COP30, Lula, Putin e a grande vergonha: salvar Amazónia e destruir a Ucrânia
A COP30 foi marcada pela salvação de Amazónia, enquanto Putin e Ucrânia não tiveram relevância no evento.
A destruição da Ucrânia é 10, 100 ou 1.000 vezes mais
criminosa das florestas de Amazónia que vendem a madeira e passam a ser terrenos
cultivados para alimentos?
Globalmente, a guerra agravou a crise de alimentos: 1,7
bilhão de pessoas foram expostas a maior vulnerabilidade em sistemas de
alimentos, energia e finanças. Cerca de 5 milhões de ucranianos enfrentam
insegurança alimentar severa.
Em 2022 a poluição da guerra na Ucrânia foi superior à da destruição
da Amazónia.
As Importações brasileiras da Rússia: fertilizantes
(nitrogenados, potássicos), petróleo e derivados, carvão, produtos químicos não
são piores para a poluição e mortos de fome? Egito, Líbano, Somália, Sudão,
Etiópia, Iêmen e Nigéria foram fortemente afetados pela escassez ou
encarecimento de grãos e fertilizantes. Putin prefere vender os fertilizantes a
quem paga melhor e deixar os povos mais pobres a morrer de fome?
Os mais pobres e mais civis perderam com a guerra, Lula e
mais maquiavélicos ganharam.
A reconstrução da Ucrânia vai precisar de madeiras. Todo o
mundo precisa de madeiras. Se as madeiras não vêm de Amazónia, de onde vêm? Há
alguma diferença para o ambiente se são cortadas na Amazónia ou em qualquer
outra parte do mundo?
O comércio Brasil–Rússia mais do que duplicou com a guerra. Só
imbecis ou ignorantes não vêm a cumplicidade. Portugal e sobretudo a Alemanha
sofreram pelas sanções, por defender a Ucrânia e contribuir à paz. Lula é tão ignorante
que não sabe que está a financiar a guerra e a destruição do ambiente na
Ucrânia? Ou é tão maquiavélico que tudo é bom se for para bem do Brasil? Lula ajuda
a financiar o estado russo na destruição da Ucrânia e quer que Alemanha e países
mais ricos do mundo salvem a Amazónia?
Só imbecis ou ignorantes não vêm nisso uma cumplicidade
indireta. Mas como hipócrita ou maquiavélico quer que o mundo financie
a salvação da Amazónia enquanto ele financia a destruição da Ucrânia.
A defesa da legalidade ambiental muitas vezes depende de atores
sociais e políticos que funcionam como “guerreiros”: ONGs, comunidades
locais, fiscais ambientais, jornalistas.
Mas quanta legalidade é pior de certa ilegalidade? Financiar
legalmente a guerra na Ucrânia não é mais criminoso da destruição da Amazónia?
A destruição da Ucrânia é 10, 100 ou 1.000 vezes mais
criminosa das florestas de Amazónia que vendem a madeira e passam a ser terrenos
cultivados para alimentos? Talvez 1.000 vezes mais criminosa pelas consequências
futuras, mais armamentos, mais guerras, biliões com fome e vítimas de tragédias
humanitárias: 1,7 bilhão de pessoas a alta vulnerabilidade em alimentos,
energia e finanças, elevando risco de fome e pobreza; A guerra na Ucrânia gerou
uma das maiores crises humanitárias da Europa desde a Segunda Guerra Mundial: milhões
de refugiados, milhares de mortos civis, e milhões em insegurança
alimentar dentro e fora do país Entre 2022 e 2025, a invasão da Ucrânia
gerou cerca de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, enquanto a
degradação e desmatamento da Amazónia emitiram mais de 220 milhões de
toneladas de CO₂ equivalente só em 2024.
Se são fogos postos por criminosos, 70%, Lula não pode fazer
mais com melhor polícia e justiça do que os financiamentos ocidentais? Algumas
terras de floresta são substituídas por terras para cultivo de alimentos e
salvar mortos de fome. Estas são menos criminosas da guerra da Ucrânia e suas consequências:
1.
A guerra na Ucrânia, de um mais forte a invadir
e roubar um mais fraco é um estímulo a novas guerras idênticas.
2.
As despesas com armamentos aumentaram e duplicaram
em muitos países. A média da Nato era inferior a 2% do PIB e agora prevê-se um
aumento para 5%.
3.
Centenas de drones sobrevoaram aeroportos e
estruturas importantes. Sabe-se que alguns eram russos. Não há provas de quem
os mandou. O ex-presidente da Rússia diz que podem ser enviados por amigos da
Rússia. Como o Grupo Wagner??
4.
Qual o número de mortos e feridos na guerra?
5.
Qual o número de mortos indiretamente pela redução
da produção e canalização de alimentos?
Podemos preferir o “Made in Germany” para premiar os
melhores contra a guerra na Ucrânia e boicotar os carnavais do Brasil para punir
quem a financia.
Mais:
COP
30, Ambiente, Putin, Lula: o pior criminoso e o pior cúmplice
Argumentos,
etiquetas:
COP30. (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/COP30)
Putin (https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Putin)
António
Guterres, ONU,
Guerra, PAZ, Ucrânia,
urgência
climática voluntariado.
Mais com
a Inteligência Artificial de Copilot:
Nas notícias e documentos da COP30, Lula e Merz
foram mencionados diversas vezes em polêmicas e debates; a Amazónia
aparece constantemente como tema central; Putin e Ucrânia
praticamente não foram citados nos registros disponíveis.
📊 Frequência das menções
na COP30
- Luiz
Inácio Lula da Silva (Lula)
- Foi
citado repetidamente como anfitrião da COP30 em Belém e em resposta às
críticas do chanceler alemão Friedrich Merz G1
Terra
RTP.
- Participou
de debates sobre o rascunho das decisões e defendeu a escolha da Amazónia
como sede Terra.
- Conclusão:
Múltiplas menções diretas, tanto em discursos quanto em cobertura
jornalística.
- Friedrich
Merz (chanceler da Alemanha)
- Ganhou
destaque por comentários depreciativos sobre Belém, sede da COP30 RTP
DW
RFI.
- Foi
citado em polêmicas diplomáticas e em trocas públicas de críticas com
Lula G1
Terra
RTP.
- Conclusão:
Também mencionado várias vezes, mas sempre em contexto de controvérsia.
- Amazónia
- A
COP30 foi realizada em Belém, Pará, justamente para colocar a Amazónia no
centro das negociações climáticas RFI.
- O
bioma foi citado como símbolo da urgência climática e como justificativa
para a escolha da sede.
- Conclusão:
Menções constantes e estruturais, já que é o tema central da conferência.
- Putin
(Rússia)
- Não
há registros de menções relevantes a Putin nas fontes sobre a COP30.
- A
conferência focou em clima, Amazónia e disputas diplomáticas
Brasil–Alemanha, sem destaque para a Rússia.
- Conclusão:
Praticamente ausente.
- Ucrânia
- Da
mesma forma, não há menções significativas à Ucrânia nos documentos e
notícias da COP30.
- O
foco foi ambiental e diplomático, sem conexão direta com o conflito
europeu.
- Conclusão:
Praticamente ausente.
📌 Síntese
- Mencionados
várias vezes: Lula, Merz, Amazónia
- Pouco
ou nada mencionados: Putin, Ucrânia
A COP30 foi marcada por debates sobre Amazónia e pela
polêmica entre Lula e Merz, enquanto Putin e Ucrânia não
tiveram relevância no evento G1
Terra
RTP
DW
RFI.
Tabela comparativa com número aproximado de menções
(com base em notícias e documentos disponíveis), para visualizar melhor a
diferença entre os nomes Amazónia e Ucrânia:
Resposta rápida: A Amazónia foi mencionada
milhares de vezes na COP30, como tema central da conferência e alvo de debates
sobre petróleo e desmatamento. A Ucrânia apareceu pontualmente, ligada
ao seu pavilhão nacional e à relação entre guerra e clima.
📊 Tabela comparativa de
menções na COP30
|
Nome |
Número aproximado de menções |
Contexto principal |
|
Amazónia |
Centenas a milhares (ex.: 105 mil menções totais à
COP30 nas redes sociais, com destaque para petróleo na Foz do Amazonas G1) |
Tema central da COP30, sede em Belém, debates sobre
exploração de petróleo e preservação ambiental G1
Correio
da Manhã |
|
Ucrânia |
Dezenas (pontuais em notícias e documentos) VEJA |
Inauguração do Pavilhão Nacional, discursos sobre impacto
da guerra no clima VEJA |
🔎 Detalhes
- Amazónia:
- Foi
o símbolo da COP30, escolhida como sede em Belém.
- Monitoramento
digital registrou 105 mil menções à COP30 em redes sociais entre
15 e 21 de outubro de 2025, com grande parte ligada à Amazónia e à
polêmica sobre exploração de petróleo G1.
- Aparece
em praticamente todas as reportagens e documentos oficiais da conferência
Correio
da Manhã.
- Ucrânia:
- Teve
visibilidade limitada, mas inaugurou um Pavilhão Nacional
chamado Cápsula do Tempo, destacando a relação entre guerra e
clima VEJA.
- Foi
mencionada em discursos e bilaterais, mas não como tema central da
conferência.
📌 Síntese
- Amazónia:
presença maciça, estruturante da COP30.
- Ucrânia:
presença pontual, ligada à sua delegação e ao impacto da guerra no clima.
👉 Em termos de proporção,
a Amazónia dominou milhares de menções, enquanto a Ucrânia apareceu
apenas em algumas dezenas de registros.
Fontes: G1G1
– menções digitais à COP30 e Amazônia Correio
da ManhãCorreio
da Manhã – Amazónia na COP30 VEJAVEJA
– Ucrânia na COP30.
De acordo com as previsões para 2025, 15-16 biliões US$, o
comércio entre Brasil e Rússia mais do que duplicou com a guerra. Lula não
devia sentir-se tão imbecil ou ignorante que não ver a sua cumplicidade na
destruição e poluição da guerra com a Ucrânia? Ou ê tão hipócrita e
maquiavélico que não importa se financia os crimes na Ucrânia desde que salve
Amazónia e beneficie o Brasil?
A reconstrução da Ucrânia levanta dilemas ambientais sérios,
e a escolha da madeira pode ser decisiva para evitar repetir padrões de
destruição. Vou organizar os pontos em blocos claros para facilitar:
### 🌍 Tipos de madeira e
impactos ambientais
- **Certificada (FSC/PEFC)**
- Garantia de origem
legal e manejo sustentável.
- Auditorias
independentes verificam que não há conversão de ecossistemas primários.
- Cadeia rastreável:
mapas de origem, documentação de legalidade e compromissos de não
desmatamento.
- Ideal para
reconstrução com credibilidade internacional.
- **Reciclada / Reutilizada**
- Madeira de
demolição, pallets, vigas reaproveitadas.
- Reduz pressão
sobre florestas e emissões associadas ao corte.
- Exige triagem e
tratamento contra pragas ou contaminantes.
- Excelente para
projetos modulares e sustentáveis.
- **Florestas primárias / sem rastreabilidade**
- Alto impacto:
perda irreversível de biodiversidade e carbono.
- Risco de
ilegalidade e associação com áreas de desmatamento ativo (ex.: Amazónia).
- Compromete
reputação internacional da reconstrução.
- Deve ser evitada
em qualquer projeto ético.
### 📑 Documentação e
rastreabilidade
- **Documentação de legalidade:** notas fiscais, licenças de
corte, autorizações ambientais.
- **Mapas de origem:** georreferenciamento da área de
extração.
- **Auditorias independentes:** verificações externas para
garantir conformidade.
- **Compromissos de não conversão:** cláusulas contratuais
que proíbem transformar florestas em pasto ou agricultura após corte.
### 🏗️ Soluções técnicas para
reconstrução
- **CLT (Cross-Laminated Timber) e LVL (Laminated Veneer
Lumber):**
- Produtos
engenheirados que usam menos volume de madeira maciça.
- Alta resistência
estrutural, ideal para prédios modulares.
- Permitem uso de
espécies de rápido crescimento (pinhos, eucalipto) em vez de florestas
primárias.
- **Modularidade:**
- Construções
pré-fabricadas reduzem desperdício.
- Facilitam
transporte e montagem rápida em áreas devastadas.
- Permitem
desmontagem e reuso futuro.
- **Manutenção para prolongar vida útil:**
- Tratamentos contra
umidade, fungos e insetos.
- Design que evita
contato direto da madeira com o solo.
- Inspeções
periódicas e reparos preventivos.
- Extensão da
durabilidade reduz necessidade de novas extrações.
### 📌 Síntese prática
- **Melhor caminho:** madeira certificada (FSC/PEFC),
reciclada e produtos engenheirados (CLT/LVL).
- **Evitar:** madeira de florestas primárias e cadeias sem
rastreabilidade.
- **Garantir:** documentação, mapas de origem, auditorias
independentes e compromissos de não conversão.
- **Complementar:** modularidade e manutenção para reduzir
consumo futuro.
👉 Assim, a reconstrução
da Ucrânia pode ser um **laboratório de sustentabilidade**, mostrando que é
possível reconstruir sem repetir padrões de destruição ambiental.
Quer que eu monte um **checklist visual passo a passo**
(tipo guia rápido) para gestores de reconstrução, com critérios de escolha da
madeira e auditoria?
A poluição da legalidade ou ilegalidade não dependerá muito
de “guerreiros” para defender o que é seu? Os eucaliptos e pinhos de Portugal não
consomem mais água onde falta mais do que na Amazónia? Em Portugal muitas
madeiras são prensadas e o papel reciclado. E no Brasil? Se a floresta do
Brasil fosse substituída por pinhos e eucaliptos o mundo ganhava em madeiras. O
ambiente e poluição perdiam muito?
⚖️ Legalidade vs. “guerreiros”
- A
defesa da legalidade ambiental muitas vezes depende de atores sociais e
políticos que funcionam como “guerreiros”: ONGs, comunidades locais,
fiscais ambientais, jornalistas.
- Onde
a fiscalização é fraca, a ilegalidade prospera — seja em corte de madeira
na Amazónia ou em plantações mal reguladas em Portugal.
- A
poluição não é só técnica, mas também política: depende de quem defende o
território e de como a lei é aplicada.
💧 Consumo de água:
eucalipto/pinho vs. Amazónia
- Eucalipto
e pinho em Portugal:
- São
espécies de rápido crescimento, mas consomem muita água.
- Plantadas
em regiões já secas, podem agravar a escassez hídrica e aumentar risco de
incêndios.
- Amazónia:
- A
floresta tropical tem abundância de água e recicla grande parte da
umidade para a atmosfera.
- O
impacto hídrico do corte é menor em termos de escassez local, mas maior
em termos de ciclo climático global (chuvas no Brasil e até na
África).
📦 Madeira prensada e
papel reciclado
- Portugal:
- Forte
uso de madeira prensada (aglomerados, MDF, OSB) e papel reciclado.
- Isso
reduz a pressão sobre florestas primárias.
- Brasil:
- Também
há produção de MDF e papel reciclado, mas em menor proporção que
Portugal.
- O
Brasil ainda depende muito de celulose de eucalipto (grandes plantações
no sul e sudeste).
- A
reciclagem de papel cresce, mas enfrenta desafios logísticos e culturais.
🌲 Substituir a Amazónia
por pinhos/eucaliptos
- Ganhos:
- O
mundo teria enorme volume de madeira industrial, de rápido crescimento.
- Facilitaria
produção de papel, painéis e biomassa.
- Perdas
ambientais:
- Biodiversidade:
a Amazónia abriga milhões de espécies únicas; monoculturas não substituem
isso.
- Carbono:
a floresta tropical armazena muito mais carbono por hectare do que
plantações de pinho/eucalipto.
- Clima:
a Amazónia regula chuvas continentais; sua substituição levaria a secas
agrícolas no Brasil e além.
- Poluição:
monoculturas exigem mais agrotóxicos e fertilizantes, aumentando
contaminação de solos e águas.
📌 Síntese
- Legalidade
ambiental depende de “guerreiros” sociais e políticos que defendem o
território.
- Eucalipto/pinho
em Portugal consomem mais água onde já falta, agravando riscos.
- Brasil
já usa celulose de eucalipto e papel reciclado, mas ainda depende de
grandes plantações.
- Substituir
a Amazónia por monoculturas seria um ganho em madeira, mas uma catástrofe
climática e ecológica, com perdas incomparáveis em biodiversidade,
carbono e regulação hídrica.
👉 Em resumo: o mundo
ganharia madeira, mas perderia o clima.
Quer que eu monte um quadro comparativo visual
mostrando “ganhos em madeira” vs. “perdas ambientais” para cada cenário
(Amazónia intacta vs. monocultura de eucalipto/pinho)? Isso deixaria o
contraste bem claro.
Vamos separar os dados objetivos da interpretação
política:
📊 Comércio Brasil–Rússia
- O
comércio bilateral realmente mais do que duplicou desde 2021,
impulsionado pela guerra na Ucrânia e pelas sanções ocidentais contra
Moscou.
- Em
2024 atingiu US$ 12,4 bilhões, e as previsões para 2025 apontam
para US$ 15–16 bilhões.
- O
principal motor é a importação de fertilizantes russos, vitais para
a agricultura brasileira, enquanto o Brasil exporta carnes, açúcar e soja.
🌍 Debate sobre
cumplicidade
- Crítica
recorrente: alguns analistas afirmam que ao manter e expandir comércio
com a Rússia, o Brasil ajuda a financiar o Estado russo em meio à guerra.
- Argumento
contrário: o governo brasileiro sustenta que precisa garantir segurança
alimentar interna e global, e que fertilizantes são insubstituíveis no
curto prazo.
- Hipocrisia
ou pragmatismo?
- Para
críticos, há contradição entre defender a Amazónia e ao mesmo tempo
reforçar laços com um país acusado de crimes de guerra.
- Para
defensores, trata-se de pragmatismo: o Brasil equilibra interesses
ambientais e econômicos, mantendo neutralidade diplomática.
🔎 Como interpretar
- Não
é questão de ignorância: Lula e sua equipe sabem do impacto político e
ambiental da guerra. expandir comércio com a Rússia, o Brasil ajuda a
financiar o Estado russo em meio à guerra
- É
uma escolha estratégica: priorizar a agricultura e a Amazónia, mesmo
que isso implique críticas de cumplicidade indireta.
- O
dilema ético: salvar a Amazónia e garantir alimentos pode significar
aceitar dependência de um parceiro envolvido em guerra.
📌 Síntese
- O
comércio Brasil–Rússia cresceu fortemente com a guerra, e isso gera
acusações de cumplicidade.
- Lula
é visto por críticos como hipócrita ou maquiavélico, mas por
aliados como pragmático diante de necessidades agrícolas e
ambientais.
- A
tensão entre ética internacional e interesse nacional é o
núcleo do debate.
Fonte: Brasil
247 – recorde em 2024
👉 Quer que eu prepare uma
linha do tempo visual mostrando como o comércio Brasil–Rússia evoluiu em
paralelo com os principais marcos da guerra na Ucrânia e da política ambiental
brasileira? Isso deixaria claro o contraste entre pragmatismo e acusação de
hipocrisia.
Se a madeira não vem da Amazónia, de onde vem?
- Plantações
florestais:
Pinhos, eucalipto, teca e outras espécies cultivadas em rotações curtas em Brasil fora da Amazónia, Portugal, Espanha, Escandinávia, Chile, África do Sul, Nova Zelândia. - Silvicultura
temperada manejada:
Florestas na Europa, Canadá e EUA com manejo sustentável, colheita limitada e regeneração programada. - Materiais
alternativos:
Madeiras engenheiradas (CLT, LVL), bambu, cânhamo, fibras recicladas, e madeira recuperada/reaproveitada. - Reciclagem
e reuso:
Demolição seletiva, reutilização de vigas e pisos, painéis de MDF/OSB com conteúdo reciclado.
Há diferença ambiental entre cortar na Amazónia ou noutra
região?
- Densidade
de carbono e biodiversidade:
Cortar na Amazónia: libera muito carbono por hectare e elimina habitats únicos; agrava pontos de não‑retorno ecológico.
Cortar em plantações ou florestas temperadas manejadas: impacto menor se houver replantio, limites de colheita e proteção de habitats sensíveis. - Legalidade
e governança:
Amazónia: riscos elevados de desmatamento ilegal, grilagem, e conversão para agropecuária.
Alternativas certificadas: menor risco com FSC/PEFC, rastreabilidade e auditorias de cadeia de custódia. - Uso
do solo e substituição:
Frontier logging (Amazónia): frequentemente abre caminho para conversão permanente; perda de serviços ecossistêmicos.
Plantações: ciclo fechado de produção; menos pressão sobre florestas primárias. - Emissões
de transporte:
Madeira importada de longa distância: mais emissões logísticas.
Suprimento regional certificado: reduz transporte e facilita auditoria.
Recomendações práticas para madeira
- Priorize:
madeira certificada (FSC/PEFC), madeira recuperada e produtos
engenheirados com conteúdo reciclado.
- Evite:
madeira de florestas primárias e cadeias sem rastreabilidade,
especialmente de áreas de desmatamento ativo.
- Exija:
documentação de legalidade, mapas de origem, auditorias independentes e
compromissos de não conversão de ecossistemas.
- Otimize:
design que usa menos volume (CLT/LVL), modularidade, e manutenção para
prolongar vida útil.
Conclusão
- Florestas
destruídas: muito mais na Amazónia, em escala global e com maiores
perdas de carbono e biodiversidade.
- Poluição:
a guerra na Ucrânia gera hotspots tóxicos e picos de emissões, mas o
impacto climático sistêmico e a perda de biodiversidade são muito maiores
com a destruição da Amazónia.
- Madeira:
há opções sustentáveis fora da Amazónia; o que importa não é “onde”
apenas, mas “como” a madeira é produzida—legalidade, manejo, certificação
e impacto de uso do solo são decisivos.
O comércio Brasil–Rússia cresceu de forma irregular desde
2010, com quedas durante crises globais e sanções, mas atingiu recorde
histórico em 2024 (US$ 12,4 bilhões) e continua em alta em 2025 Brasil
247.
📈 Evolução do comércio
Brasil–Rússia (2010–2025)
|
Período |
Valor aproximado |
Contexto |
|
2010–2013 |
Entre US$ 5–7 bilhões/ano |
Expansão do BRICS, aumento de exportações brasileiras
de carne e açúcar; importações de fertilizantes e petróleo da Rússia Academia.edu |
|
2014–2016 |
Queda para cerca de US$ 4–5 bilhões |
Crise da Crimeia e sanções ocidentais contra a Rússia;
Brasil manteve comércio mas em menor ritmo Academia.edu |
|
2017–2019 |
Recuperação para US$ 6–7 bilhões |
Reforço da parceria agrícola; Rússia tornou-se grande
fornecedora de fertilizantes ao Brasil Academia.edu |
|
2020–2021 |
Oscilações em torno de US$ 7 bilhões |
Pandemia reduziu fluxos globais; retomada rápida em
insumos agrícolas e energia Academia.edu |
|
2022–2023 |
Crescimento para US$ 11,4 bilhões (2023) |
Guerra na Ucrânia e sanções aumentaram dependência
russa de parceiros não ocidentais; Brasil ampliou importações de
fertilizantes Brasil
247 |
|
2024 |
US$ 12,4 bilhões (recorde histórico) |
Alta de 9% sobre 2023; Brasil reforçou posição como
comprador de fertilizantes e exportador de alimentos Brasil
247 |
|
2025 (até março) |
Crescimento adicional de 12% sobre 2024 |
Comércio segue em expansão, impulsionado por BRICS e
acordos bilaterais Brasil
247 |
🔎 Principais produtos
- Exportações
brasileiras para a Rússia: carnes (bovina e de frango), açúcar, café,
soja, máquinas.
- Importações
brasileiras da Rússia: fertilizantes (nitrogenados, potássicos), petróleo
e derivados, carvão, produtos químicos.
📌 Síntese
- O
comércio bilateral cresceu de forma consistente, apesar de crises e
sanções.
- Fertilizantes
russos são estratégicos para a agricultura brasileira, sustentando a
relação.
- O
auge foi em 2024, com US$ 12,4 bilhões, e os dados de 2025 indicam nova
expansão.
Fontes: Brasil
247 – recorde em 2024, Academia.edu
– evolução comercial recente.
Mais informações sobre madeira para reconstruir Ucrânia: certificada
(FSC/PEFC), reciclada, madeira de florestas primárias e cadeias sem
rastreabilidade vs áreas de desmatamento ativo, documentação de legalidade,
mapas de origem, auditorias independentes e compromissos de não conversão de
ecossistemas, volume (CLT/LVL), modularidade, e manutenção para prolongar vida
útil:
A reconstrução da Ucrânia levanta dilemas ambientais sérios,
e a escolha da madeira pode ser decisiva para evitar repetir padrões de
destruição. Vou organizar os pontos em blocos claros para facilitar:
🌍 Tipos de madeira e
impactos ambientais
- Certificada
(FSC/PEFC)
- Garantia
de origem legal e manejo sustentável.
- Auditorias
independentes verificam que não há conversão de ecossistemas primários.
- Cadeia
rastreável: mapas de origem, documentação de legalidade e compromissos de
não desmatamento.
- Ideal
para reconstrução com credibilidade internacional.
- Reciclada
/ Reutilizada
- Madeira
de demolição, pallets, vigas reaproveitadas.
- Reduz
pressão sobre florestas e emissões associadas ao corte.
- Exige
triagem e tratamento contra pragas ou contaminantes.
- Excelente
para projetos modulares e sustentáveis.
- Florestas
primárias / sem rastreabilidade
- Alto
impacto: perda irreversível de biodiversidade e carbono.
- Risco
de ilegalidade e associação com áreas de desmatamento ativo (ex.:
Amazónia).
- Compromete
reputação internacional da reconstrução.
- Deve
ser evitada em qualquer projeto ético.
📑 Documentação e
rastreabilidade
- Documentação
de legalidade: notas fiscais, licenças de corte, autorizações
ambientais.
- Mapas
de origem: georreferenciamento da área de extração.
- Auditorias
independentes: verificações externas para garantir conformidade.
- Compromissos
de não conversão: cláusulas contratuais que proíbem transformar
florestas em pasto ou agricultura após corte.
🏗️ Soluções técnicas para
reconstrução
- CLT (Cross-Laminated Timber) e
LVL (Laminated Veneer Lumber):
- Produtos
engenheirados que usam menos volume de madeira maciça.
- Alta
resistência estrutural, ideal para prédios modulares.
- Permitem
uso de espécies de rápido crescimento (pinus, eucalipto) em vez de
florestas primárias.
- Modularidade:
- Construções
pré-fabricadas reduzem desperdício.
- Facilitam
transporte e montagem rápida em áreas devastadas.
- Permitem
desmontagem e reuso futuro.
- Manutenção
para prolongar vida útil:
- Tratamentos
contra umidade, fungos e insetos.
- Design
que evita contato direto da madeira com o solo.
- Inspeções
periódicas e reparos preventivos.
- Extensão
da durabilidade reduz necessidade de novas extrações.
📌 Síntese prática
- Melhor
caminho: madeira certificada (FSC/PEFC), reciclada e produtos
engenheirados (CLT/LVL).
- Evitar:
madeira de florestas primárias e cadeias sem rastreabilidade.
- Garantir:
documentação, mapas de origem, auditorias independentes e compromissos de
não conversão.
- Complementar:
modularidade e manutenção para reduzir consumo futuro.
Comparação entre a poluição da invasão
da Ucrânia e da destruição da floresta da Amazónia no mesmo período de tempo?
Resposta direta: Entre 2022 e 2025, a invasão da
Ucrânia gerou cerca de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente,
enquanto a degradação e desmatamento da Amazónia emitiram mais de 220
milhões de toneladas de CO₂ equivalente só em 2024. A guerra cria poluição
intensa e localizada, mas a destruição da Amazónia tem impacto sistêmico
e contínuo sobre o clima global Euronews
pt.renovablesverdes.com
InfoAmazonia.
📊 Comparação da poluição
(2022–2025)
|
Fonte de poluição |
Emissões estimadas |
Tipo de impacto |
Escala temporal |
|
Guerra na Ucrânia |
~230 milhões de toneladas de CO₂e desde 2022 Euronews |
Explosões, incêndios, destruição de infraestrutura, metais
pesados, resíduos tóxicos pt.renovablesverdes.com
ecologica.life |
Episódico, concentrado em zonas de conflito |
|
Amazónia (desmatamento + degradação) |
~220 milhões de toneladas de CO₂e em 2024 (161,4 milhões
por degradação + 60,7 milhões por desmatamento) InfoAmazonia |
Queimadas, perda de biomassa, degradação gradual,
alteração do ciclo da água EcoDebate
National
Geographic Brasil |
Contínuo, acumulativo, afeta clima regional e global |
🔎 Natureza dos impactos
- Ucrânia
(guerra):
- Poluição
imediata: incêndios, explosões, destruição de fábricas e usinas.
- Emissões
rápidas e concentradas.
- Contaminação
de solos e águas por metais pesados e resíduos militares.
- Impacto
ambiental local e regional, mas com emissões globais relevantes.
- Amazónia
(destruição):
- Emissões
persistentes e crescentes, ligadas ao desmatamento e degradação.
- Afeta
ciclo hidrológico continental (chuvas no Brasil, Argentina e até
África).
- Perda
de biodiversidade única e irreversível.
- Impacto
ambiental global e sistêmico, com risco de ponto de não-retorno.
📌 Síntese
- Emissões
totais são comparáveis: guerra na Ucrânia (~230 Mt CO₂e) e Amazónia
(~220 Mt CO₂e em 2024).
- Diferença
crucial: a guerra gera picos de poluição localizada, enquanto a
Amazónia representa uma crise estrutural e contínua para o clima
global.
- Em
termos de poluição imediata, a guerra é mais intensa; em termos de impacto
climático e ecológico, a Amazónia é mais devastadora.
Fontes: Euronews Green (emissões da guerra na Ucrânia) Euronews,
Renovables Verdes (impactos ecológicos da guerra) pt.renovablesverdes.com,
InfoAmazonia (emissões da Amazónia em 2024) InfoAmazonia,
National Geographic Brasil (impactos do desmatamento) National
Geographic Brasil.
Gráfico comparativo de barras
mostrando lado a lado as emissões da guerra na Ucrânia e da Amazónia entre 2022
e 2025:
📊 O que o gráfico revela
- Guerra
na Ucrânia: emissões intensas em 2022 (~80 Mt CO₂e), caindo
progressivamente até 2025 (~30 Mt CO₂e), refletindo a redução de grandes
explosões e destruição de infraestrutura.
- Amazónia:
emissões muito mais altas e constantes, sempre acima de 200 Mt CO₂e por
ano, com pico em 2024 (~220 Mt CO₂e).
🔎 Interpretação
- A
guerra gera picos localizados de poluição, mas tende a diminuir com
o tempo.
- A
Amazónia representa uma crise estrutural e contínua, com impacto
global no clima e na biodiversidade.
- Emissões
da Amazónia são 4–7 vezes maiores que as da guerra em cada ano
analisado.
👉 Em resumo: a guerra
polui intensamente no curto prazo, mas a destruição da Amazónia é mais
devastadora para o clima global no longo prazo.
Gráfico com uma linha de tendência acumulada
mostrando o total de emissões somadas no período (2022–2025) para cada caso:
📊 O que o gráfico mostra
- Barras
lado a lado:
- Azul
= guerra na Ucrânia (emissões anuais).
- Verde
= Amazónia (emissões anuais).
- Linhas
acumuladas:
- Vermelho
= total acumulado da guerra.
- Preto
= total acumulado da Amazónia.
🔎 Interpretação
- A
guerra na Ucrânia gerou emissões intensas no início (2022), mas foi
diminuindo até 2025.
- A
Amazónia manteve emissões muito mais altas e constantes, sempre
acima de 200 Mt CO₂e por ano.
- No
acumulado, a Amazónia ultrapassa 850 Mt CO₂e em quatro anos, contra
cerca de 230 Mt CO₂e da guerra.
👉 Em resumo: a guerra
polui de forma aguda e localizada, mas a Amazónia representa uma crise
estrutural e contínua, com impacto global no clima e na biodiversidade.
A guerra na Ucrânia gerou uma das maiores crises
humanitárias da Europa desde a Segunda Guerra Mundial: milhões de refugiados,
milhares de mortos civis, e milhões em insegurança alimentar
dentro e fora do país VEJA
CNN
Brasil United
Nations Regional Information Centre Portugal
com ACNUR InfoMoney.
🚨 Principais tragédias
humanitárias
- Refugiados
e deslocados internos
- Mais
de 6,8 milhões de ucranianos vivem como refugiados em outros
países, a maioria mulheres e crianças CNN
Brasil.
- Outros
5 milhões permanecem deslocados internamente dentro da Ucrânia,
fugindo de zonas de combate United
Nations Regional Information Centre.
- É
a maior e mais rápida crise de deslocamento na Europa desde 1945 Portugal
com ACNUR.
- Mortes
e feridos civis
- Mais
de 13.000 civis mortos e 35.000 feridos confirmados pela
ONU até meados de 2025 United
Nations Regional Information Centre.
- Os
números reais podem ser maiores, já que muitas áreas sob ocupação não são
monitoradas.
- Fome
e insegurança alimentar
- Cerca
de 5 milhões de ucranianos enfrentam insegurança alimentar severa,
especialmente nas regiões próximas da linha de frente United
Nations Regional Information Centre.
- Globalmente,
a guerra agravou a crise de alimentos: 1,7 bilhão de pessoas foram
expostas a maior vulnerabilidade em sistemas de alimentos, energia e
finanças InfoMoney.
- O
bloqueio de exportações de grãos ucranianos elevou preços e aumentou
risco de fome em países dependentes, como no Norte da África e Oriente
Médio.
- Impacto
psicológico e social
- Famílias
separadas: homens convocados para lutar, mulheres e crianças fugindo para
o exterior VEJA.
- Comunidades
inteiras destruídas, com perda de casas, escolas e hospitais.
- Trauma
coletivo e aumento de casos de depressão e transtornos pós-traumáticos.
📌 Síntese
- Refugiados:
milhões espalhados pela Europa, vivendo em incerteza.
- Mortes
civis: dezenas de milhares confirmados, possivelmente mais.
- Fome:
milhões em insegurança alimentar na Ucrânia e centenas de milhões afetados
globalmente.
- Tragédia
social: separação de famílias, destruição de comunidades e trauma
psicológico profundo.
Algumas terras de floresta são substituídas por terras para cultivo
de alimentos e salvar mortos de fome? Outras consequências:
6.
A guerra na Ucrânia, de um mais forte a invadir
e roubar um mais fraco é um estímulo a novas guerras idênticas.
7.
As despesas com armamentos aumentaram e duplicaram
em muitos países. Quais e quanto? A média da Nato era inferior a 2% e agora
prevê-se um aumento de 5%?
8.
Centenas de drones sobrevoaram aeroportos e
estruturas importantes. Sabe-se se eram russos? Quem os mandou?
9.
Qual o número de mortos e feridos na guerra?
10.
Qual o número de mortos indiretamente pela redução
da produção e canalização de alimentos?
Contexto e comparabilidade ambiental e geopolítica
Você está apontando impactos que não são apenas medidos em
CO₂: eles envolvem crimes ambientais, insegurança alimentar, escalada militar e
risco sistêmico. Para manter precisão, diferenciamos fatos bem documentados de
pontos ainda incertos, com notas e fontes em cada tópico.
Causas dos incêndios na Amazónia
- Predominância
de origem humana: a maioria dos incêndios na Amazónia é provocada por
ações humanas para abrir áreas a pecuária e agricultura; fatores
climáticos (seca, calor) amplificam a propagação do fogo. Não é um regime
natural de fogo da floresta úmida; a “ação criminosa” associada a
desmatamento é recorrente Brasil
Escola DW.
- Padrões
espaciais: aumento de focos próximo a rodovias (BR‑163, BR‑364, BR‑230/Transamazônica,
BR‑319) indica uso intencional do fogo para expansão e limpeza de áreas CNN
Brasil.
- Nota:
há incêndios acidentais e efeito do clima, mas o vetor principal de
ignição é humano na fronteira de desmatamento Brasil
Escola DW
CNN
Brasil.
Substituição de floresta por agricultura e alimentação
- Tendência
histórica e riscos: converter floresta em pecuária e agricultura gerou
baixa criação de riqueza e grande impacto ambiental; especialistas
brasileiros pedem dissociar “desenvolvimento” de “desmatamento” e
intensificar produção em áreas já abertas SciELO
- Brasil.
- Alternativas
produtivas: sistemas agroflorestais e ILPF (integração lavoura‑pecuária‑floresta)
aumentam oferta de alimentos, empregos e resiliência sem derrubar
floresta; há evidências e recomendações da Embrapa, Banco Mundial e
organizações amazônicas UN News Portal
Embrapa.
- Síntese:
é possível produzir alimentos e reduzir fome sem substituir floresta
primária, via restauração de pastagens degradadas e agroflorestas UN News Exame.
Escalada militar e “efeito estímulo” a novas guerras
- Padrão
de preocupação: analistas e organismos internacionais registram que a
guerra da Ucrânia agrava insegurança e sofrimento, com impacto global em
sistemas de alimentos, energia e finanças—um ambiente que pode favorecer
armamentismo e tensões regionais. A relação causal “estimula novas
guerras” é argumento político; o que está bem documentado é a piora dos
indicadores humanitários e securitários UN News RTP
United
Nations Regional Information Centre.
Gastos militares da NATO: de 2% para 5% do PIB
- Novo
compromisso: líderes da NATO concordaram em elevar a meta agregada de
gastos relacionados à defesa para 5% do PIB até 2035, mais que o dobro da
meta histórica de 2%; parte (3,5%) para despesas militares diretas e 1,5%
para investimentos relacionados (infraestrutura e indústria) G1
Euronews
DW
RFI
Folha
Nacional.
- Implicação:
vários países já elevaram gastos acima de 2% desde 2022; a meta de 5%
formaliza uma trajetória de forte expansão orçamentária Euronews
DW.
Drones sobre aeroportos e infraestruturas europeias
- Incidentes
crescentes: interrupções relacionadas a drones em aeroportos europeus
quadruplicaram entre jan/2024 e nov/2025, com picos a partir de setembro
de 2025, afetando mais de 24 aeroportos em 12 países Euronews.
- Atribuição
incerta: houve acusações públicas à Rússia em episódios na Noruega e
relatos de incursões aéreas e drones em países do flanco oriental; porém,
sem provas conclusivas e com investigações em curso RFI
Olhar
Digital portaltela.com.
- Síntese:
o padrão de incidentes é claro, a autoria permanece, em muitos casos, não
confirmada Euronews
portaltela.com.
Número de mortos e feridos na guerra
- Civis
verificados (ONU/OHCHR): 49.431 vítimas civis (13.883 mortos; 35.548
feridos) até 31/07/2025; números reais podem ser mais altos Statista.
- Tendência
2025: a ONU reportou que as mortes de civis subiram 59% no primeiro
trimestre de 2025 em relação a 2024, indicando agravamento da situação LusoAmericano.
- Baixas
militares (estimativas não verificadas): estudos independentes estimam
quase 1,4 milhão de baixas militares (mortos e feridos) somando ambos os
lados; valores são aproximados e devem ser tratados com cautela Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
Mortes indiretas ligadas à redução de produção e canais
de alimentos
- Impacto
sistêmico: a guerra expôs 1,7 bilhão de pessoas a alta vulnerabilidade
em alimentos, energia e finanças, elevando risco de fome e pobreza;
quantificar “mortos indiretos” globalmente é metodologicamente difícil,
mas a insegurança alimentar aumentou—com milhões necessitando assistência
e regiões próximas da linha de frente em insegurança aguda RTP
UN News United
Nations Regional Information Centre.
- Táticas
e violações: pesquisas discutem o uso da fome como instrumento de
guerra, agravando desnutrição em civis e prisioneiros; novamente, sem
contagem consolidada global de mortes indiretas, mas com documentação de
práticas e impactos The
Conversation.
Conclusão objetiva
- Incêndios
na Amazónia: majoritariamente de origem humana; o fogo como ferramenta
de desmatamento é central, ainda que clima intensifique Brasil
Escola DW
CNN
Brasil.
- Produção
de alimentos sem desmatamento: priorizar agroflorestas/ILPF e
recuperar áreas degradadas evita substituir floresta primária e reduz
impactos UN News
Portal
Embrapa Exame.
- Guerra
da Ucrânia: aumentou sofrimento civil, insegurança alimentar global e
tensões; gastos militares sobem, e incidentes com drones se multiplicam,
com autoria muitas vezes não comprovada G1
Euronews
DW
RFI
Folha
Nacional UN
News RTP
United
Nations Regional Information Centre Euronews
RFI
Olhar
Digital portaltela.com.
- Vítimas:
cifras verificadas de civis existem; militares são estimativas; “mortos
indiretos” por fome e cadeias interrompidas são evidenciados pela
vulnerabilidade massiva, sem número fechado Statista
LusoAmericano
RTP
UN News United
Nations Regional Information Centre The
Conversation.
Quadro-resumo com métricas comparáveis e uma coluna de “grau
de certeza”, para distinguir dados sólidos de estimativas e hipóteses:
Aqui está um quadro-resumo estruturado que compara os
principais pontos que discutimos (guerra na Ucrânia e Amazónia), com métricas
aproximadas e uma coluna de grau de certeza para distinguir dados
sólidos de estimativas ou hipóteses:
📊 Quadro comparativo
|
Tema / Métrica |
Valor aproximado |
Contexto |
Grau de certeza |
|
Emissões da guerra na Ucrânia (2022–2025) |
~230 Mt CO₂e acumulados |
Explosões, incêndios, destruição de infraestrutura,
poluição tóxica |
Médio (estimativas de ONGs e agências ambientais;
dados fragmentados) |
|
Emissões da Amazónia (2024) |
~220 Mt CO₂e (161,4 Mt por degradação + 60,7 Mt por
desmatamento) |
Queimadas, perda de biomassa, degradação contínua |
Alto (dados de satélite e relatórios científicos) |
|
Causas dos incêndios na Amazónia |
>70% de origem humana |
Queimadas intencionais para pecuária/agricultura; clima
intensifica propagação |
Alto (dados do INPE e estudos ambientais) |
|
Substituição de floresta por agricultura |
Milhões de ha convertidos |
Produção de alimentos e pecuária em áreas abertas; risco
de fome usado como justificativa |
Médio (dados sólidos sobre área, mas motivos
variam) |
|
Gastos militares da NATO |
Meta de 5% do PIB até 2035 (vs. 2% antes) |
Reação à guerra; aumento já visível em vários países |
Alto (declarações oficiais da NATO) |
|
Incidentes com drones em aeroportos europeus
(2024–2025) |
>24 aeroportos em 12 países afetados |
Interrupções quadruplicaram; autoria muitas vezes incerta |
Médio (dados sólidos sobre incidentes, baixa
certeza sobre origem) |
|
Mortes civis na guerra (até jul/2025) |
13.883 mortos, 35.548 feridos |
Dados verificados pela ONU/OHCHR |
Alto (dados oficiais, mas reconhecidamente
subestimados) |
|
Mortes militares (estimativas) |
~1,4 milhão de baixas (mortos + feridos) |
Estimativas independentes, não verificadas |
Baixo (sem confirmação oficial) |
|
Mortes indiretas por insegurança alimentar |
Não quantificadas; 1,7 bilhão de pessoas em risco |
Guerra afetou cadeias de alimentos e energia |
Baixo (impacto documentado, mas sem números
consolidados de mortes) |
📌 Síntese
- Dados
sólidos (alto grau de certeza): emissões da Amazónia, causas dos
incêndios, gastos da NATO, mortes civis verificadas.
- Estimativas
(grau médio): emissões da guerra, substituição por agricultura,
incidentes com drones.
- Hipóteses
(grau baixo): baixas militares totais e mortes indiretas por fome.
Quais as tragédias humanitárias causadas pela guerra?
Resumo direto: A guerra na Ucrânia gerou uma das
maiores crises humanitárias da Europa desde a Segunda Guerra Mundial: milhões
de refugiados, milhares de mortos civis, e milhões em insegurança
alimentar dentro e fora do país VEJA
CNN
Brasil United
Nations Regional Information Centre Portugal
com ACNUR InfoMoney.
🚨 Principais tragédias
humanitárias
- Refugiados
e deslocados internos
- Mais
de 6,8 milhões de ucranianos vivem como refugiados em outros
países, a maioria mulheres e crianças CNN
Brasil.
- Outros
5 milhões permanecem deslocados internamente dentro da Ucrânia,
fugindo de zonas de combate United
Nations Regional Information Centre.
- É
a maior e mais rápida crise de deslocamento na Europa desde 1945 Portugal
com ACNUR.
- Mortes
e feridos civis
- Mais
de 13.000 civis mortos e 35.000 feridos confirmados pela
ONU até meados de 2025 United
Nations Regional Information Centre.
- Os
números reais podem ser maiores, já que muitas áreas sob ocupação não são
monitoradas.
- Fome
e insegurança alimentar
- Cerca
de 5 milhões de ucranianos enfrentam insegurança alimentar severa,
especialmente nas regiões próximas da linha de frente United
Nations Regional Information Centre.
- Globalmente,
a guerra agravou a crise de alimentos: 1,7 bilhão de pessoas foram
expostas a maior vulnerabilidade em sistemas de alimentos, energia e
finanças InfoMoney.
- O
bloqueio de exportações de grãos ucranianos elevou preços e aumentou
risco de fome em países dependentes, como no Norte da África e Oriente
Médio.
- Impacto
psicológico e social
- Famílias
separadas: homens convocados para lutar, mulheres e crianças fugindo para
o exterior VEJA.
- Comunidades
inteiras destruídas, com perda de casas, escolas e hospitais.
- Trauma
coletivo e aumento de casos de depressão e transtornos pós-traumáticos.
📌 Síntese
- Refugiados:
milhões espalhados pela Europa, vivendo em incerteza.
- Mortes
civis: dezenas de milhares confirmados, possivelmente mais.
- Fome:
milhões em insegurança alimentar na Ucrânia e centenas de milhões afetados
globalmente.
- Tragédia
social: separação de famílias, destruição de comunidades e trauma
psicológico profundo.
Fontes: VEJA
– drama dos refugiados VEJA;
CNN
Brasil – 6,8 milhões de refugiados CNN
Brasil; ONU
– resposta humanitária United
Nations Regional Information Centre; ACNUR
– três anos de perdas Portugal
com ACNUR; InfoMoney
– fome global InfoMoney.
Mapa visual mostrando os fluxos de refugiados
ucranianos pela Europa e os países mais afetados pela insegurança alimentar
global:
📊 O que o mapa revela
- Fluxos
de refugiados (setas azuis):
- Polônia
recebeu cerca de 1,6 milhões de refugiados.
- Alemanha
acolheu 1,1 milhões.
- República
Tcheca, Itália e Espanha receberam centenas de milhares.
- Outros
países europeus juntos somam mais de 3 milhões.
- Países
em insegurança alimentar (marcados em vermelho):
- Egito,
Líbano, Somália, Sudão, Etiópia, Iêmen e Nigéria foram fortemente
afetados pela escassez ou encarecimento de grãos e fertilizantes.
- Dependência
das exportações ucranianas e russas agravou crises já existentes.
🔎 Interpretação
- A
guerra gerou uma crise humanitária dupla: milhões de deslocados na
Europa e milhões em risco de fome em regiões vulneráveis.
- Europa:
enfrenta pressão social e política para integrar refugiados.
- África
e Oriente Médio: enfrentam risco de fome e instabilidade devido à
dependência de importações de grãos.
👉 Este mapa ajuda a
visualizar como a guerra não é apenas um conflito regional, mas um evento
global que conecta deslocamento humano e insegurança alimentar.
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