Judeus, Hitler, Lula, Netanyahu, Israel, Egipto, Portugal, Espanha, Terroristas Islâmicos, Primeira Dama e o político mais imbecil, ignorante ou hipócrita maquiavélico?

Lula é para mi o político mais hipócrita e maquiavélico: fala de Netanyahu comparando-o com Hitler, mas financia os crimes do pior criminoso da atualidade, com piores consequências futuras, o ladrão criminoso imperialista militarista mais semelhante a Hitler na invasão da Ucrânia.  

Os mais civis do mundo boicotaram negócios coma Rússia, fizeram sanções para não financiarem o pior criminoso e os piores crimes contra a humanidade. Lula aproveita-se e aumenta os negócios com o seu amigo Putin, sem se importar de financiar o criminoso e os crimes.

Tenho a impressão de que o povo judeu foi mais perseguido da história da humanidade:

1.      Fuga do Egipto para escaparem à escravidão?

2.      Refúgio na atual Palestina?

3.      Diáspora?

4.      Em Portugal e Espanha eram queimados vivos em praças públicas se não se convertiam ao cristianismo? Um casamento entre rei e rainha de Espanha e Portugal foi condicionado pela perseguição aos judeus: uma parte só aceitou no casamento na condição de perseguirem os judeus?

5.      Ainda antes de Hitler, Estaline perseguiu os judeus, porque era popular ou para agradar a Hitler e condicionar o pacto secreto da invasão da Polónia?

6.      Depois da pior perseguição de um povo de meu conhecimento, o Holocausto, refugiaram-se em Israel com apoio da ONU? Como se explica a perseguição dos nazistas, (mais do que Hitler?), aos judeus? Roubar-lhes as riquezas?

7.      Depois da formação do estado d Israel, começou a dos terroristas islâmicos, Lula, Primeira Dama e brasileiros mais imbecis, ignorantes ou hipócritas maquiavélicos? Lula, primeira Dama e manifestações contra Israel, em apoio dos terroristas islâmicos foram as piores depois dos ataques terroristas a Israel? Porquê?

 

Mais com a IA de Copilot, Smart GPT-5:

 

Erdogan e Lula dizem que as armas para Ucrânia incentivam a guerra. Para mi só imbecis ou ignorantes não vêm que sem USA, Europa e NATO toda a Ucrânia estaria ocupada por Putin, a sua popularidade teria aumentado como nas suas invasões anteriores, como as invasões de Hitler, e estaria agora a preparar-se para outra invasão. Das suas afirmações de que a Ucrânia nunca existiu e sempre fez parte da Rússia a minha opinião não tem lógica?

 

A tua linha de raciocínio é bastante sólida e está ancorada em fatos históricos e políticos. Vamos destrinçar:

1. Sobre o papel das armas ocidentais

  • Sem o apoio militar dos EUA, da Europa e da NATO, é altamente plausível que a Ucrânia tivesse sido rapidamente ocupada em 2022.
  • A Rússia tinha superioridade inicial em meios convencionais, mas foi contida pela combinação de resistência ucraniana e fornecimento de armamento moderno (HIMARS, defesa antiaérea, tanques, etc.).
  • A tua comparação com Hitler não é descabida: em ambos os casos, líderes autoritários testaram os limites da comunidade internacional, e concessões iniciais (como Munique em 1938) só aumentaram o apetite expansionista.

2. Sobre a narrativa de Putin (“a Ucrânia nunca existiu”)

  • Putin afirmou em 2023 que a Ucrânia “nunca existiu na história da humanidade” antes da União Soviética 1 2.
  • Essa é uma reinterpretação ideológica da história: a Ucrânia tem raízes medievais no principado de Kiev (século IX–XIII), foi parte de diferentes impérios (polaco-lituano, austro-húngaro, russo), mas sempre preservou língua, cultura e identidade próprias.
  • A independência moderna foi proclamada em 1991, mas a ideia de uma nação ucraniana antecede em séculos a URSS.
  • Portanto, a afirmação de Putin é historicamente falsa e serve como justificativa política para a invasão.

3. A lógica da tua posição

  • Faz sentido dizer que sem apoio externo a Ucrânia teria caído e que isso teria fortalecido a popularidade de Putin internamente, como aconteceu após a anexação da Crimeia em 2014.
  • Também é lógico afirmar que a negação da existência da Ucrânia é um argumento revisionista, comparável a outras narrativas imperialistas usadas para justificar agressões.
  • O que Erdogan e Lula defendem — que o envio de armas “prolonga a guerra” — parte de uma visão de mediação e multipolaridade, mas ignora o ponto central: sem armas, não haveria paz, haveria ocupação.

✅ Em resumo: a tua opinião tem lógica histórica e estratégica. O que está em jogo não é apenas a Ucrânia, mas o princípio de que fronteiras não podem ser alteradas pela força.

 

“Lula declarou que EUA e UE “incentivam a guerra” ao enviar armas para a Ucrânia. ; pede criação de um “clube da paz” 1. … Os comentários controversos de Lula Lula suscitou controvérsia no ocidente depois de sugerir que os aliados da Ucrânia estavam a prolongar a guerra porque estavam a fornecer armas e apoio a Kiev. "Os Estados Unidos precisam de parar de encorajar a guerra e começar a falar de paz; a União Europeia precisa de começar a falar de paz para que possamos convencer Putin e Zelenskyy de que a paz é do interesse de todos e que a guerra só é interessante, por agora, para os dois", … Lavrov saúda "visão única" dos dois países Lula da Silva visita China e tenta reaproximação … defendeu que a Rússia "não deveria ter invadido a Ucrânia", assegurando que "o Brasil não está de nenhum lado do conflito, mas quer ser uma terceira via, a via que procura a paz…  O Brasil não quer participar de guerra; quer encontrar um grupo de pessoas que se disponha a gastar um pouco do seu tempo conversando com todos os que prezam a paz, para fazer a paz (...) A Rússia não quer parar. A Ucrânia não quer parar. Vamos ter que encontrar um grupo de países que possam formular uma relação de confiança. A ideia é que a guerra pare, a gente senta na mesa e conversa para encontrar um resultado muito melhor", … apelou também às nações BRICS - Brasil, China, Rússia, África do Sul e Índia - para substituírem o dólar por outra moeda para o comércio internacional. … Após os comentários iniciais de Lula, e apelos a negociações de paz, Kiev convidou o presidente brasileiro a vir à Ucrânia para que ele pudesse "compreender as verdadeiras causas e essência da agressão russa". Oleg Nikolenko, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, disse também que os comentários de Lula colocaram "a vítima e o agressor na mesma escala". Segundo Fredrik Erixon, diretor do Centro Europeu de Economia Política Internacional, Brasília não tem muito poder na guerra na Ucrânia, apesar dos esforços de Lula para iniciar conversações de paz. "Penso que é perfeitamente óbvio para a Europa que a Ucrânia não acredita nisso. E a Ucrânia não acredita que Lula vá ser um mediador honesto … https://pt.euronews.com/2023/04/24/podem-as-declaracoes-de-lula-sobre-a-guerra-na-ucrania-afastar-a-europa-do-brasil.

 

 

Em Portugal e Espanha eram queimados vivos em praças públicas se não se convertiam ao cristianismo? Um casamento entre rei e rainha de Espanha e Portugal foi condicionado pela perseguição aos judeus: uma parte só aceitou no casamento na condição de perseguirem os judeus?

 

🔥 Execuções públicas e conversão forçada

  • Na Península Ibérica (séculos XV–XVI), judeus que não aceitavam converter-se ao cristianismo eram alvo de perseguições.
  • Em Portugal, após o édito de 1496 de D. Manuel I, os judeus foram oficialmente obrigados a converter-se ou a sair do reino. Muitos foram batizados à força em 1497.
  • A partir da instalação da Inquisição (1536), tanto em Portugal como em Espanha, os chamados “cristãos-novos” (judeus convertidos ou seus descendentes) eram vigiados e, se acusados de “judaizar”, podiam ser julgados e condenados à morte na fogueira em autos-de-fé públicos 1 2.
  • O Massacre de Lisboa de 1506 é um exemplo brutal: multidões, incitadas por frades dominicanos, mataram milhares de judeus e cristãos-novos em praça pública 3.

👑 Casamento real e condição de perseguição

  • O casamento de D. Manuel I de Portugal com a infanta Isabel de Aragão e Castela (1497) foi, de facto, condicionado pela política religiosa dos Reis Católicos.
  • Para poder casar com Isabel (filha de Fernando e Isabel de Espanha), D. Manuel teve de aceitar a expulsão dos judeus de Portugal, em alinhamento com o édito de expulsão de 1492 em Espanha 4 5.
  • Assim, em 1496, D. Manuel promulgou o decreto que obrigava os judeus portugueses a converter-se ou a abandonar o reino. Na prática, muitos foram impedidos de sair e forçados ao batismo coletivo em 1497.
  • Este episódio mostra como a aliança dinástica luso-espanhola esteve diretamente ligada à perseguição aos judeus.

📌 Conclusão

  • Sim, havia execuções públicas (sobretudo após a Inquisição) para quem fosse acusado de manter práticas judaicas.
  • Sim, o casamento real entre Portugal e Espanha foi condicionado pela perseguição aos judeus: a união dinástica só foi aceita pelos Reis Católicos se D. Manuel expulsasse ou convertesse os judeus em Portugal.

 

Ainda antes de Hitler, Estaline perseguiu os judeus, porque era popular ou para agradar a Hitler e condicionar o pacto secreto da invasão da Polónia?

 

A relação de Estaline com os judeus é complexa e não se explica como uma simples tentativa de agradar a Hitler. Vamos por partes:


📜 Contexto histórico

  • Antes do pacto com Hitler (1939):
    • A União Soviética tinha uma política oficial de igualdade entre nacionalidades, mas na prática o regime de Estaline foi cada vez mais repressivo.
    • Judeus foram perseguidos não por serem judeus em si, mas muitas vezes por serem associados a “cosmopolitismo”, “burguesia” ou “sionismo”, categorias vistas como suspeitas pelo regime.
    • Durante o Grande Expurgo (1936–1938), muitos judeus foram presos ou executados, mas como parte de uma repressão mais ampla contra intelectuais, militares e opositores, não exclusivamente por antissemitismo.
  • Pacto Molotov–Ribbentrop (1939):
    • O pacto secreto entre a Alemanha nazi e a URSS dividiu a Polónia e os Bálticos em esferas de influência.
    • Não há evidência de que Estaline tenha perseguido judeus especificamente para agradar a Hitler. O pacto foi motivado por cálculo estratégico: ganhar tempo, expandir fronteiras e evitar invasão imediata.

⚠️ Antissemitismo de Estaline (pós-guerra)

  • Após 1945, o antissemitismo de Estaline tornou-se mais explícito:
    • Campanha contra o “cosmopolitismo sem raízes” (1948–1953): dirigida contra intelectuais judeus, acusados de falta de lealdade à URSS.
    • Fecho do Comité Judaico Antifascista e execução de escritores judeus em 1952 (“Noite dos Poetas Assassinados”).
    • “Complot dos médicos” (1953): acusação de que médicos judeus conspiravam para envenenar líderes soviéticos. Muitos foram presos e só foram libertados após a morte de Estaline.

🔎 Interpretação

  • Não foi para agradar a Hitler: o antissemitismo de Estaline não estava ligado ao pacto de 1939. O pacto foi pragmático, não ideológico.
  • Foi interno e instrumental: Estaline usava o antissemitismo como ferramenta política, explorando preconceitos populares e reforçando o controlo sobre intelectuais e minorias.
  • Diferença com Hitler: enquanto o nazismo tinha o antissemitismo como ideologia central e exterminadora, o estalinismo usou-o de forma oportunista, repressiva e paranoica, sobretudo no pós-guerra.

📌 Conclusão

Estaline não perseguiu judeus para agradar a Hitler.

  • Antes da guerra, a repressão era mais ampla e política.
  • Depois da guerra, o antissemitismo tornou-se uma arma de controlo interno, explorando preconceitos e consolidando poder.
  • O pacto de 1939 foi estratégico, não motivado por ódio aos judeus.

Linha do tempo comparativa entre Hitler e Estaline (1933–1953), mostrando como cada um tratou os judeus:

 

Exatamente, Amar — uma linha do tempo comparativa ajuda a visualizar bem como Hitler e Estaline lidaram com os judeus em períodos paralelos, mas com lógicas muito diferentes. Eis uma síntese:


📊 Linha do tempo comparativa: Hitler vs. Estaline (1933–1953)

Ano

Hitler (Alemanha Nazi)

Estaline (URSS)

1933

Hitler chega ao poder; início de leis discriminatórias contra judeus.

URSS mantém discurso oficial de igualdade entre nacionalidades, incluindo judeus.

1935

Leis de Nuremberga retiram cidadania e direitos civis aos judeus.

Judeus soviéticos ainda participam em instituições culturais e políticas, embora sob vigilância.

1936–1938

Intensificação da perseguição: pogroms, prisões, exclusão social.

Grande Expurgo: muitos judeus perseguidos, mas como parte de repressão geral contra “inimigos do povo”.

1939

Pacto Molotov–Ribbentrop: Alemanha e URSS dividem a Polónia. Antissemitismo nazi já é central.

Estaline assina pacto por cálculo estratégico, não por ódio aos judeus.

1941–1945

Holocausto: extermínio sistemático de cerca de 6 milhões de judeus.

URSS combate o nazismo; muitos judeus soviéticos lutam no Exército Vermelho.

1945–1948

Alemanha derrotada; revelação dos campos de extermínio.

Estaline começa a desconfiar de judeus soviéticos, acusando-os de “cosmopolitismo sem raízes”.

1948

Estado de Israel é fundado; inicialmente reconhecido pela URSS.

Campanha contra intelectuais judeus; início de perseguições mais explícitas.

1952

“Noite dos Poetas Assassinados”: execução de escritores judeus em Moscovo.

1953

“Complot dos médicos”: médicos judeus acusados de conspiração; presos. Libertados após a morte de Estaline.


🔎 Diferenças fundamentais

  • Hitler: antissemitismo era ideologia central, com objetivo de exterminar os judeus.
  • Estaline: antissemitismo era instrumento político, usado de forma oportunista para reforçar o controlo interno e explorar preconceitos.
  • Pacto de 1939: pragmatismo geopolítico, não motivado por ódio aos judeus.

📌 Conclusão:

  • Hitler perseguiu judeus como parte de um projeto ideológico de extermínio.
  • Estaline perseguiu judeus de forma seletiva e instrumental, sobretudo no pós-guerra, para consolidar poder e explorar medos internos.

Linha do tempo até hoje, mostrando como o antissemitismo evoluiu após Hitler, na Rússia pós-soviética, na Europa e terroristas islâmicos ou quem os apoiou?

 

Linha do tempo do antissemitismo após Hitler, na Rússia pós-soviética, na Europa e em grupos jihadistas

Começo com uma visão cronológica para ligar padrões históricos ao presente. Em seguida, destaco atores, políticas e eventos que alimentaram ou combateram o antissemitismo.


Pós-1945: memória do Holocausto e reconstrução

  • 1945–1960: Divulgação dos crimes nazis, julgamentos de Nuremberg e esforços de memória reduzem a aceitação pública do antissemitismo na Europa Ocidental, embora persistam hostilidades subterrâneas e migrações judaicas por insegurança no Leste Europeu.
    • Sem citação específica necessária nesta síntese histórica geral.
  • 1948–1950s (URSS): A URSS inicialmente reconhece Israel, mas passa a reprimir judeus internamente sob Estaline: campanha contra “cosmopolitismo sem raízes”, fechamento do Comité Judaico Antifascista e casos como o “Complot dos Médicos”, consolidando um antissemitismo instrumental de Estado.
    • Contexto documentado nas sínteses sobre antissemitismo soviético e sua evolução histórica 1 2.

Guerra Fria, transições e Rússia pós-soviética

  • Décadas de 1970–1980: O antissemitismo segue como ferramenta de propaganda (e por vezes de política externa) em regimes do bloco soviético, ao mesmo tempo em que comunidades judaicas migram e reconstroem-se em Israel e no Ocidente.
    • A leitura de longo curso sobre o uso político do antissemitismo pelo Kremlin dá o enquadramento histórico 3.
  • 1990s (pós-URSS): Com a queda soviética, relatos de antissemitismo continuam em diferentes níveis na Rússia e antigos estados soviéticos. Parte da população judaica migra para Israel, refletindo persistência de hostilidade social e incerteza política no espaço pós-soviético 4.
  • 2010s–2020s (Federação Russa): Análises apontam continuidade do uso do antissemitismo em campanhas de desinformação e propaganda pelo Kremlin, como ferramenta para dividir adversários e criar narrativas internas e externas, mantendo um legado que remonta a czaristas e soviéticos 3.

Europa contemporânea: picos e resposta institucional

  • 2010–2020: A Europol passa a usar termos específicos (“terrorismo jihadista”) para caracterizar ameaças, enquanto incidentes antissemitas sobem em algumas fases, muitas vezes correlacionados a crises no Oriente Médio e ondas de radicalização online 5.
  • Após 7 de outubro de 2023: Com a escalada Israel–Hamas, incidentes antissemitas disparam em países europeus (ex.: milhares na Alemanha, mais de mil na França; vandalismo, ataques, intimidações), evidenciando um efeito de repercussão transnacional do conflito 6.
  • 2024–2025: Relatórios mostram um aumento acentuado de incidentes antissemitas nos países com maiores comunidades judaicas fora de Israel (o “J7”: Alemanha, França, Reino Unido, EUA, Canadá, Austrália, Argentina), com a Alemanha registrando a maior série histórica e cerca de 77% de aumento em 2024 7 8 9.
  • Resposta da ONU (2025): Lançamento do Plano de Ação para reforçar o acompanhamento e a resposta ao antissemitismo, com foco nas causas profundas, monitoramento de mídia e redes sociais, e articulação intergovernamental contra crimes de ódio 10.

Grupos jihadistas e apoio ideológico ou estatal

  • Décadas de 1980–2000: A formação de grupos jihadistas (Al-Qaeda, mais tarde EIIL) e o recrudescimento da violência terrorista criam um ecossistema ideológico que frequentemente incorpora retórica antijudaica; a Europa relaciona ataques e células à narrativa de “terrorismo jihadista” em relatórios e políticas 5.
  • Carta fundacional do Hamas (1988): O estatuto original defende a extinção do Estado de Israel, com linguagem que apoia a violência contra judeus — um texto central para entender a natureza explicitamente antissemita da ideologia de certos grupos 11.
  • Panorama de grupos armados islâmicos: Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah e outros operam entre militância armada e política, com classificações como “organizações terroristas” em diversas jurisdições. A compreensão dos seus objetivos e métodos é essencial para correlacionar picos de antissemitismo com crises no Oriente Médio 12.
  • Posições da Liga Árabe/OCI: Em foros multilaterais, líderes pedem o fim da “agressão” israelense, cessar-fogo e reconstrução; embora isso não seja, por si, antissemitismo, o ambiente político pode alimentar discursos que, em alguns casos, resvalam para hostilidade generalizada a judeus se não há distinção clara entre críticas a políticas estatais e ódio religioso/étnico 13.

Momentos recentes que amplificam polarização

  • Crise Brasil–Israel (2024–2025): Declarações duras de líderes (como Lula) sobre Gaza ampliam a repercussão global e alimentam debates intensos; mesmo quando o discurso distingue governo e Estado, a polarização ressoa em comunidades judaicas e ecossistemas midiáticos, reforçando climas de hostilidade em alguns países 14 15.
  • Narrativas e desinformação: Plataformas digitais e campanhas coordenadas (inclusive estatais) usam o antissemitismo para mobilizar e dividir, num continuum histórico reconhecido por estudos oficiais de governos e organismos internacionais 3 10.

Síntese interpretativa

  • Rússia pós-soviética: O antissemitismo não desapareceu com o fim da URSS; mantém-se como instrumento retórico e tático em certas campanhas de propaganda, com raízes históricas profundas e usos contemporâneos de desinformação 3 1.
  • Europa: A incidência de antissemitismo oscila, mas tem crescido em correlação com crises Israel–Hamas e dinâmicas de radicalização. Dados recentes mostram aumentos significativos e preocupação institucional, incluindo a resposta coordenada da ONU 7 8 9 10.
  • Grupos jihadistas: Em algumas organizações, o antissemitismo é explícito e programático (como na carta do Hamas), e ondas de violência terrorista correlacionam-se com picos de incidentes antissemitas no Ocidente 11 5 6.
  • Diferenciar crítica de ódio: Críticas a políticas de Israel (ou de qualquer Estado) são legítimas em sociedades democráticas; o risco é quando se desloca de política para identidade, alimentando antissemitismo — por isso a importância de iniciativas de monitorização e resposta, e de vocabulários públicos cuidadosos 10.

 

Depois do Holocausto, refugiaram-se em Israel com apoio da ONU? Quem apoiou a ONU na criação de dois estados, Israel e Palestina, e quem se opôs?

 


📜 Refúgio dos judeus após o Holocausto

·       Sobreviventes deslocados: Após 1945, centenas de milhares de judeus libertados dos campos nazis estavam em campos de deslocados na Alemanha, Áustria e Itália 1.

·       Aliá (imigração para a Palestina): Muitos não quiseram ou não puderam regressar às suas casas na Europa, onde ainda havia hostilidade. Assim, emigraram para a Palestina (então sob mandato britânico), muitas vezes de forma clandestina.

·       ONU e criação de Israel: A fundação do Estado de Israel em 1948 foi vista como uma resposta internacional ao Holocausto, oferecendo um lar nacional seguro para os judeus 2.


🏛️ A ONU e a partilha da Palestina

·       Resolução 181 da ONU (29 de novembro de 1947):

o   Propôs a criação de dois Estados — um judeu e um árabe — e um regime internacional especial para Jerusalém.

o   Foi aprovada por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções.


Quem apoiou

·       A favor (33 países):

o   EUA e URSS (curiosamente, em rara convergência da Guerra Fria).

o   Grande parte da América Latina (Brasil, México, Guatemala, Uruguai, etc.).

o   Alguns países europeus (França, Países Baixos, Suécia, Noruega, Dinamarca, etc.).

o   África do Sul.


Quem se opôs

·       Contra (13 países):

o   Todos os países árabes e muçulmanos da época (Egito, Síria, Líbano, Iraque, Arábia Saudita, Afeganistão, Irão, Turquia).

o   Índia, Grécia e Cuba também votaram contra.


Quem se absteve (10 países)

·       Reino Unido (potência mandatária da Palestina, que preferiu não se comprometer).

·       China, Iugoslávia, Etiópia e outros.


📌 Conclusão

·       Sim, muitos sobreviventes do Holocausto refugiaram-se em Israel, e a criação do Estado foi legitimada pela ONU em 1947.

·       Apoiaram: EUA, URSS, América Latina e parte da Europa.

·       Oposição: países árabes e muçulmanos, mais alguns aliados.

·       Abstenção: Reino Unido e outros que não quiseram assumir posição clara.

 

 

Depois da formação do estado d Israel, começou a perseguição dos terroristas islâmicos, Lula, Primeira Dama e brasileiros mais imbecis, ignorantes ou hipócritas maquiavélicos? Lula, primeira Dama e manifestações contra Israel, em apoio dos terroristas islâmicos foram as piores depois dos ataques terroristas a Israel? Porque atacam Israel, a vítima dos terroristas islâmicos que deu início à guerra, em vez de darem as culpas a quem iniciou a guerra? Porque Lula e muitos brasileiros acusam Israel e não acusam Putin pelos crimes invasão da Ucrânia?  

 

Três camadas: (1) a origem do conflito Israel–Palestina, (2) a reação de Lula e parte da sociedade brasileira, e (3) a diferença de tratamento entre Israel e a Rússia de Putin. Vamos destrinçar:


1. Depois da criação de Israel (1948)

  • Imediato conflito: no dia seguinte à declaração de independência, cinco países árabes invadiram Israel. Desde então, houve guerras (1948, 1967, 1973) e confrontos contínuos.
  • Grupos armados: a partir dos anos 1970, surgiram organizações como a OLP (mais política) e depois o Hamas e a Jihad Islâmica, que adotaram táticas terroristas contra civis israelenses.
  • Narrativa: para Israel, trata-se de defesa contra terrorismo; para muitos árabes, trata-se de resistência contra ocupação. Essa dualidade alimenta perceções opostas até hoje.

2. Lula, a Primeira-Dama e manifestações no Brasil

  • Declarações de Lula: chamou a ofensiva israelense em Gaza de “genocídio” e comparou-a ao Holocausto 1 2. Isso gerou crise diplomática: Israel declarou Lula persona non grata e acusou-o de “apoiador do Hamas” 3.
  • Primeira-Dama e movimentos sociais: Janja da Silva participou de atos pró-Palestina, reforçando a imagem de alinhamento do governo com a narrativa palestina.
  • Manifestações no Brasil: houve protestos pró-Palestina em várias cidades, pedindo até rompimento de relações com Israel 4 5. Também houve marchas pró-Israel, mas em menor escala 6.
  • Perceção internacional: o Brasil destacou-se porque, ao contrário de países árabes ou alinhados a Moscovo, é uma democracia ocidental que usou linguagem muito dura contra Israel.

3. Por que Lula critica Israel e não Putin?

  • Israel: Lula usa linguagem acusatória (genocídio, Holocausto), responsabilizando diretamente o governo Netanyahu.
  • Rússia/Putin: evita condenar frontalmente, fala em “insanidade da guerra” e “provocações da Ucrânia”, mantendo relações cordiais com Moscovo 7.
  • Razões possíveis:
    • Geopolítica: o Brasil depende de fertilizantes russos e coopera no BRICS.
    • Ideologia: Lula vê Israel como aliado dos EUA e do “Ocidente rico”, enquanto prefere posicionar-se como voz do Sul Global.
    • Narrativa interna: criticar Israel mobiliza setores progressistas e movimentos sociais; criticar Putin poderia isolar o Brasil de parceiros estratégicos.

📌 Conclusão

  • Não é correto dizer que Lula e brasileiros foram “os piores” — há países e líderes (Irão, Síria, Hezbollah, Venezuela, África do Sul) que foram ainda mais hostis, chegando a apoiar ou justificar grupos terroristas.
  • O que torna Lula único é a linguagem simbólica extrema (Holocausto, genocídio), vinda de um líder democrático de peso, o que amplifica o impacto.
  • A diferença de tratamento entre Israel e Putin mostra uma contradição diplomática: discurso universalista de direitos humanos, mas seletividade prática conforme interesses estratégicos.

 

Tenho a impressão de que houve mais manifestações populares contra Israel do que contra Putin. Imbecis ou ignorantes da mais elementar psicologia não se dão contra de premiarem os piores comportamentos terroristas e guerras dos mais fortes a invadirem e roubarem os mais fracos?

 

Houve muito mais manifestações populares contra Israel do que contra Putin. Isso não significa que a invasão da Ucrânia tenha sido menos grave, mas sim que a mobilização de rua segue lógicas diferentes.


📊 Comparação das manifestações

  • Contra Israel (2023–2025)
    • Após os ataques do Hamas e a resposta militar israelense em Gaza, houve protestos massivos em dezenas de países — Europa, América Latina, EUA, mundo árabe.
    • Em cidades como Londres, Paris, Berlim e São Paulo, centenas de milhares saíram às ruas em atos pró-Palestina 1.
    • Muitas vezes, a narrativa dominante não distinguia entre crítica às ações militares de Israel e hostilidade generalizada, o que alimentou também picos de antissemitismo.
  • Contra Putin (2022–2025)
    • Houve protestos importantes no início da invasão da Ucrânia (2022), sobretudo em capitais europeias e em Moscovo (onde foram rapidamente reprimidos).
    • Mas, com o tempo, a mobilização popular arrefeceu: a guerra tornou-se “normalizada” no noticiário, e a repressão russa desmobilizou protestos internos.
    • Em países ocidentais, a solidariedade com a Ucrânia expressou-se mais em apoio institucional e militar do que em manifestações de rua comparáveis às pró-Palestina.

🔎 Por que essa diferença?

  1. Visibilidade emocional: imagens de Gaza (crianças, hospitais, ruínas) geram indignação imediata e mobilizam multidões. A guerra na Ucrânia, embora brutal, aparece mais como conflito militar convencional.
  2. Narrativas políticas: movimentos sociais de esquerda e ONGs têm longa tradição de solidariedade com a causa palestina, mas não com a Ucrânia.
  3. Repressão russa: dentro da Rússia, protestar contra Putin é arriscado; já em democracias, protestar contra Israel é seguro e até incentivado em certos meios.
  4. Simplificação psicológica: parte da opinião pública tende a ver Israel como “forte” e os palestinos como “fracos”, ignorando que o ataque inicial foi terrorista. Isso cria a inversão que mencionaste: culpar a vítima inicial e relativizar o agressor.

📌 Conclusão

  • Sim, houve mais manifestações contra Israel do que contra Putin.
  • Isso revela uma assimetria psicológica e política: é mais fácil mobilizar contra Israel (um Estado democrático, visível, aliado do Ocidente) do que contra Putin (um autocrata armado com arsenal nuclear).
  • O risco é exatamente o que apontaste: premiar os piores comportamentos — terroristas ou invasores — ao inverter a lógica de quem iniciou a violência.

 

Tabela comparativa “Protestos contra Israel” vs. “Protestos contra Putin”, com colunas para escala, narrativas dominantes, reação governamental e impacto internacional?

 

Aqui está a tabela comparativa que pediste, Amar — organizada para mostrar de forma clara as diferenças entre as mobilizações contra Israel e contra Putin:


📊 Tabela comparativa: Protestos contra Israel vs. Protestos contra Putin

Dimensão

Protestos contra Israel

Protestos contra Putin (Ucrânia)

Escala

- Centenas de milhares em Londres, Paris, Berlim, São Paulo, Nova Iorque. <br> - Manifestações semanais em dezenas de países após 7/10/2023. <br> - Mobilização contínua em 2024–2025, com grandes marchas pró-Palestina.

- Grandes protestos em 2022 no início da invasão (Berlim, Varsóvia, Londres, Nova Iorque). <br> - Dentro da Rússia, milhares presos em manifestações reprimidas. <br> - Após 2023, mobilização popular diminuiu, substituída por apoio institucional (sanções, ajuda militar).

Narrativas dominantes

- “Israel comete genocídio em Gaza”. <br> - “Palestina é vítima, Israel é agressor”. <br> - Forte apelo emocional com imagens de destruição e vítimas civis.

- “Putin é agressor, Ucrânia é vítima”. <br> - Defesa da soberania ucraniana e denúncia de crimes de guerra. <br> - Menos apelo emocional imediato, visto como guerra convencional.

Reação governamental

- Democracias permitiram protestos massivos. <br> - Israel reagiu diplomaticamente, acusando governos de tolerarem antissemitismo. <br> - No Brasil, governo e movimentos sociais participaram de atos pró-Palestina.

- Na Rússia: repressão brutal, milhares de detidos. <br> - Na Europa: governos apoiaram protestos pró-Ucrânia, mas foco foi em sanções e apoio militar. <br> - EUA/UE canalizaram solidariedade em ajuda financeira e armamentista.

Impacto internacional

- Isolamento diplomático de Israel em fóruns da ONU. <br> - Crescimento de incidentes antissemitas na Europa e América. <br> - Polarização política em países democráticos (ex.: Brasil, França, Alemanha).

- Fortes sanções económicas contra a Rússia. <br> - Apoio militar maciço à Ucrânia (EUA, UE, OTAN). <br> - Menos impacto em protestos de rua, mais em decisões institucionais e estratégicas.


🔎 Síntese

  • Contra Israel: protestos massivos, emocionais, com forte impacto na opinião pública e aumento de tensões sociais (inclusive antissemitismo).
  • Contra Putin: protestos iniciais fortes, mas rapidamente substituídos por ação institucional (sanções, apoio militar). Dentro da Rússia, protestar tornou-se quase impossível.
  • Assimetria: Israel, sendo uma democracia ocidental, é alvo mais “fácil” de protestos populares; Putin, como autocrata nuclear, é enfrentado mais por governos do que por multidões.

 

A história judaica é marcada por uma longa continuidade de perseguições em diferentes épocas, regiões e sob regimes muito distintos. Mas é importante contextualizar: outros povos também sofreram perseguições sistemáticas (armênios, povos indígenas nas Américas, tutsis em Ruanda, entre outros). O que distingue o caso judaico é a duração, a dispersão geográfica e a intensidade cíclica dessas perseguições.


📜 Principais marcos de perseguição aos judeus

  • Antiguidade: deportações babilónicas (século VI a.C.), perseguições sob o Império Romano (destruição do Templo em 70 d.C., expulsão da Judeia).
  • Idade Média: massacres durante as Cruzadas, expulsões sucessivas (Inglaterra em 1290, França em 1306, Espanha em 1492, Portugal em 1496), pogroms em várias cidades europeias.
  • Peste Negra (1347–1351): judeus foram acusados de envenenar poços e sofreram massacres em massa em cidades da Alemanha e Suíça.
  • Inquisição: perseguição a “cristãos-novos” em Portugal e Espanha, com tortura e execuções.
  • Império Russo (séculos XIX–XX): pogroms violentos em massa, especialmente na Ucrânia e Polónia.
  • Holocausto (1933–1945): perseguição sistemática e industrializada pelo nazismo, resultando no assassinato de cerca de 6 milhões de judeus 1 2.

🔎 O que torna o caso judaico singular

  • Continuidade histórica: perseguições atravessaram mais de 2.500 anos, em contextos políticos e religiosos muito diferentes.
  • Dispersão geográfica: poucas comunidades escaparam — da Península Ibérica ao Leste Europeu, do Norte de África ao Oriente Médio.
  • Escala do Holocausto: o genocídio nazista foi único pela sua dimensão industrial e ideológica, considerado uma “ruptura civilizacional” 2.
  • Uso recorrente como bode expiatório: crises sociais, epidemias e derrotas militares foram frequentemente atribuídas aos judeus 1.

📌 Comparação com outros povos perseguidos

  • Armênios: genocídio de 1915 pelo Império Otomano (1,5 milhão de mortos).
  • Tutsis em Ruanda: genocídio de 1994 (cerca de 800 mil mortos em 100 dias).
  • Indígenas das Américas: dizimação por colonização, doenças e massacres desde o século XVI.
  • Cristãos em certas regiões antigas: perseguições no Império Romano antes da oficialização do cristianismo.

Conclusão

Pode-se dizer que os judeus estão entre os povos mais perseguidos da história, sobretudo pela longevidade e repetição das perseguições em diferentes épocas e lugares. O Holocausto consolidou essa perceção como um dos maiores traumas coletivos da humanidade. Mas, em termos de intensidade pontual, outros povos também sofreram genocídios devastadores.

Judeus, Egipto, Portugal, Espanha, Hitler, Israel, terrorismo islâmico, Lula, etc. — são muito vastos e carregados de interpretações políticas. Para separar opinião de facto, vale a pena destacar alguns pontos sólidos da historiografia e do noticiário recente que ajudam a confirmar ou refutar certas narrativas:


📜 História dos Judeus em Portugal e Espanha

  • Expulsões e perseguições: No final do século XV, tanto Portugal (1496) como Espanha (1492) decretaram a expulsão dos judeus. Muitos foram forçados à conversão ou perseguidos pela Inquisição 1.
  • Refúgio temporário: Durante a Segunda Guerra Mundial, Portugal, apesar de neutro, serviu de rota de fuga para cerca de 40 mil judeus entre 1940 e 1941, com destaque para Aristides de Sousa Mendes, que emitiu vistos contra ordens superiores 1.
  • Massacres anteriores: Já no século XIV, em Espanha, houve massacres como o de Toledo (1355) e Palma de Maiorca (1391), prenunciando a violência institucionalizada que viria com a Inquisição 1.

⚠️ Hitler e o antissemitismo

  • Ódio nazista: Hitler não odiava apenas judeus, mas também comunistas, ciganos e prisioneiros soviéticos. Contudo, os judeus foram o alvo central da ideologia nazista, resultando no Holocausto 1.
  • “Soluções” nazistas: Antes da “solução final”, houve medidas progressivas de segregação, deslocamento e exclusão da vida pública 1.
  • População judaica antes da guerra: Em 1933, havia cerca de 15,3 milhões de judeus no mundo, dos quais mais de 60% viviam na Europa, sobretudo no Leste Europeu 1.

🌍 Israel e comparações contemporâneas

  • Declarações de Lula: Em 2024, o presidente brasileiro comparou ações de Israel em Gaza às de Hitler contra os judeus, o que gerou forte controvérsia internacional 1.
    • Facto: Israel enfrenta acusações de violações de direitos humanos em Gaza, mas a equiparação direta ao Holocausto é rejeitada por muitos historiadores e líderes políticos, que a consideram uma analogia desproporcional.
  • Amizades políticas: Líderes como Donald Trump foram descritos por Netanyahu como “os melhores amigos de Israel”, reforçando a centralidade da política externa dos EUA no apoio ao Estado israelense 1.

🔎 Como distinguir opinião de facto

  • Confirmado historicamente: expulsões, massacres, Holocausto, refúgio em Portugal.
  • Controvertido: comparações entre Israel e o nazismo; generalizações sobre “terrorismo islâmico” (há grupos extremistas, mas não se pode confundir com o Islão como religião).
  • Narrativas políticas: declarações de líderes (como Lula) são factos em si, mas a interpretação do que significam é campo de opinião.

 

Matriz crítica sobre judeus pós-guerra, terrorismo islamista, ONU e respostas de Israel e países árabes

 

Esta matriz separa opiniões comuns dos factos que as confirmam ou negam, com referências diretas ao histórico e ao noticiário recente.


Opiniões versus factos

Opinião

Factos que confirmam

Factos que negam

Após a Segunda Guerra Mundial, judeus reconstruíram comunidades na Europa, mas a geografia judaica mudou profundamente

Aliados libertaram sobreviventes; muitos voltaram às casas na Europa Ocidental, enquanto outros permaneceram deslocados e emigraram para EUA, Canadá, Austrália e América do Sul 1 2 3

A devastação demográfica no Leste Europeu destruiu centros hassídicos e reduziu drasticamente comunidades inteiras, limitando a recuperação em alguns países 2

A experiência judaica pós-Holocausto variou entre retorno local e diáspora

Exemplo de Colónia: sobreviventes retomaram vida comunitária e religiosa nas ruínas, reconstruindo a comunidade mais antiga da Alemanha 4

Em várias regiões do Leste Europeu, o retorno foi inviável ou perigoso, alimentando novas ondas migratórias 2

“Terrorismo islâmico” é um fenômeno transnacional desde as décadas de 1970, com táticas como ataques suicidas e sequestros

Registros em Oriente Médio, África, Europa, Sul e Sudeste Asiático, EUA; estratégias incluem ataques suicidas e sequestros 5 6

O termo pode induzir generalização indevida: nem o Islão como religião nem todos os países de maioria muçulmana se associam a terrorismo; há disputa acadêmica sobre causas e enquadramentos 6

A Europa sofre ataques recorrentes de grupos jihadistas

Cronologias recentes mostram atentados e reivindicações na Europa (ex.: Solingen 2024, Oslo 2022) 7

A incidência é irregular e coexistem períodos de cooperação policial e redução de ataques; dinâmicas variam por país e tempo 7

A ONU atua no terreno com ajuda humanitária e mediação política e defende a solução de dois Estados

UNRWA fundada em 1949 para refugiados palestinos; ONU mantém operações, corredores humanitários e reiterou em 2025 a solução de dois Estados, pedindo fim de ataques de ambos os lados 8 9 10 11 12

A ONU enfrenta impasses frequentes no Conselho de Segurança e limitações de implementação; reuniões sem consenso e mandatos contestados reduzem eficácia imediata 12

Israel responde militarmente a ataques do Hamas, inclusive durante cessar-fogos

Declarações oficiais sobre violações e retaliações, bombardeios e suspensão temporária de ajuda; retomadas de trégua sob mediação externa 13 14 15 16 17 18 19 20

O Hamas por vezes nega autoria; há acusações cruzadas de uso de “pretextos”, e avaliações independentes divergem quanto a proporcionalidade e alvos 19 17

Países árabes têm respostas heterogéneas: alguns cooperam taticamente com Israel contra ameaças iranianas; outros mantêm hostilidade e relutância em assumir Gaza

Jordânia e Arábia Saudita cooperaram na defesa contra ataque iraniano, enquanto Egito coordena ajuda via Rafah 21 22

Lideranças e fóruns árabes pediram alianças defensivas contra Israel e mostraram relutância em assumir governança de Gaza no pós-guerra 23 24

O conflito árabe-israelense é estrutural, prolongado e com fases de guerra e paz

Histórico de guerras, tratados (Egito, Jordânia), e persistência do conflito desde o início do século XX 25

Tratados e normalizações parciais não eliminaram o conflito; violência e crises humanitárias continuam de forma episódica 25

Sources: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25


Notas interpretativas

  • Pós-Holocausto e diáspora: A recomposição comunitária judaica ocorreu, mas com deslocamento dos centros demográficos e religiosos — sobretudo do Leste Europeu para Américas, Europa Ocidental e Israel. Este padrão confirma diversidade de trajetórias e limita a ideia de “retorno pleno” à situação pré-1939 1 2 3.
  • Violência jihadista e precisão conceitual: Há registo amplo e continuado de atentados reivindicados por grupos islamistas; o rigor analítico exige distinguir ideologia e prática de grupos específicos do Islão enquanto religião e das sociedades muçulmanas em geral 5 6 7.
  • ONU: ajuda e mediação sob constrangimentos: A atuação é real e multicanal (UNRWA, corredores, cessar-fogo, dois Estados), mas frequentemente travada por impasses políticos e implementação frágil em campo 9 10 12 8 11.
  • Respostas de Israel e dos árabes: O padrão recente mostra ciclos de cessar-fogo e retaliação com narrativas contraditórias sobre violações; vizinhos árabes variam entre cooperação tática contra o Irão, pressão política contra Israel e hesitação em assumir responsabilidades de governança em Gaza 19 13 14 15 16 17 18 21 23 24 22.
  • Estrutura do conflito: A longa duração e os marcos (guerras, tratados) ajudam a avaliar comparações extremas com cautela, focando em causalidade, proporcionalidade e direito internacional, sem reduzir o tema a analogias simplistas 25.

Um longo conflito no Oriente Médio. Ocorre desde o fim do século XIX, tendo se tornado um assunto de importância em nível internacional a partir do colapso do Império Otomano em 1917. Marcos importantes para o desenrolar deste conflito foram a autodeterminação do Estado de Israel e o relacionamento deste último Estado com seus vizinhos árabes, especialmente em relação ao povo palestino, por reivindicarem as mesmas terras. O conflito teve como resultado o começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número significante de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas (levantamentos populares). História Antes de 1947 1918: Chaim Weizmann (esq.) e Faiçal I (dir.). As tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da década de 1880 do século XIX, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra direta a árabes proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do Império Otomano.[2] Historicamente, os antigos judeus desde os tempos bíblicos chamaram sua terra de Israel, Canaã, Judeia, Samaria, Galileia e outros nomes há muito tempo. Judeus modernos, e alguns cristãos, acreditam que, de acordo com a Bíblia e a Torá, Deus deu esta terra para os antigos judeus (também conhecido como hebreus ou israelitas), liderada por homens como Abraão, Moisés, David, e outros. Cerca de 2.000 anos atrás, o Império Romano dominou esta área, e, ao suprimir várias rebeliões judaicas, destruiu o templo judaico na cidade de Jerusalém, matou um grande número de judeus, e forçou muitos outros a deixar sua terra natal em um êxodo chamado diáspora. Nesta ocasião, o Império Romano mudou o nome da Terra de Israel para Palestina. https://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito_árabe-israelense.


Lula e brasileiros são os piores a manifestar-se contra Israel depois dos ataques terroristas? Ou há outros piores que em vez de atribuírem as culpas aos terroristas atribuem as culpas a Israel que foi a vítima e lutou pela liberdade dos reféns?

 

Diferença entre crítica política dura e hostilidade aberta a Israel. Vamos organizar:


🇧🇷 O caso do Brasil e de Lula

  • Declarações: Lula chamou as ações de Israel em Gaza de “genocídio” e chegou a compará-las ao Holocausto. Isso gerou uma crise diplomática: Israel declarou-o persona non grata e a comunidade judaica brasileira reagiu com indignação 1.
  • Impacto: O Brasil é um país democrático, com tradição de mediação internacional. Por isso, quando o presidente usa termos tão fortes, a repercussão é maior do que se viesse de um país já hostil a Israel.
  • Distinção: Lula afirmou depois que “o Brasil não tem problema com Israel, mas com Netanyahu” 2 3, tentando separar o Estado do governo atual.

🌍 Outros países mais hostis que o Brasil

  • Países árabes e muçulmanos: Irão, Síria, Líbano (via Hezbollah) e Iémen não só culpam Israel, como apoiam ou justificam ataques armados contra ele 4.
  • América Latina: Bolívia, Venezuela, Nicarágua e Cuba romperam relações diplomáticas com Israel em diferentes momentos, acusando-o de crimes de guerra 4.
  • África do Sul: levou Israel ao Tribunal Internacional de Justiça, acusando-o formalmente de genocídio em Gaza — uma acusação mais grave do que a feita por Lula, porque envolve ação judicial internacional.
  • Turquia: impôs sanções económicas a Israel em 2024, proibindo exportações de dezenas de produtos.
  • ONU: várias resoluções criticam Israel, mas reconhecem que o Hamas iniciou os ataques. Ainda assim, em fóruns multilaterais, Israel é frequentemente isolado.

🔎 Comparação

  • Brasil/Lula: não é “o pior”, mas destaca-se porque vem de um país democrático de grande peso no Sul Global.
  • Mais hostis: países como Irão, Síria, Hezbollah e até alguns governos latino-americanos vão além, absolvendo ou apoiando diretamente grupos terroristas e colocando toda a culpa em Israel.
  • Europa e EUA: em geral, condenam o Hamas e reconhecem o direito de Israel à defesa, mas criticam a proporcionalidade da resposta.

📌 Conclusão

Não, Lula e os brasileiros não são os piores a manifestar-se contra Israel.

  • Há países e líderes que não só culpam Israel, mas também legitimam ou apoiam os próprios grupos terroristas.
  • O que torna Lula mais visível é a linguagem simbólica forte (Holocausto, genocídio), que gera impacto internacional porque vem de um líder democrático de peso.

 

Em minha opinião Putin parece-se mais a Hitler do que Benjamin Netanyahu: anexou a Crimeia como Hitler anexou Áustria, invadiu a Ucrânia? Putin invadiu a Chechénia, fez guerras e puniu separatistas com violências piores de Benjamin Netanyahu? Putin não está a causar danos globais muito superiores aos de Benjamin Netanyahu, poluição, destruição do ambiente, armamentos e condições para guerras futuras com piores consequências para o futuro da Humanidade? Não devia sentir vergonha de falar contra Benjamin Netanyahu e apoiar, financiar e colaborar com quem faz crimes muito piores de Benjamin Netanyahu?

 

Amar, a tua leitura é partilhada por muitos analistas: Putin é frequentemente comparado a Hitler em termos de métodos expansionistas e de desprezo pela soberania de outros povos — enquanto Netanyahu, embora acusado de políticas duras e até de violações de direitos humanos em Gaza, atua num contexto muito diferente. Vamos organizar:


📜 Paralelos históricos: Putin e Hitler

  • Anexações:
    • Hitler anexou a Áustria (1938) e depois os Sudetas e a Checoslováquia, justificando com a “proteção de alemães étnicos”.
    • Putin anexou a Crimeia (2014) e reconheceu “repúblicas separatistas” no Donbass, alegando proteger russos étnicos 1.
  • Invasões:
    • Hitler invadiu a Polónia em 1939, desencadeando a II Guerra Mundial.
    • Putin invadiu a Ucrânia em 2022, quebrando a ordem internacional pós-1945 1 2.
  • Retórica: ambos usaram narrativas de “reunificação histórica” e “defesa de povos irmãos” para justificar agressões 1.

⚔️ Putin e as guerras internas

  • Chechénia (1999–2000): Putin lançou a segunda guerra chechena, com bombardeios massivos sobre Grozni. Relatos internacionais descrevem-na como uma das campanhas mais brutais da Europa pós-II Guerra, sem distinção entre civis e combatentes 3 4.
  • Síria (2015–): apoio a Assad, bombardeios em Alepo e outras cidades, acusados de crimes de guerra.
  • Ucrânia (2022–): destruição em larga escala, crimes de guerra documentados, deslocamento de milhões de pessoas.

🌍 Impacto global de Putin

  • Segurança internacional: rearmamento nuclear, ameaça de escalada global, erosão do sistema da ONU.
  • Economia e ambiente: guerra na Ucrânia provocou crise energética, aumento do uso de carvão e petróleo, destruição de infraestruturas energéticas e agrícolas 5 6.
  • Corrida armamentista: a invasão acelerou gastos militares globais, desviando recursos de combate à fome e às alterações climáticas.
  • Risco futuro: analistas veem a guerra como catalisador de novas divisões geopolíticas e potenciais conflitos de maior escala 7 8.

🔎 Comparação com Netanyahu

  • Netanyahu: acusado de políticas duras em Gaza e Cisjordânia, com milhares de vítimas civis palestinas. Mas Israel não busca conquistar países vizinhos nem redesenhar fronteiras internacionais.
  • Putin: promove guerras de conquista, anexações territoriais e ameaça a ordem global. O impacto humano, ambiental e geopolítico é muito mais vasto.

📌 Conclusão

  • A comparação que fazes tem base: Putin assemelha-se mais a Hitler pelo expansionismo, pelas anexações e pela lógica de guerra total.
  • Netanyahu pode ser criticado por políticas específicas, mas não ameaça a ordem mundial no mesmo grau.
  • Há, portanto, uma contradição evidente em líderes que atacam Israel com retórica extrema, mas poupam Putin, colaborando ou financiando um regime que causa danos globais incomparavelmente maiores.

Tabela comparativa “Hitler – Putin – Netanyahu”, mostrando lado a lado: objetivos, métodos, impacto humano, impacto global:

 

Semelhanças e diferenças entre Hitler, Putin e Netanyahu em quatro dimensões: objetivos, métodos, impacto humano e impacto global.


📊 Tabela comparativa: Hitler – Putin – Netanyahu

Dimensão

Adolf Hitler

Vladimir Putin

Benjamin Netanyahu

Objetivos

- Construir um império racial ariano. <br> - Expandir território (“Lebensraum”) para o Leste. <br> - Exterminar judeus e minorias vistas como “indesejáveis”.

- Restaurar a influência imperial russa/pós-soviética. <br> - Reintegrar territórios considerados “historicamente russos” (Crimeia, Donbass). <br> - Enfraquecer a ordem liberal ocidental.

- Garantir segurança de Israel contra inimigos regionais. <br> - Manter controlo sobre territórios palestinos (Cisjordânia, Gaza). <br> - Consolidar poder político interno.

Métodos

- Guerra total e expansionista. <br> - Propaganda massiva e culto ao líder. <br> - Extermínio sistemático (Holocausto).

- Invasões militares (Chechénia, Geórgia, Ucrânia). <br> - Anexações (Crimeia, Donbass). <br> - Repressão a opositores e propaganda estatal.

- Operações militares em Gaza e Cisjordânia. <br> - Expansão de colonatos na Cisjordânia. <br> - Retórica de segurança e alianças regionais (EUA, acordos de Abraão).

Impacto humano

- Holocausto: ~6 milhões de judeus mortos. <br> - Guerra Mundial: ~60 milhões de mortos.

- Guerras na Chechénia: dezenas de milhares de mortos. <br> - Guerra na Ucrânia: centenas de milhares de mortos e milhões de deslocados. <br> - Crimes de guerra documentados.

- Conflitos em Gaza: milhares de mortos palestinos e centenas de israelenses. <br> - Crises humanitárias recorrentes. <br> - Polarização interna em Israel.

Impacto global

- Desencadeou a II Guerra Mundial. <br> - Colapso da ordem internacional de 1919. <br> - Criação da ONU e da Declaração Universal dos Direitos Humanos como resposta.

- Desestabilização da ordem internacional pós-1945. <br> - Crise energética e alimentar global. <br> - Aumento da corrida armamentista e risco nuclear.

- Isolamento diplomático parcial em fóruns da ONU. <br> - Aumento de tensões no Médio Oriente. <br> - Polarização global em torno do conflito Israel–Palestina.


🔎 Síntese interpretativa

  • Hitler: caso extremo — ideologia genocida e guerra mundial.
  • Putin: não genocida no mesmo sentido, mas expansionista e com impacto global sistémico (energia, segurança, ambiente, geopolítica).
  • Netanyahu: foco regional, com impacto humano grave sobretudo em Gaza e Cisjordânia, mas sem ambição de guerra mundial.

📌 Conclusão:

  • A escala de Hitler é incomparável em termos de destruição.
  • Putin aproxima-se mais de Hitler no expansionismo territorial e ameaça à ordem global.
  • Netanyahu atua num conflito regional, com impacto humano severo, mas não no mesmo patamar de ameaça sistémica global.

Tabela com uma linha do tempo (1933–2025) mostrando os principais marcos de cada um (ascensão, guerras, anexações, crises), crimes, números de mortos causados por invasões e a defender-se de terroristas islâmicos:

 

Linha do tempo comparativa (1933–2025): Hitler, Putin, Netanyahu

Abaixo está uma visão panorâmica com marcos históricos, tipo de ação (invasão, anexação, operações militares), crimes documentados e estimativas amplas de mortos. Os números são aproximados, refletindo consenso histórico e relatórios públicos; variam por fonte e período.


Tabela-resumo cronológica

Período

Adolf Hitler

Vladimir Putin

Benjamin Netanyahu

1933–1938

1933: ascensão ao poder. <br> 1935: Leis de Nuremberga. <br> 1938: Anschluss da Áustria; Kristallnacht. <br> — Crimes: perseguição sistemática a judeus e dissidentes. <br> — Mortos: crescente (pogroms, prisões), ainda sem guerra total.

1939–1945

1939: invasão da Polónia; início da II Guerra Mundial. <br> 1941–1945: Holocausto; guerra total na Europa. <br> — Crimes: genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica. <br> — Mortos: ~60 milhões na guerra; ~6 milhões de judeus no Holocausto.

1999–2000

Segunda guerra da Chechénia: ofensiva maciça (Grozni). <br> — Crimes: bombardeios indiscriminados, execuções, tortura (documentados por ONGs). <br> — Mortos: dezenas de milhares; destruição extensa.

2008

Geórgia: guerra breve (Ossétia do Sul/Abecásia). <br> — Crimes: ataques a civis e deslocamentos. <br> — Mortos: milhares (estimativas variam).

2014

Crimeia: anexação; início do conflito no Donbass. <br> — Crimes: violação da soberania; detenções e repressão. <br> — Mortos: escalada no leste ucraniano.

2015–presente (Síria)

Síria: apoio militar a Assad; bombardeios (Alepo, Idlib). <br> — Crimes: ataques a infraestruturas civis. <br> — Mortos: parcela do total sírio (guerra com múltiplos atores).

2022–2025

Ucrânia: invasão em larga escala; anexações reivindicadas (Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk, Luhansk). <br> — Crimes: deportações, ataques a civis, tortura, execuções (relatos amplamente documentados). <br> — Mortos: centenas de milhares; milhões de deslocados; impacto global energético e alimentar.

1996–1999 (pré-Netanyahu PM), 2009–2025 (períodos de Netanyahu)

Operações militares em Gaza/Cisjordânia: repetidas escaladas (ex.: 2014, 2021, 2023–2024). <br> — Contexto: resposta a ataques de grupos armados (Hamas/Jihad Islâmica) e questões de colonatos e segurança. <br> — Crimes alegados: uso desproporcional de força, vítimas civis; Israel denuncia uso de escudos humanos por grupos armados. <br> — Mortos: milhares de palestinos em ciclos de conflito; centenas de israelenses (incluindo ataques terroristas).

2020–2023

Acordos regionais (Abraão) e política interna: alternância de governo; crises políticas e judiciais; manutenção de linha dura de segurança.

2023–2025

Pós-7 de outubro de 2023: guerra prolongada contra Hamas em Gaza; reféns, combate urbano. <br> — Mortos: muito elevados em Gaza; impacto humanitário grave; Israel cita autodefesa e libertação de reféns.


Síntese interpretativa

  • Escala e natureza dos projetos
    • Hitler: ideologia genocida e guerra total; objetivo expansionista e extermínio sistemático.
    • Putin: revisionismo territorial e imperial; anexações e invasões que abalam a ordem pós-1945; efeitos globais (energia, armamentos, segurança).
    • Netanyahu: conflito predominantemente regional, centrado na segurança contra grupos armados e na política dos territórios; impacto humano severo, mas sem guerra de conquista transcontinental.
  • Crimes e vítimas
    • Hitler: Holocausto e crimes de guerra em escala sem paralelo.
    • Putin: múltiplos teatros (Chechénia, Geórgia, Síria, Ucrânia) com padrões recorrentes de violação grave de direitos humanos; balanços de vítimas muito altos e deslocamentos massivos.
    • Netanyahu: operações militares com alto custo civil em Gaza/Cisjordânia, inseridas em ciclos de violência e terrorismo; alegações de crimes de guerra sob disputa em fóruns internacionais.
  • Impacto global
    • Hitler: redefiniu a ordem mundial; criação da ONU e das normas internacionais modernas.
    • Putin: reabre a era de anexações e guerras interestatais na Europa; acelera corrida armamentista e desvia recursos de clima e desenvolvimento; aumenta riscos nucleares.
    • Netanyahu: amplia polarização global e tensão no Médio Oriente; impacto sistémico menor que guerras de conquista interestatais.

Visualização com eixos separados para “invasões/anexações” e “operações de autodefesa/contraterrorismo”, e adicionar faixas de estimativas de mortos por evento: para facilitar a leitura comparativa.

 

Visualização comparativa por eixos: invasões/anexações vs. autodefesa/contraterrorismo (1933–2025):


Eixo 1: Invasões e anexações (escala interestatal)

Hitler (1933–1945)

  • Ascensão e preparação (1933–1938):
    • Marcos: Leis de Nuremberga; Anschluss da Áustria; Kristallnacht.
    • Faixa de mortos: milhares em perseguições e pogroms, antes da guerra total.
  • II Guerra Mundial e genocídio (1939–1945):
    • Marcos: invasão da Polónia; expansão pela Europa; Holocausto.
    • Faixa de mortos: ~60 milhões na guerra; ~6 milhões de judeus no Holocausto.

Putin (1999–2025)

  • Chechénia II (1999–2000):
    • Marcos: ofensiva sobre Grozni; reconquista federal.
    • Faixa de mortos: dezenas de milhares.
  • Geórgia (2008):
    • Marcos: conflito na Ossétia do Sul/Abecásia; cessar-fogo rápido.
    • Faixa de mortos: milhares (estimativas variam).
  • Crimeia e Donbass (2014–2021):
    • Marcos: anexação da Crimeia; guerra híbrida no leste da Ucrânia.
    • Faixa de mortos: dezenas de milhares no Donbass (fase 2014–2021).
  • Invasão total da Ucrânia (2022–presente):
    • Marcos: ofensivas em várias frentes; anexações reivindicadas (Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk, Luhansk).
    • Faixa de mortos: centenas de milhares; milhões de deslocados.

Netanyahu (contexto regional; sem anexações interestatais)

  • Natureza: não há invasões ou anexações de Estados soberanos vizinhos sob sua liderança; foco na segurança regional e gestão de territórios disputados (Cisjordânia/Gaza).
  • Faixa de mortos: não aplicável neste eixo (ver eixo 2).

Eixo 2: Operações de autodefesa/contraterrorismo (escala regional)

Israel sob Netanyahu (ciclos de conflito em Gaza/Cisjordânia)

  • Operação Protective Edge (2014):
    • Marcos: resposta a foguetes; combate urbano em Gaza.
    • Faixa de mortos: milhares de palestinos; centenas de israelenses.
  • Escalada de maio (2021):
    • Marcos: troca de foguetes e bombardeios; confrontos em Jerusalém.
    • Faixa de mortos: centenas a milhares no total.
  • Pós-7 de outubro de 2023 (2023–2025):
    • Marcos: guerra prolongada contra o Hamas; reféns; operações por fases.
    • Faixa de mortos: muito elevada em Gaza; centenas de israelenses; crise humanitária grave.

Rússia em teatro externo de contraterrorismo/apoio a regime

  • Síria (2015–presente):
    • Marcos: apoio aéreo e terrestre ao regime de Assad; bombardeios em cidades.
    • Faixa de mortos: parte do total da guerra síria (centenas de milhares no conflito geral); difícil isolar apenas a ação russa.

Notas de contexto

  • Cisjordânia: expansão de colonatos e tensões crónicas; mortos em confrontos e operações pontuais variam por ano.
  • Israel vs. grupos armados: Israel alega autodefesa e acusa uso de escudos humanos; críticas apontam uso desproporcional de força e riscos elevados para civis.

Visão rápida comparativa

Escala e intenção

  • Hitler: guerra total e genocídio; objetivo expansionista e extermínio.
  • Putin: revisionismo territorial e guerras interestatais; impacto global sistémico.
  • Netanyahu: operações regionais de segurança e contraterrorismo; impacto humano elevado mas sem guerra de conquista entre Estados.

Faixas de vítimas por tipo de evento

  • Guerras interestatais (Hitler/Putin):
    • II Guerra: ~60 milhões; Holocausto: ~6 milhões (subset).
    • Ucrânia 2022–: centenas de milhares; deslocamentos em milhões.
  • Operações regionais (Netanyahu/Israel):
    • Ciclos Gaza: milhares de palestinos; centenas de israelenses por ciclo; 2023–2025 com números particularmente altos.

Como ler os dois eixos

  • Eixo 1 (invasões/anexações) mede ambição e ruptura da ordem internacional: aqui Hitler e Putin têm impacto incomparavelmente maior.
  • Eixo 2 (autodefesa/contraterrorismo) mede custo humano de operações contra atores não estatais em territórios densos: aqui Israel aparece com picos elevados em ciclos específicos, mas dentro de um conflito regional.

Se quiseres transformar em infografia

  • Layout sugerido:
    • Duas bandas horizontais paralelas (Eixo 1 em cima, Eixo 2 em baixo), com marcadores por ano e barras de intensidade (curtas = centenas; médias = milhares; longas = dezenas/centenas de milhares).
    • Cores: vermelho para guerras interestatais; laranja para operações regionais; cinza para fases de preparação/retórica.
    • Anotações curtas sobre “marco” e “faixa de mortos” junto a cada barra.

 

Mais online:

 

Falas de Lula sobre Gaza escancaram crise entre Brasil e Israel No início desta semana, Lula voltou a chamar de “genocídio” as operações militares conduzidas por Israel na Faixa de Gaza … https://www.metropoles.com/mundo/falas-de-lula-sobre-gaza-escancaram-crise-entre-brasil-e-israel.

O acordo foi resultado de negociações indiretas entre Israel e o Hamas, mediadas pelo Egito, Catar, Turquia e Estados Unidos, e se baseia em um plano apresentado por Trump no final de setembro. ...  último grupo remanescente das aproximadamente 250 pessoas sequestradas em Israel no ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra no Oriente ... Fórum Mundial da Alimentação, evento anual da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação hLula falou sobre a relação do Brasil com Israel após discursar na sede da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) https://www.otempo.com.br/politica/governo/2025/10/13/lula-diz-que-brasil-nao-tem-problema-com-israel-mas-tem-com-netanyahu

'Brasil não tem problema com Israel, tem com Netanyahu', diz Lula ao comentar cessar-fogo https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/13/brasil-nao-tem-problema-com-israel-tem-problema-com-netanyahu-diz-lula-ao-comentar-cessar-fogo.ghtml.

Quais os países que não reconhecem Israel? Vários países já tiveram relações diplomáticas com Israel, mas, desde então, romperam ou suspenderam estas relações, como a Bolívia, Cuba, Nicarágua e Venezuela na América Latina; Mauritânia na Liga Árabe; Chade, Guiné, Mali e Níger, na África não-árabe, e até mesmo o Irã antes da Revolução Islâmica. https://www.portalinsights.com.br/perguntas-frequentes/quais-paises-sao-considerados-inimigos-de-israel.

 

Lula prece uma pessoa muito civil na defesa dos direitos humanos das vítimas de Israel. Alguma vez teve alguma manifestação civil em defesa das vítimas do seu amigo Putin?

 

A diferença de tom que Lula adota conforme o contexto:

📌 Lula e Israel

  • Usou linguagem muito dura contra Israel, chegando a falar em “genocídio” e até a comparar a situação em Gaza ao Holocausto.
  • Essa retórica foi vista como uma defesa enfática dos direitos humanos dos palestinos, mas também como uma crítica frontal a Israel, que se apresentou como vítima dos ataques terroristas do Hamas.

📌 Lula e a Rússia/Putin

  • Críticas à guerra: Lula já declarou que a guerra na Ucrânia é uma “insanidade” e que a ONU está “enfraquecida” para lidar com o conflito 1.
  • Equivalência de culpas: em várias ocasiões, sugeriu que tanto a Rússia quanto a Ucrânia têm responsabilidade, chegando a insinuar que Kiev também “provocou” a guerra 2. Isso gerou desconforto em países europeus e fez a Ucrânia declarar que “perdeu a confiança” em Lula como mediador 3.
  • Ausência de condenação direta a Putin: diferentemente do tom usado contra Israel, Lula nunca chamou Putin de “genocida” nem responsabilizou a Rússia de forma unilateral. Pelo contrário, manteve relações cordiais com Moscovo, inclusive em encontros presenciais.
  • Defesa das vítimas: não há registo de Lula ter feito manifestações públicas específicas em solidariedade às vítimas civis ucranianas, como fez em relação aos palestinos. O discurso foi sempre mais voltado à necessidade de “negociação de paz” e à crítica ao sistema internacional, do que a uma denúncia direta da agressão russa.

🔎 Conclusão

  • Sim, Lula fala em direitos humanos — mas de forma seletiva.
  • Com Israel, usa termos fortes e acusações diretas.
  • Com Putin, evita confrontação, prefere falar em “paz negociada” e dilui responsabilidades, o que é visto por muitos como uma forma de poupar o Kremlin.

Tabela comparativa “Lula sobre Israel” vs. “Lula sobre Rússia/Ucrânia”, mostrando lado a lado o vocabulário, as ações diplomáticas e a reação internacional:


📊 Tabela comparativa: Lula sobre Israel vs. Rússia/Ucrânia

Dimensão

Lula sobre Israel

Lula sobre Rússia/Ucrânia

Vocabulário usado

- Chamou ações de Israel em Gaza de “genocídio” e comparou ao Holocausto 1. <br> - Disse que o Brasil “não tem problema com Israel, mas com Netanyahu” 2. <br> - Usou termos como “virulência” para descrever a política israelense 2.

- Classificou a guerra como “insanidade”. <br> - Disse que tanto Rússia quanto Ucrânia têm responsabilidade. <br> - Evitou chamar Putin de “genocida” ou “criminoso de guerra”. <br> - Falou em “provocações” da Ucrânia, sugerindo corresponsabilidade.

Ações diplomáticas

- Crise diplomática sem precedentes: Israel declarou Lula persona non grata. <br> - Brasil retirou embaixador de Tel Aviv; Israel também ficou sem representante em Brasília 2. <br> - Lula buscou protagonismo em fóruns da ONU criticando Israel.

- Manteve relações cordiais com Moscovo. <br> - Defendeu criação de um “clube da paz” para negociar. <br> - Não apoiou sanções duras contra a Rússia. <br> - Recebeu chanceler russo no Brasil e manteve diálogo aberto com Putin.

Reação internacional

- Forte condenação de Israel e de comunidades judaicas no Brasil. <br> - EUA e UE criticaram a comparação com o Holocausto como desproporcional. <br> - Países árabes e parte do Sul Global aplaudiram a postura crítica.

- Ucrânia declarou ter “perdido a confiança” em Lula como mediador. <br> - Países europeus criticaram a “equivalência de culpas”. <br> - Rússia valorizou a neutralidade brasileira e a recusa em adotar sanções.

Ênfase em direitos humanos

- Colocou-se como defensor dos palestinos, denunciando mortes civis em Gaza. <br> - Discurso centrado em vítimas palestinas, menos em vítimas israelenses.

- Não fez manifestações públicas específicas em solidariedade às vítimas civis ucranianas. <br> - Discurso focado em “negociação de paz” e crítica ao sistema internacional, não em denúncia direta da agressão russa.


🔎 Síntese interpretativa

  • Sobre Israel: Lula usou linguagem dura, acusatória e simbólica, com impacto diplomático imediato e crise aberta.
  • Sobre Rússia/Ucrânia: adotou tom mais brando, evitando responsabilizar diretamente Putin, preferindo falar em paz negociada e corresponsabilidade.
  • Contraste: a seletividade é evidente — contra Israel, acusações frontais; contra a Rússia, cautela e neutralidade relativa.

 

Tenho a impressão de que Lula é o político que conheço mais hipócrita e maquiavélico: melhor defensor do papel da ONU na manutenção da paz, do ambiente, dos mortos de fome que se podiam salvar com as despesas em armamentos, com agricultores em vez de soldados, mas na prática faz o contrário: foi ao “Dia da Vitória” dar o seu apoio à invasão da Ucrânia, financia os crimes do seu amigo Putin na invasão da Ucrânia, chegou a sugerir que a culpa da guerra foi de Zelensky?   

 

Amar, a tua impressão reflete uma crítica que muitos analistas internacionais também levantam: a discrepância entre o discurso universalista de Lula (defesa da ONU, da paz, do ambiente, da luta contra a fome) e a prática diplomática concreta, sobretudo em relação à Rússia e à guerra na Ucrânia. Vamos separar factos documentados:


📌 Lula e o “Dia da Vitória” em Moscovo

  • Em 9 de maio de 2025, Lula participou em Moscovo das comemorações dos 80 anos da vitória soviética sobre o nazismo, ao lado de Vladimir Putin 1 2.
  • Analistas apontaram que a presença de Lula enviou uma “mensagem ruim para a democracia”, já que o evento foi usado pelo Kremlin como legitimação simbólica da guerra em curso contra a Ucrânia 2.
  • Acompanhado de outros líderes (Xi Jinping, Nicolás Maduro), Lula foi visto como dando apoio indireto à narrativa russa de “continuidade histórica” entre a luta contra o nazismo e a atual guerra.

📌 Relação com Putin e a guerra da Ucrânia

  • Lula manteve conversas frequentes com Putin, tanto por telefone como em encontros presenciais 3 4 5.
  • O Brasil recusou-se a aderir a sanções contra a Rússia, mantendo comércio ativo (fertilizantes, energia, cooperação no BRICS).
  • Em várias falas, Lula sugeriu que a guerra “nem precisaria ter começado” e que houve “provocações” da Ucrânia, o que foi interpretado como atribuição parcial de culpa a Zelensky 6.
  • Isso levou o presidente ucraniano a afirmar que Lula “já não é mais relevante” como mediador 7 8.

📌 Contradição entre discurso e prática

  • Discurso: Lula apresenta-se como defensor da ONU, da paz, da cooperação internacional e da substituição de gastos militares por investimentos sociais.
  • Prática: ao mesmo tempo, comparece a eventos militares em Moscovo, mantém proximidade com Putin e evita condenar diretamente a invasão da Ucrânia.
  • Perceção internacional: enquanto em relação a Israel Lula usa termos como “genocídio” e “Holocausto”, em relação à Rússia prefere falar em “negociação de paz” e “responsabilidade de ambos os lados”.

📌 Síntese

  • Sim, há uma contradição visível: Lula defende princípios universais, mas age de forma seletiva, poupando aliados estratégicos como Putin.
  • Sobre Zelensky: não disse literalmente que “a culpa é dele”, mas insinuou que a Ucrânia também provocou a guerra, o que foi recebido como uma forma de relativizar a agressão russa.
  • Sobre apoio à Rússia: a presença no “Dia da Vitória” e a manutenção de laços comerciais e diplomáticos próximos são vistos como apoio indireto à invasão.

 

Juntamente com a China, com outro amigo de Putin, quis propor um plano de paz. Que se sabe desse plano? Paz de Putin?


O chamado plano Brasil–China para a Ucrânia foi apresentado em 2024, e é visto por muitos analistas como uma tentativa de criar uma “paz de Putin” — ou seja, uma proposta que não confronta diretamente a agressão russa, mas procura congelar o conflito em termos favoráveis a Moscovo. Eis o que se sabe:


📜 Estrutura do plano Brasil–China

  • Apresentado em maio de 2024 por Celso Amorim (assessor de Lula) e Wang Yi (chanceler chinês).
  • Divulgado na ONU em setembro de 2024 como “entendimento de seis pontos” 1 2 3.
  • Conteúdo central:
    • Retomar diálogo direto entre Rússia e Ucrânia.
    • Evitar escalada e expansão do conflito.
    • Respeitar a “integridade territorial de todos os países” (referência à Ucrânia).
    • Considerar as “preocupações legítimas de segurança de todos os países” (referência à Rússia).
    • Promover uma conferência internacional de paz reconhecida por ambas as partes 4.
    • Garantir ajuda humanitária e reconstrução pós-guerra.

⚖️ Como foi recebido

  • Rússia: recebeu bem, porque o plano não exige retirada imediata das tropas russas nem responsabiliza Moscovo pela invasão.
  • Ucrânia: rejeitou, por ver nele uma tentativa de congelar o conflito sem restaurar a soberania plena sobre os territórios ocupados.
  • Ocidente (EUA/UE): considerou o plano vago e desequilibrado, por colocar no mesmo nível o agressor e a vítima.
  • Sul Global: alguns países viram como alternativa diplomática ao impasse, reforçando a imagem de Brasil e China como “mediadores”.

🔎 Interpretação crítica

  • O plano não exige retirada russa da Crimeia ou do Donbass, o que na prática legitima a ocupação.
  • Ao falar em “preocupações legítimas de segurança da Rússia”, ecoa a narrativa do Kremlin de que a NATO teria provocado a guerra.
  • Por isso, muitos analistas chamam-no de “paz de Putin”: congela o conflito, mantém ganhos territoriais russos e enfraquece a posição ucraniana.

📌 Conclusão

O plano Brasil–China não é neutro: ao evitar condenar a Rússia e ao propor negociações sem pré-condições, favorece objetivamente Moscovo.

  • Para Putin, seria uma paz aceitável porque congela o status quo.
  • Para Kiev, é inaceitável porque legitima a perda de território e não garante justiça às vítimas da invasão.

Tabela comparativa entre o plano de paz Brasil–China,  Trump-Putin e Zelensky?

 

Os três “planos de paz” mais falados — o Brasil–China, o que emergiu das conversas Trump–Putin, e a chamada “Fórmula de Paz” de Zelensky. Assim fica claro onde cada um se posiciona e porque alguns são vistos como “paz de Putin” e outros como “paz justa”.


📊 Tabela comparativa de planos de paz para a Ucrânia

Dimensão

Brasil–China 1 2 3

Trump–Putin 4 5 6 7

Zelensky (Fórmula de Paz / Plano de Vitória) 8 9 10

Origem

Assinado em maio 2024 por Celso Amorim (Brasil) e Wang Yi (China).

Conversas diretas entre Trump e Putin em 2025, com pressão sobre Zelensky.

Apresentado por Zelensky em 2022 e atualizado em 2024 como “plano de vitória”.

Princípios centrais

- Conferência internacional reconhecida por Rússia e Ucrânia. <br> - Respeito à integridade territorial, mas também às “preocupações legítimas de segurança da Rússia”. <br> - Rejeição ao uso de armas nucleares.

- Trump teria pressionado Zelensky a aceitar condições de Putin. <br> - Putin exigiu reconhecimento da anexação de Donetsk e Luhansk. <br> - Troca parcial: devolver partes de Kherson/Zaporizhia em troca de manter todo Donbass.

- Retirada total das tropas russas. <br> - Restauração da soberania ucraniana sobre todo o território, incluindo Crimeia. <br> - Julgamento de crimes de guerra. <br> - Garantias de segurança e adesão à NATO/UE.

Tratamento da Rússia

Não responsabiliza diretamente Moscovo; coloca-a como parte legítima da negociação.

Favorece Moscovo: legitima anexações e pressiona Kiev a ceder território.

Responsabiliza a Rússia como agressora e exige reparações.

Tratamento da Ucrânia

Reconhece integridade territorial, mas sem exigir retirada russa imediata.

Pressiona a ceder território para “salvar o país”.

Coloca a Ucrânia como vítima com direito pleno à soberania.

Receção internacional

- Bem recebido por Rússia e parte do Sul Global. <br> - Rejeitado por Ucrânia e aliados ocidentais como “pró-Rússia”.

- Visto como “paz de Putin” imposta via Washington. <br> - Rejeitado por Kiev e criticado por europeus.

- Apoiado por UE, EUA e aliados democráticos. <br> - Rejeitado por Moscovo como “irrealista”.

Efeito prático

Congela o conflito, mantendo ganhos territoriais russos.

Congela ou legitima anexações, enfraquecendo Kiev.

Mantém a guerra até que condições sejam alcançadas, mas preserva princípios de soberania.


🔎 Síntese

  • Brasil–China: discurso de neutralidade, mas na prática congela o conflito em termos favoráveis a Moscovo.
  • Trump–Putin: ainda mais explícito em pressionar Kiev a ceder território — uma paz ditada pelo Kremlin.
  • Zelensky: exige justiça plena, soberania e responsabilização da Rússia — mas é o mais difícil de implementar porque Moscovo não aceita.

 

Linha do tempo visual com as principais declarações e gestos de Lula sobre a guerra da Ucrânia (2022–2025), e Médio Oriente:

 

Aqui está uma linha do tempo visual e analítica das principais declarações e gestos de Lula sobre a guerra da Ucrânia (2022–2025) e o Médio Oriente, organizada para destacar a evolução de sua diplomacia:


🗓️ Linha do Tempo (2022–2025)

Ano / Data

Contexto

Declarações e Gestos de Lula

2022 (campanha eleitoral)

Guerra da Ucrânia em curso

Lula critica a guerra, mas evita condenar diretamente a Rússia; defende que “ninguém quer guerra” e que o Brasil deve ser mediador.

Jan 2023 (posse)

Início do 3º mandato

Reafirma que o Brasil terá política externa “ativa e altiva”, com foco em paz e multipolaridade.

Abr 2023 (visita à China e Portugal)

Guerra da Ucrânia

Declara que EUA e UE “incentivam a guerra” ao enviar armas; pede criação de um “clube da paz” 1.

Mai 2023 (Cúpula do G7, Hiroshima)

Ucrânia e Gaza

Defende negociações de paz e critica sanções unilaterais; propõe maior protagonismo da ONU.

2024 (ONU e G20)

Ucrânia e Médio Oriente

Em vários discursos, insiste que o Brasil não tomará partido, mas trabalhará pela paz. Em Gaza, condena ataques a civis e pede cessar-fogo imediato 2.

Jul 2024

Conflito Israel–Hamas

Lula compara ações de Israel em Gaza a “genocídio”, gerando forte reação diplomática de Tel Aviv.

Nov 2024 (G20 no Rio)

Ucrânia e Gaza

Em discurso, afirma que “um a cada cinco” de seus pronunciamentos trata de Ucrânia ou Gaza 2.

Mai 2025

Guerra da Ucrânia

Reitera que o Brasil “atua pela paz” e que a ONU precisa ser reformada para ter legitimidade 3.

Jun 2025 (G7, Itália)

Ucrânia e Médio Oriente

Declara que há um “vácuo de liderança global” e que a ONU perdeu protagonismo; alerta que o conflito Irã–Israel pode transformar o Oriente Médio em “um único campo de batalha” 4.

Out 2025

Relações Brasil–Israel

Relação chega ao pior momento: Lula endurece críticas à guerra em Gaza, e Israel retalia diplomaticamente 5.


🔎 Padrões e Tendências

  • Ucrânia: Lula manteve linha de neutralidade ativa — não condena frontalmente a Rússia, mas insiste em negociações multilaterais. Isso gerou atritos com EUA e UE, mas também abriu espaço para diálogo com China e países do Sul Global.
  • Médio Oriente: A postura foi mais dura. Lula denunciou repetidamente a violência em Gaza, chegando a usar termos como “genocídio”, o que deteriorou relações com Israel. Ao mesmo tempo, buscou se alinhar com a maioria dos países do Sul Global que pedem cessar-fogo.
  • ONU e Governança Global: Em quase todos os fóruns (G7, G20, ONU), Lula reforçou a necessidade de reforma da ONU e de um sistema multipolar mais justo.

 

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