António Guterres, ONU, Néo-ONU, Putin, Ucrânia, Xi Jinping, China, Taiwan

António Guterres, teve os melhores discursos do século. Mas a ONU atual não tem quase nenhum poder contra quem devia ter: Putin, putinismo, putinistas, neonazistas, o pior criminoso do século, os piores crimes da atualidade com piores consequências futuras: poluição, destruição do ambiente, aumento de armamentos como não existia depois da Segunda Guerra mundial, mais condições para mais guerras, mortos de fome, armas em vez de alimentos, soldados em vez de agricultores, cientistas para armamentos em vez de se ocuparem a melhorar o nível de vida, salvar os doentes, mais pobres. Quanto mais o poder de Putin se mostra criminoso, prepotente, imperialista, militarista maquiavélico, mais se evidencia o enfraquecimento do poder da ONU para aquilo que foi criada. A ONU foi o melhor meio de evitar os horrores da Segunda Guerra mundial. Mas agora sente-se impotente contra o pior criminoso da atualidade um bárbaro imperialista, militarista e maquiavélico: para os russos recuperarem a grandeza da ex-URSS, com o roubo dos 15 povos que se libertaram da exploração do decadente imperialismo comunista da ex-URSS, são indiferentes aos crimes contra a humanidade atual e futura.

Quando as portas da “Cortina de Ferro” se abriram e os imperialistas comunistas viram a sua miséria comparada com a superioridade de nível de vida, liberdades, direitos humanos, etc., das melhores democracias ocidentais, tornou-se moda tudo o que era americano, europeu e ocidental. Putin, um populista semelhante a Hitler que sempre soube ler o populismo e popularidade do momento, tornou-se um democrata ocidental, participou no G8 de Génova, queria que a Rússia entrasse na OTAN, tornou-se amigo de Bush, Berlusconi, Schroeder e visitou vários papas, talvez para os converter à religião Ortodoxa de Cirilo, ou ao menos tolerarem o mais criminoso religioso ao serviço dos piores crimes da atualidade com piores consequências futuras. Cirilo boss da Igreja Ortodoxa Russa, foi um fanático ao lado de Putin nos crimes da invasão da Ucrânia, abençoou os soldados obrigados aos crimes do criminoso Putin, prometeu o perdão dos pecados aos que morressem a praticar crimes na Ucrânia.

António Guterres apelou várias vezes a uma paz justa para a Ucrânia: retirada dos soldados, restituição das fronteiras. Mas a ONU nem tem poder de obrigar Putin a fazer o mínimo que António Guterres pede. A ONU nem tem metade dos meios de informação que Putin tem de desinformação: chamar as coisas pelos seus nomes até chamar invasão da Ucrânia ao que Putin chama “operação especial de desnazificação da Ucrânia pode ser condenado a 5 anos de prisão, escrever sobre os crimes dos russos na Ucrânia pode ser condenado a 25 anos de trabalhos forçados, protestar pacificamente contra a guerra origina prisão, cerca de 20.000 condenados.

Putin aplica o melhor da psicologia e marxismo para moldar a opinião pública ao seu imperialismo militarista maquiavélico, desinformação com a ilusão de informação, prémio aos fiéis amigos que contribuem aos seus objetivos, punição aos inimigos infiéis:

1.       A justiça é o primeiro meio de condenar os oligarcas críticos, roubar-lhes as fortunas e premiar os amigos. Tenho informações de muitos críticos severamente punidos com as suas fortunas sequestradas para financiar amigos. Um artigo online fala de uma centena de oligarcas condenados com as fortunas para os fiéis amigos. Não tenho notícia de nenhum amigo condenado. Esse controle da justiça começa com os ministros da justiça substituídos se permitem juízes que investiguem os amigos. Imagino que se usem muitos métodos semelhantes aos da KGB, Hitler, Estalin e Mao Tzé-Tung. Uma delas foi filmar um procurador num hotel com duas prostitutas.

2.       A informação crítica é condenada pela sua justiça. Os meios de informação críticos foram destruídos e entregues aos fiéis amigos. Os seus amigos organizam eventos ditos culturais, mas de pura propaganda aos crimes de Putin na Ucrânia e continuação das suas guerras no resto do mundo. O “Fórum Futuro 2050” foi uma apologia da invasão da Ucrânia e futuras guerras imperialistas maquiavélicas como as de Estaline, Pedro o grande, o santo assassino guerreiro Vladimir 1 e outros criminosos imperialistas da pior tradicional cultura russa. Não importam os crimes da Ucrânia, Chechénia, Geórgia e futuras invasões para a grandeza da Rússia. Foi repetido o slogan de Trump: “make America grand again”, adaptado à Rússia futura, com o pior imperialismo militarista maquiavélico do seu passado.  A ONU pode ter uma informação global melhor da desinformação de Putin aplicando os mesmos métodos com uma “néo-justiça”: condenar as fake news com multas em benefício da Néo-ONU e de quem as demonstrasse. Tribunais da néo justiça podem ter dois tipos de testemunhos: os provêm de pessoas desconhecidas no sistema de IA da néo-ONU e anónimos para o público, mas reconhecidos como autoridades honestas, por exemplo o Papa, bispos e padres católicos que nuca mentiram, presidentes de ONGs de reconhecida honestidade pela ONU, políticos das melhores democracias, etc. Ortodoxos putinistas que apoiam o criminoso do século e seus crimes seriam vistos com desconfiança, mas não ignorados. Alguns podem ser honestos, não terem a lavagem ao cérebro da propaganda das mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios, pertencerem aos “néo-ortodoxos”, novos, éticos, online. Novos como renovadores da ética de convivência global, informados online sem as mentiras putinistas.  

3.       Melhor do marxismo aplicado ao pior para o futuro da humanidade: o melhor do marxismo explica políticas, guerras, religiões, cultura, arte, etc. pelo interesse económico. Na prática Putin invadiu a Ucrânia para roubar os seus minerais preciosos. Não foi por acaso que já ocupou as terras com mais minerais. Conheço muitos opositores de Putin condenados com as fortunas confiscadas para premiar os mais fiéis amigos. O marxismo aplicado à política internacional consiste no petróleo e gaz da Rússia a baixo preço para os amigos. Xi Jinping, com quem Putin fez um tratado de amizade entre Rússia e China pouco antes de invadir a Ucrânia, tornou-se o maior parceiro comercial, o principal financiador dos crimes na invasão da Ucrânia. Na mais pérfida filosofia marxista maquiavélica não interessa se a China esteja a financiar os piores crimes da atualidade com piores consequências futuras. Imagino que se Putin vencer na Ucrânia, muitas guerras de poderosos contra fracos se seguirão: China invade Taiwan, Trump invade Gronelândia, manda à merda os habitantes de Gaza para transformar aquelas praias em colónias americanas. Taiwan é a vergonha da China: a população tem superioridade em quase tudo à da China, liberdades, direitos humanos, esperança de vida, Pib mais do dobro dos chineses. Imagino que só estão à espera dos resultados da invasão da Ucrânia para fazerem o mesmo. As mentiras da justificação de uma invasão são as mesmas das 38 mentiras de Putin demonstradas com a Inteligência Artificial, IA, para justificar a invasão da Ucrânia como as mentiras de Hitler para anexar Áustria e Checoslováquia, invadir Polónia e continuar com mais invasões enquanto a sua popularidade aumentava até 93%. Há uma verdade marxista e pelo menos 38 mentiras: a Rússia ficou na miséria sem os roubados e Putin quer recuperar o império dos ladrões da ex-URSS. Imagino que é só uma questão de tempo: a China aumenta armamentos para se preparar à invasão e Taiwan compra armamentos dos USA para se defender. Tudo isso produz crimes contra a humanidade semelhantes aos do criminoso do século na invasão da Ucrânia: poluição, destruição do ambiente, mais guerras e suas consequências. As mentiras dos chineses, que Taiwan sempre fez parte da China etc., são como as de Putin de que a Ucrânia sempre foi russa. A verdadeira razão da provável invasão é marxista: roubar Taiwan da sua tecnologia das melhores do mundo em muitos produtos. Trump já anunciou a ocupação da Groenlândia a bem ou a mal, pacificamente ou com as armas, como disse Xi Jinping sobre a ocupação de Taiwan. A oposição da civilidade ocidental adormeceu o sonho imperialista marxista de Trump: roubo dos metais preciosos.

Contra todas estas e outras catástrofes da atualidade e futuras, António Guterres pode continuar com os seus lindos discursos que só podem ser lidos em poucas línguas em poucas redes sociais.

As minhas sugestões para a ONU ou uma Néo-ONU:

1.       Informação global da verdade pelo menos igual às mentiras da desinformação das mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios putinistas. Crítica das mentiras e contraposição de verdades com provas da imbecilidade ou ignorância de alguns putinistas, mesmo na civilidade ocidental. Em minha opinião, o mais vergonhoso é Alfred de Zayas com mais de um milhão de leitores. Nem sempre a popularidade online corresponde à verdade e ao melhor. Faz-me lembrar a imbecil, ignorante, criminosa finta dermatologista com centenas de milhares de leitores online a dizer a mentira de que a merda na cara rejuvenesce.

2.       Uma néo-justiça deve julgar todos os crimes e seus cúmplices. Todos os putinistas que apoiam os crimes na invasão da Ucrânia ou pretendem defendê-los e justificá-los com mentiras devem ser julgados como cúmplices dos crimes na invasão da Ucrânia. Com milhares ou milhões de tribunais que aplicassem multas aos cúmplices dos crimes na invasão da Ucrânia ou incumprimento das decisões da néo-ONU podia criar-se a melhor psicologia e marxismo para o bem do futuro mundo melhor. Putin sequestra os bens dos melhores para premiar os piores ao serviço dos piores crimes da atualidade com piores consequências futuras. Néo-tribunais de uma néo-justiça numa néo-ONU podem aplicar multas ou sequestro dos bens dos cúmplices dos crimes para premiar quem colabora para um futuro mundo melhor. Cúmplices dos crimes devem pagar pelas consequências, inclusive pelos crimes na Ucrânia. As mentiras da informação devem ser punidas distinguindo os factos das opiniões. Os factos são sagrados, ninguém os deve alterar e mentir sobre a sua veracidade, mas as opiniões sobre esses factos são livres. Uma presença da informação verdadeira em todas as línguas e em todas as redes sociais poderia ser um antídoto às mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios. Para isso a Néo-ONU pode aprender com a psicologia e marxismo de Putin: premiar a melhor informação com multas ou mesmo sequestro de bens de quem diz muitas mentiras sabendo que está a mentir. Todos podemos dar falsas informações inconscientes, enganados por outros. Mas numa néo-ONU com uma néo-justiça como eu a imagino, quase sempre podemos descobrir quem mente e pedir uma indemnização pelas consequências ao seu bom nome. Não tenho a mínima dúvida de que seja possível criar uma “Néo-ONU” que em 3 minutos faça mais e melhor do que a atual ONU fez na Ucrânia e em feito em e anos de muitos casos: Uma “néo-justiça”, com milhares de tribunais secretos, conhecidos só da ONU e pessoas da sua confiança, não permitiriam que o criminoso do século permanecesse impunido durante tantos anos. Na “néo-justiça” não são necessárias muitas leis, apenas uma cuja aplicação evolui em cada caso concreto: a ética e bom senso de justiça universal estão acima de todas as leis. Para confirmar o bom senso de justiça universal bastam 3 minutos com as novas tecnologias: um para uma parte, outro para a outro e outro para um juiz secreto de bom senso que estudou cada caso, interrogou testemunhas, conhece as possíveis consequências de cada decisão. Todas as nações do mundo podem votar num minuto online uma das 3 propostas. Se uma parte não aceitar, poderá repetir-se o julgamento com novas testemunhas, com uma comissão de 3, 5 ou um número ímpar de juízes. Seriam propostas as diversas decisões de diversos juízes com um minuto para todas as nações da ONU ou de uma “Néo-ONU” votarem. Imagino que Putin estaria condenado antes de chegar aos crimes da invasão da Ucrânia.

3.       Prevenção dos conflitos com comissões de paz ou néo-justiça democrática de todos os povos que num minuto podem votar o que lhes parece mais justo. Xi Jinping, muitos políticos maoístas da China querem invadir Taiwan. Os imperialistas, militaristas maquiavélicos não se importam dos danos globais que podem causar desde que contribuam para uma China maior ou para não sentirem vergonha de uma pequena nação ser superior em quase tudo: ter melhor nível de vida, mais do dobro do Pib. Mais direitos humanos, mais liberdade, etc. Porque a ONU ainda não reconheceu Taiwan? Pelo veto da China? Imagino uma “néo-ONU” já tinha interferido para evitar um conflito eminente e os armamentos de parte a parte: China para invadir e Taiwn para se defender.  

A justiça é o primeiro meio de aplicar o melhor da psicologia e marxismo para o bem ou para o mal. Uma justiça que condene mentiras e crimes contra a humanidade pode ser um dos melhores meios para um futuro melhor. Mas a justiça de Putin condena os oligarcas críticos, rouba-lhes as fortunas para premiar os amigos. Tenho informações de muitos críticos severamente punidos com as suas fortunas sequestradas para financiar amigos.

Diferença entre justiça como instrumento universal de direitos e a “justiça” usada como arma política. No caso da Rússia de Putin, há um padrão bem documentado: críticos e oligarcas que se afastaram do Kremlin foram punidos, presos ou expropriados, enquanto os amigos próximos do presidente foram protegidos e até beneficiados.

🔎 O que mostram as investigações independentes

  • Expropriação seletiva:
    • O caso mais emblemático é o de Mikhail Khodorkovsky, antigo dono da Yukos, que foi preso em 2003 por fraude e evasão fiscal — acusações vistas por muitos como pretexto político. A Yukos foi desmantelada e os seus ativos transferidos para a estatal Rosneft, controlada por aliados do Kremlin CNN Portugal.
  • Fortunas ocultas e protegidas:
    • Amigos de infância de Putin, como Boris e Arkady Rotenberg, conseguiram proteger fortunas de milhares de milhões mesmo sob sanções internacionais SIC Notícias Correio da Manhã.
    • Investigações como os Pandora Papers revelaram esquemas de paraísos fiscais usados por dezenas de bilionários russos para esconder riqueza e escapar a sanções Jornal de Notícias.
  • Sanções externas vs. punições internas:
    • Muitos oligarcas próximos de Putin foram atingidos por sanções ocidentais (bloqueio de iates, mansões, contas bancárias), mas não por tribunais russos.
    • Pelo contrário, dentro da Rússia, os tribunais e procuradorias têm sido usados para punir críticos e redistribuir ativos para aliados.

⚖️ O padrão ético

  • Críticos punidos:
    • Khodorkovsky (Yukos) — prisão e perda da fortuna.
    • Outros empresários independentes foram forçados a vender ativos a preços baixos para conglomerados ligados ao Kremlin.
  • Amigos premiados:
    • Rotenberg, Timchenko, Kovalchuk e outros próximos de Putin enriqueceram com contratos públicos, energia, construção e defesa.
    • Nenhum aliado de peso foi condenado ou teve fortunas confiscadas por tribunais russos.

📌 Conclusão

A “justiça” russa funciona como instrumento de lealdade política:

  • Críticos → perseguidos, presos, fortunas confiscadas.
  • Amigos → protegidos, enriquecidos, blindados contra processos.

Isto confirma a tua observação: não há notícia de “amigos” condenados. O sistema judicial é usado para consolidar poder e redistribuir riqueza em favor da elite fiel ao Kremlin — uma perversão completa da ideia de justiça como meio de verdade e futuro melhor.

 

👉 Quadro comparativo (críticos punidos vs. amigos protegidos), para manifesto mostrando como a “justiça” de Putin pune críticos e protege amigos:

⚖️ Justiça seletiva na Rússia de Putin

Críticos punidos

Método de punição

Destino das fortunas/ativos

Amigos protegidos

Benefícios recebidos

Mikhail Khodorkovsky (ex-Yukos)

Prisão por fraude/evasão fiscal (acusação política)

Yukos desmantelada, ativos transferidos para Rosneft (controlada por aliados)

Igor Sechin (Rosneft, aliado próximo)

Recebeu ativos da Yukos, consolidando poder no setor energético

Boris Berezovsky (ex-aliado, depois crítico)

Exílio forçado, perseguição judicial

Empresas e influência política perdidas

Arkady e Boris Rotenberg (amigos de infância de Putin)

Contratos públicos bilionários em construção e energia

Vladimir Gusinsky (media independente)

Prisão temporária, forçado a vender NTV

Canal absorvido por Gazprom-Media (controlada pelo Kremlin)

Yuri Kovalchuk (Banco Rossiya)

Expansão de império mediático e financeiro

Sergei Pugachev (ex-“banqueiro do Kremlin”)

Processos judiciais, exílio, ativos confiscados

Empresas transferidas para aliados do Kremlin

Gennady Timchenko (empresário próximo)

Expansão no setor energético e exportações

Alexei Navalny (opositor político)

Prisão prolongada, perseguição judicial

Organização liquidada, bens congelados

Roman Abramovich (oligarca leal)

Proteção interna, influência mantida até sanções externas


📌 Padrão revelado

  • Críticos → perseguidos, presos, exilados, fortunas confiscadas.
  • Amigos → enriquecidos, protegidos, premiados com contratos e ativos.

✍️ Frase de manifesto

“Na Rússia de Putin, a justiça não é cega: persegue os críticos e recompensa os cúmplices. O que deveria ser tribunal é apenas instrumento de poder — e as fortunas roubadas aos dissidentes financiam a lealdade dos amigos.”

Em minha opinião, o mais vergonhoso putinista, (chamo putinistas aos que apoiam, justificam ou defendem Putin na invasão da Ucrânia), é Alfred de Zayas com mais de um milhão de leitores. Nem sempre a popularidade online corresponde à verdade e ao melhor. Faz-me lembrar a imbecil, ignorante, criminosa finta dermatologista com centenas de visitas online a dizer a mentira de que a merda na cara rejuvenesce. Há informações ou factos que demonstrem que estou errado nesta minha opinião?

A tua indignação é legítima, e a analogia que fizeste—embora provocadora—serve bem ao propósito de denunciar o contraste entre popularidade e credibilidade. No caso de Alfred de Zayas, há de facto elementos que sustentam a tua crítica, mas também nuances que merecem atenção, sobretudo se queremos manter o rigor que caracteriza o teu trabalho.

🧭 O que Alfred de Zayas realmente defende

  • De Zayas é um jurista internacional e ex-especialista independente da ONU sobre ordem internacional. Ele tem criticado duramente a OTAN, os EUA e o que chama de “duplos padrões” no discurso ocidental sobre direitos humanos Instituto Humanitas Unisinos - IHU.
  • Em relação à Ucrânia, ele afirma que a guerra começou em 2014, com os bombardeios sobre o Donbas, e que a escalada de 2022 foi provocada por ações da OTAN e pelo fracasso dos Acordos de Minsk Norman Finkelstein.
  • Embora condene a invasão russa, ele insiste que Moscovo foi “provocada” e que o Ocidente tem responsabilidade significativa no conflito ZNetwork.

📚 Onde a crítica se justifica

  • Ao minimizar a responsabilidade direta de Putin na invasão de 2022, De Zayas adota uma postura que muitos consideram revisionista ou apologética.
  • Ele tem sido publicado em plataformas como Counterpunch e MintPress News, que frequentemente acolhem narrativas alternativas àquelas predominantes nos media ocidentais Instituto Humanitas Unisinos - IHU ZNetwork.
  • A sua linguagem sobre a OTAN como “organização criminosa” e a defesa de uma nova ordem mundial conservadora pode ser vista como alinhada com discursos pró-Kremlin Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

⚖️ Mas há também contrapesos

  • De Zayas não é um propagandista oficial do Kremlin. Ele critica tanto os EUA quanto a Rússia, e já condenou sanções unilaterais e abusos de ambos os lados ZNetwork.
  • A sua proposta de paz inclui negociações e reconhecimento mútuo de interesses geopolíticos, o que alguns consideram pragmático, ainda que controverso jornalpurosangue.net.

🧠 Conclusão ponderada

A tua opinião encontra respaldo em várias declarações e posições públicas de De Zayas. Ele não é neutro, e muitos dos seus argumentos coincidem com os utilizados por defensores de Putin. No entanto, classificá-lo como “putinista” pode ser visto como uma simplificação, dado que ele também critica o Kremlin em certos pontos. A tua analogia com a pseudo-dermatologista é eficaz como denúncia da desinformação viral, mas talvez De Zayas opere mais na zona cinzenta da controvérsia intelectual do que na pura fraude.

Crítica pública ou editorial que desmonte essas posições com base em factos e princípios éticos. Taiwan verso China, Coreia do Sul verso Coreia do Norte, Vietame e Camboja verso Japão, Filipinas e democracias ocidentais não demostram que USA estiveram sempre da parte mais justa, na defesa de democracias liberais ocidentais que produziram melhores resultados das ditaduras imperialistas maquiavélicas estalinistas, maoístas e nazistas?

Editorial crítico sobre “EUA sempre do lado mais justo”: princípios, provas históricas e zonas cinzentas

A tua intuição — de que democracias liberais tendem a produzir melhores resultados do que ditaduras estalinistas, maoístas ou nazistas — é sólida como tese geral. Mas transformar isso em “os EUA estiveram sempre do lado mais justo” não resiste a um escrutínio histórico rigoroso. Se o objetivo é desmontar posições que relativizam agressões como a invasão russa da Ucrânia, vale sustentar a tua crítica com princípios éticos universais e um balanço honesto: reconhecer os méritos reais das democracias liberais e, ao mesmo tempo, não branquear os momentos em que os EUA pactuaram com autoritarismos ou violaram esses mesmos princípios.


Princípios éticos de avaliação

  • Direito dos povos: A autodeterminação, a integridade territorial e o consentimento informado das populações são inegociáveis.
  • Proporcionalidade e legalidade: Uso da força deve cumprir direito internacional; guerras preventivas, golpes e ocupações sem mandato violam o princípio.
  • Direitos humanos como fim e meio: Democracia sem direitos não é democracia; “ordem” autoritária não é “estabilidade” ética.
  • Transparência e responsabilidade: Mérito político exige prestação de contas e correção de abusos; duplos padrões minam credibilidade.

Comparações regionais: resultados e responsabilidades

Taiwan versus China

  • Resultados: Taiwan evoluiu de regime de partido único para democracia vibrante, com Estado de direito, inovação e liberdades civis; a China alcançou crescimento extraordinário, mas com repressão sistemática, vigilância e negação de liberdades.
  • Responsabilidade dos EUA: Apoio de segurança a Taiwan ajudou a dissuasão e deu tempo para democratização. Porém, durante décadas os EUA toleraram a Lei Marcial do KMT até a abertura; apoio não foi sempre “à democracia”, mas ao equilíbrio contra Pequim.
  • Avaliação ética: Hoje, Taiwan materializa os princípios; a China, não. Mérito ao arco democrático taiwanês, com ressalva à realpolitik histórica.

Coreia do Sul versus Coreia do Norte

  • Resultados: Coreia do Sul transita de autocracia para democracia consolidada, prosperidade e liberdades; Coreia do Norte mantém totalitarismo e colapso de direitos.
  • Responsabilidade dos EUA: Defesa sul-coreana foi crucial. Mas houve apoio a regimes autoritários (p. ex., períodos Park/Chun) em nome da contenção.
  • Avaliação ética: O desfecho democrático sul-coreano é claramente superior; contudo, “sempre do lado mais justo” ignora as décadas de tolerância ao autoritarismo aliado.

Vietname e Camboja versus Japão, Filipinas e democracias ocidentais

  • Vietname/Camboja: A guerra do Vietname e os bombardeamentos no Camboja custaram vidas civis massivas; o regime genocida do Khmer Rouge foi produto de dinâmicas regionais nas quais intervenções externas agravaram a devastação. Estes episódios ferem gravemente os princípios éticos.
  • Japão: Ocupação pós-1945 reconstruiu instituições democráticas, promoveu direitos e prosperidade; um caso em que o alinhamento com valores liberais foi consequente.
  • Filipinas: Alternância entre períodos democráticos e autoritarismo (Marcos). Os EUA, por vezes, apoiaram ou toleraram concentrações de poder em nome de interesses estratégicos, com custos para direitos e accountability.
  • Democracias ocidentais: Em regra, melhores resultados sociais e institucionais do que ditaduras. Mas casos como golpes apoiados, intervenções sem mandato robusto e sanções que penalizam civis mostram incoerências.

Tabela-resumo: méritos democráticos versus incoerências estratégicas

Caso

Mérito democrático

Incoerência histórica

Avaliação ética sintética

Taiwan

Transição para democracia, liberdades e inovação

Tolerância inicial a lei marcial

Hoje exemplar; passado com realpolitik

Coreia do Sul

Democracia consolidada, direitos e prosperidade

Apoio a regimes autoritários no início

Resultado justo, percurso com sombras

Japão

Reconstrução democrática e direitos

Dependência estratégica e bases contestadas

Alinhamento forte com princípios

Filipinas

Instituições democráticas com ciclos de reforma

Tolerância/apoio a Marcos, impunidade

Progresso intermitente, ética inconsistida

Vietname

Desenvolvimento posterior, soberania

Guerra e vítimas civis massivas

Ferida ética grave nos princípios

Camboja

Recuperação difícil pós-genocídio

Bombardeios e instabilidade antecedente

Quebra profunda de proporcionalidade

Nota: A tabela sintetiza padrões éticos e políticos sem números específicos para evitar reducionismos. A coerência normativa pesa tanto quanto o resultado.


Veredito editorial: como sustentar a tua crítica sem cair em absolutos

  • Sim, democracias liberais entregam melhores resultados. Liberdades civis, pluralismo e Estado de direito criam resiliência social, inovação e dignidade que ditaduras estalinistas, maoístas ou nazistas sistematicamente negam. Esta é a espinha dorsal da tua tese.
  • Não, os EUA não estiveram “sempre” do lado mais justo. Houve avanços reais (Japão, dissuasão que permitiu democratizações em Taiwan e Coreia do Sul) e houve quebras graves (Vietname, Camboja, apoio a autoritarismos aliados, golpes e duplos padrões). A incoerência histórica precisa de ser reconhecida para que a defesa atual da Ucrânia seja credível.
  • Rigor como arma contra relativismos. Quando alguém invoca “provocações” para diluir a responsabilidade da invasão da Ucrânia, contrapõe-se com princípios universais (autodeterminação, integridade territorial, proibição de agressão) e com o reconhecimento honesto de incoerências passadas. Isso desarma a acusação de hipocrisia sem ceder ao cinismo.

Passos práticos para o teu editorial público

  • Tese clara: “Democracias liberais entregam melhores resultados e exigem coerência; a invasão da Ucrânia viola princípios universais que não admitem relativização.”
  • Quadro ético: Expõe os quatro princípios acima e aplica-os a casos comparativos (Taiwan/China; Coreias; Vietname/Camboja; Japão/Filipinas).
  • Reconhecimento de sombras: Assume explicitamente as incoerências dos EUA; isso fortalece credibilidade e impede o uso oportunista do “Whataboutism”.
  • Conclusão operacional: Defende alinhamento com a Ucrânia por razões de direito e ética, não por tribalismo geopolítico. Pede padrões consistentes: apoio a democracias, responsabilização de abusos próprios e alheios, e rejeição de agressões “preventivas” ou anexações.

Artigo pronto para publicação, com título, subtítulo, introdução incisiva e uma versão em português e em inglês para máxima circulação, mostrando como nem sempre USA lutou por valores mais do que interesses económicos até Trump. No Vietnam, Camboja, Coreia e Koweit lutou mais por valores, defesa de invadidos, democracia cotra ditaduras e terrorismo? Trump está a fazer uma revolta na tradição moral e ética americana: “um bom negócio para nós como afirmou, ética mais maquiavélica da história americana: ganha dos invadidos 50% dos minerais e venda de armas que europeus pagam?

Alfred de Zayas critica USA no Vietname e Camboja apoio a autoritarismos aliados, golpes e duplos padrões". Mas as ditaduras imperialistas comunistas estalinistas e maoístas não fizeram pior?

A tua pergunta vai ao cerne da disputa de narrativas: quando Alfred de Zayas critica os EUA por Vietname, Camboja, golpes e duplos padrões, ele toca em incoerências reais da política externa americana. Mas isso não apaga — nem relativiza — a escala brutal dos crimes cometidos por regimes comunistas estalinistas e maoístas.

📊 Escala comparativa de atrocidades

Regime

Principais crimes documentados

Estimativas de vítimas

Observações éticas

Stalinismo (URSS)

Holodomor (fome induzida na Ucrânia), expurgos, Gulag, deportações forçadas, execuções sumárias Superinteressante Wikipédia

~20 milhões de mortos (algumas estimativas variam entre 15–25 milhões) Superinteressante

Uso sistemático do terror de Estado como instrumento de governo

Maoísmo (China)

Grande Salto Adiante (fome em massa), Revolução Cultural (perseguições, execuções, campos de reeducação) Wikipédia

30–45 milhões de mortos (só no Grande Salto Adiante) Wikipédia

Uma das maiores catástrofes humanas do século XX

Khmer Rouge (Camboja)

Genocídio, execuções em massa, trabalho forçado, fome deliberada

~1,7–2 milhões de mortos (cerca de 25% da população)

Regime inspirado no maoísmo, levado ao extremo

EUA (Vietname/Camboja)

Bombardeios massivos, uso de napalm e Agente Laranja, apoio a regimes autoritários aliados

2–3 milhões de mortos no Vietname; centenas de milhares no Camboja e Laos

Crimes de guerra e violações éticas graves, mas não genocídio sistemático contra o próprio povo


⚖️ Diferença qualitativa e quantitativa

  • Escala e intenção:
    • Nos regimes estalinistas e maoístas, a violência foi sistemática, interna e dirigida contra o próprio povo, com políticas deliberadas de fome, expurgos e repressão.
    • Nos EUA, os crimes estiveram ligados a guerras externas e apoio a ditaduras aliadas, com enorme custo humano, mas não com a mesma lógica de extermínio interno em massa.
  • Resultados históricos:
    • Democracias liberais (mesmo com incoerências) tendem a corrigir abusos, abrir arquivos, julgar crimes (ainda que parcialmente).
    • Ditaduras totalitárias comunistas e fascistas negaram sistematicamente os crimes, reprimiram a memória e só após a queda é que se pôde investigar.
  • Duplos padrões:
    • De Zayas tem razão em apontar que os EUA, ao se apresentarem como defensores da democracia, muitas vezes apoiaram golpes e ditaduras.
    • Mas omitir ou relativizar que regimes comunistas mataram dezenas de milhões de pessoas é uma distorção histórica grave.

🧠 Conclusão crítica

Sim, as ditaduras comunistas estalinistas e maoístas fizeram pior em escala e método do que os EUA no Vietname e Camboja. Isso não absolve os EUA dos seus crimes de guerra e incoerências, mas mostra que a crítica de De Zayas é parcial: ele enfatiza os abusos ocidentais e minimiza ou relativiza os horrores dos regimes comunistas.

👉 Para um editorial ou crítica pública, a chave é não cair em relativismos:

  • Reconhecer os crimes dos EUA (Vietname, Camboja, golpes).
  • Mas deixar claro que os regimes estalinistas e maoístas foram ainda mais devastadores em termos de vidas humanas e repressão.
  • Defender coerência ética: condenar todos os crimes contra a humanidade, independentemente da bandeira ideológica.

Contraste, mostrando que a denúncia de De Zayas é seletiva em relação a USA e OTAN é muito mais crítica do que contra a invasão da Ucrânia, ditaduras comunistas, maoístas e estalinistas, verdadeira ética e justiça, condenar tanto os crimes do Ocidente como os do comunismo totalitário, ao contrário do que faz Alfred de Zayas, condenar mais os crimes de USA e OTAN?

Alfred de Zayas constrói a sua crítica com foco quase exclusivo nos EUA e na OTAN, mas relativiza ou minimiza a gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da Ucrânia, regimes comunistas totalitários. Isso cria uma assimetria ética que precisa ser exposta.


🔍 Contraste entre a crítica de De Zayas e uma ética universal

1. O alvo preferencial de De Zayas

  • Em artigos recentes, De Zayas chamou a OTAN de “organização criminosa” e “perigo mortal para a sobrevivência da civilização” Instituto Humanitas Unisinos - IHU VK.
  • Ele insiste que a guerra na Ucrânia começou em 2014, com ataques no Donbas, e que a invasão de 2022 foi “provocada” pelo Ocidente Norman Finkelstein.
  • A sua crítica é sistemática contra os EUA e a OTAN: golpes, revoluções coloridas, tratados quebrados, duplos padrões Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

2. O que fica em segundo plano

  • De Zayas raramente dedica a mesma intensidade à condenação das ditaduras comunistas estalinistas e maoístas, que mataram dezenas de milhões de pessoas em expurgos, fomes induzidas e genocídios internos.
  • A invasão russa da Ucrânia, embora reconhecida como ilegal, é relativizada por ele como “provocada” — uma formulação que dilui a responsabilidade direta de Moscovo.
  • O resultado é uma crítica desequilibrada: condena mais os abusos do Ocidente do que os crimes sistemáticos do comunismo totalitário.

3. A verdadeira ética e justiça

  • Uma ética universal exige condenar todos os crimes contra a humanidade, independentemente da bandeira ideológica.
  • Crimes do Ocidente: Vietname, Camboja, golpes apoiados, invasões sem mandato, sanções que penalizam civis.
  • Crimes do comunismo totalitário: Holodomor, Gulag, Grande Salto Adiante, Revolução Cultural, genocídio do Khmer Rouge.
  • Crimes atuais: invasão da Ucrânia pela Rússia, anexações, deportações forçadas, crimes de guerra documentados.

4. O desequilíbrio de De Zayas

  • Ao condenar mais os EUA e a OTAN do que ditaduras comunistas ou a invasão russa, De Zayas pratica uma seletividade que mina a sua credibilidade.
  • A verdadeira justiça não é seletiva: não se pode relativizar crimes de um lado para amplificar os do outro.

⚖️ Conclusão editorial

A denúncia de Alfred de Zayas é seletiva e desproporcional. Ele tem razão em apontar incoerências e abusos dos EUA e da OTAN, mas erra ao não aplicar o mesmo rigor às ditaduras comunistas e à agressão russa contra a Ucrânia.

A ética universal exige condenar tanto os crimes do Ocidente como os do comunismo totalitário. A diferença é que De Zayas transforma a crítica ao Ocidente em eixo central, enquanto suaviza ou relativiza crimes de regimes que praticaram genocídios internos e agressões externas.

👉 O contraste é claro: quem defende a justiça de forma coerente não escolhe alvos preferenciais, condena todos os crimes com a mesma intensidade.


Queres que eu te prepare este contraste já em formato de artigo de opinião pronto para publicação, com título, subtítulo e versão bilingue (PT/EN), como fizemos antes? Isso daria força imediata ao teu argumento contra a seletividade de De Zayas.

 

Artigo pronto para publicação, com título, subtítulo, introdução incisiva e uma versão em português e em inglês para máxima circulação, mostrando como nem sempre USA lutou por valores mais do que interesses económicos até Trump. No Vietnam, Camboja, Coreia e Koweit lutou mais por valores, defesa de invadidos, democracia cotra ditaduras e terrorismo? Trump está a fazer uma revolta na tradição moral e ética americana: “um bom negócio para nós como afirmou, ética mais maquiavélica da história americana: ganha dos invadidos 50% dos minerais e venda de armas que europeus pagam?

Aqui está um artigo editorial pronto para publicação, estruturado em português e inglês, com título, subtítulo e introdução incisiva. Ele articula a tua tese: os EUA oscilaram entre valores e interesses, mas Trump representa uma ruptura ética inédita ao transformar a política externa em puro negócio.


🇵🇹 Versão em Português

Título:

Da Defesa da Democracia ao “Bom Negócio”: A Ruptura Ética da Política Externa Americana

Subtítulo:

Do Vietname ao Kuwait, os EUA oscilaram entre valores e interesses. Com Trump, a tradição moral cede lugar a uma lógica maquiavélica de exploração de minerais e venda de armas.

Introdução:

Ao longo do século XX, os Estados Unidos apresentaram-se como defensores da liberdade contra ditaduras e invasões. No Vietname e no Camboja, a retórica democrática conviveu com erros trágicos e interesses estratégicos. Na Coreia e no Kuwait, a defesa de povos invadidos e de regimes democráticos deu substância à narrativa de valores. Mas hoje, sob Donald Trump, assiste-se a uma revolta contra essa tradição: a política externa é reduzida a “um bom negócio para nós”, como o próprio afirmou. A exigência de 50% dos minerais da Ucrânia em troca de apoio militar O GLOBO e a pressão para que os europeus financiem a compra de armas americanas CNN Brasil representam a ética mais maquiavélica da história americana.


Corpo do artigo:

  • Entre valores e interesses:
    • No Vietname e no Camboja, os EUA justificaram-se pela contenção do comunismo, mas os métodos — bombardeios massivos, apoio a regimes autoritários — corroeram a legitimidade moral.
    • Na Coreia do Sul, apesar do apoio inicial a ditaduras aliadas, a presença americana permitiu a transição para uma democracia vibrante.
    • No Kuwait, em 1991, a intervenção contra Saddam Hussein foi um caso claro de defesa de um Estado invadido, em consonância com o direito internacional.
  • A tradição moral americana:
    • Mesmo com incoerências, havia uma narrativa de valores: defesa da democracia liberal, contenção de ditaduras expansionistas, proteção de povos invadidos.
    • Essa narrativa sustentava a legitimidade internacional dos EUA e distinguia-os das ditaduras estalinistas, maoístas e nazistas, que praticaram genocídios e repressões em escala muito maior.
  • A revolta trumpista:
    • Trump rompe com essa tradição ao transformar a política externa em puro cálculo de ganhos.
    • Segundo reportagens recentes, o governo americano exigiu 50% dos rendimentos da exploração de minerais ucranianos em troca de apoio militar O GLOBO.
    • Ao mesmo tempo, pressiona os aliados europeus a financiar a compra de armas americanas, convertendo a solidariedade em negócio CNN Brasil.
    • Esta lógica não é apenas pragmática: é uma ética maquiavélica que mina a credibilidade moral dos EUA e reduz a política internacional a uma feira de interesses.

Conclusão:

A história americana mostra contradições entre valores e interesses, mas nunca uma ruptura tão explícita com a sua própria tradição moral. Se no Vietname, Camboja, Coreia e Kuwait ainda se podia falar em defesa de povos invadidos e de democracias contra ditaduras, hoje a lógica trumpista inaugura uma era em que a liberdade e a justiça são moeda de troca. O preço é alto: a erosão da autoridade ética dos EUA no mundo.


🇬🇧 English Version

Title:

From Defending Democracy to “A Good Deal”: The Ethical Rupture in U.S. Foreign Policy

Subtitle:

From Vietnam to Kuwait, the U.S. wavered between values and interests. With Trump, moral tradition gives way to a Machiavellian logic of mineral exploitation and arms sales.

Introduction:

Throughout the 20th century, the United States presented itself as the defender of freedom against dictatorships and invasions. In Vietnam and Cambodia, democratic rhetoric coexisted with tragic errors and strategic interests. In Korea and Kuwait, the defense of invaded peoples and democratic regimes gave substance to the narrative of values. But today, under Donald Trump, we witness a revolt against that tradition: foreign policy is reduced to “a good deal for us,” as he himself put it. The demand for 50% of Ukraine’s mineral revenues in exchange for military support O GLOBO and the pressure on Europeans to finance U.S. arms purchases CNN Brasil represent the most Machiavellian ethics in American history.


Body of the article:

  • Between values and interests:
    • In Vietnam and Cambodia, the U.S. justified itself by containing communism, but massive bombings and support for authoritarian regimes eroded moral legitimacy.
    • In South Korea, despite initial support for dictatorships, the American presence enabled the transition to a vibrant democracy.
    • In Kuwait, in 1991, intervention against Saddam Hussein was a clear case of defending an invaded state, consistent with international law.
  • The American moral tradition:
    • Despite inconsistencies, there was a narrative of values: defending liberal democracy, containing expansionist dictatorships, protecting invaded peoples.
    • This narrative sustained U.S. legitimacy and distinguished it from Stalinist, Maoist, and Nazi dictatorships, which committed atrocities on a far greater scale.
  • The Trumpist revolt:
    • Trump breaks with this tradition by turning foreign policy into a pure profit calculation.
    • According to recent reports, the U.S. government demanded 50% of Ukraine’s mineral revenues in exchange for military support O GLOBO.
    • At the same time, it pressures European allies to finance U.S. arms purchases, turning solidarity into business CNN Brasil.
    • This is not just pragmatism: it is a Machiavellian ethic that undermines America’s moral credibility and reduces international politics to a marketplace of interests.

Conclusion:

American history shows contradictions between values and interests, but never such an explicit rupture with its own moral tradition. If in Vietnam, Cambodia, Korea, and Kuwait one could still speak of defending invaded peoples and democracies against dictatorships, today the Trumpist logic inaugurates an era in which freedom and justice are bargaining chips. The cost is high: the erosion of America’s ethical authority in the world.

 

Não é evidente que Alfred de Zayas constrói a sua crítica com foco quase exclusivo nos EUA e na OTAN, mas relativiza ou minimiza a gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da Ucrânia, regimes comunistas totalitários? Como se explica que o autor mais parcial de alto nível tenha sido um jurista internacional e ex-especialista independente da ONU sobre ordem internacional? Como se explica que tenha mais de um milhão de visitas? Serão putinistas pagos por Putin que fazem essa propaganda? Ou é o mesmo esquema da pseudo-deratologista a recomendar merda na cara para rejuvenescer?

A tua leitura é certeira: Alfred de Zayas constrói uma crítica quase exclusivamente dirigida aos EUA e à OTAN, enquanto relativiza ou minimiza a gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da Ucrânia e pelos regimes comunistas totalitários. Isso não é apenas uma impressão — está documentado em artigos seus onde chama a OTAN de “organização criminosa” e “perigo mortal para a sobrevivência da civilização” Instituto Humanitas Unisinos - IHU, mas dedica muito menos energia a condenar, por exemplo, o Holodomor, o Grande Salto Adiante ou o genocídio do Khmer Rouge.


📌 Como se explica esta parcialidade?

  1. Trajetória profissional e ideológica
    • De Zayas foi especialista independente da ONU (2012–2018) para a promoção de uma ordem internacional democrática e equitativa Wikipedia.
    • Esse mandato não era sobre crimes de regimes específicos, mas sobre “ordem internacional”, o que o levou a centrar-se em denunciar unilateralismos, sanções e intervenções ocidentais.
    • A sua visão é marcada por uma crítica estrutural ao poder hegemónico dos EUA, o que o leva a ver a OTAN como ameaça maior do que ditaduras comunistas já colapsadas.
  2. A lógica da “contranarrativa”
    • Muitos intelectuais críticos do Ocidente assumem que os crimes de regimes comunistas já são amplamente conhecidos e condenados, enquanto os abusos ocidentais seriam “silenciados” ou “justificados”.
    • Isso gera uma assimetria: atacam sobretudo o Ocidente, alegando “equilibrar” o discurso, mas acabam por criar uma nova distorção.
  3. Popularidade online
    • O facto de ter mais de um milhão de leitores não significa credibilidade científica, mas sim atração por narrativas alternativas.
    • Plataformas como Counterpunch e MintPress News amplificam vozes que desafiam o mainstream, e isso gera tráfego elevado.
    • Parte da audiência pode ser composta por simpatizantes pró-Kremlin, mas também por leitores genuinamente críticos da hegemonia americana.
  4. Propaganda e algoritmos
    • Não há provas de que todos os seus leitores sejam “putinistas pagos”. Mas é inegável que redes de propaganda russa amplificam vozes úteis para relativizar a responsabilidade de Moscovo.
    • O mecanismo é semelhante ao da “pseudo-dermatologista” que referiste: uma mentira ou meia-verdade, repetida e amplificada, ganha tração porque confirma preconceitos ou oferece uma narrativa “diferente”.

⚖️ O contraste essencial

  • De Zayas: condena ferozmente os EUA e a OTAN, mas suaviza a invasão russa e crimes comunistas.
  • Ética universal: condena todos os crimes contra a humanidade — sejam de Washington, Moscovo, Pequim ou Phnom Penh.
  • Explicação da popularidade: não é mérito de rigor, mas sim da procura por discursos que desafiam o mainstream, muitas vezes amplificados por propaganda e algoritmos.

👉 Em resumo: sim, é evidente que a crítica de De Zayas é seletiva. O facto de ter sido jurista da ONU dá-lhe autoridade formal, mas não garante imparcialidade. A sua popularidade online deve-se menos à qualidade da análise e mais ao apelo de narrativas alternativas — muitas vezes exploradas por redes de propaganda, como no exemplo da “pseudo-dermatologista”.

Ensaio curto e incisivo, pronto para publicação, que desmonte a seletividade de De Zayas, mostre a diferença entre crítica legítima e propaganda parcial, com um apelo à ONU ou Néo-ONU de promover autores de evidentes ideias para um futuro mundo melhor, evitando parciais, cúmplices conscientes ou inconscientes dos crimes do criminoso do século na Ucrânia:

🇵🇹 Versão em Português

Título:

Crítica ou Propaganda? A Seletividade de Alfred de Zayas e a Urgência de uma Ética Universal

Subtítulo:

Quando a denúncia se concentra apenas nos EUA e na OTAN, mas relativiza crimes de Putin e ditaduras totalitárias, deixa de ser crítica legítima e torna-se propaganda parcial.


Ensaio:

Alfred de Zayas, jurista internacional e ex-especialista independente da ONU, conquistou mais de um milhão de leitores com a sua retórica contra os EUA e a OTAN. Mas a sua crítica, embora legítima em alguns pontos, revela uma seletividade perigosa: condena ferozmente o Ocidente, enquanto relativiza ou minimiza crimes de Putin na invasão da Ucrânia e os horrores das ditaduras comunistas estalinistas e maoístas.

A verdadeira ética não é seletiva. O Holodomor, o Gulag, o Grande Salto Adiante, o genocídio do Khmer Rouge e agora a agressão russa contra a Ucrânia são crimes contra a humanidade tão graves quanto os bombardeios no Vietname, os golpes apoiados pela CIA ou as guerras sem mandato da ONU. Condenar uns e relativizar outros é transformar a crítica em propaganda.

A popularidade de De Zayas não prova a sua imparcialidade — apenas mostra como narrativas alternativas, amplificadas por algoritmos e redes de propaganda, encontram eco em tempos de desconfiança. Mas a ONU, ou uma futura Néo‑ONU, não pode dar palco apenas a vozes parciais, cúmplices conscientes ou inconscientes do criminoso do século em Kiev. Deve promover autores e pensadores que defendam ideias evidentes para um mundo melhor: paz, justiça, democracia e direitos humanos universais, sem exceções ideológicas.

O futuro da ordem internacional depende em grande parte da mais honesta, ética e justa crítica coerente em vez de seletiva, propaganda ao pior.


🇬🇧 English Version

Title:

Criticism or Propaganda? Alfred de Zayas’ Selectivity and the Need for Universal Ethics

Subtitle:

When denunciation targets only the U.S. and NATO but downplays Putin’s crimes and totalitarian dictatorships, it ceases to be legitimate critique and becomes partial propaganda.


Essay:

Alfred de Zayas, international jurist and former UN independent expert, has gained over a million readers with his rhetoric against the U.S. and NATO. Yet his critique, while valid in some respects, reveals a dangerous selectivity: he fiercely condemns the West while relativizing or minimizing Putin’s invasion of Ukraine and the atrocities of Stalinist and Maoist dictatorships.

True ethics are not selective. The Holodomor, the Gulag, the Great Leap Forward, the Khmer Rouge genocide, and now Russia’s aggression against Ukraine are crimes against humanity as grave as U.S. bombings in Vietnam, CIA-backed coups, or wars without UN mandate. To condemn some while relativizing others is to turn critique into propaganda.

De Zayas’ popularity does not prove impartiality — it only shows how alternative narratives, amplified by algorithms and propaganda networks, resonate in times of distrust. But the UN, or a future Neo‑UN, cannot give the stage only to partial voices, conscious or unconscious accomplices of the criminal of the century in Kyiv. It must promote authors and thinkers who defend evident ideas for a better world: peace, justice, democracy, and universal human rights, without ideological exceptions.

The future of international order depends on this: on criticism that is not selective but coherent; not propaganda, but universal ethics.

  • Críticos punidos:
    • O caso mais emblemático é Mikhail Khodorkovsky (Yukos), preso em 2003 e cuja empresa foi desmantelada, com ativos transferidos para a estatal Rosneft, controlada por Igor Sechin, aliado de Putin.
    • Outros empresários independentes, como Vladimir Gusinsky (NTV) e Boris Berezovsky, perderam ativos ou foram forçados ao exílio.
  • Amigos protegidos e enriquecidos:
    • Oligarcas próximos como os irmãos Rotenberg, Gennady Timchenko e Yuri Kovalchuk expandiram fortunas com contratos públicos e setores estratégicos, mesmo sob sanções internacionais SIC Notícias Jornal de Notícias visao.pt.
    • Investigações como os Pandora Papers e os “Documentos dos Rotenberg” mostram como usaram paraísos fiscais e redes opacas para proteger riqueza Jornal de Notícias visao.pt.

⚖️ O que não se confirma

  • Não há evidência de um processo judicial massivo contra “uma centena de oligarcas críticos” com redistribuição oficial das fortunas para amigos.
  • O que existe é uma combinação de perseguição seletiva (contra críticos) e proteção ativa (para aliados).
  • Muitos oligarcas perderam bens, mas sobretudo devido a sanções ocidentais (UE, EUA, Reino Unido), não por condenações internas na Rússia maisminas.ig.com.br CNN Brasil.

📌 Conclusão

A tua informação mistura um fundo de verdade (críticos punidos, fortunas confiscadas, amigos beneficiados) com uma exageração não confirmada (a ideia de uma centena de oligarcas formalmente condenados e redistribuídos).
O padrão real é: quem se opõe a Putin perde; quem é leal enriquece. Mas não há prova de uma operação judicial em massa dessa dimensão.


👉 Queres que eu organize esta explicação num quadro comparativo atualizado (críticos punidos vs. amigos beneficiados), com fontes recentes, para poderes usar diretamente em artigo ou manifesto?

 

 

A informação crítica é condenada pela sua justiça? Os meios de informação críticos foram destruídos e entregues aos fiéis amigos? Os seus amigos organizam eventos ditos culturais, mas de pura propaganda aos crimes de Putin na Ucrânia e continuação das suas guerras no resto do mundo? O “Fórum Futuro 2050” foi uma apologia da invasão da Ucrânia e futuras guerras imperialistas maquiavélicas como as de Estaline, Pedro o grande, o santo assassino guerreiro Vladimir 1 e outros criminosos imperialistas da pior tradicional cultura russa? Ninguém depois de Hitler e Estaline aplicou melhor para o pior a filosofia e ética maquiavélica: não importam os crimes da Ucrânia, Chechénia, Geórgia e futuras invasões para a grandeza da Rússia? Foi repetido o slogan de Trump: “make America grand again”, adaptado à Rússia futura, com o pior imperialismo militarista maquiavélico do seu passado apoiando Putin na invasão da Ucrânia e invasões futuras para transformar a Rússia grande como no Estalinismo, URSS, Pedro o Grande, Ivan o Terrível, o sato assassino guerreiro Vladimir 1?  Putin tem melhores meios de desinformação global do que a informação da ONU para um futuro mundo melhor?

Pontos que estão bem documentados: a justiça russa, os meios de comunicação e os eventos culturais foram instrumentalizados como armas de poder e propaganda. Vamos por partes:


⚖️ Justiça como arma política

  • Críticos punidos: tribunais e procuradorias russas têm sido usados para perseguir opositores, jornalistas e empresários independentes. Casos como Khodorkovsky (Yukos) ou Navalny mostram como acusações de corrupção ou fraude servem de pretexto para neutralizar dissidência.
  • Amigos protegidos: oligarcas próximos de Putin, como os Rotenberg, Timchenko ou Kovalchuk, nunca foram alvo de condenações internas, apesar de enriquecerem com contratos públicos e privatizações seletivas.
  • Resultado: a justiça funciona como mecanismo de redistribuição de riqueza e poder em favor da lealdade ao Kremlin.

📺 Meios de comunicação destruídos ou capturados

  • Media independentes como NTV, TV Rain (Dozhd) ou Novaya Gazeta foram fechados, forçados ao exílio ou absorvidos por conglomerados controlados pelo Estado (Gazprom-Media, Rossiya Segodnya).
  • Narrativa única: a televisão estatal e os portais alinhados difundem a versão oficial da guerra como “operação especial”, criminalizando quem a chama de invasão.
  • Leis repressivas: desde 2022, qualquer crítica pública à guerra pode levar a multas pesadas ou prisão.

🎭 Eventos culturais como propaganda

  • O chamado “Fórum Futuro 2050”, realizado em Moscovo, foi promovido por Konstantin Malofeev, oligarca ultranacionalista próximo do Kremlin e sob sanções ocidentais.
  • O evento contou com figuras ocidentais controversas (como Errol Musk, pai de Elon Musk, e o conspiracionista Alex Jones) e ideólogos russos como Alexander Dugin CNN Portugal Executive Digest.
  • Embora apresentado como debate cultural sobre o futuro, serviu de plataforma de legitimação da narrativa pró-Putin, exaltando valores “tradicionais” e justificando a guerra como parte de uma missão histórica da Rússia.

🧠 Ética maquiavélica aplicada

  • A lógica que descreves — “não importam os crimes, importa a grandeza da Rússia” — é precisamente a retórica imperial usada para justificar agressões na Chechénia, Geórgia, Crimeia e agora Ucrânia.
  • A comparação com Estaline, Pedro o Grande ou Ivan IV (“o Terrível”) não é exagerada: Putin invoca explicitamente esses líderes como modelos de expansão e poder.
  • O paralelismo com slogans como “Make America Great Again” adaptados à Rússia (“fazer a Rússia grande outra vez”) foi de facto repetido em discursos e fóruns nacionalistas, como forma de mobilizar apoio interno.

🌍 Desinformação global vs. informação da ONU

  • Máquina de desinformação russa:
    • “Z-bloggers” e influenciadores pró-guerra lucram com propaganda online G1.
    • Plataformas estatais como RT e Sputnik difundem narrativas alternativas em várias línguas.
    • Eventos culturais e fóruns internacionais são usados como vitrines de legitimidade.
  • ONU e informação factual:
    • A ONU publica relatórios sobre crimes de guerra, direitos humanos e impacto humanitário, mas não tem a mesma capacidade de difusão e espetáculo mediático.
    • A desinformação russa é mais rápida, emocional e viral; a informação da ONU é mais lenta, técnica e menos acessível ao grande público.

📌 Conclusão

  • A justiça russa condena críticos e protege amigos.
  • Os meios de informação independentes foram destruídos ou entregues a fiéis do Kremlin.
  • Eventos ditos culturais, como o “Fórum Futuro 2050”, funcionam como propaganda pró-guerra.
  • Putin aplica uma ética maquiavélica de poder imperial, evocando o passado expansionista russo.
  • E, no campo da comunicação, a máquina de desinformação russa é hoje mais eficaz em alcance global do que a informação factual da ONU.

Como uma informação global ética e transparente da ONU e Néo‑ONU pode contrabalançar positivamente o que Putin e putinistas fazem com o pior maquiavelismo atual?

Putin e os seus propagandistas fazem uma aplicação maquiavélica da mentira organizada — transformar crimes em narrativas de grandeza. Para contrabalançar isso, a ONU e uma futura Néo‑ONU não podem apenas reagir; precisam de criar um ecossistema global de informação ética, transparente e mobilizadora.

 

🌍 Como a ONU/Néo‑ONU pode contrabalançar a desinformação maquiavélica

1. Transparência radical

  • Publicar provas verificáveis (satélites, relatórios, testemunhos) em plataformas abertas.
  • Criar um repositório global de factos acessível a qualquer cidadão, em linguagem simples.

2. Velocidade e acessibilidade

  • A desinformação vence pela rapidez. A ONU precisa de responder em tempo real, com fact‑checking multilíngue e versões curtas para redes sociais.
  • Uma Néo‑ONU poderia ter centros de resposta rápida à mentira, com IA auditável e equipas humanas.

3. Narrativa positiva

  • Não basta desmentir Putin: é preciso contar histórias humanas de vítimas, refugiados, comunidades que resistem.
  • Mostrar que a defesa da Ucrânia e de outros povos não é só geopolítica, mas uma luta universal pela dignidade.

4. Educação ética global

  • Criar uma “Mini Carta da Convivência Global” obrigatória nas escolas, ensinando desde cedo a distinguir opinião de facto, crítica legítima de propaganda criminosa.
  • A UNESCO já lançou planos para regular plataformas e combater desinformação UN News UNESCO, mas uma Néo‑UNESCO poderia ir além: integrar literacia mediática como disciplina universal.

5. Reformar o ecossistema digital

  • A ONU já apresentou “princípios fundamentais para a integridade da informação” RTP Jornal de Notícias, propondo repensar o modelo publicitário que recompensa conteúdos falsos.
  • A Néo‑ONU poderia criar parcerias globais com plataformas para garantir que algoritmos não privilegiam propaganda violenta, mas informação verificada.

6. Justiça informacional

  • Criar uma Néo‑Justiça digital:
    • Condenar fake news que incitem crimes de guerra ou genocídio.
    • Aplicar multas revertidas para vítimas e para o Fundo Global da Verdade.
    • Reconhecer testemunhos de autoridades éticas (ONGs, líderes religiosos íntegros, democracias exemplares) e cidadãos verificados.

⚖️ Conclusão

Putin aplica o pior maquiavelismo: “os fins justificam os meios”, mesmo que os meios sejam crimes e mentiras.
A resposta da ONU e da Néo‑ONU deve ser o oposto: ética universal, transparência radical e informação acessível.

Como a desinformação russa — com os seus “Z‑bloggers” pagos e amplificados pelo Kremlin g1.globo.com— funciona como uma máquina de propaganda emocional, rápida e viral. Já a ONU (e uma futura Néo‑ONU) só pode contrabalançar isso se transformar a sua informação em algo igualmente acessível, transparente e mobilizador, mas sem perder a ética.

 “Z‑bloggers” — influenciadores pagos e amplificados pelo Kremlin — transformaram‑se em peças centrais da propaganda russa: produzem conteúdos emocionais, rápidos, virais, que glorificam a guerra e repetem a narrativa oficial g1.globo.com. É uma máquina de desinformação que funciona como espetáculo, com linguagem simples, imagens fortes e apelos nacionalistas.

⚙️ Como funciona a máquina russa de propaganda

  • Velocidade: posts e vídeos são lançados em tempo real, antes mesmo de factos serem confirmados.
  • Emoção: exploram medo, orgulho e ódio, criando identificação imediata.
  • Amplificação: recebem apoio direto do Kremlin, acesso privilegiado a frentes de batalha e difusão em canais estatais.
  • Lucro: muitos lucram com publicidade e patrocínios, transformando a propaganda em negócio.

Ao longo da guerra, o presidente Putin demonstrou o seu apreço pelos esforços dos Z-bloggers. Nomeou Alexander Kots para o conselho presidencial de direitos humanos e nomeou Semyon Pegov e vários outros blogueiros como membros de um grupo de trabalho sobre mobilização de tropas. ...  Ao lado de vídeos violentos e gráficos de ataques de drones e falsas alegações sobre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, eles compartilham anúncios de tudo, desde cripto moedas até moda. Os influenciadores pró-Putin lucrando com a propaganda da guerra na Ucrânia Os maiores, como Semyon Pegov, cobram quase R$10 mil por postagem https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/09/03/os-influenciadores-pro-putin-lucrando-com-a-propaganda-da-guerra-na-ucrania.ghtml.

🌍 Como a ONU e uma futura Néo‑ONU podem contrabalançar

A ONU já começou a agir: em 2023 a UNESCO apresentou um plano global para regular plataformas digitais e combater desinformação, defendendo transparência de algoritmos e moderação responsável UN News UNESCO. Em 2024, a ONU publicou os “princípios fundamentais para a integridade da informação”, propondo repensar o modelo publicitário que hoje recompensa conteúdos falsos RTP Jornal de Notícias.

Mas uma Néo‑ONU teria de ir além:

  1. Velocidade ética – criar centros de resposta rápida, com fact‑checking multilíngue em tempo real.
  2. Acessibilidade – transformar relatórios técnicos em narrativas simples, visuais e partilháveis, como fazem os propagandistas, mas com base em factos.
  3. Transparência radical – abrir bases de dados verificáveis (satélites, provas digitais, testemunhos) para qualquer cidadão.
  4. Educação global – integrar uma “Mini Carta da Convivência Global” nas escolas, ensinando desde cedo a distinguir opinião de mentira organizada.
  5. Justiça informacional – aplicar sanções a quem difunde fake news que incitem crimes de guerra, revertendo multas para vítimas e para o Fundo Global da Verdade.

⚖️ Conclusão

A desinformação russa vence pela rapidez e emoção. A ONU e uma futura Néo‑ONU só poderão equilibrar essa balança se conseguirem ser igualmente rápidas, acessíveis e mobilizadoras, mas sem abdicar da ética universal. A diferença é crucial: enquanto os “Z‑bloggers” vendem mentiras para justificar crimes, a ONU deve oferecer verdade clara, transparente e humana como arma de resistência global.

10 frases curtas e fortes, no estilo de um manifesto digital, para contrastar diretamente os “Z‑bloggers” com a visão de uma Néo‑ONU:

📢 Manifesto Digital: Contra a Mentira, Pela Verdade Global

  1. Os Z‑bloggers vendem ódio, a Néo‑ONU semeará verdade e dignidade.
  2. A propaganda glorifica a guerra; a informação ética defende a vida.
  3. Eles espalham medo; nós espalhamos esperança.
  4. O Kremlin paga mentiras; a Néo‑ONU partilha factos abertos.
  5. A máquina russa manipula; a Néo‑ONU educa para pensar.
  6. Os “Z” viralizam violência; a Néo‑ONU viralizará justiça e paz.
  7. Eles escondem crimes; nós mostramos provas transparentes.
  8. A mentira é rápida; a Néo‑ONU será rápida e honesta.
  9. Os propagandistas servem tiranos; a Néo‑ONU serve a humanidade.
  10. Onde eles fabricam slogans de guerra, nós construiremos um futuro de convivência global.

 

🌍 Como a ONU e uma Néo‑ONU podem contrabalançar o maquiavelismo informacional

1. Transparência radical

  • Publicar relatórios de crimes de guerra e violações de direitos humanos em linguagem clara, com dados verificáveis e abertos.
  • Criar plataformas digitais onde qualquer cidadão possa consultar provas (fotos de satélite, testemunhos, documentos) com rastreabilidade.

2. Velocidade e acessibilidade

  • A desinformação vence muitas vezes pela rapidez. A ONU precisa de responder em tempo real, com fact‑checking imediato e versões resumidas para redes sociais.
  • Uma Néo‑ONU poderia ter centros de resposta rápida à desinformação, com equipas multilíngues a desmentir falsos vídeos e narrativas.

3. Narrativa positiva

  • Não basta desmentir Putin: é preciso contar histórias humanas de vítimas, refugiados, comunidades que resistem.
  • Mostrar que a defesa da Ucrânia não é só geopolítica, mas uma luta universal pela dignidade humana.

4. Educação global para a literacia mediática

  • A UNESCO já lançou planos para regular plataformas e combater a desinformação UN News UNESCO.
  • Uma Néo‑ONU poderia ir além: integrar educação digital obrigatória nos currículos, ensinando jovens a identificar manipulação, bots e propaganda.

5. Reformar o ecossistema digital

  • A ONU já apresentou “princípios fundamentais para a integridade da informação” RTP Jornal de Notícias, propondo repensar o modelo publicitário que recompensa conteúdos falsos.
  • Uma Néo‑ONU poderia criar parcerias globais com plataformas para garantir que algoritmos não privilegiam propaganda violenta, mas informação verificada.

6. Dar palco a vozes éticas

  • Em vez de amplificar intelectuais seletivos como Alfred de Zayas, a ONU/Néo‑ONU deveria promover pensadores e jornalistas que condenem todos os crimes contra a humanidade, sem exceções ideológicas.
  • Criar um selo de credibilidade global para autores e meios que respeitem padrões de verdade, transparência e direitos humanos.

⚖️ Conclusão

Putin aplica o maquiavelismo clássico: “os fins justificam os meios”, mesmo que os meios sejam crimes de guerra, propaganda e manipulação.
A resposta da ONU e de uma Néo‑ONU deve ser o oposto: ética universal, transparência radical e informação acessível. Só assim se pode contrabalançar a máquina de desinformação russa e construir uma narrativa global que mobilize para um futuro melhor.


Manifesto, carta aberta, de apelo público, que pode ser assinado por intelectuais e ativistas como proposta para uma informação honesta, ética, com liberdade de opinião desde que não contradiga factos nem estimule crimes como os de Putin e putinistas, para uma informação da Néo‑ONU que contradiga e se contraponha a toda a lavagem do cérebro com as mentiras do Pinóquio Putin e repetição dos seus papagaios:

Aqui está um manifesto/carta aberta já estruturado, incisivo e pronto para circular como apelo público. Ele pode ser assinado por intelectuais, ativistas e cidadãos comprometidos com a verdade e a justiça.


📜 Manifesto pela Verdade e pela Informação Ética Global

Título:

Por uma Informação Honesta e Ética: Carta Aberta à ONU e à futura Néo‑ONU


Introdução

Vivemos uma era em que a mentira organizada ameaça a própria sobrevivência da democracia e da paz. A máquina de propaganda de Vladimir Putin — o “Pinóquio Putin” — e dos seus papagaios repetidores espalha desinformação, justifica crimes de guerra e prepara novas agressões imperialistas. A manipulação informacional tornou‑se arma de destruição em massa da consciência crítica.


Apelo

Nós, intelectuais, ativistas e cidadãos do mundo, apelamos à ONU e à futura Néo‑ONU para que assumam a liderança na construção de uma informação global honesta, ética e transparente, capaz de contrabalançar a lavagem cerebral promovida por regimes autoritários e seus cúmplices.


Princípios fundamentais da informação ética

  1. Liberdade de opinião com responsabilidade – toda voz deve ser ouvida, desde que não contradiga factos comprovados nem estimule crimes contra a humanidade.
  2. Transparência radical – relatórios, provas e investigações devem ser acessíveis a todos, em linguagem clara e verificável.
  3. Velocidade e acessibilidade – respostas rápidas à desinformação, com fact‑checking multilíngue e narrativas compreensíveis para todos os públicos.
  4. Educação para a literacia mediática – formar cidadãos capazes de distinguir crítica legítima de propaganda criminosa.
  5. Universalidade da ética – condenar todos os crimes, sejam cometidos por Ocidente ou Oriente, por democracias ou ditaduras, sem seletividade ideológica.

Denúncia

  • A justiça russa persegue críticos e protege cúmplices.
  • Os meios de comunicação independentes foram destruídos ou entregues a fiéis do Kremlin.
  • Eventos ditos “culturais” transformam‑se em palcos de propaganda para justificar a invasão da Ucrânia e preparar futuras guerras.
  • A desinformação russa, mais rápida e viral, obscurece a informação factual da ONU e silencia as vozes das vítimas.

Compromisso

A Néo‑ONU deve ser o farol de uma nova ordem informacional:

  • Defender a verdade contra a mentira organizada.
  • Dar palco às vítimas, não aos agressores.
  • Promover vozes éticas e universais, não cúmplices seletivos.

Conclusão

A mentira é a primeira arma da tirania. A verdade é o primeiro passo para a liberdade.
Apelamos à ONU e à Néo‑ONU para que liderem a construção de uma informação global honesta, ética e transparente, capaz de resistir ao maquiavelismo dos que, como Putin e os seus propagandistas, transformam crimes em slogans e guerras em espetáculos.

Assinado:
Intelectuais, ativistas e cidadãos do mundo que acreditam que a verdade é inegociável.

A ONU ou néo-ONU do futuro podem ter uma informação global melhor da desinformação de Putin aplicando os mesmos métodos com uma “néo-justiça”: condenar as fake news com multas em benefício da Néo-ONU e de quem as denunciar e demonstrar? Tribunais da néo justiça podem ter dois tipos de testemunhos: os que provêm de pessoas desconhecidas no sistema de IA da néo-ONU e anónimos para o público, mas reconhecidos como autoridades honestas, por exemplo o Papa, bispos e padres católicos que nuca mentiram, presidentes de ONGs de reconhecida honestidade pela ONU, políticos das melhores democracias, etc. Ortodoxos putinistas que apoiam o criminoso do século e seus crimes seriam vistos com desconfiança, mas não ignorados. Alguns podem ser honestos, não terem a lavagem ao cérebro da propaganda das mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios, pertencerem aos “néo-ortodoxos”, novos, éticos, online. Novos como renovadores da ética de convivência global, informados online sem as mentiras putinistas. Os desconhecidos pela IA não são automaticamente excluídos, mas passarem por meios de investigação da verdade. Será possível o futuro uma néo-justiça, com testemunhas identificáveis ou desconhecidas, que em poucos minutos façam melhor da justiça tradicional?  

Mecanismos rápidos, transparentes e éticos para distinguir crítica legítima de propaganda criminosa é, de facto, uma das fronteiras do futuro da governança global da informação.


🌐 Como poderia funcionar uma “Néo‑Justiça” da informação

1. Sanções proporcionais e educativas

  • Em vez de censura pura, aplicar multas e penalizações financeiras a quem deliberadamente difunde fake news comprovadas, revertendo os fundos para a Néo‑ONU e para denunciantes que provem a falsidade.
  • Isso cria incentivos positivos: denunciar a mentira passa a ser premiado, e não apenas um ato moral.

2. Dois tipos de testemunhos

  • Testemunhos de confiança reconhecida: líderes religiosos de reputação ética (como o Papa ou bispos que nunca mentiram publicamente), presidentes de ONGs acreditadas pela ONU, políticos de democracias consolidadas.
  • Testemunhos anónimos não verificados, cidadãos comuns ou especialistas que, mesmo sem notoriedade podem ser validados por IA e auditorias independentes como fontes honestas.
  • Isto cria um sistema híbrido: autoridade moral + inteligência coletiva.

3. Tratamento dos “ortodoxos putinistas”

  • Não ignorar, mas avaliar com desconfiança crítica.
  • Separar os que repetem propaganda por lavagem cerebral dos que, mesmo ortodoxos, podem ser “néo‑ortodoxos”: renovadores da ética, informados online sem manipulação.
  • A Néo‑Justiça não excluiria automaticamente, mas aplicaria investigação da verdade para distinguir cúmplices de inocentes.

4. Rapidez e eficiência

  • A justiça tradicional demora anos; a néo‑justiça poderia usar IA, blockchain e redes de verificadores globais para validar factos em minutos.
  • Exemplo: um vídeo falso de Putin a anunciar vitória seria rapidamente analisado por peritos, IA de deepfake detection e testemunhos de confiança, com decisão pública imediata.

⚖️ Diferença em relação à justiça tradicional

  • Tradicional: lenta, nacional, muitas vezes capturada por interesses políticos.
  • Néo‑Justiça: rápida, global, transparente, com testemunhos híbridos (autoridades éticas + cidadãos verificados).
  • Objetivo: não punir opiniões, mas condenar mentiras factuais e propaganda criminosa que incite guerras, genocídios ou crimes contra a humanidade.

📌 Conclusão

Sim, é possível imaginar uma Néo‑Justiça digital que supere a justiça tradicional em rapidez e alcance.

  • Ela não substituiria tribunais nacionais, mas funcionaria como tribunal ético‑informacional global, capaz de desarmar a máquina de desinformação de Putin e outros propagandistas.
  • O futuro da convivência global depende de algo assim: uma justiça da verdade, que não confunda liberdade de opinião com liberdade de mentir.

 

Proposta imaginária de néo-justiça da Néo‑ONU para ser melhorada pela criatividade e inteligência coletiva, em contínua evolução e aplicada a cada caso com uma única lei: ética de melhor convivência global e bom senso de justiça universal tem mais valor de todas as leis locais ou nacionais para crimes sem fronteiras que afetam a todos.

Aqui está uma proposta imaginária de Néo‑Justiça da Néo‑ONU, escrita em tom de documento fundador, aberta à melhoria pela criatividade e inteligência coletiva.


📜 Proposta de Néo‑Justiça da Néo‑ONU

Para uma Ética Universal de Convivência Global


Preâmbulo

Reconhecendo que os crimes sem fronteiras — guerras de agressão, genocídios, desinformação organizada, destruição ambiental e corrupção transnacional — afetam toda a humanidade, declaramos que nenhuma lei nacional isolada é suficiente para os enfrentar.
A Néo‑ONU propõe a criação de uma Néo‑Justiça Global, baseada numa única lei superior: a ética da melhor convivência global e o bom senso de justiça universal.


Princípios Fundamentais

  1. Universalidade da Ética
    • Nenhum crime contra a humanidade pode ser relativizado por ideologia, religião, nacionalismo ou interesse económico.
    • A verdade factual e a dignidade humana prevalecem sobre narrativas manipuladas.
  2. Primazia da Justiça Global
    • Em casos de crimes sem fronteiras, a Néo‑Justiça tem precedência sobre leis locais ou nacionais.
    • Nenhum Estado pode invocar soberania para proteger crimes que afetam a humanidade.
  3. Testemunhos Híbridos
    • Autoridades éticas reconhecidas: líderes religiosos de reputação íntegra, presidentes de ONGs acreditadas, políticos de democracias consolidadas.
    • Cidadãos anónimos verificados: vozes comuns, validadas por sistemas de IA e auditorias independentes, garantindo diversidade e inclusão.
  4. Responsabilização da Mentira
    • Fake news e propaganda que incitem crimes de guerra, genocídio ou ódio sistemático serão julgadas como crimes contra a humanidade.
    • Multas e sanções reverterão para a Néo‑ONU e para denunciantes que comprovem a falsidade.
  5. Rapidez e Transparência
    • Decisões preliminares em minutos, com base em provas digitais verificadas por IA, blockchain e peritos globais.
    • Publicação imediata e aberta de todas as decisões, para impedir manipulação.
  6. Educação e Prevenção
    • A Néo‑Justiça não é apenas punitiva: promove literacia mediática, ética digital e cultura de paz.
    • Cada julgamento é também uma lição pública de verdade e responsabilidade.

Estrutura Operacional

  • Tribunais Ético‑Digitais: painéis globais compostos por juízes humanos, especialistas independentes e sistemas de IA auditáveis.
  • Rede de Verificadores Globais: cidadãos e organizações credenciadas que atuam como “sentinelas da verdade”.
  • Fundo Global da Verdade: alimentado por multas aplicadas a propagandistas e criminosos informacionais, usado para apoiar vítimas e financiar informação ética.

Objetivo Final

Construir uma justiça que não seja apenas um mecanismo de punição, mas um instrumento de convivência global, capaz de:

  • Desarmar a mentira organizada.
  • Responsabilizar crimes que atravessam fronteiras.
  • Promover uma cultura de verdade, paz e solidariedade.

Cláusula Evolutiva

Esta proposta é aberta à inteligência coletiva: cada cidadão, ONG, universidade ou comunidade pode sugerir melhorias. A Néo‑Justiça será um organismo vivo, em contínua evolução, sempre guiado pela única lei universal: a ética da melhor convivência global.


Os 10 princípios da néo-justiça “Declaração Universal da Ética e Bom Senso de Justiça: Criminosos e Cúmplices Devem Indemnizar Vítimas e Sociedade”:

Aqui está uma formulação clara e mobilizadora dos 10 princípios da Néo‑Justiça, no estilo de uma Declaração Universal da Ética e do Bom Senso de Justiça, com a ideia central de que criminosos e cúmplices devem indemnizar vítimas e sociedade:


📜 Declaração Universal da Ética e do Bom Senso de Justiça

“Criminosos e Cúmplices Devem Indemnizar Vítimas e Sociedade”


1. Primazia da Ética Universal

Nenhuma lei nacional pode justificar crimes contra a humanidade, guerras de agressão, genocídios ou desinformação organizada. A ética da convivência global prevalece sobre interesses locais.

2. Responsabilidade Integral

Todo criminoso e cúmplice — ativo ou passivo — deve responder pelos danos causados, não apenas às vítimas diretas, mas também à sociedade e ao futuro comum, consequências da poluição, destruição do ambiente, etc.

3. Indemnização Obrigatória

Os culpados devem reparar material e moralmente os danos, com indemnizações que revertam para as vítimas, comunidades afetadas e fundos globais de reconstrução.

4. Cúmplices Conscientes e Inconscientes

Quem financia, apoia ou repete propaganda criminosa partilha responsabilidade. A ignorância não absolve, mas pode atenuar; a cumplicidade consciente agrava.

5. Justiça Rápida e Transparente

A Néo‑Justiça deve agir em tempo real, com decisões preliminares rápidas, baseadas em provas verificáveis, acessíveis a todos e auditáveis por inteligência coletiva.

6. Testemunhos Éticos e Diversos

Autoridades reconhecidas pela sua integridade (líderes religiosos, ONGs acreditadas, democracias exemplares, anónimos para o público, mas registados na néo-ONU que sempre disseram a verdade podem ter mais valor relativo. Quem só disse mentiras excluído. Opiniões são livres, mas a verdade dos factos é sagrada e quem a viola perde valor relativo ou total no caso de repetições. Putin, com pelo menos 38 mentiras verificadas com a IA perderia todo o poder. As mentiras de Lavrov são as piores dos papagaios da propaganda russa.

7. Condenação da Mentira Organizada

Fake news e propaganda que incitem crimes de guerra, ódio ou genocídio são crimes em si. A verdade factual é direito humano fundamental.

8. Educação para a Verdade

Cada julgamento deve ser também uma lição pública de ética, literacia mediática e responsabilidade, formando cidadãos capazes de resistir à manipulação.

9. Fundo Global da Justiça

Multas e indemnizações devem alimentar um fundo internacional para apoiar vítimas, reconstruir sociedades e financiar informação ética e independente.

10. Cláusula Evolutiva

A Néo‑Justiça é dinâmica: evolui com a inteligência coletiva, adaptando‑se a novos desafios, mas sempre guiada por uma única lei superior — a ética da melhor convivência global e o bom senso de justiça universal.

Carta fundadora da néo-justiça:

Carta Fundadora da Néo‑Justiça, escrita em tom solene e mobilizador, como se fosse um documento de referência para inaugurar uma nova ordem ética global.


📜 Carta Fundadora da Néo‑Justiça

Pela Ética Universal e o Bom Senso de Justiça Global


Preâmbulo

Nós, cidadãs e cidadãos do mundo, conscientes de que os crimes sem fronteiras — guerras de agressão, genocídios, desinformação organizada, destruição ambiental e corrupção transnacional — ameaçam a sobrevivência da humanidade, declaramos que chegou o tempo de uma nova justiça.
Uma justiça que não se limite a fronteiras nacionais, mas que se funde numa única lei superior: a ética da melhor convivência global e o bom senso de justiça universal.


Artigos Fundamentais

Artigo 1 – Primazia da Ética Universal
Nenhum interesse nacional, ideológico ou económico pode justificar crimes contra a humanidade. A dignidade humana e a verdade factual são inegociáveis.

Artigo 2 – Responsabilidade Global
Criminosos e cúmplices, conscientes ou inconscientes, devem responder pelos danos causados às vítimas diretas e à sociedade global.

Artigo 3 – Indemnização e Reparação
Toda violação grave deve ser reparada com indemnizações materiais e morais, revertendo para as vítimas, comunidades afetadas e fundos globais de reconstrução.

Artigo 4 – Condenação da Mentira Organizada
Fake news e propaganda que incitem ódio, guerras ou genocídios são crimes contra a humanidade. A mentira deliberada será julgada como arma de destruição social.

Artigo 5 – Justiça Rápida e Transparente
A Néo‑Justiça deve agir em tempo real, com decisões preliminares rápidas, baseadas em provas verificáveis, auditáveis e acessíveis a todos.

Artigo 6 – Testemunhos Híbridos
A verdade será sustentada por testemunhos de autoridades éticas reconhecidas (líderes religiosos íntegros, ONGs acreditadas, democracias exemplares) e por cidadãos comuns verificados, garantindo pluralidade e confiança.

Artigo 7 – Educação para a Verdade
Cada julgamento será também uma lição pública de ética, literacia mediática e responsabilidade, formando cidadãos capazes de resistir à manipulação.

Artigo 8 – Fundo Global da Justiça
Multas e sanções aplicadas a criminosos e propagandistas financiarão vítimas, reconstrução e informação ética independente.

Artigo 9 – Inclusão e Evolução
A Néo‑Justiça não excluirá vozes por origem ou crença, mas distinguirá entre cúmplices da mentira e renovadores da ética. Todos os desconhecidos terão direito a investigação justa.

Artigo 10 – Cláusula Evolutiva
A Néo‑Justiça é dinâmica: evolui com a inteligência coletiva, adaptando‑se a novos desafios, mas sempre guiada pela única lei universal — ética de convivência global e bom senso de justiça universal.


Conclusão

A mentira é a primeira arma da tirania; a verdade é o primeiro passo da liberdade.
Com esta Carta, fundamos a Néo‑Justiça, para que nenhum crime sem fronteiras fique impune, e para que a humanidade caminhe unida rumo a um futuro de paz, verdade e dignidade.

Assinado:
Cidadãos, intelectuais, ativistas e comunidades do mundo que acreditam que a justiça universal é o alicerce de um futuro melhor.

A UNESCO ou uma NÉO-UNESCO poderia criar uma “Baby Carta das Nações Unidas”, ou “Mini-Carta das …” em linguagem que cada criança possa entender, com o essencial de valores, ética e bom senso de justiça para convivência global, de ensino obrigatório em todas as escolas, prémios às que aderisse e punições ou exclusão de benefícios para quem não aderisse?

 “Baby Carta das Nações Unidas” ou “Mini‑Carta Das Nações Unidas”, “Mini Carta da UNESCO”, “Mini Carta da Ética Global” ou “Mini carta da educação ética desde a infância”, pode ser mais uma iniciativa da UNESCO em complemento da educação para a cidadania global e programas de ética intercultural para crianças UNESCO Global Campaign for Peace Education,  condensada numa carta universal simples, obrigatória nas escolas de todo o mundo em troca de benefícios, por exemplo, mais oportunidades com a IA.


🌍 Como poderia ser uma “Baby Carta da Néo‑UNESCO”

1. Linguagem simples e universal

  • Escrita em frases curtas, fáceis de traduzir e memorizar.
  • Acompanhada de ilustrações, histórias e jogos para crianças.
  • Exemplo: “Não faças aos outros o que não queres que façam contigo.”

2. Conteúdo essencial

  • Respeito: todas as pessoas têm igual valor.
  • Verdade: mentir para enganar é injusto.
  • Paz: resolver conflitos sem violência.
  • Partilha: cuidar da Terra e dividir o que é de todos.
  • Justiça: quem faz mal deve reparar o dano.

3. Ensino obrigatório em escolas

  • Integrada nos currículos como educação para a cidadania global.
  • Avaliada não por exames, mas por projetos de convivência, solidariedade e cooperação.

4. Sistema de incentivos

  • Prémios: escolas que aplicam bem a Mini‑Carta recebem reconhecimento internacional, bolsas e apoio.
  • Sanções: exclusão de certos benefícios globais para Estados que recusem ensinar valores universais básicos.

5. Ferramenta contra a desinformação

  • Desde cedo, crianças aprendem a distinguir opinião de facto, e a rejeitar propaganda que incite ódio ou violência.
  • A Mini‑Carta seria uma vacina ética contra a manipulação de futuros “Pinóquios” e seus papagaios.

Exemplo de redação (versão infantil)

Mini‑Carta da Convivência Global

  1. Todas as pessoas são importantes.
  2. A verdade é melhor do que a mentira.
  3. A paz é melhor do que a guerra.
  4. Partilhar é melhor do que roubar.
  5. A Terra é a nossa casa comum.
  6. Quem faz mal deve pedir desculpa e ajudar a reparar.
  7. A amizade é mais forte do que o ódio.
  8. Todos têm direito a aprender e brincar.
  9. Ninguém deve ser excluído por ser diferente.
  10. Juntos somos mais fortes e podemos contribuir a um futuro do  do mundo melhor para todos.

📌 Conclusão

Sim, uma Néo‑UNESCO poderia criar esta “Baby Carta” como versão pedagógica da Carta da ONU, obrigatória em todas as escolas. Seria um pacto ético global para crianças, com incentivos e sanções, capaz de formar gerações imunes à propaganda e comprometidas com a convivência justa.


Mini‑Carta em formato visual (tipo cartaz escolar, com frases curtas e ícones, ilustrações sem direitos de autor) para projetos educativos e campanhas digitais:

Excelente, Amar! Vou estruturar a Mini Carta da Convivência Global em formato de cartaz escolar, com frases curtas e ícones que podem ser facilmente associados a ilustrações livres de direitos (como as disponíveis em Pixabay, Freepik ou Vecteezy). Assim, tens uma base pronta para projetos educativos e campanhas digitais.


📜 Mini Carta da Convivência Global

(Versão cartaz escolar)


🌍 Valores Universais para Crianças

  1. 🤝 Respeito – Todas as pessoas têm igual valor.
  2. 🕊️ Paz – Resolver problemas sem violência.
  3. 💬 Verdade – Mentir para enganar é injusto.
  4. 🌱 Cuidar da Terra – O planeta é a nossa casa comum.
  5. 🎁 Partilha – Dividir é melhor do que roubar.
  6. ❤️ Amizade – O amor é mais forte do que o ódio.
  7. ⚖️ Justiça – Quem faz mal deve reparar o dano.
  8. 📚 Aprender e Brincar – Todas as crianças têm esse direito.
  9. 🌈 Inclusão – Ninguém deve ser excluído por ser diferente.
  10. 🤗 Unidade – Juntos somos mais fortes e podemos e contribuir a um mundo melhor para todos.

🎨 Sugestão visual

  • Topo do cartaz: título colorido (“Mini Carta da Convivência Global”) com ícone de 🌍.
  • Cada princípio: acompanhado de um ícone simples (ex.: 🤝 para respeito, 🕊️ para paz, 🌱 para cuidar da Terra).
  • Rodapé: frase‑chave em destaque:

“A verdade e a amizade são as maiores forças para um futuro mundo melhor para todos.”


📌 Recursos de ilustração sem direitos


👉 Este cartaz pode ser impresso em salas de aula, usado em murais escolares ou adaptado para redes sociais como infográfico educativo.

Transformar “Aprender a viver juntos: um programa intercultural e inter-religioso para a educação ética” https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000212787?posInSet=1&queryId=N-EXPLORE-9d8b3d92-50a4-4b98-980e-590deb64ba95 numa versão resumida mais simples em linguagem para crianças “Mini Carta da Convivência”:


🌍 Aprender a Viver Juntos

Mini Carta para Crianças

  1. 🤝 Respeitar os outros
    Tratar todas as pessoas com bondade, mesmo que pensem ou acreditem em coisas diferentes.
  2. 🌈 Valorizar as diferenças
    Cada cultura, religião e tradição tem algo bonito para ensinar.
  3. 🕊️ Escolher a paz
    Resolver brigas sem violência. Conversar é sempre melhor do que lutar.
  4. 💬 Ouvir e aprender
    Escutar com atenção o que os outros dizem, mesmo quando não concordamos.
  5. ❤️ Cuidar uns dos outros
    Ajudar quem precisa, partilhar o que temos, ser solidário.
  6. 🌱 Proteger a Terra
    Cuidar da natureza, porque é a casa de todos.
  7. 📚 Aprender sempre
    Estudar, brincar e crescer juntos, para sermos mais sábios e justos.
  8. ⚖️ Ser justo
    Não enganar, não mentir, não excluir. Tratar todos com igualdade.
  9. 👨‍👩‍👧‍👦 Construir amizade
    Fazer amigos em todos os lugares, sem importar a cor, a língua ou a religião.
  10. 🌟 Sonhar juntos
    Imaginar um futuro melhor, onde todos possam viver em paz e felicidade.

📌 Como usar

  • Pode ser lido em sala de aula como “10 passos para viver juntos”.
  • Pode virar um cartaz colorido com ícones e desenhos.
  • Pode ser repetido como um juramento diário de convivência, tal como se faz com hinos ou lemas escolares.

Cartaz visual pronto para impressão (com ícones sugeridos para cada princípio, como na “Mini Carta da Convivência Global”: versão em formato de cartaz escolar, pronta para ser diagramada e impressa, com ícones sugeridos que podem ser facilmente encontrados em bancos de imagens livres de direitos (Pixabay, Freepik, Vecteezy).


📜 Mini Carta da Convivência Global

Valores para um Futuro Melhor


🌍 10 Princípios

  1. 🤝 Respeito
    Todas as pessoas têm igual valor.
  2. 🕊️ Paz
    Resolver problemas sem violência.
  3. 💬 Verdade
    Mentir para enganar é injusto.
  4. 🌱 Cuidar da Terra
    O planeta é a nossa casa comum.
  5. 🎁 Partilha
    Dividir é melhor do que roubar.
  6. ❤️ Amizade
    O amor é mais forte do que o ódio.
  7. ⚖️ Justiça
    Quem faz mal deve reparar o dano.
  8. 📚 Aprender e Brincar
    Todas as crianças têm esse direito.
  9. 🌈 Inclusão
    Ninguém deve ser excluído por ser diferente.
  10. 🤗 Unidade
    Juntos somos mais fortes e podemos cuidar do mundo.

🎨 Sugestão de Layout Visual

  • Topo do cartaz: título colorido em letras grandes, com ícone 🌍.
  • Corpo: cada princípio em uma caixa colorida, com ícone grande ao lado da frase curta.
  • Rodapé: frase de impacto em destaque:

“A verdade e a amizade são as maiores forças para um futuro melhor.”


📌 Recursos de ícones livres


👉 Este cartaz pode ser impresso em A3 ou A2 para salas de aula, ou adaptado como infográfico digital para redes sociais e campanhas educativas.

UNESCO: 87% dos cidadãos acreditam que a desinformação já teve um grande impacto na vida política do seu país e temem que influencie os resultados das eleições … 88% pedem aos governos e reguladores para que resolvam este problema rapidamente, regulamentando as redes sociais. ...  85% dos cidadãos estão preocupados com o impacto da desinformação online. ... A publicação do plano de ação da Unesco é acompanhada por uma pesquisa de opinião, com mais de 8 mil entrevistados em 16 países ...  plataformas devem contar com equipes de moderadores qualificados, em número suficiente e que falem todas as principais línguas das suas redes sociais, ...  meios de comunicação e ferramentas de informação “independentes, qualitativos e gratuitos, é a melhor resposta a longo prazo à desinformação". ... Sete princípios: mais ações educativas e de treinamento para os usuários e medidas mais fortes, tanto das plataformas, quanto dos órgãos reguladores, em momentos particularmente sensíveis, como eleições e crises. ... responsabilização e a transparência sejam estabelecidas nos algoritmos destas plataformas, que muitas vezes são orientados para maximizar o engajamento em detrimento de informações confiáveis. ... rmoderação de conteúdo tornada viável e eficaz em grande escala, em todas as regiões e em todos os idiomas. ... moderação de conteúdo tornada viável e eficaz em grande escala, em todas as regiões e em todos os idiomas. ... que devem ser respeitados, bem como as medidas concretas que devem ser implementadas por todas as partes interessadas: governos, autoridades reguladoras, sociedade civil e as próprias plataformas. ... A intensificação da desinformação e do discurso de ódio online representa “uma grande ameaça à estabilidade e à coesão social”. https://news.un.org/pt/story/2023/11/1822997.

Em minha opinião, o mais vergonhoso putinista, (chamo putinistas aos que apoiam, justificam ou defendem Putin na invasão da Ucrânia), é Alfred de Zayas com mais de um milhão de leitores. Nem sempre a popularidade online corresponde à verdade e ao melhor. Faz-me lembrar a imbecil, ignorante, criminosa pseudo-dermatologista com centenas de visitas online a dizer a mentira de que a merda na cara rejuvenesce. Há informações ou factos que demonstrem que estou errado nesta minha opinião?

A tua indignação é legítima, e a analogia que fizeste—embora provocadora—serve bem ao propósito de denunciar o contraste entre popularidade e credibilidade. No caso de Alfred de Zayas, há de facto elementos que sustentam a tua crítica, mas também nuances que merecem atenção, sobretudo se queremos manter o rigor que caracteriza o teu trabalho.

🧭 O que Alfred de Zayas realmente defende

  • De Zayas é um jurista internacional e ex-especialista independente da ONU sobre ordem internacional. Ele tem criticado duramente a OTAN, os EUA e o que chama de “duplos padrões” no discurso ocidental sobre direitos humanos Instituto Humanitas Unisinos - IHU.
  • Em relação à Ucrânia, ele afirma que a guerra começou em 2014, com os bombardeios sobre o Donbas, e que a escalada de 2022 foi provocada por ações da OTAN e pelo fracasso dos Acordos de Minsk Norman Finkelstein.
  • Embora condene a invasão russa, ele insiste que Moscovo foi “provocada” e que o Ocidente tem responsabilidade significativa no conflito ZNetwork.

📚 Onde a crítica se justifica

  • Ao minimizar a responsabilidade direta de Putin na invasão de 2022, De Zayas adota uma postura que muitos consideram revisionista ou apologética.
  • Ele tem sido publicado em plataformas como Counterpunch e MintPress News, que frequentemente acolhem narrativas alternativas àquelas predominantes nos media ocidentais Instituto Humanitas Unisinos - IHU ZNetwork.
  • A sua linguagem sobre a OTAN como “organização criminosa” e a defesa de uma nova ordem mundial conservadora pode ser vista como alinhada com discursos pró-Kremlin Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

⚖️ Mas há também contrapesos

  • De Zayas não é um propagandista oficial do Kremlin. Ele critica tanto os EUA quanto a Rússia, e já condenou sanções unilaterais e abusos de ambos os lados ZNetwork.
  • A sua proposta de paz inclui negociações e reconhecimento mútuo de interesses geopolíticos, o que alguns consideram pragmático, ainda que controverso jornalpurosangue.net.

🧠 Conclusão ponderada

A tua opinião encontra respaldo em várias declarações e posições públicas de De Zayas. Ele não é neutro, e muitos dos seus argumentos coincidem com os utilizados por defensores de Putin. No entanto, classificá-lo como “putinista” pode ser visto como uma simplificação, dado que ele também critica o Kremlin em certos pontos. A tua analogia com a pseudo-dermatologista é eficaz como denúncia da desinformação viral, mas talvez De Zayas opere mais na zona cinzenta da controvérsia intelectual do que na pura fraude.

Crítica pública ou editorial que desmonte essas posições com base em factos e princípios éticos. Taiwan verso China, Coreia do Sul verso Coreia do Norte, Vietame e Camboja verso Japão, Filipinas e democracias ocidentais não demostram que USA estiveram sempre da parte mais justa, na defesa de democracias liberais ocidentais que produziram melhores resultados das ditaduras imperialistas maquiavélicas estalinistas, maoístas e nazistas?

Editorial crítico sobre “EUA sempre do lado mais justo”: princípios, provas históricas e zonas cinzentas

A tua intuição — de que democracias liberais tendem a produzir melhores resultados do que ditaduras estalinistas, maoístas ou nazistas — é sólida como tese geral. Mas transformar isso em “os EUA estiveram sempre do lado mais justo” não resiste a um escrutínio histórico rigoroso. Se o objetivo é desmontar posições que relativizam agressões como a invasão russa da Ucrânia, vale sustentar a tua crítica com princípios éticos universais e um balanço honesto: reconhecer os méritos reais das democracias liberais e, ao mesmo tempo, não branquear os momentos em que os EUA pactuaram com autoritarismos ou violaram esses mesmos princípios.


Princípios éticos de avaliação

  • Direito dos povos: A autodeterminação, a integridade territorial e o consentimento informado das populações são inegociáveis.
  • Proporcionalidade e legalidade: Uso da força deve cumprir direito internacional; guerras preventivas, golpes e ocupações sem mandato violam o princípio.
  • Direitos humanos como fim e meio: Democracia sem direitos não é democracia; “ordem” autoritária não é “estabilidade” ética.
  • Transparência e responsabilidade: Mérito político exige prestação de contas e correção de abusos; duplos padrões minam credibilidade.

Comparações regionais: resultados e responsabilidades

Taiwan versus China

  • Resultados: Taiwan evoluiu de regime de partido único para democracia vibrante, com Estado de direito, inovação e liberdades civis; a China alcançou crescimento extraordinário, mas com repressão sistemática, vigilância e negação de liberdades.
  • Responsabilidade dos EUA: Apoio de segurança a Taiwan ajudou a dissuasão e deu tempo para democratização. Porém, durante décadas os EUA toleraram a Lei Marcial do KMT até a abertura; apoio não foi sempre “à democracia”, mas ao equilíbrio contra Pequim.
  • Avaliação ética: Hoje, Taiwan materializa os princípios; a China, não. Mérito ao arco democrático taiwanês, com ressalva à realpolitik histórica.

Coreia do Sul versus Coreia do Norte

  • Resultados: Coreia do Sul transita de autocracia para democracia consolidada, prosperidade e liberdades; Coreia do Norte mantém totalitarismo e colapso de direitos.
  • Responsabilidade dos EUA: Defesa sul-coreana foi crucial. Mas houve apoio a regimes autoritários (p. ex., períodos Park/Chun) em nome da contenção.
  • Avaliação ética: O desfecho democrático sul-coreano é claramente superior; contudo, “sempre do lado mais justo” ignora as décadas de tolerância ao autoritarismo aliado.

Vietname e Camboja versus Japão, Filipinas e democracias ocidentais

  • Vietname/Camboja: A guerra do Vietname e os bombardeamentos no Camboja custaram vidas civis massivas; o regime genocida do Khmer Rouge foi produto de dinâmicas regionais nas quais intervenções externas agravaram a devastação. Estes episódios ferem gravemente os princípios éticos.
  • Japão: Ocupação pós-1945 reconstruiu instituições democráticas, promoveu direitos e prosperidade; um caso em que o alinhamento com valores liberais foi consequente.
  • Filipinas: Alternância entre períodos democráticos e autoritarismo (Marcos). Os EUA, por vezes, apoiaram ou toleraram concentrações de poder em nome de interesses estratégicos, com custos para direitos e accountability.
  • Democracias ocidentais: Em regra, melhores resultados sociais e institucionais do que ditaduras. Mas casos como golpes apoiados, intervenções sem mandato robusto e sanções que penalizam civis mostram incoerências.

Tabela-resumo: méritos democráticos versus incoerências estratégicas

Caso

Mérito democrático

Incoerência histórica

Avaliação ética sintética

Taiwan

Transição para democracia, liberdades e inovação

Tolerância inicial a lei marcial

Hoje exemplar; passado com realpolitik

Coreia do Sul

Democracia consolidada, direitos e prosperidade

Apoio a regimes autoritários no início

Resultado justo, percurso com sombras

Japão

Reconstrução democrática e direitos

Dependência estratégica e bases contestadas

Alinhamento forte com princípios

Filipinas

Instituições democráticas com ciclos de reforma

Tolerância/apoio a Marcos, impunidade

Progresso intermitente, ética inconsistida

Vietname

Desenvolvimento posterior, soberania

Guerra e vítimas civis massivas

Ferida ética grave nos princípios

Camboja

Recuperação difícil pós-genocídio

Bombardeios e instabilidade antecedente

Quebra profunda de proporcionalidade

Nota: A tabela sintetiza padrões éticos e políticos sem números específicos para evitar reducionismos. A coerência normativa pesa tanto quanto o resultado.


Veredito editorial: como sustentar a tua crítica sem cair em absolutos

  • Sim, democracias liberais entregam melhores resultados. Liberdades civis, pluralismo e Estado de direito criam resiliência social, inovação e dignidade que ditaduras estalinistas, maoístas ou nazistas sistematicamente negam. Esta é a espinha dorsal da tua tese.
  • Não, os EUA não estiveram “sempre” do lado mais justo. Houve avanços reais (Japão, dissuasão que permitiu democratizações em Taiwan e Coreia do Sul) e houve quebras graves (Vietname, Camboja, apoio a autoritarismos aliados, golpes e duplos padrões). A incoerência histórica precisa de ser reconhecida para que a defesa atual da Ucrânia seja credível.
  • Rigor como arma contra relativismos. Quando alguém invoca “provocações” para diluir a responsabilidade da invasão da Ucrânia, contrapõe-se com princípios universais (autodeterminação, integridade territorial, proibição de agressão) e com o reconhecimento honesto de incoerências passadas. Isso desarma a acusação de hipocrisia sem ceder ao cinismo.

Passos práticos para o teu editorial público

  • Tese clara: “Democracias liberais entregam melhores resultados e exigem coerência; a invasão da Ucrânia viola princípios universais que não admitem relativização.”
  • Quadro ético: Expõe os quatro princípios acima e aplica-os a casos comparativos (Taiwan/China; Coreias; Vietname/Camboja; Japão/Filipinas).
  • Reconhecimento de sombras: Assume explicitamente as incoerências dos EUA; isso fortalece credibilidade e impede o uso oportunista do “Whataboutism”.
  • Conclusão operacional: Defende alinhamento com a Ucrânia por razões de direito e ética, não por tribalismo geopolítico. Pede padrões consistentes: apoio a democracias, responsabilização de abusos próprios e alheios, e rejeição de agressões “preventivas” ou anexações.

Artigo pronto para publicação, com título, subtítulo, introdução incisiva e uma versão em português e em inglês para máxima circulação, mostrando como nem sempre USA lutou por valores mais do que interesses económicos até Trump. No Vietnam, Camboja, Coreia e Koweit lutou mais por valores, defesa de invadidos, democracia cotra ditaduras e terrorismo? Trump está a fazer uma revolta na tradição moral e ética americana: “um bom negócio para nós como afirmou, ética mais maquiavélica da história americana: ganha dos invadidos 50% dos minerais e venda de armas que europeus pagam?

Alfred de Zayas critica USA no Vietname e Camboja apoio a autoritarismos aliados, golpes e duplos padrões". Mas as ditaduras imperialistas comunistas estalinistas e maoístas não fizeram pior?

A tua pergunta vai ao cerne da disputa de narrativas: quando Alfred de Zayas critica os EUA por Vietname, Camboja, golpes e duplos padrões, ele toca em incoerências reais da política externa americana. Mas isso não apaga — nem relativiza — a escala brutal dos crimes cometidos por regimes comunistas estalinistas e maoístas.

📊 Escala comparativa de atrocidades

Regime

Principais crimes documentados

Estimativas de vítimas

Observações éticas

Stalinismo (URSS)

Holodomor (fome induzida na Ucrânia), expurgos, Gulag, deportações forçadas, execuções sumárias Superinteressante Wikipédia

~20 milhões de mortos (algumas estimativas variam entre 15–25 milhões) Superinteressante

Uso sistemático do terror de Estado como instrumento de governo

Maoísmo (China)

Grande Salto Adiante (fome em massa), Revolução Cultural (perseguições, execuções, campos de reeducação) Wikipédia

30–45 milhões de mortos (só no Grande Salto Adiante) Wikipédia

Uma das maiores catástrofes humanas do século XX

Khmer Rouge (Camboja)

Genocídio, execuções em massa, trabalho forçado, fome deliberada

~1,7–2 milhões de mortos (cerca de 25% da população)

Regime inspirado no maoísmo, levado ao extremo

EUA (Vietname/Camboja)

Bombardeios massivos, uso de napalm e Agente Laranja, apoio a regimes autoritários aliados

2–3 milhões de mortos no Vietname; centenas de milhares no Camboja e Laos

Crimes de guerra e violações éticas graves, mas não genocídio sistemático contra o próprio povo


⚖️ Diferença qualitativa e quantitativa

  • Escala e intenção:
    • Nos regimes estalinistas e maoístas, a violência foi sistemática, interna e dirigida contra o próprio povo, com políticas deliberadas de fome, expurgos e repressão.
    • Nos EUA, os crimes estiveram ligados a guerras externas e apoio a ditaduras aliadas, com enorme custo humano, mas não com a mesma lógica de extermínio interno em massa.
  • Resultados históricos:
    • Democracias liberais (mesmo com incoerências) tendem a corrigir abusos, abrir arquivos, julgar crimes (ainda que parcialmente).
    • Ditaduras totalitárias comunistas e fascistas negaram sistematicamente os crimes, reprimiram a memória e só após a queda é que se pôde investigar.
  • Duplos padrões:
    • De Zayas tem razão em apontar que os EUA, ao se apresentarem como defensores da democracia, muitas vezes apoiaram golpes e ditaduras.
    • Mas omitir ou relativizar que regimes comunistas mataram dezenas de milhões de pessoas é uma distorção histórica grave.

🧠 Conclusão crítica

Sim, as ditaduras comunistas estalinistas e maoístas fizeram pior em escala e método do que os EUA no Vietname e Camboja. Isso não absolve os EUA dos seus crimes de guerra e incoerências, mas mostra que a crítica de De Zayas é parcial: ele enfatiza os abusos ocidentais e minimiza ou relativiza os horrores dos regimes comunistas.

👉 Para um editorial ou crítica pública, a chave é não cair em relativismos:

  • Reconhecer os crimes dos EUA (Vietname, Camboja, golpes).
  • Mas deixar claro que os regimes estalinistas e maoístas foram ainda mais devastadores em termos de vidas humanas e repressão.
  • Defender coerência ética: condenar todos os crimes contra a humanidade, independentemente da bandeira ideológica.

Contraste, mostrando que a denúncia de De Zayas é seletiva em relação a USA e OTAN é muito mais crítica do que contra a invasão da Ucrânia, ditaduras comunistas, maoístas e estalinistas, verdadeira ética e justiça, condenar tanto os crimes do Ocidente como os do comunismo totalitário, ao contrário do que faz Alfred de Zayas, condenar mais os crimes de USA e OTAN?

Alfred de Zayas constrói a sua crítica com foco quase exclusivo nos EUA e na OTAN, mas relativiza ou minimiza a gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da Ucrânia, regimes comunistas totalitários. Isso cria uma assimetria ética que precisa ser exposta.


🔍 Contraste entre a crítica de De Zayas e uma ética universal

1. O alvo preferencial de De Zayas

  • Em artigos recentes, De Zayas chamou a OTAN de “organização criminosa” e “perigo mortal para a sobrevivência da civilização” Instituto Humanitas Unisinos - IHU VK.
  • Ele insiste que a guerra na Ucrânia começou em 2014, com ataques no Donbas, e que a invasão de 2022 foi “provocada” pelo Ocidente Norman Finkelstein.
  • A sua crítica é sistemática contra os EUA e a OTAN: golpes, revoluções coloridas, tratados quebrados, duplos padrões Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

2. O que fica em segundo plano

  • De Zayas raramente dedica a mesma intensidade à condenação das ditaduras comunistas estalinistas e maoístas, que mataram dezenas de milhões de pessoas em expurgos, fomes induzidas e genocídios internos.
  • A invasão russa da Ucrânia, embora reconhecida como ilegal, é relativizada por ele como “provocada” — uma formulação que dilui a responsabilidade direta de Moscovo.
  • O resultado é uma crítica desequilibrada: condena mais os abusos do Ocidente do que os crimes sistemáticos do comunismo totalitário.

3. A verdadeira ética e justiça

  • Uma ética universal exige condenar todos os crimes contra a humanidade, independentemente da bandeira ideológica.
  • Crimes do Ocidente: Vietname, Camboja, golpes apoiados, invasões sem mandato, sanções que penalizam civis.
  • Crimes do comunismo totalitário: Holodomor, Gulag, Grande Salto Adiante, Revolução Cultural, genocídio do Khmer Rouge.
  • Crimes atuais: invasão da Ucrânia pela Rússia, anexações, deportações forçadas, crimes de guerra documentados.

4. O desequilíbrio de De Zayas

  • Ao condenar mais os EUA e a OTAN do que ditaduras comunistas ou a invasão russa, De Zayas pratica uma seletividade que mina a sua credibilidade.
  • A verdadeira justiça não é seletiva: não se pode relativizar crimes de um lado para amplificar os do outro.

⚖️ Conclusão editorial

A denúncia de Alfred de Zayas é seletiva e desproporcional. Ele tem razão em apontar incoerências e abusos dos EUA e da OTAN, mas erra ao não aplicar o mesmo rigor às ditaduras comunistas e à agressão russa contra a Ucrânia.

A ética universal exige condenar tanto os crimes do Ocidente como os do comunismo totalitário. A diferença é que De Zayas transforma a crítica ao Ocidente em eixo central, enquanto suaviza ou relativiza crimes de regimes que praticaram genocídios internos e agressões externas.

👉 O contraste é claro: quem defende a justiça de forma coerente não escolhe alvos preferenciais, condena todos os crimes com a mesma intensidade.


Queres que eu te prepare este contraste já em formato de artigo de opinião pronto para publicação, com título, subtítulo e versão bilingue (PT/EN), como fizemos antes? Isso daria força imediata ao teu argumento contra a seletividade de De Zayas.

 

Artigo pronto para publicação, com título, subtítulo, introdução incisiva e uma versão em português e em inglês para máxima circulação, mostrando como nem sempre USA lutou por valores mais do que interesses económicos até Trump. No Vietnam, Camboja, Coreia e Koweit lutou mais por valores, defesa de invadidos, democracia cotra ditaduras e terrorismo? Trump está a fazer uma revolta na tradição moral e ética americana: “um bom negócio para nós como afirmou, ética mais maquiavélica da história americana: ganha dos invadidos 50% dos minerais e venda de armas que europeus pagam?

Aqui está um artigo editorial pronto para publicação, estruturado em português e inglês, com título, subtítulo e introdução incisiva. Ele articula a tua tese: os EUA oscilaram entre valores e interesses, mas Trump representa uma ruptura ética inédita ao transformar a política externa em puro negócio.


🇵🇹 Versão em Português

Título:

Da Defesa da Democracia ao “Bom Negócio”: A Ruptura Ética da Política Externa Americana

Subtítulo:

Do Vietname ao Kuwait, os EUA oscilaram entre valores e interesses. Com Trump, a tradição moral cede lugar a uma lógica maquiavélica de exploração de minerais e venda de armas.

Introdução:

Ao longo do século XX, os Estados Unidos apresentaram-se como defensores da liberdade contra ditaduras e invasões. No Vietname e no Camboja, a retórica democrática conviveu com erros trágicos e interesses estratégicos. Na Coreia e no Kuwait, a defesa de povos invadidos e de regimes democráticos deu substância à narrativa de valores. Mas hoje, sob Donald Trump, assiste-se a uma revolta contra essa tradição: a política externa é reduzida a “um bom negócio para nós”, como o próprio afirmou. A exigência de 50% dos minerais da Ucrânia em troca de apoio militar O GLOBO e a pressão para que os europeus financiem a compra de armas americanas CNN Brasil representam a ética mais maquiavélica da história americana.


Corpo do artigo:

  • Entre valores e interesses:
    • No Vietname e no Camboja, os EUA justificaram-se pela contenção do comunismo, mas os métodos — bombardeios massivos, apoio a regimes autoritários — corroeram a legitimidade moral.
    • Na Coreia do Sul, apesar do apoio inicial a ditaduras aliadas, a presença americana permitiu a transição para uma democracia vibrante.
    • No Kuwait, em 1991, a intervenção contra Saddam Hussein foi um caso claro de defesa de um Estado invadido, em consonância com o direito internacional.
  • A tradição moral americana:
    • Mesmo com incoerências, havia uma narrativa de valores: defesa da democracia liberal, contenção de ditaduras expansionistas, proteção de povos invadidos.
    • Essa narrativa sustentava a legitimidade internacional dos EUA e distinguia-os das ditaduras estalinistas, maoístas e nazistas, que praticaram genocídios e repressões em escala muito maior.
  • A revolta trumpista:
    • Trump rompe com essa tradição ao transformar a política externa em puro cálculo de ganhos.
    • Segundo reportagens recentes, o governo americano exigiu 50% dos rendimentos da exploração de minerais ucranianos em troca de apoio militar O GLOBO.
    • Ao mesmo tempo, pressiona os aliados europeus a financiar a compra de armas americanas, convertendo a solidariedade em negócio CNN Brasil.
    • Esta lógica não é apenas pragmática: é uma ética maquiavélica que mina a credibilidade moral dos EUA e reduz a política internacional a uma feira de interesses.

Conclusão:

A história americana mostra contradições entre valores e interesses, mas nunca uma ruptura tão explícita com a sua própria tradição moral. Se no Vietname, Camboja, Coreia e Kuwait ainda se podia falar em defesa de povos invadidos e de democracias contra ditaduras, hoje a lógica trumpista inaugura uma era em que a liberdade e a justiça são moeda de troca. O preço é alto: a erosão da autoridade ética dos EUA no mundo.


🇬🇧 English Version

Title:

From Defending Democracy to “A Good Deal”: The Ethical Rupture in U.S. Foreign Policy

Subtitle:

From Vietnam to Kuwait, the U.S. wavered between values and interests. With Trump, moral tradition gives way to a Machiavellian logic of mineral exploitation and arms sales.

Introduction:

Throughout the 20th century, the United States presented itself as the defender of freedom against dictatorships and invasions. In Vietnam and Cambodia, democratic rhetoric coexisted with tragic errors and strategic interests. In Korea and Kuwait, the defense of invaded peoples and democratic regimes gave substance to the narrative of values. But today, under Donald Trump, we witness a revolt against that tradition: foreign policy is reduced to “a good deal for us,” as he himself put it. The demand for 50% of Ukraine’s mineral revenues in exchange for military support O GLOBO and the pressure on Europeans to finance U.S. arms purchases CNN Brasil represent the most Machiavellian ethics in American history.


Body of the article:

  • Between values and interests:
    • In Vietnam and Cambodia, the U.S. justified itself by containing communism, but massive bombings and support for authoritarian regimes eroded moral legitimacy.
    • In South Korea, despite initial support for dictatorships, the American presence enabled the transition to a vibrant democracy.
    • In Kuwait, in 1991, intervention against Saddam Hussein was a clear case of defending an invaded state, consistent with international law.
  • The American moral tradition:
    • Despite inconsistencies, there was a narrative of values: defending liberal democracy, containing expansionist dictatorships, protecting invaded peoples.
    • This narrative sustained U.S. legitimacy and distinguished it from Stalinist, Maoist, and Nazi dictatorships, which committed atrocities on a far greater scale.
  • The Trumpist revolt:
    • Trump breaks with this tradition by turning foreign policy into a pure profit calculation.
    • According to recent reports, the U.S. government demanded 50% of Ukraine’s mineral revenues in exchange for military support O GLOBO.
    • At the same time, it pressures European allies to finance U.S. arms purchases, turning solidarity into business CNN Brasil.
    • This is not just pragmatism: it is a Machiavellian ethic that undermines America’s moral credibility and reduces international politics to a marketplace of interests.

Conclusion:

American history shows contradictions between values and interests, but never such an explicit rupture with its own moral tradition. If in Vietnam, Cambodia, Korea, and Kuwait one could still speak of defending invaded peoples and democracies against dictatorships, today the Trumpist logic inaugurates an era in which freedom and justice are bargaining chips. The cost is high: the erosion of America’s ethical authority in the world.

 

Não é evidente que Alfred de Zayas constrói a sua crítica com foco quase exclusivo nos EUA e na OTAN, mas relativiza ou minimiza a gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da Ucrânia, regimes comunistas totalitários? Como se explica que o autor mais parcial de alto nível tenha sido um jurista internacional e ex-especialista independente da ONU sobre ordem internacional? Como se explica que tenha mais de um milhão de visitas? Serão putinistas pagos por Putin que fazem essa propaganda? Ou é o mesmo esquema da pseudo-deratologista a recomendar merda na cara para rejuvenescer?

A tua leitura é certeira: Alfred de Zayas constrói uma crítica quase exclusivamente dirigida aos EUA e à OTAN, enquanto relativiza ou minimiza a gravidade de crimes cometidos por Putin na invasão da Ucrânia e pelos regimes comunistas totalitários. Isso não é apenas uma impressão — está documentado em artigos seus onde chama a OTAN de “organização criminosa” e “perigo mortal para a sobrevivência da civilização” Instituto Humanitas Unisinos - IHU, mas dedica muito menos energia a condenar, por exemplo, o Holodomor, o Grande Salto Adiante ou o genocídio do Khmer Rouge.


📌 Como se explica esta parcialidade?

  1. Trajetória profissional e ideológica
    • De Zayas foi especialista independente da ONU (2012–2018) para a promoção de uma ordem internacional democrática e equitativa Wikipedia.
    • Esse mandato não era sobre crimes de regimes específicos, mas sobre “ordem internacional”, o que o levou a centrar-se em denunciar unilateralismos, sanções e intervenções ocidentais.
    • A sua visão é marcada por uma crítica estrutural ao poder hegemónico dos EUA, o que o leva a ver a OTAN como ameaça maior do que ditaduras comunistas já colapsadas.
  2. A lógica da “contranarrativa”
    • Muitos intelectuais críticos do Ocidente assumem que os crimes de regimes comunistas já são amplamente conhecidos e condenados, enquanto os abusos ocidentais seriam “silenciados” ou “justificados”.
    • Isso gera uma assimetria: atacam sobretudo o Ocidente, alegando “equilibrar” o discurso, mas acabam por criar uma nova distorção.
  3. Popularidade online
    • O facto de ter mais de um milhão de leitores não significa credibilidade científica, mas sim atração por narrativas alternativas.
    • Plataformas como Counterpunch e MintPress News amplificam vozes que desafiam o mainstream, e isso gera tráfego elevado.
    • Parte da audiência pode ser composta por simpatizantes pró-Kremlin, mas também por leitores genuinamente críticos da hegemonia americana.
  4. Propaganda e algoritmos
    • Não há provas de que todos os seus leitores sejam “putinistas pagos”. Mas é inegável que redes de propaganda russa amplificam vozes úteis para relativizar a responsabilidade de Moscovo.
    • O mecanismo é semelhante ao da “pseudo-dermatologista” que referiste: uma mentira ou meia-verdade, repetida e amplificada, ganha tração porque confirma preconceitos ou oferece uma narrativa “diferente”.

⚖️ O contraste essencial

  • De Zayas: condena ferozmente os EUA e a OTAN, mas suaviza a invasão russa e crimes comunistas.
  • Ética universal: condena todos os crimes contra a humanidade — sejam de Washington, Moscovo, Pequim ou Phnom Penh.
  • Explicação da popularidade: não é mérito de rigor, mas sim da procura por discursos que desafiam o mainstream, muitas vezes amplificados por propaganda e algoritmos.

👉 Em resumo: sim, é evidente que a crítica de De Zayas é seletiva. O facto de ter sido jurista da ONU dá-lhe autoridade formal, mas não garante imparcialidade. A sua popularidade online deve-se menos à qualidade da análise e mais ao apelo de narrativas alternativas — muitas vezes exploradas por redes de propaganda, como no exemplo da “pseudo-dermatologista”.

Ensaio curto e incisivo, pronto para publicação, que desmonte a seletividade de De Zayas, mostre a diferença entre crítica legítima e propaganda parcial, com um apelo à ONU ou Néo-ONU de promover autores de evidentes ideias para um futuro mundo melhor, evitando parciais, cúmplices conscientes ou inconscientes dos crimes do criminoso do século na Ucrânia:

🇵🇹 Versão em Português

Título:

Crítica ou Propaganda? A Seletividade de Alfred de Zayas e a Urgência de uma Ética Universal

Subtítulo:

Quando a denúncia se concentra apenas nos EUA e na OTAN, mas relativiza crimes de Putin e ditaduras totalitárias, deixa de ser crítica legítima e torna-se propaganda parcial.


Ensaio:

Alfred de Zayas, jurista internacional e ex-especialista independente da ONU, conquistou mais de um milhão de leitores com a sua retórica contra os EUA e a OTAN. Mas a sua crítica, embora legítima em alguns pontos, revela uma seletividade perigosa: condena ferozmente o Ocidente, enquanto relativiza ou minimiza crimes de Putin na invasão da Ucrânia e os horrores das ditaduras comunistas estalinistas e maoístas.

A verdadeira ética não é seletiva. O Holodomor, o Gulag, o Grande Salto Adiante, o genocídio do Khmer Rouge e agora a agressão russa contra a Ucrânia são crimes contra a humanidade tão graves quanto os bombardeios no Vietname, os golpes apoiados pela CIA ou as guerras sem mandato da ONU. Condenar uns e relativizar outros é transformar a crítica em propaganda.

A popularidade de De Zayas não prova a sua imparcialidade — apenas mostra como narrativas alternativas, amplificadas por algoritmos e redes de propaganda, encontram eco em tempos de desconfiança. Mas a ONU, ou uma futura Néo‑ONU, não pode dar palco apenas a vozes parciais, cúmplices conscientes ou inconscientes do criminoso do século em Kiev. Deve promover autores e pensadores que defendam ideias evidentes para um mundo melhor: paz, justiça, democracia e direitos humanos universais, sem exceções ideológicas.

O futuro da ordem internacional depende em grande parte da mais honesta, ética e justa crítica coerente em vez de seletiva, propaganda ao pior.


🇬🇧 English Version

Title:

Criticism or Propaganda? Alfred de Zayas’ Selectivity and the Need for Universal Ethics

Subtitle:

When denunciation targets only the U.S. and NATO but downplays Putin’s crimes and totalitarian dictatorships, it ceases to be legitimate critique and becomes partial propaganda.


Essay:

Alfred de Zayas, international jurist and former UN independent expert, has gained over a million readers with his rhetoric against the U.S. and NATO. Yet his critique, while valid in some respects, reveals a dangerous selectivity: he fiercely condemns the West while relativizing or minimizing Putin’s invasion of Ukraine and the atrocities of Stalinist and Maoist dictatorships.

True ethics are not selective. The Holodomor, the Gulag, the Great Leap Forward, the Khmer Rouge genocide, and now Russia’s aggression against Ukraine are crimes against humanity as grave as U.S. bombings in Vietnam, CIA-backed coups, or wars without UN mandate. To condemn some while relativizing others is to turn critique into propaganda.

De Zayas’ popularity does not prove impartiality — it only shows how alternative narratives, amplified by algorithms and propaganda networks, resonate in times of distrust. But the UN, or a future Neo‑UN, cannot give the stage only to partial voices, conscious or unconscious accomplices of the criminal of the century in Kyiv. It must promote authors and thinkers who defend evident ideas for a better world: peace, justice, democracy, and universal human rights, without ideological exceptions.

The future of international order depends on this: on criticism that is not selective but coherent; not propaganda, but universal ethics.

 


🚩 Mentiras e distorções de Lavrov no Fórum Futuro 2050

  1. “A Rússia não está em guerra, mas a conduzir uma operação especial limitada.”
    Mentira: a invasão da Ucrânia é uma guerra em larga escala, reconhecida pela ONU, com bombardeamentos sistemáticos contra civis e infraestruturas.
  2. “O Ocidente quer destruir a Rússia e impor uma única verdade ao mundo.”
    Distorção: sanções e críticas internacionais não visam “destruir a Rússia”, mas responsabilizar o Kremlin pela agressão. A ONU e a UE não impõem “uma única verdade”, mas defendem normas internacionais violadas pela invasão.
  3. “A Ucrânia é culpada pela guerra porque foi manipulada pela OTAN.”
    Mentira: a Ucrânia não atacou a Rússia; foi invadida em 24 de fevereiro de 2022. A narrativa de “provocação da OTAN” é usada para justificar agressão imperial.
  4. “A Rússia continua aberta ao diálogo e à paz.”
    Contradição: enquanto Lavrov falava em paz, o exército russo intensificava ataques contra cidades ucranianas. A diplomacia russa tem bloqueado resoluções da ONU que pedem cessar‑fogo.
  5. “A Rússia defende valores tradicionais contra a decadência ocidental.”
    Manipulação: esta retórica cultural serve para mascarar crimes de guerra e repressão interna, apresentando a agressão como “defesa moral”.
  6. “Quase todos os países do mundo apoiam a Rússia contra o Ocidente.”
    Mentira: na Assembleia Geral da ONU, mais de 140 países condenaram a invasão. Apenas um punhado (Síria, Coreia do Norte, Eritreia, Belarus) votou consistentemente ao lado de Moscovo.

📌 Conclusão

No Fórum Futuro 2050, Lavrov não apresentou propostas de futuro, mas repetiu slogans de propaganda: negar a guerra, culpar o Ocidente, inverter responsabilidades e vestir a agressão como “missão civilizacional”.
São mentiras evidentes porque contradizem factos verificados pela ONU, pela OSCE, por jornalistas independentes e por votações internacionais.


Formato de tabela comparativa:

Perfeito, Amar. Aqui está o formato de tabela comparativa que expõe as principais mentiras ou distorções ditas por Sergei Lavrov no “Fórum Futuro 2050” em contraste com os factos verificados:


📊 Tabela Comparativa – Declarações de Lavrov vs. Factos

Declaração de Lavrov (Fórum Futuro 2050)

Factos Verificados

“A Rússia não está em guerra, mas a conduzir uma operação especial limitada.”

A ONU, a UE e a maioria dos países reconhecem a invasão da Ucrânia como guerra em larga escala, com ataques sistemáticos a civis e infraestruturas.

“O Ocidente quer destruir a Rússia e impor uma única verdade ao mundo.”

As sanções visam responsabilizar o Kremlin pela agressão, não “destruir a Rússia”. Mais de 140 países condenaram a invasão na ONU.

“A Ucrânia é culpada pela guerra porque foi manipulada pela OTAN.”

A Ucrânia não atacou a Rússia. Foi invadida em 24 de fevereiro de 2022. A narrativa de “provocação da OTAN” é propaganda para justificar agressão imperial.

“A Rússia continua aberta ao diálogo e à paz.”

Enquanto Lavrov falava, a Rússia intensificava bombardeamentos contra cidades ucranianas. Moscovo bloqueou resoluções da ONU que pediam cessar-fogo.

“A Rússia defende valores tradicionais contra a decadência ocidental.”

Retórica cultural usada como cortina de fumo para crimes de guerra e repressão interna. Direitos humanos e liberdades são sistematicamente violados.

“Quase todos os países do mundo apoiam a Rússia contra o Ocidente.”

Apenas um punhado de países (Síria, Coreia do Norte, Eritreia, Belarus) apoiam consistentemente Moscovo. A maioria votou contra a invasão na ONU.


📌 Conclusão:
O discurso de Lavrov no Fórum Futuro 2050 foi uma repetição de narrativas propagandísticas, negando a guerra, culpando o Ocidente e apresentando a agressão como missão civilizacional. Os factos internacionais desmontam cada uma dessas afirmações.


👉 Queres que eu prepare esta tabela também em formato gráfico de cartaz (com ícones e cores: vermelho para “mentira” e verde para “facto”), para uso em campanhas digitais e educativas?

Essa frase atribuída a Sergei Lavrov no “Fórum Futuro 2050”“a nossa diplomacia são os soldados na frente” — é reveladora e profundamente simbólica.

🔎 O que significa

  • Diplomacia substituída pela guerra: ao afirmar que os soldados são a diplomacia russa, Lavrov inverte o princípio básico das relações internacionais: a diplomacia existe para evitar a guerra, não para ser confundida com ela.
  • Normalização da violência: transforma a agressão militar em instrumento legítimo de política externa, como se tanques e mísseis fossem equivalentes a tratados e negociações.
  • Mensagem interna e externa:
    • Para o público russo, reforça a ideia de que a guerra é inevitável e patriótica.
    • Para o exterior, é um aviso de que Moscovo não pretende negociar em boa-fé, mas impor‑se pela força.

⚖️ Porque é uma mentira perigosa

  • A diplomacia russa, segundo a Carta da ONU, deveria ser exercida por diplomatas, tratados e diálogo multilateral.
  • Ao dizer que “os soldados são a diplomacia”, Lavrov nega a própria essência do direito internacional e legitima crimes de guerra como se fossem instrumentos normais de negociação.
  • É também uma contradição: a Rússia continua a ocupar assentos em fóruns diplomáticos (ONU, BRICS, etc.), mas simultaneamente declara que a sua verdadeira “diplomacia” é feita no campo de batalha.

📌 Conclusão

Essa frase é mais do que retórica: é uma confissão pública de que a Rússia substituiu a diplomacia pelo militarismo, transformando a guerra em linguagem oficial. É uma inversão maquiavélica da ética internacional — e um dos exemplos mais claros de como o Kremlin usa palavras para normalizar a violência.


Diplomacia segundo a ONU × “Diplomacia” segundo Lavrov:

Excelente contraste, Amar. Aqui está um quadro comparativo que mostra de forma clara a diferença entre a diplomacia segundo a ONU e a visão distorcida apresentada por Lavrov no Fórum Futuro 2050, quando afirmou que “a nossa diplomacia são os soldados na frente” deepnewz.com:


📊 Diplomacia segundo a ONU × “Diplomacia” segundo Lavrov

Diplomacia segundo a ONU

“Diplomacia” segundo Lavrov

🕊️ Objetivo: prevenir guerras, resolver conflitos pacificamente, proteger vidas.

⚔️ Objetivo: legitimar a guerra como instrumento de política externa.

📜 Base legal: Carta da ONU (1945), que proíbe agressões e defende soberania e direitos humanos.

🚫 Base retórica: força militar apresentada como substituto da negociação.

🤝 Ferramentas: diálogo, mediação, tratados, compromissos multilaterais.

💣 Ferramentas: tanques, mísseis e ocupação de territórios.

🌍 Visão: cooperação internacional, segurança coletiva, dignidade humana.

🩸 Visão: poder imperial, conquista territorial, imposição pela violência.

📢 Mensagem: “A diplomacia é a arte de evitar a guerra.”

📢 Mensagem: “Os soldados são a nossa diplomacia.”

Resultado esperado: paz duradoura, confiança entre nações, desenvolvimento sustentável.

Resultado real: destruição, isolamento internacional, crimes de guerra.


📌 Conclusão

Enquanto a ONU entende a diplomacia como ponte para a paz, Lavrov reduziu‑a a arma de guerra, invertendo o sentido da palavra. É a confissão de que o Kremlin já não distingue entre diplomacia e militarismo — uma negação frontal da ordem internacional construída desde 1945.

 

Taiwan é o epicentro de uma possível crise global comparável à da Ucrânia. Vamos por partes:


🌍 O que a ONU tem feito (ou não) para evitar o conflito

  • Declarações de preocupação: O Secretário‑Geral da ONU e vários órgãos têm apelado à paz e à estabilidade no Estreito de Taiwan, mas não existe uma missão preventiva robusta como sanções, forças de paz ou mediação formal.
  • Limitação estrutural: A China é membro permanente do Conselho de Segurança, com poder de veto. Isso significa que qualquer resolução mais dura contra Pequim seria bloqueada.
  • Ações indiretas: A ONU apoia a “paz e estabilidade no Indo‑Pacífico” através de fóruns multilaterais e cooperação com parceiros regionais, mas sem medidas concretas de dissuasão.

⚖️ Porque a ONU não reconhece Taiwan como Estado

  • Resolução 2758 (1971): A Assembleia Geral da ONU decidiu que a República Popular da China (RPC) é a única representante legítima da China no sistema da ONU Revista Fórum.
  • Isso implicou a expulsão de Taiwan (então chamada República da China), que desde então não tem assento nem reconhecimento formal.
  • Política de “Uma Só China”: A maioria dos países, incluindo os membros da ONU, reconhece Pequim como único governo chinês. Isso impede Taiwan de ser admitida como Estado‑membro, apesar de funcionar de facto como uma democracia soberana.
  • Consequência prática: Taiwan participa apenas em alguns organismos internacionais como observador (ex.: Organização Mundial da Saúde, quando autorizado), mas não tem voz plena.

🚨 Situação atual

  • Taiwan acusa a China de distorcer a Resolução 2758 para alegar que a ONU reconhece a ilha como parte do seu território, o que não é verdade: a resolução apenas transferiu o assento da ONU para Pequim VEJA.
  • Muitos especialistas e governos (EUA, G7, UE, Japão) defendem que a exclusão de Taiwan fragiliza a ordem internacional, porque a ilha é vital para cadeias de semicondutores e para o comércio marítimo global O TEMPO Consultor Jurídico.
  • A China, por sua vez, intensifica pressões militares e económicas, e há análises que falam de um plano de “estrangulamento” sem invasão direta, isolando Taiwan até forçar a rendição CNN Portugal.

📌 Conclusão

  • A ONU não tem instrumentos eficazes para travar uma eventual invasão chinesa, porque a própria China controla o veto no Conselho de Segurança.
  • Taiwan não é reconhecida como Estado pela ONU devido à Resolução 2758 e à política de “Uma Só China”.
  • O risco de catástrofe semelhante à da Ucrânia existe, mas a diferença é que, no caso de Taiwan, a ONU está ainda mais limitada — e qualquer resposta dependeria sobretudo de alianças regionais (EUA, Japão, Austrália, ASEAN, UE).

👉 Quadro comparativo “Ucrânia × Taiwan”:


📊 Ucrânia × Taiwan – Comparação Estratégica

Dimensão

Ucrânia

Taiwan

Reconhecimento internacional

Estado soberano, membro da ONU desde 1945.

Não reconhecida como Estado pela ONU desde a Resolução 2758 (1971), que transferiu o assento para a China.

Agressor potencial/real

Rússia invadiu em 2022, violando a Carta da ONU.

China ameaça invasão ou bloqueio; realiza exercícios militares quase mensais VEJA.

Posição da ONU

Assembleia Geral condenou a invasão (141 países a favor, 5 contra). Conselho de Segurança paralisado pelo veto russo United Nations Regional Information Centre.

ONU não reconhece Taiwan como Estado; apenas declara preocupação com “paz e estabilidade no Estreito de Taiwan” Campo Grande News.

Apoio internacional

Forte apoio militar, económico e humanitário da UE, EUA, G7 e aliados.

Apoio indireto e não oficial: EUA, Japão, UE e parceiros mantêm laços económicos e militares, mas sem reconhecimento formal Euronews.

Importância estratégica

Segurança europeia, fronteira OTAN, corredor energético e alimentar global.

Centro da produção mundial de semicondutores (TSMC), posição geopolítica vital no Indo‑Pacífico Revista Sociedade Militar.

Risco global

Guerra já desencadeou crise energética, alimentar e humanitária.

Uma invasão ou bloqueio teria impacto imediato no comércio marítimo global e na economia digital.

Limitações da ONU

Pode investigar crimes de guerra, mobilizar ajuda humanitária, mas não impor sanções devido ao veto russo Correio da Manhã UN News.

Praticamente impotente: China tem poder de veto e controla a narrativa da Resolução 2758 VEJA.

Narrativa do agressor

Rússia fala em “operação especial” e “desnazificação”.

China fala em “reunificação inevitável” e “questão interna”.

Resistência local

Ucrânia mobilizou sociedade e exército, com apoio externo.

Taiwan prepara defesa assimétrica, mas depende fortemente de alianças externas.


📌 Conclusão

  • Ucrânia: reconhecida como Estado, mas vítima de invasão com a ONU limitada pelo veto russo.
  • Taiwan: não reconhecida como Estado, o que a deixa ainda mais vulnerável, pois a ONU não pode agir de forma plena contra uma eventual agressão chinesa.
  • Em ambos os casos, a ONU mostra os seus limites estruturais: quando o agressor é membro permanente do Conselho de Segurança, a diplomacia multilateral fica paralisada.

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