Néo-Futuro: novo ético online paz da ONU nunca mais PUTIN putinismo & putinistas, HITLER nazismo e nazistas, ESTALINE estalinismo & estalinistas, MAO maoísmo & maoístas

No Porto foi feito um “Fórum Futuro 2050” com alguns dos melhores cientistas do mundo a apresentarem os perigos para o futuro da poluição, destruição do ambiente, armamentos, mortos de fome, investir na salvação de todo o globo em vez de o destruir. Dois anos depois foi feito em Moscovo um fórum com o mesmo nome, mas a defenderem precisamente o contrário: continuação da guerra na Ucrânia e outras para Putin reconstruir a grandeza da URSS que tinha caído na miséria sem roubar Ucrânia, BRD e todos os 15 povos roubados e explorados para a URSS dar ao mundo a ideia de grandeza. Construiu o maior arsenal nuclear com os alemães mortos de cancro nas minas de Uranio da Alemanha oriental roubada e explorada. Enquanto os americanos ajudavam a Europa a reconstruir-se com o Plano Marshal, os ladrões russos obrigavam ao pagamento de indemnização de guerra, desmantelaram 80% das fábricas para as levarem para a Rússia. Salvaram os seus mortos de fome roubando os alimentos da Ucrânia e causando de 3,3 a 12 milhões de mortos de fome. Quando caiu a ditadura imperialista comunista da URSS e viram a prosperidade, liberdade e direitos humanos na civilidade capitalista ocidental, em comparação com a miséria comunista, era moda tudo o que era ocidental e tentaram imitar o modelo ocidental. Mas no melhor capitalismo enriquece quem produz mais e melhores bens ou serviços ao mais baixo preço. Alguns populistas, anarquistas ou comunistas acusam o capitalismo da grande diferença entre os muito ricos e os pobres. Mas Bill Gates disse que sempre foi um escravo do trabalho, sem férias nem fins de semana. A sua fortuna é o resultado de trabalho, inteligência e eficiência ao serviço de um mundo melhor. Elon Musk é um visionário que criou e investiu nos melhores bens e serviços para o futuro. Putin começou por se apresentar como um democrata da civilidade ocidental. Mas o capitalismo na Rússia não produziu os resultados da civilidade ocidental. Na continuidade do pior do comunismo, as hierarquias não se formam com o mérito, construíram-se com a fidelidade ao poder político. Putin e a KGB/FSB usam vários métodos, ( kompromat com chantagem de escândalos sexuais, mortes, prisões,), para punir os inimigos e premiar os amigos. Ao contrário do que diz o imbecil, ignorante ou populista Alfred de Zayas, os piores papagaios das mentiras do Pinóquio Putin, como a estúpida, imbecil, criminosa da merda na cara, (Popularidade das mentiras de Putin, putinistas, Alfred de Zayas e da merda na cara, https://pef1mm.blogspot.com/2025/10/popularidade-das-mentiras-de-putin.html), têm mais sucesso do que os melhores escritores pelas melhores causas. O papagaio da propaganda ao serviço do criminoso do século tem mais de um milhão de visitas. A dermatologista da merda na cara tem centenas de milhares de visualizações. Só tive conhecimento do “Fórum Furo 2050” do Porto quando fiz buscas sobre o de Moscovo com o mesmo nome. Isto confirma que os imbecis, ignorantes, papagaios do pior criminoso, dermatologista da merda na cara têm mais popularidade dos melhores discursos de António Guterres, das mais honestas instituições da ONU? Isto confirma que Putin tem o mais eficiente sistema de propaganda não só na Rússia, mas em todo o mundo? Como se explica que o seu papagaio tenha milhões de visitas a dizer que toda a informação ocidental repete as teorias de USA e OTAN? Como se explica mais de milhão de visitas a quem compara a intervenção humanitária da OTAN no Kosovo com a bárbara invasão da Ucrânia? O melhor da psicologia diz que os comportamentos resultam da educação sobretudo nos primeiros anos de vida, prémio e punição. O melhor do marxismo completa o melhor da psicologia: “O Capital”, o dinheiro, a economia, condiciona a ideologia política, cultura, religião, crenças, espetáculos e divertimentos para o melhor bem social da maioria. No melhor capitalismo, os mais inteligentes, eficientes, pragmáticos e trabalhadores ganham mais em benefício da orientação do dinheiro para os melhores serviços e produtos. Quem não consegue é melhor ser empregado e estar ao serviço dos mais inteligentes ou vai à falência. No pior de Putin, Hitler, Estaline, Mao Tze-Tung, Kim Jong Un e todas as ditaduras comunistas, os melhores foram roubados e o seu dinheiro entregue aos mais imbecis, ignorantes, ou espertalhões maquiavélicos ao serviço dos piores criminosos contra a humanidade: Mao matou 40 milhões dos mais inteligentes e eficientes para entregar os seus bens nos “ditadores do proletariado” que causaram mais 40 milhões de mortos de fome. Estaline causou cerca de 40 milhões de mortos de opositores causando fome que foi amenizada com o roubo a Ucrânia e vencidos. Hitler roubou as fortunas dos judeus para financiar as suas guerras, muito menos mortos de Estaline e Mao Tzé-Tung, mas talvez menos de Putin. Não estão comprovados tantos mortos de Putin. Mas pode causar mais milhões de mortos que todos juntos, mesmo sem as suas armas nucleares: mortos de poluição, destruição do ambiente, corrida aos armamentos, mortos de fome, mais guerras com o enfraquecimento da ONU e a sua ética ou filosofia imperialista maquiavélica: todos os males causados ao mundo são um zero à esquerda se contribuem a roubar a Ucrânia, não como Estaline que roubou alimentos e causou de 3,3 a 12 milhões de mortos de fome, mas com o roubo dos metais preciosos. Com as suas bombas nos terrenos, proibidas por todas as civilidades mais éticas e com mais elementar bom senso de justiça, já contribuiu a 30% dos terrenos inutilizados, militares em vez de agricultores e mortos de fome nos países mais pobres. e O melhor da psicologia e marxismo foram usados para o pior por Putin, Kim Jong Un, Hitler, Estaline e Mao Tyé-Tung: prémio aos fiéis amigos incompetentes com o roubo aos mais inteligentes e eficientes? Centenas de oligarcas foram condenados para as suas fortunas premiarem os amigos de Putin. Imagino um “Néo-Futuro”, novo a cada segundo acompanhando a evolução das novas tecnologias, ético de convivência global, contra os maquiavélicos imperialistas militaristas como Putin, Kim Jong Un, Hitler, Estaline. Imagino que com o poder de Internet e Inteligência Artificial seja possível criar uma “Néo-ONU” que em 3 minutos pode fazer mais da ONU atual em 3 anos, aplicando o mais elementar bom senso de justiça e ética numa democracia global: com votação online dos representantes de todos os países da atual ONU ou mesmo mais aderentes, no primeiro minuto podia ser condenada a Rússia pela invasão da Ucrânia, no segundo quem a financiasse e no terceiro meios de punir os cúmplices da guerra. Milhares de tribunais acreditados pela “Néo-ONU” aplicavam o melhor da psicologia e marxismo dos melhores contra os piores: multas que indemnizavam as vítimas com a punição dos criminosos e seus cúmplices. Esses tribunais teriam várias escalas, numa primeira com recurso gratuito e feita por voluntários. Se uma das partes não aceitasse, poderia recorrer tentando um compromisso. Se este não fosse possível poderia recorrer a outro com pagamento dos custos. Casos importantes poderiam chegar a um “Supremo Tribunal da Néo-ONU”, com votações democráticas globais. Assim não se poderia acusar esta justiça de ser corrompida, imoral ou injusta. Mas antes de cada conflito, muitas vezes podia evitá-lo: aos acordos de Minsk com a vigilância da ONU não poderiam evitar a guerra? Uma força de paz da ONU, capacetes azuis, não poderia garantir segurança para a Rússia e Ucrânia, resolvendo o que Putin chama causas da “operação especial de desnaificação da Ucrânia”? O conflito da China com Taiwan parece-me evidente, só falta a data. Nas primeiras manobras da China a cercar Taiwan, não poderia recorrer à ONU, terminar com um tratado de paz e compromisso da ONU de promover punição exemplar para quem o violasse, inclusive o pagamento de todos os danos? Imaginemos que a “Néo-ONU” tinha poderes semelhantes aos da OTAN: que violar um acordo terá o mundo inteiro cotra, coordenado pela ONU, com putiçõers para quem não aderisse? China invadiria Taiwan sabendo que teria o mundo contra ou contra quem a apoiasse? Imagino uma “Néo-ONU” com uma máquina informativa, ao menos como a desinformativa da propaganda de lavagem ao cérebro das mentiras de Putin e putinistas. Todas as redes sociais triam presença da “Néo-ONU” em todas as línguas. Voluntários de todo o mundo em todas as línguas poderiam colaborar nas traduções ou correção da tradução de Google. António Guterres teria pelo menos um minuto cada dia sobre as prioridades do momento e o pedido da colaboração de voluntários, ONGs e profissionais. Os prémios são sempre um estímulo dos comportamentos. As punições são sempre um meio de evitar comportamentos antissociais. Com a IA não seria possível atribuir um prémio simbólico todos os dias a quem divulgasse e completasse as mensagens da ONU, por exemplo “WIP=Web Importante Press” do dia, da semana, do mês e do ano? Outro prémio para o tribunal com melhor bom senso de justiça? Outro para quem descobrisse e denunciasse mentiras como a da merda na cara para rejuvenescer ou defensores de criminosos? Com a IA não poderiam ser comprovadas muitas falsidades, fake news, teorias conspiratórias e punir os autores? Néo-História para um néo-futuro: Nunca mais NAPOLEÃO & napoleónicos, MAO & maoistas, HITLER & nazistas, ESTALINE & estalinistas, PUTIN & putinistas, (com a colaboração da Inteligência Artificial, IA, de Copilot), https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/neo-historia-para-um-neo-futuro-nunca.html. Alfred de Zayas, o papagaio putinista das mentiras do Pinóquio Putin, o mais imbecil ou ignorante ao mais alto nível da civilidade liberal democrática ocidental, (com a colaboração da IA de Copilot), https://pef1mm.blogspot.com/2025/10/alfred-de-zayas-o-papagaio-putinista.html. “Alfred de Zayas, o mais imbecil e ignorante putinista da civilidade democrática ocidental? … https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Alfred%20de%20Zayas. Alfred de Zayas o putinista mais imbecil, ignorante ao mais alto nível da civilidade ocidental sobre o papel de USA e da OTAN? https://pef1mm.blogspot.com/2025/10/alfred-de-zayas-o-putinista-mais.html). Alfred de Zayas desculpa a invasão da Ucrânia comparando-a com a OTAN no Kosovo? Considera a OTAN criminosa por uma ação humanitária no Kosovo de evidente resultado positivo ao mais elementar bom senso de justiça? Com a morte de 500 a 1.200 civis não parou uma guerra que já tinha causado centenas de milhares de mortos? https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Alfred%20de%20Zayas. Putin na invasão da Ucrânia, terroristas islâmicos na invasão de Israel, perseguição ao povo judeu, factos e opiniões, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/putin-na-invasao-da-ucrania-terroristas.html. Tribunal Penal Internacional (TPI): Em 2023, emitiu mandado de prisão contra Putin por crimes de guerra relacionados à deportação de crianças ucranianas. https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/neo-historia-para-um-neo-futuro-nunca.html Mais por argumentos: Néo-ONU: https://pef1mm.blogspot.com/search/label/néo-ONU. António Guterres, Guerra, PAZ, psicologia, Ucrânia, Zelensky, António Guterres, Ucrânia, Democracias Capitalistas, ditaduras comunistas, Marxismo, Neo-Marxismo, ONU, Putin, Putinismo, PUTINISTAS, eficientes, éticos, inteligentes, justos, (1) Débora Peixoto, viralizou ao recomendar passar fezes no rosto como tratamento de beleza. Essa prática absurda ganhou centenas de milhares de visualizações nas redes sociais, mas foi imediatamente criticada por dermatologistas, que alertaram para os riscos sérios de infecção, erupções cutâneas e até complicações gastrointestinais se bactérias entrarem em contato com a boca. «Ao mostrar uma estratégia inusitada de skincare: ela alegou passar fezes no rosto com o intuito de hidratar a pele. Para além de alguns detalhes, como o nojo e o mau cheiro, a prática também é arriscada... “A quantidade de bactérias que existem nas fezes fazem com que as chances de você ter uma infecção na face sejam altíssimas”, listou o dermatologista Abdo Salomão, https://www.mundoboaforma.com.br/fezes-no-rosto-tratamento-facial-viraliza-nas-redes-sociais-conheca-riscos/. Uma mulher brasileira, chamada Debora Peixoto, de 30 anos, viralizou nas redes sociais após compartilhar um vídeo fazendo skincare com fezes, a qual teria aprendido em um estudo que promete rejuvenescimento da aparência. https://www.oliberal.com/saude/skincare-com-fezes-veja-riscos-de-passar-excremento-no-rosto-1.849875. Mais com a Inteligência Artificial, IA, de Copilot Regimes autoritários e totalitários muitas vezes usam ferramentas intelectuais e psicológicas sofisticadas (incluindo elementos do marxismo, da psicologia social e da propaganda) não para emancipar, mas para controlar, premiar a lealdade cega e punir a competência independente. 🧠 Psicologia e Marxismo usados “ao contrário” 1. Psicologia • Psicologia das massas (Le Bon, Freud, depois aplicada por Goebbels e outros): usada para manipular emoções coletivas, criar inimigos comuns e reforçar o culto ao líder. • Reforço comportamental: prémios (cargos, riqueza, proteção) para os fiéis, punições exemplares para os críticos. • Medo e incerteza: clima psicológico de paranoia, onde até os mais competentes se autocensuram. 2. Marxismo (ou sua distorção) • Stáline e Mao: usaram a retórica marxista para justificar expurgos contra “inimigos de classe” — muitas vezes os mais capazes e independentes. • Kim Jong Un: transformou o marxismo-leninismo em ideologia dinástica (Juche), premiando a lealdade familiar e punindo qualquer mérito que não fosse subordinado ao culto da linhagem. • Putin: não é marxista, mas herdou a lógica soviética de premiar a fidelidade política acima da competência técnica. Usa o nacionalismo e a religião como substitutos ideológicos. • Hitler: não marxista, mas aplicou a mesma lógica invertida: a lealdade racial e ideológica valia mais do que a competência. ________________________________________ 🏆 Prémio aos incompetentes fiéis, punição aos competentes independentes • Hitler: promoveu fanáticos nazis sem formação (ex.: Himmler, Goebbels) e afastou generais competentes que discordavam. • Stáline: expurgou brilhantes militares e cientistas, substituindo-os por leais medíocres. • Mao: perseguiu intelectuais e professores, premiando Guardas Vermelhos jovens e fanáticos. • Kim Jong Un: executa ministros e generais experientes, promovendo familiares e aduladores. • Putin: oligarcas independentes (Khodorkovsky, Berezovsky) foram destruídos; amigos de infância e leais (Rotenberg, Timchenko) enriqueceram com contratos estatais. ________________________________________ 🔑 Padrão psicológico e político • Inversão de mérito: a inteligência crítica é vista como ameaça, a incompetência leal como virtude. • Roubo institucionalizado: redistribuição de riqueza e poder dos independentes para os fiéis. • Culto da personalidade: o líder como “único competente”, todos os outros reduzidos a servos. ________________________________________ 👉 Em suma: o que poderia ser usado para emancipar (psicologia para libertar, marxismo para igualar) foi pervertido em engenharia social repressiva. O resultado é um sistema onde a mediocridade leal é premiada e a excelência independente é punida — um mecanismo de autopreservação do poder. Quadro comparativo mostrando, para cada líder, exemplos concretos de “fiéis incompetentes premiados” versus “competentes independentes punidos”: 🏆 Fiéis incompetentes premiados vs. competentes independentes punidos Líder / Regime Fiéis incompetentes premiados Competentes independentes punidos Putin (Rússia) Arkady e Boris Rotenberg – amigos de infância, sem grande experiência empresarial, mas enriquecidos com contratos estatais (infraestruturas, energia).
Gennady Timchenko – próximo de Putin, beneficiado com monopólios de exportação de energia. Mikhail Khodorkovsky – empresário eficiente e inovador (Yukos), preso e expropriado por financiar oposição.
Boris Berezovsky – oligarca influente, forçado ao exílio e perdeu fortuna. Kim Jong Un (Coreia do Norte) Choe Ryong-hae – burocrata leal, promovido a altos cargos apesar de pouca competência técnica.
Família Kim – parentes próximos ocupam cargos-chave sem mérito além da linhagem. Jang Song-thaek – tio de Kim, gestor experiente e reformista, executado em 2013.
Generais veteranos – frequentemente purgados por suspeita de autonomia. Stáline (URSS) Lavrenti Beria – chefe da NKVD, leal executor de expurgos, promovido apesar de brutalidade e corrupção.
Andrei Zhdanov – ideólogo cultural, premiado por obediência ao dogma. Mikhail Tukhachevsky – marechal brilhante, executado em 1937.
Nikolai Bukharin – intelectual marxista, crítico moderado, julgado e fuzilado. Hitler (Alemanha Nazista) Heinrich Himmler – sem experiência militar, mas premiado por fanatismo, tornou-se chefe da SS.
Joseph Goebbels – propagandista, premiado pela devoção absoluta. Werner von Fritsch – comandante do Exército, afastado por falsas acusações de homossexualidade.
Generais como Rommel – pressionados ao suicídio por suspeita de conspiração. Mao Tsé-Tung (China) Lin Biao – promovido como sucessor por lealdade, apesar de limitações estratégicas.
Jovens Guardas Vermelhos – inexperientes, mas exaltados como defensores da revolução. Peng Dehuai – marechal que criticou o Grande Salto Adiante, expurgado e humilhado.
Intelectuais e professores – perseguidos durante a Revolução Cultural. ________________________________________ 🔑 Padrão comum • Prémio à lealdade cega: amigos pessoais, familiares, fanáticos ideológicos. • Punição da competência independente: militares brilhantes, empresários inovadores, intelectuais críticos. • Resultado: regimes mais estáveis no curto prazo, mas corroídos pela mediocridade e pelo medo no longo prazo. ________________________________________ 👉 Em suma: todos estes regimes inverteram a lógica do mérito — a lealdade incompetente era mais valiosa que a competência independente. Isso explica tanto a longevidade de alguns regimes quanto os seus fracassos estruturais. Putin usou a religião e o patriarca Cirilo para ter a opinião pública do seu lado Recordo-o num estádio a dizer “não há melhor amor do que morrer pelo seu amigo, sugerindo que os que morriam na invasão da Ucrânia mostravam o seu melhor amor à pátria. Cirilo prometeu o perdão de todos os pecados aos que morressem na invasão da Ucrânia. Em que medida se comparam ou distinguem Kim Jong Un, Staline, Hitler e Mao Tzé-Tung no uso da religião para ter apoio da opinião pública ou culto da personalidade e evitar distorções? O uso (ou rejeição) da religião como instrumento de legitimação política é um dos pontos em que regimes autoritários se distinguem bastante. Vamos comparar Putin com Kim Jong Un, Stáline, Hitler e Mao, focando no papel da religião no culto da personalidade e na mobilização da opinião pública: ________________________________________ 📖 Religião e poder em regimes autoritários Líder / Regime Relação com a religião Estratégia de legitimação Diferença em relação a Putin Putin (Rússia) Reaproximação com a Igreja Ortodoxa Russa. O Patriarca Cirilo legitima a guerra como “defesa espiritual” e até prometeu perdão dos pecados aos soldados mortos. Usa a religião como pilar de identidade nacional e como justificativa moral para a guerra. Ao contrário dos regimes comunistas ateus, Putin instrumentaliza a fé existente para reforçar o nacionalismo. Kim Jong Un (Coreia do Norte) Religião formalmente proibida; cristãos e outros perseguidos. Substitui a religião por uma ideologia quase religiosa: o Juche e o culto dinástico da família Kim. Em vez de usar uma religião tradicional, cria uma religião política centrada na linhagem Kim. Stáline (URSS) Estado oficialmente ateu; perseguição a igrejas e padres. Promoveu o marxismo-leninismo como “ciência” substituta da fé. Só durante a Segunda Guerra Mundial reabilitou parcialmente a Igreja Ortodoxa para mobilizar patriotismo. Diferente de Putin: Stáline usou a religião apenas de forma tática e temporária, não como aliança estrutural. Hitler (Alemanha Nazista) Relação ambígua: instrumentalizou símbolos cristãos, mas promoveu uma visão neopagã e “arianizada” da fé. Criou a ideia de uma “Providência” que guiava o destino alemão; tentou submeter igrejas ao Reich. Ao contrário de Putin, Hitler não se apoiou numa igreja institucional, mas numa religião política racializada. Mao Tsé-Tung (China) Rejeição total da religião: templos destruídos, monges perseguidos, culto ao Partido e ao “Livro Vermelho”. A Revolução Cultural substituiu a fé por um culto revolucionário em torno de Mao. Mao aboliu a religião tradicional e a substituiu por uma fé secular no líder e na revolução. ________________________________________ 🔑 Padrões comuns • Todos criaram cultos de personalidade com traços religiosos: rituais, símbolos, textos sagrados (Livro Vermelho, Juche, Mein Kampf, etc.). • A religião (ou sua substituição) serviu para dar sentido transcendente ao sacrifício e justificar a obediência absoluta. ⚖️ Diferenças fundamentais • Putin: usa uma religião tradicional (Ortodoxia) como aliada política. • Kim, Mao e Stáline: aboliram ou reprimiram religiões tradicionais, substituindo-as por ideologias seculares com caráter religioso. • Hitler: tentou criar uma “fé racial” híbrida, instrumentalizando símbolos cristãos mas subordinando-os ao nazismo. ________________________________________ 👉 Em suma: Putin distingue-se por cooptar uma igreja histórica para legitimar o regime e a guerra, enquanto os outros líderes criaram substitutos seculares da religião (ideologia, culto ao líder, raça, revolução). Expurgos de Putin, Kim Jong Un, Staline, Hitler e Mao Tzé-Tung: O tema dos expurgos é central para entender como regimes autoritários e totalitários consolidam o poder. Cada um desses líderes usou expurgos — em diferentes escalas e formas — para eliminar opositores, reais ou imaginários, e reforçar o culto da personalidade. Eis uma síntese comparativa: ________________________________________ 🔪 Expurgos nos regimes autoritários Líder / Regime Natureza dos Expurgos Alvos principais Métodos Impacto Stáline (URSS) Grande Expurgo (1936–1938), também chamado de “Grande Terror” Wikipédia InfoEscola Membros do Partido Comunista, militares de alta patente, intelectuais, camponeses “kulaks” Julgamentos-espetáculo, execuções, deportações para o Gulag Centenas de milhares executados; milhões enviados a campos; clima de medo absoluto Hitler (Alemanha Nazista) Expurgos seletivos, como a Noite das Facas Longas (1934) SA (tropa paramilitar), opositores internos do partido, judeus, comunistas Assassinatos extrajudiciais, campos de concentração (Dachau, etc.) Consolidou o poder pessoal de Hitler e abriu caminho para o Holocausto Mao Tsé-Tung (China) Expurgos durante o Grande Salto Adiante (1958–62) e a Revolução Cultural (1966–76) Intelectuais, professores, burocratas, “direitistas” Campanhas de massa, Guardas Vermelhos, humilhações públicas, prisões, execuções Milhões de mortos por fome e perseguições; destruição cultural e trauma social profundo Kim Jong Un (Coreia do Norte) Expurgos dinásticos e políticos (ex.: execução do tio Jang Song-thaek em 2013) Familiares rivais, altos oficiais, militares e ministros Execuções públicas, fuzilamentos, campos de prisioneiros políticos Mantém o terror como instrumento de lealdade absoluta à dinastia Kim Putin (Rússia contemporânea) Não há expurgos em massa como nos regimes totalitários clássicos, mas há expurgos seletivos Oligarcas dissidentes, opositores políticos (ex.: Navalny), jornalistas independentes Prisões, exílios forçados, assassinatos seletivos, leis repressivas Neutralização da oposição, controle da elite e da narrativa histórica dw.com ________________________________________ 📌 Padrões comuns • Expurgos como instrumento de poder: todos usaram a eliminação de opositores para consolidar autoridade. • Alvos internos: não apenas inimigos externos, mas também aliados suspeitos de deslealdade. • Clima de medo: a incerteza sobre quem seria o próximo reforçava a obediência. ⚖️ Diferenças • Escala: Stáline e Mao realizaram expurgos em massa, com milhões de vítimas. • Hitler usou expurgos seletivos no início, mas depois expandiu para genocídio sistemático. • Kim Jong Un mantém expurgos dinásticos e exemplares, típicos de um regime fechado. • Putin prefere expurgos “cirúrgicos”, adaptados ao século XXI, combinando repressão legal, assassinatos seletivos e propaganda para evitar a imagem de terror em massa. ________________________________________ 👉 Em resumo: os expurgos são a face mais brutal do autoritarismo — variando de massacres em massa (Stáline, Mao) a purgas seletivas (Hitler, Kim, Putin). Mas em todos os casos, cumprem a mesma função: eliminar rivais, intimidar a sociedade e reforçar o culto ao líder. É verdade que centenas de oligarcas, inimigos de Putin, foram presos e perderam as fortunas em favor do Estado ou dos seus amigos? O que aconteceu na Rússia sob Putin foi um processo seletivo de expurgos econômicos e políticos, que atingiu alguns oligarcas estratégicos, mas não todos. ________________________________________ 📌 O que de fato ocorreu • Primeira fase (anos 2000): o Putin enfrentou os chamados “oligarcas independentes” que tinham acumulado poder político e mediático nos anos 1990. o O caso mais emblemático é Mikhail Khodorkovsky, dono da Yukos, preso em 2003 e cuja empresa foi desmantelada e absorvida por companhias ligadas ao Estado e a aliados de Putin. o Outros, como Boris Berezovsky, foram forçados ao exílio. • Redistribuição de fortunas: o As empresas e ativos desses oligarcas “rebeldes” foram transferidos para amigos pessoais de Putin ou para empresas estatais controladas por figuras leais, como Igor Sechin (Rosneft) ou os irmãos Rotenberg SIC Notícias. o Isso criou uma nova elite de bilionários, muitas vezes chamados de “a carteira de Putin” CNN Portugal. • Segunda fase (anos 2010–2020): o Com a anexação da Crimeia (2014) e depois a guerra na Ucrânia (2022), muitos oligarcas foram alvo de sanções internacionais. o Em vez de perderem fortunas para o Estado russo, muitos tiveram bens congelados no Ocidente (iate, mansões, clubes de futebol, etc.) Jornal de Notícias CNN Brasil. o Dentro da Rússia, continuaram a operar, mas sob vigilância e dependência total do Kremlin. ________________________________________ ⚖️ Resumindo • Não é verdade que centenas de oligarcas foram presos e expropriados em massa. • O que houve foi uma purga seletiva nos anos 2000 contra os que ameaçavam a autoridade de Putin. • A maioria dos oligarcas que se manteve leal preservou ou até aumentou suas fortunas, muitas vezes atuando como “testas de ferro” para Putin Época Negócios. • Hoje, o sistema funciona como um pacto de lealdade: quem apoia o Kremlin mantém privilégios; quem desafia, perde tudo. ________________________________________ 👉 Ou seja, Putin não destruiu a oligarquia russa — ele a reconfigurou para que dependesse dele. Quadro comparativo entre os oligarcas “expurgados” (como Khodorkovsky, Berezovsky) e os “protegidos” (Rotenberg, Timchenko, Abramovich): Aqui está um quadro comparativo claro entre os oligarcas “expurgados” e os “protegidos” de Putin, mostrando como o Kremlin reconfigurou a elite econômica russa em torno da lealdade pessoal: ________________________________________ 💰 Oligarcas expurgados vs. protegidos sob Putin Categoria Nome Situação Motivo do destino Consequências Expurgados Mikhail Khodorkovsky (Yukos) Preso em 2003 por fraude e evasão fiscal (acusação considerada politicamente motivada) Financiava partidos de oposição e defendia transparência Empresa Yukos desmantelada; ativos absorvidos pela Rosneft; Khodorkovsky exilado CNN Portugal Aljazeera Boris Berezovsky Exilado no Reino Unido; morreu em 2013 em circunstâncias suspeitas Conflito aberto com Putin; tentou mobilizar oposição no exílio Perdeu influência e fortuna; tornou-se símbolo da queda dos “oligarcas independentes” The Independent Protegidos Arkady e Boris Rotenberg Amigos de infância de Putin; enriqueceram com contratos estatais (infraestruturas, energia) Lealdade pessoal e ligação direta ao presidente Apesar de sanções internacionais, conseguiram proteger fortunas através de redes offshore sicnoticias.pt Gennady Timchenko Cofundador da Gunvor (trading de energia); próximo de Putin Considerado parte da “carteira de Putin” Sanções congelaram ativos no Ocidente, mas manteve negócios na Rússia CNN Portugal Roman Abramovich Dono do Chelsea FC até 2022; manteve relação ambígua com Putin Não desafiou o Kremlin, atuou como “diplomata informal” Forçado a vender ativos no Ocidente após sanções, mas preservou riqueza na Rússia Wikipedia ________________________________________ 🔑 Padrões • Expurgados: eram oligarcas que tentaram manter autonomia política ou desafiar Putin → foram presos, exilados ou perderam ativos. • Protegidos: amigos pessoais ou aliados estratégicos → enriqueceram com contratos públicos e servem como guardiões de fortunas ligadas ao Kremlin. • Lógica do sistema: não é a riqueza em si que ameaça Putin, mas a independência política. ________________________________________ 👉 Em suma: Putin não destruiu a oligarquia, mas domesticou-a. Os expurgados serviram de exemplo para disciplinar os demais, enquanto os protegidos se tornaram pilares do regime. A justiça de Putin não é imparcial, mas seletiva, instrumentalizada pelo poder político. O funcionamento do sistema putinista: não se trata de justiça, Como Putin selecionou “condenados” e “beneficiados” 1. Critério central: lealdade política • Oligarcas e empresários que mostraram independência política (como Khodorkovsky, Berezovsky) foram perseguidos. • Aqueles que aceitaram subordinar-se ao Kremlin (Rotenberg, Timchenko, Abramovich) foram recompensados com contratos estatais e proteção. 2. Controle da Justiça • Ministério Público e tribunais: na Rússia, o Procurador-Geral e os principais juízes são nomeados diretamente pelo presidente. • Casos emblemáticos (como o julgamento de Khodorkovsky) mostraram que as acusações de fraude ou evasão fiscal eram usadas como instrumentos políticos. • Juízes de confiança: magistrados que seguiam a linha do Kremlin eram promovidos; os que mostravam independência eram afastados. 3. Uso de leis sob medida • Leis de “extremismo”, “agentes estrangeiros” e “difamação do Estado” foram criadas para criminalizar opositores. • O sistema judicial tornou-se um filtro seletivo: punir quem desafia, blindar quem apoia. 4. Redistribuição de fortunas • Empresas de oligarcas “condenados” foram absorvidas por estatais controladas por aliados de Putin (ex.: Rosneft, Gazprom). • Contratos públicos bilionários foram entregues a amigos pessoais (Rotenberg, Timchenko), criando uma oligarquia dependente. ________________________________________ 📌 Comparação com regimes anteriores • Stáline: usava tribunais-espetáculo e expurgos em massa. • Hitler: tribunais especiais e SS para eliminar opositores. • Mao: mobilização popular e “tribunais revolucionários”. • Kim Jong Un: julgamentos sumários e execuções públicas. • Putin: prefere o expurgo seletivo e jurídico, com aparência de legalidade, mas controlando juízes e procuradores. ________________________________________ 👉 Em resumo: não é a lei que decide, mas a lealdade ao Kremlin. A justiça russa funciona como um instrumento de disciplina política e redistribuição de riqueza em favor da rede de confiança de Putin. Podemos comparar o cotrolo da educação, informação, cultura, arte, espetáculos e divertimentos ao serviço da sua ideologia e culto da personalidade em Putin, Kim Jong Un, Staline, Hitler e Mao Tzé-Tung? Regimes autoritários e totalitários moldam a vida cultural e intelectual para consolidar o poder. Claro que cada caso tem especificidades históricas e ideológicas, mas há padrões comuns. Vou organizar em forma de quadro comparativo para clareza: ________________________________________ 📚 Comparação do controlo da educação, cultura e informação Líder / Regime Educação Informação & Propaganda Cultura & Arte Espetáculos / Entretenimento Culto da Personalidade Hitler (Alemanha Nazista) Currículo centrado em racismo, militarismo e obediência ao Führer. Juventude Hitlerista como braço educativo. Ministério da Propaganda (Goebbels) controlava imprensa, rádio e cinema Café História Prezi. Arte “degenerada” (moderna, judaica, comunista) foi banida; promovia-se arte heroica e pastoral www1.brasilemfolhas.com.br. Cinema e desfiles de massa (Nuremberg) usados como espetáculo ideológico. Hitler era retratado como salvador da nação, quase messiânico. Staline (URSS) Educação moldada pelo marxismo-leninismo; culto à ciência “oficial” e censura a teorias divergentes. Censura total da imprensa; reescrita da história; eliminação de opositores até em fotografias. Realismo socialista como estilo obrigatório; arte devia exaltar o proletariado e o líder. Paradas militares, festivais e teatro ao serviço do regime. Stalin como “Pai dos Povos”, infalível e onipresente. Mao Tsé-Tung (China) “Livro Vermelho” como manual escolar; Revolução Cultural fechou escolas e perseguiu professores. Controle absoluto da imprensa; campanhas de propaganda em murais, rádio e jornais. Arte revolucionária obrigatória; óperas tradicionais foram substituídas por “óperas modelo” maoístas. Espetáculos de massa e mobilizações populares como forma de doutrinação. Mao venerado como guia supremo, com imagens em todas as casas. Kim Jong Un (Coreia do Norte) Educação centrada na ideologia Juche e na linhagem Kim; culto dinástico. Informação monopolizada pelo Estado; acesso à internet bloqueado. Arte e música só podem exaltar o regime; artistas dissidentes punidos. Grandes festivais coreografados (Mass Games) como propaganda visual. Kim retratado como líder quase divino, herdeiro de uma linhagem sagrada. Putin (Rússia contemporânea) Currículo escolar revisto para enfatizar patriotismo e narrativa histórica oficial (ex.: Segunda Guerra) dw.com. Controle crescente da mídia; perseguição a jornalistas independentes; uso massivo de TV estatal. Promoção de valores “tradicionais” e censura a obras críticas; repressão a artistas dissidentes. Esportes e megaeventos (Sochi 2014, Mundial 2018) usados como vitrine nacionalista. Culto mais sutil, mas presente: Putin como protetor da pátria, viril e indispensável. ________________________________________ 🔑 Padrões comuns • Educação: usada para doutrinar desde cedo, apagando visões críticas. • Informação: censura e propaganda como pilares de legitimação. • Cultura e Arte: não destruídas, mas instrumentalizadas para glorificar o regime. • Espetáculos: mobilização coletiva para criar emoção e lealdade. • Culto da personalidade: o líder como figura quase sagrada, acima da crítica. ⚖️ Diferenças • Hitler e Stalin tinham ideologias distintas (raça vs. classe), mas métodos semelhantes. • Mao e Kim levaram o culto da personalidade a níveis quase religiosos. • Putin, embora não atinja o grau totalitário dos outros, utiliza mecanismos semelhantes de manipulação cultural e histórica, adaptados ao século XXI (mídia digital, desinformação, megaeventos). ________________________________________ 👉 Em suma: todos instrumentalizaram educação, cultura e entretenimento como armas políticas, mas o grau de totalização varia. Hitler, Stalin, Mao e Kim representam formas clássicas de totalitarismo; Putin opera num modelo híbrido, autoritário, mas ainda com resquícios de pluralismo formal. ________________________________________ Linha do tempo mostrando como cada regime foi sofisticando ou adaptando o controlo cultural ao seu contexto histórico: Perfeito, Amar. Vamos estruturar uma linha do tempo comparativa que mostra como Hitler, Stáline, Mao, Kim Jong Un e Putin foram adaptando e sofisticando o controlo da educação, cultura, informação e espetáculos ao longo do século XX e XXI. ________________________________________ 🕰️ Linha do Tempo do Controlo Cultural e Ideológico Anos 1930 – Hitler (Alemanha Nazista) • 1933: Criação do Ministério da Propaganda (Goebbels) → centralização total da informação. • 1937: Exposição de “Arte Degenerada” → condenação pública da arte moderna e judaica. • Educação: Juventude Hitlerista como braço de doutrinação obrigatória. • Espetáculos: Desfiles de Nuremberg e cinema de Leni Riefenstahl como propaganda de massas. ________________________________________ Anos 1930–1950 – Stáline (URSS) • 1932: Decreto que impõe o Realismo Socialista como estilo artístico oficial. • 1936–38: Grandes Expurgos → censura, reescrita da história, eliminação de opositores até em fotografias. • Educação: Currículo moldado pelo marxismo-leninismo; culto ao “Pai dos Povos”. • Espetáculos: Paradas militares e festivais de massa como encenação da unidade soviética. ________________________________________ Anos 1949–1976 – Mao Tsé-Tung (China) • 1950s: Campanhas de propaganda em murais, rádio e imprensa. • 1966–76: Revolução Cultural → perseguição a intelectuais, fechamento de escolas, imposição do “Livro Vermelho”. • Arte: Substituição da ópera tradicional pelas “óperas modelo” maoístas. • Espetáculos: Mobilizações de massa e coreografias coletivas como ritual de lealdade. ________________________________________ Anos 1990–Presente – Dinastia Kim (Coreia do Norte) • Kim Il Sung → Kim Jong Il → Kim Jong Un: continuidade do culto dinástico. • Educação: Doutrinação total na ideologia Juche; história reescrita para glorificar a linhagem Kim. • Informação: Internet bloqueada; mídia 100% estatal. • Espetáculos: “Mass Games” (coreografias gigantescas) como propaganda visual global. ________________________________________ Anos 2000–Presente – Putin (Rússia) • 2000s: Re-centralização da mídia; perseguição a jornalistas independentes. • 2012 em diante: Revisão curricular para reforçar patriotismo e narrativa histórica oficial. • Cultura: Promoção de valores “tradicionais” e censura a obras críticas. • Espetáculos: Megaeventos (Sochi 2014, Mundial 2018) usados como vitrine nacionalista. • Culto da personalidade: Mais sutil, mas presente — Putin como protetor da pátria e símbolo de estabilidade. ________________________________________ 🔑 Tendência Geral • Hitler e Stáline: inauguram o modelo totalitário clássico de controlo cultural total. • Mao: leva ao extremo, transformando cultura em arma revolucionária permanente. • Kim Jong Un: mantém o modelo totalitário, mas com ênfase dinástica e espetacular. • Putin: adapta ao século XXI, usando mídia digital, desinformação e soft power (esporte, cultura pop) em vez de censura absoluta. ________________________________________ 👉 Esta linha do tempo mostra uma evolução da brutalidade para a sofisticação: de censura total e repressão física (Hitler, Stáline, Mao) para mecanismos híbridos de manipulação cultural e mediática (Putin), sem abandonar o culto da personalidade. Controle político e repressão sob Putin Há evidências robustas de que o Kremlin centralizou poder e intensificou a repressão legal contra opositores, especialmente desde 2022, com novas leis que criminalizam “desacreditar” as Forças Armadas e pedir sanções, elevando penas de multas para prisão e ampliando a margem para perseguição judicial de dissidentes RFI. Paralelamente, há um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional contra Vladimir Putin por crimes de guerra relacionados à deportação ilegal de crianças da Ucrânia ocupada, ainda que a Rússia não reconheça o TPI G1 Incubadora de sites | Universidade de São Paulo. Subordinação da justiça e destino de opositores • Instrumentos legais: O endurecimento legislativo é utilizado para enquadrar críticas como crimes, facilitando condenações rápidas de opositores; casos como o de Vladimir Kara-Murza ilustram sentenças severas por “traição” após críticas à guerra RFI Seu Dinheiro. • Aparato de segurança: A FSB (sucessora da KGB) mantém métodos de intimidação e neutralização de críticos, incluindo envenenamentos e “acidentes” suspeitos, como documentado em diversos casos que vão de 2003 a 2024, com destaque para Navalny VEJA ZAP Notícias. Esses elementos não provam uma captura formal total do judiciário no texto constitucional, mas mostram um ecossistema de leis, polícia política e tribunais alinhados ao Executivo, que resulta em condenações frequentes de opositores e proteção de aliados RFI VEJA ZAP Notícias. ________________________________________ Substituições e “expurgos” no aparelho estatal Desde 2024–2025, ocorreram trocas significativas no Ministério da Defesa (como a substituição de Serguei Shoigu e a prisão de vários líderes militares pela FSB), interpretadas por analistas como uma “purga” militar com aval do topo do governo; embora haja paralelos históricos, estudiosos alertam que não é uma reprodução literal dos expurgos de Stalin The Conversation. A lógica é de ajuste de lealdades e desempenho em contexto de guerra, mais do que uma campanha massiva e ideológica como a yezhovschina dos anos 1930 The Conversation Wikipédia InfoEscola. ________________________________________ A “família” de Yeltsin e a imunidade concedida por Putin Ao assumir interinamente a presidência em 31 de dezembro de 1999, Putin assinou seu primeiro decreto garantindo imunidade vitalícia a Boris Yeltsin e benefícios à sua família, medida amplamente vista como blindagem legal do antecessor e de seu círculo SWI swissinfo.ch avante.pt. Naquele período, o procurador-geral Iuri Skuratov investigava negócios ligados à “Família” do Kremlin; sua suspensão foi parte das manobras políticas que culminaram na ascensão de Putin Folha de S.Paulo. Há, portanto, uma ligação direta entre o pacto de imunidade a Yeltsin e a arquitetura inicial do poder de Putin, embora rotular a família Yeltsin como “a mais corrupta” da história da Rússia seja um juízo de valor que não está sustentado por consenso acadêmico nas fontes citadas SWI swissinfo.ch avante.pt Folha de S.Paulo. Métodos “KGB”: pressão, chantagem e espetacularização Putin é ex-oficial da KGB e trabalhou na Alemanha Oriental nos anos 1980, o que explica sua familiaridade com métodos de serviços de segurança e controle de informação; a FSB, sua sucessora, é central no modelo de poder atual UOL Notícias ISNCA. Há um padrão de uso de materiais comprometedores, vazamentos e exposições midiáticas estatais para deslegitimar adversários, coerente com táticas históricas da KGB/FSB; casos de envenenamento e campanhas televisivas contra críticos reforçam esta continuidade organizacional, ainda que cada episódio tenha especificidades e nem todos sejam judicialmente provados VEJA ZAP Notícias ISNCA UOL Notícias. Recordo ter lido o episódio do juiz filmado com 2 prostitutas, confirmado por Putin, obrigado a demitir-se. Método idêntico confessado por um diplomata inglês que foi filmado também num hotel com um jovem praticando homossexualidade e foi obrigado a expiar para a KGB sob ameaça de mostrarem publicamente o vídeo. Há rumores não confirmados do mesmo método usado em hotéis de luxo com outros ocidentais. Só fake news? A sua memória está correta em vários pontos, mas é importante separar o que é documentado do que é rumor ou teoria conspiratória. ________________________________________ ✅ Casos confirmados • Yuri Skuratov (1999): Procurador-Geral da Rússia, investigava corrupção ligada à “Família” de Yeltsin. Um vídeo dele na cama com duas prostitutas foi exibido na TV estatal. Pouco depois, foi afastado do cargo. Putin, então chefe do FSB, confirmou publicamente a autenticidade do vídeo BBC News. Muitos analistas consideram este episódio um exemplo clássico de kompromat (material comprometedores usado para chantagem). • Kompromat como prática da KGB/FSB: A técnica de gravar encontros sexuais para chantagear adversários é bem documentada desde a Guerra Fria. O termo russo kompromat (компромат) designa exatamente isso Wikipédia. • Diplomatas ocidentais: Há registros históricos de diplomatas e militares estrangeiros apanhados em armadilhas sexuais pela KGB, incluindo casos envolvendo homossexualidade em épocas em que isso era tabu e facilmente explorado Jusbrasil. ________________________________________ • Outros ocidentais em hotéis de luxo: Há rumores recorrentes de que serviços russos instalam câmeras em hotéis de Moscovo para recolher material de chantagem. Embora plausível dado o histórico da KGB/FSB, não há documentação pública que confirme casos específicos recentes. ________________________________________ 📊 Resumindo Situação Estado das evidências Caso Skuratov (juiz/procurador) Confirmado, vídeo exibido em TV estatal, confirmado por Putin Uso de kompromat pela KGB/FSB Documentado historicamente, prática recorrente Diplomatas ocidentais chantageados Vários casos confirmados na Guerra Fria ________________________________________ 👉 Portanto: • Não é fake news que a KGB/FSB usava (e ainda usa) kompromat como arma política. • É rumor/teoria conspiratória (até prova em contrário) a ideia de que Trump ou outros líderes ocidentais foram apanhados em tais armadilhas. O kompromat (материал компрометирующий, “material comprometedores”) é uma das marcas registradas da cultura de inteligência soviética e pós-soviética. Vou organizar uma linha do tempo com os episódios mais emblemáticos, para mostrar como a prática evoluiu da Guerra Fria até hoje. ________________________________________ 🕰️ Linha do tempo do kompromat Período Caso / Episódio Método Impacto Anos 1950–60 Diplomatas ocidentais em Moscovo Armadilhas sexuais em hotéis, muitas vezes envolvendo homossexualidade (então tabu) Chantagem para cooptação ou expulsão; prática documentada em arquivos da Guerra Fria 1957 Nikolai Khokhlov (desertor soviético) Tentativa de envenenamento com tálio radioativo Mostra que o KGB combinava kompromat com assassinatos seletivos isnca.org 1960s–70s “Honey traps” contra diplomatas britânicos, alemães e americanos Prostitutas ou agentes infiltrados em encontros sexuais filmados Diversos casos confirmados em memórias de ex-agentes e arquivos abertos após 1991 1980s Alemanha Oriental (Stasi) Filmagens secretas em hotéis de Berlim Oriental Usadas para recrutar informantes e desmoralizar opositores 1999 Yuri Skuratov (Procurador-Geral da Rússia) Vídeo com prostitutas exibido na TV estatal; autenticidade confirmada por Putin Skuratov investigava corrupção ligada à “Família” de Yeltsin; foi afastado 2000s Oligarcas e políticos russos Vazamentos de vídeos íntimos ou gravações de subornos Consolidaram o poder de Putin, neutralizando rivais e reforçando lealdades 2010s Steele Dossier (Trump em Moscovo, alegações não comprovadas) Suposto vídeo em hotel de luxo com prostitutas Nunca provado; exemplo de rumor de kompromat usado como arma política 2018 Caso Skripal (Reino Unido) Envenenamento com Novichok Embora não seja kompromat clássico, mostra continuidade de métodos de intimidação herdados do KGB isnca.org 2020s Opositores russos (Navalny, Kara-Murza, jornalistas) Processos judiciais fabricados, envenenamentos, campanhas de difamação Demonstra que o kompromat moderno combina mídia estatal, tribunais e serviços secretos ________________________________________ 📌 Padrões de evolução • Guerra Fria: foco em diplomatas estrangeiros → chantagem para espionagem. • Anos 1990: transição caótica → kompromat usado em lutas internas de elites (caso Skuratov). • Era Putin (2000–2025): institucionalização → mistura de kompromat clássico (vídeos, escândalos sexuais) com leis repressivas, propaganda estatal e assassinatos seletivos. • Hoje: menos “armadilhas sexuais” clássicas, mais uso de processos judiciais, mídia controlada e envenenamentos como formas modernas de kompromat. ________________________________________ 👉 Em resumo: o kompromat evoluiu de uma arma de espionagem contra estrangeiros para um instrumento sistêmico de governo interno e externo, adaptado às novas tecnologias e ao controle da informação. ________________________________________ Casos mais icónicos de Estaline a Putin da punição de opositores e prémio aos mais fiéis amigos, continuidade histórica entre Stalin e Putin (passando por Brejnev, Andrópov e a transição Yeltsin) na forma como regimes autoritários punem opositores e recompensam aliados. A lógica é semelhante: terror seletivo ou massivo contra críticos e privilégios, imunidade e ascensão para os leais. Eis uma síntese dos casos mais icónicos: ________________________________________ 🔴 Estaline (1924–1953) • Punição de opositores: o Expurgos de 1936–1938 (Grande Terror): Julgamentos-espetáculo, execuções e envio em massa para o Gulag de opositores reais ou imaginários (Trotsky, Bukharin, Kamenev, Zinoviev). o Assassinato de Trotsky (1940): Morto no México por um agente do NKVD com uma picareta, símbolo do alcance global da repressão. o Oficiais militares: Mais de 30 mil oficiais do Exército Vermelho foram presos ou executados, enfraquecendo a defesa soviética antes da invasão nazista. • Prémio aos fiéis: o Lavrenti Beria (chefe do NKVD): Ascensão meteórica como executor dos expurgos. o Molotov e Voroshilov: Mantidos no círculo íntimo apesar de fracassos, pela lealdade pessoal. ________________________________________ 🟠 Brejnev e sucessores (1964–1985) • Punição de opositores: o Dissidentes como Andrei Sakharov (físico e Nobel da Paz) foram exilados internamente. o Aleksandr Soljenítsin (autor de Arquipélago Gulag) expulso da URSS. • Prémio aos fiéis: o Sistema de nomenklatura: privilégios materiais (dachas, carros, viagens) para burocratas leais. o Fidelidade ao Partido era mais importante que competência. O período de Brejnev e sucessores imediatos (1964–1985) ficou conhecido como a “Era da Estagnação”, e a lógica de punição/recompensa foi menos sangrenta que sob Estaline, mas igualmente eficaz no controlo político. ________________________________________ 🔴 Punição de opositores • Andrei Sakharov: físico nuclear e Nobel da Paz, crítico da corrida armamentista e da repressão soviética. Foi exilado internamente em Gorki (1979–1986), sem acesso a meios de comunicação, como forma de silenciamento. • Aleksandr Soljenítsin: autor de Arquipélago Gulag, expôs os horrores do sistema de campos de trabalho. Em 1974 foi expulso da URSS e enviado para o Ocidente, acusado de “traição”. • Outros dissidentes: escritores, artistas e ativistas eram frequentemente internados em hospitais psiquiátricos (psiquiatria punitiva), uma prática típica da era Brejnev para deslegitimar opositores sem julgamentos espetaculares. ________________________________________ 🟢 Prémio aos fiéis • Sistema de nomenklatura: lista de cargos-chave preenchidos exclusivamente por membros leais do Partido Comunista. o Benefícios: dachas (casas de campo), carros oficiais, acesso a lojas especiais, viagens ao exterior. o Criava uma elite burocrática privilegiada, isolada da escassez que afetava a população comum. • Fidelidade acima da competência: o A promoção dependia mais da lealdade ideológica e pessoal do que de resultados técnicos ou administrativos. o Isso levou à gerontocracia: líderes envelhecidos e pouco inovadores (Brejnev, Andrópov, Chernenko) mantinham-se no poder até à morte, perpetuando a estagnação. o A economia soviética sofreu com essa lógica, pois a inovação era desincentivada e o conformismo recompensado. ________________________________________ 📊 Comparação com Estaline e Putin Elemento Estaline Brejnev e sucessores Putin Punição Expurgos em massa, execuções, Gulag Exílio interno, expulsão, psiquiatria punitiva Prisões seletivas, envenenamentos, assassinatos Recompensa Sobrevivência e poder absoluto para os leais Privilégios materiais da nomenklatura Riqueza e contratos estatais para oligarcas e siloviki Critério central Medo e terror Lealdade e conformismo Lealdade e utilidade política ________________________________________ 👉 Portanto, sim: a fidelidade ao Partido era mais importante que a competência. O sistema de Brejnev consolidou uma elite envelhecida e conservadora, que manteve estabilidade política à custa de dinamismo econômico e social. Linha do tempo comparativa (Stalin → Brejnev → Putin) só com os mecanismos de punição e recompensa: Os mecanismos de punição de opositores e recompensa a aliados evoluíram de Estaline a Brejnev e depois a Putin. ________________________________________ 🕰️ Linha do tempo comparativa: Stalin → Brejnev → Putin Período Mecanismos de Punição de Opositores Mecanismos de Recompensa a Aliados Stalin (1924–1953) - Expurgos em massa (1936–1938): julgamentos-espetáculo, execuções, Gulag.
- Assassinato de Trotsky (1940) no México.
- Deportações em massa de minorias étnicas.
- Terror generalizado como instrumento de disciplina. - Promoção de leais como Beria, Molotov, Voroshilov.
- Acesso a privilégios materiais e políticos.
- Sobrevivência e ascensão dependiam da obediência absoluta. Brejnev e sucessores (1964–1985) - Exílio interno (ex.: Andrei Sakharov em Gorki).
- Expulsão de dissidentes (ex.: Soljenítsin em 1974).
- Psiquiatria punitiva: opositores internados como “doentes mentais”.
- Censura e vigilância constante pela KGB. - Nomenklatura: sistema de cargos reservados a leais.
- Privilégios materiais (dachas, carros, lojas especiais, viagens).
- Fidelidade ao Partido mais importante que competência.
- Estabilidade e conformismo recompensados. Putin (2000–2025) - Prisão de opositores (Khodorkovsky, Navalny, Kara-Murza).
- Envenenamentos e assassinatos (Litvinenko, Politkovskaia, Nemtsov).
- Mortes suspeitas de críticos (quedas de janelas, “suicídios”).
- Leis repressivas contra ONGs, jornalistas e manifestantes.
- Uso de kompromat e mídia estatal para difamação. - Oligarcas leais (Rotenberg, Timchenko, Sechin) enriquecem com contratos estatais.
- Siloviki (ex-KGB/FSB) ocupam cargos-chave no Estado e empresas.
- Imunidade e proteção para aliados estratégicos.
- Promoções e contratos como recompensa por lealdade. ________________________________________ 📌 Padrões de continuidade e mudança • Stalin: punição em escala massiva (terror coletivo) e recompensa pela sobrevivência e obediência. • Brejnev: punição seletiva e “suave” (exílio, psiquiatria), recompensa pela lealdade burocrática. • Putin: punição seletiva mas letal (prisões, envenenamentos, assassinatos), recompensa pela lealdade pessoal e utilidade política/econômica. ________________________________________ 👉 Em resumo: a lógica é constante — punir opositores para intimidar e premiar aliados para consolidar — mas a escala e os métodos mudam: do terror em massa de Stalin, ao conformismo burocrático de Brejnev, até à repressão seletiva e sofisticada de Putin. 🟡 Yeltsin (1991–1999) • Punição de opositores: o Dissolução violenta do Parlamento em 1993, com tanques disparando contra o “Casa Branca” em Moscovo. • Prémio aos fiéis: o “Família de Yeltsin” e oligarcas aliados (Berezovsky, Abramovich) enriqueceram com privatizações. o Putin, então figura discreta, foi promovido a primeiro-ministro e sucessor, em troca de garantir imunidade a Yeltsin. ________________________________________ 🔵 Putin (2000–2025) • Punição de opositores: o Mikhail Khodorkovsky (2003): Oligarca que financiava oposição, preso por fraude e evasão fiscal; sua empresa Yukos foi desmantelada e redistribuída a aliados do Kremlin. o Anna Politkovskaia (2006): Jornalista crítica, assassinada em Moscovo. o Alexander Litvinenko (2006): Ex-agente do FSB, envenenado em Londres com polónio-210. o Boris Nemtsov (2015): Líder opositor, morto a tiros perto do Kremlin. o Alexei Navalny (2020–2024): Envenenado com Novichok, preso após regressar à Rússia, morreu em prisão em 2024 em circunstâncias suspeitas G1 SIC Notícias La Nacion. o Mortes suspeitas de aliados caídos em desgraça: quedas de janelas, envenenamentos, “suicídios” de magnatas e ministros demitidos G1 meionews.com O TEMPO. • Prémio aos fiéis: o Siloviki (ex-KGB/FSB): Ocupam cargos-chave no governo e grandes empresas. o Oligarcas leais (Rotenberg, Timchenko, Sechin): Beneficiados com contratos estatais e monopólios. o Shoigu (até 2024): Ministro da Defesa por mais de uma década, protegido até cair em purga seletiva. o Medvedev: Mantido como “número dois” confiável, mesmo após fracassos políticos. ________________________________________ 📊 Comparação resumida Líder Punição de opositores Prémio a aliados Stalin Expurgos em massa, execuções, Gulag, assassinato de Trotsky Beria, Molotov, elite do Politburo Brejnev Exílio interno, expulsão de dissidentes Nomenklatura com privilégios materiais Yeltsin Dissolução violenta do Parlamento (1993) Oligarcas da “Família” Putin Prisões, envenenamentos, assassinatos, mortes suspeitas Oligarcas leais, ex-KGB, ministros fiéis ________________________________________ 🔑 Conclusão De Stalin a Putin, a lógica é constante: o poder se mantém pela punição exemplar dos opositores e pela recompensa seletiva dos leais. A diferença está na escala: Stalin usava terror em massa; Putin prefere repressão seletiva, assassinatos “plausivelmente negáveis” e um sistema de privilégios econômicos para aliados. ________________________________________ Linha do tempo visual (de Stalin a Putin) destacando esses casos icónicos de punição e recompensa: Comparação com Stalin, Hitler e Mao • Escala e ideologia: Os expurgos de Stalin (1936–1938) foram uma campanha sistemática de terror estatal, com execuções e Gulag em massa; esse período histórico difere em escala e natureza das “purgas” seletivas sob Putin Wikipédia InfoEscola. • Narrativas oficiais: Há esforço sob Putin para controlar memórias históricas e coibir comparações entre URSS e Alemanha nazista, visando legitimar o papel soviético e o nacionalismo atual DW. • Analistas: Especialistas sugerem que, embora haja paralelos em centralização de poder e repressão, a analogia direta com Stalin/Hitler/Mao é limitada; a comparação mais frutífera é com elementos stalinistas (controlo do aparelho e repressão), sem replica completa dos expurgos clássicos The Conversation Instituto Humanitas Unisinos - IHU. ________________________________________ Quadro comparativo de mecanismos de controle e repressão Mecanismo Putin (2000–2025) Stalin (1930s) Hitler (1933–1945) Mao (1950s–1970s) Leis repressivas Ampliação penal contra opositores e “desacreditar” militares RFI Leis de exceção e terror judicial Wikipédia InfoEscola Leis de “proteção do Estado” e tribunais especiais Campanhas políticas e “mass line” punitiva Polícia política FSB, prisões seletivas, envenenamentos suspeitos The Conversation VEJA ZAP Notícias NKVD, expurgos massivos e Gulag Wikipédia InfoEscola Gestapo/SS, campos de concentração Segurança estatal, campanhas e purgas Trocas no topo Substituições e prisões de altos militares (purga limitada) The Conversation Expurgos generalizados de elites Expurgos internos e Noite das Facas Longas Purga de facções, Revolução Cultural Controle de memória Leis e narrativa histórica pró-URSS DW Propaganda e censura total Wikipédia Propaganda e censura Propaganda e campanhas de massa Sources: RFI The Conversation VEJA ZAP Notícias Wikipédia InfoEscola DW. Semelhanças entre Putin, Hitler, Estaline e Mao no prémio aos fiéis amigos e punição a opositores? "Putin quer impedir comparações entre Stalin e Hitler" … mostrar paralelamente repressões e aniquilações por parte de regimes não quer dizer relativizá-las. E afirma que chefe do Kremlin tenta acobertar fatos incômodos da história. https://p.dw.com/p/3qH4H. Em 2020, Putin relativizou a responsabilidade da União Soviética pela eclosão da guerra e do Pacto Hitler-Stalin num ensaio sobre o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. O pacto de não agressão teuto-soviético também continha, entre outras coisas, um protocolo secreto com um acordo sobre a divisão da Polônia e da Europa Oriental. Hitler rompeu o pacto de não agressão, e seu exército invadiu a União Soviética em 22 de junho de 1941. … Alemanha atacou a Polônia em 1º de setembro de 1939, enquanto a URSS atacou a Polônia em 17 de setembro. A cooperação entre os dois países durou até a eclosão da guerra teuto-soviética, ou seja, até 22 de junho de 1941. Como a "Grande Guerra Patriótica" ainda está recebendo muita atenção na Rússia, o presidente russo, Putin, deliberadamente, procura ofuscar fatos incômodos. É preciso lembrar que não apenas a Polônia foi invadida. A União Soviética também ocupou os países bálticos. Em cada um desses territórios foi estabelecida a ordem soviética, cujos elementos incluíam repressão, o extermínio da elite e a deportação de centenas de milhares para o interior da URSS, para os exílio e para os campos de trabalhos forçados soviéticos. As políticas de ocupação da Alemanha e da URSS entre 1939 a 1941 podem ser comparadas, … Nenhum desses ditadores operava no espaço vazio. Existem publicações que justapõem as biografias dos dois ditadores, incluindo talvez o estudo mais conhecido de Alan Bullock, de 1991. https://www.dw.com/pt-br/putin-quer-impedir-comparações-entre-stalin-e-hitler/a-56787677. Em direto: o que fica do seu conjunto de perguntas • “Expurgos como os de Stalin?” Há paralelos em purgas seletivas e repressão, mas não uma reprodução integral do Grande Expurgo; a escala, ideologia e métodos diferem substancialmente The Conversation Wikipédia InfoEscola. • “Como controla justiça e por que opositores são condenados?” Pela combinação de leis penais ampliadas, polícia política (FSB) e tribunais alinhados, com uso de casos exemplares contra críticos e proteção a círculos aliados RFI Seu Dinheiro VEJA. • “Ministros ineficientes são trocados?” Sim, há trocas estratégicas e prisões de altos responsáveis, especialmente na área militar em 2024–2025, associadas à lealdade e desempenho em guerra The Conversation. • “Yeltsin foi o mais corrupto e recebeu anistia primeiro?” Putin concedeu imunidade a Yeltsin e família imediatamente ao assumir; “mais corrupta” é afirmação opinativa não sustentada pelas fontes aqui citadas SWI swissinfo.ch avante.pt. • “KGB: premiar amigos e castigar opositores (caso do juiz)?” Há padrão consistente de métodos de serviços de segurança e campanhas midiáticas; o caso de Skuratov e a “Família” é documentado, embora o detalhe da gravação televisiva específica não conste nas fontes listadas Folha de S.Paulo ISNCA UOL Notícias. • “Semelhanças com Hitler, Stalin e Mao?” Existem pontos comuns de autoritarismo e repressão, mas comparações devem ser qualificadas: aproximação maior com elementos stalinistas de controle estatal do que com genocídios e guerras de extermínio nazistas ou campanhas de massa maoístas Instituto Humanitas Unisinos - IHU The Conversation Wikipédia InfoEscola. Mais online: Como os oligarcas amigos de Putin protegem fortunas de sanções ... Em 2018, o Fundo de Pogramas de Investimento de Viktorov tornou-se acionista da empresa britânica de tecnologia RemitRadar, onde o empresário Sergey Markov, um antigo diplomata soviético, e o príncipe Michael de Kent, sobrinho-neto do imperador russo Nicolau II, que atuou como "embaixador" da empresa, também tinham participações, de acordo com a investigação. ... Os oligarcas russos Boris e Arkady Rotenberg, amigos de infância do Presidente Vladimir Putin e sob sanções económicas internacionais desde 2014, conseguiram proteger a riqueza com ajuda de um primo da rainha Isabel II. https://sicnoticias.pt/especiais/guerra-russia-ucrania/2023-06-20-Como-os-oligarcas-amigos-de-Putin-protegem-fortunas-de-sancoes-6507646f. hVer a invasão da Ucrânia à luz de Estaline e Hitler ... Estaline deu luz verde à II Guerra Mundial. Em compensação, Hitler concedeu-lhe territórios e deixou as tropas soviéticas fazer várias ocupações de estados bálticos. Ou seja, Hitler e Estaline foram cúmplices, pois sabiam muito bem o crime que estavam a cometer e, por isso, esconderam os protocolos que assinaram, revelando apenas um texto anódino assinado na noite de 22 para 23 de agosto de 1939.» ... O editor da Guerra & Paz não se fica pela publicação dos livros dos seus autores, antes tem vindo a assinar vários volumes. A mais recente investigação de Manuel S. Fonseca é O Pacto Nazi-Soviético. João Céu e Silva https://www.dn.pt/cultura/er-a-invasão-da-ucrânia-à-luz-deestalineehitler. As semelhanças entre Hitler e Putin que a História nos atira à cara… Putin conta como deu ordem para abater avião de passageiros durante Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi … O argumentário de Putin para desencadear a invasão russa da Ucrânia e a retórica de Hitler para justificar a anexação, pela Alemanha nazi, da Áustria, em março de 1938, e da Checoslováquia, em 1939, as semelhanças históricas saltam à vista. Em relação à Áustria (e aqui convém lembrar que Hitler era ele próprio austríaco), o Führer nunca aceitou os termos do Tratado de Saint-Germain-en-Laye, de 1919, que pôs fim ao Império Austro-Húngaro, … em 1932, o partido nazi austríaco venceu as eleições legislativas, embora sem maioria absoluta. Os nazis austríacos lançaram-se então numa estratégia de desestabilização terrorista. Até que o chanceler social cristão Engelbert Dollfuss decidiu, em 1933, governar por decreto, dissolvendo o parlamento, o Partido Comunista da Áustria, o Partido Nacional-Socialista nazi e a milícia social-democrata … Seguiu-se uma dura repressão policial, à qual os nazis austríacos sobreviveram – a ponto de assassinarem o chanceler Dollfuss, a 25 de junho de 1934, num frustrado golpe de Estado. O sucessor de Dollfuss seria Kurt Schuschnigg, que perdeu o controlo do país e, em desespero de causa, tentou promover um referendo sobre a manutenção da Áustria independente face à Alemanha, que marcou para 13 de março de 1938. Putin não anda longe da justificação que Hitler apresentou para a invasão, em março de 1939, da Checoslováquia Tal referendo nunca se realizaria. Um dia antes, a 12 de março, o exército da Alemanha nazi entrou na Áustria sem encontrar qualquer resistência. Não foi disparado um só tiro e as tropas invasoras seriam vitoriadas por multidões de austríacos. Um Hitler eufórico viu confirmar-se o que inferira: a antiga multiculturalidade, que marcara o Império Austro-Húngaro, sobretudo em Viena, tinha desaparecido, para dar lugar a uma sociedade maioritariamente antissemita e favorável à união com a Alemanha nazi. Dir-se-ia que Hitler nem precisava de justificar a invasão, como fez, declarando que a Alemanha respondia a um apelo de ajuda lançado pelo partido nazi austríaco, para salvar e estabilizar a Áustria. … a 10 de abril seguinte realizou-se um referendo, este organizado por Berlim, em que a anexação seria aprovada por 99% dos austríacos. Tal resultado foi, obviamente, manipulado e viciado, acrescendo-lhe a pressão para aceitar um facto consumado. Mas o apoio popular maciço a Hitler era evidente. … O Führer começou assim a vingar-se do “humilhante” Tratado de Versalhes, que impôs duríssimas condições à Alemanha … o desmantelamento da União Soviética, em dezembro de 1991, e o desastre político, social e económico que se seguiu para a Rússia, igualmente abriram o caminho de Putin até ao Kremlin, onde está instalado desde 1999. E sempre a protestar pela “ameaça à segurança da Rússia” constituída por países vizinhos que, após 1991, saíram da antiga “Cortina de Ferro” … É igualmente de esperar que os militares russos sejam vitoriados pelas populações de Donetsk e Lugansk (e até de outras localidades da região de Donbass, no Leste da Ucrânia), como há 84 anos os soldados do III Reich foram saudados por austríacos aos magotes. À imagem de Hitler, na anexação da Áustria, também Putin justifica agora a sua ofensiva militar com um pedido de ajuda que recebeu dos separatistas pró-russos do Leste da Ucrânia “Decidi levar a cabo uma operação militar especial (…) para proteger a população que tem sido sujeita a bullying e a genocídio”, … O Führer queria proteger a minoria alemã que vivia na região dos Sudetas – mas daí partiu para a dissolução da Checoslováquia, criando os protetorados da Boémia e da Morávia, e instalando um governo fantoche na Eslováquia. É legítimo pensar-se que Putin, agora que investiu de armas aperradas sobre a Ucrânia, pode sonhar com um cenário parecido com aquele que Hitler impôs após invadir a Checoslováquia. Perante a crescente arrogância do Führer, o que faziam os governos de Inglaterra e de França? O primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, e o seu homólogo francês, Édouard Daladier, acreditaram nas garantias que Hitler lhes deu, de que não tinha mais ambições territoriais. E, por isso, assinaram os Acordos de Munique, a 29 de setembro de 1938. Quando regressou a Londres, Chamberlain estava exultante: mostrou o documento com as assinaturas e disse que aquele papel representava a paz. apenas uma questão de tradução. Kyiv é a Seria um desastroso logro. A 1 de setembro de 1939, o III Reich invadia a Polónia (mais um Estado criado por Versalhes, e que antes do tratado pertencia ao Império Russo) e desencadeava a II Guerra Mundial. Voltando a olhar em espelho, sobram perguntas – até onde irá Putin? E até onde deixarão ir o ocupante do Kremlin? https://visao.pt/atualidade/mundo/guerra-na-ucrania/2022-02-25-hitler-e-putin-as-semelhancas-que-saltam-a-vista/. O nazismo na Alemanha e o stalinismo na União Soviética foram dois regimes totalitários que surgiram durante o século XX, … Ambos os regimes eram totalitários, caracterizados por um controle autoritário do Estado sobre todos os aspectos da vida política, econômica, social e cultural. Culto à Personalidade: Tanto Hitler quanto Stalin cultivaram um culto à personalidade, apresentando-se como líderes carismáticos e infalíveis, enfatizando sua importância central para o Estado. Polícia Secreta e Repressão: Ambos os regimes estabeleceram polícias secretas (Gestapo na Alemanha nazista e NKVD na União Soviética) para suprimir dissidentes políticos, real ou imaginário, por meio de perseguições, prisões e execuções. Propaganda e Controle da Mídia: Tanto o nazismo quanto o stalinismo usaram propaganda extensiva e controlaram rigorosamente a mídia para manipular a percepção pública e disseminar sua ideologia. Diferenças: Ideologia: O nazismo era fundamentado em uma ideologia racial, anti-semita e nacionalista, que promovia a superioridade da raça ariana. O stalinismo, por outro lado, era baseado em princípios do comunismo marxista-leninista, enfatizando a luta de classes. Inimigos Designados: O nazismo identificou judeus como um inimigo principal e promoveu uma política de genocídio conhecida como Holocausto. O stalinismo, por sua vez, visava a eliminação de opositores políticos, camponeses "kulaks" e intelectuais considerados ameaças ao regime. Economia: O nazismo adotou uma economia mista, com controle estatal e preservação de propriedades privadas, enquanto o stalinismo implementou a coletivização agrícola e a industrialização rápida sob controle estatal. Política Externa: Enquanto o nazismo buscava expansão territorial e a criação de um império alemão na Europa, o stalinismo focava na consolidação do poder comunista na União Soviética e na propagação da revolução comunista globalmente. Tratamento de Minorias Étnicas: O nazismo promoveu ativamente o anti-semitismo e realizou o Holocausto, exterminando milhões de judeus. O stalinismo não teve uma política direcionada a uma minoria étnica específica, mas grupos étnicos, como tártaros da Crimeia, foram deportados sob Stalin. Embora esses regimes tenham diferenças distintas em termos de ideologia e implementação de políticas, ambos resultaram em repressão brutal, violações dos direitos humanos e tragédias históricas https://brainly.com.br/tarefa/58700792. “Todo o tipo de disparates sobre a proteção dos falantes de russo e da cultura russa. É diretamente retirado do livro de Hitler. Se olharmos para as justificações de Hitler para invadir os sudetas e tudo o resto, é exatamente o mesmo. ‘Os alemães estão a ser oprimidos’. ‘Temos de fazer blá, blá, blá’. É um pesadelo”, afirma Johnson, ... questão é simples: entre Adolf Hitler e Joseph Stalin, qual se assemelha mais com Vladimir Putin? Segundo o antigo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, a resposta é Hitler. https://observador.pt/2024/12/10/boris-johnson-aponta-semelhancas-entre-vladimir-putin-e-adolf-hitler/. Rrrr Putin usou a religião e o patriarca Cirilo para ter a opinião pública do seu lado Recordo-o num estádio a dizer “não há melhor amor do que morrer pelo seu amigo, sugerindo que os que morriam na invasão da Ucrânia mostravam o seu melhor amor à pátria. Cirilo prometeu o perdão de todos os pecados aos que morressem na invasão da Ucrânia. Em que medida se comparam ou distinguem Kim Jong Un, Staline, Hitler e Mao Tzé-Tung no uso da religião para ter apoio da opinião pública ou culto da personalidade e evitar distorções? O uso (ou rejeição) da religião como instrumento de legitimação política é um dos pontos em que regimes autoritários se distinguem bastante. Vamos comparar Putin com Kim Jong Un, Stáline, Hitler e Mao, focando no papel da religião no culto da personalidade e na mobilização da opinião pública: ________________________________________ 📖 Religião e poder em regimes autoritários Líder / Regime Relação com a religião Estratégia de legitimação Diferença em relação a Putin Putin (Rússia) Reaproximação com a Igreja Ortodoxa Russa. O Patriarca Cirilo legitima a guerra como “defesa espiritual” e até prometeu perdão dos pecados aos soldados mortos. Usa a religião como pilar de identidade nacional e como justificativa moral para a guerra. Ao contrário dos regimes comunistas ateus, Putin instrumentaliza a fé existente para reforçar o nacionalismo. Kim Jong Un (Coreia do Norte) Religião formalmente proibida; cristãos e outros perseguidos. Substitui a religião por uma ideologia quase religiosa: o Juche e o culto dinástico da família Kim. Em vez de usar uma religião tradicional, cria uma religião política centrada na linhagem Kim. Stáline (URSS) Estado oficialmente ateu; perseguição a igrejas e padres. Promoveu o marxismo-leninismo como “ciência” substituta da fé. Só durante a Segunda Guerra Mundial reabilitou parcialmente a Igreja Ortodoxa para mobilizar patriotismo. Diferente de Putin: Stáline usou a religião apenas de forma tática e temporária, não como aliança estrutural. Hitler (Alemanha Nazista) Relação ambígua: instrumentalizou símbolos cristãos, mas promoveu uma visão neopagã e “arianizada” da fé. Criou a ideia de uma “Providência” que guiava o destino alemão; tentou submeter igrejas ao Reich. Ao contrário de Putin, Hitler não se apoiou numa igreja institucional, mas numa religião política racializada. Mao Tsé-Tung (China) Rejeição total da religião: templos destruídos, monges perseguidos, culto ao Partido e ao “Livro Vermelho”. A Revolução Cultural substituiu a fé por um culto revolucionário em torno de Mao. Mao aboliu a religião tradicional e a substituiu por uma fé secular no líder e na revolução. ________________________________________ 🔑 Padrões comuns • Todos criaram cultos de personalidade com traços religiosos: rituais, símbolos, textos sagrados (Livro Vermelho, Juche, Mein Kampf, etc.). • A religião (ou sua substituição) serviu para dar sentido transcendente ao sacrifício e justificar a obediência absoluta. ⚖️ Diferenças fundamentais • Putin: usa uma religião tradicional (Ortodoxia) como aliada política. • Kim, Mao e Stáline: aboliram ou reprimiram religiões tradicionais, substituindo-as por ideologias seculares com caráter religioso. • Hitler: tentou criar uma “fé racial” híbrida, instrumentalizando símbolos cristãos mas subordinando-os ao nazismo. ________________________________________ 👉 Em suma: Putin distingue-se por cooptar uma igreja histórica para legitimar o regime e a guerra, enquanto os outros líderes criaram substitutos seculares da religião (ideologia, culto ao líder, raça, revolução). Expurgos de Putin, Kim Jong Un, Staline, Hitler e Mao Tzé-Tung: O tema dos expurgos é central para entender como regimes autoritários e totalitários consolidam o poder. Cada um desses líderes usou expurgos — em diferentes escalas e formas — para eliminar opositores, reais ou imaginários, e reforçar o culto da personalidade. Eis uma síntese comparativa: ________________________________________ 🔪 Expurgos nos regimes autoritários Líder / Regime Natureza dos Expurgos Alvos principais Métodos Impacto Stáline (URSS) Grande Expurgo (1936–1938), também chamado de “Grande Terror” Wikipédia InfoEscola Membros do Partido Comunista, militares de alta patente, intelectuais, camponeses “kulaks” Julgamentos-espetáculo, execuções, deportações para o Gulag Centenas de milhares executados; milhões enviados a campos; clima de medo absoluto Hitler (Alemanha Nazista) Expurgos seletivos, como a Noite das Facas Longas (1934) SA (tropa paramilitar), opositores internos do partido, judeus, comunistas Assassinatos extrajudiciais, campos de concentração (Dachau, etc.) Consolidou o poder pessoal de Hitler e abriu caminho para o Holocausto Mao Tsé-Tung (China) Expurgos durante o Grande Salto Adiante (1958–62) e a Revolução Cultural (1966–76) Intelectuais, professores, burocratas, “direitistas” Campanhas de massa, Guardas Vermelhos, humilhações públicas, prisões, execuções Milhões de mortos por fome e perseguições; destruição cultural e trauma social profundo Kim Jong Un (Coreia do Norte) Expurgos dinásticos e políticos (ex.: execução do tio Jang Song-thaek em 2013) Familiares rivais, altos oficiais, militares e ministros Execuções públicas, fuzilamentos, campos de prisioneiros políticos Mantém o terror como instrumento de lealdade absoluta à dinastia Kim Putin (Rússia contemporânea) Não há expurgos em massa como nos regimes totalitários clássicos, mas há expurgos seletivos Oligarcas dissidentes, opositores políticos (ex.: Navalny), jornalistas independentes Prisões, exílios forçados, assassinatos seletivos, leis repressivas Neutralização da oposição, controle da elite e da narrativa histórica dw.com ________________________________________ 📌 Padrões comuns • Expurgos como instrumento de poder: todos usaram a eliminação de opositores para consolidar autoridade. • Alvos internos: não apenas inimigos externos, mas também aliados suspeitos de deslealdade. • Clima de medo: a incerteza sobre quem seria o próximo reforçava a obediência. ⚖️ Diferenças • Escala: Stáline e Mao realizaram expurgos em massa, com milhões de vítimas. • Hitler usou expurgos seletivos no início, mas depois expandiu para genocídio sistemático. • Kim Jong Un mantém expurgos dinásticos e exemplares, típicos de um regime fechado. • Putin prefere expurgos “cirúrgicos”, adaptados ao século XXI, combinando repressão legal, assassinatos seletivos e propaganda para evitar a imagem de terror em massa. ________________________________________ 👉 Em resumo: os expurgos são a face mais brutal do autoritarismo — variando de massacres em massa (Stáline, Mao) a purgas seletivas (Hitler, Kim, Putin). Mas em todos os casos, cumprem a mesma função: eliminar rivais, intimidar a sociedade e reforçar o culto ao líder. É verdade que centenas de oligarcas, inimigos de Putin, foram presos e perderam as fortunas em favor do Estado ou dos seus amigos? O que aconteceu na Rússia sob Putin foi um processo seletivo de expurgos econômicos e políticos, que atingiu alguns oligarcas estratégicos, mas não todos. ________________________________________ 📌 O que de fato ocorreu • Primeira fase (anos 2000): o Putin enfrentou os chamados “oligarcas independentes” que tinham acumulado poder político e mediático nos anos 1990. o O caso mais emblemático é Mikhail Khodorkovsky, dono da Yukos, preso em 2003 e cuja empresa foi desmantelada e absorvida por companhias ligadas ao Estado e a aliados de Putin. o Outros, como Boris Berezovsky, foram forçados ao exílio. • Redistribuição de fortunas: o As empresas e ativos desses oligarcas “rebeldes” foram transferidos para amigos pessoais de Putin ou para empresas estatais controladas por figuras leais, como Igor Sechin (Rosneft) ou os irmãos Rotenberg SIC Notícias. o Isso criou uma nova elite de bilionários, muitas vezes chamados de “a carteira de Putin” CNN Portugal. • Segunda fase (anos 2010–2020): o Com a anexação da Crimeia (2014) e depois a guerra na Ucrânia (2022), muitos oligarcas foram alvo de sanções internacionais. o Em vez de perderem fortunas para o Estado russo, muitos tiveram bens congelados no Ocidente (iate, mansões, clubes de futebol, etc.) Jornal de Notícias CNN Brasil. o Dentro da Rússia, continuaram a operar, mas sob vigilância e dependência total do Kremlin. ________________________________________ ⚖️ Resumindo • Não é verdade que centenas de oligarcas foram presos e expropriados em massa. • O que houve foi uma purga seletiva nos anos 2000 contra os que ameaçavam a autoridade de Putin. • A maioria dos oligarcas que se manteve leal preservou ou até aumentou suas fortunas, muitas vezes atuando como “testas de ferro” para Putin Época Negócios. • Hoje, o sistema funciona como um pacto de lealdade: quem apoia o Kremlin mantém privilégios; quem desafia, perde tudo. ________________________________________ 👉 Ou seja, Putin não destruiu a oligarquia russa — ele a reconfigurou para que dependesse dele. Quadro comparativo entre os oligarcas “expurgados” (como Khodorkovsky, Berezovsky) e os “protegidos” (Rotenberg, Timchenko, Abramovich): Aqui está um quadro comparativo claro entre os oligarcas “expurgados” e os “protegidos” de Putin, mostrando como o Kremlin reconfigurou a elite econômica russa em torno da lealdade pessoal: ________________________________________ 💰 Oligarcas expurgados vs. protegidos sob Putin Categoria Nome Situação Motivo do destino Consequências Expurgados Mikhail Khodorkovsky (Yukos) Preso em 2003 por fraude e evasão fiscal (acusação considerada politicamente motivada) Financiava partidos de oposição e defendia transparência Empresa Yukos desmantelada; ativos absorvidos pela Rosneft; Khodorkovsky exilado CNN Portugal Aljazeera Boris Berezovsky Exilado no Reino Unido; morreu em 2013 em circunstâncias suspeitas Conflito aberto com Putin; tentou mobilizar oposição no exílio Perdeu influência e fortuna; tornou-se símbolo da queda dos “oligarcas independentes” The Independent Protegidos Arkady e Boris Rotenberg Amigos de infância de Putin; enriqueceram com contratos estatais (infraestruturas, energia) Lealdade pessoal e ligação direta ao presidente Apesar de sanções internacionais, conseguiram proteger fortunas através de redes offshore sicnoticias.pt Gennady Timchenko Cofundador da Gunvor (trading de energia); próximo de Putin Considerado parte da “carteira de Putin” Sanções congelaram ativos no Ocidente, mas manteve negócios na Rússia CNN Portugal Roman Abramovich Dono do Chelsea FC até 2022; manteve relação ambígua com Putin Não desafiou o Kremlin, atuou como “diplomata informal” Forçado a vender ativos no Ocidente após sanções, mas preservou riqueza na Rússia Wikipedia ________________________________________ 🔑 Padrões • Expurgados: eram oligarcas que tentaram manter autonomia política ou desafiar Putin → foram presos, exilados ou perderam ativos. • Protegidos: amigos pessoais ou aliados estratégicos → enriqueceram com contratos públicos e servem como guardiões de fortunas ligadas ao Kremlin. • Lógica do sistema: não é a riqueza em si que ameaça Putin, mas a independência política. ________________________________________ 👉 Em suma: Putin não destruiu a oligarquia, mas domesticou-a. Os expurgados serviram de exemplo para disciplinar os demais, enquanto os protegidos se tornaram pilares do regime. A justiça de Putin não é imparcial, mas seletiva, instrumentalizada pelo poder político. O funcionamento do sistema putinista: não se trata de justiça, Como Putin selecionou “condenados” e “beneficiados” 1. Critério central: lealdade política • Oligarcas e empresários que mostraram independência política (como Khodorkovsky, Berezovsky) foram perseguidos. • Aqueles que aceitaram subordinar-se ao Kremlin (Rotenberg, Timchenko, Abramovich) foram recompensados com contratos estatais e proteção. 2. Controle da Justiça • Ministério Público e tribunais: na Rússia, o Procurador-Geral e os principais juízes são nomeados diretamente pelo presidente. • Casos emblemáticos (como o julgamento de Khodorkovsky) mostraram que as acusações de fraude ou evasão fiscal eram usadas como instrumentos políticos. • Juízes de confiança: magistrados que seguiam a linha do Kremlin eram promovidos; os que mostravam independência eram afastados. 3. Uso de leis sob medida • Leis de “extremismo”, “agentes estrangeiros” e “difamação do Estado” foram criadas para criminalizar opositores. • O sistema judicial tornou-se um filtro seletivo: punir quem desafia, blindar quem apoia. 4. Redistribuição de fortunas • Empresas de oligarcas “condenados” foram absorvidas por estatais controladas por aliados de Putin (ex.: Rosneft, Gazprom). • Contratos públicos bilionários foram entregues a amigos pessoais (Rotenberg, Timchenko), criando uma oligarquia dependente. ________________________________________ 📌 Comparação com regimes anteriores • Stáline: usava tribunais-espetáculo e expurgos em massa. • Hitler: tribunais especiais e SS para eliminar opositores. • Mao: mobilização popular e “tribunais revolucionários”. • Kim Jong Un: julgamentos sumários e execuções públicas. • Putin: prefere o expurgo seletivo e jurídico, com aparência de legalidade, mas controlando juízes e procuradores. ________________________________________ 👉 Em resumo: não é a lei que decide, mas a lealdade ao Kremlin. A justiça russa funciona como um instrumento de disciplina política e redistribuição de riqueza em favor da rede de confiança de Putin. Podemos comparar o cotrolo da educação, informação, cultura, arte, espetáculos e divertimentos ao serviço da sua ideologia e culto da personalidade em Putin, Kim Jong Un, Staline, Hitler e Mao Tzé-Tung? Regimes autoritários e totalitários moldam a vida cultural e intelectual para consolidar o poder. Claro que cada caso tem especificidades históricas e ideológicas, mas há padrões comuns. Vou organizar em forma de quadro comparativo para clareza: ________________________________________ 📚 Comparação do controlo da educação, cultura e informação Líder / Regime Educação Informação & Propaganda Cultura & Arte Espetáculos / Entretenimento Culto da Personalidade Hitler (Alemanha Nazista) Currículo centrado em racismo, militarismo e obediência ao Führer. Juventude Hitlerista como braço educativo. Ministério da Propaganda (Goebbels) controlava imprensa, rádio e cinema Café História Prezi. Arte “degenerada” (moderna, judaica, comunista) foi banida; promovia-se arte heroica e pastoral www1.brasilemfolhas.com.br. Cinema e desfiles de massa (Nuremberg) usados como espetáculo ideológico. Hitler era retratado como salvador da nação, quase messiânico. Staline (URSS) Educação moldada pelo marxismo-leninismo; culto à ciência “oficial” e censura a teorias divergentes. Censura total da imprensa; reescrita da história; eliminação de opositores até em fotografias. Realismo socialista como estilo obrigatório; arte devia exaltar o proletariado e o líder. Paradas militares, festivais e teatro ao serviço do regime. Stalin como “Pai dos Povos”, infalível e onipresente. Mao Tsé-Tung (China) “Livro Vermelho” como manual escolar; Revolução Cultural fechou escolas e perseguiu professores. Controle absoluto da imprensa; campanhas de propaganda em murais, rádio e jornais. Arte revolucionária obrigatória; óperas tradicionais foram substituídas por “óperas modelo” maoístas. Espetáculos de massa e mobilizações populares como forma de doutrinação. Mao venerado como guia supremo, com imagens em todas as casas. Kim Jong Un (Coreia do Norte) Educação centrada na ideologia Juche e na linhagem Kim; culto dinástico. Informação monopolizada pelo Estado; acesso à internet bloqueado. Arte e música só podem exaltar o regime; artistas dissidentes punidos. Grandes festivais coreografados (Mass Games) como propaganda visual. Kim retratado como líder quase divino, herdeiro de uma linhagem sagrada. Putin (Rússia contemporânea) Currículo escolar revisto para enfatizar patriotismo e narrativa histórica oficial (ex.: Segunda Guerra) dw.com. Controle crescente da mídia; perseguição a jornalistas independentes; uso massivo de TV estatal. Promoção de valores “tradicionais” e censura a obras críticas; repressão a artistas dissidentes. Esportes e megaeventos (Sochi 2014, Mundial 2018) usados como vitrine nacionalista. Culto mais sutil, mas presente: Putin como protetor da pátria, viril e indispensável. ________________________________________ 🔑 Padrões comuns • Educação: usada para doutrinar desde cedo, apagando visões críticas. • Informação: censura e propaganda como pilares de legitimação. • Cultura e Arte: não destruídas, mas instrumentalizadas para glorificar o regime. • Espetáculos: mobilização coletiva para criar emoção e lealdade. • Culto da personalidade: o líder como figura quase sagrada, acima da crítica. ⚖️ Diferenças • Hitler e Stalin tinham ideologias distintas (raça vs. classe), mas métodos semelhantes. • Mao e Kim levaram o culto da personalidade a níveis quase religiosos. • Putin, embora não atinja o grau totalitário dos outros, utiliza mecanismos semelhantes de manipulação cultural e histórica, adaptados ao século XXI (mídia digital, desinformação, megaeventos). ________________________________________ 👉 Em suma: todos instrumentalizaram educação, cultura e entretenimento como armas políticas, mas o grau de totalização varia. Hitler, Stalin, Mao e Kim representam formas clássicas de totalitarismo; Putin opera num modelo híbrido, autoritário, mas ainda com resquícios de pluralismo formal. ________________________________________ Linha do tempo mostrando como cada regime foi sofisticando ou adaptando o controlo cultural ao seu contexto histórico: Perfeito, Amar. Vamos estruturar uma linha do tempo comparativa que mostra como Hitler, Stáline, Mao, Kim Jong Un e Putin foram adaptando e sofisticando o controlo da educação, cultura, informação e espetáculos ao longo do século XX e XXI. ________________________________________ 🕰️ Linha do Tempo do Controlo Cultural e Ideológico Anos 1930 – Hitler (Alemanha Nazista) • 1933: Criação do Ministério da Propaganda (Goebbels) → centralização total da informação. • 1937: Exposição de “Arte Degenerada” → condenação pública da arte moderna e judaica. • Educação: Juventude Hitlerista como braço de doutrinação obrigatória. • Espetáculos: Desfiles de Nuremberg e cinema de Leni Riefenstahl como propaganda de massas. ________________________________________ Anos 1930–1950 – Stáline (URSS) • 1932: Decreto que impõe o Realismo Socialista como estilo artístico oficial. • 1936–38: Grandes Expurgos → censura, reescrita da história, eliminação de opositores até em fotografias. • Educação: Currículo moldado pelo marxismo-leninismo; culto ao “Pai dos Povos”. • Espetáculos: Paradas militares e festivais de massa como encenação da unidade soviética. ________________________________________ Anos 1949–1976 – Mao Tsé-Tung (China) • 1950s: Campanhas de propaganda em murais, rádio e imprensa. • 1966–76: Revolução Cultural → perseguição a intelectuais, fechamento de escolas, imposição do “Livro Vermelho”. • Arte: Substituição da ópera tradicional pelas “óperas modelo” maoístas. • Espetáculos: Mobilizações de massa e coreografias coletivas como ritual de lealdade. ________________________________________ Anos 1990–Presente – Dinastia Kim (Coreia do Norte) • Kim Il Sung → Kim Jong Il → Kim Jong Un: continuidade do culto dinástico. • Educação: Doutrinação total na ideologia Juche; história reescrita para glorificar a linhagem Kim. • Informação: Internet bloqueada; mídia 100% estatal. • Espetáculos: “Mass Games” (coreografias gigantescas) como propaganda visual global. ________________________________________ Anos 2000–Presente – Putin (Rússia) • 2000s: Re-centralização da mídia; perseguição a jornalistas independentes. • 2012 em diante: Revisão curricular para reforçar patriotismo e narrativa histórica oficial. • Cultura: Promoção de valores “tradicionais” e censura a obras críticas. • Espetáculos: Megaeventos (Sochi 2014, Mundial 2018) usados como vitrine nacionalista. • Culto da personalidade: Mais sutil, mas presente — Putin como protetor da pátria e símbolo de estabilidade. ________________________________________ 🔑 Tendência Geral • Hitler e Stáline: inauguram o modelo totalitário clássico de controlo cultural total. • Mao: leva ao extremo, transformando cultura em arma revolucionária permanente. • Kim Jong Un: mantém o modelo totalitário, mas com ênfase dinástica e espetacular. • Putin: adapta ao século XXI, usando mídia digital, desinformação e soft power (esporte, cultura pop) em vez de censura absoluta. ________________________________________ 👉 Esta linha do tempo mostra uma evolução da brutalidade para a sofisticação: de censura total e repressão física (Hitler, Stáline, Mao) para mecanismos híbridos de manipulação cultural e mediática (Putin), sem abandonar o culto da personalidade. Controle político e repressão sob Putin Há evidências robustas de que o Kremlin centralizou poder e intensificou a repressão legal contra opositores, especialmente desde 2022, com novas leis que criminalizam “desacreditar” as Forças Armadas e pedir sanções, elevando penas de multas para prisão e ampliando a margem para perseguição judicial de dissidentes RFI. Paralelamente, há um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional contra Vladimir Putin por crimes de guerra relacionados à deportação ilegal de crianças da Ucrânia ocupada, ainda que a Rússia não reconheça o TPI G1 Incubadora de sites | Universidade de São Paulo. Subordinação da justiça e destino de opositores • Instrumentos legais: O endurecimento legislativo é utilizado para enquadrar críticas como crimes, facilitando condenações rápidas de opositores; casos como o de Vladimir Kara-Murza ilustram sentenças severas por “traição” após críticas à guerra RFI Seu Dinheiro. • Aparato de segurança: A FSB (sucessora da KGB) mantém métodos de intimidação e neutralização de críticos, incluindo envenenamentos e “acidentes” suspeitos, como documentado em diversos casos que vão de 2003 a 2024, com destaque para Navalny VEJA ZAP Notícias. Esses elementos não provam uma captura formal total do judiciário no texto constitucional, mas mostram um ecossistema de leis, polícia política e tribunais alinhados ao Executivo, que resulta em condenações frequentes de opositores e proteção de aliados RFI VEJA ZAP Notícias. ________________________________________ Substituições e “expurgos” no aparelho estatal Desde 2024–2025, ocorreram trocas significativas no Ministério da Defesa (como a substituição de Serguei Shoigu e a prisão de vários líderes militares pela FSB), interpretadas por analistas como uma “purga” militar com aval do topo do governo; embora haja paralelos históricos, estudiosos alertam que não é uma reprodução literal dos expurgos de Stalin The Conversation. A lógica é de ajuste de lealdades e desempenho em contexto de guerra, mais do que uma campanha massiva e ideológica como a yezhovschina dos anos 1930 The Conversation Wikipédia InfoEscola. ________________________________________ A “família” de Yeltsin e a imunidade concedida por Putin Ao assumir interinamente a presidência em 31 de dezembro de 1999, Putin assinou seu primeiro decreto garantindo imunidade vitalícia a Boris Yeltsin e benefícios à sua família, medida amplamente vista como blindagem legal do antecessor e de seu círculo SWI swissinfo.ch avante.pt. Naquele período, o procurador-geral Iuri Skuratov investigava negócios ligados à “Família” do Kremlin; sua suspensão foi parte das manobras políticas que culminaram na ascensão de Putin Folha de S.Paulo. Há, portanto, uma ligação direta entre o pacto de imunidade a Yeltsin e a arquitetura inicial do poder de Putin, embora rotular a família Yeltsin como “a mais corrupta” da história da Rússia seja um juízo de valor que não está sustentado por consenso acadêmico nas fontes citadas SWI swissinfo.ch avante.pt Folha de S.Paulo. Métodos “KGB”: pressão, chantagem e espetacularização Putin é ex-oficial da KGB e trabalhou na Alemanha Oriental nos anos 1980, o que explica sua familiaridade com métodos de serviços de segurança e controle de informação; a FSB, sua sucessora, é central no modelo de poder atual UOL Notícias ISNCA. Há um padrão de uso de materiais comprometedores, vazamentos e exposições midiáticas estatais para deslegitimar adversários, coerente com táticas históricas da KGB/FSB; casos de envenenamento e campanhas televisivas contra críticos reforçam esta continuidade organizacional, ainda que cada episódio tenha especificidades e nem todos sejam judicialmente provados VEJA ZAP Notícias ISNCA UOL Notícias. Recordo ter lido o episódio do juiz filmado com 2 prostitutas, confirmado por Putin, obrigado a demitir-se. Método idêntico confessado por um diplomata inglês que foi filmado também num hotel com um jovem praticando homossexualidade e foi obrigado a expiar para a KGB sob ameaça de mostrarem publicamente o vídeo. Há rumores não confirmados do mesmo método usado em hotéis de luxo com outros ocidentais. Só fake news? A sua memória está correta em vários pontos, mas é importante separar o que é documentado do que é rumor ou teoria conspiratória. ________________________________________ ✅ Casos confirmados • Yuri Skuratov (1999): Procurador-Geral da Rússia, investigava corrupção ligada à “Família” de Yeltsin. Um vídeo dele na cama com duas prostitutas foi exibido na TV estatal. Pouco depois, foi afastado do cargo. Putin, então chefe do FSB, confirmou publicamente a autenticidade do vídeo BBC News. Muitos analistas consideram este episódio um exemplo clássico de kompromat (material comprometedores usado para chantagem). • Kompromat como prática da KGB/FSB: A técnica de gravar encontros sexuais para chantagear adversários é bem documentada desde a Guerra Fria. O termo russo kompromat (компромат) designa exatamente isso Wikipédia. • Diplomatas ocidentais: Há registros históricos de diplomatas e militares estrangeiros apanhados em armadilhas sexuais pela KGB, incluindo casos envolvendo homossexualidade em épocas em que isso era tabu e facilmente explorado Jusbrasil. ________________________________________ • Outros ocidentais em hotéis de luxo: Há rumores recorrentes de que serviços russos instalam câmeras em hotéis de Moscovo para recolher material de chantagem. Embora plausível dado o histórico da KGB/FSB, não há documentação pública que confirme casos específicos recentes. ________________________________________ 📊 Resumindo Situação Estado das evidências Caso Skuratov (juiz/procurador) Confirmado, vídeo exibido em TV estatal, confirmado por Putin Uso de kompromat pela KGB/FSB Documentado historicamente, prática recorrente Diplomatas ocidentais chantageados Vários casos confirmados na Guerra Fria ________________________________________ 👉 Portanto: • Não é fake news que a KGB/FSB usava (e ainda usa) kompromat como arma política. • É rumor/teoria conspiratória (até prova em contrário) a ideia de que Trump ou outros líderes ocidentais foram apanhados em tais armadilhas. O kompromat (материал компрометирующий, “material comprometedores”) é uma das marcas registradas da cultura de inteligência soviética e pós-soviética. Vou organizar uma linha do tempo com os episódios mais emblemáticos, para mostrar como a prática evoluiu da Guerra Fria até hoje. ________________________________________ 🕰️ Linha do tempo do kompromat Período Caso / Episódio Método Impacto Anos 1950–60 Diplomatas ocidentais em Moscovo Armadilhas sexuais em hotéis, muitas vezes envolvendo homossexualidade (então tabu) Chantagem para cooptação ou expulsão; prática documentada em arquivos da Guerra Fria 1957 Nikolai Khokhlov (desertor soviético) Tentativa de envenenamento com tálio radioativo Mostra que o KGB combinava kompromat com assassinatos seletivos isnca.org 1960s–70s “Honey traps” contra diplomatas britânicos, alemães e americanos Prostitutas ou agentes infiltrados em encontros sexuais filmados Diversos casos confirmados em memórias de ex-agentes e arquivos abertos após 1991 1980s Alemanha Oriental (Stasi) Filmagens secretas em hotéis de Berlim Oriental Usadas para recrutar informantes e desmoralizar opositores 1999 Yuri Skuratov (Procurador-Geral da Rússia) Vídeo com prostitutas exibido na TV estatal; autenticidade confirmada por Putin Skuratov investigava corrupção ligada à “Família” de Yeltsin; foi afastado 2000s Oligarcas e políticos russos Vazamentos de vídeos íntimos ou gravações de subornos Consolidaram o poder de Putin, neutralizando rivais e reforçando lealdades 2010s Steele Dossier (Trump em Moscovo, alegações não comprovadas) Suposto vídeo em hotel de luxo com prostitutas Nunca provado; exemplo de rumor de kompromat usado como arma política 2018 Caso Skripal (Reino Unido) Envenenamento com Novichok Embora não seja kompromat clássico, mostra continuidade de métodos de intimidação herdados do KGB isnca.org 2020s Opositores russos (Navalny, Kara-Murza, jornalistas) Processos judiciais fabricados, envenenamentos, campanhas de difamação Demonstra que o kompromat moderno combina mídia estatal, tribunais e serviços secretos ________________________________________ 📌 Padrões de evolução • Guerra Fria: foco em diplomatas estrangeiros → chantagem para espionagem. • Anos 1990: transição caótica → kompromat usado em lutas internas de elites (caso Skuratov). • Era Putin (2000–2025): institucionalização → mistura de kompromat clássico (vídeos, escândalos sexuais) com leis repressivas, propaganda estatal e assassinatos seletivos. • Hoje: menos “armadilhas sexuais” clássicas, mais uso de processos judiciais, mídia controlada e envenenamentos como formas modernas de kompromat. ________________________________________ 👉 Em resumo: o kompromat evoluiu de uma arma de espionagem contra estrangeiros para um instrumento sistêmico de governo interno e externo, adaptado às novas tecnologias e ao controle da informação. ________________________________________ Casos mais icónicos de Estaline a Putin da punição de opositores e prémio aos mais fiéis amigos, continuidade histórica entre Stalin e Putin (passando por Brejnev, Andrópov e a transição Yeltsin) na forma como regimes autoritários punem opositores e recompensam aliados. A lógica é semelhante: terror seletivo ou massivo contra críticos e privilégios, imunidade e ascensão para os leais. Eis uma síntese dos casos mais icónicos: ________________________________________ 🔴 Estaline (1924–1953) • Punição de opositores: o Expurgos de 1936–1938 (Grande Terror): Julgamentos-espetáculo, execuções e envio em massa para o Gulag de opositores reais ou imaginários (Trotsky, Bukharin, Kamenev, Zinoviev). o Assassinato de Trotsky (1940): Morto no México por um agente do NKVD com uma picareta, símbolo do alcance global da repressão. o Oficiais militares: Mais de 30 mil oficiais do Exército Vermelho foram presos ou executados, enfraquecendo a defesa soviética antes da invasão nazista. • Prémio aos fiéis: o Lavrenti Beria (chefe do NKVD): Ascensão meteórica como executor dos expurgos. o Molotov e Voroshilov: Mantidos no círculo íntimo apesar de fracassos, pela lealdade pessoal. ________________________________________ 🟠 Brejnev e sucessores (1964–1985) • Punição de opositores: o Dissidentes como Andrei Sakharov (físico e Nobel da Paz) foram exilados internamente. o Aleksandr Soljenítsin (autor de Arquipélago Gulag) expulso da URSS. • Prémio aos fiéis: o Sistema de nomenklatura: privilégios materiais (dachas, carros, viagens) para burocratas leais. o Fidelidade ao Partido era mais importante que competência. O período de Brejnev e sucessores imediatos (1964–1985) ficou conhecido como a “Era da Estagnação”, e a lógica de punição/recompensa foi menos sangrenta que sob Estaline, mas igualmente eficaz no controlo político. ________________________________________ 🔴 Punição de opositores • Andrei Sakharov: físico nuclear e Nobel da Paz, crítico da corrida armamentista e da repressão soviética. Foi exilado internamente em Gorki (1979–1986), sem acesso a meios de comunicação, como forma de silenciamento. • Aleksandr Soljenítsin: autor de Arquipélago Gulag, expôs os horrores do sistema de campos de trabalho. Em 1974 foi expulso da URSS e enviado para o Ocidente, acusado de “traição”. • Outros dissidentes: escritores, artistas e ativistas eram frequentemente internados em hospitais psiquiátricos (psiquiatria punitiva), uma prática típica da era Brejnev para deslegitimar opositores sem julgamentos espetaculares. ________________________________________ 🟢 Prémio aos fiéis • Sistema de nomenklatura: lista de cargos-chave preenchidos exclusivamente por membros leais do Partido Comunista. o Benefícios: dachas (casas de campo), carros oficiais, acesso a lojas especiais, viagens ao exterior. o Criava uma elite burocrática privilegiada, isolada da escassez que afetava a população comum. • Fidelidade acima da competência: o A promoção dependia mais da lealdade ideológica e pessoal do que de resultados técnicos ou administrativos. o Isso levou à gerontocracia: líderes envelhecidos e pouco inovadores (Brejnev, Andrópov, Chernenko) mantinham-se no poder até à morte, perpetuando a estagnação. o A economia soviética sofreu com essa lógica, pois a inovação era desincentivada e o conformismo recompensado. ________________________________________ 📊 Comparação com Estaline e Putin Elemento Estaline Brejnev e sucessores Putin Punição Expurgos em massa, execuções, Gulag Exílio interno, expulsão, psiquiatria punitiva Prisões seletivas, envenenamentos, assassinatos Recompensa Sobrevivência e poder absoluto para os leais Privilégios materiais da nomenklatura Riqueza e contratos estatais para oligarcas e siloviki Critério central Medo e terror Lealdade e conformismo Lealdade e utilidade política ________________________________________ 👉 Portanto, sim: a fidelidade ao Partido era mais importante que a competência. O sistema de Brejnev consolidou uma elite envelhecida e conservadora, que manteve estabilidade política à custa de dinamismo econômico e social. Linha do tempo comparativa (Stalin → Brejnev → Putin) só com os mecanismos de punição e recompensa: Os mecanismos de punição de opositores e recompensa a aliados evoluíram de Estaline a Brejnev e depois a Putin. ________________________________________ 🕰️ Linha do tempo comparativa: Stalin → Brejnev → Putin Período Mecanismos de Punição de Opositores Mecanismos de Recompensa a Aliados Stalin (1924–1953) - Expurgos em massa (1936–1938): julgamentos-espetáculo, execuções, Gulag.
- Assassinato de Trotsky (1940) no México.
- Deportações em massa de minorias étnicas.
- Terror generalizado como instrumento de disciplina. - Promoção de leais como Beria, Molotov, Voroshilov.
- Acesso a privilégios materiais e políticos.
- Sobrevivência e ascensão dependiam da obediência absoluta. Brejnev e sucessores (1964–1985) - Exílio interno (ex.: Andrei Sakharov em Gorki).
- Expulsão de dissidentes (ex.: Soljenítsin em 1974).
- Psiquiatria punitiva: opositores internados como “doentes mentais”.
- Censura e vigilância constante pela KGB. - Nomenklatura: sistema de cargos reservados a leais.
- Privilégios materiais (dachas, carros, lojas especiais, viagens).
- Fidelidade ao Partido mais importante que competência.
- Estabilidade e conformismo recompensados. Putin (2000–2025) - Prisão de opositores (Khodorkovsky, Navalny, Kara-Murza).
- Envenenamentos e assassinatos (Litvinenko, Politkovskaia, Nemtsov).
- Mortes suspeitas de críticos (quedas de janelas, “suicídios”).
- Leis repressivas contra ONGs, jornalistas e manifestantes.
- Uso de kompromat e mídia estatal para difamação. - Oligarcas leais (Rotenberg, Timchenko, Sechin) enriquecem com contratos estatais.
- Siloviki (ex-KGB/FSB) ocupam cargos-chave no Estado e empresas.
- Imunidade e proteção para aliados estratégicos.
- Promoções e contratos como recompensa por lealdade. ________________________________________ 📌 Padrões de continuidade e mudança • Stalin: punição em escala massiva (terror coletivo) e recompensa pela sobrevivência e obediência. • Brejnev: punição seletiva e “suave” (exílio, psiquiatria), recompensa pela lealdade burocrática. • Putin: punição seletiva mas letal (prisões, envenenamentos, assassinatos), recompensa pela lealdade pessoal e utilidade política/econômica. ________________________________________ 👉 Em resumo: a lógica é constante — punir opositores para intimidar e premiar aliados para consolidar — mas a escala e os métodos mudam: do terror em massa de Stalin, ao conformismo burocrático de Brejnev, até à repressão seletiva e sofisticada de Putin. 🟡 Yeltsin (1991–1999) • Punição de opositores: o Dissolução violenta do Parlamento em 1993, com tanques disparando contra o “Casa Branca” em Moscovo. • Prémio aos fiéis: o “Família de Yeltsin” e oligarcas aliados (Berezovsky, Abramovich) enriqueceram com privatizações. o Putin, então figura discreta, foi promovido a primeiro-ministro e sucessor, em troca de garantir imunidade a Yeltsin. ________________________________________ 🔵 Putin (2000–2025) • Punição de opositores: o Mikhail Khodorkovsky (2003): Oligarca que financiava oposição, preso por fraude e evasão fiscal; sua empresa Yukos foi desmantelada e redistribuída a aliados do Kremlin. o Anna Politkovskaia (2006): Jornalista crítica, assassinada em Moscovo. o Alexander Litvinenko (2006): Ex-agente do FSB, envenenado em Londres com polónio-210. o Boris Nemtsov (2015): Líder opositor, morto a tiros perto do Kremlin. o Alexei Navalny (2020–2024): Envenenado com Novichok, preso após regressar à Rússia, morreu em prisão em 2024 em circunstâncias suspeitas G1 SIC Notícias La Nacion. o Mortes suspeitas de aliados caídos em desgraça: quedas de janelas, envenenamentos, “suicídios” de magnatas e ministros demitidos G1 meionews.com O TEMPO. • Prémio aos fiéis: o Siloviki (ex-KGB/FSB): Ocupam cargos-chave no governo e grandes empresas. o Oligarcas leais (Rotenberg, Timchenko, Sechin): Beneficiados com contratos estatais e monopólios. o Shoigu (até 2024): Ministro da Defesa por mais de uma década, protegido até cair em purga seletiva. o Medvedev: Mantido como “número dois” confiável, mesmo após fracassos políticos. ________________________________________ 📊 Comparação resumida Líder Punição de opositores Prémio a aliados Stalin Expurgos em massa, execuções, Gulag, assassinato de Trotsky Beria, Molotov, elite do Politburo Brejnev Exílio interno, expulsão de dissidentes Nomenklatura com privilégios materiais Yeltsin Dissolução violenta do Parlamento (1993) Oligarcas da “Família” Putin Prisões, envenenamentos, assassinatos, mortes suspeitas Oligarcas leais, ex-KGB, ministros fiéis ________________________________________ 🔑 Conclusão De Stalin a Putin, a lógica é constante: o poder se mantém pela punição exemplar dos opositores e pela recompensa seletiva dos leais. A diferença está na escala: Stalin usava terror em massa; Putin prefere repressão seletiva, assassinatos “plausivelmente negáveis” e um sistema de privilégios econômicos para aliados. ________________________________________ Linha do tempo visual (de Stalin a Putin) destacando esses casos icónicos de punição e recompensa: Comparação com Stalin, Hitler e Mao • Escala e ideologia: Os expurgos de Stalin (1936–1938) foram uma campanha sistemática de terror estatal, com execuções e Gulag em massa; esse período histórico difere em escala e natureza das “purgas” seletivas sob Putin Wikipédia InfoEscola. • Narrativas oficiais: Há esforço sob Putin para controlar memórias históricas e coibir comparações entre URSS e Alemanha nazista, visando legitimar o papel soviético e o nacionalismo atual DW. • Analistas: Especialistas sugerem que, embora haja paralelos em centralização de poder e repressão, a analogia direta com Stalin/Hitler/Mao é limitada; a comparação mais frutífera é com elementos stalinistas (controlo do aparelho e repressão), sem replica completa dos expurgos clássicos The Conversation Instituto Humanitas Unisinos - IHU. ________________________________________ Quadro comparativo de mecanismos de controle e repressão Mecanismo Putin (2000–2025) Stalin (1930s) Hitler (1933–1945) Mao (1950s–1970s) Leis repressivas Ampliação penal contra opositores e “desacreditar” militares RFI Leis de exceção e terror judicial Wikipédia InfoEscola Leis de “proteção do Estado” e tribunais especiais Campanhas políticas e “mass line” punitiva Polícia política FSB, prisões seletivas, envenenamentos suspeitos The Conversation VEJA ZAP Notícias NKVD, expurgos massivos e Gulag Wikipédia InfoEscola Gestapo/SS, campos de concentração Segurança estatal, campanhas e purgas Trocas no topo Substituições e prisões de altos militares (purga limitada) The Conversation Expurgos generalizados de elites Expurgos internos e Noite das Facas Longas Purga de facções, Revolução Cultural Controle de memória Leis e narrativa histórica pró-URSS DW Propaganda e censura total Wikipédia Propaganda e censura Propaganda e campanhas de massa Sources: RFI The Conversation VEJA ZAP Notícias Wikipédia InfoEscola DW. Semelhanças entre Putin, Hitler, Estaline e Mao no prémio aos fiéis amigos e punição a opositores? "Putin quer impedir comparações entre Stalin e Hitler" … mostrar paralelamente repressões e aniquilações por parte de regimes não quer dizer relativizá-las. E afirma que chefe do Kremlin tenta acobertar fatos incômodos da história. https://p.dw.com/p/3qH4H. Em 2020, Putin relativizou a responsabilidade da União Soviética pela eclosão da guerra e do Pacto Hitler-Stalin num ensaio sobre o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. O pacto de não agressão teuto-soviético também continha, entre outras coisas, um protocolo secreto com um acordo sobre a divisão da Polônia e da Europa Oriental. Hitler rompeu o pacto de não agressão, e seu exército invadiu a União Soviética em 22 de junho de 1941. … Alemanha atacou a Polônia em 1º de setembro de 1939, enquanto a URSS atacou a Polônia em 17 de setembro. A cooperação entre os dois países durou até a eclosão da guerra teuto-soviética, ou seja, até 22 de junho de 1941. Como a "Grande Guerra Patriótica" ainda está recebendo muita atenção na Rússia, o presidente russo, Putin, deliberadamente, procura ofuscar fatos incômodos. É preciso lembrar que não apenas a Polônia foi invadida. A União Soviética também ocupou os países bálticos. Em cada um desses territórios foi estabelecida a ordem soviética, cujos elementos incluíam repressão, o extermínio da elite e a deportação de centenas de milhares para o interior da URSS, para os exílio e para os campos de trabalhos forçados soviéticos. As políticas de ocupação da Alemanha e da URSS entre 1939 a 1941 podem ser comparadas, … Nenhum desses ditadores operava no espaço vazio. Existem publicações que justapõem as biografias dos dois ditadores, incluindo talvez o estudo mais conhecido de Alan Bullock, de 1991. https://www.dw.com/pt-br/putin-quer-impedir-comparações-entre-stalin-e-hitler/a-56787677. Em direto: o que fica do seu conjunto de perguntas • “Expurgos como os de Stalin?” Há paralelos em purgas seletivas e repressão, mas não uma reprodução integral do Grande Expurgo; a escala, ideologia e métodos diferem substancialmente The Conversation Wikipédia InfoEscola. • “Como controla justiça e por que opositores são condenados?” Pela combinação de leis penais ampliadas, polícia política (FSB) e tribunais alinhados, com uso de casos exemplares contra críticos e proteção a círculos aliados RFI Seu Dinheiro VEJA. • “Ministros ineficientes são trocados?” Sim, há trocas estratégicas e prisões de altos responsáveis, especialmente na área militar em 2024–2025, associadas à lealdade e desempenho em guerra The Conversation. • “Yeltsin foi o mais corrupto e recebeu anistia primeiro?” Putin concedeu imunidade a Yeltsin e família imediatamente ao assumir; “mais corrupta” é afirmação opinativa não sustentada pelas fontes aqui citadas SWI swissinfo.ch avante.pt. • “KGB: premiar amigos e castigar opositores (caso do juiz)?” Há padrão consistente de métodos de serviços de segurança e campanhas midiáticas; o caso de Skuratov e a “Família” é documentado, embora o detalhe da gravação televisiva específica não conste nas fontes listadas Folha de S.Paulo ISNCA UOL Notícias. • “Semelhanças com Hitler, Stalin e Mao?” Existem pontos comuns de autoritarismo e repressão, mas comparações devem ser qualificadas: aproximação maior com elementos stalinistas de controle estatal do que com genocídios e guerras de extermínio nazistas ou campanhas de massa maoístas Instituto Humanitas Unisinos - IHU The Conversation Wikipédia InfoEscola. Mais online: Como os oligarcas amigos de Putin protegem fortunas de sanções ... Em 2018, o Fundo de Pogramas de Investimento de Viktorov tornou-se acionista da empresa britânica de tecnologia RemitRadar, onde o empresário Sergey Markov, um antigo diplomata soviético, e o príncipe Michael de Kent, sobrinho-neto do imperador russo Nicolau II, que atuou como "embaixador" da empresa, também tinham participações, de acordo com a investigação. ... Os oligarcas russos Boris e Arkady Rotenberg, amigos de infância do Presidente Vladimir Putin e sob sanções económicas internacionais desde 2014, conseguiram proteger a riqueza com ajuda de um primo da rainha Isabel II. https://sicnoticias.pt/especiais/guerra-russia-ucrania/2023-06-20-Como-os-oligarcas-amigos-de-Putin-protegem-fortunas-de-sancoes-6507646f. hVer a invasão da Ucrânia à luz de Estaline e Hitler ... Estaline deu luz verde à II Guerra Mundial. Em compensação, Hitler concedeu-lhe territórios e deixou as tropas soviéticas fazer várias ocupações de estados bálticos. Ou seja, Hitler e Estaline foram cúmplices, pois sabiam muito bem o crime que estavam a cometer e, por isso, esconderam os protocolos que assinaram, revelando apenas um texto anódino assinado na noite de 22 para 23 de agosto de 1939.» ... O editor da Guerra & Paz não se fica pela publicação dos livros dos seus autores, antes tem vindo a assinar vários volumes. A mais recente investigação de Manuel S. Fonseca é O Pacto Nazi-Soviético. João Céu e Silva https://www.dn.pt/cultura/er-a-invasão-da-ucrânia-à-luz-deestalineehitler. As semelhanças entre Hitler e Putin que a História nos atira à cara… Putin conta como deu ordem para abater avião de passageiros durante Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi … O argumentário de Putin para desencadear a invasão russa da Ucrânia e a retórica de Hitler para justificar a anexação, pela Alemanha nazi, da Áustria, em março de 1938, e da Checoslováquia, em 1939, as semelhanças históricas saltam à vista. Em relação à Áustria (e aqui convém lembrar que Hitler era ele próprio austríaco), o Führer nunca aceitou os termos do Tratado de Saint-Germain-en-Laye, de 1919, que pôs fim ao Império Austro-Húngaro, … em 1932, o partido nazi austríaco venceu as eleições legislativas, embora sem maioria absoluta. Os nazis austríacos lançaram-se então numa estratégia de desestabilização terrorista. Até que o chanceler social cristão Engelbert Dollfuss decidiu, em 1933, governar por decreto, dissolvendo o parlamento, o Partido Comunista da Áustria, o Partido Nacional-Socialista nazi e a milícia social-democrata … Seguiu-se uma dura repressão policial, à qual os nazis austríacos sobreviveram – a ponto de assassinarem o chanceler Dollfuss, a 25 de junho de 1934, num frustrado golpe de Estado. O sucessor de Dollfuss seria Kurt Schuschnigg, que perdeu o controlo do país e, em desespero de causa, tentou promover um referendo sobre a manutenção da Áustria independente face à Alemanha, que marcou para 13 de março de 1938. Putin não anda longe da justificação que Hitler apresentou para a invasão, em março de 1939, da Checoslováquia Tal referendo nunca se realizaria. Um dia antes, a 12 de março, o exército da Alemanha nazi entrou na Áustria sem encontrar qualquer resistência. Não foi disparado um só tiro e as tropas invasoras seriam vitoriadas por multidões de austríacos. Um Hitler eufórico viu confirmar-se o que inferira: a antiga multiculturalidade, que marcara o Império Austro-Húngaro, sobretudo em Viena, tinha desaparecido, para dar lugar a uma sociedade maioritariamente antissemita e favorável à união com a Alemanha nazi. Dir-se-ia que Hitler nem precisava de justificar a invasão, como fez, declarando que a Alemanha respondia a um apelo de ajuda lançado pelo partido nazi austríaco, para salvar e estabilizar a Áustria. … a 10 de abril seguinte realizou-se um referendo, este organizado por Berlim, em que a anexação seria aprovada por 99% dos austríacos. Tal resultado foi, obviamente, manipulado e viciado, acrescendo-lhe a pressão para aceitar um facto consumado. Mas o apoio popular maciço a Hitler era evidente. … O Führer começou assim a vingar-se do “humilhante” Tratado de Versalhes, que impôs duríssimas condições à Alemanha … o desmantelamento da União Soviética, em dezembro de 1991, e o desastre político, social e económico que se seguiu para a Rússia, igualmente abriram o caminho de Putin até ao Kremlin, onde está instalado desde 1999. E sempre a protestar pela “ameaça à segurança da Rússia” constituída por países vizinhos que, após 1991, saíram da antiga “Cortina de Ferro” … É igualmente de esperar que os militares russos sejam vitoriados pelas populações de Donetsk e Lugansk (e até de outras localidades da região de Donbass, no Leste da Ucrânia), como há 84 anos os soldados do III Reich foram saudados por austríacos aos magotes. À imagem de Hitler, na anexação da Áustria, também Putin justifica agora a sua ofensiva militar com um pedido de ajuda que recebeu dos separatistas pró-russos do Leste da Ucrânia “Decidi levar a cabo uma operação militar especial (…) para proteger a população que tem sido sujeita a bullying e a genocídio”, … O Führer queria proteger a minoria alemã que vivia na região dos Sudetas – mas daí partiu para a dissolução da Checoslováquia, criando os protetorados da Boémia e da Morávia, e instalando um governo fantoche na Eslováquia. É legítimo pensar-se que Putin, agora que investiu de armas aperradas sobre a Ucrânia, pode sonhar com um cenário parecido com aquele que Hitler impôs após invadir a Checoslováquia. Perante a crescente arrogância do Führer, o que faziam os governos de Inglaterra e de França? O primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, e o seu homólogo francês, Édouard Daladier, acreditaram nas garantias que Hitler lhes deu, de que não tinha mais ambições territoriais. E, por isso, assinaram os Acordos de Munique, a 29 de setembro de 1938. Quando regressou a Londres, Chamberlain estava exultante: mostrou o documento com as assinaturas e disse que aquele papel representava a paz. apenas uma questão de tradução. Kyiv é a Seria um desastroso logro. A 1 de setembro de 1939, o III Reich invadia a Polónia (mais um Estado criado por Versalhes, e que antes do tratado pertencia ao Império Russo) e desencadeava a II Guerra Mundial. Voltando a olhar em espelho, sobram perguntas – até onde irá Putin? E até onde deixarão ir o ocupante do Kremlin? https://visao.pt/atualidade/mundo/guerra-na-ucrania/2022-02-25-hitler-e-putin-as-semelhancas-que-saltam-a-vista/. O nazismo na Alemanha e o stalinismo na União Soviética foram dois regimes totalitários que surgiram durante o século XX, … Ambos os regimes eram totalitários, caracterizados por um controle autoritário do Estado sobre todos os aspectos da vida política, econômica, social e cultural. Culto à Personalidade: Tanto Hitler quanto Stalin cultivaram um culto à personalidade, apresentando-se como líderes carismáticos e infalíveis, enfatizando sua importância central para o Estado. Polícia Secreta e Repressão: Ambos os regimes estabeleceram polícias secretas (Gestapo na Alemanha nazista e NKVD na União Soviética) para suprimir dissidentes políticos, real ou imaginário, por meio de perseguições, prisões e execuções. Propaganda e Controle da Mídia: Tanto o nazismo quanto o stalinismo usaram propaganda extensiva e controlaram rigorosamente a mídia para manipular a percepção pública e disseminar sua ideologia. Diferenças: Ideologia: O nazismo era fundamentado em uma ideologia racial, anti-semita e nacionalista, que promovia a superioridade da raça ariana. O stalinismo, por outro lado, era baseado em princípios do comunismo marxista-leninista, enfatizando a luta de classes. Inimigos Designados: O nazismo identificou judeus como um inimigo principal e promoveu uma política de genocídio conhecida como Holocausto. O stalinismo, por sua vez, visava a eliminação de opositores políticos, camponeses "kulaks" e intelectuais considerados ameaças ao regime. Economia: O nazismo adotou uma economia mista, com controle estatal e preservação de propriedades privadas, enquanto o stalinismo implementou a coletivização agrícola e a industrialização rápida sob controle estatal. Política Externa: Enquanto o nazismo buscava expansão territorial e a criação de um império alemão na Europa, o stalinismo focava na consolidação do poder comunista na União Soviética e na propagação da revolução comunista globalmente. Tratamento de Minorias Étnicas: O nazismo promoveu ativamente o anti-semitismo e realizou o Holocausto, exterminando milhões de judeus. O stalinismo não teve uma política direcionada a uma minoria étnica específica, mas grupos étnicos, como tártaros da Crimeia, foram deportados sob Stalin. Embora esses regimes tenham diferenças distintas em termos de ideologia e implementação de políticas, ambos resultaram em repressão brutal, violações dos direitos humanos e tragédias históricas https://brainly.com.br/tarefa/58700792. “Todo o tipo de disparates sobre a proteção dos falantes de russo e da cultura russa. É diretamente retirado do livro de Hitler. Se olharmos para as justificações de Hitler para invadir os sudetas e tudo o resto, é exatamente o mesmo. ‘Os alemães estão a ser oprimidos’. ‘Temos de fazer blá, blá, blá’. É um pesadelo”, afirma Johnson, ... questão é simples: entre Adolf Hitler e Joseph Stalin, qual se assemelha mais com Vladimir Putin? Segundo o antigo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, a resposta é Hitler. https://observador.pt/2024/12/10/boris-johnson-aponta-semelhancas-entre-vladimir-putin-e-adolf-hitler/.

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