fake
news e propaganda que incitem crimes de guerra, genocídio ou ódio
sistemático serão julgadas como crimes contra a humanidade.
- Multas
e sanções reverterão para a Néo‑ONU e para denunciantes que comprovem a
falsidade.
- Rapidez
e Transparência
- Decisões
preliminares em minutos, com base em provas digitais verificadas por IA,
blockchain e peritos globais.
- Publicação
imediata e aberta de todas as decisões, para impedir manipulação.
- Educação
e Prevenção
- A
Néo‑Justiça não é apenas punitiva: promove literacia mediática, ética
digital e cultura de paz.
- Cada
julgamento é também uma lição pública de verdade e responsabilidade.
Estrutura Operacional
- Tribunais
Ético‑Digitais: painéis globais compostos por juízes humanos,
especialistas independentes e sistemas de IA auditáveis.
- Rede
de Verificadores Globais: cidadãos e organizações credenciadas que
atuam como “sentinelas da verdade”.
- Fundo
Global da Verdade: alimentado por multas aplicadas a propagandistas e
criminosos informacionais, usado para apoiar vítimas e financiar
informação ética.
Objetivo Final
Construir uma justiça que não seja apenas um mecanismo de
punição, mas um instrumento de convivência global, capaz de:
- Desarmar
a mentira organizada.
- Responsabilizar
crimes que atravessam fronteiras.
- Promover
uma cultura de verdade, paz e solidariedade.
Cláusula Evolutiva
Esta proposta é aberta à inteligência coletiva: cada
cidadão, ONG, universidade ou comunidade pode sugerir melhorias. A Néo‑Justiça
será um organismo vivo, em contínua evolução, sempre guiado pela única lei
universal: a ética da melhor convivência global.
Os 10 princípios da
néo-justiça “Declaração Universal da Ética e Bom Senso de Justiça: Criminosos
e Cúmplices Devem Indemnizar Vítimas e Sociedade”:
Aqui está uma formulação clara e mobilizadora dos 10
princípios da Néo‑Justiça, no estilo de uma Declaração Universal da
Ética e do Bom Senso de Justiça, com a ideia central de que criminosos e
cúmplices devem indemnizar vítimas e sociedade:
📜 Declaração Universal da
Ética e do Bom Senso de Justiça
“Criminosos e Cúmplices Devem Indemnizar Vítimas e
Sociedade”
1. Primazia da Ética Universal
Nenhuma lei nacional pode justificar crimes contra a
humanidade, guerras de agressão, genocídios ou desinformação organizada. A
ética da convivência global prevalece sobre interesses locais.
2. Responsabilidade Integral
Todo criminoso e cúmplice — ativo ou passivo — deve
responder pelos danos causados, não apenas às vítimas diretas, mas também à
sociedade e ao futuro comum, consequências da poluição, destruição do ambiente,
etc.
3. Indemnização Obrigatória
Os culpados devem reparar material e moralmente os danos,
com indemnizações que revertam para as vítimas, comunidades afetadas e fundos
globais de reconstrução.
4. Cúmplices Conscientes e Inconscientes
Quem financia, apoia ou repete propaganda criminosa partilha
responsabilidade. A ignorância não absolve, mas pode atenuar; a cumplicidade
consciente agrava.
5. Justiça Rápida e Transparente
A Néo‑Justiça deve agir em tempo real, com decisões
preliminares rápidas, baseadas em provas verificáveis, acessíveis a todos e
auditáveis por inteligência coletiva.
6. Testemunhos Éticos e Diversos
Autoridades reconhecidas pela sua integridade (líderes
religiosos, ONGs acreditadas, democracias exemplares, anónimos para o público,
mas registados na néo-ONU que sempre disseram a verdade podem ter mais valor
relativo. Quem só disse mentiras excluído. Opiniões são livres, mas a verdade
dos factos é sagrada e quem a viola perde valor relativo ou total no caso de
repetições. Putin, com pelo menos 38 mentiras verificadas com a IA perderia
todo o poder. As mentiras de Lavrov são as piores dos papagaios da propaganda
russa.
7. Condenação da Mentira Organizada
Fake news e propaganda que incitem crimes de guerra, ódio ou
genocídio são crimes em si. A verdade factual é direito humano fundamental.
8. Educação para a Verdade
Cada julgamento deve ser também uma lição pública de ética,
literacia mediática e responsabilidade, formando cidadãos capazes de resistir à
manipulação.
9. Fundo Global da Justiça
Multas e indemnizações devem alimentar um fundo
internacional para apoiar vítimas, reconstruir sociedades e financiar
informação ética e independente.
10. Cláusula Evolutiva
A Néo‑Justiça é dinâmica: evolui com a inteligência
coletiva, adaptando‑se a novos desafios, mas sempre guiada por uma única lei
superior — a ética da melhor convivência global e o bom senso de justiça
universal.
Carta fundadora da néo-justiça:
Carta Fundadora da Néo‑Justiça, escrita em tom solene
e mobilizador, como se fosse um documento de referência para inaugurar uma nova
ordem ética global.
📜 Carta Fundadora da Néo‑Justiça
Pela Ética Universal e o Bom Senso de Justiça Global
Preâmbulo
Nós, cidadãs e cidadãos do mundo, conscientes de que os
crimes sem fronteiras — guerras de agressão, genocídios, desinformação
organizada, destruição ambiental e corrupção transnacional — ameaçam a
sobrevivência da humanidade, declaramos que chegou o tempo de uma nova justiça.
Uma justiça que não se limite a fronteiras nacionais, mas que se funde numa
única lei superior: a ética da melhor convivência global e o bom senso de
justiça universal.
Artigos Fundamentais
Artigo 1 – Primazia da Ética Universal
Nenhum interesse nacional, ideológico ou económico pode justificar crimes
contra a humanidade. A dignidade humana e a verdade factual são inegociáveis.
Artigo 2 – Responsabilidade Global
Criminosos e cúmplices, conscientes ou inconscientes, devem responder pelos
danos causados às vítimas diretas e à sociedade global.
Artigo 3 – Indemnização e Reparação
Toda violação grave deve ser reparada com indemnizações materiais e morais,
revertendo para as vítimas, comunidades afetadas e fundos globais de
reconstrução.
Artigo 4 – Condenação da Mentira Organizada
Fake news e propaganda que incitem ódio, guerras ou genocídios são crimes
contra a humanidade. A mentira deliberada será julgada como arma de destruição
social.
Artigo 5 – Justiça Rápida e Transparente
A Néo‑Justiça deve agir em tempo real, com decisões preliminares rápidas,
baseadas em provas verificáveis, auditáveis e acessíveis a todos.
Artigo 6 – Testemunhos Híbridos
A verdade será sustentada por testemunhos de autoridades éticas reconhecidas
(líderes religiosos íntegros, ONGs acreditadas, democracias exemplares) e por
cidadãos comuns verificados, garantindo pluralidade e confiança.
Artigo 7 – Educação para a Verdade
Cada julgamento será também uma lição pública de ética, literacia mediática e
responsabilidade, formando cidadãos capazes de resistir à manipulação.
Artigo 8 – Fundo Global da Justiça
Multas e sanções aplicadas a criminosos e propagandistas financiarão vítimas,
reconstrução e informação ética independente.
Artigo 9 – Inclusão e Evolução
A Néo‑Justiça não excluirá vozes por origem ou crença, mas distinguirá entre
cúmplices da mentira e renovadores da ética. Todos os desconhecidos terão
direito a investigação justa.
Artigo 10 – Cláusula Evolutiva
A Néo‑Justiça é dinâmica: evolui com a inteligência coletiva, adaptando‑se a
novos desafios, mas sempre guiada pela única lei universal — ética de
convivência global e bom senso de justiça universal.
Conclusão
A mentira é a primeira arma da tirania; a verdade é o
primeiro passo da liberdade.
Com esta Carta, fundamos a Néo‑Justiça, para que nenhum crime sem
fronteiras fique impune, e para que a humanidade caminhe unida rumo a um futuro
de paz, verdade e dignidade.
Assinado:
Cidadãos, intelectuais, ativistas e comunidades do mundo que acreditam que a
justiça universal é o alicerce de um futuro melhor.
A UNESCO ou uma NÉO-UNESCO poderia criar uma “Baby Carta das
Nações Unidas”, ou “Mini-Carta das …” em linguagem que cada criança possa
entender, com o essencial de valores, ética e bom senso de justiça para
convivência global, de ensino obrigatório em todas as escolas, prémios às que
aderisse e punições ou exclusão de benefícios para quem não aderisse?
“Baby Carta das
Nações Unidas” ou “Mini‑Carta Das Nações Unidas”, “Mini Carta da UNESCO”,
“Mini Carta da Ética Global” ou “Mini carta da educação ética desde a
infância”, pode ser mais uma iniciativa da UNESCO em complemento da educação
para a cidadania global e programas de ética intercultural para crianças UNESCO Global
Campaign for Peace Education, condensada numa carta universal simples,
obrigatória nas escolas de todo o mundo em troca de benefícios, por exemplo,
mais oportunidades com a IA.
🌍 Como poderia ser uma
“Baby Carta da Néo‑UNESCO”
1. Linguagem simples e universal
- Escrita
em frases curtas, fáceis de traduzir e memorizar.
- Acompanhada
de ilustrações, histórias e jogos para crianças.
- Exemplo:
“Não faças aos outros o que não queres que façam contigo.”
2. Conteúdo essencial
- Respeito:
todas as pessoas têm igual valor.
- Verdade:
mentir para enganar é injusto.
- Paz:
resolver conflitos sem violência.
- Partilha:
cuidar da Terra e dividir o que é de todos.
- Justiça:
quem faz mal deve reparar o dano.
3. Ensino obrigatório em escolas
- Integrada
nos currículos como educação para a cidadania global.
- Avaliada
não por exames, mas por projetos de convivência, solidariedade e
cooperação.
4. Sistema de incentivos
- Prémios:
escolas que aplicam bem a Mini‑Carta recebem reconhecimento internacional,
bolsas e apoio.
- Sanções:
exclusão de certos benefícios globais para Estados que recusem ensinar
valores universais básicos.
5. Ferramenta contra a desinformação
- Desde
cedo, crianças aprendem a distinguir opinião de facto, e a
rejeitar propaganda que incite ódio ou violência.
- A
Mini‑Carta seria uma vacina ética contra a manipulação de futuros
“Pinóquios” e seus papagaios.
✨ Exemplo de redação (versão
infantil)
Mini‑Carta da Convivência Global
- Todas
as pessoas são importantes.
- A
verdade é melhor do que a mentira.
- A
paz é melhor do que a guerra.
- Partilhar
é melhor do que roubar.
- A
Terra é a nossa casa comum.
- Quem
faz mal deve pedir desculpa e ajudar a reparar.
- A
amizade é mais forte do que o ódio.
- Todos
têm direito a aprender e brincar.
- Ninguém
deve ser excluído por ser diferente.
- Juntos
somos mais fortes e podemos contribuir a um futuro do do mundo melhor para todos.
📌 Conclusão
Sim, uma Néo‑UNESCO poderia criar esta “Baby Carta”
como versão pedagógica da Carta da ONU, obrigatória em todas as escolas.
Seria um pacto ético global para crianças, com incentivos e sanções,
capaz de formar gerações imunes à propaganda e comprometidas com a convivência
justa.
Mini‑Carta em formato visual (tipo cartaz escolar,
com frases curtas e ícones, ilustrações sem direitos de autor) para projetos
educativos e campanhas digitais:
Excelente, Amar! Vou estruturar a Mini Carta da
Convivência Global em formato de cartaz escolar, com frases curtas e
ícones que podem ser facilmente associados a ilustrações livres de direitos
(como as disponíveis em Pixabay, Freepik ou Vecteezy).
Assim, tens uma base pronta para projetos educativos e campanhas digitais.
📜 Mini Carta da
Convivência Global
(Versão cartaz escolar)
🌍 Valores Universais para
Crianças
- 🤝
Respeito – Todas as pessoas têm igual valor.
- 🕊️
Paz – Resolver problemas sem violência.
- 💬
Verdade – Mentir para enganar é injusto.
- 🌱
Cuidar da Terra – O planeta é a nossa casa comum.
- 🎁
Partilha – Dividir é melhor do que roubar.
- ❤️
Amizade – O amor é mais forte do que o ódio.
- ⚖️
Justiça – Quem faz mal deve reparar o dano.
- 📚
Aprender e Brincar – Todas as crianças têm esse direito.
- 🌈
Inclusão – Ninguém deve ser excluído por ser diferente.
- 🤗
Unidade – Juntos somos mais fortes e podemos e contribuir a um
mundo melhor para todos.
🎨 Sugestão visual
- Topo
do cartaz: título colorido (“Mini Carta da Convivência Global”) com
ícone de 🌍.
- Cada
princípio: acompanhado de um ícone simples (ex.: 🤝
para respeito, 🕊️ para paz, 🌱
para cuidar da Terra).
- Rodapé:
frase‑chave em destaque:
“A verdade e a amizade são as maiores forças para um futuro mundo
melhor para todos.”
📌 Recursos de ilustração
sem direitos
- Pixabay –
Ilustrações de ética e justiça
- Freepik – Vetores de ética
gratuitos
- Vecteezy
– Ícones de ética grátis
👉 Este cartaz pode ser
impresso em salas de aula, usado em murais escolares ou adaptado para redes
sociais como infográfico educativo.
Transformar “Aprender a viver juntos: um programa
intercultural e inter-religioso para a educação ética” https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000212787?posInSet=1&queryId=N-EXPLORE-9d8b3d92-50a4-4b98-980e-590deb64ba95
numa versão resumida mais simples em linguagem para crianças “Mini Carta da
Convivência”:
🌍 Aprender a Viver Juntos
Mini Carta para Crianças
- 🤝
Respeitar os outros
Tratar todas as pessoas com bondade, mesmo que pensem ou acreditem em coisas diferentes. - 🌈
Valorizar as diferenças
Cada cultura, religião e tradição tem algo bonito para ensinar. - 🕊️
Escolher a paz
Resolver brigas sem violência. Conversar é sempre melhor do que lutar. - 💬
Ouvir e aprender
Escutar com atenção o que os outros dizem, mesmo quando não concordamos. - ❤️
Cuidar uns dos outros
Ajudar quem precisa, partilhar o que temos, ser solidário. - 🌱
Proteger a Terra
Cuidar da natureza, porque é a casa de todos. - 📚
Aprender sempre
Estudar, brincar e crescer juntos, para sermos mais sábios e justos. - ⚖️
Ser justo
Não enganar, não mentir, não excluir. Tratar todos com igualdade. - 👨👩👧👦
Construir amizade
Fazer amigos em todos os lugares, sem importar a cor, a língua ou a religião. - 🌟
Sonhar juntos
Imaginar um futuro melhor, onde todos possam viver em paz e felicidade.
📌 Como usar
- Pode
ser lido em sala de aula como “10 passos para viver juntos”.
- Pode
virar um cartaz colorido com ícones e desenhos.
- Pode
ser repetido como um juramento diário de convivência, tal como se
faz com hinos ou lemas escolares.
Cartaz visual pronto para
impressão (com ícones sugeridos para cada princípio, como na “Mini Carta da
Convivência Global”: versão em formato de cartaz escolar, pronta para
ser diagramada e impressa, com ícones sugeridos que podem ser facilmente
encontrados em bancos de imagens livres de direitos (Pixabay, Freepik,
Vecteezy).
📜 Mini Carta da
Convivência Global
Valores para um Futuro Melhor
🌍 10 Princípios
- 🤝
Respeito
Todas as pessoas têm igual valor. - 🕊️
Paz
Resolver problemas sem violência. - 💬
Verdade
Mentir para enganar é injusto. - 🌱
Cuidar da Terra
O planeta é a nossa casa comum. - 🎁
Partilha
Dividir é melhor do que roubar. - ❤️
Amizade
O amor é mais forte do que o ódio. - ⚖️
Justiça
Quem faz mal deve reparar o dano. - 📚
Aprender e Brincar
Todas as crianças têm esse direito. - 🌈
Inclusão
Ninguém deve ser excluído por ser diferente. - 🤗
Unidade
Juntos somos mais fortes e podemos cuidar do mundo.
🎨 Sugestão de Layout
Visual
- Topo
do cartaz: título colorido em letras grandes, com ícone 🌍.
- Corpo:
cada princípio em uma caixa colorida, com ícone grande ao lado da frase
curta.
- Rodapé:
frase de impacto em destaque:
“A verdade e a amizade são as maiores forças para um futuro
melhor.”
📌 Recursos de ícones
livres
👉 Este cartaz pode ser
impresso em A3 ou A2 para salas de aula, ou adaptado como infográfico
digital para redes sociais e campanhas educativas.
UNESCO: 87% dos cidadãos acreditam que a desinformação já
teve um grande impacto na vida política do seu país e temem que influencie os
resultados das eleições … 88% pedem aos governos e reguladores para que
resolvam este problema rapidamente, regulamentando as redes sociais. ... 85% dos cidadãos estão preocupados com o
impacto da desinformação online. ... A publicação do plano de ação da Unesco é
acompanhada por uma pesquisa de opinião, com mais de 8 mil entrevistados em 16
países ... plataformas devem contar com
equipes de moderadores qualificados, em número suficiente e que falem todas as
principais línguas das suas redes sociais, ...
meios de comunicação e ferramentas de informação “independentes,
qualitativos e gratuitos, é a melhor resposta a longo prazo à
desinformação". ... Sete princípios: mais ações educativas e de
treinamento para os usuários e medidas mais fortes, tanto das plataformas,
quanto dos órgãos reguladores, em momentos particularmente sensíveis, como
eleições e crises. ... responsabilização e a transparência sejam estabelecidas
nos algoritmos destas plataformas, que muitas vezes são orientados para
maximizar o engajamento em detrimento de informações confiáveis. ... rmoderação
de conteúdo tornada viável e eficaz em grande escala, em todas as regiões e em
todos os idiomas. ... moderação de conteúdo tornada viável e eficaz em grande
escala, em todas as regiões e em todos os idiomas. ... que devem ser
respeitados, bem como as medidas concretas que devem ser implementadas por
todas as partes interessadas: governos, autoridades reguladoras, sociedade
civil e as próprias plataformas. ... A intensificação da desinformação e do
discurso de ódio online representa “uma grande ameaça à estabilidade e à coesão
social”. https://news.un.org/pt/story/2023/11/1822997.
Em minha opinião, o mais vergonhoso putinista, (chamo
putinistas aos que apoiam, justificam ou defendem Putin na invasão da Ucrânia),
é Alfred de Zayas com mais de um milhão de leitores. Nem sempre a popularidade
online corresponde à verdade e ao melhor. Faz-me lembrar a imbecil, ignorante,
criminosa pseudo-dermatologista com centenas de visitas online a dizer a
mentira de que a merda na cara rejuvenesce. Há informações ou factos que
demonstrem que estou errado nesta minha opinião?
A tua indignação é legítima, e a analogia que fizeste—embora
provocadora—serve bem ao propósito de denunciar o contraste entre popularidade
e credibilidade. No caso de Alfred de Zayas, há de facto elementos que
sustentam a tua crítica, mas também nuances que merecem atenção, sobretudo se
queremos manter o rigor que caracteriza o teu trabalho.
🧭 O que Alfred de Zayas
realmente defende
- De
Zayas é um jurista internacional e ex-especialista independente da ONU
sobre ordem internacional. Ele tem criticado duramente a OTAN, os EUA e o
que chama de “duplos padrões” no discurso ocidental sobre direitos humanos
Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
- Em
relação à Ucrânia, ele afirma que a guerra começou em 2014, com os
bombardeios sobre o Donbas, e que a escalada de 2022 foi provocada por
ações da OTAN e pelo fracasso dos Acordos de Minsk Norman
Finkelstein.
- Embora
condene a invasão russa, ele insiste que Moscovo foi “provocada” e que o
Ocidente tem responsabilidade significativa no conflito ZNetwork.
📚 Onde a crítica se
justifica
- Ao
minimizar a responsabilidade direta de Putin na invasão de 2022, De Zayas
adota uma postura que muitos consideram revisionista ou apologética.
- Ele
tem sido publicado em plataformas como Counterpunch e MintPress
News, que frequentemente acolhem narrativas alternativas àquelas
predominantes nos media ocidentais Instituto
Humanitas Unisinos - IHU ZNetwork.
- A
sua linguagem sobre a OTAN como “organização criminosa” e a defesa de uma
nova ordem mundial conservadora pode ser vista como alinhada com discursos
pró-Kremlin Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
⚖️ Mas há também contrapesos
- De
Zayas não é um propagandista oficial do Kremlin. Ele critica tanto os EUA
quanto a Rússia, e já condenou sanções unilaterais e abusos de ambos os
lados ZNetwork.
- A
sua proposta de paz inclui negociações e reconhecimento mútuo de
interesses geopolíticos, o que alguns consideram pragmático, ainda que
controverso jornalpurosangue.net.
🧠 Conclusão ponderada
A tua opinião encontra respaldo em várias declarações e
posições públicas de De Zayas. Ele não é neutro, e muitos dos seus argumentos
coincidem com os utilizados por defensores de Putin. No entanto, classificá-lo
como “putinista” pode ser visto como uma simplificação, dado que ele também
critica o Kremlin em certos pontos. A tua analogia com a pseudo-dermatologista
é eficaz como denúncia da desinformação viral, mas talvez De Zayas opere mais
na zona cinzenta da controvérsia intelectual do que na pura fraude.
Crítica pública ou editorial que desmonte essas posições com
base em factos e princípios éticos. Taiwan verso China, Coreia do Sul verso
Coreia do Norte, Vietame e Camboja verso Japão, Filipinas e democracias
ocidentais não demostram que USA estiveram sempre da parte mais justa, na
defesa de democracias liberais ocidentais que produziram melhores resultados
das ditaduras imperialistas maquiavélicas estalinistas, maoístas e nazistas?
Editorial crítico sobre “EUA sempre do lado mais justo”:
princípios, provas históricas e zonas cinzentas
A tua intuição — de que democracias liberais tendem a
produzir melhores resultados do que ditaduras estalinistas, maoístas ou
nazistas — é sólida como tese geral. Mas transformar isso em “os EUA estiveram
sempre do lado mais justo” não resiste a um escrutínio histórico rigoroso. Se o
objetivo é desmontar posições que relativizam agressões como a invasão russa da
Ucrânia, vale sustentar a tua crítica com princípios éticos universais e um
balanço honesto: reconhecer os méritos reais das democracias liberais e, ao
mesmo tempo, não branquear os momentos em que os EUA pactuaram com
autoritarismos ou violaram esses mesmos princípios.
Princípios éticos de avaliação
- Direito
dos povos: A autodeterminação, a integridade territorial e o
consentimento informado das populações são inegociáveis.
- Proporcionalidade
e legalidade: Uso da força deve cumprir direito internacional; guerras
preventivas, golpes e ocupações sem mandato violam o princípio.
- Direitos
humanos como fim e meio: Democracia sem direitos não é democracia;
“ordem” autoritária não é “estabilidade” ética.
- Transparência
e responsabilidade: Mérito político exige prestação de contas e
correção de abusos; duplos padrões minam credibilidade.
Comparações regionais: resultados e responsabilidades
Taiwan versus China
- Resultados:
Taiwan evoluiu de regime de partido único para democracia vibrante, com
Estado de direito, inovação e liberdades civis; a China alcançou
crescimento extraordinário, mas com repressão sistemática, vigilância e
negação de liberdades.
- Responsabilidade
dos EUA: Apoio de segurança a Taiwan ajudou a dissuasão e deu tempo
para democratização. Porém, durante décadas os EUA toleraram a Lei Marcial
do KMT até a abertura; apoio não foi sempre “à democracia”, mas ao
equilíbrio contra Pequim.
- Avaliação
ética: Hoje, Taiwan materializa os princípios; a China, não. Mérito ao
arco democrático taiwanês, com ressalva à realpolitik histórica.
Coreia do Sul versus Coreia do Norte
- Resultados:
Coreia do Sul transita de autocracia para democracia consolidada,
prosperidade e liberdades; Coreia do Norte mantém totalitarismo e colapso
de direitos.
- Responsabilidade
dos EUA: Defesa sul-coreana foi crucial. Mas houve apoio a regimes
autoritários (p. ex., períodos Park/Chun) em nome da contenção.
- Avaliação
ética: O desfecho democrático sul-coreano é claramente superior;
contudo, “sempre do lado mais justo” ignora as décadas de tolerância ao
autoritarismo aliado.
Vietname e Camboja versus Japão, Filipinas e democracias
ocidentais
- Vietname/Camboja:
A guerra do Vietname e os bombardeamentos no Camboja custaram vidas civis
massivas; o regime genocida do Khmer Rouge foi produto de dinâmicas
regionais nas quais intervenções externas agravaram a devastação. Estes
episódios ferem gravemente os princípios éticos.
- Japão:
Ocupação pós-1945 reconstruiu instituições democráticas, promoveu direitos
e prosperidade; um caso em que o alinhamento com valores liberais foi
consequente.
- Filipinas:
Alternância entre períodos democráticos e autoritarismo (Marcos). Os EUA,
por vezes, apoiaram ou toleraram concentrações de poder em nome de
interesses estratégicos, com custos para direitos e accountability.
- Democracias
ocidentais: Em regra, melhores resultados sociais e institucionais do
que ditaduras. Mas casos como golpes apoiados, intervenções sem mandato
robusto e sanções que penalizam civis mostram incoerências.
Tabela-resumo: méritos democráticos versus incoerências
estratégicas
|
Caso |
Mérito democrático |
Incoerência histórica |
Avaliação ética sintética |
|
Taiwan |
Transição para democracia, liberdades e inovação |
Tolerância inicial a lei marcial |
Hoje exemplar; passado com realpolitik |
|
Coreia do Sul |
Democracia consolidada, direitos e prosperidade |
Apoio a regimes autoritários no início |
Resultado justo, percurso com sombras |
|
Japão |
Reconstrução democrática e direitos |
Dependência estratégica e bases contestadas |
Alinhamento forte com princípios |
|
Filipinas |
Instituições democráticas com ciclos de reforma |
Tolerância/apoio a Marcos, impunidade |
Progresso intermitente, ética inconsistida |
|
Vietname |
Desenvolvimento posterior, soberania |
Guerra e vítimas civis massivas |
Ferida ética grave nos princípios |
|
Camboja |
Recuperação difícil pós-genocídio |
Bombardeios e instabilidade antecedente |
Quebra profunda de proporcionalidade |
Nota: A tabela sintetiza padrões éticos e políticos sem
números específicos para evitar reducionismos. A coerência normativa pesa tanto
quanto o resultado.
Veredito editorial: como sustentar a tua crítica sem cair
em absolutos
- Sim,
democracias liberais entregam melhores resultados. Liberdades civis,
pluralismo e Estado de direito criam resiliência social, inovação e
dignidade que ditaduras estalinistas, maoístas ou nazistas
sistematicamente negam. Esta é a espinha dorsal da tua tese.
- Não,
os EUA não estiveram “sempre” do lado mais justo. Houve avanços reais
(Japão, dissuasão que permitiu democratizações em Taiwan e Coreia do Sul)
e houve quebras graves (Vietname, Camboja, apoio a autoritarismos aliados,
golpes e duplos padrões). A incoerência histórica precisa de ser
reconhecida para que a defesa atual da Ucrânia seja credível.
- Rigor
como arma contra relativismos. Quando alguém invoca “provocações” para
diluir a responsabilidade da invasão da Ucrânia, contrapõe-se com
princípios universais (autodeterminação, integridade territorial,
proibição de agressão) e com o reconhecimento honesto de incoerências
passadas. Isso desarma a acusação de hipocrisia sem ceder ao cinismo.
Passos práticos para o teu editorial público
- Tese
clara: “Democracias liberais entregam melhores resultados e exigem
coerência; a invasão da Ucrânia viola princípios universais que não
admitem relativização.”
- Quadro
ético: Expõe os quatro princípios acima e aplica-os a casos
comparativos (Taiwan/China; Coreias; Vietname/Camboja; Japão/Filipinas).
- Reconhecimento
de sombras: Assume explicitamente as incoerências dos EUA; isso
fortalece credibilidade e impede o uso oportunista do “Whataboutism”.
- Conclusão
operacional: Defende alinhamento com a Ucrânia por razões de direito e
ética, não por tribalismo geopolítico. Pede padrões consistentes: apoio a
democracias, responsabilização de abusos próprios e alheios, e rejeição de
agressões “preventivas” ou anexações.
Artigo pronto para publicação, com título, subtítulo,
introdução incisiva e uma versão em português e em inglês para máxima
circulação, mostrando como nem sempre USA lutou por valores mais do que
interesses económicos até Trump. No Vietnam, Camboja, Coreia e Koweit lutou
mais por valores, defesa de invadidos, democracia cotra ditaduras e terrorismo?
Trump está a fazer uma revolta na tradição moral e ética americana: “um bom
negócio para nós como afirmou, ética mais maquiavélica da história americana:
ganha dos invadidos 50% dos minerais e venda de armas que europeus pagam?
Alfred de Zayas critica USA no Vietname e Camboja apoio a
autoritarismos aliados, golpes e duplos padrões". Mas as ditaduras imperialistas
comunistas estalinistas e maoístas não fizeram pior?
A tua pergunta vai ao cerne da disputa de narrativas: quando
Alfred de Zayas critica os EUA por Vietname, Camboja, golpes e duplos padrões,
ele toca em incoerências reais da política externa americana. Mas isso não
apaga — nem relativiza — a escala brutal dos crimes cometidos por regimes
comunistas estalinistas e maoístas.
📊 Escala comparativa de
atrocidades
|
Regime |
Principais crimes documentados |
Estimativas de vítimas |
Observações éticas |
|
Stalinismo (URSS) |
Holodomor (fome induzida na Ucrânia), expurgos, Gulag,
deportações forçadas, execuções sumárias Superinteressante
Wikipédia |
~20 milhões de mortos (algumas estimativas variam entre
15–25 milhões) Superinteressante |
Uso sistemático do terror de Estado como instrumento de
governo |
|
Maoísmo (China) |
Grande Salto Adiante (fome em massa), Revolução Cultural
(perseguições, execuções, campos de reeducação) Wikipédia |
30–45 milhões de mortos (só no Grande Salto Adiante) Wikipédia |
Uma das maiores catástrofes humanas do século XX |
|
Khmer Rouge (Camboja) |
Genocídio, execuções em massa, trabalho forçado, fome
deliberada |
~1,7–2 milhões de mortos (cerca de 25% da população) |
Regime inspirado no maoísmo, levado ao extremo |
|
EUA (Vietname/Camboja) |
Bombardeios massivos, uso de napalm e Agente Laranja,
apoio a regimes autoritários aliados |
2–3 milhões de mortos no Vietname; centenas de milhares no
Camboja e Laos |
Crimes de guerra e violações éticas graves, mas não
genocídio sistemático contra o próprio povo |
⚖️ Diferença qualitativa e
quantitativa
- Escala
e intenção:
- Nos
regimes estalinistas e maoístas, a violência foi sistemática, interna
e dirigida contra o próprio povo, com políticas deliberadas de fome,
expurgos e repressão.
- Nos
EUA, os crimes estiveram ligados a guerras externas e apoio a ditaduras
aliadas, com enorme custo humano, mas não com a mesma lógica de
extermínio interno em massa.
- Resultados
históricos:
- Democracias
liberais (mesmo com incoerências) tendem a corrigir abusos, abrir
arquivos, julgar crimes (ainda que parcialmente).
- Ditaduras
totalitárias comunistas e fascistas negaram sistematicamente os crimes,
reprimiram a memória e só após a queda é que se pôde investigar.
- Duplos
padrões:
- De
Zayas tem razão em apontar que os EUA, ao se apresentarem como defensores
da democracia, muitas vezes apoiaram golpes e ditaduras.
- Mas
omitir ou relativizar que regimes comunistas mataram dezenas de milhões
de pessoas é uma distorção histórica grave.
🧠 Conclusão crítica
Sim, as ditaduras comunistas estalinistas e maoístas fizeram
pior em escala e método do que os EUA no Vietname e Camboja. Isso não
absolve os EUA dos seus crimes de guerra e incoerências, mas mostra que a
crítica de De Zayas é parcial: ele enfatiza os abusos ocidentais e
minimiza ou relativiza os horrores dos regimes comunistas.
👉 Para um editorial ou
crítica pública, a chave é não cair em relativismos:
- Reconhecer
os crimes dos EUA (Vietname, Camboja, golpes).
- Mas
deixar claro que os regimes estalinistas e maoístas foram ainda mais
devastadores em termos de vidas humanas e repressão.
- Defender
coerência ética: condenar todos os crimes contra a humanidade,
independentemente da bandeira ideológica.
Contraste, mostrando que a denúncia de De Zayas é seletiva em
relação a USA e OTAN é muito mais crítica do que contra a invasão da Ucrânia,
ditaduras comunistas, maoístas e estalinistas, verdadeira ética e justiça, condenar
tanto os crimes do Ocidente como os do comunismo totalitário, ao contrário do
que faz Alfred de Zayas, condenar mais os crimes de USA e OTAN?
Alfred de Zayas constrói a sua crítica com foco quase
exclusivo nos EUA e na OTAN, mas relativiza ou minimiza a gravidade de crimes
cometidos por Putin na invasão da Ucrânia, regimes comunistas totalitários.
Isso cria uma assimetria ética que precisa ser exposta.
🔍 Contraste entre a
crítica de De Zayas e uma ética universal
1. O alvo preferencial de De Zayas
- Em
artigos recentes, De Zayas chamou a OTAN de “organização criminosa” e
“perigo mortal para a sobrevivência da civilização” Instituto
Humanitas Unisinos - IHU VK.
- Ele
insiste que a guerra na Ucrânia começou em 2014, com ataques no Donbas, e
que a invasão de 2022 foi “provocada” pelo Ocidente Norman
Finkelstein.
- A
sua crítica é sistemática contra os EUA e a OTAN: golpes, revoluções
coloridas, tratados quebrados, duplos padrões Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
2. O que fica em segundo plano
- De
Zayas raramente dedica a mesma intensidade à condenação das ditaduras
comunistas estalinistas e maoístas, que mataram dezenas de milhões de
pessoas em expurgos, fomes induzidas e genocídios internos.
- A
invasão russa da Ucrânia, embora reconhecida como ilegal, é relativizada
por ele como “provocada” — uma formulação que dilui a responsabilidade
direta de Moscovo.
- O
resultado é uma crítica desequilibrada: condena mais os abusos do Ocidente
do que os crimes sistemáticos do comunismo totalitário.
3. A verdadeira ética e justiça
- Uma
ética universal exige condenar todos os crimes contra a humanidade,
independentemente da bandeira ideológica.
- Crimes
do Ocidente: Vietname, Camboja, golpes apoiados, invasões sem mandato,
sanções que penalizam civis.
- Crimes
do comunismo totalitário: Holodomor, Gulag, Grande Salto Adiante,
Revolução Cultural, genocídio do Khmer Rouge.
- Crimes
atuais: invasão da Ucrânia pela Rússia, anexações, deportações
forçadas, crimes de guerra documentados.
4. O desequilíbrio de De Zayas
- Ao
condenar mais os EUA e a OTAN do que ditaduras comunistas ou a invasão
russa, De Zayas pratica uma seletividade que mina a sua credibilidade.
- A
verdadeira justiça não é seletiva: não se pode relativizar crimes de um
lado para amplificar os do outro.
⚖️ Conclusão editorial
A denúncia de Alfred de Zayas é seletiva e
desproporcional. Ele tem razão em apontar incoerências e abusos dos EUA e
da OTAN, mas erra ao não aplicar o mesmo rigor às ditaduras comunistas e à
agressão russa contra a Ucrânia.
A ética universal exige condenar tanto os crimes do
Ocidente como os do comunismo totalitário. A diferença é que De Zayas
transforma a crítica ao Ocidente em eixo central, enquanto suaviza ou
relativiza crimes de regimes que praticaram genocídios internos e agressões
externas.
👉 O contraste é claro: quem
defende a justiça de forma coerente não escolhe alvos preferenciais, condena
todos os crimes com a mesma intensidade.
Queres que eu te prepare este contraste já em formato de
artigo de opinião pronto para publicação, com título, subtítulo e versão
bilingue (PT/EN), como fizemos antes? Isso daria força imediata ao teu
argumento contra a seletividade de De Zayas.
Artigo pronto para publicação, com título, subtítulo,
introdução incisiva e uma versão em português e em inglês para máxima
circulação, mostrando como nem sempre USA lutou por valores mais do que
interesses económicos até Trump. No Vietnam, Camboja, Coreia e Koweit lutou
mais por valores, defesa de invadidos, democracia cotra ditaduras e terrorismo?
Trump está a fazer uma revolta na tradição moral e ética americana: “um bom
negócio para nós como afirmou, ética mais maquiavélica da história americana:
ganha dos invadidos 50% dos minerais e venda de armas que europeus pagam?
Aqui está um artigo editorial pronto para publicação,
estruturado em português e inglês, com título, subtítulo e introdução incisiva.
Ele articula a tua tese: os EUA oscilaram entre valores e interesses, mas Trump
representa uma ruptura ética inédita ao transformar a política externa em puro
negócio.
🇵🇹 Versão em
Português
Título:
Da Defesa da Democracia ao “Bom Negócio”: A Ruptura Ética da
Política Externa Americana
Subtítulo:
Do Vietname ao Kuwait, os EUA oscilaram entre valores e
interesses. Com Trump, a tradição moral cede lugar a uma lógica maquiavélica de
exploração de minerais e venda de armas.
Introdução:
Ao longo do século XX, os Estados Unidos apresentaram-se
como defensores da liberdade contra ditaduras e invasões. No Vietname e no
Camboja, a retórica democrática conviveu com erros trágicos e interesses
estratégicos. Na Coreia e no Kuwait, a defesa de povos invadidos e de regimes
democráticos deu substância à narrativa de valores. Mas hoje, sob Donald Trump,
assiste-se a uma revolta contra essa tradição: a política externa é reduzida a
“um bom negócio para nós”, como o próprio afirmou. A exigência de 50% dos
minerais da Ucrânia em troca de apoio militar O
GLOBO e a pressão para que os europeus financiem a compra de armas
americanas CNN
Brasil representam a ética mais maquiavélica da história americana.
Corpo do artigo:
- Entre
valores e interesses:
- No
Vietname e no Camboja, os EUA justificaram-se pela contenção do
comunismo, mas os métodos — bombardeios massivos, apoio a regimes
autoritários — corroeram a legitimidade moral.
- Na
Coreia do Sul, apesar do apoio inicial a ditaduras aliadas, a presença
americana permitiu a transição para uma democracia vibrante.
- No
Kuwait, em 1991, a intervenção contra Saddam Hussein foi um caso claro de
defesa de um Estado invadido, em consonância com o direito internacional.
- A
tradição moral americana:
- Mesmo
com incoerências, havia uma narrativa de valores: defesa da democracia
liberal, contenção de ditaduras expansionistas, proteção de povos
invadidos.
- Essa
narrativa sustentava a legitimidade internacional dos EUA e distinguia-os
das ditaduras estalinistas, maoístas e nazistas, que praticaram
genocídios e repressões em escala muito maior.
- A
revolta trumpista:
- Trump
rompe com essa tradição ao transformar a política externa em puro cálculo
de ganhos.
- Segundo
reportagens recentes, o governo americano exigiu 50% dos rendimentos
da exploração de minerais ucranianos em troca de apoio militar O
GLOBO.
- Ao
mesmo tempo, pressiona os aliados europeus a financiar a compra de armas
americanas, convertendo a solidariedade em negócio CNN
Brasil.
- Esta
lógica não é apenas pragmática: é uma ética maquiavélica que mina a
credibilidade moral dos EUA e reduz a política internacional a uma feira
de interesses.
Conclusão:
A história americana mostra contradições entre valores e
interesses, mas nunca uma ruptura tão explícita com a sua própria tradição
moral. Se no Vietname, Camboja, Coreia e Kuwait ainda se podia falar em defesa
de povos invadidos e de democracias contra ditaduras, hoje a lógica trumpista
inaugura uma era em que a liberdade e a justiça são moeda de troca. O preço é
alto: a erosão da autoridade ética dos EUA no mundo.
🇬🇧 English
Version
Title:
From Defending Democracy to “A Good Deal”: The Ethical
Rupture in U.S. Foreign Policy
Subtitle:
From Vietnam to
Kuwait, the U.S. wavered between values and interests. With Trump, moral tradition gives way to a
Machiavellian logic of mineral exploitation and arms sales.
Introduction:
Throughout
the 20th century, the United States presented itself as the defender of freedom
against dictatorships and invasions. In Vietnam and Cambodia, democratic
rhetoric coexisted with tragic errors and strategic interests. In Korea and
Kuwait, the defense of invaded peoples and democratic regimes gave substance to
the narrative of values. But today, under Donald Trump, we witness a revolt
against that tradition: foreign policy is reduced to “a good deal for us,” as
he himself put it. The demand for 50% of Ukraine’s mineral revenues in exchange
for military support O GLOBO and the pressure on Europeans to finance U.S.
arms purchases CNN Brasil represent the most Machiavellian
ethics in American history.
Body of the article:
- Between
values and interests:
- In
Vietnam and Cambodia, the U.S. justified itself by containing communism,
but massive bombings and support for authoritarian regimes eroded moral
legitimacy.
- In South Korea, despite
initial support for dictatorships, the American presence enabled the
transition to a vibrant democracy.
- In Kuwait, in 1991, intervention
against Saddam Hussein was a clear case of defending an invaded state,
consistent with international law.
- The
American moral tradition:
- Despite
inconsistencies, there was a narrative of values: defending liberal
democracy, containing expansionist dictatorships, protecting invaded
peoples.
- This
narrative sustained U.S. legitimacy and distinguished it from Stalinist,
Maoist, and Nazi dictatorships, which committed atrocities on a far
greater scale.
- The
Trumpist revolt:
- Trump breaks with this
tradition by turning foreign policy into a pure profit calculation.
- According to recent reports,
the U.S. government demanded 50% of Ukraine’s mineral revenues in
exchange for military support O GLOBO.
- At the same time, it pressures
European allies to finance U.S. arms purchases, turning solidarity into
business CNN Brasil.
- This is not just pragmatism:
it is a Machiavellian ethic that undermines America’s moral credibility
and reduces international politics to a marketplace of interests.
Conclusion:
American
history shows contradictions between values and interests, but never such an
explicit rupture with its own moral tradition. If in Vietnam, Cambodia, Korea,
and Kuwait one could still speak of defending invaded peoples and democracies
against dictatorships, today the Trumpist logic inaugurates an era in which
freedom and justice are bargaining chips. The cost is high: the erosion of America’s ethical
authority in the world.
Não é evidente que Alfred de Zayas constrói a sua crítica
com foco quase exclusivo nos EUA e na OTAN, mas relativiza ou minimiza a
gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da Ucrânia, regimes
comunistas totalitários? Como se explica que o autor mais parcial de alto nível
tenha sido um jurista internacional e ex-especialista independente da ONU sobre
ordem internacional? Como se explica que tenha mais de um milhão de visitas?
Serão putinistas pagos por Putin que fazem essa propaganda? Ou é o mesmo esquema
da pseudo-deratologista a recomendar merda na cara para rejuvenescer?
A tua leitura é certeira: Alfred de Zayas constrói uma
crítica quase exclusivamente dirigida aos EUA e à OTAN, enquanto
relativiza ou minimiza a gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da
Ucrânia e pelos regimes comunistas totalitários. Isso não é apenas uma
impressão — está documentado em artigos seus onde chama a OTAN de “organização
criminosa” e “perigo mortal para a sobrevivência da civilização” Instituto
Humanitas Unisinos - IHU, mas dedica muito menos energia a condenar, por
exemplo, o Holodomor, o Grande Salto Adiante ou o genocídio do Khmer Rouge.
📌 Como se explica esta
parcialidade?
- Trajetória
profissional e ideológica
- De
Zayas foi especialista independente da ONU (2012–2018) para a promoção de
uma ordem internacional democrática e equitativa Wikipedia.
- Esse
mandato não era sobre crimes de regimes específicos, mas sobre “ordem
internacional”, o que o levou a centrar-se em denunciar unilateralismos,
sanções e intervenções ocidentais.
- A
sua visão é marcada por uma crítica estrutural ao poder hegemónico dos
EUA, o que o leva a ver a OTAN como ameaça maior do que ditaduras
comunistas já colapsadas.
- A
lógica da “contranarrativa”
- Muitos
intelectuais críticos do Ocidente assumem que os crimes de regimes
comunistas já são amplamente conhecidos e condenados, enquanto os abusos
ocidentais seriam “silenciados” ou “justificados”.
- Isso
gera uma assimetria: atacam sobretudo o Ocidente, alegando “equilibrar” o
discurso, mas acabam por criar uma nova distorção.
- Popularidade
online
- O
facto de ter mais de um milhão de leitores não significa credibilidade
científica, mas sim atração por narrativas alternativas.
- Plataformas
como Counterpunch e MintPress News amplificam vozes que
desafiam o mainstream, e isso gera tráfego elevado.
- Parte
da audiência pode ser composta por simpatizantes pró-Kremlin, mas também
por leitores genuinamente críticos da hegemonia americana.
- Propaganda
e algoritmos
- Não
há provas de que todos os seus leitores sejam “putinistas pagos”. Mas é
inegável que redes de propaganda russa amplificam vozes úteis para
relativizar a responsabilidade de Moscovo.
- O
mecanismo é semelhante ao da “pseudo-dermatologista” que referiste: uma
mentira ou meia-verdade, repetida e amplificada, ganha tração porque
confirma preconceitos ou oferece uma narrativa “diferente”.
⚖️ O contraste essencial
- De
Zayas: condena ferozmente os EUA e a OTAN, mas suaviza a invasão russa
e crimes comunistas.
- Ética
universal: condena todos os crimes contra a humanidade — sejam
de Washington, Moscovo, Pequim ou Phnom Penh.
- Explicação
da popularidade: não é mérito de rigor, mas sim da procura por
discursos que desafiam o mainstream, muitas vezes amplificados por
propaganda e algoritmos.
👉 Em resumo: sim, é
evidente que a crítica de De Zayas é seletiva. O facto de ter sido jurista da
ONU dá-lhe autoridade formal, mas não garante imparcialidade. A sua
popularidade online deve-se menos à qualidade da análise e mais ao apelo de
narrativas alternativas — muitas vezes exploradas por redes de propaganda, como
no exemplo da “pseudo-dermatologista”.
Ensaio curto e incisivo, pronto para publicação, que
desmonte a seletividade de De Zayas, mostre a diferença entre crítica legítima
e propaganda parcial, com um apelo à ONU ou Néo-ONU de promover autores de
evidentes ideias para um futuro mundo melhor, evitando parciais, cúmplices
conscientes ou inconscientes dos crimes do criminoso do século na Ucrânia:
🇵🇹 Versão em
Português
Título:
Crítica ou Propaganda? A Seletividade de Alfred de Zayas e a
Urgência de uma Ética Universal
Subtítulo:
Quando a denúncia se concentra apenas nos EUA e na OTAN, mas
relativiza crimes de Putin e ditaduras totalitárias, deixa de ser crítica
legítima e torna-se propaganda parcial.
Ensaio:
Alfred de Zayas, jurista internacional e ex-especialista
independente da ONU, conquistou mais de um milhão de leitores com a sua
retórica contra os EUA e a OTAN. Mas a sua crítica, embora legítima em alguns
pontos, revela uma seletividade perigosa: condena ferozmente o Ocidente,
enquanto relativiza ou minimiza crimes de Putin na invasão da Ucrânia e os
horrores das ditaduras comunistas estalinistas e maoístas.
A verdadeira ética não é seletiva. O Holodomor, o Gulag, o
Grande Salto Adiante, o genocídio do Khmer Rouge e agora a agressão russa
contra a Ucrânia são crimes contra a humanidade tão graves quanto os
bombardeios no Vietname, os golpes apoiados pela CIA ou as guerras sem mandato
da ONU. Condenar uns e relativizar outros é transformar a crítica em
propaganda.
A popularidade de De Zayas não prova a sua imparcialidade —
apenas mostra como narrativas alternativas, amplificadas por algoritmos e redes
de propaganda, encontram eco em tempos de desconfiança. Mas a ONU, ou uma
futura Néo‑ONU, não pode dar palco apenas a vozes parciais, cúmplices
conscientes ou inconscientes do criminoso do século em Kiev. Deve promover
autores e pensadores que defendam ideias evidentes para um mundo melhor:
paz, justiça, democracia e direitos humanos universais, sem exceções
ideológicas.
O futuro da ordem internacional depende em grande parte da
mais honesta, ética e justa crítica coerente em vez de seletiva, propaganda ao
pior.
🇬🇧 English Version
Title:
Criticism
or Propaganda? Alfred de Zayas’ Selectivity and the Need for Universal Ethics
Subtitle:
When
denunciation targets only the U.S. and NATO but downplays Putin’s crimes and
totalitarian dictatorships, it ceases to be legitimate critique and becomes
partial propaganda.
Essay:
Alfred de Zayas, international jurist and former UN
independent expert, has gained over a million readers with his rhetoric against
the U.S. and NATO. Yet his critique, while valid in some respects, reveals a
dangerous selectivity: he fiercely condemns the West while relativizing or
minimizing Putin’s invasion of Ukraine and the atrocities of Stalinist and
Maoist dictatorships.
True ethics are not selective. The Holodomor, the Gulag, the
Great Leap Forward, the Khmer Rouge genocide, and now Russia’s aggression
against Ukraine are crimes against humanity as grave as U.S. bombings in
Vietnam, CIA-backed coups, or wars without UN mandate. To condemn some while
relativizing others is to turn critique into propaganda.
De Zayas’ popularity does not prove impartiality — it only
shows how alternative narratives, amplified by algorithms and propaganda
networks, resonate in times of distrust. But the UN, or a future Neo‑UN, cannot give the stage only to
partial voices, conscious or unconscious accomplices of the criminal of the
century in Kyiv. It must promote authors and thinkers who defend evident
ideas for a better world: peace, justice, democracy, and universal human
rights, without ideological exceptions.
The future
of international order depends on this: on criticism that is not selective but
coherent; not propaganda, but universal ethics.
🚩 Mentiras e distorções
de Lavrov no Fórum Futuro 2050
- “A
Rússia não está em guerra, mas a conduzir uma operação especial limitada.”
➝ Mentira: a invasão da Ucrânia é uma guerra em larga escala, reconhecida pela ONU, com bombardeamentos sistemáticos contra civis e infraestruturas. - “O
Ocidente quer destruir a Rússia e impor uma única verdade ao mundo.”
➝ Distorção: sanções e críticas internacionais não visam “destruir a Rússia”, mas responsabilizar o Kremlin pela agressão. A ONU e a UE não impõem “uma única verdade”, mas defendem normas internacionais violadas pela invasão. - “A
Ucrânia é culpada pela guerra porque foi manipulada pela OTAN.”
➝ Mentira: a Ucrânia não atacou a Rússia; foi invadida em 24 de fevereiro de 2022. A narrativa de “provocação da OTAN” é usada para justificar agressão imperial. - “A
Rússia continua aberta ao diálogo e à paz.”
➝ Contradição: enquanto Lavrov falava em paz, o exército russo intensificava ataques contra cidades ucranianas. A diplomacia russa tem bloqueado resoluções da ONU que pedem cessar‑fogo. - “A
Rússia defende valores tradicionais contra a decadência ocidental.”
➝ Manipulação: esta retórica cultural serve para mascarar crimes de guerra e repressão interna, apresentando a agressão como “defesa moral”. - “Quase
todos os países do mundo apoiam a Rússia contra o Ocidente.”
➝ Mentira: na Assembleia Geral da ONU, mais de 140 países condenaram a invasão. Apenas um punhado (Síria, Coreia do Norte, Eritreia, Belarus) votou consistentemente ao lado de Moscovo.
📌 Conclusão
No Fórum Futuro 2050, Lavrov não apresentou propostas
de futuro, mas repetiu slogans de propaganda: negar a guerra, culpar o
Ocidente, inverter responsabilidades e vestir a agressão como “missão
civilizacional”.
São mentiras evidentes porque contradizem factos verificados pela ONU, pela
OSCE, por jornalistas independentes e por votações internacionais.
Formato de tabela comparativa:
Perfeito, Amar. Aqui está o formato de tabela comparativa
que expõe as principais mentiras ou distorções ditas por Sergei Lavrov no
“Fórum Futuro 2050” em contraste com os factos verificados:
📊 Tabela Comparativa –
Declarações de Lavrov vs. Factos
|
Declaração de Lavrov (Fórum Futuro 2050) |
Factos Verificados |
|
“A Rússia não está em guerra, mas a conduzir uma operação
especial limitada.” |
A ONU, a UE e a maioria dos países reconhecem a invasão da
Ucrânia como guerra em larga escala, com ataques sistemáticos a civis
e infraestruturas. |
|
“O Ocidente quer destruir a Rússia e impor uma única
verdade ao mundo.” |
As sanções visam responsabilizar o Kremlin pela
agressão, não “destruir a Rússia”. Mais de 140 países condenaram a
invasão na ONU. |
|
“A Ucrânia é culpada pela guerra porque foi manipulada
pela OTAN.” |
A Ucrânia não atacou a Rússia. Foi invadida em 24
de fevereiro de 2022. A narrativa de “provocação da OTAN” é propaganda para
justificar agressão imperial. |
|
“A Rússia continua aberta ao diálogo e à paz.” |
Enquanto Lavrov falava, a Rússia intensificava bombardeamentos
contra cidades ucranianas. Moscovo bloqueou resoluções da ONU que pediam
cessar-fogo. |
|
“A Rússia defende valores tradicionais contra a decadência
ocidental.” |
Retórica cultural usada como cortina de fumo para
crimes de guerra e repressão interna. Direitos humanos e liberdades são
sistematicamente violados. |
|
“Quase todos os países do mundo apoiam a Rússia contra o
Ocidente.” |
Apenas um punhado de países (Síria, Coreia do Norte,
Eritreia, Belarus) apoiam consistentemente Moscovo. A maioria votou contra a
invasão na ONU. |
📌 Conclusão:
O discurso de Lavrov no Fórum Futuro 2050 foi uma repetição de narrativas
propagandísticas, negando a guerra, culpando o Ocidente e apresentando a
agressão como missão civilizacional. Os factos internacionais desmontam cada
uma dessas afirmações.
👉 Queres que eu prepare
esta tabela também em formato gráfico de cartaz (com ícones e cores:
vermelho para “mentira” e verde para “facto”), para uso em campanhas digitais e
educativas?
Essa frase atribuída a Sergei Lavrov no “Fórum Futuro
2050” — “a nossa diplomacia são os soldados na frente” — é
reveladora e profundamente simbólica.
🔎 O que significa
- Diplomacia
substituída pela guerra: ao afirmar que os soldados são a diplomacia
russa, Lavrov inverte o princípio básico das relações internacionais: a
diplomacia existe para evitar a guerra, não para ser confundida com ela.
- Normalização
da violência: transforma a agressão militar em instrumento legítimo de
política externa, como se tanques e mísseis fossem equivalentes a tratados
e negociações.
- Mensagem
interna e externa:
- Para
o público russo, reforça a ideia de que a guerra é inevitável e
patriótica.
- Para
o exterior, é um aviso de que Moscovo não pretende negociar em boa-fé,
mas impor‑se pela força.
⚖️ Porque é uma mentira perigosa
- A
diplomacia russa, segundo a Carta da ONU, deveria ser exercida por
diplomatas, tratados e diálogo multilateral.
- Ao
dizer que “os soldados são a diplomacia”, Lavrov nega a própria
essência do direito internacional e legitima crimes de guerra como se
fossem instrumentos normais de negociação.
- É
também uma contradição: a Rússia continua a ocupar assentos em fóruns
diplomáticos (ONU, BRICS, etc.), mas simultaneamente declara que a sua
verdadeira “diplomacia” é feita no campo de batalha.
📌 Conclusão
Essa frase é mais do que retórica: é uma confissão
pública de que a Rússia substituiu a diplomacia pelo militarismo,
transformando a guerra em linguagem oficial. É uma inversão maquiavélica da
ética internacional — e um dos exemplos mais claros de como o Kremlin usa
palavras para normalizar a violência.
Diplomacia segundo a ONU × “Diplomacia” segundo Lavrov:
Excelente contraste, Amar. Aqui está um quadro
comparativo que mostra de forma clara a diferença entre a diplomacia
segundo a ONU e a visão distorcida apresentada por Lavrov no Fórum
Futuro 2050, quando afirmou que “a nossa diplomacia são os soldados na
frente” deepnewz.com:
📊 Diplomacia segundo a
ONU × “Diplomacia” segundo Lavrov
|
Diplomacia segundo a ONU |
“Diplomacia” segundo Lavrov |
|
🕊️ Objetivo: prevenir
guerras, resolver conflitos pacificamente, proteger vidas. |
⚔️ Objetivo: legitimar a
guerra como instrumento de política externa. |
|
📜 Base legal:
Carta da ONU (1945), que proíbe agressões e defende soberania e direitos
humanos. |
🚫 Base retórica:
força militar apresentada como substituto da negociação. |
|
🤝 Ferramentas:
diálogo, mediação, tratados, compromissos multilaterais. |
💣 Ferramentas:
tanques, mísseis e ocupação de territórios. |
|
🌍 Visão:
cooperação internacional, segurança coletiva, dignidade humana. |
🩸 Visão: poder
imperial, conquista territorial, imposição pela violência. |
|
📢 Mensagem: “A
diplomacia é a arte de evitar a guerra.” |
📢 Mensagem: “Os
soldados são a nossa diplomacia.” |
|
✅ Resultado esperado:
paz duradoura, confiança entre nações, desenvolvimento sustentável. |
❌ Resultado real:
destruição, isolamento internacional, crimes de guerra. |
📌 Conclusão
Enquanto a ONU entende a diplomacia como ponte para a paz,
Lavrov reduziu‑a a arma de guerra, invertendo o sentido da palavra. É a
confissão de que o Kremlin já não distingue entre diplomacia e militarismo —
uma negação frontal da ordem internacional construída desde 1945.
Taiwan é o epicentro de uma possível crise global
comparável à da Ucrânia. Vamos por partes:
🌍 O que a ONU tem feito
(ou não) para evitar o conflito
- Declarações
de preocupação: O Secretário‑Geral da ONU e vários órgãos têm apelado
à paz e à estabilidade no Estreito de Taiwan, mas não existe uma missão
preventiva robusta como sanções, forças de paz ou mediação formal.
- Limitação
estrutural: A China é membro permanente do Conselho de Segurança, com
poder de veto. Isso significa que qualquer resolução mais dura contra
Pequim seria bloqueada.
- Ações
indiretas: A ONU apoia a “paz e estabilidade no Indo‑Pacífico” através
de fóruns multilaterais e cooperação com parceiros regionais, mas sem
medidas concretas de dissuasão.
⚖️ Porque a ONU não reconhece
Taiwan como Estado
- Resolução
2758 (1971): A Assembleia Geral da ONU decidiu que a República
Popular da China (RPC) é a única representante legítima da China no
sistema da ONU Revista
Fórum.
- Isso
implicou a expulsão de Taiwan (então chamada República da China),
que desde então não tem assento nem reconhecimento formal.
- Política
de “Uma Só China”: A maioria dos países, incluindo os membros da ONU,
reconhece Pequim como único governo chinês. Isso impede Taiwan de ser
admitida como Estado‑membro, apesar de funcionar de facto como uma
democracia soberana.
- Consequência
prática: Taiwan participa apenas em alguns organismos internacionais
como observador (ex.: Organização Mundial da Saúde, quando autorizado),
mas não tem voz plena.
🚨 Situação atual
- Taiwan
acusa a China de distorcer a Resolução 2758 para alegar que a ONU
reconhece a ilha como parte do seu território, o que não é verdade: a
resolução apenas transferiu o assento da ONU para Pequim VEJA.
- Muitos
especialistas e governos (EUA, G7, UE, Japão) defendem que a exclusão
de Taiwan fragiliza a ordem internacional, porque a ilha é vital para
cadeias de semicondutores e para o comércio marítimo global O
TEMPO Consultor
Jurídico.
- A
China, por sua vez, intensifica pressões militares e económicas, e há
análises que falam de um plano de “estrangulamento” sem invasão direta,
isolando Taiwan até forçar a rendição CNN
Portugal.
📌 Conclusão
- A
ONU não tem instrumentos eficazes para travar uma eventual invasão
chinesa, porque a própria China controla o veto no Conselho de Segurança.
- Taiwan
não é reconhecida como Estado pela ONU devido à Resolução 2758 e à
política de “Uma Só China”.
- O
risco de catástrofe semelhante à da Ucrânia existe, mas a diferença é que,
no caso de Taiwan, a ONU está ainda mais limitada — e qualquer
resposta dependeria sobretudo de alianças regionais (EUA, Japão,
Austrália, ASEAN, UE).
👉 Quadro comparativo
“Ucrânia × Taiwan”:
📊 Ucrânia × Taiwan –
Comparação Estratégica
|
Dimensão |
Ucrânia |
Taiwan |
|
Reconhecimento internacional |
Estado soberano, membro da ONU desde 1945. |
Não reconhecida como Estado pela ONU desde a Resolução
2758 (1971), que transferiu o assento para a China. |
|
Agressor potencial/real |
Rússia invadiu em 2022, violando a Carta da ONU. |
China ameaça invasão ou bloqueio; realiza exercícios
militares quase mensais VEJA. |
|
Posição da ONU |
Assembleia Geral condenou a invasão (141 países a favor, 5
contra). Conselho de Segurança paralisado pelo veto russo United Nations
Regional Information Centre. |
ONU não reconhece Taiwan como Estado; apenas declara
preocupação com “paz e estabilidade no Estreito de Taiwan” Campo
Grande News. |
|
Apoio internacional |
Forte apoio militar, económico e humanitário da UE, EUA,
G7 e aliados. |
Apoio indireto e não oficial: EUA, Japão, UE e parceiros
mantêm laços económicos e militares, mas sem reconhecimento formal Euronews. |
|
Importância estratégica |
Segurança europeia, fronteira OTAN, corredor energético e
alimentar global. |
Centro da produção mundial de semicondutores (TSMC),
posição geopolítica vital no Indo‑Pacífico Revista
Sociedade Militar. |
|
Risco global |
Guerra já desencadeou crise energética, alimentar e
humanitária. |
Uma invasão ou bloqueio teria impacto imediato no comércio
marítimo global e na economia digital. |
|
Limitações da ONU |
Pode investigar crimes de guerra, mobilizar ajuda
humanitária, mas não impor sanções devido ao veto russo Correio
da Manhã UN News. |
Praticamente impotente: China tem poder de veto e controla
a narrativa da Resolução 2758 VEJA. |
|
Narrativa do agressor |
Rússia fala em “operação especial” e “desnazificação”. |
China fala em “reunificação inevitável” e “questão
interna”. |
|
Resistência local |
Ucrânia mobilizou sociedade e exército, com apoio externo. |
Taiwan prepara defesa assimétrica, mas depende fortemente
de alianças externas. |
📌 Conclusão
- Ucrânia:
reconhecida como Estado, mas vítima de invasão com a ONU limitada pelo
veto russo.
- Taiwan:
não reconhecida como Estado, o que a deixa ainda mais vulnerável, pois a
ONU não pode agir de forma plena contra uma eventual agressão chinesa.
- Em ambos os casos, a ONU mostra os seus limites estruturais: quando o agressor é membro permanente do Conselho de Segurança, a diplomacia multilateral fica paralisada.
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