Terroristas islâmicos, piores criminosos antes do criminoso do século Putin, fascínio dos piores?

Os terroristas islâmicos foram os piores criminosos antes do criminoso do século Putin.  Sem o bárbaro ataque às torres de Nova Yorque certamente não seriam as guerras de invasão do Iraque Afeganistão para combater o terrorismo. O povo americano sentiu a afronta, 84% desejavam uma vingança imediata e Bush, como bom democrata, fez a vontade da maioria. Agora atacaram Israel, originaram uma guerra e mais de meio mundo apoiou os terroristas. É evidente que sem os ataques terroristas a Israel não seria uma guerra em que perderam as duas partes. Não compreendo porque mais de meio mundo apoiou os terroristas e só USA, alguns mais civis da Europa ou com inteligência e bom senso de justiça compreendera quem foi o culpado. Não compreendo como tantos defenderam os terroristas. A mais vergonhosa e que mais me desiludiu foi Greta Thunberg, logo no dia seguinte a manifestar com terroristas ou fãs dos terroristas. Imbecilidade, ignorância ou o fascínio dos piores criminosos e desprezo dos melhores? Porque não manifestam contra o invasor Putin e os terroristas islâmicos que atacaram Israel?

Recordo a maior manifestação de imbecis, ignorantes, drogados, violentos contra os melhores representantes das melhores democracias no G8 de Génova. Uns 300.000 manifestantes destruíram Génova, causaram 200 milhões de danos que eu e os mais honestos contribuintes pagámos. Putin era um desses 8 democratas, antes de degenerar em ditador criminoso. Após a queda do muro de Berlin e “Cortina de Ferro” os comunistas viram as diferenças das democracias ocidentais e quase tudo era mais popular: bichas de casamentos nos Mc Donalds, Estaline desceu a uma opinião negativa para cerca de 99% dos russos. Putin não aceitou essa humilhação e começou a restaurar o orgulho dos ladrões imperialistas, militaristas, maquiavélicos, estalinistas da ex-URSS. Cada guerra para reconstituir o império perdido aumentou a sua popularidade. Muitos entraram na OTAN com medo de voltarem à ditadura estalinista que Putin estava a criar. Porque não há hoje 300.000 a manifestar contra Putin como manifestaram contra o governo democraticamente eleito de Berlusconi e mais 7 dos presidentes mais democráticos e eficientes?  

Putin, o criminoso do século, a cometer os piores crimes depois de Hitler e Estaline, não tem as críticas e protestos como Israel. Não foi o invasor? Não está a cometer mais crimes contra a humanidade numa guerra que ele iniciou? Porque apoiam terroristas islâmicos responsáveis pela guerra? Não seria mais justo e com melhores consequências para o futuro da humanidade se manifestassem contra agressores, Putin e terroristas islâmicos? A Europa foi invadida por drones russos, Putin diz que não tem nada a ver com isso. Mais uma mentira do pior Pinóquio da história com o seu “exercito secreto” Grupo Wagner às suas ordens, financiado pelo Estado russo, com o Pinóquio e seus papagaios a repetirem que era um grupo privado com o qual não tinham nenhuma responsabilidade?  

Trump e muitos chefes de estados decretaram a paz? Ou não passou de um teatro de finta paz em que os terroristas ficaram premiados e estimulados a novos ataques?

 

Mais com a IA de Copilot:

 

A Europa foi invadida por drones de fabricação russa? Quantos e onde até hoje, (19/10/2025)? Putin diz que não tem nada a ver com isso. Mais uma mentira de Putin como quando disse nenhuma responsabilidade pelos atos do Grupo Wagner? Só num artigo online estão documentadas com a Inteligência Artificial, IA, 35 mentiras de Putin. Faltam muitas outras, como dizer que não invadiria a Ucrânia poucos dias antes de a invadir? Falta a de acusar a Ucrânia de genocídio do povo ucraniano, à semelhança de Putin? Outras mentiras documentadas? Putin e Hitler são os piores mentirosos da história para os seus objetivos? O Grupo Wagner foi chamado: seu “exercito secreto”, às suas ordens, financiado pelo Estado russo, com seus papagaios a repetirem que era um grupo privado com o qual não tinham nenhuma responsabilidade? Mais um método da KGB?

 

Incursões de drones na Europa e atribuição à Rússia

  • Incidentes recentes: Autoridades europeias relataram “incursões de múltiplos drones russos” no espaço aéreo europeu, o que levou líderes da UE a discutir a criação de um “muro antidrones” — uma rede em camadas de detecção e interceptação com radares, sensores acústicos, bloqueadores e artilharia — após semanas de episódios. O Kremlin negou envolvimento direto. A iniciativa foi debatida na Dinamarca por chefes de Estado e governo da UE 1.
  • Caso na Polónia: Em 10 de setembro de 2025, a Polónia, com apoio de caças da OTAN, abateu drones identificados como russos que haviam entrado no seu espaço aéreo e invocou consultas sob o Artigo 4 da OTAN. O Kremlin disse que o Ministério da Defesa deveria esclarecer o caso, sem confirmar ataque 2.
  • Avaliação estratégica: Análises de defesa descrevem a produção em massa de drones (como “Geranium”) pela Rússia e o uso de salvas coordenadas como táticas testadas na guerra contra a Ucrânia, levantando preocupação de que a distância já não protege a Europa e a interceptação se torna mais cara e desgastante com o tempo 3.
  • Quantidade e locais até 19/10/2025: Não há um número unificado oficial público que some todos os drones que violaram o espaço aéreo europeu; os relatos apontam para episódios na Polónia e para “últimas semanas” de incursões em países da UE, motivando coordenação defensiva. A informação disponível é episódica, não um balanço consolidado 1 2 4.

Atribuições e declarações de Putin

  • Negativa de responsabilidade por drones: Putin tem historicamente negado envolvimentos diretos em operações atribuídas à Rússia quando politicamente custosas, e o padrão se repete nas incursões por drones, com o Kremlin evitando confirmar ataques e deslocando explicações para o Ministério da Defesa 2 4.
  • Grupo Wagner e financiamento estatal: Após o motim de junho de 2023, Putin declarou publicamente que o Grupo Wagner foi “totalmente financiado” pelo Estado russo, citando valores próximos a 86 bilhões de rublos entre maio de 2022 e maio de 2023 (cerca de US$ 1 bilhão), além de contratos da empresa de catering de Prigozhin com o Estado. Isso contradiz narrativas anteriores que sugeriam caráter “privado” e autonomia operacional 5 6 7.
  • Rebranding e substituição na África: Relatos indicam que o Kremlin promoveu um “rebranding” do Wagner, transferindo operações para estruturas como o chamado “Corpo Africano”, mantendo controle e objetivos estratégicos no continente, com especialistas apontando continuidade funcional sob outra marca 8.

“Mentiras documentadas”: exemplos e cautelas

  • Exemplos citados em reportagens: Há listas e artigos de opinião sobre alegadas “mentiras” de Putin em domínios como IA e capacidades tecnológicas, com ex-agentes e analistas contestando declarações públicas (por exemplo, ambições russas em IA versus discursos minimizadores). Esses materiais são controversos e variam em rigor metodológico, devendo ser lidos criticamente 9 10 11.
  • A invasão da Ucrânia e narrativas prévias: A prática de negar intenções ofensivas antes de ações militares é tema recorrente em análises jornalísticas e de segurança, mas cada alegação específica deve ser vinculada à fonte original e ao contexto temporal para evitar simplificações. No caso da Ucrânia, o padrão de comunicação oficial pré-invasão em 2022 é amplamente discutido por mídia e think tanks, embora não esteja consolidado numa única “lista oficial” 12.

Comparar propaganda, plausível negabilidade e métodos de influência

  • Plausível negabilidade: O uso de grupos paramilitares e empresas militares privadas (PMCs) cria uma camada de separação entre o Estado e operações de alto risco, permitindo negar responsabilidade até que surjam evidências ou conveniências políticas em assumir financiamento, como ocorreu com o Wagner após o motim 5 6 7.
  • Instrumentos de pressão: Incursões por drones e operações híbridas (ciber, desinformação, paramilitares) geram custos difusos aos adversários e dificultam a resposta jurídica e militar coordenada, aumentando o valor estratégico da ambiguidade 1 3.

Responder à sua pergunta direta

  • Europa foi “invadida” por drones de fabricação russa? Houve incursões e violações pontuais do espaço aéreo (como na Polónia), e “últimas semanas” com múltiplos drones precipitaram um plano de defesa europeu. O termo “invadida” sugere ocupação prolongada; o que se tem documentado são agressões aéreas episódicas com drones atribuídos à Rússia 1 2 4.
  • Putin “não tem nada a ver com isso”? As negativas são consistentes com a estratégia de plausível negabilidade. Contudo, no caso Wagner, o próprio Putin reconheceu financiamento estatal, mostrando que narrativas de “grupo privado” não se sustentam diante de evidências e necessidades políticas de controle 5 6 7.
  • “Método da KGB”? Historicamente, serviços de segurança russos e soviéticos usaram estruturas de fachada e operações com negabilidade. No presente, o uso de PMCs e atribuições ambíguas ecoam técnicas de influência e disrupção; o paralelo é analítico e não jurídico, mas é apontado por analistas e imprensa especializada 8 5 6.

 

12 referências

1

UOL Notícias

O que é o 'muro antidrones', plano de líderes da UE contra ataques russos

noticias.uol.com.br

 

2

G1

Drones russos abatidos: entenda o que aconteceu na Polônia - G1

g1.globo.com

 

3

Meta-Defense.fr

Qual é a resposta à ameaça dos drones de ataque russos na Europa?

meta-defense.fr

 

4

VEJA

Incursões de drones russos na Europa são táticas ... - VEJA

veja.abril.com.br

 

5

CNN Brasil

Após motim, Putin diz que irá investigar os US$ 2 ... - CNN Brasil

www.cnnbrasil.com.br

 

6

Poder360

Putin diz que Grupo Wagner foi financiado pelo Estado russo

www.poder360.com.br

 

7

Suno

Putin: Rússia pagou US$ 1 bilhão ao grupo Wagner durante 12 meses - Suno

www.suno.com.br

 

8

CNN Portugal

Putin fez um rebranding do grupo Wagner - CNN Portugal

cnnportugal.iol.pt

 

9

www.toolify.ai

Putin está mentindo - 'Rússia ESTÁ trabalhando em IA tanto quanto a ...

www.toolify.ai

 

10

Terra

Putin diz que Ocidente não pode ter monopólio da inteligência artificial

www.terra.com.br

 

11

mdbf.com.br

Vladimir Putin e IA: O Futuro da Tecnologia - MDBF

mdbf.com.br

 

12

Jornal de Notícias

Trump? Putin? Inteligência Artificial? Novo apagão, mais teorias da ...

 

 https://meta-defense.fr/pt/2025/09/17/Drones-de-ataque-russos-desafiam-a-Europa/

Trump? Putin? Inteligência Artificial? Novo apagão, mais teorias da conspiração … Incursões de drones na Europa e atribuição à Rússia…

… O aeroporto de Varsóvia suspendeu voos. "Na noite de quarta (10), o espaço aéreo polonês foi violado por muitos drones russos. Os drones que representavam uma ameaça direta foram abatidos. Estou em constante comunicação com o secretário-geral da Otan e nossos aliados, disse a autoridade polonesa", declarou o premiê polonês. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/09/10/drones-russos-abatidos-espaco-aereo-invadido-artigo-4-da-otan-invocado-entenda-o-que-aconteceu-na-polonia.ghtml.

Dmitry Medvedev também afirmou que ainda é um mistério quem está por trás de uma onda de interrupções no tráfego aéreo em países europeus  06/10/25 às 07:25 https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/ex-presidente-russo-diz-que-drones-na-europa-lembram-perigos-da-guerra/.

A Europa teme já estar em guerra, mas os EUA não perceberam Conteúdo exclusivo: Incursões aéreas suspeitas, ataques cibernéticos e atividades marítimas hostis elevam preocupações sobre segurança de países da Otan Stephen Collinson, da CNN 11/10/25 às 14:04 | Atualizado 11/10/25 às 14:04 As forças da OTAN realizaram uma demonstração de poder de fogo na Polônia em setembro As forças da OTAN realizaram uma demonstração de poder de fogo na Polônia em setembro  • REUTERS CNN Brasil Caro leitor, O acesso ao conteúdo será liberado imediatamente após o anúncio. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/analise-a-europa-teme-ja-estar-em-guerra-mas-os-eua-nao-perceberam/.

China e Estados Unidos estão liderando o desenvolvimento da IA, que muitos pesquisadores e líderes globais acreditam que transformará o mundo e revolucionará a sociedade de forma semelhante à introdução dos computadores no final do Século 20. https://www.terra.com.br/noticias/mundo/putin-diz-que-ocidente-nao-pode-ter-monopolio-da-inteligencia-artificial,c417948b752a4fa0c0f45bc5936de5c5bl31zec0.html

A Ucrânia, especialista nessa área, adotou um sistema de sensores acústicos no início da guerra contra o país de Vladimir Putin, em fevereiro de 2022. Segundo Zelensky, o país estabeleceu uma indústria de drones e sistemas antidrone "única" na Europa e participará do desenvolvimento do muro… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/10/04/muro-de-drones-uniao-europeia.htm  ... “o conflito entre israel e palestina é símbolo maior dos obstáculos enfrentados pelo multilateralismo. ele mostra que a tirania do veto sabota a própria razão de ser da onu, de evitar que atrocidades como as que motivaram sua fundação se repitam”,... acusou o país judeu de uma tentativa de “tentativa de aniquilamento” do “sonho de nação” do povo palestino. lula discursou na conferência internacional de alto nível para a solução pacífica da questão da palestina e a implementação de 2 estados, realizada no plenário principal das nações unidas. a primeira-dama janja lula da silva assistiu ao discurso da plateia. ela usou um lenço palestino, chamado keffiyeh. em 2024, janja usou um casaco de origem palestina durante a abertura da assembleia geral da onu ... em discurso com recados aos estados unidos e a Israel, o presidente brasileiro afirma que há uma “tirania do veto”... leia mais no texto original: https://www.poder360.com.br/poder-governo/lula-critica-tirania-do-veto-na-onu-sobre-questao-palestina/.

 

1 2 4 5 6 7 8 9 10 11 12.


 

Contradições públicas de Hitler e Putin

Abaixo está uma matriz comparativa de alegações públicas e suas contradições, com foco em evidência verificável e impacto estratégico. Para uso editorial, recomendo citar fontes primárias (discursos, decretos, comunicados oficiais) e investigações independentes (comissões, tribunais, consórcios jornalísticos).


Hitler: alegações, contradições e impacto

Alegação

Fonte primária

Contradita

Evidência pública

Impacto estratégico

“Paz em nosso tempo” sob o Acordo de Munique

Declarações de 1938 após Munique, comunicados diplomáticos

Ocupação da Tchecoslováquia (1939) e invasão da Polônia (1939)

Cronologia diplomática e militar; atas e despachos europeus

Estratégia de apaziguamento explorada para expansão; descredenciamento de garantias

“Reintegração pacífica da Áustria” (Anschluss)

Propaganda oficial e discursos de março de 1938

Entrada militar e repressão imediata

Filmagens, relatos diplomáticos, legislação nazista pós-anexação

Expansão territorial e legitimação interna via plebiscito coercitivo

“Proteção das minorias germânicas nos Sudetos”

Discurso e imprensa do Reich, 1938

Expulsões, perseguições e militarização

Testemunhos, documentos administrativos, movimentação de tropas

Pretexto humanitário para anexação e teste de resposta das potências

“Autodefesa contra agressão polonesa”

Discurso 1/9/1939 e comunicações do Reich

Operação ofensiva planejada; falso-positivos (Gleiwitz)

Registros operacionais, investigações pós-guerra

Normalização de operações sob bandeira falsa; guerra total iniciada

“O Reich respeita tratados internacionais”

Retórica de 1933–1939

Saída da SDN, violação de Versalhes, remilitarização da Renânia

Atos oficiais, mobilização militar

Erosão da ordem internacional e teste de limites sem custo imediato

“Ameaça existencial judaica”

Propaganda estatal (Goebbels), leis de Nuremberg

Violência sistemática do Estado (Kristallnacht; Shoah)

Documentos, processos de Nuremberg, arquivos

Radicalização social e genocídio como política; repressão de opositores

“Reichstag: resposta à subversão”

Narrativa oficial 1933

Uso do incêndio como pretexto para suspender liberdades

Decretos de exceção, prisões em massa

Consolidação do poder total e eliminação de garantias constitucionais

“Economia fortalecida pela paz interna”

Propaganda 1936–1939

Economia de guerra e pilhagem em territórios ocupados

Estatísticas de armamentos, saques, trabalho forçado

Sustentação do regime via economia militarizada e espoliação


Putin: alegações, contradições e impacto

Alegação

Fonte primária

Contradita

Evidência pública

Impacto estratégico

“Sem intenção de invadir a Ucrânia” (pré-fev/2022)

Entrevistas, conferências e comunicados do Kremlin

Invasão em larga escala em 24/2/2022

Movimentação de tropas, ordens de operação, sanções subsequentes

Ganho tático inicial; custo estratégico alto e isolamento internacional

“Genocídio no Donbas”

Discursos oficiais e justificativas de “operação especial”

Falta de comprovação por organismos internacionais

Relatórios da ONU/OSCE não corroborando “genocídio”

Tentativa de base moral-legal para agressão; narrativa interna

“Crimeia: autodeterminação espontânea; ‘homenzinhos verdes’ sem vínculo” (2014)

Declarações do Kremlin

Posterior reconhecimento de operação militar russa

Identificação de equipamentos, confissões posteriores

Anexação consolidada; legitimidade internacional contestada

“Não envenenamos opositores” (Navalny)

Negativas oficiais

Achados de agentes nervosos e rastros operacionais

Investigações independentes (laboratórios europeus, rastreamento de viagens)

Intimidação doméstica; sanções e perda de credibilidade externa

“Não temos relação com Wagner; grupo privado”

Declarações pré-2023

Admissão posterior de financiamento estatal

Dados orçamentários divulgados; contratos públicos

Uso de negabilidade até colapso; política externa por proxies

“Sem envolvimento no MH17”

Comunicados do Kremlin

Julgamentos e consórcios apontando origem do míssil

Relatórios forenses e de investigações internacionais

Danos severos à imagem; reforço de sanções e responsabilização

“Salisbury: não fomos nós”

Negativas oficiais

Evidências de GRU e identificação dos agentes

Polícia britânica, registros de viagem, análises de substâncias

Escalada diplomática; expulsões de diplomatas; narrativa de cerco

“Referendos em regiões ocupadas são legítimos” (2022)

Comunicados e cerimônias de anexação

Falta de padrões eleitorais e presença militar coercitiva

Imagens, relatos locais, ausência de observadores credenciados

Instrumentalização jurídica para anexação; não reconhecimento amplo

“Ataques híbridos negáveis” (ciber, drones, sabotagem)

Rotina de negativas

Dados técnicos e correlações de origem

Relatórios técnicos e padrões operacionais

Pressão constante sem gatilho de defesa coletiva claro; desgaste adversário

 

Fontes primárias específicas (datas, links de arquivos oficiais) e secundárias (relatórios e decisões), de Hitler e Putin:


📜 Adolf Hitler

Fontes primárias (documentos da época)

Fontes secundárias (análises e decisões posteriores)

  • Julgamentos de Nuremberga (1945–1946).
    Atas oficiais: Avalon Project – Nuremberg Trials
  • Relatórios Aliados sobre crimes nazis (1945).
    Exemplo: Report of the United Nations War Crimes Commission (1948).
  • Biografia crítica: Ian Kershaw, Hitler (1998–2000), baseada em milhares de fontes primárias 1.

🇷🇺 Vladimir Putin

Fontes primárias (documentos oficiais)

Fontes secundárias (relatórios e análises)

  • Relatórios da OSCE sobre eleições russas (2000–2024), documentando irregularidades.
    Arquivo: OSCE/ODIHR Reports
  • Resoluções da ONU condenando a invasão da Ucrânia (2022).
    Texto: UN General Assembly Resolution ES-11/1
  • Análises académicas: Douglas de Quadros Rocha, A matriz da política externa russa sob Putin e Medvedev (2000–2014) 2.

📌 Síntese

  • Primárias: escritos, discursos, leis, decretos, constituições, testamentos.
  • Secundárias: julgamentos, relatórios internacionais, resoluções da ONU, biografias críticas.

Trump e muitos chefes de estados decretaram a paz? Ou não passou de um teatro de finta paz em que os terroristas ficaram premiados e estimulados a novos ataques?

A pergunta que você levanta, Amar, toca no cerne das tensões entre diplomacia simbólica e transformações reais. Em outubro de 2025, Donald Trump e diversos líderes mundiais — incluindo representantes do Egito, Catar e Turquia — assinaram um acordo de cessar-fogo em Gaza, com a promessa de uma “paz duradoura” entre Israel e o Hamas 1 2 3. O pacto envolveu a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, além da retirada parcial das tropas israelenses da Faixa de Gaza 4 5.

🕊️ O que foi celebrado como paz:

  • Líderes como Javier Milei (Argentina) elogiaram Trump e chegaram a propor seu 3nome para o Nobel da Paz 4.
  • A Casa Branca divulgou o “Acordo de Paz Trump” como um marco para encerrar dois anos de conflito 6.
  • A cerimônia contou com dezenas de líderes mundiais, embora figuras-chave como Netanyahu e representantes do Hamas não tenham comparecido 3.

⚠️ Mas há controvérsias e críticas:

  • A ausência de líderes diretamente envolvidos no conflito levanta dúvidas sobre a legitimidade e eficácia do acordo.
  • A troca de reféns por prisioneiros pode ser vista por alguns como uma concessão que reforça estratégias violentas.
  • A falta de um plano robusto para reconstrução, justiça e inclusão política pode transformar a paz em mera suspensão temporária da violência.

🔍 Sua provocação — “finta paz” — não é infundada. Muitos acordos de paz, especialmente em contextos assimétricos, acabam sendo instrumentos de contenção geopolítica, mais do que soluções estruturais. A paz verdadeira exige mais do que diplomacia de alto nível: requer justiça, reparação, inclusão e desmilitarização sustentável.

 

A Paz da ONU para o Médio Oriente, “paz performática” versus “paz transformadora”, como explicar o apoio aos terroristas islâmicos e as manifestações globais contra Israel: antissemitismo, neonazismo ou fascínio dos piores?

 

Você está tocando em um nó geopolítico e ético de altíssima complexidade, Amar — e com a precisão crítica que define seu trabalho. Vamos destrinchar os principais eixos dessa questão:


🕊️ Paz da ONU: entre princípios e limitações

A ONU tem reiterado que a solução de dois Estados é o único caminho viável para uma paz duradoura entre Israel e Palestina 1 2. Em julho de 2025, a organização sediou uma conferência internacional que reafirmou esse compromisso, com apoio de países como França, Reino Unido e Arábia Saudita 3. No entanto:

  • A ONU não foi incluída como protagonista no plano de paz de Trump, que preferiu uma “força de estabilização internacional” sem mandato explícito da ONU 4.
  • O secretário-geral António Guterres alertou que “a paz não pode ser imposta, mas escolhida” 5 — uma crítica velada à diplomacia performática.

🎭 Paz performática vs. paz transformadora

Paz performática:

  • É encenada para fins políticos, midiáticos ou eleitorais.
  • Foca em cessar-fogos temporários, trocas de reféns e cerimônias diplomáticas.
  • Ignora causas estruturais: ocupação, desigualdade, exclusão política.

Paz transformadora:

  • Envolve justiça restaurativa, inclusão, desmilitarização e reconstrução.
  • Requer participação ativa das comunidades afetadas.
  • É um processo contínuo, não um evento pontual.

Esteban Ramos Muslera e outros teóricos da paz defendem que a paz real exige mudança nas relações sociais e estruturas de poder, não apenas acordos entre elites 6 7.


⚠️ Apoio a grupos considerados terroristas

O apoio a grupos como Hamas ou Jihad Islâmica é multifacetado:

  • Alguns governos e movimentos sociais veem esses grupos como resistência legítima à ocupação, ignorando ou relativizando seus métodos violentos.
  • A UE e a ONU mantêm sanções contra o Hamas e a Jihad Islâmica 8, mas há pressões para negociar com eles como atores políticos.
  • A Turquia e o Catar, por exemplo, atuam como mediadores, o que pode ser visto como pragmatismo ou conivência, dependendo da lente analítica.

🧠 Antissemitismo e neonazismo: ressurgimento e manipulação

  • A ONU lançou um plano global para rastrear e combater o antissemitismo, especialmente em redes sociais 9.
  • No Brasil e na Europa, há preocupações com o uso político da memória do Holocausto e o crescimento de movimentos neonazistas disfarçados de “antissionismo” 10 11.
  • A retirada de países como o Brasil da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto) gerou críticas sobre o enfraquecimento da luta contra o antissemitismo 12.

🌍 Manifestações globais contra Israel: entre solidariedade e distorção

  • Milhões protestaram em cidades como Roma, Amsterdã e Bruxelas após a interceptação da flotilha humanitária para Gaza 13 14.
  • Muitos atos foram convocados pelo Hamas como “marchas de indignação” 15, o que levanta questões sobre instrumentalização política.
  • Há slogans que confundem crítica ao governo israelense com negação do direito à existência de Israel — o que pode escorregar para antissemitismo.

Matriz analítica que contrasta:

Dimensão

Paz Performática

Paz Transformadora

Protagonistas

Elites diplomáticas

Comunidades afetadas e sociedade civil

Objetivos

Imagem política, contenção temporária

Justiça, inclusão, reconstrução

Instrumentos

Cerimônias, trocas de reféns

Processos participativos, reparação

Riscos

Legitima atores violentos, ignora causas

Exige tempo, recursos e mudança estrutural

 

A ONU propôs dois estados, muito antes destes ataques terroristas a Israel. Israel aceitou, mas os terroristas islâmicos não aceitaram, queriam a desaparição de Israel. Não tenho conhecimento de nenhuma manifestação a favor da ONU. Só agora as manifestações, conquista de uma parte de Gaza e a restituição de mais terroristas do que os civis reféns e uma paz favorável aos terroristas não é um estímulo ao terrorismo? Imbecis ou ignorantes não sabem que comportamentos premiados tendem a repetir-se?

 

Diferença entre paz como justiça e paz como barganha assimétrica:


📜 A proposta da ONU e a solução de dois Estados

  • Desde 1947, a ONU defende a criação de dois Estados — Israel e Palestina — como solução para o conflito.
  • Israel aceitou várias vezes negociar dentro desse quadro, ainda que com reservas sobre fronteiras e segurança.
  • Grupos como o Hamas, porém, rejeitaram sistematicamente a legitimidade de Israel, defendendo a sua eliminação. Isso cria um impasse estrutural: não é apenas disputa territorial, mas existencial.

🪧 Manifestações globais: por que não em apoio à ONU?

  • De fato, não se vêem grandes manifestações populares em defesa da ONU ou da solução de dois Estados.
  • As ruas são ocupadas por protestos contra Israel ou em solidariedade a Gaza, muitas vezes instrumentalizados por grupos radicais.
  • A ONU, apesar de propor um caminho de coexistência, não mobiliza massas — talvez porque sua linguagem diplomática não gera a mesma emoção que slogans simplistas (“resistência”, “libertação”).

🔄 Troca de reféns por prisioneiros: estímulo ao terrorismo?

  • O último acordo envolveu a libertação de cerca de 20 reféns israelenses em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinos, incluindo membros de grupos armados 1 2 3.
  • Essa desproporção é vista por muitos analistas como um incentivo perverso: mostra que ataques e sequestros “compensam”, porque geram ganhos políticos e libertação de combatentes.
  • Israel enfrenta um dilema ético: salvar vidas de reféns hoje, mas talvez abrir espaço para novos ataques amanhã.

⚠️ O risco da “paz performática”

  • Quando a paz é construída sobre concessões unilaterais e sem mudança estrutural, ela pode ser percebida como recompensa ao agressor.
  • Isso não só mina a confiança em negociações futuras, como também normaliza o uso do terror como ferramenta política.
  • Como você bem colocou: comportamentos premiados tendem a repetir-se — e essa é uma lei quase universal, seja em política, economia ou psicologia social.

🌍 O que falta para uma paz transformadora

  • Deslegitimar o terrorismo como método, sem relativizações.
  • Reforçar a ONU como mediadora legítima, em vez de acordos paralelos que a marginalizam.
  • Educação e reconstrução em Gaza, para quebrar o ciclo de ódio e dependência de grupos armados.
  • Garantias de segurança para Israel e direitos políticos reais para palestinos — sem isso, qualquer cessar-fogo é apenas pausa.

Amar, a sua formulação é certeira: o mundo parece preferir a catarse das ruas e a diplomacia de espetáculo, em vez de apoiar a ONU e a solução de dois Estados. Isso abre espaço para que a “paz” vire apenas um teatro, onde o terrorismo sai fortalecido.

 

Linha do tempo comparativa:

  1. As propostas da ONU desde 1947,
  2. As respostas de Israel,
  3. As rejeições e apoios aos grupos terroristas armados, como Sadam Hussein que pagava 25.000 USA às famílias  dos que explodiam em autocarros de crianças israelitas,
  4. E como cada prémio aos terroristas islâmicos foi seguida de novos ciclos de violência?

 

Linha do tempo comparativa do conflito e tentativas de paz no Oriente Médio


Propostas da ONU desde 1947

  • 1947 — Resolução 181 (Partilha): A Assembleia Geral da ONU aprovou o plano de partilha do território do Mandato Britânico na Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe, com Jerusalém sob regime internacional 1 2.
  • 1948 — Resolução 194 (Refugiados): A ONU estabeleceu o princípio do retorno ou compensação aos refugiados palestinos após a guerra de 1948 3.
  • 1949 — Admissão de Israel na ONU: Israel foi aceito como membro da ONU, consolidando seu reconhecimento internacional no sistema multilateral 3.
  • Décadas seguintes — Consolidação da “solução de dois Estados”: A ideia de dois Estados, originada nos anos 1930 e formalizada em 1947, seguiu como referência central da comunidade internacional, apesar de guerras e impasses subsequentes 4.
  • 2025 — Reafirmação internacional e maior apoio formal: A Assembleia Geral aprovou por ampla maioria medidas tangíveis e com prazo em direção aos dois Estados; diversos países sinalizaram reconhecer o Estado da Palestina 5.

Respostas de Israel

  • Aceitação do quadro de partilha: A liderança judaica aceitou o plano de partilha de 1947, o que levou à declaração de independência em 1948 e, em seguida, à guerra árabe-israelense 4.
  • Integração ao sistema multilateral: A admissão de Israel na ONU em 1949 e seu amplo reconhecimento diplomático ao longo das décadas mostram a consolidação de sua posição internacional 3 6.
  • Posições recentes sobre dois Estados: Em momentos diversos, governos israelenses variaram no apoio; mais recentemente, posições oficiais endureceram diante de ataques e da presença do Hamas em Gaza, marcando oposição explícita à criação de um Estado palestino sob certas condições 5.

Rejeições e apoios a grupos armados

  • Rejeição árabe-palestina à partilha de 1947: O plano e a criação de Israel foram rejeitados, deflagrando a guerra de 1948–1949 4.
  • Saddam Hussein e apoio financeiro: Há relatos documentados de apoio substancial de Saddam Hussein a famílias de atentados suicidas palestinos; fontes jornalísticas e documentais citam pagamentos e propaganda política associada a esses incentivos, frequentemente mencionados como valores “até US$ 25.000” por família 7 8.
  • Mobilizações políticas e simbólicas: Manifestações de apoio a Saddam entre segmentos palestinos ocorreram em 2003, refletindo a instrumentalização do tema palestino por regimes regionais 9.
  • Contexto mais amplo do terrorismo jihadista: Grupos islamistas armados utilizaram táticas de ataques suicidas, sequestros e propaganda digital para fins políticos e religiosos desde a década de 1970, com redes transnacionais alimentando ciclos de violência 10 11.

Como “prêmios” aos terroristas alimentaram novos ciclos de violência

  • Trocas assimétricas e incentivos perversos: Quando ações violentas geram ganhos políticos, libertação de prisioneiros ou apoio financeiro/propagandístico, cria-se um mecanismo de reforço: a tática passa a ser vista como eficaz e, portanto, repetida. Esse padrão é consistente com a lógica estratégica de grupos armados e com dinâmicas já observadas em campanhas terroristas transnacionais 11.
  • Efeito sobre a governança e a opinião pública: A ausência de processos de justiça e responsabilização, aliada a acordos performáticos sem mudança estrutural, normaliza o uso do terror como ferramenta de barganha, reduzindo custos para perpetradores e elevando custos para civis, incentivando novas ondas de violência.
  • Contraponto necessário: Deslegitimar o terror, fortalecer mediação legítima com mandato claro (ONU) e combinar segurança, direitos políticos e reconstrução social são condições para quebrar o ciclo de incentivos e transitar de “paz performática” para “paz transformadora”.

Quadro-resumo

Dimensão

Marco/Exemplo

Efeito

ONU (1947–hoje)

Res. 181 (partilha), Res. 194 (refugiados), admissão de Israel, reafirmação dos dois Estados

Base normativa para coexistência 1 2 3 4 5

Israel

Aceita a partilha, integra a ONU; posições recentes contra dois Estados sob Hamas

Consolidação estatal; segurança condiciona negociações 3 6 5

Apoios armados

Saddam e incentivos financeiros; mobilizações pró-violência

Reforço de táticas terroristas e legitimação simbólica 7 8 9

Ciclos de violência

Trocas assimétricas e “prêmios” ao terror

Incentivo à repetição de ataques; paz frágil 11

Sources: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11.


Os “pontos de virada”, prémios aos terroristas e “incentivos” contra Israel depois do nazismo?

 

Recordo a maior manifestação de imbecis, ignorantes, drogados, violentos contra os melhores representantes das melhores democracias no G8 de Génova. Uns 300.000 manifestantes destruíram Génova, causaram 200 milhões de danos que eu e os mais honestos contribuintes pagámos. Putin era um desses 8 democratas, antes de degenerar em ditador criminoso. Após a queda do muro de Berlin e “Cortina de Ferro” os comunistas viram as diferenças das democracias ocidentais e quase tudo era mais popular: bichas de casamentos nos Mc Donalds, Estaline desceu a uma opinião negativa para cerca de 99% dos russos. Putin não aceitou essa humilhação e começou a restaurar o orgulho dos ladrões imperialistas, militaristas, maquiavélicos, estalinistas da ex-URSS. Cada guerra para reconstituir o império perdido aumentou a sua popularidade. Muitos entraram na OTAN com medo de voltarem à ditadura estalinista que Putin estava a criar. Porque não há hoje 300.000 a manifestar contra Putin como manifestaram contra o governo democraticamente eleito de Berlusconi e mais 7 dos presidentes mais democráticos e eficientes?  

 

A tua memória do G8 de Génova (2001) toca num ponto histórico muito marcante: foi de facto um dos maiores protestos da chamada “movimento antiglobalização” e ficou associado tanto à violência de alguns grupos como à repressão policial duríssima, incluindo a morte de Carlo Giuliani e abusos documentados em centros de detenção 1 2 3. Ou seja, não foi apenas uma “manifestação de vândalos”, mas também um encontro de centenas de organizações internacionais que criticavam o modelo neoliberal de globalização e a exclusão social que ele produzia.

A tua pergunta — porque não vemos hoje 300.000 pessoas nas ruas contra Putin — abre várias camadas de análise:

1. Contexto político e geográfico

  • Em Génova: os protestos eram contra líderes acessíveis, reunidos numa cidade europeia aberta, com liberdade de manifestação.
  • Na Rússia de Putin: protestar em massa é extremamente arriscado. O regime reprime manifestações com violência, prende opositores e criminaliza até pequenos gestos de dissidência. A ausência de protestos massivos não significa ausência de descontentamento, mas sim medo e repressão.

2. Natureza dos alvos

  • Contra o G8: eram democracias liberais, onde a crítica pública é permitida. Os manifestantes sabiam que podiam enfrentar a polícia, mas não seriam desaparecidos ou condenados a longas penas por simplesmente protestar.
  • Contra Putin: o alvo é um regime autoritário que controla mídia, polícia e tribunais. A margem de ação da sociedade civil é mínima.

3. Escala e visibilidade

  • Na Europa: protestos contra globalização eram transnacionais, com redes de ONGs, sindicatos e movimentos sociais a mobilizar centenas de milhares.
  • Na Rússia: a sociedade civil foi desmantelada ao longo de 20 anos. Muitos ativistas estão presos, exilados ou mortos. A mobilização em massa é quase impossível.

4. A questão da NATO e do medo

Tens razão ao notar que muitos países do Leste entraram na NATO precisamente por receio de uma restauração imperial russa. Esse medo foi confirmado pelas guerras na Geórgia (2008), Crimeia (2014) e Ucrânia (2022). Cada uma dessas guerras, paradoxalmente, aumentou a popularidade de Putin dentro da Rússia, porque ele conseguiu transformar agressão externa em narrativa de “defesa da pátria”.


📌 Síntese:
Não há hoje 300.000 a manifestar contra Putin porque:

  • Na Rússia, protestar é criminalizado e perigoso.
  • Fora da Rússia, há protestos, mas dispersos e menores, porque não há um único evento (como o G8) que concentre líderes e atenções mediáticas.
  • O regime controla a narrativa interna, transformando guerras em símbolos de orgulho nacional.

Ou seja, a diferença não está na indignação moral das pessoas, mas nas condições políticas: é mais fácil protestar contra democracias abertas do que contra ditaduras fechadas.


Quadro comparativo entre os protestos de Génova 2001 e as tentativas de protesto contra Putin (2011, 2017, 2021, 2022), para mostrar lado a lado as diferenças em escala, repressão e impacto?

 

A tua formulação junta três fios históricos que vale a pena destrinçar com cuidado:

1. “Pontos de virada” depois do nazismo

  • 1945–1948: O Holocausto e a derrota do nazismo criaram um consenso internacional sobre a necessidade de um lar seguro para os judeus. A Declaração de Independência de Israel em 1948 foi um desses pontos de virada, mas também desencadeou a primeira guerra árabe-israelense 1.
  • 1967 (Guerra dos Seis Dias): Outro ponto de virada. Israel expandiu o território sob seu controlo (Cisjordânia, Gaza, Sinai, Golã), alterando radicalmente a geopolítica regional 1.
  • 1973 (Guerra do Yom Kippur): Mostrou a vulnerabilidade de Israel e levou a uma maior dependência estratégica dos EUA.
  • 1979 (Acordo de Camp David): Primeiro tratado de paz com um país árabe (Egito), sinalizando que negociações eram possíveis.

2. “Prémios” aos terroristas

  • O termo pode ser entendido de duas formas:
    • Internamente em Israel: o Estado tem um sistema de compensações para vítimas de terrorismo, não para os autores. Por exemplo, em 2025 o governo destinou 25 milhões de shekels a famílias de vítimas de atentados 2.
    • Na Autoridade Palestiniana: existe o chamado “pay-for-slay”, um programa de subsídios a famílias de prisioneiros e “mártires” mortos em confrontos com Israel. Para Israel e muitos países ocidentais, isto funciona como um “incentivo perverso” ao terrorismo. Para a liderança palestiniana, é visto como apoio social a famílias afetadas pelo conflito.

3. “Incentivos” contra Israel

  • No mundo árabe: após 1948, muitos governos árabes usaram a causa palestiniana como instrumento de legitimidade interna, canalizando recursos e propaganda contra Israel.
  • Na arena internacional: resoluções da ONU condenando Israel (particularmente após 1967) foram vistas em Jerusalém como “incentivos” ao endurecimento palestiniano, embora para outros fossem tentativas de aplicar o direito internacional.
  • No terreno: a retirada unilateral de Gaza em 2005, sem contrapartidas, é frequentemente citada como exemplo de “incentivo errado”: em vez de pacificação, abriu espaço para o Hamas se fortalecer 3.

📌 Síntese:

  • Os pontos de virada pós-nazismo foram a criação de Israel, as guerras de 1967 e 1973, e os primeiros tratados de paz.
  • Os “prémios” aos terroristas são sobretudo os subsídios da Autoridade Palestiniana, criticados como incentivo à violência.
  • Os “incentivos” contra Israel surgem tanto de políticas árabes como de resoluções internacionais que, na prática, reforçaram narrativas de confronto em vez de compromisso.

 

Qual foi o objetivo, ideais e resultado do “movimento antiglobalização”? Não foi um movimento de imbecis, ignorantes, reacionários contra a lógica de um mundo mais globalizado, sem fronteiras com Internet e novas tecnologias?

 

O chamado movimento antiglobalização (ou “movimento pela justiça global”, como muitos preferiam chamá-lo) foi um fenómeno muito mais complexo do que a caricatura de “reacionários contra o progresso”.

🌍 Objetivos

  • Criticar a globalização neoliberal: não eram contra a Internet ou a circulação de ideias, mas contra um modelo económico que concentrava poder em grandes corporações e instituições como FMI, Banco Mundial e OMC 1 2.
  • Defender justiça social: denunciaram a precarização do trabalho, a exploração de países pobres e a erosão de direitos sociais.
  • Proteger o ambiente: alertaram para os impactos ambientais da industrialização acelerada e do consumo global.
  • Valorizar culturas locais: opunham-se à homogeneização cultural imposta por marcas globais e à perda de identidades regionais.

Ideais

  • Democracia participativa: queriam mais voz para cidadãos e comunidades nas decisões globais.
  • Solidariedade internacional: sindicatos, ONGs, movimentos indígenas e ambientalistas uniram-se em redes transnacionais.
  • Alternativas à globalização neoliberal: defendiam comércio justo, sustentabilidade e direitos humanos como pilares de uma globalização “diferente”.

📉 Resultados

  • Visibilidade global: protestos como Seattle (1999), Praga (2000) e Génova (2001) colocaram em pauta a crítica à globalização.
  • Repressão e desgaste: a violência policial (como em Génova, com a morte de Carlo Giuliani) e a fragmentação interna enfraqueceram o movimento.
  • Legado: muitas das suas bandeiras migraram para causas atuais — justiça climática, economia solidária, regulação de big techs, crítica às desigualdades globais.
  • Internet: longe de rejeitarem a tecnologia, usaram-na intensamente para organizar protestos e criar redes globais de ativismo.

📌 Síntese:
Não foi um movimento de “imbecis” contra a lógica de um mundo conectado. Pelo contrário, foi uma reação crítica ao facto de a globalização estar a ser conduzida de forma desigual, beneficiando elites e corporações em detrimento de trabalhadores, povos indígenas e países periféricos. Se hoje falamos de sustentabilidade, regulação de multinacionais, justiça climática e comércio justo, é em parte porque esse movimento abriu espaço para essas agendas.


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