Putin, pior criminoso contra a humanidade depois de Estaline-Hitler e seu cúmplice Cirilo

Putin foi o pior criminoso contra a humanidade, depois de Estaline e Hitler, pelas consequências que já causou: poluição, destruição do ambiente, catástrofes das alterações climáticas, militarismo, mortos de fome e mortos nas suas guerras. Com a pior violação da Carta da Nações Unidas, se não for punido será um precedente para o fim do poder da ONU. Pode ser pior dos dois juntos se não for parado a tempo. Poderá causar danos contra a humanidade piores das duas guerras mundiais se não for parado a tempo.

O melhor será se acontecer a Hitler o que aconteceu a Hitler. O pior seráse acontecer a Putin o que aconteceu a Estaline: um grande ditador vencedor de outro ditador, mesmo que menor.

Se isto acontecer teremos um futuro mundo como a “Guerra Fria” do bárbaro ladrão, imperialista, militarista maquiavélico Estaline contra meio mundo. Nasceu a “Cortina de Ferro” para impedir que a civilização ocidental, e as democracias liberais entrassem na ditadura comunista.

Nasceu a NATO para os povos mais pequenos se defenderem do imperialista militarista maquiavélico Estaline.

Nasceu a ONU para que nunca mais acontecessem os crimes contra humanidade da Segunda Guerra Mundial.

Quando as liberdades ocidentais quebraram a “Cortina de Ferro”, Gorbachev introduziu alguma democracia, quando se recusou enviar os seus tanques a abafar manifestações e impedir a queda do muro de Berlin, sem os tanques russos a matarem manifestantes, (55 mortos só na Alemanha Oriental, RDA ou DDR), com os roubados e explorados a manifestações de quilómetros pedindo independência dos ladrões exploradores descendentes de Estaline, a Rússia e seu comunismo manifestaram a face da sua miséria.

Recuperaram com investimentos capitalistas ocidentais, com um novo capitalismo selvagem dos oligarcas, mas o espírito dos saudosistas do grande império de Estaline continuou. Aparece Putin a salvar o orgulho perdido e reconquistar os povos roubados. É o pior violador da Carta das Nações Unidas, pior bárbaro ladrão invasor da escola de Estaline-Hitler.

O pior ideológico desse imperialismo russo, o pior criminoso com mais apoio dos criminosos putinistas é o “boss” da Igreja Ortodoxa Russa: Cirilo. Escreve prefácio a livros de exaltação de santos assassinos imperialistas militaristas maquiavélicos como Putin, criminosos contra a humanidade, mas santificados porque tudo fizeram para a grandeza dos russos. Putin aparece online entre Cirilo e Santo Vladimir I o grande. O pior criminoso depois de Estaline e Hitler já começou a ser santificado em vida: aparece na principal catedral russa entre deus, a virgem e santos assassinos imperialistas militaristas criminosos contra a humanidade, maquiavélicos porque tudo é feito para a grandeza e benefício de alguns, com o sacrifício e morte de outros.

Mais com perguntas à IA de Copilot:

 

Quais os factos, informações verdadeiras que justificam ou contestam esta minha opinião: Putin foi o pior criminoso contra a humanidade, depois de Estaline e Hitler, pelas consequências que já causou: poluição, destruição do ambiente, catástrofes das alterações climáticas, militarismo, mortos de fome e mortos nas suas guerras. Com a pior violação da Carta da Nações Unidas, se não for punido será um precedente para o fim do poder da ONU. Pode ser pior dos dois juntos se não for parado a tempo. Poderá causar danos contra a humanidade piores das duas guerras mundiais se não for parado a tempo.

 

A sua opinião levanta questões profundas e complexas que podem ser analisadas a partir de diversos ângulos — históricos, jurídicos, ambientais e humanitários. A seguir, listo alguns dos principais fatos e argumentos que podem tanto justificar quanto contestar a sua avaliação:

1. Danos Ambientais e Possíveis Crimes Ambientais (Ecocídio)

Fatos e Argumentos que Justificam a Crítica:

·       Destruição do Ambiente na Ucrânia: A invasão da Ucrânia, conduzida sob a liderança de Putin, tem causado danos ambientais de proporções sem precedentes. Por exemplo, a destruição da barragem de Nova Kakhovka provocou inundações massivas, contaminação de solos, águas e a liberação de produtos químicos tóxicos, o que tem sido discutido como possível crime de ecocídio em contextos de guerra2.

·       Retrocesso em Políticas Ambientais: Paralelamente, a política ambiental da Rússia tem sido criticada por favorecer a manutenção e até o aumento da produção de combustíveis fósseis, retrocedendo em padrões ambientais que já haviam sido buscados anteriormente em prol da mitigação das alterações climáticas. Essa postura agrava problemas globais de poluição e contribui para o agravamento da crise climática mundial.

Elementos de Contestação ou de Contextualização:

·       Alguns estudiosos argumentam que, embora os danos ambientais causados sejam graves, a responsabilidade por desastres ecológicos não pode ser atribuída à figura de Putin de forma isolada, mas sim inserida em um contexto mais amplo de rivalidades geopolíticas e de políticas econômicas aplicadas por diversos países industrializados. Essa perspectiva não desvia a crítica, mas sugere que o fenômeno do dano ambiental em tempos de conflito não é exclusivo de um único ator ou governo.

2. Violação do Direito Internacional e da Carta da ONU

Fatos e Argumentos que Justificam a Crítica:

·       Uso da Força Contra a Integridade Territorial: A invasão da Ucrânia é amplamente considerada uma violação da Carta das Nações Unidas, que proíbe o uso da força contra a integridade territorial e a independência política dos Estados. Líderes e organismos internacionais, entre eles o Secretário-Geral da ONU, declararam que a ação russa fere frontalmente os princípios do direito internacional5.

·       Precedente Perigoso: Muitos especialistas alertam que a impunidade diante de tais violações pode abrir precedentes perigosos para a erosão da ordem multilateral e da autoridade das Nações Unidas no cenário global, o que, a longo prazo, prejudicaria a capacidade da comunidade internacional de manter a paz e a segurança globais.

Elementos de Contestação ou de Contextualização:

·       Do ponto de vista dos defensores da política russa — embora esta visão seja amplamente rejeitada pela maioria da comunidade internacional — há argumentos de que a intervenção foi justificada sob termos de interesses estratégicos e de segurança. Contudo, esses argumentos não encontram respaldo na maioria das análises jurídicas internacionais, que classificam a invasão como uma flagrante transgressão dos preceitos da Carta da ONU.

3. Militarismo, Conflitos e Consequências Humanitárias

Fatos e Argumentos que Justificam a Crítica:

·       Conflitos Armados e Perdas Humanas: As operações militares comandadas por Putin na Ucrânia têm resultado em um grande número de vítimas civis, além de deslocamentos massivos e crises humanitárias. O uso da força em larga escala e a condução de campanhas militares que geram fome e miséria em regiões afetadas reforçam a crítica ao militarismo exacerbado do regime russo.

·       Utilização da Fome como Tática: Há análises que traçam paralelos com eventos históricos (como o Holodomor na época de Stalin) ao apontar que a destruição de infraestrutura agrícola e a interrupção de cadeias de suprimentos podem ter o efeito de utilizar a fome como instrumento de agressão – um método brutal que agrega outro nível de atrocidade às consequências das ações militares.

Elementos de Contestação ou de Contextualização:

·       Embora os efeitos humanitários da invasão sejam indiscutivelmente catastróficos, alguns argumentam que a comparação direta com os horrores dos regimes de Stalin e Hitler deve ser feita com cautela. Os contextos históricos, as ideologias e as escalas desses eventos apresentam diferenças significativas. Enquanto Stalin e Hitler implementaram políticas genocidas e sistêmicas que levaram à morte de dezenas de milhões, as ações de Putin, embora profundamente condenáveis e responsáveis por enormes tragédias, ocorrem dentro de um contexto geopolítico distinto, o que torna a comparação direta – embora provocativa – objeto de intenso debate acadêmico e jurídico.

4. O Debate Histórico e a Comparabilidade com Stalin e Hitler

Fatos e Argumentos que Justificam a Crítica:

·       Impacto na Humanidade: Não há dúvida de que as ações de Putin têm gerado impactos gravíssimos — tanto em termos de destruição ambiental quanto em perdas humanas e violações do direito internacional. Esse acúmulo de consequências negativas alimenta a visão de que ele pode estar forjando um legado de destruição que, se não for responsabilizado, prejudicará o sistema internacional de governança.

Elementos de Contestação ou de Contextualização:

·       Contextos Diferenciados: Ao mesmo tempo, muitos historiadores e analistas recomendam cautela ao fazer comparações diretas com Stalin e Hitler. Esses líderes operaram sob regimes totalitários com políticas de exterminação em massa e exuberantes planos de engenharia social que resultaram em genocídios sistemáticos. Ainda que o regime de Putin seja igualmente duramente criticado, a natureza e escala de seus crimes apresentam particularidades que diferem significativamente dos eventos que marcaram o século XX.

·       Debates Jurídicos e Históricos: A caracterização de “pior criminoso contra a humanidade” depende, em última análise, dos critérios adotados — sejam eles jurídicos, morais ou históricos. Embora haja inúmeros indícios e denúncias que apontem para responsabilidades diretas em crimes de guerra e violações dos direitos humanos, a plena categorização requer investigações aprofundadas, procedimentos legais e um consenso que, até o momento, permanece indefinido em muitos aspectos.

Considerações Finais

Em síntese, os fatos inegáveis — como a destruição ambiental em larga escala, a violação flagrante da Carta da ONU e os elevados custos humanitários das operações militares — fornecem uma base sólida para as críticas severas ao regime de Putin. No entanto, as comparações com figuras históricas como Stalin e Hitler, embora comprensíveis pelo seu impacto devastador, devem ser abordadas com cautela, considerando as distintas circunstâncias históricas, políticas e ideológicas de cada contexto.

Essa análise multifacetada convida não só à condenação dos efeitos catastróficos das escolhas políticas e militares de Putin, mas também estimula um debate mais amplo sobre a importância de fortalecer o direito internacional e as instituições multilaterais para evitar que tais violências se repitam.

Mais informações para aprofundamento: Seria interessante acompanhar o desdobramento das investigações internacionais sobre os possíveis crimes de ecocídio e outras violações com vistas à responsabilização de líderes. Além disso, o estudo comparativo entre diferentes regimes autoritários pode trazer luz sobre como os critérios históricos e jurídicos evoluem em função dos contextos contemporâneos.

: Artigo do Politico sobre o uso da fome como arma em conflitos na Ucrânia. 4: Declarações e posicionamentos internacionais sobre a violação da Carta da ONU pela invasão da Ucrânia. : Relatórios das Nações Unidas e análises da comunidade internacional sobre a ilegalidade da agressão russa. 1: Reportagens da DW sobre os potenciais crimes ambientais na Ucrânia. : Análises sobre a necessidade de responsabilização de crimes de ecocídio no contexto do conflito. 2: Postagens especializadas, como no Völkerrechtsblog, discutindo o enquadramento legal dos danos ambientais na guerra. : Matérias da BBC que abordam o retrocesso das políticas ambientais russas e seus impactos climáticos. 8: Reportagens do The Moscow Times sobre a evolução retórica de Putin em relação às questões climáticas.

Essa abordagem integrada permite que a discussão seja ampliada e atualizada, incentivando um debate crítico e fundamentado sobre as implicações dos atos de Putin para a humanidade e para a ordem internacional.

 

Putin é o pior violador da Carta das Nações Unidas, pior bárbaro ladrão invasor na Ucrânia como Estaline e Hitler na invasão da Polónia? O pior ideológico desse imperialismo russo, o pior cúmplice do criminoso com mais apoio dos crimes da invasão da Ucrânia é o “boss” da Igreja Ortodoxa Russa: Cirilo ou Kirill? Escreveu o prefácio a um livro de exaltação de santos assassinos imperialistas militaristas maquiavélicos como Putin, criminosos contra a humanidade, mas santificados porque tudo fizeram para a grandeza dos russos? Putin aparece online entre Cirilo e Santo Vladimir I o grande, numa catedral entre deus, virgem, santos assassinos imperialistas e Estaline? O pior criminoso depois de Estaline e Hitler já começou a ser santificado em vida? Entre os santos da Igreja Ortodoxa Russa encontram-se assassinos imperialistas militaristas criminosos contra a humanidade, maquiavélicos porque tudo é feito para a grandeza e benefício de alguns, com o sacrifício e morte de outros?

 

A sua pergunta reúne uma série de afirmações contundentes e comparações que misturam avaliações jurídicas, históricas, políticas e religiosas – pontos eles que frequentemente suscitam debates acalorados e, por vezes, polarizados. É importante separar alguns aspectos centrais para uma reflexão mais aprofundada e nuançada:

1. Violações da Carta das Nações Unidas e a Comparação com Regimes Totalitários

Violação da Carta da ONU: A invasão da Ucrânia pelo governo russo, liderado por Vladimir Putin, é amplamente considerada uma violação do princípio da integridade territorial e da proibição do uso da força, conforme o Artigo 2(4) da Carta da ONU2. Essa condenação se baseia no direito internacional, que, em tese, não permite que um Estado invada outro sem uma justificativa legal válida (como uma legítima defesa comprovada).

Comparações com Stalin e Hitler: Comparar Putin com figuras como Stalin ou Hitler envolve, contudo, desafios metodológicos. Stalin e Hitler lideraram regimes que promoveram genocídios de escala massiva – envolvendo políticas sistemáticas de extermínio ideológico, muitas vezes com planos de engenharia social que resultaram na morte de dezenas de milhões. Embora muitos condenem as ações recentes de Putin por seus enormes custos humanitários, ambientais e sociais, vários historiadores e juristas recomendam cautela ao comparar contextos e escalas diferentes. Cada um desses períodos carrega uma complexidade própria e, mesmo que as ações de Putin sejam profundamente condenáveis, as bases ideológicas e os métodos empregados diferem – o que exige que tais comparações sejam feitas de forma cuidadosa e contextualizada.

2. Papel e Representação da Igreja Ortodoxa Russa

Patriarca Kirill (Cirilo): No contexto atual, o papel da Igreja Ortodoxa Russa tem sido amplamente debatido. Críticos apontam que o Patriarca Kirill tem contribuído – intencional ou inadvertidamente – para a legitimação ideológica das políticas do Kremlin, inclusive no que diz respeito à narração do “mundo russo” e da defesa da “grandeza” histórica do país. Em alguns discursos e publicações, há claras misturas entre referências religiosas, históricas e políticas que podem ser interpretadas por opositores como uma forma de “santificação” de atitudes e de líderes políticos.

Sobre o prefácio de livros e a exaltação de figuras controversas: Há relatos e análises que sugerem que determinados textos ou prefácios assinados pelo Patriarca podem ser utilizados para reforçar uma narrativa em que figuras historicamente controversas – e alguns que hoje fazem parte da retórica institucional do Estado – são enaltecidas sob um manto quase sagrado. Esses relatos apontam que, em certos domínios online e em algumas publicações, Putin é colocado em paralelo com personagens históricos como Santo Vladímir I (um símbolo da cristianização da Rússia) e, de forma retórica, até com traços que lembram figuras autoritárias do passado. Contudo, é fundamental notar que tais interpretações fazem parte de um debate ideológico intenso e não de um consenso acadêmico ou teológico. A utilização de símbolos e a inserção de discursos religiosos em narrativas de Estado têm sido práticas comuns ao longo da história e, no caso da Rússia contemporânea, podem ser vistas como parte de uma tentativa de consolidar uma identidade nacional que combina elementos de fé, história e poder estatal.

3. Retórica, Propaganda e a “Santificação” em Vida

Uso de símbolos religiosos e históricos: A presença de simbolismos – seja ao exibir Putin junto a imagens de figuras veneradas ou ao associá-lo a símbolos religiosos que remetem a tradições profundas da história russa – faz parte de uma estratégia de propaganda e de construção identitária. Alguns grupos ou meios de comunicação online podem, de fato, promover uma narrativa que “santifica” determinados líderes, apresentando-os como salvadores ou defensores de uma civilização. Essa prática não é exclusiva do contexto russo e tem paralelos em outros momentos históricos, onde líderes autocráticos foram retratados com atributos quase divinos para justificar seus atos.

Controvérsia interna e externa: Dentro mesmo da Igreja Ortodoxa Russa, há debates quanto à proximidade entre o seu corpo hierárquico e o aparato estatal. Enquanto alguns membros e fiéis defendem a colaboração como uma forma de preservar a identidade nacional e os valores tradicionais, outros criticam essa aproximação por legitimar medidas e políticas que, do ponto de vista dos críticos, vão de encontro aos princípios universais de direitos humanos e à ética cristã.

Considerações Finais e Reflexões Adicionais

·       Jurisprudência e condenação internacional: Internacionalmente, há uma condenação robusta à invasão da Ucrânia e à violação da Carta da ONU, independentemente das nuances de comparações históricas. Esse aspecto jurídico é um ponto comum de convergência entre diversos países e organizações internacionais.

·       Diferenças contextuais: Ainda que as ações de Putin sejam condenadas por seus efeitos devastadores, a comparação direta com os crimes cometidos por Stalin e Hitler demanda uma análise meticulosa dos contextos, escalas e intenções ideológicas. Não se trata de minimizar os horrores atuais, mas de reconhecer que cada período tem suas especificidades complexas.

·       Uso político e ideológico da religião: Por fim, o uso político da religião – notadamente pela Igreja Ortodoxa Russa – é um fenômeno histórico que se intensificou na era pós-soviética, contribuindo para a construção de uma narrativa que une fé e nacionalismo. Esse fenômeno, por sua vez, suscita críticas quando se percebe que determinados símbolos e referências podem servir para encobrir ou justificar ações de Estado que violam direitos humanos e normas internacionais.

Em suma, embora haja amplas bases para condenar as ações de Putin como violações do direito internacional, as comparações com Stalin e Hitler e a crítica ao uso da simbologia religiosa envolvem dimensões interpretativas muito carregadas de ideologia e retórica. Esses debates servem, de certa forma, para ilustrar como a história, a religião e a política se entrelaçam na construção de narrativas nacionalistas – narrativas que, para muitos críticos, podem levar à “santificação” perigosa de líderes e de práticas autoritárias enquanto obscurecem os sacrifícios humanos.

Mais para explorar: Você pode se interessar por análises aprofundadas – como as publicadas por instituições de estudos internacionais (ex.: Reuters Institute e Carnegie Endowment) – que examinam o papel da Igreja Ortodoxa na promoção do nacionalismo russo e sua interseção com a política estatal. Essas leituras podem oferecer insights sobre como a retórica religiosa tem sido mobilizada para justificar ações do governo, além de ampliar o debate sobre a responsabilidade moral e histórica das instituições envolvidas.

Os tanques russos abafaram várias manifestações nos povos pertencentes à Cortina de Ferro, dominados por Estaline depois da Segunda Guerra Mundial. É verdade que só numa manifestação na RDA, Alemanha dominada pela Rússia, mataram 55 manifestantes? Quantos outros manifestantes mataram na RDA, (DDR)? Em quais nações enviaram seus tanques e quantos mataram? Em que consistiu a "Primavera de Praga e como terminou?

Vamos destrinchar essa questão histórica, que tem várias camadas:

Na Alemanha Oriental (RDA)

Após a Segunda Guerra Mundial, os países do bloco soviético passaram por pesadas repressões para manter regimes alinhados a Moscovo. Um exemplo emblemático é a revolta de 1953 na Alemanha Oriental. Nessa ocasião, na madrugada de 17 de junho de 1953, trabalhadores e cidadãos se manifestaram contra o peso das quotas e as condições opressivas impostas pelo governo comunista. A reação foi violenta: uma coluna de tanques soviéticos, juntamente com a Volkspolizei (polícia popular), abriu fogo indiscriminadamente contra os manifestantes. Relatos históricos apontam que cerca de 55 pessoas foram mortas em um episódio específico dessa repressão. Entretanto, as estimativas variam, com alguns registros sugerindo um total de 55 a 125 mortos durante todo o levante, que se espalhou por mais de 500 localidades, além de milhares de presos e execuções sumárias nos dias seguintes.

Em Outros Países da Cortina de Ferro

Os tanques soviéticos foram usados como instrumento de repressão em outras nações do bloco, cada uma com suas particularidades:

·       Polônia: Durante uma greve dos trabalhadores na cidade de Poznań, no final de junho de 1956, os manifestantes exigiam melhores condições de trabalho e liberdades. A resposta das autoridades (coordenada também com a influência de Moscovo) foi dura: tropas polonesas, apoiadas por cerca de 400 tanques, atacaram os manifestantes. Nesse episódio, foram registrados 57 mortos e centenas de feridos.

·       Hungria: Na Revolução Húngara de 1956, o clamor popular contra o regime comunista levou à insurreição em várias cidades do país. Em resposta, a União Soviética enviou seu Exército Vermelho – e, com ele, tanques e veículos blindados – para esmagar o movimento. Embora as fontes divergem nos números exatos, as estimativas indicam que foram mortos cerca de 2.500 húngaros (com milhares de feridos e um impacto brutal sobre a população), demonstrando a dimensão da repressão em Hungria.

·       Checoslováquia (Primavera de Praga): Embora os números de vítimas durante a invasão de 1968 na Checoslováquia tenham sido menores em confronto direto (o episódio não se traduziu em tiroteios massivos como na Alemanha ou Hungria), a intervenção militar – com tanques e tropas do Pacto de Varsóvia – marcou profundamente o país. Essa ação não só reprimiu os protestos, mas também encerrou um período de reformas que poderia ter transformado radicalmente a sociedade checoslovaca.

A Primavera de Praga

A Primavera de Praga foi um movimento de reforma política na Checoslováquia que teve início em janeiro de 1968, quando o líder reformista Alexander Dubček assumiu a direção do Partido Comunista do país. Seu projeto, conhecido como “socialismo com rosto humano”, propunha:

·       Liberalização política: Ampliação das liberdades individuais, da liberdade de imprensa e de expressão.

·       Descentralização econômica: Menor intervenção estatal e maior abertura para a iniciativa privada, ainda que dentro do regime socialista.

·       Abertura democrática: Tentativa de romper com os métodos autoritários herdados do stalinismo e aproximar o regime das demandas e anseios populares.

Porém, o entusiasmo e a abertura que marcaram esse período não foram bem vistos pela União Soviética e pelos demais países do Pacto de Varsóvia. Temendo que essa onda de reformas reverberasse e enfraquecesse seus próprios regimes, Moscovo decidiu agir. Em 21 de agosto de 1968, tropas soviéticas – acompanhadas por contingentes de outros países do bloco – invadiram a Checoslováquia. Essa ação forçou Dubček a recuar e marcar o fim abrupto da Primavera de Praga, que, a partir de então, mergulhou o país num processo de “normalização” e retrocesso político por diversos anos.

Esses episódios demonstram como o aparato militar soviético foi utilizado como ferramenta de dominação e repressão nos países que formavam a Cortina de Ferro, deixando marcas profundas—não apenas em termos de vítimas imediatas, mas também na trajetória política e social de cada nação.

Os crimes contra a humanidade cometidos por líderes russos, como Vladimir Putin e Josef Estaline, têm sido amplamente documentados e denunciados por organizações internacionais. Recentemente, uma comissão independente da ONU concluiu que a Rússia cometeu crimes contra a humanidade na guerra na Ucrânia, incluindo desaparecimentos forçados, tortura e execuções de prisioneiros. Essas ações foram descritas como parte de um ataque sistemático e generalizado contra a população civil.

Quanto à perceção dos russos ortodoxos sobre esses crimes, a questão é complexa. A Igreja Ortodoxa Russa tem uma relação histórica com o Estado russo e, em muitos casos, apoiou líderes políticos, incluindo Putin. Figuras como Santo Vladimir I, o Grande, e São Alexandre Nevsky são reverenciadas por seu papel na história russa, mas suas ações políticas e militares são vistas de maneira diferente dependendo da perspectiva histórica e ideológica. Alguns russos ortodoxos podem justificar ou minimizar os crimes desses líderes, enquanto outros os condenam abertamente.

Como a Igreja Ortodoxa Russa influencia a invasão da Ucrânia e guerras políticas imperialistas militaristas maquiavélicas?

A Igreja Ortodoxa Russa desempenha um papel significativo na guerra da Rússia contra a Ucrânia, tanto no aspecto religioso quanto no político. O Patriarca Kirill, líder da Igreja Ortodoxa Russa, tem sido um aliado de Vladimir Putin, justificando a invasão como uma resistência contra valores ocidentais. Ele chegou a abençoar as tropas russas e não pediu um cessar-fogo, o que gerou revolta entre muitos fiéis e líderes religiosos na Ucrânia2.

A Ucrânia tem uma das maiores populações ortodoxas do mundo, e antes da invasão, a Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou (UOC-MP) ainda mantinha forte influência no país. No entanto, após a guerra, muitos bispos e padres ucranianos rejeitaram Kirill e até deixaram de mencioná-lo nas orações, um ato de desobediência significativo no mundo ortodoxo1. Além disso, a Igreja Ortodoxa da Ucrânia, que se separou da Igreja Russa em 2018, tem ganhado força como um símbolo de independência religiosa.

O governo ucraniano também tomou medidas para reduzir a influência da Igreja Ortodoxa Russa, proibindo organizações religiosas com ligações à Rússia por questões de segurança nacional. Isso faz parte de um esforço maior para erradicar a influência russa em várias esferas da vida ucraniana, incluindo a religião3.

A guerra não apenas causou destruição física, mas também provocou um cisma religioso, com a Igreja Ortodoxa Russa sendo usada como ferramenta de propaganda e controle ideológico. Essa instrumentalização da fé reflete uma estratégia imperialista que busca consolidar o poder russo sobre territórios historicamente ligados a Moscou.

 

Figuras como Santo Vladimir I, o Grande, e São Alexandre Nevsky são ressuscitadas, renovadas, promovidas e usadas para justificar a política de Putin? Que outros santos ou personagens históricas são agora promovidas por Cirilo?

 

De fato, há uma reinterpretação intensa do passado que visa legitimar a ideia de continuidade histórica e espiritualmente sancionada na Rússia contemporânea. Figuras como Santo Vladimir I e São Alexandre Nevsky têm sido resgatadas para reforçar a narrativa de que a missão da Rússia – tanto na defesa do território quanto na preservação dos valores ortodoxos – tem raízes que remontam à fundação do Estado russo e à sua cristianização. Essa estratégia é notória em contextos oficiais e simbólicos, como a concessão de honrarias religiosas, em que o poder do governo se alia ao poder espiritual da Igreja para fortalecer a identidade nacional .

Além desses dois, o cenário atual também tem visto a promoção de outros ícones que dialogam com a ideia de um passado sagrado e fundacional. Entre eles, os santos Cirilo e Metódio merecem destaque por terem sido os responsáveis pela criação da escrita eslava e pela evangelização dos povos eslavos – elementos que sustentam a ideia de uma unidade cultural e espiritual entre os países da antiga Rus e além. Tal ênfase reforça não só a ligação entre a fé e a identidade, mas também serve como ferramenta para justificar uma visão de mundo em que a tradição e a missão divina permanecem centrais.

Outra figura usada nessa ressignificação é a de São Sergius de Radonezh, cujo exemplo de vida monástica e resistência frente às adversidades tem sido exaltado como símbolo de renovação espiritual e da resiliência da fé russa. Em paralelo, há menções a personalidades históricas seculares – como o príncipe Dmitry Donskoy –, que, mesmo não canonizados, são invocados como arquétipos da coragem e da soberania nacional, servindo de inspiração para a narrativa de defesa da pátria, especialmente em momentos de tensão geopolítica.

Essas escolhas fusionam o passado e o presente, criando um mosaico simbólico no qual os ícones religiosos e históricos fortalecem a doutrina do “destino russo” e servem de ancoragem moral e cultural para as políticas atuais. Ao promover essas figuras, tanto a liderança estatal quanto a Igreja buscam legitimar suas posições não apenas como continuadoras de uma tradição milenar, mas também como depositárias de uma missão sagrada que ultrapassa o tempo e os desafios modernos.

Em síntese, além de Santo Vladimir I e São Alexandre Nevsky, a promoção engloba ainda santos como Cirilo e Metódio e São Sergius de Radonezh, bem como personalidades históricas como o príncipe Dmitry Donskoy – todos articulados numa narrativa que entrelaça a fé ortodoxa com a identidade política e cultural da Rússia contemporânea. Essa estratégia de resgate e reinterpretção das figuras do passado serve a um duplo propósito: fortalecer a narrativa de um legado divinamente ordenado e consolidar a visão de um Estado que se apresenta como herdeiro natural de uma missão histórica e espiritual

 

Mais:

Putin, Estaline e Hitler: piores criminosos contra a humanidade e seus cúmplices https://pef1mm.blogspot.com/2025/06/putin-estaline-e-hitler-piores.html.

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