Xi Jinping, néo-chineses, néo-China, néo-futuro
Xi Jinping foi, durante anos, reconhecido como uma figura central na política global. A China era amada pelos seus produtos a baixo preço e muitas vezes dos melhores do mercado. Após a invasão da Ucrânia pela Federação Russa em fevereiro de 2022 — ato condenado pela Assembleia Geral da ONU como violação grave da Carta das Nações Unidas — a intensificação visível das relações diplomáticas e comerciais entre Pequim e Moscovo gerou críticas de governos, organizações internacionais e setores da sociedade civil por financiar Putin e tornar-se um cúmplice maquiavélico dos piores crimes da invasão da Ucrânia. Defendeu a “paz”, mas a paz de Putin, com a violação do direito internacional e prémio ao pior criminoso depois de Hitler. Os mais éticos boicotaram o criminoso e os piores maquiavélicos aproveitaram-se da situação: tudo é bom se serve os seus interesses como na mais pura ética maquiavélica. Para uma ética de convivência global, os criminosos e seus cúmplices devem pagar as consequências.
Imagino uma “Néo-ONU”, como milhares de “néo-tribunais”
secretos espalhados por todo o mundo, mais potentes do TPI na aplicação de
punições económicas aos piores para indemnizar as vítimas e prémios aos
melhores.
Xi Jinping era um dos políticos mais respeitados do mundo.
Mas depois da invasão da Ucrânia, quando se tornou mais amigo de Putin, apareceu
mais em fotos e contatos com o pior criminoso, ladrão, imperialista,
maquiavélico da atualidade com piores consequências futuras, perdeu o respeito
dos mais civis, pacíficos, éticos e justos da atualidade. Os mais civis, éticos
e justos boicotaram os negócios com Putin para não financiarem a pior invasão
na Europa depois de Hitler e Estaline invadirem a Polónia para a dividirem
entre ambos. Putin está a fazer na Ucrânia como Hitler e Estaline fizeram na
Polónia. Ajudar Putin a roubar a Ucrânia para receber a sua parte dos minerais
preciosos roubados é cumplicidade moralmente e judicialmente condenável, para o
mais elementar bom senso de justiça. Ao substituir os mais civis, éticos e
justos nos negócios com Putin está a financiar os piores crimes na Europa, com
a invasão da Ucrânia. Financiar os piores crimes da atualidade com piores
consequências atuais e futuras para toda a humanidade é cumplicidade maquiavélica:
tudo é bom se serve a sua popularidade na China e interesses chineses? Sei que
nem todos os chineses são maquiavélicos: alguns são civis, éticos e com bom
senso de justiça. Preferem pagar mais pelos produtos que os mais civis deixaram
de comprar para não financiarem o criminoso e seus crimes. Proponho a esses
mais civis, éticos e com bom senso de justiça global para colaborarmos a uma
néo-China: nova, com ética global, online, com as novas tecnologias ao serviço
de um mundo melhor, convivência pacífica global, sem ladrões, criminosos,
imperialistas, militaristas, maquiavélicos.
Ao ocupar o espaço comercial deixado por empresas e países
que se retiraram do mercado russo em protesto contra a guerra, a China
tornou-se um parceiro económico ainda mais relevante para Moscovo. Embora
Pequim afirme que o seu comércio é “normal” e conforme ao direito
internacional, a União Europeia e os Estados Unidos têm alertado para o risco
de bens de dupla utilização — produtos civis com potencial aplicação militar —
reforçarem a capacidade industrial russa. No direito internacional, a
cumplicidade em crimes de guerra pode ser configurada quando há apoio material
consciente e substancial a um agressor, ainda que indireto.
É fundamental distinguir entre as decisões de um governo e a
diversidade de posições do seu povo. Tal como na história houve russos que se
opuseram à guerra e alemães que resistiram ao nazismo, também há cidadãos
chineses que defendem a paz, a justiça e a cooperação internacional. Figuras
como o Dalai Lama, o pacifista chinês Liu Xiaobo, (Prémio Nobel da Paz de 2010)
e movimentos globais como a Global Campaign for Peace Education mostram
que a ética pacifista transcende fronteiras e sistemas políticos.
A ONU foi durante 80 anos a melhor garantia de paz. Desde a
sua fundação em 1945, a ONU tem como missão central “manter a paz e a segurança
internacionais” (Artigo 1.º da Carta). No caso da Ucrânia, a Assembleia Geral
aprovou, em março de 2022, uma resolução que “deplora nos termos mais fortes a
agressão da Federação Russa” e exige a retirada imediata das suas forças.
Apesar do bloqueio no Conselho de Segurança devido ao poder de veto da Rússia,
a ONU continua a ser um fórum essencial para a denúncia de violações e para a
mobilização de apoio humanitário e diplomático.
Proponho aos mais civis, éticos e com bom senso de justiça
global para colaborarmos a uma néo-China, nova, ética, online, com Internet e
novas tecnologias ao serviço de um mundo melhor. Se a China não pune os seus
criminosos online, os piores da atualidade, “néo-tribunais” de uma “Néo-ONU”
devem ter poder de punir a China.
Proponho que cidadãos, organizações e governos comprometidos
com a paz e a justiça global se unam num projeto de “néo-futuro”: uma rede
internacional que promova a convivência pacífica, a cooperação económica ética
e o respeito pelo direito internacional. Inspirando-se em exemplos como o
movimento de Gandhi, a diplomacia de Nelson Mandela e os apelos recentes do
Papa Francisco e do Papa Leão XIV para “nunca mais a guerra”, esta iniciativa
pode ser um contraponto construtivo a qualquer forma de imperialismo,
militarismo ou exploração.
Os chineses eram amados em quase todo o mundo por produzirem
muitos dos melhores produtos aos melhores preços do mercado. Mas se continuarem
a financiar o criminoso e seus crimes, muitos boicotarão os produtos chineses
para não financiarem o criminoso e seus crimes:
1)
Aumento da poluição global em cada dia de
destruição da Ucrânia e futura reconstrução. A destruição atual produz
poluição. Mas o cimento é um dos piores poluidores e a reconstrução futura de
alojamentos dos que cada dia estão a ser destruídos. A poluição causou num ano
12,6 milhões de mortos, segundo a ONU. Todos os que apoiam Putin na invasão da
Ucrânia, sobretudo os que aumentaram os negócios com o crimino deixados pelos
mais civis, são cúmplices desses mortos atuais e futuros. A China é a nação
mais poluidora da atualidade. Essa maior poluição pode ser tolerada por ser a
nação mais produtora de bens ao serviço da humanidade. Mas essa tolerância
perde a justificação quando apoia o criminoso Putin na pior poluição atual sem justa
causa.
2)
Destruição do ambiente com consequentes catástrofes
naturais. Putin é o pior criminoso contra o ambiente depois de Hitler e
Estaline. Não sente vergonha de ser tão amigo, tão fotografado e filmado com o
pior criminoso, sobretudo depois dos seus crimes?
3)
A invasão da Ucrânia provocou um aumento de
armamento e despesas militares como não acontecia na Europa depois da morte de
Hitler e Estaline. Uns aumentaram para roubarem como rouba o ladrão Putin e
outros para se defenderem de ladrões. Ao financiar a Rússia e invasão da
Ucrânia não se sente cúmplice do dinheiro desse aumento das despesas militares
em vez de aumentarem os serviços sociais e combate à pobreza? Espera ganhar com
guerras e venda de armas? Como é uma grande potência gosta da filosofia
maquiavélica putinistas dos mais fortes poderem invadir e roubar os mais
fracos? Pretende ajuda para a próxima invasão de Taiwan? Não será melhor um
mundo pacífico em que os chineses podem ganhar numa competência global de
produção do melhor ao mais baixo preço? O investimento humano e económico pode
ser pior utilizado do que em armamentos e militarismo em vez de contribuir para
um mundo melhor?
4)
A invasão da Ucrânia provocou mortos na guerra,
mortos de fome, catástrofes humanitárias. Xi Jinping não se sente cúmplice? Ou
tudo é bom se for para bem da China? Por quanto tempo? Será mesmo um bem para a
China e chineses ou os mais civis, éticos e com mais bom senso de justiça
boicotarão os criminosos, ladrões, imperialistas, maquiavélicos e seus
cúmplices? Os néo-chineses criarão uma néo-China para um néo futuro de convivência
ética global?
5)
A ONU perdeu poder de ser o principal meio de
paz, evitar guerras e conflitos. Aquilo para que nasceu nunca teve pior
violação.
Mais:
Carta Aberta a Ucranianos, Amigos da Paz Global e de um
Mundo Melhor.
https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/carta-aberta-ucranianos-amigos-da-paz.html.
Maoistas, nazistas, estalinistas, Napoleão, Putin,
putinistas, heróis e criminosos contra humanidade, https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/maoistas-nazistas-estalinistas-napoleao.html.
Mais com
IA de Copilot:
Panorama das relações China–Rússia desde 2022
Depois da invasão russa de 2022, Pequim e Moscovo
aprofundaram a cooperação. Xi e Putin declararam uma parceria “sem limites” no
início de 2022 e encontraram-se repetidamente; o comércio bilateral atingiu
máximos históricos em 2023–2024, com a Rússia a tornar-se um mercado-chave para
bens chineses e fornecedor central de energia para a China. Ao mesmo tempo,
análises sublinham que, apesar da proximidade, a relação é assimétrica: a
economia chinesa é muito maior e Moscovo tornou-se mais dependente de Pequim, o
que dá à China alavancagem económica e política.
Exportações e importações: o que mudou
- Salto
2023–2024: O comércio China–Rússia rondou 240–245 mil milhões de
dólares, bem acima de 2021. A China aumentou exportações industriais
(veículos, máquinas, eletrodomésticos) e importou mais petróleo russo, com
a Rússia a superar a Arábia Saudita como principal fornecedor de crude
para a China, segundo dados oficiais reportados por media internacionais.
- Arrefecimento
em 2025: De janeiro a julho de 2025, o comércio bilateral recuou cerca
de 8,1% face ao ano anterior, associado a menor entrada de veículos na
Rússia e queda nas exportações de petróleo russo para a China, segundo
dados alfandegários chineses citados por Reuters.
Isto significa: as relações comerciais aumentaram
significativamente após a invasão (2022–2024) e mostram sinais de correção em
2025, ainda a partir de patamares recorde.
Benefícios e riscos para a China
- Possíveis
benefícios:
- Energia
com desconto e segurança de fornecimento: maior acesso a petróleo e
gás russos, em condições favoráveis, num contexto de sanções ocidentais à
Rússia.
- Mercado
para a indústria chinesa: a saída de marcas ocidentais da Rússia
abriu espaço a exportações chinesas (p. ex., automóveis e maquinaria).
- Influência
geopolítica: maior peso sobre Moscovo e projeção de uma alternativa à
ordem liderada pelos EUA, enquanto Pequim se apresenta como mediadora e
promotora do “diálogo”.
- Riscos
e custos:
- Pressão
e escrutínio ocidentais: acusação da UE e EUA de apoio chinês à base
industrial russa via bens de dupla utilização; Pequim nega fornecer
armamento letal. Isto aumenta riscos de sanções secundárias e de erosão
do acesso a mercados e tecnologia europeus.
- BRI/Rotas
da Seda afetadas: a guerra perturba corredores euro-asiáticos (via
Ucrânia/Rússia), exigindo redirecionamentos e adicionando incerteza a
investimentos.
Em suma, houve ganhos tangíveis (energia e mercados), mas
com custos reputacionais, comerciais e de risco regulatório significativos no
Ocidente.
Posição oficial chinesa e acusações ocidentais
A China afirma neutralidade, pede “diálogo e negociação” e
defende que o comércio com a Rússia é “normal” no âmbito de relações
bilaterais. A UE, porém, sustenta que a China é hoje o maior fornecedor de bens
sensíveis/dupla utilização que sustentam a base industrial militar russa. Os
EUA dizem não haver prova de fornecimento de armas letais por Pequim, mas
apontam exportações de máquinas-ferramenta e microeletrónica que reforçam a
capacidade industrial russa; Washington sancionou entidades chinesas ligadas a
esse fluxo. Pequim rejeita as acusações e diz gerir exportações de dupla
utilização segundo a lei.
O que no teu texto está consistente, e o que precisa
revisão
- Consistente:
- Aproximação
visível Xi–Putin: encontros frequentes e simbolismo político
reforçado desde 2022.
- Aumento
das trocas China–Rússia pós-invasão: os números de 2023–2024
confirmam crescimento muito acima de 2021.
- Linha
de vida económica para Moscovo: a dependência russa de comércio com a
China cresceu; fontes russas reconhecem assimetria e vulnerabilidade.
- Precisa
de revisão/nuance:
- “Financiar
crimes” e fornecimento de armas: não há confirmação pública de
fornecimento de armamento letal pela China; há, sim, alegações
documentadas sobre componentes e bens de dupla utilização. Dizer que
Pequim “financia crimes” extrapola juridicamente; é mais rigoroso referir
as acusações/avaliações da UE/EUA e a negação chinesa.
- Generalizações
sobre “chineses”: distingue governo/política externa de população e
empresas; evita atribuições coletivas, que fragilizam a força ética do
argumento.
- Analogias
à II Guerra Mundial: analogias históricas fortes podem desviar do
foco factual contemporâneo. Se usadas, ancora-as em fontes e limita o
escopo.
- Dados
ambientais e mortalidade por poluição: a ligação causal “quem aumenta
negócios com a Rússia é cúmplice de X milhões de mortes por poluição”
precisa de fontes e modelização rigorosa; sugiro citar números
atualizados de OMS/ONU com metodologias claras, ou reformular para um
argumento prudente (p. ex., “a guerra e a reconstrução agravam emissões;
isto contraria metas climáticas globais”).
- ONU
e “pior violação”: a Assembleia Geral da ONU condenou a invasão;
manter formulação factual e verificável fortalece o texto. Se quiseres
“pior”, apoia com relatórios comparativos.
Sugestões concretas para fortalecer o teu artigo
- Precisão
factual:
- Comércio:
inclui os valores aproximados de 2023–2024 (240–245 mil milhões de
dólares) e a queda de 8,1% no acumulado até julho de 2025, com as razões
apontadas (veículos e petróleo).
- Composição
das trocas: destaca veículos/máquinas da China para a Rússia e
petróleo/gás da Rússia para a China; menciona que a Rússia tornou-se
principal fornecedor de petróleo da China.
- Dual
use: apresenta, em linguagem neutra, a posição da UE/EUA sobre bens
de dupla utilização e a negação chinesa de fornecer armas letais.
- Linguagem
e ética argumentativa:
- Separação
entre Estado e povo: usa “governo chinês” ou “autoridades chinesas”
em vez de “chineses”.
- Evita
insultos pessoais: substitui termos como “imbecil”/“maquiavélico” por
críticas a decisões e impactos mensuráveis.
- Boicotes
seletivos: propõe critérios positivos (transparência de cadeias,
conformidade a sanções, auditorias de dual use) em vez de generalizações
nacionais.
- Estrutura
pró-paz do “néo-futuro”:
- Metas
verificáveis: paz negociada conforme Carta da ONU; redução de riscos
climáticos associados à guerra; salvaguardas de exportação de dupla
utilização.
- Ferramentas
práticas: rastreabilidade de cadeias (p. ex., due diligence
reforçada), certificações independentes para não-contribuição militar,
incentivos a comércio que promova reconstrução civil responsável.
- Notas
de contexto geopolítico:
- Assimetria
e alavancagem: sublinha que a dependência russa aumenta a margem
negocial da China, mas também expõe Pequim a custos na relação com a
Europa.
- Diplomacia
pública: regista que Pequim pede “diálogo” enquanto intensifica laços
económicos com Moscovo, algo lido por europeus como apoio indireto, com
potenciais consequências políticas e comerciais.
1. Sobre Xi Jinping, Putin e a invasão da Ucrânia
Para muitos defensores de uma ordem internacional baseada em
regras, a proximidade com um Estado sob sanções por agressão militar levanta
preocupações éticas e políticas legítimas.
Sugiro aos ucranianos, amigos da Paz Global e de um Mundo
Melhor que divulguem estas informações:
A informação pode ser uma arma pacífica à disposição de
todos os que usam Internet. Todos podemos divulgar as melhores ideias para a
paz na Ucrânia e no mundo, promover, traduzir para muitas línguas mesmo com
Google e divulgar nas redes socas, nos comentários a elogiar os melhores e
criticar os piores.
Panorama das relações China–Rússia desde 2022
Depois da invasão russa de 2022, Pequim e Moscovo
aprofundaram a cooperação. Xi e Putin declararam uma parceria “sem limites” no
início de 2022 e encontraram-se repetidamente; o comércio bilateral atingiu
máximos históricos em 2023–2024, com a Rússia a tornar-se um mercado-chave para
bens chineses e fornecedor central de energia para a China. Ao mesmo tempo,
análises sublinham que, apesar da proximidade, a relação é assimétrica: a
economia chinesa é muito maior e Moscovo tornou-se mais dependente de Pequim, o
que dá à China alavancagem económica e política.
Exportações e importações: o que mudou
- Salto
2023–2024: O comércio China–Rússia rondou 240–245 mil milhões de
dólares, bem acima de 2021. A China aumentou exportações industriais
(veículos, máquinas, eletrodomésticos) e importou mais petróleo russo, com
a Rússia a superar a Arábia Saudita como principal fornecedor de crude
para a China, segundo dados oficiais reportados por media internacionais.
- Arrefecimento
em 2025: De janeiro a julho de 2025, o comércio bilateral recuou cerca
de 8,1% face ao ano anterior, associado a menor entrada de veículos na
Rússia e queda nas exportações de petróleo russo para a China, segundo
dados alfandegários chineses citados por Reuters.
Isto significa: as relações comerciais aumentaram
significativamente após a invasão (2022–2024) e mostram sinais de correção em
2025, ainda a partir de patamares recorde.
Benefícios e riscos para a China
- Possíveis
benefícios:
- Energia
com desconto e segurança de fornecimento: maior acesso a petróleo e
gás russos, em condições favoráveis, num contexto de sanções ocidentais à
Rússia.
- Mercado
para a indústria chinesa: a saída de marcas ocidentais da Rússia
abriu espaço a exportações chinesas (p. ex., automóveis e maquinaria).
- Influência
geopolítica: maior peso sobre Moscovo e projeção de uma alternativa à
ordem liderada pelos EUA, enquanto Pequim se apresenta como mediadora e
promotora do “diálogo”.
- Riscos
e custos:
- Pressão
e escrutínio ocidentais: acusação da UE e EUA de apoio chinês à base
industrial russa via bens de dupla utilização; Pequim nega fornecer
armamento letal. Isto aumenta riscos de sanções secundárias e de erosão
do acesso a mercados e tecnologia europeus.
- BRI/Rotas
da Seda afetadas: a guerra perturba corredores euro-asiáticos (via
Ucrânia/Rússia), exigindo redirecionamentos e adicionando incerteza a
investimentos.
Em suma, houve ganhos tangíveis (energia e mercados), mas
com custos reputacionais, comerciais e de risco regulatório significativos no
Ocidente.
Posição oficial chinesa e acusações ocidentais
A China afirma neutralidade, pede “diálogo e negociação” e
defende que o comércio com a Rússia é “normal” no âmbito de relações
bilaterais. A UE, porém, sustenta que a China é hoje o maior fornecedor de bens
sensíveis/dupla utilização que sustentam a base industrial militar russa. Os
EUA dizem não haver prova de fornecimento de armas letais por Pequim, mas
apontam exportações de máquinas-ferramenta e microeletrónica que reforçam a
capacidade industrial russa; Washington sancionou entidades chinesas ligadas a
esse fluxo. Pequim rejeita as acusações e diz gerir exportações de dupla
utilização segundo a lei.
O que no teu texto está consistente, e o que precisa
revisão
- Consistente:
- Aproximação
visível Xi–Putin: encontros frequentes e simbolismo político
reforçado desde 2022.
- Aumento
das trocas China–Rússia pós-invasão: os números de 2023–2024
confirmam crescimento muito acima de 2021.
- Linha
de vida económica para Moscovo: a dependência russa de comércio com a
China cresceu; fontes russas reconhecem assimetria e vulnerabilidade.
- Precisa
de revisão/nuance:
- “Financiar
crimes” e fornecimento de armas: não há confirmação pública de
fornecimento de armamento letal pela China; há, sim, alegações
documentadas sobre componentes e bens de dupla utilização. Dizer que
Pequim “financia crimes” extrapola juridicamente; é mais rigoroso referir
as acusações/avaliações da UE/EUA e a negação chinesa.
- Generalizações
sobre “chineses”: distingue governo/política externa de população e
empresas; evita atribuições coletivas, que fragilizam a força ética do
argumento.
- Analogias
à II Guerra Mundial: analogias históricas fortes podem desviar do
foco factual contemporâneo. Se usadas, ancora-as em fontes e limita o
escopo.
- Dados
ambientais e mortalidade por poluição: a ligação causal “quem aumenta
negócios com a Rússia é cúmplice de X milhões de mortes por poluição”
precisa de fontes e modelização rigorosa; sugiro citar números
atualizados de OMS/ONU com metodologias claras, ou reformular para um
argumento prudente (p. ex., “a guerra e a reconstrução agravam emissões;
isto contraria metas climáticas globais”).
- ONU
e “pior violação”: a Assembleia Geral da ONU condenou a invasão;
manter formulação factual e verificável fortalece o texto. Se quiseres
“pior”, apoia com relatórios comparativos.
Sugestões concretas para fortalecer o teu artigo
- Precisão
factual:
- Comércio:
inclui os valores aproximados de 2023–2024 (240–245 mil milhões de
dólares) e a queda de 8,1% no acumulado até julho de 2025, com as razões
apontadas (veículos e petróleo).
- Composição
das trocas: destaca veículos/máquinas da China para a Rússia e
petróleo/gás da Rússia para a China; menciona que a Rússia tornou-se
principal fornecedor de petróleo da China.
- Dual
use: apresenta, em linguagem neutra, a posição da UE/EUA sobre bens
de dupla utilização e a negação chinesa de fornecer armas letais.
- Linguagem
e ética argumentativa:
- Separação
entre Estado e povo: usa “governo chinês” ou “autoridades chinesas”
em vez de “chineses”.
- Evita
insultos pessoais: substitui termos como “imbecil”/“maquiavélico” por
críticas a decisões e impactos mensuráveis.
- Boicotes
seletivos: propõe critérios positivos (transparência de cadeias,
conformidade a sanções, auditorias de dual use) em vez de generalizações
nacionais.
- Estrutura
pró-paz do “néo-futuro”:
- Metas
verificáveis: paz negociada conforme Carta da ONU; redução de riscos
climáticos associados à guerra; salvaguardas de exportação de dupla
utilização.
- Ferramentas
práticas: rastreabilidade de cadeias (p. ex., due diligence
reforçada), certificações independentes para não-contribuição militar,
incentivos a comércio que promova reconstrução civil responsável.
- Notas
de contexto geopolítico:
- Assimetria
e alavancagem: sublinha que a dependência russa aumenta a margem
negocial da China, mas também expõe Pequim a custos na relação com a
Europa.
- Diplomacia
pública: regista que Pequim pede “diálogo” enquanto intensifica laços
económicos com Moscovo, algo lido por europeus como apoio indireto, com
potenciais consequências políticas e comerciais.
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