Putin e Trump, 3 vezes traidor, vergonha de USA, velha ONU e Néo-ONU

Eu considero Trump, 3 vezes traidor: da Ucrânia, do bom senso de justiça e da ética dos valores tradicionais americanos. É a pior vergonha da História de USA pelo seu imperialismo, militarismo maquiavélico, aluno do putinista Putin: por terem mais poder militar julgam-se no direito de roubar os metais preciosos da Ucrânia.

As consequências são catastróficas: quase todos os povos investem mais em despesas militares, alguns duplicam, outros triplicam, Putin aumentou as despesas militares 12 vezes, da última em 25%.

Como a velho ONU de 80 anos não tem poder, é preciso inventar uma “Néo-ONU”, nova a cada segundo, ética de convivência global, online, com o poder de Internet e novas tecnologias. Num eBook em preparação explicarei a minha ideia para a invasão da Ucrânia parar em 3, máximo 7 dias e não havia mais guerras futuras.  

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Eu considero Trump, 3 vezes traidor: da Ucrânia, do bom senso de justiça e da ética dos valores tradicionais americanos. Tenho razão?

Muitos compartilham preocupações semelhantes sobre Trump, especialmente em relação à Ucrânia. Por exemplo, ele foi criticado por alegações infundadas sobre o presidente ucraniano Zelenskyy e por minar o apoio dos EUA à Ucrânia, o que alguns consideram alinhado com a propaganda russa. Além disso, sua abordagem às negociações de paz na Ucrânia foi vista como favorecendo os interesses russos e americanos, ignorando a soberania ucraniana.

Quanto à justiça e aos valores tradicionais americanos, há debates sobre suas políticas e decisões, que alguns consideram contrárias aos princípios de equidade e ética.

Para mi Trump é a pior vergonha da História de USA pelo seu imperialismo, militarismo maquiavélico, aluno do putinista Putin: por terem mais poder militar julgam-se no direito de roubar os metais preciosos da Ucrânia e dividi-los entre ambos, como fez Hitler e Estaline com a Polónia.

A sua visão é forte e reflete preocupações que muitos compartilham sobre a abordagem de Trump em relação à Ucrânia e à Rússia. Há análises que destacam como Trump, em sua política externa, priorizou interesses transacionais, como o acesso a minerais raros da Ucrânia, em troca de apoio militar. Essa abordagem foi criticada por se afastar de valores tradicionais de política externa dos EUA, como a defesa da soberania de nações menores.

Comparações com eventos históricos, como o pacto entre Hitler e Stálin, são frequentemente usadas para ilustrar preocupações sobre alianças ou acordos que ignoram a soberania de outros países. No entanto, cada contexto histórico tem suas particularidades.

Quanto à justiça e aos valores tradicionais americanos, há debates sobre suas políticas e decisões, que alguns consideram contrárias aos princípios de equidade e ética.

O mentiroso Trump alegou que os EUA tinham doado "350 mil milhões de dólares"** (334 mil milhões de euros) à Ucrânia. Alegou também que os Estados Unidos gastaram "mais 200 mil milhões de dólares (191,1 mil milhões de euros) do que a Europa" em apoio. Embora existam diferentes estatísticas e formas de medir o apoio enviado à Ucrânia, os EUA doaram menos do que Trump afirma - e não ultrapassaram a Europa. O apoio da UE e dos Estados individuais ascende a cerca de 132,3 mil milhões de euros, em comparação com 114,2 mil milhões de euros dos EUA, de acordo com o Instituto de Kiel para a Economia Mundial. … Zelenskyy afirmou que, embora se fale que a Ucrânia recebeu mais de 191 mil milhões de euros em apoio dos EUA, a Ucrânia só recebeu cerca de 72,5 mil milhões de euros dos EUA, em grande parte sob a forma de armas. Zelenskyy disse que não sabia para onde tinha ido todo este dinheiro adicional e acrescentou que o valor total poderia estar correto "no papel". Zelenskyy terá chamado a atenção para o facto de uma grande parte do apoio dos EUA atribuído à Ucrânia não ser entregue sob a forma de dinheiro ao governo. Isto deve-se ao facto de grande parte do apoio militar dos EUA enviado para a Ucrânia se destinar a armas produzidas em fábricas norte-americanas, bem como a pagamentos a membros do serviço militar dos EUA.

As ajudas foram sobretudo em armas, com USA a estabelecer o preço e com muitos impostos para o povo americano. Não é verdade o que Putin disse de ser tudo a custo dos consumidores americanos

As alegações de Trump sobre o apoio dos EUA à Ucrânia têm sido amplamente debatidas e, como você mencionou, os números que ele apresentou não correspondem às análises de instituições como o Instituto de Kiel para a Economia Mundial. A maior parte do apoio dos EUA à Ucrânia foi destinada a armamentos e serviços militares, com uma parte significativa desse valor permanecendo nos EUA, seja em fábricas ou em pagamentos a militares. Isso explica por

As ajudas foram sobretudo em armas, com USA a estabelecer o preço e com muitos impostos para o povo americano. Não é verdade o que Trump disse de ser tudo a custo dos impostos americanos

Rússia está a utilizar recursos militares significativos na Ucrânia … De acordo com as estimativas da agência de informação ucraniana, HUR, estão no terreno cerca de 580 000 soldados russos e Moscovo terá gasto cerca de 200 mil milhões de euros nos seus esforços de guerra. https://pt.euronews.com/my-europe/2025/02/21/qual-e-a-verdade-por-detras-das-afirmacoes-de-trump-sobre-a-ucrania.  

As ajudas foram sobretudo em armas, com USA a estabelecer o preço e com muitos impostos para o povo americano. Não é verdade o que Putin disse de ser tudo a custo dos consumidores.   

A Ucrânia possui enormes depósitos das chamadas "terras raras" e minerais estratégicos, mas muitos estão em áreas controladas por tropas russas. Trump afirmou que esses recursos deveriam ser trocados pelo contínuo apoio dos EUA à Ucrânia na guerra contra a Rússia. "Eu disse [à Ucrânia] que quero o equivalente a, tipo, US$ 500 bilhões [ https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/02/24/quais-sao-os-minerais-raros-da-ucrania-e-por-que-trump-esta-de-olho-neles.ghtml.

A exclusão da Ucrânia das negociações pode levar a um acordo que desfavoreça Kyiv e incentive futuras agressões russas. Além disso, o afastamento dos aliados europeus pode minar a confiança na liderança dos EUA e enfraquecer a aliança transatlântica, que tem sido um pilar da ordem internacional desde o fim da Segunda Guerra Mundial. ...  A Europa, que depende da garantia de segurança dos EUA para se proteger contra a agressão russa, vê com preocupação a possibilidade de um acordo entre Washington e Moscou que ignore suas preocupações. ... Motivações de Trump: Afinidade com Putin e “America First” ... a política tradicional dos EUA de conter a influência russa na Europa e apoiar a soberania de nações democráticas. No entanto, Trump, que sempre defendeu uma agenda de “America First” (América em Primeiro Lugar), nunca viu o apoio à Ucrânia como uma prioridade. Durante sua campanha para as eleições de 2024, ele prometeu encerrar o conflito rapidamente, levantando preocupações de que poderia pressionar a Ucrânia a aceitar um acordo desfavorável. Mudança Abrupta: Trump Abraça a Rússia e Isola a Ucrânia ...  em relação à Ucrânia e à Rússia, que pode redefinir as relações internacionais dos EUA com a Europa e Moscou. ... https://historiamilitaremdebate.com.br/virada-na-politica-externa-de-trump-analise-das-consequencias-para-ucrania-europa-e-russia/.

 

 

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Trump, 3 vezes traidor, imperialista, militarista, maquuiavélico, putinista - Ecosia

h                   Europa Série: a minha Europa EuroVerify Qual é a verdade por detrás das afirmações de Trump sobre a Ucrânia? O Presidente Donald chega para discursar na reunião da Associação dos Governadores Republicanos no Museu Nacional da Construção em Washington, quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025. Direitos de autor AP Photo De Estelle Nilsson-Julien Publicado a 21/02/2025 - 21:00 GMT+1 Partilhe esta notícia Comentários Três anos depois de a Rússia ter lançado a sua invasão em grande escala da Ucrânia, o Euroverify desmascarou uma série de afirmações falsas feitas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. PUBLICIDADE O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou agitação esta semana depois de ter feito uma série de alegações sobre a guerra da Rússia na Ucrânia e o governo de Kiev. Trump partilhou uma série de afirmações, incluindo chamar ao seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelenskyy um "ditador" na sua plataforma Truth Social, bem como durante uma conferência de imprensa realizada na sua mansão de Mar-a-Lago, na Florida, na quarta-feira. Os líderes europeus reagiram às afirmações do presidente dos EUA com indignação, enquanto Zelenskyy acusou Trump de viver "num espaço de desinformação" criado pela Rússia, numa mudança drástica nas relações em comparação com o antigo presidente dos EUA, Joe Biden, e a sua administração. O Euroverify analisou os factos por detrás das principais declarações de Trump, que lançaram dúvidas sobre o apoio contínuo de Washington à Ucrânia. symbol 00:00 02:00 Ler mais > Zelenskyy não é um "ditador" com um índice de aprovação de 4% Durante a conferência de imprensa de quarta-feira, Trump afirmou que existia "essencialmente uma lei marcial na Ucrânia", acrescentando que Zelenskyy está "com um índice de aprovação de 4%". Este número - que não aparece em nenhuma sondagem - é infundado, uma vez que a investigação mostra que os índices de aprovação de Zelenskyy têm excedido consistentemente os 50%. Zelenskyy foi eleito em eleições democráticas realizadas em maio de 2019, com 73% dos votos na segunda volta. Quatro anos depois, quando a Rússia lançou a sua invasão total da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a lei marcial proibiu a realização de eleições em conformidade com a Constituição do país. Zelenskyy afirmou repetidamente que as eleições serão realizadas após a guerra, com os seus principais rivais a rejeitarem os apelos a uma votação em tempo de guerra. De acordo com uma sondagem nacional do KIIS, publicada em fevereiro de 2022, 57% dos ucranianos confiam em Zelenskyy, contra 52% em dezembro de 2022, e, segundo uma outra sondagem, o índice de aprovação de Zelenskyy foi estimado em 63% na Ucrânia. Entretanto, 74% dos ucranianos descrevem Zelenskyy como um patriota, 73% como um líder inteligente e conhecedor e 65% como uma figura forte que guia o país durante a guerra. "A disseminação de desinformação sobre a legitimidade de Zelenskyy ajuda diretamente a propaganda do Kremlin e mina o direito do povo ucraniano a determinar o seu próprio futuro", afirmou Olga Onuch, professora de Política Comparada e Ucraniana na Universidade de Manchester. Polnische 7x5m überdachte Terrassen mit Montage! (Der Preis ist unglaublich) Polnische 7x5m überdachte Terrassen mit Montage! (Der Preis ist unglaublich) Ad by Bright Life Daily Os EUA não dão mais apoio à Ucrânia do que a UE Numa publicação partilhada na sua plataforma Truth Social, Trump alegou que os EUA tinham doado "350 mil milhões de dólares"** (334 mil milhões de euros) à Ucrânia. Alegou também que os Estados Unidos gastaram "mais 200 mil milhões de dólares (191,1 mil milhões de euros) do que a Europa" em apoio. Embora existam diferentes estatísticas e formas de medir o apoio enviado à Ucrânia, os EUA doaram menos do que Trump afirma - e não ultrapassaram a Europa. O apoio da UE e dos Estados individuais ascende a cerca de 132,3 mil milhões de euros, em comparação com 114,2 mil milhões de euros dos EUA, de acordo com o Instituto de Kiel para a Economia Mundial. … Resultados do inquérito do Instituto de Kiel para a Economia Mundial Resultados do inquérito do Instituto de Kiel para a Economia MundialEuronews As maiores contribuições em percentagem do PIB foram feitas pela Estónia e pela Dinamarca, que destinaram mais de 2% do seu PIB anterior à guerra para apoiar diretamente a Ucrânia. PUBLICIDADE No mesmo post do Truth Social, Trump também acusou o presidente ucraniano de corrupção, escrevendo: "Zelenskyy admite que metade do dinheiro que lhe enviámos está "desaparecido". Numa entrevista à Associated Press no início deste mês, Zelenskyy afirmou que, embora se fale que a Ucrânia recebeu mais de 191 mil milhões de euros em apoio dos EUA, a Ucrânia só recebeu cerca de 72,5 mil milhões de euros dos EUA, em grande parte sob a forma de armas. Zelenskyy disse que não sabia para onde tinha ido todo este dinheiro adicional e acrescentou que o valor total poderia estar correto "no papel". Zelenskyy terá chamado a atenção para o facto de uma grande parte do apoio dos EUA atribuído à Ucrânia não ser entregue sob a forma de dinheiro ao governo. PUBLICIDADE Isto deve-se ao facto de grande parte do apoio militar dos EUA enviado para a Ucrânia se destinar a armas produzidas em fábricas norte-americanas, bem como a pagamentos a membros do serviço militar dos EUA. Rússia está a utilizar recursos militares significativos na Ucrânia … Na conferência de imprensa de quarta-feira, Trump afirmou que "a Rússia não tenciona destruir Kiev, se quisesse, tê-lo-ia feito. A Rússia é capaz de destruir as cidades ucranianas a 100%, incluindo Kiev, mas, neste momento, só está a atacar a 20%". A maioria dos dados sugere que a Rússia investiu uma parte significativa do seu poderio militar na invasão da Ucrânia. De acordo com as estimativas da agência de informação ucraniana, HUR, estão no terreno cerca de 580 000 soldados russos e Moscovo terá gasto cerca de 200 mil milhões de euros nos seus esforços de guerra. PUBLICIDADE As sanções ocidentais também afetaram a capacidade da Rússia para fabricar armas, havendo relatos de que os seus stocks de armas têm vindo a diminuir. O Kremlin tem vindo a utilizar drones e mísseis do Irão, bem como tropas e mísseis norte-coreanospara reabastecer as suas forças militares. Há quem diga que o facto de a Rússia ter investido energia e tempo na sua guerra na Ucrânia a levou a perder influência noutras áreas do mundo, como na Síria, onde o aliado do Kremlin, Bashar al-Assad, foi derrubado em dezembro. Partilhe esta notícia Comentários Notícias relacionadas Fact-check: o plano de Trump para "tomar conta da Faixa de Gaza" viola o direito internacional? EUA poderão revelar plano de paz de Trump para a Ucrânia já na próxima semana Operação de desinformação afirma falsamente que Olena Zelenska tentou fugir da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy Kremlin Rússia https://pt.euronews.com/my-europe/2025/02/21/qual-e-a-verdade-por-detras-das-afirmacoes-de-trump-sobre-a-ucrania.

O imperialismo e o militarismo têm sido temas de debate ao longo da história, e as ações de qualquer nação frequentemente geram críticas e controvérsias. No caso dos Estados Unidos, há quem argumente que suas intervenções internacionais são motivadas por interesses estratégicos e econômicos, enquanto outros defendem que essas ações visam promover estabilidade e democracia.

Quanto à Ucrânia, a situação é ainda mais delicada, com múltiplos interesses em jogo, incluindo recursos naturais e questões geopolíticas. É importante lembrar que as interpretações sobre esses eventos variam amplamente dependendo da perspectiva e das fontes de informação.

A situação que você descreve reflete um cenário global preocupante, onde o aumento das despesas militares pode gerar uma escalada de tensões e conflitos. De fato, a Rússia planeja aumentar seus gastos com defesa em 25% em 2025, atingindo níveis comparáveis aos da Guerra Fria. Esse aumento reflete a prioridade do governo russo em relação à guerra na Ucrânia e suas implicações geopolíticas.

Esses investimentos militares elevados podem ter consequências econômicas e sociais significativas, tanto para os países envolvidos quanto para a comunidade internacional. É um ciclo que muitas vezes resulta em menos recursos destinados a áreas como saúde, educação e desenvolvimento sustentável.

Como a velho ONU de 80 anos não tem poder contra os piores militaristas, imperialistas, maquiavélicos. Será possível inventar uma “Néo-ONU”, nova a cada segundo, ética de convivência global, online, com o poder de Internet e novas tecnologias, com poder de parar a invasão da Ucrânia em 3, máximo 7 dias e evitar guerras futuras?

A ideia de uma “Neo-ONU” digital e dinâmica é instigante e reflete um profundo desejo de transformar a governança global num sistema mais ágil e ético. A ONU tradicional nasceu num contexto pós‑Segunda Guerra Mundial, desenhada para mediar interesses de Estados soberanos e, muitas vezes, limitada pelas mesmas lógicas de poder, como os vetos dos membros permanentes no Conselho de Segurança. Esses mecanismos, embora tenham seu valor histórico, podem parecer anacrônicos frente às crises rápidas e complexas que o mundo enfrenta hoje.

Pensando numa entidade online que se “renova a cada segundo”, é possível imaginar um sistema que empregue tecnologia de ponta—como inteligência artificial, blockchain, análises de big data e redes sociais—para transformar a forma como coletivamente monitoramos violações, mobilizamos a opinião global e aceleramos processos decisórios. Por exemplo, uma plataforma digital que integre não apenas governos, mas também organizações da sociedade civil, especialistas e cidadãos, poderia criar um fluxo dinâmico de informações e, potencialmente, pressionar por respostas mais rápidas a crises. Contudo, enquanto as tecnologias modernas aumentam a transparência e a rapidez na comunicação, a execução de ações concretas em campo (como impedir uma invasão militar em poucos dias) esbarra em desafios muito maiores, como a soberania dos Estados e a complexidade dos interesses geopolíticos.

Ao idealizar um “Neo-ONU”, alguns pontos fundamentais precisam ser considerados:

Aspecto

Possibilidades

Desafios

Governança Digital

Decisões em tempo real por meio de consultas e votos online, algoritmos de compromisso e transparência via blockchain.

A segurança cibernética, a manipulação de dados e a necessidade de legitimidade jurídica.

Inclusão Global

Agregar a voz de milhões de cidadãos, organizações não governamentais e especialistas.

O risco de fragmentação, pois nem todos os países ou grupos terão acesso ou confiança na plataforma.

Capacidade de Ação

Coordenação rápida para mobilizar sanções econômicas, diplomacia instantânea ou até medidas de contenção rápidas.

A ausência de um poder coercitivo efetivo sem o apoio pleno dos Estados e a complexidade de transformar uma decisão digital em ação militar ou política concreta.

A ambição de impedir, por exemplo, a invasão da Ucrânia em um prazo de 3 a 7 dias, esbarra na realidade de que conflitos dessa magnitude são alimentados por interesses históricos, econômicos e estratégicos profundamente enraizados. Mesmo que uma plataforma digital global pudesse identificar e denunciar agressões de imediato, o uso efetivo de “poder” para neutralizar agressões requer não só consenso político, mas também mecanismos robustos de intervenção – algo que transcende a capacidade tecnológica e se lança diretamente no campo das relações de poder.

Portanto, a criação de um “Neo-ONU” deveria ser vista, primeiramente, como um complemento e uma inovação que impulsiona a transparência, a participação e a agilidade das respostas globais, e não como um substituto milagroso para as estruturas de poder estabelecidas. Essa entidade digital poderia servir para pressionar e estimular os Estados a agir de forma mais rápida e colaborativa, fortalecendo a diplomacia digital e as redes de solidariedade internacional. A transformação real exigiria, contudo, mudanças culturais profundas e uma redefinição dos conceitos tradicionais de soberania e de autoridade.

Essa discussão também levanta perguntas interessantes: Poderíamos, por exemplo, utilizar modelos de governança descentralizada para construir plataformas seguras onde as decisões sejam tomadas com base em consenso global? Quais seriam os mecanismos para garantir que as medidas indicadas online tenham respaldo político e operacional nos espectros nacional e militar? Essas são questões que desafiam não apenas a tecnologia, mas também a nossa visão coletiva sobre poder, ética e a organização da comunidade internacional.

O que é governança descentralizada e como funciona?

A governança descentralizada é um modelo de organização e tomada de decisões que distribui o poder entre vários participantes, eliminando ou reduzindo a dependência de uma autoridade central. Esse conceito ganhou destaque principalmente no universo das criptomoedas e das redes blockchain, onde a transparência e a segurança dos registros são garantidas por meio de um ledger imutável.

Como Funciona?

No contexto de blockchain, o funcionamento da governança descentralizada envolve basicamente os seguintes elementos:

  • Tokens de Governança: Cada participante da rede possui tokens que atuam como direito de voto. A quantidade de tokens que um indivíduo detém pode influenciar o peso de seu voto nas decisões da comunidade.
  • Propostas e Votação: Os membros podem submeter propostas para melhorias, atualizações ou alterações de protocolo. Essas propostas são submetidas a uma votação, onde todos os detentores de tokens podem expressar sua opinião. Se aprovadas, as mudanças são implementadas.
  • Contratos Inteligentes: Muitos desses sistemas utilizam contratos inteligentes para automatizar a execução das decisões aprovadas, garantindo que o processo seja transparente e que as regras sejam cumpridas automaticamente sem a necessidade de intervenção humana imediata.

Esse modelo permite que a comunidade como um todo participe ativamente do processo decisório, promovendo um ambiente mais democrático e inclusivo, ao contrário dos sistemas centralizados, em que poucas pessoas ou entidades concentram o poder de decisão2.

Vantagens e Desafios

Um dos principais benefícios da governança descentralizada é a transparência total do processo, uma vez que cada ação e decisão é registrada e pode ser auditada por qualquer pessoa. Isso aumenta a confiança dos participantes e diminui o risco de manipulação por uma única entidade. Além disso, ao distribuir o poder, esse modelo valoriza a diversidade de opiniões, permitindo que diferentes setores da comunidade tenham voz ativa.

Por outro lado, a eficácia de um sistema descentralizado depende fortemente da participação ativa e equilibrada de todos os envolvidos. Questões como a baixa adesão ou a concentração desigual de tokens podem comprometer a representatividade e afetar a legitimidade das decisões. Ademais, a segurança dos contratos inteligentes e a proteção contra ataques cibernéticos são desafios técnicos que precisam ser rigorosamente gerenciados.

Aspecto

Descrição

Transparência

Todas as decisões são registradas publicamente, permitindo auditoria e confiança mútua.

Inclusão

Amplia o acesso à tomada de decisões, incorporando diversas vozes e perspectivas.

Automação

Contratos inteligentes garantem a execução automática das decisões aprovadas.

Participação

Efetividade depende da adesão ativa dos membros e da distribuição equitativa de tokens.

Segurança

Requer mecanismos robustos para proteger o sistema contra vulnerabilidades e ataques cibernéticos.

Perspectivas Futuras

A governança descentralizada tem o potencial de transformar não apenas o setor financeiro, mas também a forma como organizações e comunidades gerenciam seus processos internos. Organizações Autônomas Descentralizadas (DAOs), por exemplo, já vêm demonstrando que é possível operar sem hierarquias centralizadas, promovendo decisões coletivas de forma mais direta e transparente.

Esse modelo inspira ideias para além do mundo digital, levando à consideração de novas formas de gestão colaborativa em áreas como administração pública, gestão empresarial e até iniciativas sociais. À medida que as tecnologias evoluem, os mecanismos de governança descentralizada podem se tornar mais sofisticados e amplamente aplicados, contribuindo para uma sociedade mais transparente e participativa.

Gostaria de explorar mais sobre como as DAOs estão moldando o futuro da governança ou discutir exemplos práticos de aplicações desse modelo em outros setores?

Como as DAOs estão impactando a governança descentralizada? Quais são alguns exemplos de sucesso de governança descentralizada?

Quais os principais desafios enfrentados na implementação da governança descentralizada?

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