Poluição do criminoso do século Putin, putinismo e putinistas, piores crimes atuais contra a humanidade e piores consequências futuras
Segundo a ONU morrem por ano 12,6 milhões de pessoas devido à poluição. Desde 2022, a guerra na Ucrânia provocou milhares de incidentes ambientais documentados, afetando água, solo e biodiversidade de forma devastadora, transformou o país em um laboratório trágico de ecocídio, com impactos ambientais que se somam à crise climática global.
A invasão é um crime, continua a cometer muitos crimes na
invasão para Putin ficar premiado com a grandeza da Rússia e roubo da nação
mais rica que escapou dos roubos da URSS. Só entre 1938 e 1939 morreram na
Ucrânia entre 3,3 e 12 milhões com fome porque Estaline mandou roubar todos os
alimentos. Disto não fala a história de Putin, putinismo e putinistas porque Estaline,
com USA, Inglaterra e Brasil, venceram outro criminoso imperialista
maquiavélico semelhante: Hitler. Só recentemente foram descobertos alguns
arquivos secretos da URSS e os autores mais dignos de confiança consideram os
crimes dos mortos por Estaline nos expurgos, gulags, deportações, genocídios entre
15 a 40 milhões, muito mais de Hitler. Eram os dois maiores criminosos imperialistas
maquiavélicos daquele tempo, mas a história dos vencedores só contou o melhor
de um e o pior do outro.
Conheço pelo menos 38 mentiras de Putin, confirmadas online,
documentadas pela Inteligência Artificial, para justificar a invasão da
Ucrânia. As mentiras do Pinóquio Putin só são credíveis para papagaios
putinistas, imbecis, ignorantes ou com a lavagem ao cérebro da sua propaganda.
A única verdade inconfessável é a miséria em que ficou a Rússia sem os roubados
de Estaline e URSS e o aumento da sua popularidade com cada guerra para recriar
a grandeza dos ladrões estalinistas e URSS.
Aumentou a sua popularidade com 3 guerras, como Hitler, em
2024 72% dos russos queriam a recriação da URSS. Putin não é indiferente à
vontade mais populista, mesmo sendo a mais maquiavélica do século. Putin e
putinistas que o apoiam são os criminosos do século pela causa mais criminosa e
maquiavélica: roubar a Ucrânia como fez Estaline e URSS. Alguém pode acreditar
que o pior neonazista invadiu a Ucrânia para a desnazificar? Alguém com um
mínimo de inteligência e bom senso pode acreditar que a existência da Rússia
estava em perigo e que a OTAN poderia invadir a maior potência nuclear do
mundo?
Se vencer e tirar vantagens é muito lógico que se prepare a
novas invasões para continuar a aumentar a sua popularidade. Ao divulgar os
seus crimes e chamá-lo criminoso estamos a contribuir ao menos moralmente para
que o crime não seja premiado.
Se vencer, se o mundo não se unir a punir ao menos
moralmente o criminoso do século e seus cúmplices, será uma corrida aos
armamentos de uns para invadirem e outros para se defenderem. Outras potências
vão seguir o exemplo de invadir as mais fracas. A mais provável é a da China a
invadir Taiwan.
Cada uma das suas guerras aumentou a sua popularidade. Cada
aumento de armamentos e sobretudo a invasão da Ucrânia, originaram uma reação
impressionante de aumento de armamentos e gastos com a defesa na Europa. A
Alemanha que era muito pacifista desde a queda do muro de Berlim, destinou 100
biliões de euros para a defesa, programa de mais 500 biliões e subida do Pib
para a defesa de menos de 2% para 5% nos próximos tempos. As nações da OTAN
prometeram aumentar para 5% depois da invasão da Ucrânia. Tudo isso aumenta
poluição e redução de bem-estar social. Por tudo isso não tenho a mínima dúvida
de considerar Putin e putinistas os mais criminosos do século.
Putin tem dado espetáculo com suas ameaças e seus testes
nucleares, apresentou-se em fato militar com suas elites dos seus crimes a
apresentar o drone submarino nuclear que pode causar um tsunami com
catastróficas consequências radioativas. Horas depois Trump anunciou testes das
suas armas nucleares. Está a preparar-se para ser o pior criminoso da história
da humanidade, superar Mao Tzé-Tung, Estaline e Hitler juntos?
Mais online
e com a Inteligência Artificial, IA de Copilot:
Putin &
Putinistas, o criminoso e os criminosos da poluição, emissões de gases, efeito
estufa e crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia:
A ONU, a
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Conferência
da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), EU,
organizações internacionais ambientalistas, trabalham contra a poluição,
emissões de gases, efeito estufa e salvação do Planeta Terra. Putin e
putinistas, o criminoso e os criminosos do século, são os principais
responsáveis pela poluição, emissões de gases, efeito estufa e crimes contra a
humanidade com a invasão da Ucrânia.
O crime de
roubarem crianças das famílias ucranianas para as educarem no imperialismo
neonazista de Putin e glória à ditadura da ex-URSS, é só o menor de outros
crimes contra a humanidade.
Não há
provas de que Putin tenha mandado matar opositores. Mas muitos morreram e as
informações ajudaram a pensar que os opositores correm grave perigo de morte,
mesmo no estrangeiro, outros foram condenados a muitos anos de prisão. Só
nestas ditaduras com a morte ou 25 anos de prisão para opositores é possível
haver 90% de apoio ao criminoso do século.
Putin
aumentou a popularidade com a militarização, guerras e imperialismo neonazista.
Trump, admirador de Putin, segundo Angela Merkel, “admirador de ditadores”,
está a seguir o seu exemplo: aumentar os gastos militares da NATO para 5%,
invadir Panamá, Groenlândia.
Estou certo
de que se uma coligação autorizada ou mesmo apoiada pela ONU fizesse com a
invasão da Ucrânia o mesmo que fizeram com a invasão da Coreia do Sul, se Putin
restituísse as fronteiras da Ucrânia e pagasse não só os danos à Ucrânia, mas
também para os danos globais da poluição, Trump não pensaria em invadir Panamá
e Groenlândia, nem aumentar as despesas da NATO de 2% do PIB para 5%.
Tudo isto se
vai refletir em mais mortos de poluição, fome, catástrofes humanas e do
ambiente. O principal culpado é Putin e quem o apoiou nas invasões, em especial
na invasão da Ucrânia. A Coreia do Norte com a Rússia na invasão da Ucrânia tem
causado impactos ambientais devastadores, destruição de casas e infraestruturas
que custarão mais poluição para serem reconstruídas, contaminação de água,
danos a ecossistemas, emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa,
exacerbando a crise climática global, dois dos maiores poluidores em termos de
impacto ambiental devido a conflitos armados.
Imagino um
tribunal internacional da ONU para o ambiente que poderia condenar os
principais responsáveis pela poluição a pagarem para indemnizarem não só as
vítimas da Ucrânia, mas globais. Putin foi o principal condenado pelo TPI, mas
penso que tanto ele como quem o apoia devia pagar para indemnizar as vítimas e
a sociedade global. Putin e outros responsáveis por crimes contra a humanidade
devem ser condenados. Imagino um tribunal “ad hoc” da ONU ou de uma néo-ONU para
cada conflito, com tribunais democráticos internacionais e poder de condenar os
criminosos e seus cúmplices a indemnizar as vítimas e o mundo pelos danos
causados com guerras, terrorismo, invasões, poluição e outros crimes globais.
Imagino que
aquilo que a EU fez com o sequestro de bens de russos para indemnizar as
vítimas da Ucrânia, podia e devia ser feito por um tribunal “ad hoc” da ONU ou
néo-ONU, a nível global, com mais poderes do TPI, com poder de colaborar com
tribunais de países mais pacíficos e civis, não só contra os responsáveis da
bárbara invasão da Ucrânia, mas também contra os cúmplices, quem apoia o
imperialismo neonazista russo.
A Ucrânia
tem documentados danos ambientais para levar a Rússia ao Tribunal Penal
Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade. Imagino néo-tribunais, a
funcionar a cada minuto online, com testemunhas, fotos, filmagens, imagens de
satélites e Inteligência Artificial, para condenar criminosos e cúmplices para
as vítimas.
A ministra
de Proteção Ambiental da Ucrânia, Svitlana Grynchuk, destacou a importância de
responsabilizar a Rússia pelos danos causados. Mas há danos globais das
catástrofes globais influenciadas pelas mudanças climáticas que não se podem
quantificar. A combinação de fatores climáticos extremos, como a falta de
precipitação, vegetação seca e ventos fortes, exacerbou a intensidade e a
extensão dos incêndios. A guerra na Ucrânia, incêndios florestais, podem ser
responsáveis por muançs climáticas de consequências incalculáveis. Quantos incêndios
e catástrofes ambientais atuais e futuras serão causados indiretamente pela
poluição causada com a invasão da Ucrânia, corrida aos armamentos e sobretudo
guerras futuras se o criminoso Putin e os criminosos putinistas resultarem
premiados?
Alguém neste
século é mais criminoso contra o ambiente do que Putin e putinistas que o
apoiam na invasão da Ucrânia, sem uma justificação, além do populismo do
imperialismo neonazista russo?
A invasão da
Ucrânia pela Rússia tem causado impactos ambientais devastadores, destruição de
infraestruturas, como a barragem de Kakhovka que resultou em grandes vazamentos
de óleo e contaminação de água, além de danos a ecossistemas inteiros.
Rússia e Coreia
do Norte os dois maiores poluidores em termos de impacto ambiental devido a
conflitos armados. As consequências têm repercussões nos países vizinhos e em todo o
mundo por tempo indeterminado.
As estimativas das inspeções na Ucrânia
mostram calculam que a invasão provocou danos ambientais no valor de 52,4 mil
milhões de euros.
O chefe da
diplomacia da UE, os eurodeputados e a Ucrânia vão sublinhar a importância de
responsabilizar a Rússia e querem que Moscovo pague reparações pelos danos
ambientais. Imagino tribunais de uma néo-ONU
poderão no futuro conseguir isso.
Muitas
regiões registram interrupções do fornecimento de energia elétrica e limitação
do acesso a serviços essenciais como água e aquecimento.
A guerra
resultou na emissão de aproximadamente 180 milhões de toneladas de dióxido de
carbono, contribuindo significativamente para o efeito estufa, causou estragos
ambientais estimados em 71 mil milhões de dólares, incluindo a destruição de
três milhões de hectares de florestas, que são essenciais para equilibrar as
emissões de dióxido de carbono, poluição, contaminação, mais de 1.549
incidentes documentados de danos ecológicos, afetando corpos d'água, terras
agrícolas e usinas nucleares. A libertação de carbono e metais pesados agravou
a crise climática global e outros crimes contra a humanidade, graves violações
dos direitos humanos, incluindo tortura, tratamento desumano e ataques
indiscriminados contra civis.
Essas ações
são consideradas crimes de guerra e, em alguns casos, podem ser classificadas
como crimes contra a humanidade.
A Ucrânia
está transformando cada dado ambiental em provas jurídicas e financeiras:
toneladas de CO₂ em euros, hectares de floresta em indenizações, litros de água
contaminada em custos de descontaminação. Esses cálculos não só fundamentam
pedidos de reparação contra a Rússia, mas também criam um precedente
internacional para que guerras futuras sejam julgadas também pelo seu impacto
climático e ecológico. Como esses cálculos estão sendo preparados para serem
apresentados em cortes internacionais (ex.: Tribunal Penal Internacional, Corte
Internacional de Justiça, fundos de reparação da ONU). Mas qual a esperança de
obter justiça? A esperança de justiça existe, mas é limitada: os processos são
lentos, dependem de vontade política e, muitas vezes, as decisões não são
vinculativas. Ainda assim, criam precedentes históricos que podem obrigar a
Rússia a pagar reparações no futuro ou servir de base para fundos
internacionais de compensação.
A Ucrânia
utiliza metodologias reconhecidas pela ONU (PNUMA) e pela Agência Europeia do
Meio Ambiente para calcular danos ambientais. Isso garante que os números
tenham validade jurídica internacional.
Banco de
dados EcoZagroza: Cada incidente ambiental é registrado com coordenadas, fotos
de satélite, vídeos de drones e análises laboratoriais. Esses registros são
transformados em relatórios técnicos que podem ser anexados a processos.
Conversão em
valores monetários: o CO₂ emitido → multiplicado pelo “custo social do carbono”
(€50–100/tonelada). Hectares destruídos → avaliados pelo valor de serviços
ecossistêmicos. Água/solo contaminados → custo de descontaminação por volume.
O Ministério
da Ecologia da Ucrânia já apresentou relatórios preliminares à ONU, à UE e ao
TPI, estimando mais de €85 bilhões em danos ambientai.
Embora o TPI
julgue crimes de guerra, há espaço para incluir “ecocídio” como agravante,
especialmente em ataques a barragens, usinas e reservas naturais.
Corte
Internacional de Justiça (CIJ): A CIJ já emitiu pareceres consultivos
reconhecendo que Estados podem ser responsabilizados por danos climáticos. Isso
abre caminho para a Ucrânia exigir reparações.
Fundos de
reparação da ONU e UE: Há discussões sobre criar um fundo internacional de
compensação ambiental, semelhante ao que existe para vítimas de derramamentos
de petróleo. A Ucrânia poderia acessar esses recursos com base em seus
cálculos.
A guerra da
Ucrânia está criando precedentes inéditos: pela primeira vez, danos ambientais
de guerra estão sendo quantificados em escala global. A pressão política da UE
e da ONU aumenta a chance de que reparações ambientais sejam incluídas em
futuros acordos de paz.
A Rússia
dificilmente reconhecerá a jurisdição do TPI ou da CIJ voluntariamente. Mesmo
que haja condenação, a execução de indenizações depende de pressão diplomática
e sanções econômicas. Muitos pareceres da CIJ são consultivos, não
vinculativos, embora tenham grande peso moral e político.
Conclusão A
invasão da Ucrânia pela Rússia teve impactos ambientais significativos e
devastadores. Aqui estão alguns dos principais efeitos:
Aumento das
Emissões de Gases de Efeito Estufa, aproximadamente 180 milhões de toneladas de
dióxido de carbono, contribuindo significativamente para o efeito estufa, estragos
ambientais estimados em 71 mil milhões de dólares, incluindo a destruição de
três milhões de hectares de florestas, que são essenciais para equilibrar as
emissões de dióxido de carbono, mais de 1.549 incidentes documentados de danos
ecológicos, afetando corpos d'água, terras agrícolas e usinas nucleares, libertação
de carbono e metais pesados agravou a crise climática global, crimes contra a
Humanidade, graves violações dos direitos humanos, incluindo tortura,
tratamento desumano e ataques indiscriminados contra civis. Essas ações são
consideradas crimes de guerra e, em alguns casos, podem ser classificadas como
crimes contra a humanidade. Quanto à poluição, a invasão da Ucrânia pela Rússia
tem causado impactos ambientais devastadores. A destruição de infraestruturas,
como a barragem de Kakhovka, resultou em grandes vazamentos de óleo e
contaminação de água, além de danos a ecossistemas inteiros. A guerra também
contribuiu para a emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa,
exacerbando a crise climática global. Esses fatores fazem da Rússia e da Coreia
do Norte dois dos maiores poluidores em termos de impacto ambiental devido a
conflitos armados. As estimativas que resultam das inspeções ambientais na
Ucrânia mostram que a invasão provocou danos ambientais no valor de 52,4 mil
milhões de euros. Desde 2022, a guerra na Ucrânia já gerou cerca de 230 milhões
de toneladas de CO₂ equivalente Ucrânia causaram danos no valor de 85 mil
milhões de euros, segundo estimativas de Kiev
… as autoridades ucranianas registaram mais de 8000 casos de destruição
do ambiente ucraniano causados pela guerra de Moscovo. O conflito na Ucrânia
gerou mais de 1.549 incidentes documentados de danos ecológicos. As áreas mais
afetadas incluem corpos d’água, terras agrícolas e usinas nucleares. A
libertação de carbono e metais pesados agrava a crise climática global. https://pef1mm.blogspot.com/2025/01/putin-putinistas-o-criminoso-e-os.html.
O PNUMA
(Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) tem atuado para avaliar e
mitigar os danos ambientais causados pela invasão da Ucrânia, incluindo
poluição, destruição de ecossistemas e riscos químicos, mas não tem poder
direto para impedir o conflito.
🌍 Ações do PNUMA frente à guerra na
Ucrânia
O PNUMA,
como braço ambiental da ONU, tem se concentrado em documentar os impactos
ecológicos da guerra e apoiar esforços de recuperação ambiental.
Entre suas principais ações:
- Avaliação de danos ambientais: O PNUMA tem colaborado com o
governo ucraniano para identificar áreas contaminadas por produtos
químicos, resíduos industriais e munições não detonadas.
- Monitoramento de emissões: A guerra já causou a emissão de
mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, segundo
estimativas de 2025 Euronews.
- Rompimento da barragem de
Kakhovka: O
PNUMA ajudou a avaliar os impactos do desastre ambiental causado pela
destruição da barragem em junho de 2023, que inundou vastas áreas e
espalhou resíduos tóxicos DW.
- Apoio técnico e institucional: Trabalha com outras agências da
ONU para fortalecer a capacidade da Ucrânia em lidar com riscos ambientais
e reconstruir infraestrutura sustentável.
🛑 Limitações do PNUMA
- Não tem poder militar ou
político: O
PNUMA não pode impedir invasões ou impor sanções. Seu papel é ambiental
e técnico, voltado à mitigação de danos e à promoção de políticas
sustentáveis.
- Atuação complementar: Suas ações são parte de uma
resposta mais ampla da ONU, que inclui o PNUD (desenvolvimento), ACNUR
(refugiados), OMS (saúde) e outras agências.
🧨 Impactos ambientais da guerra
- Destruição de florestas e áreas
agrícolas
- Contaminação de solo e água por
explosivos e combustíveis
- Riscos químicos em fábricas
bombardeadas
- Perda de biodiversidade e
habitats naturais
- Aumento de emissões de gases de
efeito estufa
📢 Declarações da ONU
O
secretário-geral António Guterres e o chefe do PNUMA têm reiterado que “os
danos ambientais não conhecem fronteiras” e que a guerra representa uma
ameaça à saúde humana, à segurança alimentar e ao clima global Euronews
UN News.
Como a
Ucrânia pretende responsabilizar a Rússia por crimes ambientais e como PNUMA pode
colaborar?
A Ucrânia
pretende responsabilizar a Rússia por crimes ambientais em tribunais
internacionais, incluindo o Tribunal Penal Internacional (TPI), e o PNUMA pode
colaborar fornecendo dados técnicos, apoio à reconstrução ecológica e validação
científica dos danos causados.
⚖️ Como a Ucrânia busca
responsabilização
- Tribunal Penal Internacional
(TPI): A
Ucrânia quer que os danos ambientais causados pela guerra sejam
reconhecidos como crimes de guerra ou até mesmo ecocídio,
uma categoria jurídica emergente que define destruição ambiental massiva
como crime internacional DW.
- Prejuízo estimado: O governo ucraniano calcula que
os danos ambientais ultrapassam €85 bilhões, com mais de 8.000
casos documentados de destruição ambiental provocada por ações
militares russas Euronews.
- Casos emblemáticos:
🌍 Como o PNUMA pode colaborar
- Avaliação técnica dos danos: O PNUMA pode fornecer
relatórios científicos sobre poluição, destruição de habitats e riscos
químicos, que servem como evidência em processos legais.
- Monitoramento ambiental: Utiliza sensores, imagens de
satélite e dados de campo para rastrear impactos em tempo real.
- Apoio à reconstrução verde: Ajuda a Ucrânia a planejar uma
recuperação ambiental sustentável, com foco em energia limpa,
reflorestamento e descontaminação.
- Capacitação institucional: Treina autoridades ucranianas
para lidar com crimes ambientais e fortalecer a legislação ambiental
nacional.
🧭 Caminho jurídico e político
- Ecocídio como crime
internacional: A
Ucrânia, com apoio de ONGs e da UE, pressiona para que o ecocídio
seja reconhecido formalmente no direito internacional, o que abriria
caminho para responsabilização direta da Rússia European
Economic and Social Committee.
- Mobilização internacional: Grupos como a Associação de
Controle de Armas e ativistas como Greta Thunberg apoiam a criação de
mecanismos para julgar crimes ambientais em zonas de guerra Terra.
Sources:
DWDW
– Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia
EuronewsEuronews
– Ataques ambientais russos causaram €85 bilhões em danos
European
Economic and Social CommitteeEESC
– Ecocídio como infração penal na UE
TerraTerra
– Rússia precisa pagar por dano ambiental na Ucrânia
United
Nations Regional Information Centre UNRIC
– O que o PNUD está a fazer na Ucrânia
Euronews
Euronews
– Danos ambientais não conhecem fronteiras
DW
DW
– Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia
A invasão da
Ucrânia por Putin provocou uma reação em cadeia de aumento de gastos militares
na Europa, com destaque para a Alemanha, que rompeu décadas de pacifismo. No
entanto, a meta de 5% do PIB em defesa não é consenso na OTAN, e muitos países
ainda lutam para atingir os 2%.
📈 A popularidade de Putin e as guerras
- Guerras como instrumento de
popularidade: A
guerra da Chechênia (1999), a guerra contra a Geórgia (2008), a anexação
da Crimeia (2014) e a invasão da Ucrânia (2022) coincidiram com picos
de popularidade de Putin, segundo institutos como o Levada Center.
- Narrativa de força: Cada conflito foi usado para
reforçar a imagem de Putin como defensor da soberania russa e restaurador
do prestígio nacional.
💣 Aumento do arsenal russo
- Multiplicação do poderio: Desde o início dos anos 2000, a
Rússia multiplicou seu orçamento militar e modernizou seu arsenal,
incluindo mísseis hipersônicos, drones nucleares (como o Poseidon) e
sistemas como o Sarmat.
- “12 vezes mais”: Embora o número exato varie
conforme a métrica (orçamento, ogivas, sistemas), é fato que o
investimento militar russo cresceu exponencialmente, especialmente
após 2008 e 2014.
🇩🇪 A virada histórica da Alemanha
- Pacifismo pós-Guerra Fria: Desde 1990, a Alemanha manteve
uma postura de contenção militar, com gastos abaixo de 2% do PIB.
- Mudança radical em 2022: Após a invasão da Ucrânia, o
chanceler Olaf Scholz anunciou um fundo especial de €100 bilhões
para modernizar as Forças Armadas (Bundeswehr) DW.
- Planos futuros: Há discussões sobre aumentar
o orçamento total de defesa para até €500 bilhões ao longo da década,
mas não há confirmação oficial de uma meta de 5% do PIB. A meta
atual da Alemanha é atingir 2% do PIB até 2027 DW.
🌍 Reação europeia e da OTAN
- União Europeia: Em março de 2025, 27 países
da UE (exceto a Hungria) concordaram em aumentar os gastos
militares em €800 bilhões DW.
- Polônia: Mais que dobrou seu
orçamento de defesa desde 2014, tornando-se um dos países da OTAN com
maior proporção de gastos militares Euronews.
- Outros países: Suécia, Finlândia, Países
Bálticos e França também anunciaram aumentos significativos.
- Meta da OTAN: A meta oficial da OTAN
continua sendo 2% do PIB, mas há pressões políticas para elevar
esse patamar, especialmente por parte dos EUA. Não há consenso
sobre 5% como nova meta RTP.
🌱 Impactos sociais e ambientais
- Redução do bem-estar social: O aumento dos gastos militares
pode pressionar orçamentos sociais, especialmente em países com alto
endividamento.
- Impacto ambiental: A indústria bélica é altamente
poluente — da produção ao uso de armamentos — e conflitos armados geram
destruição ambiental massiva, como visto na Ucrânia.
- Dilema europeu: Muitos países enfrentam o
desafio de equilibrar segurança com compromissos climáticos e sociais.
🤔 Teria acontecido sem Putin?
- Pouco provável: A invasão da Ucrânia foi um
divisor de águas. Sem essa agressão, é improvável que a Europa tivesse
rompido décadas de contenção militar com tamanha rapidez e
intensidade.
- Putin como catalisador: Sua política externa agressiva
e revisionista reacendeu temores de guerra convencional na Europa,
algo considerado impensável desde os anos 1990.
DWDW – Europa está pronta para aumentar
gastos com defesa militar?
EuronewsEuronews – Despesas militares na
Europa mais elevadas do que no final da Guerra Fria
RTPRTP – Defesa Europeia: tensões
aumentam, orçamentos acompanham.
Gráficos da
evolução dos gastos militares por país após as guerras de Putin:
Aqui
estão gráficos que mostram a evolução dos gastos militares por país após as
guerras iniciadas por Putin, especialmente após a invasão da Ucrânia em 2022.
Os dados revelam aumentos significativos em toda a Europa e na OTAN.
📊 Gráficos disponíveis: Os
gráficos abaixo ilustram:
- Aumento dos gastos militares na
Europa desde 2022 — maior nível desde o fim da Guerra Fria O Globo.
- Evolução dos gastos da Rússia e
Ucrânia desde 2014, com picos após a anexação da Crimeia e a invasão de
2022 Nexo Jornal.
- Investimentos em defesa pelos
países da OTAN, com destaque para Alemanha, Polônia e os países bálticos ShareAmerica Poder360.
- Comparações entre os principais
orçamentos militares globais, incluindo EUA, China, Rússia e Europa Estadão Revista Fapesp.
Você pode
clicar ou abrir os cartões acima para visualizar os gráficos completos.
🧨 Destaques dos dados
- Alemanha: Após décadas de contenção,
tornou-se o país europeu com o maior orçamento de defesa na OTAN depois
dos EUA Bloomberg Línea - Brasil.
- Polônia: Dobrou seus gastos militares
desde 2014 e ultrapassou 4% do PIB em 2025.
- Europa como um todo: Aumentou os gastos em mais de
50% na última década, com aceleração após 2022 Bloomberg Línea - Brasil.
- Ucrânia: Teve um salto histórico, com
mais de US$ 64 bilhões em gastos militares em 2023 TRADINGECONOMICS.COM.
- Rússia: Manteve crescimento constante,
com foco em modernização e armamentos estratégicos.
🌍 Impacto global
- O gasto militar mundial atingiu US$
2,46 trilhões em 2024, segundo o IISS Bloomberg Línea - Brasil.
- A guerra na Ucrânia foi o
principal catalisador desse aumento, com efeitos colaterais em segurança,
meio ambiente e bem-estar social.
Gráficos
específicos por país e por tipo de armamento (tanques, aviões, mísseis):
Aqui
estão gráficos específicos por país e por tipo de armamento — tanques, aviões e
mísseis — que mostram como os gastos militares evoluíram após as guerras
iniciadas por Putin, especialmente após a invasão da Ucrânia.
📊 O que você encontrará nos gráficos
exibidos acima:
- Alemanha: Gráficos mostram o salto no
orçamento militar desde 2022, com foco em tanques Leopard, aviões
Eurofighter e sistemas de defesa aérea como o IRIS-T.
- Polônia: Imagens destacam o aumento de
tanques (K2 Black Panther e Abrams), caças F-35 e mísseis Patriot,
tornando o país um dos mais armados da Europa.
- Rússia: Gráficos revelam a
modernização de tanques T-90, aviões Su-57 e mísseis hipersônicos como o
Kinzhal e o Zircon.
- Ucrânia: Mostram a chegada de tanques
ocidentais (Leopard, Challenger, Abrams), drones, HIMARS e mísseis
antiaéreos.
- França: Foco em aviões Rafale, tanques
Leclerc e mísseis SCALP e Aster, com aumento gradual nos gastos desde
2022.
🔍 Tendências observadas
- Tanques: A Europa está rearmando com
tanques modernos, especialmente após o desgaste dos estoques durante o
apoio à Ucrânia.
- Aviões: Crescimento na aquisição de
caças de quinta geração (F-35, Rafale, Su-57).
- Mísseis: Investimentos em mísseis de
longo alcance, defesa antiaérea e sistemas hipersônicos.
🌍 Contexto estratégico
Esses
gráficos refletem uma mudança profunda na postura de segurança europeia,
impulsionada pelas ações de Putin. O aumento dos arsenais é visto como resposta
direta à ameaça russa e à instabilidade global.
Sources:
- Metrópoles – Europa tem maior
alta anual em gastos militares pós-Guerra Fria Metrópoles
- O Globo – Europa teve maior
nível de gastos militares em 2022 desde o fim da Guerra Fria O Globo
- Nexo Jornal – Desde 2014,
Ucrânia e Rússia aumentam gastos militares Nexo Jornal
- 20Minutos – Polônia se rearma
com tanques e mísseis 20Minutos
Putin
afirmou que seu Exército testou com sucesso um super torpedo nuclear submarino
com capacidade nuclear e que teria o potencial de tornar cidades costeiras
inabitáveis. Dias antes, no domingo, a Rússia já havia testado seu novo míssil
nuclear Burevestnik, uma arma considerada "invencível" pelo
presidente russo. ... o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não
tem conhecimento de nenhum teste de arma nuclear e disse que "o
Burevestnik e o Poseidon não foram testes nucleares russos". ... O presidente
americano não citou nominalmente outros países em seu comunicado, porém a
Rússia e a Coreia do Norte têm realizado testes rotineiros com armamentos
capazes de carregar ogivas nucleares. Já a Rússia protestou e disse que não foi
avisada com antecedência da decisão de Trump, além de ter ameaçado abandonar
proibições globais contra testes nucleares. O governo russo também negou que
dois exercícios realizados nos últimos dias com armamentos nucleares tenham
sido testes nucleares. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 n https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/10/30/china-russia-reacao-trump-ordem-testes-armas-nucleares.ghtml.
Há uma
contradição clara: Putin anunciou publicamente os testes do Poseidon e do
Burevestnik, enquanto o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou que tenham
sido testes nucleares. A confusão decorre da definição técnica de “teste
nuclear”.
🧨 O que Putin anunciou
- Poseidon: Em 28 de outubro de 2025, Putin
afirmou que a Rússia testou com sucesso o drone submarino nuclear
Poseidon, conhecido como “torpedo do Juízo Final”. Essa arma pode gerar
tsunamis radioativos e tornar cidades costeiras inabitáveis G1 Euronews www1.brasilemfolhas.com.br.
- Burevestnik: Em 21 de outubro, a Rússia
testou o míssil de cruzeiro Burevestnik, movido a propulsão nuclear e com
alcance praticamente ilimitado. Putin o descreveu como “invencível” Jornal de Notícias Bahia Notícias.
🗣️ O que Peskov disse
- Dmitry Peskov, porta-voz do
Kremlin, afirmou que “não foram testes nucleares”, alegando que os
testes do Poseidon e do Burevestnik não envolveram explosões nucleares
e, portanto, não violam a moratória global de testes nucleares Bahia Notícias Terra.
⚠️ A contradição explicada
- Sim, os testes ocorreram, como confirmado por Putin e
pela imprensa russa.
- Não foram testes nucleares
explosivos,
segundo a definição técnica usada por Moscou.
- Ou seja, testaram o sistema
de propulsão, navegação ou lançamento, mas não detonaram ogivas
nucleares.
- Essa distinção é usada para
evitar acusações de violação do CTBT (Tratado de Proibição Completa de
Testes Nucleares), que proíbe explosões nucleares, mas não impede
testes de sistemas com capacidade nuclear sem explosão.
🔍 Por que isso importa
- A Rússia quer mostrar força sem
romper tratados internacionais — pelo menos formalmente.
- A ambiguidade permite enviar
mensagens estratégicas sem sofrer sanções diretas.
- A reação dos EUA, com Trump
ordenando testes nucleares, mostra que mesmo testes não explosivos
podem ser vistos como provocação.
Sources: Jornal de Notícias Bahia Notícias Terra G1 Euronews www1.brasilemfolhas.com.br
A ordem de
Trump veio apenas horas depois que o líder russo Vladimir Putin afirmou que
outra arma russa "invencível" havia sido testada com sucesso… Rússia
afirma que realizará testes nucleares se os EUA começarem a fazer … Rússia
afirma que realizará testes nucleares se os EUA começarem a fazer … "O
poder do Poseidon supera significativamente o de nosso míssil balístico
intercontinental mais avançado", disse o presidente russo à sua audiência
já marcada pela guerra. "É único no mundo", acrescentou, afirmando
que interceptar a arma seria "impossível"... É a segunda vez em uma
semana que Putin se vangloria de novas armas de destruição em massa prontas
para se juntar ao já formidável arsenal nuclear da Rússia… Poucos dias antes do
anúncio do Poseidon, o líder do Kremlin revelou que a Rússia havia testado com
sucesso um míssil de cruzeiro movido a energia nuclear, o Burevestnik – ou
Petrel – … notoriamente pouco confiável, sem mencionar tóxica. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/analise-retorica-de-trump-e-putin-sobre-armas-nucleares-pode-ser-perigosa/.
Os EUA
realizaram seu último teste de arma nuclear em 1992. Além da Coreia do Norte,
em 2017, nenhuma potência nuclear realizou testes em mais de 25 anos. A União
Soviética testou pela última vez em 1990; os EUA, em 1992; e a China, em 1996. https://www.otempo.com.br/mundo/2025/10/30/russia-faz-ameaca-e-china-pede-cuidado-aos-eua-apos-ordem-de-trump-para-testes-nucleares.
A ordem de
Trump surgiu poucas horas depois de o líder russo Vladimir Putin, de visita a
um hospital militar em Moscovo, ter lançado a sua última bomba nuclear. Sentado
ao lado do médico-chefe e de um elenco cuidadosamente selecionado de militares
russos feridos na linha da frente da guerra brutal na Ucrânia, Putin afirmou
que outra arma russa “invencível” tinha sido testada com sucesso. https://cnnportugal.iol.pt/guerra/russia/as-ameacas-nucleares-de-putin-e-a-escalada-arriscada-de-trump-ameacam-o-mundo-para-uma-nova-era-perigosa/20251030/69039c3fd34e3caad84abb10.
Trump
respondeu às ameaças nucleares de Putin ordenando a retomada dos testes
nucleares dos Estados Unidos, pela primeira vez desde 1992.
Poucos dias
após Vladimir Putin anunciar o teste bem-sucedido do chamado “torpedo do Juízo
Final” — um drone submarino nuclear — e renovar suas ameaças de usar armas
nucleares, o presidente Donald Trump reagiu com uma medida drástica: ordenou ao
Departamento de Defesa que reiniciasse os testes com armas nucleares G1 CNN Portugal CNN Brasil.
🧨 Detalhes da resposta de Trump
- Data do anúncio: 29 de outubro
de 2025, feito por Trump em sua rede social Truth Social O TEMPO.
- Justificativa: Trump afirmou que
a decisão foi motivada pelos programas de testes nucleares de outros
países, especialmente Rússia e China. Disse que os EUA deveriam agir “em
igualdade de condições” CNN Portugal CNN Brasil.
- Impacto diplomático:
🌍 Escalada global
Essa troca
de provocações entre Trump e Putin marca uma escalada preocupante na retórica
nuclear global. Especialistas alertam que estamos entrando em uma nova era de
competição armamentista, com os três maiores arsenais — EUA, Rússia e China —
se movimentando simultaneamente CNN Portugal CNN Brasil.
Como essa
escalada está sendo vista por analistas internacionais e como ela pode impactar
tratados como o CTBT (Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares)?
Analistas
internacionais veem a escalada nuclear entre EUA e Rússia como um risco grave à
segurança global e uma ameaça direta ao Tratado de Proibição Completa de Testes
Nucleares (CTBT), que pode ser enfraquecido ou até desintegrado.
🌍 Reações internacionais e análise da
escalada
- Rússia e China condenaram
fortemente a decisão de Trump de retomar testes nucleares, encerrando uma moratória
de 33 anos. O Kremlin alertou que, se os EUA abandonarem o acordo tácito
de não testes, a Rússia responderá “de forma correspondente”, inaugurando
uma era de “imprevisibilidade e confronto aberto” Vermelho.
- China pediu respeito aos
compromissos internacionais, enfatizando que os EUA devem manter sua postura de
contenção e evitar ações que possam desestabilizar o equilíbrio
estratégico global Vermelho.
- Especialistas da CNN e da Zona
Militar apontam
que a retórica de Trump e Putin pode reacender uma corrida armamentista
semelhante à da Guerra Fria, com consequências imprevisíveis para a
estabilidade mundial Zona Militar CNN Brasil.
📜 Impacto sobre o CTBT
- O CTBT, criado para proibir
todos os testes nucleares explosivos, nunca foi ratificado pelos EUA,
embora o país tenha respeitado sua moratória desde 1992. A ordem de Trump
rompe esse compromisso informal Zona Militar.
- A Organização do Tratado de
Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO) alertou que qualquer teste
nuclear pode “desestabilizar a segurança mundial” e enfraquecer o regime
de não proliferação G1.
- A retomada dos testes pelos EUA
pode:
- Incentivar outros países a
fazer o mesmo,
como Índia, Paquistão ou Coreia do Norte.
- Desacreditar o sistema de
verificação do CTBT, que depende da cooperação dos Estados-membros.
- Dificultar futuras negociações
de desarmamento,
já que a confiança entre potências nucleares será abalada.
🔍 O que está em jogo
- Mais de 2.000 testes nucleares
já foram realizados na história, e o CTBT foi criado justamente para impedir que essa
prática continue.
- A escalada atual pode reverter
décadas de progresso diplomático, colocando o mundo em um novo ciclo
de competição nuclear.
Como o CTBT funciona na prática, quais países o ratificaram e
quais ainda resistem?
O CTBT (Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares)
proíbe todas as explosões nucleares no mundo, mas ainda não entrou em vigor
porque alguns países-chave não o ratificaram, incluindo os Estados Unidos,
China, Índia e Irã.
🔍 Como o CTBT funciona na prática
- Objetivo: Impedir qualquer explosão
nuclear, seja para fins militares ou civis, encerrando a era dos testes
nucleares.
- Assinado em: 1996, na sede da ONU, em Nova
York.
- Sistema de verificação: O tratado é apoiado por uma
rede global de mais de 300 estações de monitoramento sísmico,
hidroacústico, infrassônico e radionuclídeo, coordenadas pela CTBTO
(Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares).
- Entrada em vigor: O tratado só entra em vigor
quando todos os 44 países listados no Anexo 2 (aqueles com
capacidade nuclear ou reatores em 1996) o ratificarem Wikipédia CTBTO.
- Total de ratificações: 178
- Entre os 44 países do Anexo 2,
36 já ratificaram, incluindo:
- Reino Unido
- França
- Alemanha
- Brasil
- Japão
- Austrália
- África do Sul
- Canadá
❌ Países que ainda não ratificaram (Anexo 2)
Oito países do Anexo 2 ainda não ratificaram o tratado, o que
impede sua entrada em vigor:
- Estados Unidos
- China
- Índia
- Paquistão
- Irã
- Israel
- Egito
- Coreia do Norte (nem assinou o tratado)
Esses países são considerados estratégicos por possuírem
tecnologia nuclear ou programas nucleares relevantes Wikipédia CTBTO juridicobrasil.com.
⚠️ Consequências da não ratificação
- Fragilidade jurídica: Sem a entrada em vigor, o CTBT
não tem força legal plena, o que dificulta a responsabilização de países
que realizem testes.
- Risco de nova corrida
armamentista: A
ausência de compromisso formal de potências nucleares pode incentivar
outros países a desenvolverem ou testarem armas nucleares.
- Desconfiança internacional: A falta de ratificação por
parte dos EUA e China, por exemplo, mina a credibilidade do tratado e do
sistema de não proliferação.
WikipédiaWikipedia – Tratado de Interdição
Completa de Ensaios Nucleares
CTBTOCTBTO – Status of Signatures and
Ratifications
juridicobrasil.comJurídico Brasil – O CTBT Está
Obsoleto?
Retórica de
Trump e Putin sobre armas nucleares pode ser perigosa Presidente dos EUA
anunciou retomada de testes nucleares, citando disputa com Rússia e China
Matthew https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/analise-retorica-de-trump-e-putin-sobre-armas-nucleares-pode-ser-perigosa/.
Após mais de 30 anos, os EUA poderiam
retomar os testes de armas nucleares em resposta à China e à Rússia … “Os Estados Unidos possuem
mais armas nucleares do que qualquer outro país. Isso foi alcançado, incluindo
uma modernização e renovação completa do arsenal existente, durante meu
primeiro mandato . A fala do secretário-executivo da CTBTO, Robert Floyd, é uma
reação à ordem que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter
dado para seu Departamento de Guerra para retomar testes com armas nucleares em
meio a uma escalada de tensões com a Rússia. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/10/30/teste-nuclear-capaz-desestabilizar-seguranca-mundial-diz-agencia-controle-armas-nucleares.ghtml.
“A esquerda
bem informada” ????? … “O presidente [Vladimir] Putin já disse, muitas vezes,
que, se alguém abandonar a moratória, a Rússia agirá de forma correspondente”,
declarou. Apesar de reconhecer o direito soberano de Washington de tomar suas
decisões, Peskov afirmou que a medida “inaugura uma nova era de
imprevisibilidade e confronto aberto”. … Peskov acrescentou que, se a
referência era ao míssil Burevestnik, “não se trata de um teste nuclear”.
Segundo o governo russo, o Burevestnik e o Poseidon — torpedo autônomo movido a
energia nuclear — fazem parte de programas de modernização tecnológica e não
envolveram explosões atômicas. https://vermelho.org.br/2025/10/30/china-e-russia-reagem-a-retomada-nuclear-anunciada-por-trump/.
Retórica de
Trump e Putin sobre armas nucleares pode ser perigosa https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/analise-retorica-de-trump-e-putin-sobre-armas-nucleares-pode-ser-perigosa/.
A ordem de
Trump surgiu poucas horas depois de o líder russo Vladimir Putin, de visita a
um hospital militar em Moscovo, ter lançado a sua última bomba nuclear. … Poucos
dias antes do anúncio do Poseidon, o homem forte do Kremlin anunciou que a
Rússia tinha testado com êxito um míssil de cruzeiro movido a energia nuclear,
o Burevestnik - ou Storm Petrel … E o que o Kremlin pode ter pretendido como
forma de reforçar os seus argumentos em relação à Ucrânia, pode ter-nos
mergulhado a todos numa nova era, perigosa e imprevisível. https://cnnportugal.iol.pt/guerra/russia/as-ameacas-nucleares-de-putin-e-a-escalada-arriscada-de-trump-ameacam-o-mundo-para-uma-nova-era-perigosa/20251030/69039c3fd34e3caad84abb10.
Sim,
Putin tem dado “espetáculo” com demonstrações de armamentos nucleares, como o
teste do drone submarino Poseidon, mas oficialmente nega estar realizando
testes nucleares explosivos. A Rússia afirma que só testará se os EUA romperem
a moratória.
🔥 O “espetáculo” nuclear de Putin
- Teste do Poseidon: Em outubro de 2025, Putin
anunciou o teste bem-sucedido do drone submarino nuclear Poseidon,
apelidado de “torpedo do Juízo Final” por sua capacidade de gerar tsunamis
radioativos e atingir cidades costeiras com destruição massiva.
- Retórica agressiva: Putin tem feito ameaças
recorrentes sobre o uso de armas nucleares, especialmente em relação à
guerra na Ucrânia e à pressão ocidental.
- Negação oficial: Apesar dessas demonstrações, o
porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que “até agora, não sabíamos
que alguém estivesse realizando testes” e que “se alguém abandonar a
moratória, a Rússia agirá de acordo”.
🇺🇸 Reação de Trump
- Trump classificou o teste russo
como “inapropriado” e afirmou que Putin deveria “acabar com o conflito na
Ucrânia em vez de testar mísseis”.
- Em resposta, Trump ordenou a
retomada dos testes nucleares nos EUA, dizendo que “com outros fazendo
testes, acho apropriado que nós também façamos”.
🌐 Reações internacionais
- China: Pediu que os EUA respeitem o
compromisso de proibir testes nucleares e mantenham o equilíbrio
estratégico global.
- ONU: António Guterres alertou para o
risco de erros de cálculo e lembrou o legado desastroso de mais de 2.000
testes nucleares.
- CTBTO: Robert Floyd condenou qualquer
teste explosivo, dizendo que seria “prejudicial e desestabilizador” para
os esforços de não proliferação.
- Oposição nos EUA: A democrata Dina Titus prometeu
apresentar legislação para impedir os testes. Daryl Kimball, da Associação
de Controle de Armas, afirmou que Trump está “mal informado e
desconectado”.
⚠️ Conclusão
Putin não
realiza testes nucleares explosivos como os da era soviética, mas suas
demonstrações de armamentos estratégicos e ameaças públicas têm sido vistas
como provocativas e desestabilizadoras. A resposta de Trump, ao ordenar testes
nos EUA, marca uma escalada que preocupa líderes globais e especialistas em
segurança.
Bomba ambiental: como a guerra na Ucrânia massacra a
natureza … Além de baixas humanas irreparáveis, disputa afeta a biodiversidade
local e mostra como conflitos armados podem ser maléficos... https://veja.abril.com.br/agenda-verde/bomba-ambiental-como-a-guerra-na-ucrania-massacra-a-natureza/.
A Comissão de Compensação das Nações Unidas (UNCC) foi
criada em 1991 como um órgão subsidiário do Conselho de Segurança das Nações
Unidas . Sua jurisdição inclui todas as ações relacionadas à consideração de
reclamações e ao pagamento de indenização por perdas e danos incorridos como
resultado da invasão militar ilegal iraquiana e da ocupação do Kuwait . https://pt.wiki7.org/wiki/%D0%9A%D0%BE%D0%BC%D0%BF%D0%B5%D0%BD%D1%81%D0%B0%D1%86%D0%B8%D0%BE%D0%BD%D0%BD%D0%B0%D1%8F_%D0%BA%D0%BE%D0%BC%D0%B8%D1%81%D1%81%D0%B8%D1%8F_%D0%9E%D0%9E%D0%9D.
https://pt.wiki7.org/wiki/Компенсационная_комиссия_ООН.
Impactos ecológicos e ambientais da guerra ucraniana ...
Numerosas organizações abordaram a poluição causada pela guerra na Ucrânia. Uma
destas organizações, o Observatório de Conflitos e Ambiente (CEOBS), realizou
uma avaliação no segundo aniversário da invasão russa. CEOBS identificou cinco
categorias de danos ambientais que resultam do conflito. Estes incluem a
poluição da água, a destruição de ecossistemas, os danos às infra-estruturas
agrícolas, os incêndios florestais e a emissão de gases poluentes. Em maio de
2022, um dos incidentes ambientais mais significativos Ocorreu na metalúrgica
Azovstal, em Mariupol. Esta usina sofreu bombardeios que destruíram sua energia
e contaminaram instalações de armazenamento de água. Além disso, afetou os
sistemas de água potável, criando um desastre ambiental em grande escala. Este
incidente destaca os riscos inerentes à militarização das instalações
industriais. Outro incidente alarmante é o militarização de usinas nucleares,
como a fábrica de Zaporizhia, uma das maiores da Europa. As centrais nucleares
sob pressão militar aumentaram o risco de um desastre nuclear, juntamente com a
má gestão dos resíduos nucleares, o que aumentou a poluição do ar, da água e do
solo. Isto inclui a libertação de metais pesados e outros poluentes perigosos
que afectam devastadoramente os ecossistemas. Além disso, a destruição agrícola
resultou na perda de centenas de hectares de terras aráveis devido à
colocação de minas terrestres e ao abandono de terras pelos agricultores. Isto
comprometeu a segurança alimentar de grande parte da Ucrânia, agravando ainda
mais a crise económica e ambiental do país. Devastação ecológica durante a
guerra queimada Segundo o relatório de EcoAção, uma organização ucraniana de
monitoramento ambiental, até dezembro de 2023 mais de 1.549 casos de danos
ecológicos em várias regiões do país, incluindo áreas como Kharkiv, Dnipro,
Mykolaiv e Kherson. Grande parte destes danos ocorreu em áreas próximas da
linha de batalha, onde os bombardeamentos não só destruíram infra-estruturas
como também causaram incêndios florestais. Estes incêndios florestais são
responsáveis pelo aumento da emissões de carbono na atmosfera, agravando a
crise climática global. Embora as Convenções de Genebra proíbam ataques que
prejudiquem o ambiente, o conflito na Ucrânia mostrou que os efeitos da guerra
podem ser de longo prazo. Artigo 35 do Protocolo I Proíbe explicitamente o uso
de tácticas ou armas que causem danos ambientais duradouros, um regulamento que
foi repetidamente violado durante o conflito. O colapso do Barragem de Nova
Kakhovka em Junho de 2023 foi um dos maiores desastres ecológicos do conflito.
A libertação de 18 quilómetros cúbicos de água contaminada inundou mais de 120
quilómetros quadrados de floresta na região de Kherson, libertando substâncias
tóxicas, pesticidas e metais pesados que danificaram ainda mais os
ecossistemas da região. ... O conflito na Ucrânia gerou mais de 1.549
incidentes documentados de danos ecológicos. As áreas mais afetadas incluem
corpos d’água, terras agrícolas e usinas nucleares. A libertação de carbono e
metais pesados agrava a crise climática global. https://pt.renovablesverdes.com/Impactos-ambientais-da-guerra-ucraniana/.
Cerca de 600 toneladas de petróleo bruto vazaram de
instalações industriais danificadas, segundo autoridades ucranianas. Produtos
químicos provenientes de fábricas destruídas também contaminaram a água, o
solo, ecossistemas e áreas agrícolas, apontou a Organização das Nações Unidas
(ONU). A guerra na Ucrânia não é apenas uma catástrofe humana, mas também
ecológica. ... Natureza e meio ambienteUcrânia Meio ambiente, vítima silenciosa
da guerra na Ucrânia Tim Schauenberg 22/08/202422 de agosto de 2024 A Ucrânia
pretende levar a Rússia ao TPI não apenas por crimes de guerra, mas também por
danos ambientais provocados pelo conflito, com prejuízo estimado em mais de 57
bilhões de euros. Condenação seria pioneira. https://www.dw.com/pt-br/meio-ambiente-vítima-silenciosa-da-guerra-na-ucrânia/a-70019793.
E só em 2017 concluímos a construção do novo confinamento de
segurança por mais de mil milhões de euros, que foi recentemente danificado por
um ataque russo", explicou. Um drone russo atingiu o sarcófago do quarto
reator nuclear da central nuclear de Chernobyl em 14 de fevereiro de 2025. O
drone explodiu com o impacto no sarcófago, provocando um incêndio que demorou
cerca de três semanas a ser extinto. Hrynchuk salientou que, embora seja
possível reconstruir e restaurar as infraestruturas civis, ressuscitar o
ambiente será muito mais difícil, uma vez que "alguns ecossistemas e
alguns objetos naturais não voltarão ao estado original anterior à
guerra". … Há três anos e meio que a Ucrânia enfrenta ataques diários de
mísseis e drones russos e tem-se concentrado sobretudo nos sistemas de defesa
aérea para proteger os civis. Entretanto, os civis têm tentado proteger o
ambiente. … Kiev tentou restabelecer o abastecimento de água à população e às
instalações industriais, mas muitas consequências ainda estão por resolver,
disse Hrynchuk. https://pt.euronews.com/2025/06/04/ataques-ambientais-russos-na-ucrania-causaram-danos-no-valor-de-85-mil-milhoes-de-euros-se.
Rússia faz ameaça e China pede cuidado aos EUA após ordem de
Trump para testes nucleares … Enquanto Moscou ameaçou fazer testes próprios,
Pequim pediu que Washington respeitasse a proibição internacional … Trump fez o
anúncio surpresa nessa quarta-feira (29/10), pela sua rede social, a Truth
Social, antes de se encontrar com o líder chinês, Xi Jinping, … " https://www.otempo.com.br/mundo/2025/10/30/russia-faz-ameaca-e-china-pede-cuidado-aos-eua-apos-ordem-de-trump-para-testes-nucleares.
Sim, segundo estimativas recentes da Associação de
Controle de Armas e da Federação de Cientistas Americanos, a Rússia possui o
maior arsenal nuclear do mundo, com cerca de 5.580 ogivas, seguida pelos
Estados Unidos, com aproximadamente 5.225.
📊 Dados atualizados sobre
arsenais nucleares (2025)
De acordo com levantamentos da Associação de Controle de
Armas (ACA) e da Federação de Cientistas Americanos (FAS):
|
País |
Ogivas nucleares estimadas (2025) |
|
🇷🇺 Rússia |
5.580 |
|
🇺🇸 Estados
Unidos |
5.225 |
|
🇨🇳 China |
~500 |
|
🇫🇷 França |
~290 |
|
🇬🇧 Reino Unido |
~225 |
|
🇵🇰 Paquistão |
~170 |
|
🇮🇳 Índia |
~170 |
|
🇮🇱 Israel |
~90 |
|
🇰🇵 Coreia do
Norte |
~30–40 |
- Total
global estimado: cerca de 12.500 ogivas nucleares.
- Mais
de 90% dessas ogivas estão nas mãos de Rússia e EUA UOL
Notícias.
🧨 Tipos de ogivas
- Ogivas
ativas: prontas para uso imediato.
- Ogivas
armazenadas: em reserva estratégica.
- Ogivas
aposentadas: aguardando desmantelamento.
🛑 Importância da ACA
A Associação de Controle de Armas, com sede em
Washington, é uma organização apartidária que promove acordos de
desarmamento e não proliferação nuclear, como o CTBT e o Tratado de Redução
de Armas Estratégicas (New START). Seus dados são amplamente utilizados por
governos, ONGs e instituições acadêmicas.
Robert
Floyd, secretário-executivo da CTBTO (Organização do Tratado de Proibição
Completa de Testes Nucleares), não é putinista e sua atuação tem sido
marcada por uma postura técnica e diplomática voltada à defesa da não
proliferação nuclear, independentemente de qual país esteja envolvido.
🧭 Reação de Floyd à ordem de Trump
Floyd reagiu
publicamente à decisão de Donald Trump de retomar os testes nucleares nos EUA,
afirmando que qualquer teste nuclear, por qualquer Estado, seria prejudicial
e desestabilizador para os esforços globais de não proliferação e para a paz e
segurança internacionais. Ele destacou que o sistema de monitoramento da
CTBTO está pronto para detectar qualquer explosão nuclear e fornecer os dados
aos países signatários do CTBT.
🌐 Reações aos testes da Rússia e
Coreia do Norte
Embora a
declaração mais recente de Floyd tenha sido uma resposta direta à ordem de
Trump, a CTBTO já se manifestou em outras ocasiões contra testes realizados
por países como Rússia e Coreia do Norte. A Coreia do Norte, por exemplo,
realizou seis testes nucleares desde 2006, e todos foram condenados pela CTBTO.
A Rússia, embora não tenha realizado testes nucleares explosivos recentemente,
tem feito demonstrações de armamentos com capacidade nuclear, como o torpedo
Poseidon e o míssil Burevestnik, o que preocupa a comunidade internacional.
🧑⚖️ Floyd é técnico, não político
- Robert Floyd é um diplomata
australiano,
com longa trajetória em temas de desarmamento e segurança internacional.
- Sua função na CTBTO é promover
o cumprimento do CTBT e manter a neutralidade política, focando em
evidências técnicas e cooperação multilateral.
- Ele não apoia nenhum governo
ou líder específico, e suas declarações são voltadas à proteção do
regime de não proliferação nuclear.
Em resumo,
Floyd condena testes nucleares de qualquer país — seja EUA, Rússia, China ou
Coreia do Norte — e atua como guardião técnico de um tratado que busca impedir
uma nova era de testes e escaladas nucleares.
Comparação entre a poluição na Ucrânia desde a invasão e
outras regiões mais poluidoras do mundo?
Desde 2022, a guerra na Ucrânia já gerou cerca de 230
milhões de toneladas de CO₂ equivalente — próximo às emissões anuais de
países médios da Europa, como Áustria ou Hungria Euronews.
No entanto, isso ainda é muito menor do que as emissões anuais de gigantes como
China (≈11 bilhões de toneladas/ano) ou EUA (≈5 bilhões/ano). A
diferença é que, no caso da Ucrânia, trata-se de uma poluição repentina,
caótica e destrutiva, ligada a guerra, enquanto nos grandes emissores é sistêmica
e contínua.
🌍 Poluição causada pela
guerra na Ucrânia
- Emissões
totais desde fevereiro de 2022: ~230 milhões de toneladas de CO₂
equivalente Euronews.
- Aumento
recente: só em 2024 houve um acréscimo de 31% nas emissões ligadas
ao conflito Euronews.
- Fontes
principais:
- Incêndios
florestais e agrícolas provocados por bombardeios.
- Explosões
industriais e destruição de infraestrutura energética.
- Rompimento
da barragem de Kakhovka (2023), que liberou poluentes e afetou
ecossistemas DW.
- Escala:
equivalente a um ano inteiro de emissões da Áustria ou Hungria Euronews.
🌏 Comparação com os
maiores poluidores
|
Região/País |
Emissões anuais aproximadas |
Observações |
|
China |
~11 bilhões tCO₂e |
Maior emissor global; forte dependência do carvão, apesar
do avanço em renováveis. |
|
EUA |
~5 bilhões tCO₂e |
Redução em andamento, mas ainda muito acima da meta de
Paris. |
|
Índia |
~2,7 bilhões tCO₂e |
Crescimento rápido, ligado ao carvão e industrialização. |
|
UE (27 países) |
~2,4 bilhões tCO₂e |
Em queda, mas ainda relevante. |
|
Ucrânia (guerra) |
~230 milhões tCO₂e (2022–2024) |
Emissões extraordinárias ligadas ao conflito; não são
estruturais, mas devastadoras localmente. |
🔎 Diferenças qualitativas
- Ucrânia:
poluição de guerra → destruição súbita, liberação de metais pesados,
contaminação de solos e águas, além de emissões de CO₂. Impacto ambiental desordenado
e difícil de controlar.
- China/EUA/Índia:
poluição estrutural → ligada a energia, transporte e indústria. É contínua
e previsível, mas em escala muito maior.
- Europa:
emissões menores e em queda, mas ainda relevantes; foco em transição
energética.
⚖️ Conclusão
- A
guerra na Ucrânia não coloca o país entre os maiores emissores globais,
mas gera um impacto ambiental desproporcional ao seu tamanho, com
efeitos regionais graves e custos globais adicionais para o clima.
- Em
comparação, China, EUA e Índia continuam sendo os grandes responsáveis
pelo aquecimento global, mas a Ucrânia mostra como conflitos
armados podem agravar a crise climática de forma abrupta.
Danos ambientais específicos
documentados na Ucrânia (água, solo, biodiversidade) desde o início da
invasão para contrastar com a poluição “industrial” dos grandes emissores:
Resumo direto: Desde 2022, a guerra na Ucrânia
provocou milhares de incidentes ambientais documentados, afetando água, solo
e biodiversidade de forma devastadora. Esses danos diferem da poluição
“industrial” dos grandes emissores (China, EUA, Índia), pois são súbitos,
caóticos e destrutivos, enquanto os grandes emissores geram poluição contínua
e sistêmica.
💧 Água
- Rompimento
da barragem de Kakhovka (2023): liberou milhões de metros cúbicos de
água, inundando cidades, destruindo habitats e contaminando o rio Dnipro
com 600 toneladas de petróleo e produtos químicos DW.
- Poluição
de rios e aquíferos: bombardeios a refinarias e depósitos industriais
liberaram metais pesados e combustíveis em cursos d’água.
- Água
potável: milhões de pessoas ficaram sem acesso seguro, especialmente
em Kherson e Mykolaiv.
🌱 Solo
- Contaminação
por metais pesados e resíduos bélicos: munições, explosivos e
incêndios liberaram chumbo, mercúrio e outros poluentes no solo agrícola pt.renovablesverdes.com.
- Minas
terrestres: milhões de hectares de terras férteis estão inutilizáveis,
afetando a produção agrícola e a segurança alimentar global.
- Radiação:
ataques próximos a usinas nucleares (como Zaporizhzhia) aumentaram o risco
de contaminação radioativa.
🐾 Biodiversidade
- Incêndios
florestais: bombardeios provocaram incêndios em reservas naturais,
destruindo habitats de espécies raras.
- Áreas
protegidas: mais de 600 reservas naturais e parques nacionais
foram afetados, incluindo zonas da biosfera reconhecidas pela UNESCO VEJA.
- Fauna:
populações de aves migratórias e mamíferos sofreram declínios acentuados
devido à destruição de ecossistemas e poluição química.
📊 Escala dos danos
- O
Ministério do Meio Ambiente da Ucrânia já registrou mais de 8.000
crimes ambientais desde o início da invasão Euronews.
- Estimativas
de prejuízo ambiental: 57 a 85 bilhões de euros em danos diretos Euronews
DW.
- Emissões
de guerra: ~230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, comparável
às emissões anuais de países médios da Europa.
🔎 Contraste com a
poluição “industrial”
- Ucrânia
(guerra): poluição repentina, localizada e destrutiva, com
efeitos imediatos sobre ecossistemas, saúde humana e agricultura.
- Grandes
emissores (China, EUA, Índia): poluição estrutural e contínua,
ligada a energia fóssil, transporte e indústria, em escala global e
previsível.
- Diferença-chave:
enquanto a poluição industrial pode ser regulada e reduzida por políticas
públicas, os danos de guerra são irreversíveis em muitas áreas e
impossíveis de mitigar no curto prazo.
👉 Em resumo: a guerra na
Ucrânia transformou o país em um laboratório trágico de ecocídio, com
impactos ambientais que se somam à crise climática global. Já os grandes
emissores continuam a ser os principais responsáveis pelo aquecimento global,
mas sua poluição é “planejada” dentro de sistemas produtivos, não fruto de
destruição bélica.
Fontes: Euronews Euronews,
DW DW,
Renovables Verdes pt.renovablesverdes.com,
Veja VEJA.
EuronewsEuronews
Green – “Três anos de guerra na Ucrânia: emissões atingem novo máximo”
DWDW
– “Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia”
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (COP), EU, organizações internacionais ambientalistas, trabalham
contra a poluição, emissões de gases, efeito estufa e salvação do Planeta
Terra. Putin faz o contrário com apoio de 72%, (em 2024), que desejam o retorno
à URSS.
O que fizeram contra Putin na invasão da Ucrânia para salvar
o Planeta Terra da poluição, emissões de gases, efeito estufa, a Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Conferência da
Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), EU, organizações
internacionais ambientalistas, e outros que trabalham contra a poluição?
Resumo direto: Nenhuma organização internacional
ambiental tem poder direto para “punir” Putin pela invasão da Ucrânia. O que
ocorreu foi a denúncia dos danos ambientais da guerra em fóruns como a
COP, a pressão diplomática da União Europeia e da OCDE, e o trabalho de ONGs
para documentar crimes ambientais. A guerra foi reconhecida como um desastre
climático e ecológico, mas as respostas foram sobretudo políticas e jurídicas,
não militares.
🌍 Impactos ambientais da
guerra
- A
invasão russa causou danos ambientais estimados em dezenas de bilhões
de dólares: destruição de florestas, poluição de rios, incêndios
industriais e aumento de emissões de gases de efeito estufa RTP
DW.
- O
rompimento da barragem de Kakhovka (2023) inundou vastas áreas, liberou
poluentes e destruiu ecossistemas inteiros DW.
- Estima-se
que mais de 8.000 crimes ambientais tenham sido cometidos desde o
início da guerra Euronews.
🏛️ Reações institucionais
- COP
(Conferências do Clima da ONU): A Ucrânia usou COP27 e COP29 para
denunciar a Rússia como responsável por “ecocídio”, destacando que a
guerra agrava a crise climática climainfo.org.br.
- OCDE:
Suspendeu a Rússia de processos de adesão e reforçou sanções econômicas,
mas não tem mecanismos ambientais específicos contra Moscou.
- União
Europeia: Além de sanções energéticas e financeiras, a UE apoia a
Ucrânia na documentação de crimes ambientais e discute levar a
Rússia ao Tribunal Penal Internacional também por destruição
ambiental DW
europarl.europa.eu.
- Organizações
ambientalistas (Greenpeace, WWF, etc.): Documentam impactos,
pressionam por reconhecimento do “ecocídio” como crime internacional e
apoiam iniciativas de reconstrução verde na Ucrânia.
⚖️ Caminhos jurídicos e
diplomáticos
- A
Ucrânia busca incluir os danos ambientais como parte dos crimes de
guerra em tribunais internacionais.
- Há
propostas de criar um Tribunal Internacional do Meio Ambiente ou de
reconhecer o ecocídio como crime contra a humanidade.
- Até
agora, não há condenações formais, mas a pressão internacional cresce para
responsabilizar a Rússia também pelo impacto climático.
🔎 Conclusão
- Não
houve ação direta para “salvar o planeta” via sanções ambientais
específicas contra Putin.
- O
que existe é uma estratégia de denúncia, documentação e pressão
diplomática em fóruns como a COP, UE e OCDE.
- A
guerra é vista como um retrocesso climático global, tanto pelo
aumento de emissões quanto pela destruição de ecossistemas.
PSICOLOGIA ética e
filosofia para um mundo melhor
Putin & Putinistas, o
criminoso e os criminosos da poluição, emissões de gases, efeito estufa e
crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia
A ONU, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (COP), EU, organizações internacionais ambientalistas, trabalham
contra a poluição, emissões de gases, efeito estufa e salvação do Planeta
Terra. Putin e putinistas, o criminoso e os criminosos do século, são os
principais responsáveis pela poluição, emissões de gases, efeito estufa e
crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia. O crime de roubarem crianças
das famílias ucranianas para as educarem no imperialismo neonazista de Putin e
glória à ditadura da ex-URSS, é só o menor de outros crimes contra a
humanidade. Com a invasão da Ucrânia e o aumento de apoio a Putin dos
putinistas de 47% para 90%, foi um estímulo à glória dos piores criminosos
imperialistas, como Hitler que aumentou para 93% de apoio dos nazistas com as
suas invasões, ou Saddam Hussein com 100% de apoio depois da morte pública dos
opositores. Não há provas de Putin tenha mandado matar opositores. Mas muitos
morreram e as informações ajudaram a pensar que os opositores correm grave
perigo de morte, mesmo no estrangeiro, outros foram condenados a muitos anos de
prisão. Só nestas ditaduras com a morte ou 25 anos de prisão para opositores é possível
haver 90% de apoio ao criminoso do século.
O exemplo de Putin deve ser a primeira razão da conversão de
Trump à mesma ética maquiavélica: os mais poderosos podem invadir e roubar os
mais fracos, a força das armas conta mais da moral, ética e mais elementar bom
senso de justiça. Putin aumentou a popularidade com a militarização, guerras e
imperialismo neonazista. Trump, admirador de Putin, segundo Angela Merkel,
“admirador de ditadores”, está a seguir o seu exemplo: aumentar os gastos
militares da NATO para 5%, invadir Panamá, Groenlândia, …
Estou certo de que se uma coligação autorizada ou mesmo
apoiada pela ONU fizesse com a invasão da Ucrânia o mesmo que fizeram com a
invasão da Coreia do Sul, se Putin restituísse as fronteiras da Ucrânia e
pagasse não só os danos à Ucrânia, mas também para os danos globais da
poluição, Trump não pensaria em invadir Panamá e Groenlândia, nem aumentar as
despesas da NATO de 2% do PIB para 5%. Tudo isto se vai refletir em mais mortos
de poluição, fome, catástrofes humanas e do ambiente. O principal culpado é Putin
e quem o apoiou nas invasões, em especial na invasão da Ucrânia.
A Coreia do Norte com a Rússia na invasão da Ucrânia tem
causado impactos ambientais devastadores, destruição de casas e infraestruturas
que custarão mais poluição para serem reconstruídas, contaminação de água,
danos a ecossistemas, emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa,
exacerbando a crise climática global, dois dos maiores poluidores em termos de
impacto ambiental devido a conflitos armados. Se ficarem premiados com a
popularidade será a vergonha de russos e coreanos que os apoiam.
Imagino um tribunal internacional da ONU para o ambiente não
poderia condenar os principais responsáveis pela poluição a pagarem para
indemnizarem não só as vítimas da Ucrânia, mas globais.
Putin foi o primeiro principal condenado pelo TPI, mas penso
que tanto ele como quem o apoia devia pagar para indemnizar as vítimas e a
sociedade global. Putin e outros responsáveis por crimes contra a humanidade
devem ser condenados. Imagino um tribunal “ad hoc” da ONU para cada conflito,
com poder de condenar os criminosos e seus cúmplices a indemnizar as vítimas e
o mundo pelos danos causados com guerras, terrorismo, invasões, poluição e
outros crimes globais. Imagino que aquilo que a EU fez com o sequestro de bens
de russos para indemnizar as vítimas da Ucrânia, podia e devia ser feito por um
tribunal “ad hoc” da ONU a nível global, com mais poderes do TPI, com poder de
colaborar com tribunais de países mais pacíficos e civis, não só contra os
responsáveis da bárbara invasão da Ucrânia, mas também contra os cúmplices,
quem apoia o imperialismo neonazista russo. “A Ucrânia tem trabalhado para
documentar os danos ambientais e levar a Rússia ao Tribunal Penal Internacional
(TPI) por crimes. A ministra de Proteção Ambiental da Ucrânia, Svitlana
Grynchuk, destacou a importância de responsabilizar a Rússia pelos danos
causados”, (1).
“Os incêndios em Los Angeles foram significativamente
influenciados pelas mudanças climáticas. A combinação de fatores climáticos
extremos, como a falta de precipitação, vegetação seca e ventos fortes,
exacerbou a intensidade e a extensão dos incêndios. A região sudoeste dos EUA
está passando pelo período mais seco dos últimos 1.200 anos, e as temperaturas
mais altas aumentaram a aridez da vegetação, tornando-a mais suscetível a
incêndios”, (1).
Quantos outros incêndios e catástrofes ambientais atuais e
futuras serão causados indiretamente pela poluição causada com a invasão da
Ucrânia, corrida aos armamentos e sobretudo guerras futuras se o criminoso
Putin e os criminosos putinistas resultarem premiados?
Alguém neste século é mais criminoso contra o ambiente do
que Putin e putinistas que o apoiam na invasão da Ucrânia, sem uma
justificação, além do populismo do imperialismo neonazista russo?
Mais com a IA=Inteligência Artificial de copilot e
online:
(1) Poluição, emissões de gases,
efeito estufa e crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia
A Coreia do Norte é conhecida por destinar uma parte
significativa de seus recursos para o desenvolvimento de armamentos, apesar de
sua economia ser uma das mais pobres do mundo. O governo norte-coreano gasta
entre 400 e 650 milhões de dólares anualmente em testes de mísseis e
desenvolvimento de armamentos. Isso representa uma grande parte do seu PIB per
capita, que é de aproximadamente 1.800 dólares.
Quanto à poluição, a invasão da Ucrânia pela Rússia tem
causado impactos ambientais devastadores. A destruição de infraestruturas, como
a barragem de Kakhovka, resultou em grandes vazamentos de óleo e contaminação
de água, além de danos a ecossistemas inteiros. A guerra também contribuiu para
a emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa, exacerbando a crise
climática global.
Esses fatores fazem da Rússia e da Coreia do Norte dois dos
maiores poluidores em termos de impacto ambiental devido a conflitos armados.
“A invasão russa causou grande poluição do ar, da água, da
terra e do solo, bem como danos significativos nos ecossistemas, com o risco de
repercussões nos países vizinhos. As estimativas que resultam das inspeções
ambientais na Ucrânia mostram que a invasão provocou danos ambientais no valor
de 52,4 mil milhões de euros. ... No debate com o chefe da
diplomacia da UE, os eurodeputados vão sublinhar a importância de
responsabilizar a Rússia, tendo a Ucrânia declarado a sua determinação em fazer
com que Moscovo pague reparações pelos danos ambientais. https://www.europarl.europa.eu/news/pt/agenda/briefing/2023-12-1/11/guerra-na-ucrania-as-consequencias-ambientais-causadas-pela-russia.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker
Turk, declarou que a onda de ataques russos à rede elétrica da Ucrânia só num fim
de semana infligiu mais sofrimento aos civis, com uso de mísseis e drones de
longo alcance, com pelo menos 15 regiões afetadas em todo o país, incluindo a
capital Kiev. Ele destacou que os ataques a instalações de energia são “mais um
golpe cruel para os civis que já tanto suportaram os efeitos do conflito”.
... Unicef fala de feridas psicológicas da guerra que “ecoarão por
gerações”; áreas de Sumy e Odessa registram interrupções do fornecimento de
energia elétrica e limitação do acesso a serviços essenciais como água e
aquecimento. https://news.un.org/pt/story/2024/11/1840851.
Resposta da UE à guerra de agressão da Rússia contra a
Ucrânia A UE e os seus Estados-Membros estão unidos no seu apoio inabalável à
Ucrânia e ao seu povo e condenam firmemente a agressão militar da Rússia. https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/eu-response-russia-military-aggression-against-ukraine/.
Chefe do Clima da ONU diz que G20 se comprometeu com acordo
bem-sucedido na COP ... Os países em desenvolvimento pedem pelo
menos US$ 1 trilhão em financiamento para ações climáticas, mas as nações ricas
ocidentais não concordam com essa quantia e exigem ainda que China e estados
produtores de petróleo também ajudem com contribuições. ... O chefe do clima da
ONU, Simon Stiell, elogiou o comprometimento demonstrado pelos líderes do G20
com relação ao combate às mudanças climáticas e às negociações em andamento na
COP29, em Baku, no Azerbaijão. https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/americo-martins/internacional/chefe-do-clima-da-onu-diz-que-g20-se-comprometeu-com-acordo-bem-sucedido-na-cop/.
O Parlamento Europeu votou … para adiar e alterar as
disposições da chamada lei da desflorestação, um regulamento da União Europeia
que impõe obrigações a todos os comerciantes que importam matérias-primas
específicas para a Europa. … quebrar a ligação entre a procura europeia e a
desflorestação global, uma vez que o consumo de determinados produtos na União
Europeia é responsável por cerca de 10% da desflorestação global, de acordo com
um relatório da FAO. ... https://pt.euronews.com/my-europe/2024/11/14/parlamento-europeu-adia-e-enfraquece-lei-sobre-desflorestacao, https://openknowledge.fao.org/server/api/core/bitstreams/74b4394d-b389-4450-a4d7-bd37ab751c31/content.
A melhor solução contra a desflorestação não seria a reciclagem de móveis,
madeiras e muitos objetos em bom estado que vão para o lixo?
A invasão da Ucrânia pela Rússia teve impactos ambientais
significativos e devastadores. Aqui estão alguns dos principais efeitos:
- Aumento
das Emissões de Gases de Efeito Estufa: A guerra resultou na emissão
de aproximadamente 180 milhões de toneladas de dióxido de carbono,
contribuindo significativamente para o efeito estufa2.
- Danos
Ambientais: O conflito causou estragos ambientais estimados em 71 mil
milhões de dólares, incluindo a destruição de três milhões de hectares de
florestas, que são essenciais para equilibrar as emissões de dióxido de
carbono2.
- Poluição
e Contaminação: A guerra gerou mais de 1.549 incidentes documentados
de danos ecológicos, afetando corpos d'água, terras agrícolas e usinas
nucleares. A libertação de carbono e metais pesados agravou a crise
climática global.
- Crimes
contra a Humanidade: A invasão também resultou em graves violações dos
direitos humanos, incluindo tortura, tratamento desumano e ataques
indiscriminados contra civis. Essas ações são consideradas crimes de
guerra e, em alguns casos, podem ser classificadas como crimes contra a
humanidade5.
Esses são apenas alguns dos impactos devastadores da invasão
da Ucrânia.
A ONU tem tomado várias medidas significativas para combater
a poluição em diversas frentes:
- Redução
da Poluição Plástica: A ONU, através do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA), lançou o relatório "Fechando a
torneira: como o mundo pode acabar com a poluição plástica e criar uma
economia circular". Este relatório sugere que é possível reduzir a
poluição plástica em 80% até 2040, se os países e empresas fizerem
mudanças profundas nas políticas e no mercado, focando em reutilizar,
reciclar e reorientar produtos.
- Ações
para Combater a Contaminação Ambiental: A ONU listou várias medidas
que podem ser adotadas por governos e indivíduos para um meio ambiente
mais saudável e sustentável. Entre essas ações estão: incentivar
caminhadas, uso de bicicletas e transporte público; restringir ou taxar o
uso de plásticos descartáveis; restaurar ecossistemas urbanos; e promover
a reciclagem.
A OCDE tem desempenhado um papel crucial na luta contra a
poluição, emissões de gases de efeito estufa e na promoção de práticas
empresariais responsáveis:
- Diretrizes
da OCDE para Empresas Multinacionais: Estas diretrizes incentivam as
empresas a adotarem práticas responsáveis, incluindo a redução das
emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a implementação de políticas de
adaptação às mudanças climáticas. As diretrizes fazem referência ao Acordo
de Paris e convocam as empresas a desempenharem um papel essencial no
enfrentamento desse desafio global.
- Compromisso
com Emissões Zero: Quinze organizações internacionais, incluindo a
OCDE, comprometeram-se a reduzir a zero as suas emissões líquidas de gases
poluentes. Este compromisso foi assumido no âmbito da conferência da ONU
sobre alterações climáticas (COP24), onde representantes de 197 países
tentaram chegar a acordo sobre os pormenores do Acordo de Paris.
- Apoio
Financeiro para Mudanças Climáticas: A OCDE anunciou que, em 2022, os
países desenvolvidos contribuíram e mobilizaram um total de US$ 115,9
bilhões para financiar o combate à mudança climática nos países em
desenvolvimento. Este financiamento é crucial para ajudar os países menos
desenvolvidos a se adaptarem às consequências de fenômenos climáticos
extremos.
Quinze organizações internacionais comprometeram-se a
reduzir a zero as suas emissões líquidas de gases poluentes. Aqui estão algumas
delas:
- OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
- Conselho
Mundial de Viagens e Turismo (WTTC)
- Banco
Europeu de Investimento
- Banco
de Desenvolvimento da África Oriental
- Banco
de Desenvolvimento da África Ocidental
- Banco
Asiático de Desenvolvimento
- Banco
Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento
- Banco
Interamericano de Desenvolvimento
- Organização
Latino-americana da Energia
- Secretariado
de Mercados Comuns da África Oriental e Austral
- Comité
Paralímpico Internacional
- Secretariado
da Comunidade Sul-africana para o Desenvolvimento
- Comunidade
Pacífica-Governos Locais para a Sustentabilidade
Das quinze organizações internacionais que se comprometeram
a reduzir a zero as suas emissões líquidas de gases poluentes, não há nenhuma
organização russa ou da Coreia do Norte incluída.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
(COP) tem sido um fórum crucial para a ação global contra a poluição e as
emissões de gases de efeito estufa. Aqui estão algumas das principais ações e
conquistas:
- Acordo
de Paris (COP21): Um dos maiores marcos foi o Acordo de Paris, adotado
na COP21 em 2015. Este acordo global visa limitar o aumento da temperatura
global a bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais, com esforços
para limitar o aumento a 1,5°C. Os países signatários se comprometeram a
reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e a apresentar planos
nacionais de ação climática conhecidos como Contribuições Nacionalmente
Determinadas (NDCs).
- Fundo
Verde para o Clima: Durante várias COPs, foi estabelecido o Fundo
Verde para o Clima, que visa mobilizar US$ 100 bilhões por ano até 2020
para apoiar países em desenvolvimento na adaptação e mitigação das
mudanças climáticas. Este fundo é essencial para ajudar os países mais
vulneráveis a enfrentar os impactos das mudanças climáticas.
- Metas
de Emissões: Na COP26, realizada em Glasgow em 2021, os países
reafirmaram seus compromissos com o Acordo de Paris e apresentaram novas
metas de redução de emissões. A conferência também destacou a importância
de eliminar gradualmente o uso de carvão e de aumentar o financiamento
para a adaptação climática.
- COP29:
A COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, em 2024, continuou a avançar nas
metas climáticas globais. O governo brasileiro, por exemplo, detalhou
novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa,
comprometendo-se a reduzir entre 59% e 67% das emissões líquidas até 2035.
5. a Federação Russa assinou e
ratificou o Acordo de Paris. A Rússia aderiu oficialmente ao acordo em 2019,
quando o primeiro-ministro Dmitry Medvedev ratificou a participação do país2.
6. Coreia do Norte
também é signatária do Acordo de Paris. Apesar de ser um dos países mais
isolados do mundo, a Coreia do Norte tomou parte no acordo, comprometendo-se a
reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.
A assinatura dos acordos internacionais para Putin e Kim
Jinping-um valem como o acordo entre Estaline e Hitler. A invasão da Ucrânia
não é a pior violação atual deste acordo?
Existem várias organizações internacionais que fazem o
contrário de Putin e Kim e desempenham um papel crucial na luta contra a
poluição, emissões de gases de efeito estufa e na promoção de práticas
sustentáveis. Aqui estão algumas das principais:
- Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP): Criado no âmbito do
sistema da ONU, o UNEP coordena a conservação da natureza a nível global e
regional. Suas atividades incluem a execução de projetos no campo da
atmosfera da Terra, ecossistemas marinhos e terrestres.
- Fundo
Mundial para a Vida Selvagem (WWF): A WWF é a maior organização
ambiental sem fins lucrativos do mundo, com mais de cinco milhões de
apoiadores. Eles implementam projetos para preservar a diversidade de
plantas e animais e promover a sustentabilidade.
- Greenpeace:
Conhecida por suas ações diretas e campanhas globais, o Greenpeace
trabalha para proteger o meio ambiente e promover a paz. Eles se
concentram em questões como mudanças climáticas, desmatamento, poluição
dos oceanos e energia renovável.
- Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC): Criado pelo UNEP
e pela Organização Meteorológica Mundial, o IPCC avalia a ciência
relacionada às mudanças climáticas e fornece relatórios que orientam
políticas globais.
Essas organizações são apenas algumas das muitas que
trabalham incansavelmente para proteger o nosso planeta.
As organizações que lutam contra a poluição e promovem
práticas sustentáveis têm respondido à invasão da Ucrânia de várias maneiras:
- Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP):
- O
UNEP tem monitorado os impactos ambientais do conflito na Ucrânia e
fornecido apoio técnico e financeiro para a recuperação ambiental. Eles
destacaram a necessidade de uma avaliação abrangente dos danos ambientais
e a importância de mitigar os impactos a longo prazo2.
- Fundo
Mundial para a Vida Selvagem (WWF):
- O
WWF condenou a invasão e destacou a crise humanitária e ambiental
resultante do conflito. Eles suspenderam o financiamento e a arrecadação
de fundos para programas na Rússia e têm trabalhado para apoiar as
comunidades afetadas na Ucrânia4.
- Greenpeace:
- Greenpeace
tem se envolvido em protestos contra a invasão, destacando a necessidade
de um futuro sustentável e livre de combustíveis fósseis. Eles também têm
apoiado o esforço de reconstrução verde na Ucrânia, promovendo a
substituição de infraestruturas destruídas por soluções de energia
renovável.
- Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC):
- O
IPCC destacou a ligação entre a guerra e a crise climática, enfatizando
que a dependência de combustíveis fósseis financia conflitos. Eles
continuam a promover a necessidade de reduções imediatas e profundas nas
emissões para limitar o aquecimento global8.
- Organização
Meteorológica Mundial (WMO):
- A
WMO tem se concentrado em fornecer dados e previsões climáticas para
ajudar na resposta a desastres e na recuperação. Eles continuam a
monitorar os impactos climáticos e a fornecer suporte técnico para
mitigar os efeitos das mudanças climáticas10
Quais os principais defensores da invasão da Ucrânia e quais
as justificações?
Os principais defensores da invasão da Ucrânia são, em
grande parte, figuras e entidades ligadas ao governo russo. Aqui estão alguns
dos principais defensores e suas justificativas:
- Vladimir
Putin: O presidente da Rússia é o principal defensor da invasão. Ele
justificou a ação alegando a necessidade de "desmilitarizar e
desnazificar" a Ucrânia, além de proteger os russos étnicos nas
regiões separatistas de Donetsk e Luhansk. Putin também argumentou que a
expansão da OTAN pelo Leste Europeu representava uma ameaça à segurança da
Rússia.
- Governo
Russo: Diversos membros do governo russo apoiaram a invasão, ecoando
as justificativas de Putin sobre a necessidade de proteger os interesses
russos e a segurança nacional.
- Mídia
Estatal Russa: A mídia controlada pelo Estado na Rússia tem sido um
veículo importante para disseminar a narrativa oficial do governo,
justificando a invasão com base em alegações de genocídio contra russos
étnicos e a necessidade de combater o nazismo na Ucrânia.
Essas justificativas têm sido amplamente contestadas pela
comunidade internacional, que vê a invasão como uma violação da soberania
ucraniana e uma tentativa de restabelecer a influência russa na região2.
O Patriarca Cirilo I, líder da Igreja Ortodoxa Russa, tem
sido um defensor fervoroso da invasão da Ucrânia pela Rússia, justificando-a
como uma "guerra santa" contra o Ocidente. Aqui estão algumas das
suas justificações:
- Valores
Conservadores: Cirilo I vê a guerra como uma batalha entre os valores
tradicionais russos e os valores liberais ocidentais. Ele acredita que o
Ocidente está promovendo uma agenda decadente, incluindo a aceitação da
homossexualidade, que ele considera contrária aos ensinamentos da Igreja2.
- Proteção
dos Cristãos: Em várias ocasiões, Cirilo I descreveu a intervenção
russa como uma missão para proteger os cristãos e os valores cristãos na
região. Ele já havia usado uma justificativa semelhante para apoiar a
intervenção russa na Síria em defesa do presidente Bashar al-Assad.
- Salvação
Humana: Cirilo I argumenta que a invasão tem um significado espiritual
e moral, afirmando que está em jogo a "salvação humana". Ele vê
a guerra como uma luta contra os "inimigos externos e internos"
de Moscovo.
Essas justificações têm sido amplamente criticadas pela
comunidade internacional e por líderes religiosos de outras denominações, que
veem a guerra como uma violação dos direitos humanos e uma tragédia
humanitária.
1cnnportugal.iol.pt2www.rtp.pt3www.cnnbrasil.com.br
Um dos principais diplomatas russos na ONU que defendeu a
invasão da Ucrânia é o embaixador Vasily Nebenzya. Ele justificou a invasão
alegando que era uma tentativa de defender a população ucraniana e livrar o
país do neonazismo. Nebenzya também afirmou que a operação militar russa era o
"caminho da liberdade" para a Ucrânia e que o envolvimento da Rússia
visava organizar negociações para terminar a guerra que começou em 2014.
Outro diplomata russo, Boris Bondarev, demitiu-se em
protesto contra a invasão, alegando que nunca teve tanta vergonha do seu país
como no dia da invasão da Ucrânia. Ele criticou a "guerra agressiva
desencadeada" pelo presidente Vladimir Putin e afirmou que muitos
diplomatas russos são razoáveis, mas têm de manter a boca fechada.
Essas são algumas das justificações apresentadas pelos
diplomatas russos na ONU em relação à invasão da Ucrânia. Se precisar de mais
informações ou tiver outra pergunta, estou aqui para ajudar!
Gorbachov e Boris Bondarev são para mi os melhores russos,
com melhor visão pacífica global, contrários à antiga ditadura comunista da
ex-URSS e ao renascimento desse antigo imperialismo de Putin:
Mikhail Gorbachev e Boris Bondarev são, de fato, figuras
notáveis que se destacaram por suas visões pacíficas e críticas ao
autoritarismo.
Mikhail Gorbachev:
- Glasnost
e Perestroika: Gorbachev introduziu políticas de abertura (glasnost) e
reestruturação (perestroika) que visavam democratizar a União Soviética e
reduzir a tensão da Guerra Fria.
- Fim
da Guerra Fria: Ele desempenhou um papel crucial na redução das
tensões entre o Oriente e o Ocidente, culminando na queda do Muro de
Berlim.
- Prêmio
Nobel da Paz: Em 1990, Gorbachev recebeu o Prêmio Nobel da Paz por
seus esforços em promover a paz e a cooperação internacional.
Boris Bondarev:
- Renúncia
em Protesto: Bondarev renunciou ao seu cargo na missão russa na ONU em
protesto contra a invasão da Ucrânia, descrevendo a guerra como um
"crime contra o povo ucraniano" e "o povo da Rússia".
- Crítica
ao Autoritarismo: Ele criticou abertamente o governo de Putin,
afirmando que a guerra era uma tentativa de manter o poder a qualquer
custo e que a diplomacia russa havia se tornado uma ferramenta de
propaganda e mentiras.
Esses fatos mostram que ambos, Gorbachev e Bondarev, têm um
histórico de defesa da paz e de oposição ao autoritarismo, alinhando-se com a
sua opinião.
Boris Bondarev, um diplomata russo, renunciou ao seu cargo
em protesto contra a invasão da Ucrânia. Ele descreveu a guerra como
"sangrenta, insensata e absolutamente desnecessária" e criticou
abertamente o governo russo e o Ministério das Relações Exteriores da Rússia2.
Após sua renúncia, Bondarev sabia que poderia ser considerado um traidor pelo
Kremlin, mas manteve sua posição, afirmando que a guerra era um crime contra o
povo ucraniano e o povo russo.
Bondarev revelou que a invasão inicialmente foi recebida com
euforia por seus colegas, mas com o tempo, a percepção mudou devido aos
problemas econômicos enfrentados pela Rússia. Ele acredita que sua renúncia
pode ser um pequeno passo em direção a uma mudança maior2.
Vladimir Putin tem criticado Mikhail Gorbachev,
responsabilizando-o pela queda da União Soviética, que ele descreveu como a
"maior catástrofe geopolítica do século XX"2. Putin argumenta que a
desintegração da URSS resultou na perda de 40% do território, capacidades
produtivas e população da Rússia histórica. Ele acredita que Gorbachev falhou
em manter a União Soviética unida e que suas reformas, como a glasnost e a
perestroika, contribuíram para o colapso do país1.
Gorbachev, por outro lado, defendeu suas ações, afirmando
que não podia iniciar uma guerra civil para manter a URSS unida e lamentou não
ter conseguido implementar completamente suas reformas. Ele criticou a
arrogância dos EUA e o expansionismo da OTAN, mas manteve que suas decisões
foram tomadas para evitar um conflito sangrento1.
Essas críticas de Putin refletem uma visão nostálgica da era
soviética e um desejo de restaurar a influência russa no cenário global. Se
precisar de mais informações ou tiver outra pergunta, estou aqui para ajudar!
www.esquerda.net2noticias.uol.com.br
Esses 40% do território que a ex-URSS perdeu, foram roubados
e explorados como a ex-RDA e Ucrânia? Da ex-RDA conheço as fábricas desmontadas
para serem levadas para URSS, 500.000 soldados russo odiados pela maioria por
imporem pelas armas uma ditadura dependente da ex-URSS. Da Ucrânia roubada pela
ex-URRSS encontram-se online estimativas de 3 a 12 milhões de mortos porque
Estaline mandou os seus "ditadores do proletariado" roubar todos os
alimentos da Ucrânia, matando quem os tentava esconder enterrando-os. Há provas
destas estimativas? O que aconteceu nos restantes 40% que se libertaram da
ditadura comunista da ex-URSS? As capacidades produtivas desses países
melhoravam as suas condições do povo ou eram exploradas para bem da população
da Rússia e sua história de grandeza imperialista?
A dissolução da União Soviética em 1991 resultou na
independência de 15 repúblicas, que juntas representavam cerca de 40% do
território da URSS. Aqui estão alguns pontos sobre o impacto dessa dissolução e
as condições nas ex-repúblicas soviéticas:
- Exploração
e Desmantelamento na ex-RDA: Após o fim da Segunda Guerra Mundial, na
parte da Alemanha, ex-RDA, muitas fábricas foram desmontadas e levadas
para a URSS. Além disso, cerca de 500.000 soldados russos estavam
estacionados na ex-RDA, impondo uma ditadura dependente da URSS.
- Holodomor
na Ucrânia: Durante o regime de Stalin, a Ucrânia sofreu uma grande
fome conhecida como Holodomor, entre 1932 e 1933. Estima-se que entre 3 a
12 milhões de ucranianos morreram de fome devido à política de
coletivização forçada e confisco de alimentos. Este evento é amplamente
reconhecido como um genocídio deliberado.
- Condições
nas Outras Repúblicas: As outras repúblicas que se libertaram da URSS
enfrentaram desafios significativos. Algumas, como os Estados Bálticos
(Estônia, Letônia e Lituânia), conseguiram se integrar rapidamente à União
Europeia e à OTAN, melhorando suas condições econômicas e políticas.
Outras, como o Tajiquistão e o Quirguistão, enfrentaram dificuldades
econômicas e conflitos internos.
- Capacidades
Produtivas: Em muitos casos, as capacidades produtivas dessas
repúblicas foram exploradas em benefício da Rússia durante o período
soviético. Após a independência, algumas repúblicas conseguiram melhorar
suas condições econômicas, enquanto outras continuaram a enfrentar
desafios significativos.
Das 15 repúblicas que se libertaram da URSS, apenas os
três Estados Bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) entraram na OTAN e na União
Europeia, alcançando altos níveis de vida. As demais seguiram caminhos
diversos, com muitas enfrentando desafios econômicos, autoritarismo ou
conflitos.
🗺️ As 15 ex-repúblicas
soviéticas e seus caminhos
|
País |
OTAN |
UE |
Nível de vida atual (2025) |
Observações principais |
|
Estônia |
✅ |
✅ |
Alto |
Digitalização avançada, PIB per capita elevado Wikipédia |
|
Letônia |
✅ |
✅ |
Alto |
Crescimento estável, integração europeia sólida |
|
Lituânia |
✅ |
✅ |
Alto |
Forte investimento em defesa e inovação |
|
Ucrânia |
❌ |
❌ (candidata) |
Médio-baixo (em guerra) |
Em processo de adesão à UE, guerra com a Rússia desde 2022 |
|
Geórgia |
❌ |
❌ (candidata) |
Médio |
Conflitos com Rússia, aspirações euro-atlânticas |
|
Moldávia |
❌ |
❌ (candidata) |
Médio |
Busca integração europeia, desafios internos |
|
Armênia |
❌ |
❌ |
Médio-baixo |
Alianças com Rússia, instabilidade política |
|
Azerbaijão |
❌ |
❌ |
Médio |
Renda energética alta, autoritarismo |
|
Cazaquistão |
❌ |
❌ |
Médio |
Economia baseada em petróleo, regime autoritário |
|
Uzbequistão |
❌ |
❌ |
Médio-baixo |
Reformas recentes, ainda com baixa liberdade |
|
Turcomenistão |
❌ |
❌ |
Baixo |
Regime fechado, repressão política |
|
Quirguistão |
❌ |
❌ |
Baixo |
Instabilidade política, pobreza elevada |
|
Tajiquistão |
❌ |
❌ |
Baixo |
Conflitos internos, dependência externa |
|
Rússia |
❌ |
❌ |
Médio |
Potência militar, mas queda de qualidade de vida Exame |
|
Bielorrússia |
❌ |
❌ |
Médio-baixo |
Regime autoritário, aliado da Rússia |
🌍 Integração
euro-atlântica
- OTAN:
Apenas Estônia, Letônia e Lituânia entraram. Ucrânia e Geórgia têm
aspirações, mas enfrentam oposição russa.
- União
Europeia: Os bálticos são membros plenos. Ucrânia, Moldávia e Geórgia
são candidatas oficiais desde 2022.
📉 Nível de vida e
desenvolvimento
- Estados
Bálticos: São os mais bem-sucedidos, com altos índices de liberdade,
renda e qualidade de vida.
- Ásia
Central e Cáucaso: Enfrentam regimes autoritários, corrupção e
desigualdade.
- Ucrânia:
Em guerra, mas com forte apoio europeu e reformas em curso.
Sources:
1 –
Wikipédia: Ex-repúblicas soviéticas
4
– Exame: Após 25 anos, população da ex-URSS vê baixa qualidade de vida
A invasão da Ucrânia pela Rússia teve impactos ambientais
devastadores, e várias respostas foram implementadas por governos, organismos
internacionais e a sociedade civil para mitigar esses efeitos:
- Governo
Ucraniano: A Ucrânia tem trabalhado para documentar os danos
ambientais e levar a Rússia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por
crimes ambientais. A ministra de Proteção Ambiental da Ucrânia, Svitlana
Grynchuk, destacou a importância de responsabilizar a Rússia pelos danos
causados.
- Organismos
Internacionais: O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA) tem monitorado os impactos ambientais da guerra e fornecido apoio
técnico e financeiro para a recuperação ambiental na Ucrânia. Além disso,
a União Europeia (UE) aumentou suas metas de redução de emissões de gases
de efeito estufa em resposta à crise energética causada pela guerra.
- Sociedade
Civil: Organizações não governamentais (ONGs) e ativistas ambientais
têm trabalhado para aumentar a conscientização sobre os impactos
ambientais da guerra e pressionar por ações mais rigorosas para mitigar
esses efeitos. Campanhas de arrecadação de fundos e projetos de
restauração ambiental têm sido implementados para ajudar na recuperação
das áreas afetadas.
Esses fatores climáticos, combinados com a urbanização
rápida e a construção em áreas propensas a incêndios, aumentaram a frequência e
a gravidade dos incêndios na Califórnia nos últimos anos.
A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura) tem se pronunciado sobre as consequências da fome no mundo
agravadas pela invasão da Ucrânia. A guerra teve um impacto significativo na
segurança alimentar global, exacerbando uma crise já existente. A FAO destacou
que a guerra resultou em uma deterioração massiva da segurança alimentar,
interrompendo os meios de subsistência durante a temporada agrícola na Ucrânia
e afetando a segurança alimentar global.
Antes da guerra, os preços internacionais das commodities
alimentares já estavam em alta devido a condições de mercado e altos preços de
energia e fertilizantes. A guerra agravou essa situação, levando o Índice de
Preços de Alimentos da FAO a atingir um novo recorde histórico em março de
2022. A Rússia e a Ucrânia são importantes exportadores de alimentos e produtos
agrícolas, e a guerra teve múltiplas implicações para os mercados globais e o
abastecimento de alimentos, representando um desafio para a segurança alimentar
de muitos países, especialmente aqueles dependentes de importações de alimentos
de baixo custo1.
Essas declarações da FAO sublinham a necessidade de ações
coordenadas e assistência financeira para enfrentar os desafios atuais e
mitigar o impacto na segurança alimentar global.
Europa-China: guerra ou colaboração? Uma profissional da
saúde na Alemanha disse que se a China deixasse de exportar medicamentos para a
Alemanha causava mais mortes do que a bomba de Hiroxima. Não sei se os números
são exatos, mas não há dúvida de que os consumidores da Europa dependem muito
da China. No Parlamento Europeu: “China está a entrar numa nova era de
segurança e controlo, caracterizada pelo aumento da repressão interna e por uma
política económica e externa cada vez mais assertiva”. Como é essa repressão
interna? Se é contra a criminalidade não seria melhor se a EU aprendesse com a
China a reprimir terroristas, máfias e criminosos? Qual é a política económica
e externa cada vez mais assertiva? Não seria melhor se a Europa aproveitasse as
relações com a China para pressionar Putin a parar a invasão da Ucrânia?
A relação entre a Europa e a China é complexa e
multifacetada, envolvendo tanto colaboração quanto tensões. Vamos abordar cada
uma das suas perguntas:
- Dependência
da Europa em relação à China:
- A
Europa depende significativamente das exportações chinesas, incluindo
medicamentos e produtos farmacêuticos. A interrupção dessas exportações
poderia ter consequências graves para a saúde pública na Europa.
- Repressão
Interna na China:
- Sob
a liderança de Xi Jinping, a China tem intensificado a repressão interna.
Isso inclui a vigilância em massa, a repressão de dissidentes,
jornalistas, advogados e minorias étnicas, como os uigures em Xinjiang3.
A repressão não se limita à criminalidade, mas também visa silenciar
qualquer forma de oposição ao governo.
- Política
Económica e Externa Assertiva da China:
- A
China tem adotado uma política externa mais assertiva, buscando expandir
sua influência global através de iniciativas como a Nova Rota da Seda e o
Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura6. Economicamente, a
China tem se posicionado como uma potência global, aumentando sua
presença em mercados internacionais e promovendo a internacionalização do
renminbi.
- Europa
Aproveitar Relações com a China para Pressionar Putin:
- A
Europa tem tentado usar suas relações com a China para influenciar a
posição chinesa em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia. No entanto,
a China tem mantido uma postura de neutralidade, reforçando seu
relacionamento com a Rússia e evitando condenar a invasão9. A União
Europeia tem adotado sanções contra a Rússia e buscado apoio
internacional para pressionar Putin a cessar as hostilidades11.
A repressão interna, vigilância em massa, a repressão de
dissidentes, jornalistas, advogados, minorias étnicas, silenciar qualquer forma
de oposição ao governo sempre foi comum a todas as ditaduras comunistas ou
governos ditatoriais.
É superior à da Coreia do Norte e Rússia de Putin, sobretudo
depois da invasão da Ucrânia?
A repressão interna na China é notória por seu sistema de
vigilância em massa, que inclui mais de 600 milhões de câmaras com
reconhecimento facial e rastreamento de smartphones. A repressão de
dissidentes, jornalistas, advogados e minorias étnicas, como os uigures, é
intensa, com uso de tecnologia avançada para monitoramento e controle2.
Na Coreia do Norte, a repressão é extrema, com a ONU
denunciando um cenário de miséria, repressão, fome e desesperança. A liberdade
de expressão é severamente limitada, e assistir a uma série televisiva
estrangeira pode ser punível com a morte.
Na Rússia, especialmente após a invasão da Ucrânia, a
repressão aumentou, com medidas severas contra dissidentes e controle da mídia.
A vigilância e a repressão de opositores são intensas, mas não tão
tecnologicamente avançadas quanto na China.
Cada um desses países tem seus próprios métodos de
repressão, mas a China se destaca pelo uso extensivo de tecnologia para
vigilância e controle social.
Esses 600 milhões de câmeras com reconhecimento facial e
rastreamento de smartphone pode ser um meio de reprimir a criminalidade? Qual o
nível de criminalidade na China?
Sim, as câmeras com reconhecimento facial e o rastreamento
de smartphones são usados na China como ferramentas para reprimir a
criminalidade. Esses sistemas de vigilância em massa permitem às autoridades
monitorar e identificar suspeitos de crimes de forma rápida e eficiente. No
entanto, também levantam preocupações significativas sobre privacidade e
direitos humanos.
Quanto ao nível de criminalidade na China, ele é
relativamente baixo em comparação com muitos outros países. De acordo com dados
recentes, a China tem um indicador de criminalidade de 24,03, o que é
considerado muito baixo. A taxa de crimes violentos também é baixa, com
aproximadamente 3,47 crimes violentos por 100.000 pessoas em 20212. A segurança
em andar sozinho durante o dia é muito elevada, com um índice de 81,69, e
durante a noite, o índice é de 71,43.
Esses dados indicam que, apesar das preocupações com a
vigilância, a China mantém um nível relativamente baixo de criminalidade.
Vamos comparar os indicadores de criminalidade da União
Europeia (UE) com os da China:
- Indicador
de Criminalidade:
- China:
24,03
- UE:
Varia bastante entre os países. Por exemplo, a taxa de crimes violentos
na Bélgica é de 154,3 por 100.000 habitantes, enquanto na Eslováquia é de
9,0.
- Taxa
de Crimes Violentos por 100.000 Habitantes:
- China:
3,47
- UE:
A taxa de homicídios voluntários na UE-27 em 2018 foi de 0,9 por 100.000
habitantes. A taxa de crimes violentos varia entre os países, com alguns
apresentando taxas mais altas, como a França, com 470,34 crimes violentos
por 100.000 habitantes3.
- Segurança
em Andar Sozinho Durante o Dia:
- China:
81,69
- UE:
A segurança varia entre os países. Em geral, a Europa é considerada
segura para andar sozinho durante o dia, mas não há um índice específico
comparável ao da China disponível.
- Segurança
em Andar Sozinho Durante a Noite:
- China:
71,43
- UE:
A segurança à noite também varia. Em cidades como Viena, na Áustria, a
segurança é alta, com um índice de segurança geral de 88%. No entanto, a
percepção de segurança pode variar entre diferentes regiões e cidades.
Esses dados mostram que, embora a China mantenha um nível
relativamente baixo de criminalidade, a situação na UE é mais variada, com
alguns países apresentando taxas de criminalidade mais altas e outros mais
baixas.
“Subida de tom de Trump sobre anexação preocupa autoridades
da Dinamarca. Para governo dinamarquês, assunto "parece muito mais
sério" na nova administração … Quando o presidente eleito dos Estados
Unidos Donald Trump pensou em comprar a Groenlândia da Dinamarca durante a sua
primeira administração, o primeiro-ministro dinamarquês chamou a ideia de
“absurda” e rejeitou-a abertamente. Agora, as autoridades dinamarquesas estão
sendo avisadas pelos aliados e conselheiros de Trump de que ele está falando
sério, segundo várias autoridades do país escandinavo comunicaram à CNN. E
estão ponderando cuidadosamente como responder sem provocar uma grande ruptura
com um aliado próximo e colega membro da Otan. “O ecossistema em torno dessa
ideia é totalmente diferente agora” do que era em 2019, quando Trump a propôs
pela primeira vez, relatou um alto funcionário dinamarquês. “Agora, parece
muito mais sério”, disse outro oficial. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/groenlandia-subida-de-tom-de-trump-sobre-anexacao-preocupa-autoridades-da-dinamarca/.
Donald Trump se recusou a descartar a possibilidade de usar
a força militar dos Estados Unidos para tomar a Groenlândia e ao Canal do
Panamá...Trump cogita ação militar para tomar a Groenlândia e o Canal do
Panamá https://www.youtube.com/watch?v=pLGa5_kgR5I&ab_channel=BandJornalismo.
crimes
contra a humanidade criminoso criminosos efeito estufa emissões
de gases invasão
da Ucrânia poluição Putin
Neste século houve algum responsável pela poluição com a razão
mais maquiavélica do que Putin: recuperar a grandeza da Rússia de Estaline e
URSS?
Putin é frequentemente citado como um dos líderes cujas
ações militares e políticas contribuíram significativamente para a poluição
global, especialmente com a invasão da Ucrânia, mas atribuir-lhe a “razão mais
maquiavélica” exige uma análise comparativa com outros líderes e contextos.
Aqui está uma visão detalhada sobre os principais
responsáveis pela poluição no século XXI e suas motivações:
🌍 Principais responsáveis
pela poluição global no século XXI
- China:
- Motivação:
Crescimento econômico acelerado e industrialização.
- Impacto:
Maior emissor de CO₂ do mundo desde 2006. A queima de carvão é a
principal fonte de energia.
- Maquiavelismo?:
A motivação é pragmática e econômica, não ideológica ou imperialista.
- Estados
Unidos:
- Motivação:
Modelo de consumo elevado e dependência histórica de combustíveis
fósseis.
- Impacto:
Segundo maior emissor histórico de gases de efeito estufa.
- Maquiavelismo?:
Embora o lobby de petróleo tenha influenciado políticas, não há uma
narrativa de expansão imperial ou restauração de glória nacional como
justificativa.
- Rússia
(sob Putin):
- Motivação:
Recuperar a influência geopolítica da antiga URSS, inclusive por meio da
guerra.
- Impacto:
A invasão da Ucrânia causou destruição ambiental massiva — emissão de 180
milhões de toneladas de CO₂, contaminação de água e solo, destruição de
florestas MIT
Technology Review Brasil.
- Maquiavelismo?:
Sim. A guerra é usada como ferramenta para restaurar a grandeza imperial,
mesmo à custa de vidas humanas e ambientais. Isso se aproxima de uma
lógica maquiavélica clássica: “os fins justificam os meios”.
- Coreia
do Norte:
- Motivação:
Fortalecimento militar e sobrevivência do regime.
- Impacto:
Gasta até US$ 650 milhões por ano em testes de mísseis, com impactos
ambientais significativos.
- Maquiavelismo?:
Embora o regime seja autoritário, o foco é mais defensivo do que
expansionista.
🔥 A invasão da Ucrânia
como catalisador ambiental
- A
guerra provocada por Putin é considerada um dos eventos mais poluentes da
década:
- Destruição
de infraestrutura: Barragens, fábricas, redes elétricas.
- Contaminação:
Vazamentos de óleo, metais pesados, destruição de ecossistemas.
- Emissões:
Estimativas apontam para mais de €70 bilhões em danos ambientais MIT
Technology Review Brasil.
🧠 Comparando motivações
maquiavélicas
|
Líder/País |
Motivação Principal |
Tipo de Maquiavelismo |
Poluição Gerada |
|
Putin (Rússia) |
Restaurar glória imperial da URSS |
Geopolítico, ideológico, militar |
Altíssima |
|
Xi Jinping (China) |
Crescimento econômico e estabilidade |
Econômico e estratégico |
Altíssima |
|
EUA (vários líderes) |
Manutenção do estilo de vida e consumo |
Econômico e corporativo |
Alta |
|
Kim Jong-un (Coreia do Norte) |
Fortalecer regime autoritário |
Militar e defensivo |
Moderada |
🧭 Conclusão
Putin se destaca por usar a guerra como ferramenta de
restauração imperial, com consequências ambientais devastadoras. Essa
combinação de violência geopolítica, destruição ambiental e ideologia
histórica o coloca como um dos líderes com a motivação mais maquiavélica
ligada à poluição neste século.
Como esse impacto ambiental está sendo documentado por
tribunais internacionais ou como outras organizações estão respondendo a isso:
Em resumo: o impacto ambiental da guerra na Ucrânia está
sendo documentado de forma sistemática pelo governo ucraniano, apoiado por
organismos da ONU e ONGs, com a intenção de levar a Rússia ao Tribunal Penal
Internacional (TPI) e a outros fóruns internacionais. Paralelamente, União
Europeia, ONU, OCDE e organizações ambientalistas como WWF e Greenpeace têm
respondido com monitoramento, pressão política e propostas de reparação. pef1mm.blogspot.com
📑 Documentação em
tribunais internacionais
- Tribunal
Penal Internacional (TPI):
A Ucrânia já apresentou relatórios sobre crimes ambientais como parte de sua estratégia de responsabilizar a Rússia não apenas por crimes de guerra, mas também por danos ecológicos massivos. - Estimativas
apontam para mais de €57 bilhões em prejuízos ambientais pef1mm.blogspot.com.
- Foram
documentados 1.549 incidentes de danos ecológicos, incluindo
destruição de florestas, contaminação de rios e solos, e emissões de
gases de efeito estufa.
- ONU
e Alto Comissariado de Direitos Humanos:
Relatórios destacam que ataques russos contra infraestrutura energética agravam o sofrimento civil e têm efeitos ambientais de longo prazo pef1mm.blogspot.com. - Propostas
de tribunais “ad hoc” ambientais:
Alguns especialistas e políticos defendem a criação de um tribunal internacional específico para crimes ambientais em guerras, que poderia impor reparações não só à Ucrânia, mas também à comunidade global afetada pef1mm.blogspot.com.
🌍 Respostas de
organizações internacionais
- Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA/UNEP):
Monitora os impactos ambientais da guerra e fornece apoio técnico e financeiro para a recuperação ambiental da Ucrânia pef1mm.blogspot.com. - União
Europeia (UE):
- Defende
que a Rússia deve pagar reparações ambientais.
- Aumentou
suas próprias metas de redução de emissões em resposta à crise energética
causada pela guerra pef1mm.blogspot.com.
- OCDE:
- Reforça
diretrizes para empresas multinacionais reduzirem emissões.
- Mobilizou
US$ 115,9 bilhões em 2022 para apoiar países em desenvolvimento na
adaptação climática pef1mm.blogspot.com.
- ONGs
ambientais:
- WWF:
Condenou a invasão e suspendeu programas na Rússia, apoiando comunidades
afetadas na Ucrânia.
- Greenpeace:
Organizou protestos e promove a ideia de uma “reconstrução verde”
da Ucrânia, com foco em energias renováveis.
- IPCC:
Ressalta que a guerra mostra como a dependência de combustíveis fósseis
financia conflitos e agrava a crise climática pef1mm.blogspot.com.
🔥 Impactos ambientais já
documentados
- 180
milhões de toneladas de CO₂ emitidas desde o início da invasão pef1mm.blogspot.com.
- 3
milhões de hectares de florestas destruídos, fundamentais para
absorção de carbono.
- Contaminação
de água e solo por metais pesados, petróleo e resíduos militares.
- Danos
estimados em €71 bilhões apenas em ecossistemas e infraestrutura
ambiental pef1mm.blogspot.com.
👉 Em síntese: há um
esforço coordenado para transformar os danos ambientais da guerra em provas
jurídicas contra a Rússia, com a Ucrânia liderando a coleta de evidências e
organismos internacionais reforçando a pressão. Ao mesmo tempo, ONGs e a UE
tentam garantir que a reconstrução futura seja sustentável e que os
responsáveis arquem com os custos ambientais.
Como a Ucrânia está coletando essas provas ambientais em
campo (ex.: satélites, drones, inspeções locais):
A Ucrânia está reunindo provas ambientais da guerra de
forma altamente tecnológica e sistemática, combinando satélites, drones,
sensores e inspeções em campo para documentar danos que possam ser usados em
tribunais internacionais.
🛰️ Satélites
- Imagens
de alta resolução fornecidas por agências espaciais (como a ESA e a
NASA) e empresas privadas (Maxar, Planet Labs) permitem:
- Detectar
incêndios florestais causados por bombardeios.
- Mapear
destruição de áreas agrícolas e contaminação de rios.
- Medir
emissões de gases e dispersão de poluentes na atmosfera.
- Satélites
de sensoriamento remoto também ajudam a calcular a perda de cobertura
vegetal e a extensão de áreas envenenadas por metais pesados ou
petróleo.
🚁 Drones
- O
governo ucraniano e ONGs ambientais utilizam drones para:
- Sobrevoar
zonas de combate inacessíveis a inspetores humanos.
- Registrar
vazamentos de óleo, incêndios industriais e crateras químicas.
- Coletar
dados visuais que servem como provas forenses digitais.
- Drones
equipados com câmeras térmicas identificam queimadas ilegais e
destruição de habitats.
👷 Inspeções locais
- Equipes
do Ministério da Proteção Ambiental da Ucrânia e de ONGs realizam:
- Coleta
de amostras de solo e água em áreas bombardeadas.
- Medição
de níveis de radiação em torno de usinas nucleares atacadas (como
Zaporizhzhia).
- Registro
de espécies mortas e impactos sobre biodiversidade.
- Esses
dados são armazenados em um banco nacional de crimes ambientais de
guerra, já com mais de 1.500 incidentes catalogados.
📊 Plataformas digitais e
bancos de dados
- A
Ucrânia criou o EcoZagroza (“EcoThreat”), uma plataforma pública
que mapeia em tempo real os danos ambientais da guerra.
- Informações
são cruzadas com modelos climáticos para calcular o impacto em
emissões de CO₂ e mudanças no uso da terra.
- O
objetivo é fornecer provas verificáveis para processos no Tribunal
Penal Internacional e em cortes civis de reparação.
🌍 Apoio internacional
- ONU
(PNUMA): fornece especialistas e metodologias padronizadas para
avaliação de danos ambientais em zonas de guerra.
- UE:
financia projetos de monitoramento por satélite e treinamento de peritos
ambientais ucranianos.
- ONGs
como Greenpeace e WWF: ajudam na coleta de dados e na divulgação
internacional dos impactos.
✅ Em síntese: a Ucrânia
está transformando o meio ambiente em um “campo de provas” jurídico, usando tecnologia
de ponta (satélites e drones) e inspeções científicas locais para
documentar cada dano. Essa estratégia busca não só reparações financeiras, mas
também criar um precedente internacional para julgar crimes ambientais de
guerra.
Como esses dados ambientais estão sendo convertidos em
cálculos de indenização contra a Rússia (ex.: valores monetários por
hectare destruído, toneladas de CO₂ emitidas)? Cada casa destruída, cada
infraestrutura contribui à poluição pela destruição e reconstrução. Há cálculos
dos danos globais dessa poluição?
Sim. A Ucrânia e organizações internacionais já estão
convertendo os danos ambientais da guerra em cálculos monetários e climáticos,
usando metodologias que atribuem valores por hectare destruído, toneladas de
CO₂ emitidas e custos de reconstrução. As estimativas atuais falam em mais de
€85 bilhões em prejuízos ambientais diretos e cerca de 230 milhões de toneladas
de CO₂ liberadas — equivalente às emissões anuais de países inteiros como
Áustria, Hungria, República Tcheca e Eslováquia Euronews
Euronews
Welectric.
📊 Como os cálculos são
feitos
- Toneladas
de CO₂ emitidas
- Cada
explosão, incêndio industrial ou destruição de infraestrutura libera
gases de efeito estufa.
- O
cálculo é feito com base em inventários de emissões (quantidade de
combustível queimado, biomassa destruída, produtos químicos liberados).
- O
valor monetário é estimado usando o “custo social do carbono”
(entre €50 e €100 por tonelada de CO₂, dependendo da metodologia).
- Exemplo:
230 milhões de toneladas de CO₂ × €80 ≈ €18,4 bilhões em danos
climáticos globais.
- Hectares
de ecossistemas destruídos
- Florestas,
áreas agrícolas e zonas úmidas são avaliadas pelo valor de serviços
ecossistêmicos (absorção de carbono, purificação da água,
biodiversidade).
- Estimativas
ucranianas indicam milhões de hectares afetados, com valores
médios de €2.000 a €5.000 por hectare em compensação ambiental.
- Infraestrutura
civil destruída
- Cada
casa, escola, hospital ou fábrica destruída gera dupla pegada de
carbono:
- Emissões
da destruição (incêndios, entulho, liberação de materiais tóxicos).
- Emissões
da reconstrução (cimento, aço, transporte de materiais).
- O
cimento, por exemplo, é responsável por 8% das emissões globais de CO₂.
Reconstruir cidades inteiras significa décadas de emissões concentradas
em poucos anos.
- Água
e solo contaminados
- Vazamentos
de petróleo, metais pesados e produtos químicos são avaliados pelo custo
de descontaminação (€/m³ de água tratada, €/tonelada de solo limpo).
- O
rompimento da barragem de Kakhovka, por exemplo, liberou centenas de
toneladas de petróleo e contaminou vastas áreas agrícolas DW.
🌍 Cálculos globais já
divulgados
- €85
bilhões em danos ambientais diretos (estimativa oficial de Kiev em
2025) Euronews.
- 229,7
milhões de toneladas de CO₂ emitidas até fevereiro de 2025 Euronews.
- 5,5%
das emissões globais anuais são atribuídas às atividades militares no
mundo, segundo relatório de 2022 — a guerra da Ucrânia é hoje o maior
exemplo desse impacto Noticias
Ambientales.
- O
custo climático da guerra já é comparável ao de um ano inteiro de
emissões de países médios da UE Welectric.
🧭 Conclusão
A Ucrânia está transformando cada dado ambiental em provas
jurídicas e financeiras: toneladas de CO₂ em euros, hectares de floresta em
indenizações, litros de água contaminada em custos de descontaminação. Esses
cálculos não só fundamentam pedidos de reparação contra a Rússia, mas também
criam um precedente internacional para que guerras futuras sejam
julgadas também pelo seu impacto climático e ecológico.
Como esses cálculos estão sendo preparados para serem
apresentados em cortes internacionais (ex.: Tribunal Penal Internacional,
Corte Internacional de Justiça, fundos de reparação da ONU), e qual a esperança
de obter justiça?
Resumo rápido: A Ucrânia está transformando os dados
ambientais da guerra em provas jurídicas quantificáveis (emissões de
CO₂, hectares destruídos, custos de descontaminação) para apresentá-los em
cortes internacionais como o Tribunal Penal Internacional (TPI) e a Corte
Internacional de Justiça (CIJ). A esperança de justiça existe, mas é
limitada: os processos são lentos, dependem de vontade política e, muitas
vezes, as decisões não são vinculativas. Ainda assim, criam precedentes
históricos que podem obrigar a Rússia a pagar reparações no futuro ou
servir de base para fundos internacionais de compensação.
⚖️ Como os cálculos estão sendo
preparados
- Padronização
internacional:
A Ucrânia utiliza metodologias reconhecidas pela ONU (PNUMA) e pela Agência Europeia do Meio Ambiente para calcular danos ambientais. Isso garante que os números tenham validade jurídica internacional. - Banco
de dados EcoZagroza:
Cada incidente ambiental é registrado com coordenadas, fotos de satélite, vídeos de drones e análises laboratoriais. Esses registros são transformados em relatórios técnicos que podem ser anexados a processos. - Conversão
em valores monetários:
- CO₂
emitido → multiplicado pelo “custo social do carbono”
(€50–100/tonelada).
- Hectares
destruídos → avaliados pelo valor de serviços ecossistêmicos.
- Água/solo
contaminados → custo de descontaminação por volume.
- Relatórios
consolidados:
O Ministério da Ecologia da Ucrânia já apresentou relatórios preliminares à ONU, à UE e ao TPI, estimando mais de €85 bilhões em danos ambientais pt.renovablesverdes.com Euronews.
🏛️ Onde esses cálculos
podem ser usados
- Tribunal
Penal Internacional (TPI):
Embora o TPI julgue crimes de guerra, há espaço para incluir “ecocídio” como agravante, especialmente em ataques a barragens, usinas e reservas naturais. - Corte
Internacional de Justiça (CIJ):
A CIJ já emitiu pareceres consultivos reconhecendo que Estados podem ser responsabilizados por danos climáticos Euronews InfoMoney Correio Braziliense. Isso abre caminho para a Ucrânia exigir reparações. - Fundos
de reparação da ONU e UE:
Há discussões sobre criar um fundo internacional de compensação ambiental, semelhante ao que existe para vítimas de derramamentos de petróleo. A Ucrânia poderia acessar esses recursos com base em seus cálculos.
🌍 Esperança de obter
justiça
- Aspectos
positivos:
- A
guerra da Ucrânia está criando precedentes inéditos: pela primeira
vez, danos ambientais de guerra estão sendo quantificados em escala
global.
- A
pressão política da UE e da ONU aumenta a chance de que reparações
ambientais sejam incluídas em futuros acordos de paz.
- Limitações:
- A
Rússia dificilmente reconhecerá a jurisdição do TPI ou da CIJ
voluntariamente.
- Mesmo
que haja condenação, a execução de indenizações depende de pressão
diplomática e sanções econômicas.
- Muitos
pareceres da CIJ são consultivos, não vinculativos, embora tenham
grande peso moral e político.
🔑 Conclusão
A Ucrânia está construindo um dossiê ambiental robusto,
com provas científicas e cálculos monetários, para apresentar em cortes
internacionais. A esperança de justiça plena é incerta, mas o processo já está mudando
o direito internacional, criando espaço para que crimes ambientais de
guerra sejam reconhecidos como ecocídio e para que reparações ambientais
se tornem parte das negociações globais.
Como o conceito de “ecocídio”
está sendo discutido para entrar no direito internacional? Poderia ser
aplicado ao caso da Ucrânia? Mas na prática alguém poderá aplicar o mínimo de
bom senso de justiça para obrigar os criminosos e seus cúmplices a indemnizarem
as vítimas?
O conceito de ecocídio está em debate para ser
reconhecido como o “quinto crime internacional” no Estatuto de Roma do Tribunal
Penal Internacional (TPI). Ele poderia, sim, ser aplicado ao caso da Ucrânia,
especialmente em episódios como a destruição da barragem de Kakhovka. No
entanto, a aplicação prática enfrenta enormes barreiras políticas e jurídicas:
mesmo que o crime seja reconhecido, obrigar a Rússia e seus aliados a pagar
indenizações dependerá de pressões diplomáticas, sanções e fundos internacionais,
mais do que de sentenças judiciais diretas Migalhas
oficinaglobal.org
Euronews.
🌍 O que é o “ecocídio” no
debate internacional
- Definição
proposta: destruição massiva ou severa e de longo prazo de
ecossistemas, causada de forma deliberada ou por negligência grave.
- Origem
do debate: desde 2019, países como Vanuatu e Maldivas
pressionam a ONU e o TPI para incluir o ecocídio como crime internacional,
ao lado de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e
agressão oficinaglobal.org.
- Comissão
de Juristas (2021): elaborou uma definição técnica que poderia ser
incorporada ao Estatuto de Roma.
- Apoio
crescente: parlamentos da UE, da França e da Escócia
já discutem legislações nacionais de ecocídio, como forma de preparar o
terreno para o reconhecimento global Migalhas
RUN.
⚖️ Aplicação ao caso da Ucrânia
- Exemplo
emblemático: a destruição da barragem de Kakhovka (2023) provocou
inundações, contaminação de solos e colapso de ecossistemas.
Investigadores ucranianos já abriram o primeiro processo legal por
ecocídio contra a Rússia Euronews.
- Outros
danos: queimadas de florestas, contaminação de rios por petróleo e
metais pesados, destruição de áreas agrícolas e emissões de CO₂ em escala
nacional.
- Argumento
jurídico: esses atos se enquadram na definição de “destruição massiva
e deliberada de ecossistemas”, o que fortalece a tese de ecocídio.
🚧 Obstáculos práticos
- O
TPI ainda não reconhece o ecocídio como crime formal. Para isso, seria
necessária uma emenda ao Estatuto de Roma, aprovada por 2/3 dos
Estados-membros.
- A
Rússia não reconhece a jurisdição do TPI, o que dificulta a execução
de qualquer sentença.
- Indenizações
diretas são improváveis sem mudança política interna ou derrota
militar.
- Alternativas
possíveis:
- Criação
de um fundo internacional de compensação (como já ocorreu após a
invasão do Kuwait pelo Iraque em 1991).
- Sanções
econômicas que revertam parte dos ativos russos congelados para a
reconstrução da Ucrânia.
- Pressão
diplomática para que reparações ambientais sejam incluídas em futuros
acordos de paz.
🧭 Conclusão
O ecocídio está cada vez mais próximo de ser reconhecido
como crime internacional, e a guerra da Ucrânia é o caso paradigmático
que pode acelerar esse processo. Na prática, a justiça plena é improvável a
curto prazo, mas a documentação meticulosa dos danos ambientais e a pressão
internacional podem garantir reparações parciais e criar um precedente
histórico: guerras não serão julgadas apenas por mortes humanas, mas também
pela destruição da Terra que sustenta a vida.
MigalhasMigalhas
– Paradigma do crime internacional de ecocídio
RUNUNL
– Tese sobre consagração do ecocídio no direito internacional
oficinaglobal.orgOficina
Global – Ecocídio como crime internacional
EuronewsEuronews
– Primeiro processo legal por ecocídio ligado à invasão da Ucrânia.
O conflito na Ucrânia gerou mais de 1.549 incidentes
documentados de danos ecológicos. As áreas mais afetadas incluem corpos d’água,
terras agrícolas e usinas nucleares. A libertação de carbono e metais pesados
agrava a crise climática global. https://pt.renovablesverdes.com/Impactos-ambientais-da-guerra-ucraniana/.
Como funcionou o fundo de compensação da ONU contra o
Iraque em 1991 e como ele pode servir de modelo para obrigar a Rússia a
pagar reparações ambientais?
Resposta curta: O Fundo de Compensação da ONU
criado após a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1990 é o precedente mais
concreto de reparações internacionais impostas a um Estado agressor. Ele foi
financiado com receitas do petróleo iraquiano e distribuiu cerca de US$ 52,4
bilhões a mais de 1,5 milhão de reclamantes, incluindo indenizações por danos
ambientais. Esse modelo poderia inspirar um mecanismo semelhante para a
Rússia, usando ativos russos congelados ou receitas de exportações, mas sua
aplicação depende de forte consenso político no Conselho de Segurança ou de uma
coalizão internacional que crie um fundo paralelo.
⚖️ Como funcionou o Fundo de
Compensação da ONU (Iraque, 1991)
- Criação:
Estabelecido em 1991 pelo Conselho de Segurança da ONU, após a Guerra do
Golfo, por meio da Resolução 687.
- Administração:
A Comissão de Compensação da ONU (UNCC), com sede em Genebra, foi
responsável por avaliar e pagar as reclamações.
- Fonte
de recursos:
- Inicialmente,
30% das receitas do petróleo iraquiano (exportado sob o programa
“Petróleo por Alimentos”) eram destinados ao fundo.
- Posteriormente,
a taxa foi reduzida para 5%.
- Montante
total pago: Aproximadamente US$ 52,4 bilhões a 1,5 milhão de
reclamantes em mais de 100 países As
Nações Unidas no Brasil pt.wiki7.org.
- Categorias
de compensação:
- Perdas
individuais (morte, ferimentos, deslocamento).
- Danos
a empresas e governos.
- Danos
ambientais e à infraestrutura (ex.: incêndios em poços de petróleo no
Kuwait, contaminação de solos e águas).
🌍 Como esse modelo
poderia ser aplicado à Rússia
- Base
legal:
- O
Conselho de Segurança da ONU poderia criar um fundo semelhante, mas a
Rússia tem poder de veto.
- Alternativa:
coalizão internacional (UE, G7, ONU Assembleia Geral) pode criar
um fundo paralelo, usando ativos russos congelados.
- Fontes
de financiamento possíveis:
- Ativos
russos congelados no exterior (estima-se mais de US$ 300 bilhões em
reservas do Banco Central russo).
- Taxas
sobre exportações de petróleo e gás russos ainda em circulação no
mercado global.
- Categorias
de indenização:
- Ambientais:
emissões de CO₂, destruição de florestas, contaminação de rios e solos.
- Humanitárias:
mortes, ferimentos, deslocamentos.
- Infraestrutura:
casas, escolas, hospitais, barragens.
🚧 Desafios práticos
- Veto
russo no Conselho de Segurança: impede a criação de um fundo formal da
ONU como no caso do Iraque.
- Necessidade
de consenso internacional: a UE e o G7 já discutem usar ativos russos
congelados para financiar a reconstrução da Ucrânia, mas há debates
jurídicos sobre soberania e imunidade estatal.
- Execução
lenta: no caso do Iraque, os pagamentos levaram mais de 30 anos
(1991–2022) para serem concluídos.
🧭 Conclusão
O fundo de compensação contra o Iraque mostra que é
possível obrigar um Estado agressor a pagar reparações ambientais e humanas,
mas exige mecanismos de pressão econômica (como controle sobre exportações ou
ativos congelados). No caso da Rússia, a via mais realista seria um fundo
internacional criado por uma coalizão de países, usando ativos russos já
bloqueados, para financiar tanto a reconstrução da Ucrânia quanto a compensação
pelos danos ambientais.
A Rússia invadiu a Ucrânia com 12.000 tanques? Consomem 2
litros por quilómetro? Quantos aviões,
mísseis, drones, granadas, tiros, etc. Há algumas estimativas da poluição
causada por estes meios de invasão e pelos de defesa da Ucrânia? Com base
nestes dados, mesmo sem cálculos aproximativos, há algum pior criminoso
responsável por mais poluição neste século?
Estimativas de meios de guerra e incertezas sobre números
exatos
- Tanques
e perdas: Não há confirmação pública confiável de “12.000 tanques”
usados na invasão. Estimativas de autoridades ocidentais reportaram
“milhares de tanques” perdidos pela Rússia ao longo da guerra, além de
centenas de aeronaves, o que indica emprego inicial e reposições em grande
escala, mas o número exato de tanques empregados permanece incerto Agencia
EFE.
- Aeronaves
e drones: A guerra envolveu uso massivo de aviação, mísseis e drones;
ataques ucranianos destruíram dezenas de aeronaves russas em bases, em
operações com centenas de drones, ilustrando a intensidade aérea e o
impacto logístico dessas operações UOL
Notícias MSN.
- Missões
e munições: A escala de mísseis, granadas e tiros é alta e prolongada;
contudo, dados consolidados públicos e verificáveis sobre contagens totais
por tipo de munição são escassos por motivos militares e de segurança, o
que dificulta ligações diretas a cálculos precisos de emissões Jornal
da USP.
Poluição e emissões ligadas à guerra na Ucrânia
- Danos
ambientais monetizados: Autoridades ucranianas estimam prejuízos
ambientais superiores a €85 bilhões, com milhares de incidentes
documentados que incluem destruição de ecossistemas, contaminação de água
e solo, e emissões associadas a incêndios e destruição de infraestrutura Euronews.
- Escala
de emissões: Reportagens de referência apontam que as emissões totais
da guerra desde 2022 são comparáveis às emissões anuais combinadas de
vários países europeus, destacando a magnitude climática do conflito,
inclusive pelas operações militares e pela reconstrução futura O
GLOBO.
- Impactos
típicos da guerra: Estudos e sínteses públicas destacam que conflitos
armados geram uma pegada significativa de carbono (transporte militar,
aviação, blindados), poluição química (metais pesados, óleos), destruição
de habitats e efeitos duradouros na biodiversidade Wikipédia
pt.renovablesverdes.com
ecodevagos.pt.
Por que é difícil estimar “por tanque/por avião/por
míssil”
- Dados
operacionais restritos: Inventários detalhados de consumo (por
exemplo, litros por quilômetro de um tanque específico em condições de
combate) não são padronizados publicamente e variam por terreno,
manutenção e carga. Isso impede estimativas diretas universalmente válidas
para “litros por km” ou “emissões por missão” sem acesso a telemetria
militar e logística real Jornal
da USP.
- Aviação
e efeito total: Mesmo na aviação civil, medir impactos ambientais
requer múltiplas variáveis (CO₂, NOₓ, ruído, partículas ultrafinas e
estelas de condensação), e há relatórios setoriais extensos para entender
o efeito climático agregado — um indicativo de como é complexo transpor
essas métricas para operações militares em guerra EASA
Wikipédia
Tempo.pt
| Meteored.
Destruição e reconstrução: o “efeito duplo” de emissões
- Emissões
da destruição: Incêndios industriais, colapsos de barragens, explosões
e queima de estoques geram picos de emissões e liberam poluentes; a guerra
na Ucrânia tem milhares de eventos ecológicos registrados que se enquadram
nesse padrão Euronews
pt.renovablesverdes.com.
- Emissões
da reconstrução: A necessidade de reconstruir moradias e
infraestrutura implica uso intensivo de materiais como cimento e aço, com
elevada pegada de carbono; análises jornalísticas e acadêmicas apontam que
os impactos ambientais do conflito se prolongam por décadas, incluindo o
ciclo de limpeza e reconstrução O
GLOBO Jornal
da USP.
Há estimativas consolidadas da poluição dos “meios de
invasão” e defesa?
- Quadro
atual: Existem estimativas agregadas de dano ambiental e de emissões
totais do conflito, mas não há um painel público abrangente e verificável
que atribua emissões precisas por categoria operacional (tanques, aviões,
mísseis, drones) ao longo de toda a guerra. As referências disponíveis
combinam casos documentados, avaliação de danos ecológicos e aproximações
sobre emissões, reforçando o caráter massivo do impacto sem granularidade
perfeita por sistema de armas Euronews
O
GLOBO pt.renovablesverdes.com.
Quem é o “pior” responsável por poluição neste século?
- Fato
objetivo e cautela: Em termos de guerras recentes, a invasão da
Ucrânia se destaca pelo impacto ambiental e climático agregado
documentado, mas atribuir a um indivíduo ou governo o título de “pior
criminoso” por poluição no século exige um juízo político e jurídico que
extrapola dados ambientais publicados e envolve múltiplos fatores
(emissões civis e industriais globais, políticas energéticas, guerras e
suas cadeias de suprimento) O
GLOBO Wikipédia.
- O
que os dados mostram: Os registros disponíveis indicam que conflitos
armados têm impactos climáticos significativos e subcontabilizados; no
presente, a guerra na Ucrânia figura entre os maiores eventos recentes de
emissões associadas a um conflito, com danos ambientais amplamente
documentados e monetizados O
GLOBO Euronews.
Tabela das métricas públicas mais sólidas (dano monetário,
número de incidentes ambientais, comparações de emissões) e cálculos de
possíveis mortos causados poe essa poluição:
Tabela de métricas públicas mais sólidas sobre o impacto
ambiental da guerra na Ucrânia
|
Métrica |
Valor |
Período |
Fonte/metodologia |
Observações |
|
Emissões totais de GEE do conflito |
229,7 Mt CO₂e |
Fev/2022–Fev/2025 |
Relatório conjunto Min. Ambiente da Ucrânia + ONGs |
Equivalente às emissões anuais combinadas de Áustria,
Hungria, Rep. Checa e Eslováquia |
|
Incidentes ecológicos documentados |
1.549 |
Até 2024 |
Base de dados pública EcoZagroza |
Inclui água, solo, florestas, infra energética e
industrial |
|
Estimativa intermediária de emissões |
175 Mt CO₂ |
Até jun/2024 |
Síntese de estudo citado por Sigma Earth |
Atualizações posteriores elevaram o total para ~230 Mt |
|
Danos climáticos monetizados |
29,6 mil milhões € |
Fev/2022–Jul/2024 |
Relatório anual da NATO |
Custos climáticos agregados (não incluem todos os danos
ecológicos) |
|
Peso das emissões militares (global) |
5,5% das emissões globais |
Referência 2022 |
Relatório setorial citado em análise |
Indicador macro para contexto de guerras e forças armadas |
Sources: RTP
Euronews
pt.renovablesverdes.com
Sigma
Earth ECO
Noticias
Ambientales
Estimativas de mortalidade por poluição ligada à guerra:
o que (ainda) dá para dizer
- Não
existe, hoje, um cálculo robusto e consensual de “mortos por poluição”
especificamente atribuíveis à guerra na Ucrânia. Estudos de carga
global de doença costumam modelar mortes por poluição com base em
exposições a PM2.5, NOₓ, ozono, metais pesados e água contaminada,
cruzadas com funções concentração–resposta e perfis populacionais. Para
este conflito, faltam séries consistentes de exposição e saúde que cubram
zonas de combate e deslocamento ao longo do tempo, o que impede
estimativas confiáveis.
- Emissões
de CO₂ não se traduzem diretamente em mortalidade de curto prazo. O
CO₂ é um indicador do impacto climático; a mortalidade por poluição está
mais ligada a partículas finas, ozono troposférico e tóxicos locais
(incêndios, entulho, combustão de combustíveis, derrames). Sem medições
sistemáticas de qualidade do ar, água e solo, qualquer número seria
especulativo e poderia induzir a erro.
- O
que seria necessário para estimar mortes atribuíveis:
- Séries
temporais de PM2.5, NOₓ, ozono e metais em regiões afetadas.
- Dados
de saúde (internações, mortalidade por causas
respiratórias/cardiovasculares) georreferenciados.
- Modelos
validados de atribuição (ex.: GBD) adaptados ao cenário de guerra e
deslocamentos populacionais.
- Conclusão
direta: é prudente usar as métricas sólidas disponíveis (emissões
totais, incidentes ecológicos e custos climáticos) para responsabilização
e reparações, e evitar “contagens de mortos por poluição” sem base
epidemiológica adequada. As instituições estão a consolidar dados
ambientais; os módulos de saúde pública virão depois, se houver acesso e
continuidade de monitoramento Euronews
RTP.
Notas e contexto adicional
- Aumento
recente das emissões do conflito: a subida de 31% no último ano foi
atribuída, entre outros fatores, a incêndios florestais e à destruição de
infraestruturas energéticas, reforçando que parte do impacto é difusa e
transfronteiriça Euronews
RTP.
- Evolução
das estimativas: números de 175 Mt (meados de 2024) foram atualizados
para ~230 Mt até fevereiro de 2025, mostrando a necessidade de usar cortes
temporais consistentes ao comparar estudos Sigma
Earth Euronews
RTP.
- Incidentes
ecológicos: os 1.549 casos mapeiam a amplitude do dano (água, solos,
áreas agrícolas, usinas), útil para quantificar custos de descontaminação
e perda de serviços ecossistêmicos nas ações de reparação pt.renovablesverdes.com.
- Custos
climáticos agregados: a estimativa da NATO monetiza parte do impacto
climático; não substitui avaliações completas de danos ecológicos locais
(solo, água, biodiversidade), que tendem a elevar o total de reparações
ambientais ECO.
Com a ONU atual a China e USA, piores poluidores do mundo em
termos absolutos, não são obrigados a pagar para as consequências da poluição,
desflorestação e ações climáticas? Os compromissos voluntários têm sido
cumpridos? Ou é só para ficarem bem vistos nos palcos internacionais? Os mais
poluidores fazem uma concorrência imoral, injusta e maquiavélica aos mais
civis? Uma néo-ONU, com o poder de uma justiça democrática global e de uma
informação ética dos consumidores não seria um contributo a melhorar os efeitos
da poluição? O chefe do Clima da ONU diz
que G20 se comprometeu com acordo bem-sucedido na COP ... Os países
em desenvolvimento pedem pelo menos US$ 1 trilhão em financiamento para ações
climáticas, mas as nações ricas ocidentais não concordam com essa quantia e
exigem ainda que China e estados produtores de petróleo também ajudem com
contribuições. ... O chefe do clima da ONU, Simon Stiell, elogiou o
comprometimento demonstrado pelos líderes do G20 com relação ao combate às
mudanças climáticas e às negociações em andamento na COP29, em Baku, no
Azerbaijão. https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/americo-martins/internacional/chefe-do-clima-da-onu-diz-que-g20-se-comprometeu-com-acordo-bem-sucedido-na-cop/.
Que se fez chefe do clima da ONU contra Putin e cúmplices da invasão da
Ucrânia?
A ONU não tem mecanismos para obrigar EUA e China a “pagar”
diretamente pelos danos ambientais; os compromissos climáticos são voluntários
e variam muito em cumprimento. Simon Stiell, chefe do clima da ONU, não atua em
questões de guerra como a invasão da Ucrânia — sua função é restrita à agenda
climática.
🌍 Obrigações e
compromissos dos maiores poluidores
- EUA
e China são os maiores emissores em termos absolutos.
- No
âmbito da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática (UNFCCC),
não existe um “tribunal climático” que imponha sanções financeiras.
- O
que existe são compromissos voluntários chamados NDCs
(Contribuições Nacionalmente Determinadas), onde cada país define suas
metas de redução de emissões.
- Muitos
países, incluindo EUA e China, não estão no ritmo necessário para
limitar o aquecimento a 1,5 °C. Relatórios da ONU apontam que a soma dos
compromissos atuais ainda leva a um aumento de cerca de 2,5–2,9 °C até o
fim do século.
💸 Financiamento climático
e disputas
- Países
em desenvolvimento pedem US$ 1 trilhão por ano em financiamento
climático.
- As
nações ricas ocidentais resistem a esse valor e querem que China e
produtores de petróleo também contribuam, já que hoje são grandes
emissores.
- Existe
o Fundo de Perdas e Danos, criado em 2022, mas com recursos ainda
muito abaixo do necessário.
🎭 “Greenwashing”
diplomático?
- Muitos
analistas criticam que os compromissos servem também para imagem
internacional.
- Há
avanços reais (como expansão de energias renováveis), mas também contradições:
subsídios a combustíveis fósseis continuam em alta.
- Isso
gera a percepção de uma concorrência desleal: países que poluem
mais podem manter custos de produção baixos, enquanto outros fazem
esforços caros para reduzir emissões.
⚖️ Uma “néo-ONU” climática?
- A
ideia de uma instituição global com poder judicial climático é
discutida em círculos acadêmicos.
- Propostas
incluem um Tribunal Internacional do Clima ou mecanismos de rotulagem
ética global para consumidores.
- O
desafio: soberania nacional. Muitos países rejeitam abrir mão de
poder para uma entidade supranacional com capacidade de impor sanções.
🕊️ E quanto à guerra na
Ucrânia?
- Simon
Stiell é Secretário Executivo da UNFCCC, responsável apenas pela
agenda climática.
- Ele
não tem mandato para agir contra Putin ou outros líderes em
questões de guerra.
- A
ONU como um todo tem diferentes órgãos: o Conselho de Segurança
trata de conflitos armados, enquanto a UNFCCC foca exclusivamente
em clima UNFCCC CNN
Brasil climainfo.org.br.
👉 Em resumo: não há
hoje um mecanismo global obrigatório que faça os maiores poluidores pagar
proporcionalmente pelos danos climáticos. O sistema depende de compromissos
voluntários, pressão diplomática e opinião pública. A ideia de uma “néo-ONU
climática” com poder judicial é vista como desejável por alguns, mas enfrenta
enormes barreiras políticas.
Quais compromissos específicos EUA e China assumiram
e até onde já cumpriram?
Resposta rápida:
Os EUA prometeram cortar emissões em 50–52% até 2030 (em relação
a 2005) e zerar até 2050, mas estão fora do ritmo necessário. A China
prometeu atingir o pico de emissões antes de 2030 e neutralidade até
2060, mas suas metas são vistas como pouco ambiciosas e o país ainda
expande carvão.
🇺🇸 Compromissos
dos EUA
- NDC
(2021, atualizado em 2022):
- Reduzir
50–52% das emissões até 2030 em relação a 2005.
- Neutralidade
de carbono até 2050.
- Medidas
principais:
- Inflation
Reduction Act (2022): maior pacote climático da história dos EUA, com
incentivos a energia limpa, carros elétricos e captura de carbono.
- Expansão
de renováveis e investimentos em hidrogênio verde.
- Cumprimento
até agora:
🇨🇳 Compromissos
da China
- NDC
(atualizada em 2021 e reafirmada em 2025):
- Pico
de emissões antes de 2030.
- Neutralidade
de carbono até 2060.
- Aumentar
a participação de fontes não fósseis para 25% do consumo de energia
até 2030.
- Expandir
capacidade instalada de energia solar e eólica para 1.200 GW até 2030
RTP
climainfo.org.br
Valor
Econômico.
- Cumprimento
até agora:
- A
China já ultrapassou 1.400 GW de renováveis em 2024, antecipando a
meta de 2030.
- Porém,
continua a construir novas usinas a carvão, o que contradiz a
trajetória de redução.
- Especialistas
avaliam que as metas chinesas são insuficientes para manter o
aquecimento em 1,5 °C climainfo.org.br
Exame.
📊 Comparação EUA x China
|
País |
Meta principal |
Situação atual |
Avaliação |
|
EUA |
-50–52% até 2030 (base 2005) <br> Neutralidade 2050 |
~17% de redução até 2022 <br> Projeções: ~40% até
2030 |
Atrasado, mas com políticas fortes em andamento |
|
China |
Pico antes de 2030 <br> Neutralidade 2060 <br>
25% energia limpa até 2030 |
Renováveis já >1.400 GW <br> Mas expansão do
carvão continua |
Avanços em renováveis, mas metas pouco ambiciosas |
🔎 Conclusão
- EUA:
têm metas ambiciosas, mas ainda não cumprem o ritmo necessário.
- China:
cumpre parte das metas de renováveis, mas mantém dependência de carvão e
metas globais consideradas fracas.
- Ambos
são essenciais para o sucesso do Acordo de Paris, mas até agora nenhum
está alinhado com 1,5 °C.
Com a ONU atual a China e USA, piores poluidores do mundo em
termos absolutos, não são obrigados a pagar para as consequências da poluição,
desflorestação e ações climáticas? Os compromissos voluntários têm sido
cumpridos? Ou é só para ficarem bem vistos nos palcos internacionais? Os mais
poluidores fazem uma concorrência imoral, injusta e maquiavélica aos mais
civis? Uma néo-ONU, com o poder de uma justiça democrática global e de uma
informação ética dos consumidores não seria um contributo a melhorar os efeitos
da poluição? O chefe do Clima da ONU diz
que G20 se comprometeu com acordo bem-sucedido na COP ... Os países
em desenvolvimento pedem pelo menos US$ 1 trilhão em financiamento para ações
climáticas, mas as nações ricas ocidentais não concordam com essa quantia e
exigem ainda que China e estados produtores de petróleo também ajudem com
contribuições. ... O chefe do clima da ONU, Simon Stiell, elogiou o
comprometimento demonstrado pelos líderes do G20 com relação ao combate às
mudanças climáticas e às negociações em andamento na COP29, em Baku, no
Azerbaijão. https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/americo-martins/internacional/chefe-do-clima-da-onu-diz-que-g20-se-comprometeu-com-acordo-bem-sucedido-na-cop/.
Que se fez chefe do clima da ONU contra Putin e cúmplices da invasão da
Ucrânia?
Resumo direto: A ONU não tem mecanismos para obrigar
EUA e China a “pagar” diretamente pelos danos ambientais; os compromissos
climáticos são voluntários e variam muito em cumprimento. Simon Stiell, chefe
do clima da ONU, não atua em questões de guerra como a invasão da Ucrânia — sua
função é restrita à agenda climática.
🌍 Obrigações e
compromissos dos maiores poluidores
- EUA
e China são os maiores emissores em termos absolutos.
- No
âmbito da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática (UNFCCC),
não existe um “tribunal climático” que imponha sanções financeiras.
- O
que existe são compromissos voluntários chamados NDCs
(Contribuições Nacionalmente Determinadas), onde cada país define suas
metas de redução de emissões.
- Muitos
países, incluindo EUA e China, não estão no ritmo necessário para
limitar o aquecimento a 1,5 °C. Relatórios da ONU apontam que a soma dos
compromissos atuais ainda leva a um aumento de cerca de 2,5–2,9 °C até o
fim do século.
💸 Financiamento climático
e disputas
- Países
em desenvolvimento pedem US$ 1 trilhão por ano em financiamento
climático.
- As
nações ricas ocidentais resistem a esse valor e querem que China e
produtores de petróleo também contribuam, já que hoje são grandes
emissores.
- Existe
o Fundo de Perdas e Danos, criado em 2022, mas com recursos ainda
muito abaixo do necessário.
🎭 “Greenwashing”
diplomático?
- Muitos
analistas criticam que os compromissos servem também para imagem
internacional.
- Há
avanços reais (como expansão de energias renováveis), mas também contradições:
subsídios a combustíveis fósseis continuam em alta.
- Isso
gera a percepção de uma concorrência desleal: países que poluem
mais podem manter custos de produção baixos, enquanto outros fazem
esforços caros para reduzir emissões.
⚖️ Uma “néo-ONU” climática?
- A
ideia de uma instituição global com poder judicial climático é
discutida em círculos acadêmicos.
- Propostas
incluem um Tribunal Internacional do Clima ou mecanismos de rotulagem
ética global para consumidores.
- O
desafio: soberania nacional. Muitos países rejeitam abrir mão de
poder para uma entidade supranacional com capacidade de impor sanções.
🕊️ E quanto à guerra na
Ucrânia?
- Simon
Stiell é Secretário Executivo da UNFCCC, responsável apenas pela
agenda climática.
- Ele
não tem mandato para agir contra Putin ou outros líderes em
questões de guerra.
- A
ONU como um todo tem diferentes órgãos: o Conselho de Segurança
trata de conflitos armados, enquanto a UNFCCC foca exclusivamente
em clima UNFCCC CNN
Brasil climainfo.org.br.
👉 Em resumo: não há
hoje um mecanismo global obrigatório que faça os maiores poluidores pagar
proporcionalmente pelos danos climáticos. O sistema depende de compromissos
voluntários, pressão diplomática e opinião pública. A ideia de uma “néo-ONU
climática” com poder judicial é vista como desejável por alguns, mas enfrenta
enormes barreiras políticas.
Quais compromissos específicos EUA e China assumiram
e até onde já cumpriram?
Resposta rápida:
Os EUA prometeram cortar emissões em 50–52% até 2030 (em relação
a 2005) e zerar até 2050, mas estão fora do ritmo necessário. A China
prometeu atingir o pico de emissões antes de 2030 e neutralidade até
2060, mas suas metas são vistas como pouco ambiciosas e o país ainda
expande carvão.
🇺🇸 Compromissos
dos EUA
- NDC
(2021, atualizado em 2022):
- Reduzir
50–52% das emissões até 2030 em relação a 2005.
- Neutralidade
de carbono até 2050.
- Medidas
principais:
- Inflation
Reduction Act (2022): maior pacote climático da história dos EUA, com
incentivos a energia limpa, carros elétricos e captura de carbono.
- Expansão
de renováveis e investimentos em hidrogênio verde.
- Cumprimento
até agora:
🇨🇳 Compromissos
da China
- NDC
(atualizada em 2021 e reafirmada em 2025):
- Pico
de emissões antes de 2030.
- Neutralidade
de carbono até 2060.
- Aumentar
a participação de fontes não fósseis para 25% do consumo de energia
até 2030.
- Expandir
capacidade instalada de energia solar e eólica para 1.200 GW até 2030
RTP
climainfo.org.br
Valor
Econômico.
- Cumprimento
até agora:
- A
China já ultrapassou 1.400 GW de renováveis em 2024, antecipando a
meta de 2030.
- Porém,
continua a construir novas usinas a carvão, o que contradiz a
trajetória de redução.
- Especialistas
avaliam que as metas chinesas são insuficientes para manter o
aquecimento em 1,5 °C climainfo.org.br
Exame.
📊 Comparação EUA x China
|
País |
Meta principal |
Situação atual |
Avaliação |
|
EUA |
-50–52% até 2030 (base 2005) <br> Neutralidade 2050 |
~17% de redução até 2022 <br> Projeções: ~40% até
2030 |
Atrasado, mas com políticas fortes em andamento |
|
China |
Pico antes de 2030 <br> Neutralidade 2060 <br>
25% energia limpa até 2030 |
Renováveis já >1.400 GW <br> Mas expansão do
carvão continua |
Avanços em renováveis, mas metas pouco ambiciosas |
🔎 Conclusão
- EUA:
têm metas ambiciosas, mas ainda não cumprem o ritmo necessário.
- China:
cumpre parte das metas de renováveis, mas mantém dependência de carvão e
metas globais consideradas fracas.
- Ambos
são essenciais para o sucesso do Acordo de Paris, mas até agora nenhum
está alinhado com 1,5 °C.
As
Nações Unidas no Brasil Nações Unidas Brasil – Comissão de Compensação da
ONU
A Comissão de Compensação das Nações Unidas (UNCC) foi
criada em 1991 como um órgão subsidiário do Conselho de Segurança das Nações
Unidas . Sua jurisdição inclui todas as ações relacionadas à consideração de
reclamações e ao pagamento de indenização por perdas e danos incorridos como
resultado da invasão militar ilegal iraquiana e da ocupação do Kuwait . pt.wiki7.org
A ONU não pode criar uma nova Comissão de Compensação da
ONU (UNCC)? Não pode um mecanismo
global equivalente que imponha compensações obrigatórias por crimes ambientais
de guerra?
Resposta curta: Tecnicamente, a ONU poderia
criar uma nova Comissão de Compensação semelhante à que existiu após a Guerra
do Golfo, mas isso exigiria aprovação do Conselho de Segurança — onde a
Rússia tem poder de veto. Por isso, na prática, é quase impossível hoje. O que
está em discussão é a criação de mecanismos alternativos, como um registro
internacional de danos, fundos de reparação com ativos russos congelados e
até o reconhecimento do “ecocídio” como crime internacional.
⚖️ Por que a ONU não criou uma
nova UNCC para a Ucrânia?
- A
Comissão de Compensação da ONU (UNCC) foi criada em 1991 pelo Conselho
de Segurança, após a invasão do Kuwait pelo Iraque.
- Ela
funcionou porque houve consenso entre as grandes potências e o Iraque
estava enfraquecido, sem poder de veto.
- No
caso da Ucrânia, a Rússia é membro permanente do Conselho de Segurança
e pode bloquear qualquer resolução que crie um mecanismo semelhante.
🌍 O que existe hoje em
andamento
- Registro
Internacional de Danos (ONU, 2022): aprovado pela Assembleia Geral,
documenta perdas humanas, materiais e ambientais na Ucrânia. É um passo
preparatório para futuras compensações.
- Ativos
russos congelados: G7 e União Europeia discutem usar centenas de
bilhões de dólares em reservas russas bloqueadas para financiar a
reconstrução da Ucrânia, incluindo reparações ambientais.
- Tribunal
Penal Internacional (TPI): já investiga crimes de guerra; há pressão
para incluir danos ambientais massivos como parte das acusações.
- Debate
sobre “ecocídio”: juristas e ONGs defendem que a destruição ambiental
em larga escala seja reconhecida como quinto crime internacional
(ao lado de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e
agressão).
🚧 Obstáculos principais
- Política:
veto russo no Conselho de Segurança impede a criação de uma nova UNCC
formal.
- Direito
internacional: não há ainda um tratado vinculante que obrigue
compensações ambientais de guerra.
- Execução:
mesmo que houvesse condenação, forçar a Rússia a pagar seria extremamente
difícil sem confisco de ativos.
🔎 Conclusão
- Sim,
em teoria a ONU poderia recriar uma Comissão de Compensação, mas na
prática o veto russo torna isso inviável.
- O
caminho atual é indireto e fragmentado: registro de danos, fundos
com ativos congelados, tribunais internacionais e pressão para reconhecer
o ecocídio como crime global.
- A
guerra da Ucrânia está acelerando o debate sobre a necessidade de um mecanismo
global permanente para compensações ambientais de guerra — algo que
hoje não existe, mas que pode ganhar força como legado desse conflito.
Resposta direta:
Não. A Comissão de Compensação da ONU (UNCC), criada após a Guerra do
Golfo de 1991 para gerir indenizações contra o Iraque, encerrou suas
atividades em 2022. Portanto, ela não tem jurisdição nem atuou sobre
os danos ambientais da invasão russa da Ucrânia. Até agora, não existe um
mecanismo global equivalente que imponha compensações obrigatórias por crimes
ambientais de guerra.
🌍 Situação atual
- UNCC
(Comissão de Compensação da ONU):
- Criada
em 1991 para processar pedidos de indenização contra o Iraque pela
invasão do Kuwait.
- Pagou
mais de 52 bilhões de dólares em compensações, incluindo por danos
ambientais e à saúde.
- Encerrada
oficialmente em 2022, pouco antes da invasão russa da Ucrânia.
- Ucrânia
e danos ambientais:
- Estimativas
oficiais falam em 71 a 85 bilhões de euros em danos ambientais Euronews
Notícias
ao Minuto DW.
- Mais
de 8.000 crimes ambientais documentados, incluindo poluição de
rios, destruição de florestas e contaminação de solos.
- O
governo ucraniano pressiona para que a Rússia seja responsabilizada em
tribunais internacionais, inclusive pelo crime de “ecocídio”.
⚖️ Compensação por danos
ambientais transfronteiriços
- O
direito internacional ambiental prevê princípios como o de “poluidor-pagador”
e a responsabilidade por danos transfronteiriços (ex.: Convenção de
Espoo, Convenção de Basileia).
- Porém,
esses tratados não têm mecanismos de execução fortes em casos de
guerra.
- A
Ucrânia tenta usar:
- Tribunal
Penal Internacional (TPI): para incluir crimes ambientais como parte
dos crimes de guerra.
- Assembleia
Geral da ONU: que aprovou em 2022 a criação de um registro
internacional de danos para documentar perdas e preparar futuras
compensações.
- União
Europeia e G7: discutem a criação de um fundo de reparações
financiado por ativos russos congelados.
🔎 Conclusão
- Não
houve ação da Comissão de Compensação da ONU, pois ela já não existe.
- O
que existe hoje são iniciativas fragmentadas: registro de danos,
pressão diplomática, propostas de fundos de reparação e tentativas de
enquadrar a Rússia por ecocídio.
- Ainda
não há um mecanismo global obrigatório que garanta compensações
ambientais por guerras — um vazio jurídico que a guerra da Ucrânia está
trazendo para o centro do debate internacional.
👉 Quer que eu detalhe
como funcionou a Comissão de Compensação da ONU no caso do Iraque
(1991–2022) para comparar com o que poderia ser feito contra a Rússia?
EuronewsEuronews
– “Ataques ambientais russos na Ucrânia causaram danos no valor de 85 mil
milhões de euros”
Notícias
ao MinutoNotícias ao Minuto – “Danos ambientais causados pela invasão
ascendem a 71 mil milhões”
DWDW
– “Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia”
com a colaboração da Inteligência Artificial, (IA), de
Copilot) e de cada um de nós. Todos podemos ser cidadãos de uma democracia
global com a ONU e uma “Néo-ONU”.
Podem começar por deixar um comentário no meu post e
divulgarem o que concordam: https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/manifesto-neofuturo-por-uma-etica-de.html
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