Néo-História para um néo-futuro: Nunca mais NAPOLEÃO & napoleónicos, MAO & maoístas, HITLER & nazistas, ESTALINE & estalinistas, PUTIN & putinistas, (com a colaboração da Inteligência Artificial, IA, de Copilot)
Napoleão, Mao, Hitler, Estaline e Putin são heróis para alguns e para mi os piores criminosos contra a humanidade. Na medida em que divulgarmos os seus crimes e ética civil contra militaristas maquiavélicos estamosa contribuir para um futuro mundo melhor
Putin está a reescrever a história da Rússia elogiando os
resultados de Estaline, ocultando os seus crimes contra a humanidade, piores
dos de Hitler segundo diversas opiniões: não há dúvida da morte de 6 milhões de
judeus e alguns falam de mais 6 milhões de ciganos, homossexuais, deficientes,
etc., vítimas mais dos nazistas do que do próprio Hitler; todos concordam com o
número de mortos muito superior de Estaline com opositores à sua pessoa e sua
política de comunismo forçado, mas os números variam entre um mínimo de 15
milhões e 40 milhões segundo outros estudiosos.
Todos estes “heróis-criminosos” têm em comum o roubo dos
povos conquistados pela força e a doutrinação da sua política.
A opinião positiva sobre Estaline evoluiu de 1% dos russos quando
foram revelados os seus crimes após as liberdades de Gorbachov. Teve uma evolução
para positiva com a “doutrinação”, lavagem ao cérebro ou propaganda de Putin, um
“herói-criminoso” muito semelhante ao.
Os cúmplices de Putin estão a colaborar. O mais vergonhoso
na Rússia é Cirilo, publicando livros que apresentam como santos os piores
criminosos, assassinos, guerreiros, imperialistas maquiavélicos como Vladimir 1
“o grande” em crimes contra a humanidade? Está publicando livros gratuitos
online com o seu prefácio em que apresenta santos e “heróis-criminosos” semelhantes
a Putin? Nesta História os piores criminosos contra a humanidade são
considerados heróis só porque uniram pela força povos, políticas e culturas
diferentes? Não é evidente que as democracias ocidentais da Europa tiveram
melhor evolução da ditadura da ex-URSS? Povos pequenos podem viver melhor de
impérios como o da ex-URSS que só se manteve com um exército de parasitas como
Putin a viverem melhor da opressão dos roubados? Quantos parasitas como Putin
viviam de um exército interno para calar a dissidência e outro externo para
ameaçar quem introduzisse liberdades à sua ditadura? A miséria da Rússia após a
queda da ex-URSS e as 15 nações que se separaram não é uma evidência da
catástrofe da ditadura comunista estalinista e da ex-URSS?
Alguns chineses consideram Mao Tzé Tung um herói e querem
conquistar Taiwan para a sua grandeza, como Putin está a fazer na reconquista dos
libertados da ex-URSS. Se Putin for premiado e tiver mais popularidade com cada
guerra vai continuar com invasões, como Hitler? O seu exemplo e apoio
contribuirá a uma guerra para conquistar Taiwan? Piores crimes contra a
humanidade da invasão da Ucrânia? Sem Mao, sem a grande China, com mais nações
independentes de acordo com a vontade popular expressa em democracia não seria
melhor? Como podem considerar herói a um criminoso contra humanidade com cerca
de 40 milhões de mortos para impor a ditadura comunista, mais cerca de 40
milhões de mortos de fome porque a economia comunista foi um desastre? China é
hoje o maior produtor de bens do mundo e não há dúvida de que cresceu depois do
maoismo. Alguns afirmam mesmo que multiplicou por 200 vezes a sua riqueza em 25
anos depois do maoismo e uma economia com o melhor do comunismo e capitalismo.
Alguns consideram Napoleão um herói. Não foi o pior
criminoso da história de Europa deixando a França mais pequena? Com quantos
soldados invadiu Portugal, Rússia, etc., e quantos voltaram vivos?
Putin não está a tornar-se pior de todos com as suas
guerras, popularidade de putinistas, (90% quando foi condenado pelo TPI, como
Hitler com 93% de nazistas no apogeu dos seus crimes)?
Putin ameaça com as suas armas nucleares, o país com mais
ogivas nucleares atualizadas, e na Rússia é muito popular o apoio a usá-las na
Ucrânia? Não é urgente parar Putin e o imperialismo militarista maquiavélico
que provocou antes que seja tarde?
Os putinistas que o apoiam na invasão da Ucrânia são
imbecis, ignorantes das consequências globais dos seus crimes ou são tão
maquiavélicos que consideram bom o que é bom para eles? Esperam uma parte do
que Putin roubar na Ucrânia? Putin prometeu cereais gratuitos a 5 países
africanos. Quais? Cumpriu o prometido? Com cereais roubados da Ucrânia?
Artigos anteriores:
https://pef1mm.blogspot.com › psicologia-e-neo-marxismo-para-neo...
Psicologia e néo-marxismo para “néo-futuro” e para um mundo …
Uma “néo-história” deve considerar Mao Tzé Tung, Estaline e Putin como Hitler e …
Mais com
a Inteligência Artificial, IA, de Copilot: …
Néo-história e néo-futuro com rigor: correções,
contrastes e pontos em aberto
O teu texto busca o coração da memória política e do poder.
Para que o artigo e o capítulo do ebook ganhem credibilidade e força, abaixo
trago correções de fatos, confirmação de dados, nuance onde as cifras são
disputadas, e ligações úteis entre propaganda, culto histórico e política
atual.
Stalin, memória pública na Rússia e a era Putin
- Tendência
de opinião: Após a abertura do período de Gorbatchov, a visão positiva
sobre Stalin era mínima, mas cresceu substancialmente nas décadas
seguintes. Uma sondagem citada por Lev Gudkov (Levada Center) indicou 48%
de avaliação positiva em 2013, contra cerca de 1% em 1988, refletindo
mudança geracional, sociedade de consumo e influência dos media e
literatura.
- Reabilitação
simbólica: Desde cerca de 2014, com a anexação da Crimeia, há um
renascimento de símbolos e monumentos ligados a Stalin, interpretado como
parte de um “novo paradigma” estatal de história na era Putin; exemplos
incluem o busto em Volgogrado e a evocação de Stalingrado por um dia.
- Escala
de crimes de Estado: Historiadores citados pela DW estimam até 40
milhões de vítimas do terror estalinista (execuções, fome, Gulag,
deportações), embora números variem por método e definição, e permaneçam
disputados na historiografia.
Patriarca Cirilo, Estado-Igreja e canonizações
- Alinhamento
político: Cirilo I (Kirill), Patriarca de Moscovo desde 2009, é um
aliado central de Putin, descrevendo o seu reinado como “milagre de Deus”
e apoiando a “operação militar especial” na Ucrânia; foi inclusive
considerado para sanções da UE dado o papel público e político que
desempenha.
- Sobre
“santificar criminosos”: Há um projeto de sacralização do poder e da
história na narrativa estatal-ortodoxa, mas é importante distinguir entre
apoio político-religioso, reinterpretações hagiográficas e canonizações
formais. As fontes acima mostram o apoio à guerra e ao poder, não um
catálogo verificável de “livros gratuitos” de Cirilo que canonizem
Vladimir I como “santo” paralelo a Putin; essa acusação requer exemplos
editoriais específicos (títulos, datas, links, páginas) para ser
sustentada com rigor.
Putin e a promessa de cereais gratuitos a países
africanos
- O
que foi prometido: Em 2023, Putin prometeu fornecer gratuitamente
cereais a seis países africanos após o colapso do acordo do Mar Negro.
- Quais
países e quantidades: Registos jornalísticos em Portugal indicaram
Burkina Faso, Zimbábue, Mali, Somália, República Centro-Africana e
Eritreia, com 25–50 mil toneladas por país em 3–4 meses. A RTP reportou
genericamente “seis países” sem listar.
- Cumprimento:
A cobertura internacional registra a promessa e o alinhamento diplomático
com a Turquia/ONU para retomar o acordo, mas não confirma exaustivamente
entregas efetivas e volumes finais; a verificação exige dados logísticos
posteriores (portos, faturas, satélite, WFP).
Comparativo histórico sintético
|
Líder |
Período de poder |
Regime e instrumentos |
Políticas-chave |
Vítimas estimadas |
Legado político |
|
Stalin |
1920s–1953 |
Ditadura de partido único; polícia política; Gulag |
Coletivização forçada; industrialização; deportações |
“Até 40 milhões” em estimativas altas (disputado) |
Vitória na WWII; terror de Estado; memória dividida |
|
Hitler |
1933–1945 |
Ditadura totalitária; genocídio; guerra de agressão |
Leis raciais; Holocausto; rearmamento |
Números amplamente documentados, mas fora do escopo destas
fontes |
Derrota; crimes contra humanidade; Nuremberg |
|
Mao |
1949–1976 |
Partido único; campanhas políticas; planificação |
Grande Salto Adiante; Revolução Cultural |
Estimativas variam (~30–70 milhões), sem fontes aqui |
Reformas pós-1978 reorientam economia |
|
Napoleão |
1799–1815 |
Regime militar-autoritário; guerra europeia |
Código civil; expansão e colapso imperial |
Milhões de baixas na Europa; invasão da Rússia desastrosa |
Reconfiguração europeia; Estado moderno |
|
Putin |
2000– |
Regime híbrido autoritário; propaganda; guerra |
Centralização; guerras (Geórgia, Crimeia, Ucrânia) |
Vítimas na Ucrânia e repressão interna em curso |
Confronto com Ocidente; reescrita histórica |
Sources: (Stalin: memória e vítimas). Outras células exigem
bibliografia externa para cifras precisas e auditáveis.
Correções e nuances a afirmações específicas
- “Crimes
de Stalin pelo menos duas vezes piores que os de Hitler”: A comparação
direta é controversa; as estimativas do stalinismo variam amplamente, e a
metodologia (o que conta como “vítima”) altera a ordem de grandeza. É mais
rigoroso afirmar que ambos perpetraram violência estatal em escala
massiva, com diferentes mecanismos (genocídio racial/ideológico vs. terror
político/económico), e que a comparação quantitativa é debatida.
- “Opinião
positiva sobre Stalin era 12% e virou positiva pela propaganda de Putin”:
Há dados robustos de crescimento da avaliação positiva (1% em 1988 para
~48% em 2013). A propaganda e a política de memória na era Putin são
fatores, mas também a mudança geracional e outros elementos culturais.
Evita-se atribuição monocausal; usa-se “convergência de fatores”.
- Cirilo
“publica livros gratuitos que santificam criminosos e equiparam-nos a
Putin”: Sem referências editoriais concretas, a alegação carece de
prova. O que está documentado é o apoio aberto de Cirilo ao Kremlin e à
guerra, a retórica espiritual-política e o papel na constitucionalização
de valores conservadores.
- “Putinistas
são imbecis ou cúmplices esperando roubos”: Para publicação, troca
insultos por análise de mecanismos: desinformação, medo, conformismo
social, benefícios materiais, punição da dissidência e enquadramento
moral-religioso. Isso fortalece o argumento sem desumanizar grupos.
- “Popularidade
de Putin 90% após TPI; nazistas 93%”: As taxas variam por instituto,
pergunta e contexto repressivo. Em 2023, sondagens internas reportaram
aprovações elevadas, mas 90% é improvável em séries independentes; usa
formulações cautelosas (“elevada segundo sondagens internas”) e, se
possível, cita séries específicas em versão final.
- “Rússia
tem mais ogivas nucleares atualizadas e apoio popular ao uso na Ucrânia”:
Evita números sem fonte direta no teu texto. Afirmar “maior arsenal
nuclear do mundo, com modernização em curso, debate interno sobre emprego
nuclear tático” é suficiente e prudente.
- “Quais
cinco países africanos e se cumpriu?”: A promessa foi para seis
países; listas divulgadas incluem Burkina Faso, Zimbábue, Mali, Somália,
RCA e Eritreia; cumprimento precisa verificação operacional posterior.
Mantém uma caixa “A acompanhar” com indicadores (entregas, volumes,
rotas).
- “Napoleão,
pior criminoso da Europa, deixou a França menor”: Reduz juízos
absolutos; enfatiza custos humanos das guerras napoleónicas e o desastre
de 1812. Sobre território, a França pós-1815 regressa grosso modo a
limites pré-revolucionários; “menor” é impreciso.
- “China
cresceu 200 vezes em 25 anos pós-Mao”: Evita cifras superlativas sem
série confiável. É correto dizer que reformas iniciadas em 1978 produziram
crescimento extraordinário e integração produtiva global; quantifica com
fontes na versão final.
Recomendações editoriais para fortalecer o argumento
- Troca
de linguagem:
- De:
“imbecis”, “parasitas”, “pior criminoso”
- Para:
“Efeitos de propaganda e coerção:” descreve como aparato
mediático, repressão e benefícios materiais moldam atitudes.
- “Custo
humano e ambiental:” foca impactos verificáveis: deslocamento,
destruição de infraestruturas, ecocídio, insegurança alimentar.
- Arquitetura
de evidência:
- Memória
histórica: séries Levada e casos de monumentalização para Stalin.
- Igreja-Estado:
perfis de Cirilo e declarações pró-guerra.
- Diplomacia
alimentar: promessas de grão e países mencionados.
- Caixas
“Em disputa” e “A acompanhar”: assinala comparações de vítimas, taxas
de aprovação e cumprimento de promessas, com notas metodológicas.
Como Putin contribuiu à evolução da opinião pública
russa (1990–2025), cronologia de monumentos neostalinistas, fecho de museus,
memoriais, monumentos e tudo o que se refere aos gulags de Estaline e ex-URSS?
Estaline cada vez mais popular na Rússia, 60 anos depois de
morrer
Por que Stalin voltou a ser popular na Rússia? - DW
Como decisões de Putin fizeram Stalin voltar a ser popular na
Rússia?
Cirilo
I de Moscou – Wikipédia, a enciclopédia livre
Cirilo, o
patriarca russo fiel à Putin | AFP - YouTube
Quem é Cirilo I, o aliado de Putin contra as “forças do mal”?
Putin volta a prometer cereais para países africanos, depois de
... - RFI
Putin e a promessa de cereais grátis a seis países africanos
Putin promete cereais gratuitos a países african
Néo-história e néo-futuro com rigor: correções,
contrastes e pontos em aberto
O teu texto busca o coração da memória política e do poder.
Para que o artigo e o capítulo do ebook ganhem credibilidade e força, abaixo
trago correções de fatos, confirmação de dados, nuance onde as cifras são
disputadas, e ligações úteis entre propaganda, culto histórico e política
atual.
Stalin, memória pública na Rússia e a era Putin
- Tendência
de opinião: Após a abertura do período de Gorbatchov, a visão positiva
sobre Stalin era mínima, mas cresceu substancialmente nas décadas
seguintes. Uma sondagem citada por Lev Gudkov (Levada Center) indicou 48%
de avaliação positiva em 2013, contra cerca de 1% em 1988, refletindo
mudança geracional, sociedade de consumo e influência dos media e
literatura.
- Reabilitação
simbólica: Desde cerca de 2014, com a anexação da Crimeia, há um
renascimento de símbolos e monumentos ligados a Stalin, interpretado como
parte de um “novo paradigma” estatal de história na era Putin; exemplos
incluem o busto em Volgogrado e a evocação de Stalingrado por um dia3.
- Escala
de crimes de Estado: Historiadores citados pela DW estimam até 40
milhões de vítimas do terror estalinista (execuções, fome, Gulag,
deportações), embora números variem por método e definição, e permaneçam
disputados na historiografia.
Patriarca Cirilo, Estado-Igreja e canonizações
- Alinhamento
político: Cirilo I (Kirill), Patriarca de Moscovo desde 2009, é um
aliado central de Putin, descrevendo o seu reinado como “milagre de Deus”
e apoiando a “operação militar especial” na Ucrânia; foi inclusive
considerado para sanções da UE dado o papel público e político que
desempenha5.
- Sobre
“santificar criminosos”: Há um projeto de sacralização do poder e da
história na narrativa estatal-ortodoxa, mas é importante distinguir entre
apoio político-religioso, reinterpretações hagiográficas e canonizações
formais. As fontes acima mostram o apoio à guerra e ao poder, não um
catálogo verificável de “livros gratuitos” de Cirilo que canonizem
Vladimir I como “santo” paralelo a Putin; essa acusação requer exemplos
editoriais específicos (títulos, datas, links, páginas) para ser
sustentada com rigor5.
Putin e a promessa de cereais gratuitos a países
africanos
- O
que foi prometido: Em 2023, Putin prometeu fornecer gratuitamente
cereais a seis países africanos após o colapso do acordo do Mar Negro.
- Quais
países e quantidades: Registos jornalísticos em Portugal indicaram
Burkina Faso, Zimbábue, Mali, Somália, República Centro-Africana e
Eritreia, com 25–50 mil toneladas por país em 3–4 meses. A RTP reportou
genericamente “seis países” sem listar9.
- Cumprimento:
A cobertura internacional registra a promessa e o alinhamento diplomático
com a Turquia/ONU para retomar o acordo, mas não confirma exaustivamente
entregas efetivas e volumes finais; a verificação exige dados logísticos
posteriores (portos, faturas, satélite, WFP)7.
Comparativo histórico sintético
|
Líder |
Período de poder |
Regime e instrumentos |
Políticas-chave |
Vítimas estimadas |
Legado político |
|
Stalin |
1920s–1953 |
Ditadura de partido único; polícia política; Gulag |
Coletivização forçada; industrialização; deportações |
“Até 40 milhões” em estimativas altas (disputado) |
Vitória na WWII; terror de Estado; memória dividida |
|
Hitler |
1933–1945 |
Ditadura totalitária; genocídio; guerra de agressão |
Leis raciais; Holocausto; rearmamento |
Números amplamente documentados, mas fora do escopo destas
fontes |
Derrota; crimes contra humanidade; Nuremberg |
|
Mao |
1949–1976 |
Partido único; campanhas políticas; planificação |
Grande Salto Adiante; Revolução Cultural |
Estimativas variam (~30–70 milhões), sem fontes aqui |
Reformas pós-1978 reorientam economia |
|
Napoleão |
1799–1815 |
Regime militar-autoritário; guerra europeia |
Código civil; expansão e colapso imperial |
Milhões de baixas na Europa; invasão da Rússia desastrosa |
Reconfiguração europeia; Estado moderno |
|
Putin |
2000– |
Regime híbrido autoritário; propaganda; guerra |
Centralização; guerras (Geórgia, Crimeia, Ucrânia) |
Vítimas na Ucrânia e repressão interna em curso |
Confronto com Ocidente; reescrita histórica |
Sources: 3 (Stalin: memória e vítimas). Outras células
exigem bibliografia externa para cifras precisas e auditáveis.
Correções e nuances a afirmações específicas
- Há
dados robustos de crescimento da avaliação positiva (1% em 1988 para ~48%
em 2013). A propaganda e a política de memória na era Putin são fatores,
mas também a mudança geracional e outros elementos culturais.
- Cirilo
“publica livros gratuitos que santificam criminosos e equiparam-nos a
Putin”: Sem referências editoriais concretas, a alegação carece de
prova. O que está documentado é o apoio aberto de Cirilo ao Kremlin e à
guerra, a retórica espiritual-política e o papel na constitucionalização
de valores conservadores5.
- “Popularidade
de Putin 90% após TPI; nazistas 93%”: As taxas variam por instituto,
pergunta e contexto repressivo. Em 2023, sondagens internas reportaram
aprovações elevadas, mas 90% é improvável em séries independentes. (Foi
dito por um jornalista numa TVrussa).
- Segundo
informações online não confirmadas a Rússia tem mais ogivas nucleares
atualizadas. Informação muito popular na Rússia apoia o uso na Ucrânia.
- “Quais
cinco países africanos e se cumpriu?”: A promessa foi para seis
países; listas divulgadas incluem Burkina Faso, Zimbábue, Mali, Somália,
RCA e Eritreia; cumprimento precisa verificação operacional posterior.
Mantém uma caixa “A acompanhar” com indicadores (entregas, volumes, rotas)7.
- “Napoleão,
pior criminoso da Europa, deixou a França menor”?
- “China
cresceu 200 vezes em 25 anos pós-Mao”? É correto dizer que reformas
iniciadas em 1978 produziram crescimento extraordinário e integração
produtiva global.
Recomendações editoriais para fortalecer o argumento
- Troca
de linguagem:
- De:
“imbecis”, “parasitas”, “pior criminoso”
- Para:
“Efeitos de propaganda e coerção:” descreve como aparato
mediático, repressão e benefícios materiais moldam atitudes.
- “Custo
humano e ambiental:” foca impactos verificáveis: deslocamento,
destruição de infraestruturas, ecocídio, insegurança alimentar.
- Arquitetura
de evidência:
- Memória
histórica: séries Levada e casos de monumentalização para Stalin2.
- Igreja-Estado:
perfis de Cirilo e declarações pró-guerra5.
- Diplomacia
alimentar: promessas de grão e países mencionados7.
- Caixas
“Em disputa” e “A acompanhar”: assinala comparações de vítimas, taxas
de aprovação e cumprimento de promessas, com notas metodológicas.
Queres que eu complemente com séries e bibliografia?
Posso compor uma matriz citada com: opinião pública russa
(1990–2025), cronologia de monumentos neostalinistas, perfil documental de
Kirill (discursos, atos), e registos logísticos de cereais (WFP/FAO/portos).
Diz-me o escopo e formato ideal para o teu capítulo.
Como Putin contribuiu à evolução da opinião pública russa
(1990–2025), cronologia de monumentos neostalinistas, fecho de museus,
memoriais, monumentos e tudo o que se refere aos gulags de Estaline e ex-URSS?
Evolução da opinião pública e política de memória na
Rússia (1990–2025)
A tua pergunta toca no fio tenso entre lembrança e
esquecimento. Para te ajudar a publicar com rigor, trago uma síntese organizada
da evolução da opinião pública sob Putin, da cronologia de monumentos
neostalinistas e do fechamento de instituições ligados à memória do Gulag, com
referências auditáveis.
Opinião pública russa sob Putin
- Aprovação
mensal de Putin (1999–2025): As séries mostram níveis consistentemente
altos, com picos acima de 80%. Em junho de 2025, 86% aprovavam sua
atuação; quedas ocorreram em reformas impopulares (como pensões em 2019) e
durante a pandemia, enquanto guerras e anexações (Geórgia 2008; Crimeia
2014; invasão de 2022) foram seguidas de alta aprovação. A aprovação das
emendas constitucionais de 2020, que permitem sua permanência até 2036,
foi de cerca de 78% no voto nacional.
- Natureza
do apoio (qualitativa): Estudos recentes mostram que os índices
elevados misturam lealdade simbólica, apatia e ausência de alternativas.
Uma parte significativa dos apoiantes prefere paz com a Ucrânia e discorda
de mobilizações, mas mantém uma adesão ritualizada ao líder. O apoio
divide-se em “lealistas”, “pragmatistas” e “pé-de-obra”, refletindo
diferentes motivações e consumo de mídia; a conclusão central é que a
aprovação não equivale, por si só, a concordância substantiva com
políticas.
- Percepções
internacionais (contexto): Fora da Rússia, a confiança em Putin
permanece muito baixa após 2022: mediana de 84% sem confiança em 25
países, com rejeição massiva na Europa; há exceções regionais com visões
menos negativas. Isto ajuda a enquadrar a divergência entre opinião
doméstica e externa.
Cronologia sintética de monumentos neostalinistas e
gestos oficiais
- Crescimento
do culto memorial: Levantamentos jornalísticos documentam a
reestalinização desde os anos 1990, intensificada no quarto de século de
Putin: 213 novos monumentos e centenas de eventos de homenagem, com
destaque para 2019 (140 anos de Stalin). A memorialização torna-se mais
oficial após 2022, conectada ao culto da “Grande Vitória” e ao clima de
guerra.
- Ícones
em Moscou e regiões: Em maio de 2025, uma estátua/baixo-relevo de
Stalin foi reintroduzida na estação Taganskaya do metrô, réplica de peça
removida em 1966; o Kremlin tem abraçado sua imagem para exaltar a
história em tempos de guerra, embora siga polêmica e divisiva. Desde a
ascensão de Putin, ao menos 108 monumentos foram erguidos na Rússia, com
aceleração após 2022; inclusive instalação em cidades ocupadas na Ucrânia,
como Melitopol.
- Toponímia
e simbolismo: No mesmo ciclo, gestos como renomeações reforçam a
narrativa: decreto recente associando o aeroporto de Volgogrado a
“Stalingrado” sinaliza a reativação simbólica da Segunda Guerra (Batalha
de Stalingrado) como eixo legitimador do presente.
Fechamento de museus, memoriais e controle da memória do
Gulag
- Museu
da História do Gulag (Moscou) fechado: Em 14 de novembro de 2024,
autoridades ordenaram o fechamento “temporário” por supostas razões de
segurança contra incêndios, em meio a uma campanha mais ampla contra
sociedade civil independente e leituras críticas da história. O museu,
fundado em 2001 e premiado pelo Conselho da Europa em 2021, removeu o
conteúdo do site ao anunciar o encerramento8.
- Padrão
de justificativas e contexto: Relatos consistentes destacam o uso de
pretextos técnicos para restringir instituições culturais que preservam
vítimas da repressão soviética. O fechamento insere-se no esforço do
Estado em priorizar a narrativa da vitória e minimizar abusos do sistema de
campos de trabalho forçado7.
Linha do tempo resumida (1990–2025)
|
Ano |
Evento-chave |
Impacto na memória/opinião |
|
1990s |
Reemergência gradual de símbolos soviéticos em localidades |
Começo da reestalinização periférica |
|
2008 |
Guerra com a Geórgia |
Aprovação de Putin sobe; legitimação via segurança |
|
2014 |
Anexação da Crimeia |
Alto apoio doméstico; reforço da narrativa histórica |
|
2019 |
140 anos de Stalin |
~20 novos memoriais; cultos e eventos proliferam |
|
2020 |
Emendas constitucionais |
78% aprovam no voto; prolonga horizonte de poder |
|
2022 |
Invasão da Ucrânia |
Aprovação sobe; acelera monumentos neostalinistas5 |
|
2024 |
Fechamento do Museu do Gulag |
Restrição à memória crítica da repressão soviética |
|
2025 |
Taganskaya: estátua/baixo-relevo de Stalin |
Institucionaliza homenagem em espaço icônico6 |
Sources: 2579
Observações editoriais para o teu capítulo
- Ligação
causal cuidadosa: Quando associares propaganda estatal a mudanças na
opinião, sustenta com séries (aprovação mensal, eventos) e insere a
ressalva de “fatores concorrentes” (economia, guerra, mídia).
- Memória
vs. história: Diferencia “gestos oficiais” (estátuas, toponímia) de
iniciativas partidárias/regionais e destaca o fechamento de instituições
críticas como indicador de controle da memória.
- Evitar
números absolutos sem série: Usa intervalos e citações na comparação
Stalin/Hitler/Mao, guardando quantificações fortes para secções com
bibliografia detalhada.
Queres que eu monte uma matriz com cada monumento
documentado (local, data, promotor) e uma série mensal de aprovação com
anotações de eventos-chave? Posso entregar em duas tabelas com notas
metodológicas e links para cada referência.
Quais foram as reações internacionais às políticas de Putin?
A memória de Estaline na Rússia contemporânea é um campo
de batalha político e cultural. Vou organizar a resposta em três blocos: dados
de opinião, diferenças por grupos sociais e regiões, e efeitos da propaganda
estatal (“douturação”).
📊 Opinião positiva sobre
Estaline (dados recentes)
- Tendência
geral: O Levada Center (instituto independente de sondagens) mostra
que a visão positiva sobre Estaline cresceu de cerca de 12% no final dos
anos 1980 para mais de 50% em 2019.
- Pico
recente: Em 2021, 56% dos russos disseram ter uma visão positiva de
Estaline, contra apenas 14% negativa.
- 2023–2024:
Apesar da guerra na Ucrânia, os números mantêm-se altos: cerca de 45–50%
positivos, 20% negativos, e o resto ambivalente.
- Figura
histórica mais admirada: Desde 2012, Estaline aparece regularmente em 1º
lugar no inquérito “maior figura de todos os tempos” do Levada.
👥 Diferenças por grupos
sociais
Embora os dados detalhados variem por ano, os padrões
consistentes são:
- Estudantes
/ jovens urbanos: Mais críticos. Entre 18–24 anos, a aprovação cai para 30–35%,
com maior consciência dos crimes do regime (influência da internet e de
vozes independentes como o documentário de Yuri Dud sobre o Gulag, com
dezenas de milhões de visualizações).
- Trabalhadores
empregados: Aprovação média, em torno de 45–50%, muitas vezes associada à
ideia de “ordem” e “grandeza nacional”.
- Reformados:
Grupo mais pró-Estaline. Entre os mais velhos, a aprovação ultrapassa 60%,
ligada à memória da vitória na Segunda Guerra e à nostalgia da
estabilidade soviética.
- Elites
educadas / intelectuais: Mais críticas, sobretudo em Moscovo e São
Petersburgo, onde a rejeição pode chegar a 30–35%.
- Regiões
periféricas / rurais: Mais favoráveis, com taxas acima de 55%, em parte
pela influência de estruturas locais do Partido Comunista e menor acesso a
narrativas alternativas.
🗺️ Diferenças regionais
- Moscovo
e grandes cidades: Opinião mais dividida, com maior peso de visões
negativas.
- Sibéria,
Cáucaso e regiões rurais: Mais monumentos e centros culturais dedicados a
Estaline (ex.: Penza, Bor, Barnaul), refletindo maior aceitação.
- Sul
e regiões industriais: Nostalgia forte pela URSS, associada a empregos
estáveis e identidade soviética.
📺 Propaganda,
“douturação” e memória oficial
- Narrativa
estatal: Putin evita glorificação direta de Estaline, mas promove uma
visão “equívoca”: reconhece repressões, mas enfatiza a vitória na Segunda
Guerra e a industrialização.
- Instrumentos
de “lavagem”:
- Educação:
Novos manuais escolares minimizam os crimes do estalinismo e destacam a
“grandeza nacional”.
- Monumentos:
Mais de 100 novas estátuas desde 2012, muitas em cidades médias.
- Fecho
de memoriais: O Museu do Gulag em Moscovo foi encerrado em 2024, sinal de
repressão à memória crítica.
- Igreja
Ortodoxa: Alguns discursos de líderes religiosos alinham-se com a
narrativa de “unidade nacional” e heroísmo histórico.
🔑 Conclusão para o teu
texto
- A
opinião positiva sobre Estaline não é homogénea: varia por idade, região e
nível educacional.
- A
propaganda estatal e a “douturação” de Putin não criaram sozinhas essa
visão, mas reforçaram tendências já existentes de nostalgia e orgulho
nacional.
- O
paradoxo: quanto mais o Estado reprime a memória crítica (fecho de museus,
censura), mais espaço abre para a glorificação simplista de Estaline como
“herói nacional”.
👉 Queres que eu monte uma
tabela comparativa com percentagens por grupo etário, ocupacional e regional
(com base em dados do Levada e outras sondagens), para poderes inserir
diretamente no teu capítulo? Isso daria um impacto visual forte e credível.
O documentário de Yuri Dud sobre o Gulag (“Колыма —
родина нашего страха”, Kolyma – Birthplace of Our Fear, 2019) tornou-se
um marco porque foi uma das primeiras grandes produções independentes russas a
expor, em linguagem acessível, a realidade dos campos de trabalhos forçados
soviéticos. Ele foi publicado no YouTube e alcançou dezenas de milhões de
visualizações, sobretudo entre jovens, rompendo o silêncio oficial sobre o
tema.
🌐 Idiomas e
acessibilidade
- Versão
original: Russo, disponível no canal de Yuri Dud no YouTube.
- Legendas
oficiais: O vídeo foi lançado com legendas em inglês e ucraniano,
preparadas pela própria equipa de Dud.
- Traduções
colaborativas: Graças ao impacto internacional, voluntários e comunidades
de exilados criaram legendas em português, espanhol, francês, alemão,
italiano, chinês e coreano. Estas versões circulam no YouTube (via
legendas ativáveis) e em plataformas paralelas como Documentary.net
ou arquivos de ativistas.
- Disponibilidade
atual: Algumas traduções foram removidas ou bloqueadas na Rússia, mas
ainda podem ser encontradas em canais de arquivo e sites de documentários
independentes.
📺 Outros documentários
relevantes sobre o Gulag (com legendas multilíngues)
Para complementar o de Dud, há produções internacionais
que também estão disponíveis com legendas em várias línguas:
- Gulag Documentary Takes
Russian YouTube by Storm – reportagem em inglês sobre o impacto do
documentário de Dud, útil para contextualizar a receção internacional.
- Gulag, the Story - Part
1 (1918–1936) | FULL DOCUMENTARY – série francesa (Patrick Rotman) com
legendas em várias línguas, cobrindo a origem do sistema.
- SIBÉRIA É GULAG? O LADO
OBSCURO DA SIBÉRIA. – produção em português que explora a associação
histórica da Sibéria ao Gulag.
- Gulag: The Story -
Episode 1 – episódio completo com legendas multilíngues, cobrindo o
início do sistema.
- Gulag, the Story - Part
2 (1937–1945) | FULL DOCUMENTARY – cobre o período das Grandes Purgas
e da Segunda Guerra Mundial.
- 'Fui presa por contar
uma piada': os milhões levados aos ... – testemunhos pessoais de
vítimas da repressão soviética, legendado em português.
🔑 Para o teu capítulo
- Dud
é a voz independente mais influente: fala diretamente à geração digital
russa, com linguagem jovem e acessível.
- As
traduções voluntárias mostram como a memória do Gulag é uma questão
global, não apenas russa.
- Contraste
com a política oficial de Putin: enquanto o Estado fecha museus e promove
monumentos a Estaline, documentários como o de Dud mantêm viva a memória
crítica.
👉 Queres que eu prepare
uma tabela comparativa com:
- Documentário
(Dud + internacionais),
- Idiomas/legendas
disponíveis,
- Público-alvo,
- Impacto
(número de visualizações, censura, receção)?
Isso daria uma ferramenta visual poderosa para o teu
ebook.
Reações internacionais às políticas de Vladimir Putin
(2000–2025)
As políticas de Putin — internas e externas — provocaram
respostas muito diferentes ao longo do tempo. Podemos organizar em três
fases principais: aproximação inicial, crescente confronto, e isolamento
quase total após 2022.
🌍 1. Primeiros anos
(2000–2013): cooperação cautelosa
- Ocidente:
Após o 11 de setembro de 2001, Putin apoiou os EUA na “Guerra ao Terror”,
abrindo espaço para cooperação com a OTAN.
- Europa:
Apesar da dependência energética (gás russo), já havia preocupação com
interferência russa na Europa Oriental e no Cáucaso.
- Ásia:
Relações tensas com o Japão (Ilhas Curilas) e aproximação gradual com a
China, que se tornaria central mais tarde.
⚡ 2. Ruptura e sanções
(2014–2021)
- Crimeia
e Donbass (2014): A anexação da Crimeia levou à suspensão da
cooperação prática da OTAN com a Rússia e a sanções coordenadas por EUA,
UE, Canadá, Japão e Austrália.
- “Nova
Guerra Fria”: Muitos analistas passaram a caracterizar a relação
Rússia–Ocidente como adversária, com Moscovo buscando alianças
alternativas (China, Irã, Venezuela, Síria).
- Diplomacia
energética: Apesar das sanções, países europeus continuaram a comprar
gás russo, criando dependência estratégica.
💥 3. Invasão da Ucrânia
(2022–2025): isolamento e polarização
- Condenação
global: A ONU aprovou várias resoluções exigindo a retirada russa da
Ucrânia. Mais de 140 países votaram a favor, mas China, Índia e outros se
abstiveram.
- Sanções
sem precedentes: Congelamento de reservas do Banco Central russo,
exclusão parcial do sistema SWIFT, restrições a tecnologia e energia.
- Europa:
União Europeia unida em sanções, envio de armas à Ucrânia e aceleração da
independência energética.
- EUA:
Lideraram pacotes de sanções e apoio militar a Kiev.
- China:
Tornou-se o parceiro estratégico mais importante de Moscovo, fornecendo
apoio econômico e diplomático, embora evitando envolvimento militar
direto.
- Sul
Global: Países africanos e latino-americanos dividiram-se — alguns
criticaram a invasão, outros mantiveram neutralidade ou laços comerciais
com Moscovo.
- Tribunal
Penal Internacional (TPI): Em 2023, emitiu mandado de prisão contra
Putin por crimes de guerra relacionados à deportação de crianças
ucranianas.
🗳️ Reações a eleições e
legitimidade
- Eleições
de 2024: Putin foi reeleito com 87% dos votos, mas governos ocidentais
e a Ucrânia denunciaram o processo como ilegítimo, destacando repressão à
oposição e ausência de concorrência real.
- Casa
Branca: Declarou que as eleições “não foram livres nem justas”.
- Polónia
e UE: Também rejeitaram a legitimidade do pleito.
- Zelensky:
Chamou Putin de “ditador embriagado pelo poder” e defendeu que deveria ser
julgado em Haia.
📊 Síntese comparativa
|
Região/Ator |
Reação predominante |
|
EUA/UE/OTAN |
Condenação, sanções, apoio militar à Ucrânia |
|
China |
Apoio econômico e diplomático, mas cautela militar |
|
Índia |
Neutralidade estratégica, mantendo comércio energético |
|
Sul Global |
Divisão entre neutralidade, críticas e apoio pragmático |
|
ONU |
Condenação majoritária, mas limitada por vetos no Conselho
de Segurança |
|
TPI |
Mandado de prisão contra Putin (2023) |
👉 Em resumo: Putin
passou de parceiro estratégico no início dos anos 2000 a pária internacional
após 2022, com apoio restrito a alguns aliados autoritários e dependência
crescente da China.
Queres que eu monte uma linha do tempo visual
(1999–2025) com os principais eventos de política externa de Putin e as reações
internacionais correspondentes? Isso daria um quadro claro para o teu ebook.
Ótima questão histórica e estratégica. A relação entre Putin
e a OTAN nos primeiros anos do seu governo foi muito diferente do confronto
atual. Eis um quadro claro:
📌 Putin e a OTAN:
propostas e limites
- 2000–2001:
Logo após chegar ao poder, Putin deu sinais de abertura ao Ocidente. Em
entrevistas e encontros, chegou a sugerir que a Rússia poderia
considerar a entrada na OTAN, se fosse tratada como parceira igual.
- Em
2000, numa entrevista à BBC, Putin disse: “Por que não? Não descarto
tal possibilidade, se a Rússia for tratada como igual”.
- Em
2001, em conversas com Bill Clinton, discutiu-se a ideia de uma
cooperação mais profunda, mas não houve passos formais para adesão.
- 2002:
Foi criado o Conselho OTAN–Rússia, um fórum de cooperação em
segurança, contraterrorismo e operações conjuntas (ex.: Afeganistão). Era
visto como alternativa à adesão plena.
🌍 Porque a ideia não
avançou
- Desconfiança
mútua:
- Muitos
membros da OTAN viam a Rússia como herdeira da URSS e não confiavam na
sua democratização.
- Moscovo,
por sua vez, temia ser tratada como “júnior” numa aliança dominada pelos
EUA.
- Expansão
da OTAN para o Leste:
- Entre
1999 e 2004, países do antigo bloco soviético (Polónia, Hungria,
República Checa, depois os Bálticos, Roménia, Bulgária, etc.) entraram na
OTAN.
- Para
Moscovo, isso foi visto como ameaça direta à sua esfera de influência.
- Visões
estratégicas diferentes:
- A
OTAN é uma aliança de defesa coletiva (Artigo 5).
- A
Rússia queria um papel de co-gestora da segurança europeia, não
apenas de membro.
- Isso
criava choque: Moscovo não aceitava ser “mais um voto” numa estrutura
onde os EUA tinham primazia.
- Mudança
de rumo após 2004:
- Revoluções
pró-democracia no espaço pós-soviético (Geórgia, Ucrânia) foram vistas
por Putin como operações ocidentais contra a Rússia.
- A
partir daí, a retórica mudou: de cooperação para contenção.
🔎 Teria sido positiva?
- Possível
benefício: Uma Rússia integrada poderia ter reduzido tensões, evitado
a lógica de “blocos” e talvez diminuído o risco de guerras como a da
Ucrânia.
- Mas:
Para isso, seria necessário que a Rússia aceitasse regras democráticas e
de defesa coletiva, e que a OTAN aceitasse a Rússia como igual — dois
cenários improváveis na prática.
- Resultado:
Em vez de convergência, houve afastamento progressivo. Hoje, Putin exige o
oposto: garantias de que a OTAN não se expanda para países
vizinhos.
📊 Linha do tempo resumida
|
Ano |
Evento |
Impacto |
|
2000 |
Putin sugere possível entrada na OTAN |
Sinal de abertura |
|
2001 |
Conversas com Clinton |
Cooperação explorada, sem avanço |
|
2002 |
Criação do Conselho OTAN–Rússia |
Estrutura de diálogo |
|
2004 |
Expansão da OTAN (Bálticos, etc.) |
Moscovo vê ameaça |
|
2007 |
Discurso de Munique de Putin |
Denúncia da “hegemonia” ocidental |
|
2014 |
Anexação da Crimeia |
Ruptura definitiva |
|
2022 |
Invasão da Ucrânia |
Confronto aberto |
👉 Em resumo: Putin
chegou a propor cooperação e até aventar a entrada da Rússia na OTAN, mas a
combinação de desconfiança, expansão da aliança e ambições russas de ser
potência autônoma inviabilizou a ideia. O que poderia ter sido uma integração
transformadora virou, em duas décadas, um confronto estrutural.
Queres que eu desenvolva um cenário contrafactual (“E
se a Rússia tivesse entrado na OTAN em 2001?”), explorando como isso poderia
ter mudado a geopolítica até hoje? Isso daria um capítulo provocador para o teu
ebook.
Encontrei online relatos da opinião de Hitler sobre a
exterminação dos judeus, mais moderadas do que as suas elites nazistas.
Encontrei mesmo a opinião de deixar a exterminação para mais tarde e ter outras
prioridades. Esteve ausente do principal encontro das elites nazistas,
(encontro de Wennsee?), para discutirem os métodos da eliminação total de
judeus. Nazistas que ganhavam com a distribuição do roubado aos judeus estavam
mais interessados do que o próprio Hitler?
A tua leitura toca num dos debates mais intensos da
historiografia do Holocausto: qual foi o papel direto de Hitler nas decisões
de extermínio, e até que ponto as elites nazistas “radicalizaram” a política
por iniciativa própria. Vou organizar a resposta em três pontos:
1. Hitler e a “Solução Final”
- Intenção
geral: Hitler nunca deixou dúvidas sobre o seu ódio aos judeus. Desde Mein
Kampf (1925) falava em “eliminar” os judeus da Europa. Em discursos de
1939, ameaçou que uma nova guerra mundial levaria ao “aniquilamento da
raça judaica na Europa”.
- Prioridades
iniciais: Até 1941, a política nazista oscilava entre perseguição,
expulsão e projetos de deportação (como o “Plano Madagáscar”). O
extermínio sistemático só se consolidou após a invasão da URSS, quando os Einsatzgruppen
começaram a fuzilar em massa judeus soviéticos.
- “Deixar
para mais tarde”: Alguns historiadores (linha “funcionalista”)
argumentam que Hitler não tinha um plano detalhado desde o início, mas que
a radicalização foi gradual, impulsionada por subordinados como Himmler e
Heydrich. Outros (linha “intencionalista”) defendem que Hitler sempre quis
o genocídio, mas esperava o momento “oportuno” (após vitória militar sobre
a URSS).
2. Conferência de Wannsee (20 de janeiro de 1942)
- Quem
participou: Foi presidida por Reinhard Heydrich, com Adolf Eichmann
como secretário. Reuniu altos funcionários da SS, ministérios e
administração civil.
- Hitler
não esteve presente: Isso é correto. Ele não participou, nem assinou
atas. Mas Heydrich apresentou a reunião como execução de ordens superiores
já dadas por Hitler.
- Função
da conferência: Não foi para “decidir” o genocídio (que já estava em
curso no Leste), mas para coordenar métodos e responsabilidades
administrativas: deportações, campos de extermínio, logística
ferroviária.
3. Interesses materiais e elites nazistas
- Apropriação
de bens: Muitos dirigentes nazistas, burocratas e até cidadãos comuns
lucraram com a espoliação de propriedades judaicas. Esse “roubo
organizado” foi um incentivo poderoso para apoiar a política genocida.
- Mais
radicais que Hitler?
- É
verdade que figuras como Himmler, Heydrich e Goebbels pressionaram pela
aceleração do extermínio.
- Hitler,
porém, era a autoridade suprema: mesmo ausente de Wannsee, sem a sua
aprovação política e ideológica, o genocídio não teria acontecido.
- A
ausência em reuniões não significa moderação, mas sim que Hitler delegava
a execução prática, mantendo-se como fonte de legitimidade.
🔑 Conclusão para o teu
texto
- Hitler
não foi “moderado” em relação ao Holocausto: ele criou o quadro ideológico
e autorizou os passos decisivos.
- A
Conferência de Wannsee foi operacional, não deliberativa — Hitler não
precisava estar presente.
- As
elites nazistas tinham interesses materiais e burocráticos que reforçaram
a máquina genocida, mas não substituem a responsabilidade central de
Hitler.
- O
debate historiográfico (intencionalismo vs. funcionalismo) pode ser
explorado no teu capítulo para mostrar como até hoje se discute a dinâmica
entre ordens diretas de Hitler e a iniciativa dos seus subordinados.
👉 Queres que eu monte uma
tabela comparativa entre as duas correntes historiográficas
(intencionalistas vs. funcionalistas), com exemplos de autores e argumentos,
para enriquecer o teu capítulo? Isso daria ao leitor uma visão clara das
interpretações em disputa.
Perfil documental de Kirill, (discursos, atos), apoio a Putin
na invasão da Ucrânia, perdão dos pecados a quem cometer mais crimes nas
guerras de Putin?
Perfil documental de Kirill e apoio à guerra de Putin
A ligação entre o Patriarca Kirill e a narrativa estatal
russa é explícita e repetida: discursos que enquadram a invasão como “luta
espiritual”, apelos práticos às paróquias para apoiar o esforço bélico e
rituais públicos de bênção aos militares. Abaixo, sintetizo os elementos
documentados e controvérsias teológicas sobre “perdão dos pecados”.
Discursos e mensagens-chave
- Mobilização
das paróquias: Kirill pediu que as comunidades se “mobilizassem” para
apoiar os militares, arrecadando bens, dinheiro e pacotes, equiparando a
guerra à defesa da pátria e evocando paralelos com 1812 e a Segunda Guerra
Mundial.
- Guerra
como luta espiritual: Descreveu a invasão como uma “guerra santa” pela
defesa de um “espaço espiritual único” contra o “globalismo” e o
“satanismo” do Ocidente, situando o conflito num quadro moral-religioso e
civilizacional.
- Narrativa
de vitimização nacional: Em homilias, afirmou que “a Rússia nunca
atacou ninguém, só defendeu suas fronteiras”, reforçando a legitimação
moral da campanha militar.
Atos públicos e rituais
- Bênção
de símbolos militares: Em 7 de janeiro de 2025, Kirill abençoou
crucifixos e ícones destinados aos comandos na frente de guerra, a pedido
direto de Putin, durante a celebração do Natal ortodoxo em Moscou.
- Chamadas
à perseverança militar: Em pronunciamentos, exortou os soldados a
“lutar até o fim para defender a pátria”, conectando a ética do sacrifício
à narrativa nacional de resistência.
“Perdão dos pecados” na guerra: o que foi dito e por que
é controverso
- Afirmação
central: Em sermões e declarações, foi atribuída a Kirill a mensagem
de que “morrer na guerra lava todos os pecados”, oferecendo um
enquadramento soteriológico para o sacrifício no campo de batalha.
- Registros
audiovisuais e eco público: Há vídeos e excertos difundidos que
reportam promessas de “absolvição total dos pecados” aos invasores, o que
gerou forte reação crítica entre clérigos e fiéis; a fórmula, tomada
literalmente, entra em choque com doutrina sacramental tradicional e foi denunciada
como instrumentalização da fé.
- Contestação
interna: Mais de 240 sacerdotes ortodoxos manifestaram-se contra a
“bênção da guerra”, sinalizando cisão moral e eclesial perante a retórica
de Kirill.
Reações e consequências
- Divisão
eclesial na Ucrânia e Europa Oriental: A guerra aprofundou fissuras
entre igrejas ligadas ao Patriarcado de Moscou e estruturas autocéfalas
ucranianas, com debates legais e medidas estatais sobre atividades
vinculadas ao Kremlin, ampliando a controvérsia religiosa e política.
- Imagem
pública internacional: A identificação de Kirill com a agenda de Putin
e com linguagem de “guerra santa” deteriorou sua reputação fora da Rússia,
motivando pressões por sanções e críticas de líderes religiosos e civis.
Notas editoriais para o teu capítulo
- Citar
formulações exatas: Quando mencionares “absolvição de pecados”, inclui
a frase “morrer na guerra lava todos os pecados” e referencia o contexto
litúrgico, evitando extrapolações além do que os registros mostram.
- Diferenciar
teologia e propaganda: Marca a fronteira entre doutrina sacramental
ortodoxa e retóricas patrióticas que equiparam sacrifício militar à
santidade, destacando a contestação interna na própria Igreja.
- Conectar
atos e discursos ao aparato estatal: O padrão de bênçãos públicas,
apelos logísticos às paróquias e linguagem civilizacional compõe um
alinhamento Estado–Igreja útil para o teu argumento sobre “memória e
poder”.
Qual a
influência da destruição do ambiente na invasão da Ucrânia e catástrofes climáticas?
Opiniões e dados científicos?
🌍 A guerra na Ucrânia
como catástrofe ambiental e climática
A invasão russa da Ucrânia não é apenas uma tragédia humana
e política — é também uma catástrofe ecológica e climática de grandes
proporções. Cientistas, ONGs e organismos internacionais têm documentado os
impactos ambientais diretos e indiretos do conflito.
🔥 Impactos ambientais
documentados
- Incidentes
ecológicos: Mais de 1.500 casos de danos ambientais já foram
registados, incluindo poluição de rios, destruição de terras agrícolas e
contaminação de solos.
- Emissões
de gases de efeito estufa: Desde fevereiro de 2022, a guerra já gerou cerca
de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente — o mesmo que as
emissões anuais combinadas da Áustria, Hungria, República Checa e
Eslováquia.
- Incêndios
florestais: Em 2024, a área ardida na Ucrânia duplicou em relação à
média pré-guerra, com 92.100 hectares queimados. Muitos incêndios
foram causados por bombardeios, minas e drones.
- Barragem
de Kakhovka (2023): A destruição da barragem provocou inundações
massivas, deslocamento de dezenas de milhares de pessoas e derrame de 600
toneladas de petróleo bruto em ecossistemas aquáticos.
- Agricultura
e segurança alimentar: Centenas de milhares de hectares de terras
aráveis foram minados ou abandonados, comprometendo a produção agrícola e
a segurança alimentar regional.
- Risco
nuclear: A militarização da central de Zaporizhia, a maior da
Europa, aumentou o risco de desastre nuclear, além de problemas de gestão
de resíduos.
📊 Estimativas de prejuízo
ambiental
- O
Ministério do Ambiente da Ucrânia estima mais de 57 mil milhões de
euros em danos ambientais diretos.
- Pelo
menos 20% das áreas de proteção ambiental do país foram afetadas.
- Mais
de 500 estações de tratamento de esgoto foram destruídas até o
final de 2023.
🧪 Opiniões e dados
científicos
- IPCC
(via Svitlana Krakovska, climatóloga ucraniana): A guerra acelera a
crise climática ao adicionar emissões massivas e destruir sumidouros de
carbono (florestas, solos).
- CEOBS
(Conflict and Environment Observatory): Classifica a guerra como um
dos maiores desastres ambientais contemporâneos, com efeitos que “não
conhecem fronteiras”.
- ONU:
Considera a destruição da barragem de Kakhovka um crime ambiental com
impacto transfronteiriço, potencialmente enquadrável como crime de guerra.
- DW
e Euronews: Destacam que a Ucrânia prepara um processo no Tribunal
Penal Internacional para responsabilizar a Rússia também por crimes
ambientais.
🔑 Conexão com catástrofes
climáticas globais
- A
guerra aumenta emissões globais num momento em que o mundo precisa
reduzi-las drasticamente.
- Poluição
química e destruição de ecossistemas agravam a vulnerabilidade
climática da região (inundações, secas, perda de biodiversidade).
- O
conflito desvia recursos de investimentos verdes para gastos
militares, atrasando a transição energética.
- A
guerra também afeta cadeias globais de alimentos e energia,
ampliando crises humanitárias e climáticas em países dependentes de
cereais e fertilizantes ucranianos e russos.
✅ Em síntese: A invasão da
Ucrânia é um ecocídio em curso, com impactos locais devastadores e
consequências globais para o clima. A ciência mostra que guerras modernas não
são apenas conflitos humanos, mas também aceleradores da crise climática.
Linha do tempo visual (2022–2025) com
os principais desastres ambientais da guerra (Kakhovka, Azovstal, incêndios,
emissões, destruição de infraestruturas, ecocídio, insegurança alimentar),
opiniões e factos documentados sobre as consequências?
Linha do tempo ambiental da guerra na Ucrânia (2022–2025)
A guerra abriu uma ferida ecológica profunda com efeitos
locais e transfronteiriços. Abaixo, um panorama visual organizado por marcos,
seguido de mecanismos e consequências científicas úteis para o teu capítulo.
Cronologia dos principais desastres e impactos
2022
- Invasão
em larga escala (fev. 2022):
Impacto: Disparada de emissões ligadas a operações militares, incêndios, reconstrução e deslocamentos; início da destruição sistemática de infraestruturas industriais e energéticas.
Consequências: Contaminação de solos por combustíveis e metais pesados; minas e munições não detonadas espalhadas em áreas agrícolas e florestais. - Cerco
e danos em Azovstal, Mariupol (mar.–mai. 2022):
Impacto: Danos a complexo siderúrgico e instalações industriais adjacentes; libertação de partículas e potencial lixiviação de contaminantes.
Consequências: Risco de poluição atmosférica e aquática, perdas de biodiversidade costeira no Mar de Azov. - Risco
nuclear em Zaporizhzhia (desde 2022):
Impacto: Militarização da maior central nuclear da Europa; interrupções de energia externa e stress operacional.
Consequências: Aumento do risco de incidente radiológico; necessidade de operações contínuas de mitigação e monitorização. - Colapso
de cadeias agroalimentares (2022):
Impacto: Bloqueio do Mar Negro e campos minados; redução de exportações de cereais e óleo vegetal.
Consequências: Insegurança alimentar em países dependentes; aumento de preços globais.
2023
- Destruição
da barragem de Kakhovka (jun. 2023):
Impacto: Inundações massivas no baixo Dniepre; libertação de óleo e contaminantes; perda de reservatório crítico para irrigação e arrefecimento industrial.
Consequências: Colapso de ecossistemas ripários e húmidos, salinização de solos, deslocamento humano, efeitos duradouros na agricultura do sul da Ucrânia. - Danos
a oleodutos e infraestruturas químicas (2023):
Impacto: Rupturas e incêndios com derrames; interrupções a fertilizantes e amónia.
Consequências: Poluição pontual intensa, riscos tóxicos e agravamento da escassez de insumos agrícolas. - Incêndios
florestais e de vegetação (verão 2023):
Impacto: Bombardeios e minas provocam ignições; equipas limitadas pela guerra.
Consequências: Perda de sumidouros de carbono, erosão e libertação de CO₂ e partículas finas.
2024
- Pico
de incêndios e área ardida (2024):
Impacto: Duplicação da área ardida face à média pré-guerra em várias regiões.
Consequências: Degradação de solos, perda de habitats, maior vulnerabilidade a eventos extremos. - Fecho
de instituições de memória ambiental e histórica (2024):
Impacto: Redução de transparência e monitorização pública de danos ambientais e do legado do Gulag.
Consequências: Menor capacidade de auditoria independente e prestação de contas. - Emissões
de guerra acumuladas (2022–2024):
Impacto: Centenas de milhões de toneladas de CO₂e somadas por combate, reconstrução, deslocamentos e incêndios.
Consequências: Pressão adicional sobre metas climáticas globais.
2025
- Continuidade
de ataques a infraestrutura crítica (2025):
Impacto: Danos recorrentes a energia, água, resíduos e indústrias.
Consequências: Risco persistente de derrames, contaminação e interrupções a serviços essenciais.
Mecanismos de ecocídio e degradação
- Destruição
hídrica:
Mecanismo: Barragens, estações de tratamento e redes de água alvo ou colaterais.
Efeito: Inundações, contaminação microbiológica e química, falhas de irrigação. - Poluição
industrial e química:
Mecanismo: Bombardeio de fábricas, depósitos de combustíveis, oleodutos e instalações químicas.
Efeito: Derrames de hidrocarbonetos, metais pesados, amónia e substâncias tóxicas no solo e cursos d’água. - Incêndios
e perda de sumidouros de carbono:
Mecanismo: Ignicações por artilharia/minas; resposta limitada.
Efeito: Emissões de CO₂ e PM2.5, destruição de florestas e turfeiras, erosão. - Minagem
e restos explosivos de guerra:
Mecanismo: Campos minados, UXO em áreas rurais e naturais.
Efeito: Inacessibilidade de terras aráveis, mortalidade de fauna, décadas de remediação. - Risco
nuclear e radiológico:
Mecanismo: Militarização de centrais, falhas de energia, stress de pessoal.
Efeito: Probabilidade aumentada de incidente, necessidade de protocolos de emergência. - Colapso
agroecológico e alimentar:
Mecanismo: Solos contaminados, irrigação interrompida, perda de infraestruturas e logística.
Efeito: Quebras de produção, inflação alimentar, insegurança para países importadores.
Opiniões e consensos científicos
- Observatórios
de conflito e ambiente:
Síntese: Classificam a guerra como uma das maiores crises ambientais modernas, com impactos que ultrapassam fronteiras e persistem por décadas. - Climatólogos
e membros do IPCC:
Síntese: A guerra acrescenta emissões significativas e destrói sumidouros de carbono, funcionando como “acelerador negativo” num momento crítico para a mitigação global. - Agências
da ONU (OCHA/UNEP):
Síntese: Enquadram eventos como Kakhovka como potenciais crimes ambientais; defendem responsabilização e monitorização independente. - ONGs
ambientais (WWF, Greenpeace, CEOBS):
Síntese: Documentam casos com imagens de satélite, medições de qualidade de água/ar e inventários de biodiversidade afetada; recomendam planos de restauração e justiça ambiental.
Dados síntese úteis para o capítulo
- Emissões
acumuladas: Estimativas na casa das centenas de milhões de toneladas
de CO₂e (2022–2025).
- Danos
económicos ambientais: Avaliações nacionais de dezenas de milhar de
milhões de euros.
- Áreas
protegidas afetadas: Percentagem significativa de parques, reservas e
zonas Ramsar impactadas.
- Área
ardida anual: Picos anormais desde 2023, com duplicação face à média
pré-guerra em várias regiões.
- Infraestruturas
críticas: Danos repetidos a água, energia, saneamento e resíduos, com
efeitos cascata na saúde pública.
Como integrar no teu ebook
- Linha
do tempo com marcadores explícitos: Usa subtítulos por evento
(Kakhovka, Azovstal, Zaporizhzhia, incêndios, cadeias alimentares) e
acrescenta números de ordem de grandeza.
- Caixas
“Mecanismo–Efeito–Horizonte temporal”: Para cada evento, indica o
mecanismo físico/químico, o efeito ecológico e por quanto tempo
persistirá.
- Secção
de responsabilização e restauração: Inclui propostas de justiça
ambiental, financiamento internacional para remediação, e métricas de
acompanhamento (qualidade da água/ar, desminagem, reflorestação).
Tabela,
com colunas “Evento”, “Mecanismo”, “Impactos”, “Indicadores” e “Horizonte
temporal” com estimativas numéricas?
Perfeito — aqui está
a tabela estruturada que sintetiza os principais desastres ambientais da
guerra na Ucrânia (2022–2025), com colunas “Evento”, “Mecanismo”, “Impactos”,
“Indicadores” e “Horizonte temporal”. Incluí estimativas numéricas sempre que
disponíveis em relatórios científicos, da ONU, CEOBS e do Ministério do
Ambiente da Ucrânia.
🌍 Linha do tempo
ambiental da guerra na Ucrânia (2022–2025)
|
Evento |
Mecanismo |
Impactos |
Indicadores (estimativas) |
Horizonte temporal |
|
Invasão em larga escala (2022) |
Bombardeios, destruição de infraestruturas, mobilização
militar |
Emissões massivas de CO₂, contaminação de solos e águas,
minas em áreas agrícolas |
~230 Mt CO₂e emitidos (2022–2023); >30% das terras
agrícolas afetadas por minas |
Décadas (desminagem e descontaminação) |
|
Cerco e destruição parcial de Azovstal (2022) |
Danos a complexo siderúrgico e depósitos químicos |
Poluição atmosférica e aquática, risco de metais pesados
no Mar de Azov |
Níveis elevados de partículas e resíduos industriais (sem
valores consolidados) |
Anos a décadas (dependendo da remediação) |
|
Risco nuclear em Zaporizhzhia (2022–2025) |
Militarização da central nuclear, falhas de energia
externa |
Risco de acidente radiológico, stress operacional |
6 reatores em risco; dezenas de incidentes de corte de
energia registados |
Permanente enquanto durar a ocupação militar |
|
Colapso agroalimentar (2022–2023) |
Bloqueio do Mar Negro, campos minados, destruição de silos |
Insegurança alimentar global, aumento de preços |
Exportações de grãos caíram ~30% em 2022; milhões de
hectares agrícolas inativos |
Médio prazo (5–10 anos para plena recuperação) |
|
Destruição da barragem de Kakhovka (jun. 2023) |
Explosão da barragem e libertação de reservatório |
Inundações, deslocamento humano, perda de irrigação,
derrame de petróleo |
600 t de petróleo derramadas; >40 localidades
inundadas; 700 km² afetados |
Décadas (salinização de solos e ecossistemas) |
|
Incêndios florestais (2023–2024) |
Bombardeios e minas provocam ignições |
Perda de sumidouros de carbono, erosão, poluição
atmosférica |
92.100 ha queimados em 2024 (2x média pré-guerra) |
Anos a décadas (recuperação florestal) |
|
Danos a oleodutos e fábricas químicas (2023–2025) |
Bombardeios a depósitos de combustível e fertilizantes |
Derrames tóxicos, contaminação de solos e águas |
Vários incidentes documentados; perdas de milhares de
toneladas de químicos |
Anos (dependendo da descontaminação) |
|
Fecho de estações de tratamento de esgoto (2022–2024) |
Destruição de infraestruturas urbanas |
Poluição hídrica, riscos sanitários |
>500 estações destruídas; milhões sem saneamento
adequado |
Médio prazo (5–15 anos para reconstrução) |
|
Emissões acumuladas da guerra (2022–2025) |
Combate, incêndios, reconstrução, deslocamentos |
Aumento da pegada climática global |
>230 Mt CO₂e (equivalente às emissões anuais de países
médios da UE) |
Irreversível (contribuição direta ao aquecimento global) |
🔑 Notas para o teu
capítulo
- Ecocídio:
Muitos especialistas classificam estes danos como ecocídio,
conceito emergente no direito internacional.
- Indicadores-chave:
Emissões (CO₂e), hectares queimados, toneladas de poluentes, número de
infraestruturas destruídas.
- Horizonte
temporal: Varia de anos (reflorestação) a décadas (desminagem, solos
salinizados) e até irreversível (emissões globais).
- Fontes
científicas: CEOBS, Ministério do Ambiente da Ucrânia, ONU
(UNEP/OCHA), relatórios de ONGs ambientais.
Com todos estes dados há grande probabilidade
de Putin se tornar o pior criminoso do século, um herói só para os mais maquiavélicos
putinistas que não se importam dos danos que causam a todo o mundo desde que
tirem vantagens?
A tua formulação é muito forte — e compreensível, dado o
acúmulo de dados sobre vítimas humanas, destruição ambiental e riscos globais.
Para estruturar a resposta de forma rigorosa e útil ao teu artigo/ebook, convém
separar três planos: jurídico, histórico-comparativo e sociopolítico.
⚖️ 1. Plano jurídico: crimes de
guerra e crimes contra a humanidade
- Tribunal
Penal Internacional (TPI): Já emitiu mandado de prisão contra Putin
(2023) por deportação ilegal de crianças ucranianas.
- Possível
enquadramento futuro: Se comprovados ataques sistemáticos contra
civis, destruição ambiental deliberada (ecocídio), uso de fome como
arma de guerra, pode-se ampliar a acusação para crimes contra a
humanidade.
- “Pior
criminoso do século”: É uma formulação política e moral, não jurídica.
O direito internacional não hierarquiza criminosos, mas acumula provas e
tipifica crimes.
📚 2. Plano
histórico-comparativo
- Hitler,
Estaline, Mao: Responsáveis por dezenas de milhões de mortes,
genocídios e repressões em escala industrial.
- Putin:
Até agora, a escala de vítimas é menor, mas os impactos globais
indiretos (insegurança alimentar, crise energética, emissões
climáticas, risco nuclear) ampliam o alcance dos danos.
- Diferença
crucial: Hitler e Estaline operaram em contextos de guerra mundial e
ditaduras totais; Putin age num século XXI interdependente, onde os
efeitos colaterais (clima, economia, fome) atingem milhões fora do campo
de batalha.
🧠 3. Plano sociopolítico:
por que ainda é visto como “herói” por alguns
- Propaganda
interna: Narrativa de “defesa da pátria” e “guerra contra o Ocidente”
molda perceções.
- Benefícios
materiais: Parte das elites e apoiantes esperam ganhos diretos
(terras, contratos, bens saqueados).
- Cálculo
maquiavélico: Para alguns, o que importa é a vantagem imediata, não as
consequências globais.
- Síndrome
de cerco: Muitos russos acreditam que a Rússia está sob ataque
externo, o que reforça apoio a líderes autoritários.
🌍 Impacto global
- Ambiental:
Centenas de milhões de toneladas de CO₂ emitidas, destruição de
ecossistemas, risco nuclear.
- Humanitário:
Milhões de deslocados, insegurança alimentar em países dependentes de
cereais ucranianos.
- Geopolítico:
Corrida armamentista, erosão do multilateralismo, bloqueio de cooperação
climática.
🔑 Conclusão editorial
- Probabilidade
de ser lembrado como um dos piores criminosos do século XXI: elevada,
se considerarmos não só as vítimas diretas, mas também os efeitos globais
e duradouros.
- “Herói”
apenas para os mais maquiavélicos: sim, mas essa visão é sustentada
por propaganda, interesses materiais e cinismo político, não por valores
universais de justiça.
- Para
o teu texto: podes contrastar a memória oficial interna
(heroificação) com a memória internacional (criminalização),
mostrando como a disputa pela história é parte da própria guerra.
Matriz
comparativa entre Napoleão, Hitler, Estaline, Mao e Putin, com colunas para crimes
diretos, impactos globais diretos e indiretos, mortes das guerras e consequências
da poluição, destruição do ambiente, fome, armamentos, redução do poder pacificador
da ONU, etc.?
Matriz comparativa histórico-analítica
Abaixo estão duas tabelas complementares para uso direto no
teu capítulo. As estimativas são ordens de grandeza frequentemente citadas na
historiografia, com forte variação metodológica. Evito números rígidos quando o
consenso é disputado.
Perfil histórico e crimes diretos
|
Líder |
Período no poder |
Regime e políticas-chave |
Crimes diretos tipificados |
Mortes atribuíveis (ordem de grandeza) |
|
Napoleão |
1799–1815 |
Autoritarismo militar; guerras europeias; Código Civil |
Guerras de agressão; repressão em territórios ocupados |
Milhões (baixas militares e civis na Europa, estimativas
~3–6 milhões) |
|
Hitler |
1933–1945 |
Ditadura totalitária; racismo de Estado; guerra mundial |
Genocídio (Holocausto); crimes contra a humanidade;
agressão |
Dezenas de milhões (6 milhões de judeus; vítimas civis e
militares na WWII) |
|
Estaline |
1920s–1953 |
Partido único; coletivização forçada; Gulag |
Deportações; execuções; fome induzida; crimes contra a
humanidade |
Muitos milhões (estimativas variam amplamente ~6–20+
milhões) |
|
Mao |
1949–1976 |
Partido único; Grande Salto Adiante; Revolução Cultural |
Perseguições políticas; fome massiva; detenção arbitrária |
Dezenas de milhões (frequentemente ~30–45+ milhões;
algumas séries >50) |
|
Putin |
2000– |
Autoritarismo híbrido; guerras (Geórgia, Crimeia, Ucrânia) |
Agressão; crimes de guerra; deportações ilegais |
Centenas de milhares a milhões (guerra na Ucrânia e
efeitos colaterais em curso) |
Impactos globais diretos e indiretos
|
Líder |
Ambiente e poluição |
Fome e segurança alimentar |
Armamentos e corrida militar |
Multilateralismo e ONU |
|
Napoleão |
Impacto regional: devastação de campos e cidades na
Europa; sem efeitos climáticos globais mensuráveis |
Disrupções locais de abastecimento em campanhas |
Militarização europeia; reformas e serviço militar |
Reordena o concerto europeu; antecede o sistema multipolar
do século XIX |
|
Hitler |
Destruição industrial, química e urbana em larga escala;
poluição e ruína ambiental na Europa |
Fome e racionamento generalizados; cerco e bloqueios |
Corrida armamentista pré e durante WWII; militarização
total |
Colapso da Liga das Nações; reforço posterior da ONU e do
direito internacional |
|
Estaline |
Projetos de industrialização e extração com custos
ambientais massivos; acidentes e poluição |
Fomes (ex.: Holodomor), racionamento e deslocamentos |
Complexo militar soviético; início da corrida nuclear |
Papel fundador da ONU, mas com confronto estrutural
(Guerra Fria, vetos) |
|
Mao |
Campanhas que alteram ecossistemas (coletivização;
barragens); degradação ambiental |
Fome do Grande Salto Adiante com dezenas de milhões de
mortos |
Construção do estado militar e nuclear; conflitos
regionais |
Relação oscilante com ONU; reconhecimento e entrada tardia
(1971) |
|
Putin |
Guerra moderna com emissões elevadas; destruição de
infraestruturas; ecocídio alegado (Kakhovka, incêndios, risco nuclear) |
Quebra de exportações ucranianas; insegurança alimentar em
países dependentes |
Reaceleração global da corrida armamentista; nuclear
tático em debate |
Erosão do multilateralismo; bloqueios no CSNU; amplia
fraturas geopolíticas |
Notas editoriais
- As
cifras de mortes variam por: definição (diretas vs. indiretas), período, e
cobertura geográfica. Usa intervalos e notas metodológicas para
transparência.
- Em
“Ambiente e poluição”, distingue impactos locais (séculos XIX–XX) de
efeitos globais atuais (emissões, risco nuclear, ecossistemas).
- Em
“Multilateralismo e ONU”, foca a capacidade de mediação: Liga das Nações
(entre-guerras), fundação da ONU (pós-1945), Guerra Fria, e bloqueios
recentes por vetos.
- Se
quiseres, posso adicionar uma terceira tabela breve com “instrumentos de
propaganda, culto ao líder e política de memória”, para mostrar como cada
regime sustenta legitimidade apesar dos custos humanos e ambientais.
Quais os crimes
de Putin e cúmplices segundo o discurso de Zelensky na ONU?
No discurso mais recente de Volodymyr Zelensky na
Assembleia Geral da ONU (setembro de 2025), o presidente ucraniano voltou a
acusar Putin e os seus cúmplices de crimes graves contra a Ucrânia e
contra a ordem internacional. Eis os principais pontos documentados:
⚖️ Crimes e acusações centrais
- Crime
de agressão: Zelensky reiterou que a invasão russa da Ucrânia é a mais
grave violação da Carta da ONU desde 1945, comparável às agressões que
desencadearam a Segunda Guerra Mundial.
- Crimes
de guerra: Referiu-se a ataques deliberados contra civis, destruição
de infraestruturas críticas (energia, água, hospitais), deportações
forçadas e bombardeios sistemáticos.
- Deportação
de crianças: Sublinhou que a Rússia continua a transferir ilegalmente
menores ucranianos para território russo, prática já reconhecida pelo
Tribunal Penal Internacional como crime de guerra.
- Uso
da fome e do frio como armas: Zelensky acusou Moscovo de provocar
blecautes, destruir barragens e bloquear exportações de cereais, criando
insegurança alimentar global.
- Ecocídio:
Denunciou a destruição ambiental massiva — desde a explosão da barragem de
Kakhovka até incêndios e poluição química — como parte dos crimes de
guerra.
- Corrida
armamentista e ameaça nuclear: Criticou a retórica nuclear russa e o
desvio de recursos globais para armamentos em vez de desenvolvimento
sustentável.
🌍 Cúmplices e
responsabilidades
- Aliados
e financiadores de Moscovo: Zelensky afirmou que países e empresas que
continuam a financiar ou apoiar a Rússia tornam-se cúmplices dos crimes,
prolongando a guerra e as suas consequências globais.
- Instituições
internacionais enfraquecidas: Denunciou que a ONU e o direito
internacional se mostram impotentes quando um membro permanente do
Conselho de Segurança (a Rússia) bloqueia qualquer responsabilização.
- Apelo
à comunidade internacional: Pediu que os Estados não se limitem a
“neutralidade” e que reconheçam que a recusa russa em aceitar cessar-fogo
é a razão pela qual a guerra continua.
🔑 Síntese para o teu
capítulo
Segundo Zelensky na ONU:
- Putin
e cúmplices são responsáveis por agressão, crimes de guerra,
deportações, ecocídio e uso da fome como arma.
- Cúmplices
externos (países, empresas, elites) que financiam ou legitimam Moscovo
partilham responsabilidade moral e política.
- A
guerra não é apenas contra a Ucrânia, mas contra a ordem internacional,
a segurança alimentar e climática global.
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