Poluição do criminoso do século Putin, putinismo e putinistas, piores crimes atuais contra a humanidade e piores consequências futuras

Segundo a ONU morrem por ano 12,6 milhões de pessoas devido à poluição. Desde 2022, a guerra na Ucrânia provocou milhares de incidentes ambientais documentados, afetando água, solo e biodiversidade de forma devastadora, transformou o país em um laboratório trágico de ecocídio, com impactos ambientais que se somam à crise climática global.

A invasão é um crime, continua a cometer muitos crimes na invasão para Putin ficar premiado com a grandeza da Rússia e roubo da nação mais rica que escapou dos roubos da URSS. Só entre 1938 e 1939 morreram na Ucrânia entre 3,3 e 12 milhões com fome porque Estaline mandou roubar todos os alimentos. Disto não fala a história de Putin, putinismo e putinistas porque Estaline, com USA, Inglaterra e Brasil, venceram outro criminoso imperialista maquiavélico semelhante: Hitler. Só recentemente foram descobertos alguns arquivos secretos da URSS e os autores mais dignos de confiança consideram os crimes dos mortos por Estaline nos expurgos, gulags, deportações, genocídios entre 15 a 40 milhões, muito mais de Hitler. Eram os dois maiores criminosos imperialistas maquiavélicos daquele tempo, mas a história dos vencedores só contou o melhor de um e o pior do outro.

Conheço pelo menos 38 mentiras de Putin, confirmadas online, documentadas pela Inteligência Artificial, para justificar a invasão da Ucrânia. As mentiras do Pinóquio Putin só são credíveis para papagaios putinistas, imbecis, ignorantes ou com a lavagem ao cérebro da sua propaganda. A única verdade inconfessável é a miséria em que ficou a Rússia sem os roubados de Estaline e URSS e o aumento da sua popularidade com cada guerra para recriar a grandeza dos ladrões estalinistas e URSS.

Aumentou a sua popularidade com 3 guerras, como Hitler, em 2024 72% dos russos queriam a recriação da URSS. Putin não é indiferente à vontade mais populista, mesmo sendo a mais maquiavélica do século. Putin e putinistas que o apoiam são os criminosos do século pela causa mais criminosa e maquiavélica: roubar a Ucrânia como fez Estaline e URSS. Alguém pode acreditar que o pior neonazista invadiu a Ucrânia para a desnazificar? Alguém com um mínimo de inteligência e bom senso pode acreditar que a existência da Rússia estava em perigo e que a OTAN poderia invadir a maior potência nuclear do mundo?

Se vencer e tirar vantagens é muito lógico que se prepare a novas invasões para continuar a aumentar a sua popularidade. Ao divulgar os seus crimes e chamá-lo criminoso estamos a contribuir ao menos moralmente para que o crime não seja premiado.

Se vencer, se o mundo não se unir a punir ao menos moralmente o criminoso do século e seus cúmplices, será uma corrida aos armamentos de uns para invadirem e outros para se defenderem. Outras potências vão seguir o exemplo de invadir as mais fracas. A mais provável é a da China a invadir Taiwan.

Cada uma das suas guerras aumentou a sua popularidade. Cada aumento de armamentos e sobretudo a invasão da Ucrânia, originaram uma reação impressionante de aumento de armamentos e gastos com a defesa na Europa. A Alemanha que era muito pacifista desde a queda do muro de Berlim, destinou 100 biliões de euros para a defesa, programa de mais 500 biliões e subida do Pib para a defesa de menos de 2% para 5% nos próximos tempos. As nações da OTAN prometeram aumentar para 5% depois da invasão da Ucrânia. Tudo isso aumenta poluição e redução de bem-estar social. Por tudo isso não tenho a mínima dúvida de considerar Putin e putinistas os mais criminosos do século.

Putin tem dado espetáculo com suas ameaças e seus testes nucleares, apresentou-se em fato militar com suas elites dos seus crimes a apresentar o drone submarino nuclear que pode causar um tsunami com catastróficas consequências radioativas. Horas depois Trump anunciou testes das suas armas nucleares. Está a preparar-se para ser o pior criminoso da história da humanidade, superar Mao Tzé-Tung, Estaline e Hitler juntos?

 

Mais online e com a Inteligência Artificial, IA de Copilot:

 

Putin & Putinistas, o criminoso e os criminosos da poluição, emissões de gases, efeito estufa e crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia:

A ONU, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), EU, organizações internacionais ambientalistas, trabalham contra a poluição, emissões de gases, efeito estufa e salvação do Planeta Terra. Putin e putinistas, o criminoso e os criminosos do século, são os principais responsáveis pela poluição, emissões de gases, efeito estufa e crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia.

O crime de roubarem crianças das famílias ucranianas para as educarem no imperialismo neonazista de Putin e glória à ditadura da ex-URSS, é só o menor de outros crimes contra a humanidade.

Não há provas de que Putin tenha mandado matar opositores. Mas muitos morreram e as informações ajudaram a pensar que os opositores correm grave perigo de morte, mesmo no estrangeiro, outros foram condenados a muitos anos de prisão. Só nestas ditaduras com a morte ou 25 anos de prisão para opositores é possível haver 90% de apoio ao criminoso do século.

Putin aumentou a popularidade com a militarização, guerras e imperialismo neonazista. Trump, admirador de Putin, segundo Angela Merkel, “admirador de ditadores”, está a seguir o seu exemplo: aumentar os gastos militares da NATO para 5%, invadir Panamá, Groenlândia.

Estou certo de que se uma coligação autorizada ou mesmo apoiada pela ONU fizesse com a invasão da Ucrânia o mesmo que fizeram com a invasão da Coreia do Sul, se Putin restituísse as fronteiras da Ucrânia e pagasse não só os danos à Ucrânia, mas também para os danos globais da poluição, Trump não pensaria em invadir Panamá e Groenlândia, nem aumentar as despesas da NATO de 2% do PIB para 5%.

Tudo isto se vai refletir em mais mortos de poluição, fome, catástrofes humanas e do ambiente. O principal culpado é Putin e quem o apoiou nas invasões, em especial na invasão da Ucrânia. A Coreia do Norte com a Rússia na invasão da Ucrânia tem causado impactos ambientais devastadores, destruição de casas e infraestruturas que custarão mais poluição para serem reconstruídas, contaminação de água, danos a ecossistemas, emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa, exacerbando a crise climática global, dois dos maiores poluidores em termos de impacto ambiental devido a conflitos armados.

Imagino um tribunal internacional da ONU para o ambiente que poderia condenar os principais responsáveis pela poluição a pagarem para indemnizarem não só as vítimas da Ucrânia, mas globais. Putin foi o principal condenado pelo TPI, mas penso que tanto ele como quem o apoia devia pagar para indemnizar as vítimas e a sociedade global. Putin e outros responsáveis por crimes contra a humanidade devem ser condenados. Imagino um tribunal “ad hoc” da ONU ou de uma néo-ONU para cada conflito, com tribunais democráticos internacionais e poder de condenar os criminosos e seus cúmplices a indemnizar as vítimas e o mundo pelos danos causados com guerras, terrorismo, invasões, poluição e outros crimes globais.

Imagino que aquilo que a EU fez com o sequestro de bens de russos para indemnizar as vítimas da Ucrânia, podia e devia ser feito por um tribunal “ad hoc” da ONU ou néo-ONU, a nível global, com mais poderes do TPI, com poder de colaborar com tribunais de países mais pacíficos e civis, não só contra os responsáveis da bárbara invasão da Ucrânia, mas também contra os cúmplices, quem apoia o imperialismo neonazista russo.

A Ucrânia tem documentados danos ambientais para levar a Rússia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade. Imagino néo-tribunais, a funcionar a cada minuto online, com testemunhas, fotos, filmagens, imagens de satélites e Inteligência Artificial, para condenar criminosos e cúmplices para as vítimas.

A ministra de Proteção Ambiental da Ucrânia, Svitlana Grynchuk, destacou a importância de responsabilizar a Rússia pelos danos causados. Mas há danos globais das catástrofes globais influenciadas pelas mudanças climáticas que não se podem quantificar. A combinação de fatores climáticos extremos, como a falta de precipitação, vegetação seca e ventos fortes, exacerbou a intensidade e a extensão dos incêndios. A guerra na Ucrânia, incêndios florestais, podem ser responsáveis por muançs climáticas de consequências incalculáveis. Quantos incêndios e catástrofes ambientais atuais e futuras serão causados indiretamente pela poluição causada com a invasão da Ucrânia, corrida aos armamentos e sobretudo guerras futuras se o criminoso Putin e os criminosos putinistas resultarem premiados?

Alguém neste século é mais criminoso contra o ambiente do que Putin e putinistas que o apoiam na invasão da Ucrânia, sem uma justificação, além do populismo do imperialismo neonazista russo?

A invasão da Ucrânia pela Rússia tem causado impactos ambientais devastadores, destruição de infraestruturas, como a barragem de Kakhovka que resultou em grandes vazamentos de óleo e contaminação de água, além de danos a ecossistemas inteiros.

Rússia e Coreia do Norte os dois maiores poluidores em termos de impacto ambiental devido a conflitos armados. As consequências têm  repercussões nos países vizinhos e em todo o mundo por tempo indeterminado.

 As estimativas das inspeções na Ucrânia mostram calculam que a invasão provocou danos ambientais no valor de 52,4 mil milhões de euros.

O chefe da diplomacia da UE, os eurodeputados e a Ucrânia vão sublinhar a importância de responsabilizar a Rússia e querem que Moscovo pague reparações pelos danos ambientais.  Imagino tribunais de uma néo-ONU poderão no futuro conseguir isso.

Muitas regiões registram interrupções do fornecimento de energia elétrica e limitação do acesso a serviços essenciais como água e aquecimento.

A guerra resultou na emissão de aproximadamente 180 milhões de toneladas de dióxido de carbono, contribuindo significativamente para o efeito estufa, causou estragos ambientais estimados em 71 mil milhões de dólares, incluindo a destruição de três milhões de hectares de florestas, que são essenciais para equilibrar as emissões de dióxido de carbono, poluição, contaminação, mais de 1.549 incidentes documentados de danos ecológicos, afetando corpos d'água, terras agrícolas e usinas nucleares. A libertação de carbono e metais pesados agravou a crise climática global e outros crimes contra a humanidade, graves violações dos direitos humanos, incluindo tortura, tratamento desumano e ataques indiscriminados contra civis.

Essas ações são consideradas crimes de guerra e, em alguns casos, podem ser classificadas como crimes contra a humanidade.

A Ucrânia está transformando cada dado ambiental em provas jurídicas e financeiras: toneladas de CO₂ em euros, hectares de floresta em indenizações, litros de água contaminada em custos de descontaminação. Esses cálculos não só fundamentam pedidos de reparação contra a Rússia, mas também criam um precedente internacional para que guerras futuras sejam julgadas também pelo seu impacto climático e ecológico. Como esses cálculos estão sendo preparados para serem apresentados em cortes internacionais (ex.: Tribunal Penal Internacional, Corte Internacional de Justiça, fundos de reparação da ONU). Mas qual a esperança de obter justiça? A esperança de justiça existe, mas é limitada: os processos são lentos, dependem de vontade política e, muitas vezes, as decisões não são vinculativas. Ainda assim, criam precedentes históricos que podem obrigar a Rússia a pagar reparações no futuro ou servir de base para fundos internacionais de compensação.

A Ucrânia utiliza metodologias reconhecidas pela ONU (PNUMA) e pela Agência Europeia do Meio Ambiente para calcular danos ambientais. Isso garante que os números tenham validade jurídica internacional.

Banco de dados EcoZagroza: Cada incidente ambiental é registrado com coordenadas, fotos de satélite, vídeos de drones e análises laboratoriais. Esses registros são transformados em relatórios técnicos que podem ser anexados a processos.

Conversão em valores monetários: o CO₂ emitido → multiplicado pelo “custo social do carbono” (€50–100/tonelada). Hectares destruídos → avaliados pelo valor de serviços ecossistêmicos. Água/solo contaminados → custo de descontaminação por volume.

O Ministério da Ecologia da Ucrânia já apresentou relatórios preliminares à ONU, à UE e ao TPI, estimando mais de €85 bilhões em danos ambientai.

Embora o TPI julgue crimes de guerra, há espaço para incluir “ecocídio” como agravante, especialmente em ataques a barragens, usinas e reservas naturais.

Corte Internacional de Justiça (CIJ): A CIJ já emitiu pareceres consultivos reconhecendo que Estados podem ser responsabilizados por danos climáticos. Isso abre caminho para a Ucrânia exigir reparações.

Fundos de reparação da ONU e UE: Há discussões sobre criar um fundo internacional de compensação ambiental, semelhante ao que existe para vítimas de derramamentos de petróleo. A Ucrânia poderia acessar esses recursos com base em seus cálculos.

A guerra da Ucrânia está criando precedentes inéditos: pela primeira vez, danos ambientais de guerra estão sendo quantificados em escala global. A pressão política da UE e da ONU aumenta a chance de que reparações ambientais sejam incluídas em futuros acordos de paz.

A Rússia dificilmente reconhecerá a jurisdição do TPI ou da CIJ voluntariamente. Mesmo que haja condenação, a execução de indenizações depende de pressão diplomática e sanções econômicas. Muitos pareceres da CIJ são consultivos, não vinculativos, embora tenham grande peso moral e político.

Conclusão A invasão da Ucrânia pela Rússia teve impactos ambientais significativos e devastadores. Aqui estão alguns dos principais efeitos:

Aumento das Emissões de Gases de Efeito Estufa, aproximadamente 180 milhões de toneladas de dióxido de carbono, contribuindo significativamente para o efeito estufa, estragos ambientais estimados em 71 mil milhões de dólares, incluindo a destruição de três milhões de hectares de florestas, que são essenciais para equilibrar as emissões de dióxido de carbono, mais de 1.549 incidentes documentados de danos ecológicos, afetando corpos d'água, terras agrícolas e usinas nucleares, libertação de carbono e metais pesados agravou a crise climática global, crimes contra a Humanidade, graves violações dos direitos humanos, incluindo tortura, tratamento desumano e ataques indiscriminados contra civis. Essas ações são consideradas crimes de guerra e, em alguns casos, podem ser classificadas como crimes contra a humanidade. Quanto à poluição, a invasão da Ucrânia pela Rússia tem causado impactos ambientais devastadores. A destruição de infraestruturas, como a barragem de Kakhovka, resultou em grandes vazamentos de óleo e contaminação de água, além de danos a ecossistemas inteiros. A guerra também contribuiu para a emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa, exacerbando a crise climática global. Esses fatores fazem da Rússia e da Coreia do Norte dois dos maiores poluidores em termos de impacto ambiental devido a conflitos armados. As estimativas que resultam das inspeções ambientais na Ucrânia mostram que a invasão provocou danos ambientais no valor de 52,4 mil milhões de euros. Desde 2022, a guerra na Ucrânia já gerou cerca de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente Ucrânia causaram danos no valor de 85 mil milhões de euros, segundo estimativas de Kiev  … as autoridades ucranianas registaram mais de 8000 casos de destruição do ambiente ucraniano causados pela guerra de Moscovo. O conflito na Ucrânia gerou mais de 1.549 incidentes documentados de danos ecológicos. As áreas mais afetadas incluem corpos d’água, terras agrícolas e usinas nucleares. A libertação de carbono e metais pesados agrava a crise climática global. https://pef1mm.blogspot.com/2025/01/putin-putinistas-o-criminoso-e-os.html.

O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) tem atuado para avaliar e mitigar os danos ambientais causados pela invasão da Ucrânia, incluindo poluição, destruição de ecossistemas e riscos químicos, mas não tem poder direto para impedir o conflito.

🌍 Ações do PNUMA frente à guerra na Ucrânia

O PNUMA, como braço ambiental da ONU, tem se concentrado em documentar os impactos ecológicos da guerra e apoiar esforços de recuperação ambiental. Entre suas principais ações:

  • Avaliação de danos ambientais: O PNUMA tem colaborado com o governo ucraniano para identificar áreas contaminadas por produtos químicos, resíduos industriais e munições não detonadas.
  • Monitoramento de emissões: A guerra já causou a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, segundo estimativas de 2025 Euronews.
  • Rompimento da barragem de Kakhovka: O PNUMA ajudou a avaliar os impactos do desastre ambiental causado pela destruição da barragem em junho de 2023, que inundou vastas áreas e espalhou resíduos tóxicos DW.
  • Apoio técnico e institucional: Trabalha com outras agências da ONU para fortalecer a capacidade da Ucrânia em lidar com riscos ambientais e reconstruir infraestrutura sustentável.

🛑 Limitações do PNUMA

  • Não tem poder militar ou político: O PNUMA não pode impedir invasões ou impor sanções. Seu papel é ambiental e técnico, voltado à mitigação de danos e à promoção de políticas sustentáveis.
  • Atuação complementar: Suas ações são parte de uma resposta mais ampla da ONU, que inclui o PNUD (desenvolvimento), ACNUR (refugiados), OMS (saúde) e outras agências.

🧨 Impactos ambientais da guerra

  • Destruição de florestas e áreas agrícolas
  • Contaminação de solo e água por explosivos e combustíveis
  • Riscos químicos em fábricas bombardeadas
  • Perda de biodiversidade e habitats naturais
  • Aumento de emissões de gases de efeito estufa

📢 Declarações da ONU

O secretário-geral António Guterres e o chefe do PNUMA têm reiterado que “os danos ambientais não conhecem fronteiras” e que a guerra representa uma ameaça à saúde humana, à segurança alimentar e ao clima global Euronews UN News.

Como a Ucrânia pretende responsabilizar a Rússia por crimes ambientais e como PNUMA pode colaborar?

A Ucrânia pretende responsabilizar a Rússia por crimes ambientais em tribunais internacionais, incluindo o Tribunal Penal Internacional (TPI), e o PNUMA pode colaborar fornecendo dados técnicos, apoio à reconstrução ecológica e validação científica dos danos causados.

⚖️ Como a Ucrânia busca responsabilização

  • Tribunal Penal Internacional (TPI): A Ucrânia quer que os danos ambientais causados pela guerra sejam reconhecidos como crimes de guerra ou até mesmo ecocídio, uma categoria jurídica emergente que define destruição ambiental massiva como crime internacional DW.
  • Prejuízo estimado: O governo ucraniano calcula que os danos ambientais ultrapassam €85 bilhões, com mais de 8.000 casos documentados de destruição ambiental provocada por ações militares russas Euronews.
  • Casos emblemáticos:
    • Rompimento da barragem de Kakhovka (junho de 2023): Causou inundações, contaminação de solo e destruição de ecossistemas DW.
    • Contaminação por minas terrestres e munições não detonadas: Afeta áreas agrícolas e florestais, com riscos duradouros para a saúde e biodiversidade Terra.

🌍 Como o PNUMA pode colaborar

  • Avaliação técnica dos danos: O PNUMA pode fornecer relatórios científicos sobre poluição, destruição de habitats e riscos químicos, que servem como evidência em processos legais.
  • Monitoramento ambiental: Utiliza sensores, imagens de satélite e dados de campo para rastrear impactos em tempo real.
  • Apoio à reconstrução verde: Ajuda a Ucrânia a planejar uma recuperação ambiental sustentável, com foco em energia limpa, reflorestamento e descontaminação.
  • Capacitação institucional: Treina autoridades ucranianas para lidar com crimes ambientais e fortalecer a legislação ambiental nacional.

🧭 Caminho jurídico e político

  • Ecocídio como crime internacional: A Ucrânia, com apoio de ONGs e da UE, pressiona para que o ecocídio seja reconhecido formalmente no direito internacional, o que abriria caminho para responsabilização direta da Rússia European Economic and Social Committee.
  • Mobilização internacional: Grupos como a Associação de Controle de Armas e ativistas como Greta Thunberg apoiam a criação de mecanismos para julgar crimes ambientais em zonas de guerra Terra.

Sources:
DWDW – Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia
EuronewsEuronews – Ataques ambientais russos causaram €85 bilhões em danos
European Economic and Social CommitteeEESC – Ecocídio como infração penal na UE
TerraTerra – Rússia precisa pagar por dano ambiental na Ucrânia

United Nations Regional Information Centre UNRIC – O que o PNUD está a fazer na Ucrânia
Euronews Euronews – Danos ambientais não conhecem fronteiras
DW DW – Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia

A invasão da Ucrânia por Putin provocou uma reação em cadeia de aumento de gastos militares na Europa, com destaque para a Alemanha, que rompeu décadas de pacifismo. No entanto, a meta de 5% do PIB em defesa não é consenso na OTAN, e muitos países ainda lutam para atingir os 2%.

📈 A popularidade de Putin e as guerras

  • Guerras como instrumento de popularidade: A guerra da Chechênia (1999), a guerra contra a Geórgia (2008), a anexação da Crimeia (2014) e a invasão da Ucrânia (2022) coincidiram com picos de popularidade de Putin, segundo institutos como o Levada Center.
  • Narrativa de força: Cada conflito foi usado para reforçar a imagem de Putin como defensor da soberania russa e restaurador do prestígio nacional.

💣 Aumento do arsenal russo

  • Multiplicação do poderio: Desde o início dos anos 2000, a Rússia multiplicou seu orçamento militar e modernizou seu arsenal, incluindo mísseis hipersônicos, drones nucleares (como o Poseidon) e sistemas como o Sarmat.
  • “12 vezes mais”: Embora o número exato varie conforme a métrica (orçamento, ogivas, sistemas), é fato que o investimento militar russo cresceu exponencialmente, especialmente após 2008 e 2014.

🇩🇪 A virada histórica da Alemanha

  • Pacifismo pós-Guerra Fria: Desde 1990, a Alemanha manteve uma postura de contenção militar, com gastos abaixo de 2% do PIB.
  • Mudança radical em 2022: Após a invasão da Ucrânia, o chanceler Olaf Scholz anunciou um fundo especial de €100 bilhões para modernizar as Forças Armadas (Bundeswehr) DW.
  • Planos futuros: Há discussões sobre aumentar o orçamento total de defesa para até €500 bilhões ao longo da década, mas não há confirmação oficial de uma meta de 5% do PIB. A meta atual da Alemanha é atingir 2% do PIB até 2027 DW.

🌍 Reação europeia e da OTAN

  • União Europeia: Em março de 2025, 27 países da UE (exceto a Hungria) concordaram em aumentar os gastos militares em €800 bilhões DW.
  • Polônia: Mais que dobrou seu orçamento de defesa desde 2014, tornando-se um dos países da OTAN com maior proporção de gastos militares Euronews.
  • Outros países: Suécia, Finlândia, Países Bálticos e França também anunciaram aumentos significativos.
  • Meta da OTAN: A meta oficial da OTAN continua sendo 2% do PIB, mas há pressões políticas para elevar esse patamar, especialmente por parte dos EUA. Não há consenso sobre 5% como nova meta RTP.

🌱 Impactos sociais e ambientais

  • Redução do bem-estar social: O aumento dos gastos militares pode pressionar orçamentos sociais, especialmente em países com alto endividamento.
  • Impacto ambiental: A indústria bélica é altamente poluente — da produção ao uso de armamentos — e conflitos armados geram destruição ambiental massiva, como visto na Ucrânia.
  • Dilema europeu: Muitos países enfrentam o desafio de equilibrar segurança com compromissos climáticos e sociais.

🤔 Teria acontecido sem Putin?

  • Pouco provável: A invasão da Ucrânia foi um divisor de águas. Sem essa agressão, é improvável que a Europa tivesse rompido décadas de contenção militar com tamanha rapidez e intensidade.
  • Putin como catalisador: Sua política externa agressiva e revisionista reacendeu temores de guerra convencional na Europa, algo considerado impensável desde os anos 1990.

DWDW – Europa está pronta para aumentar gastos com defesa militar?
EuronewsEuronews – Despesas militares na Europa mais elevadas do que no final da Guerra Fria
RTPRTP – Defesa Europeia: tensões aumentam, orçamentos acompanham.

Gráficos da evolução dos gastos militares por país após as guerras de Putin:

Aqui estão gráficos que mostram a evolução dos gastos militares por país após as guerras iniciadas por Putin, especialmente após a invasão da Ucrânia em 2022. Os dados revelam aumentos significativos em toda a Europa e na OTAN.

📊 Gráficos disponíveis: Os gráficos abaixo ilustram:

  • Aumento dos gastos militares na Europa desde 2022 — maior nível desde o fim da Guerra Fria O Globo.
  • Evolução dos gastos da Rússia e Ucrânia desde 2014, com picos após a anexação da Crimeia e a invasão de 2022 Nexo Jornal.
  • Investimentos em defesa pelos países da OTAN, com destaque para Alemanha, Polônia e os países bálticos ShareAmerica Poder360.
  • Comparações entre os principais orçamentos militares globais, incluindo EUA, China, Rússia e Europa Estadão Revista Fapesp.

Você pode clicar ou abrir os cartões acima para visualizar os gráficos completos.

🧨 Destaques dos dados

  • Alemanha: Após décadas de contenção, tornou-se o país europeu com o maior orçamento de defesa na OTAN depois dos EUA Bloomberg Línea - Brasil.
  • Polônia: Dobrou seus gastos militares desde 2014 e ultrapassou 4% do PIB em 2025.
  • Europa como um todo: Aumentou os gastos em mais de 50% na última década, com aceleração após 2022 Bloomberg Línea - Brasil.
  • Ucrânia: Teve um salto histórico, com mais de US$ 64 bilhões em gastos militares em 2023 TRADINGECONOMICS.COM.
  • Rússia: Manteve crescimento constante, com foco em modernização e armamentos estratégicos.

🌍 Impacto global

  • O gasto militar mundial atingiu US$ 2,46 trilhões em 2024, segundo o IISS Bloomberg Línea - Brasil.
  • A guerra na Ucrânia foi o principal catalisador desse aumento, com efeitos colaterais em segurança, meio ambiente e bem-estar social.

Gráficos específicos por país e por tipo de armamento (tanques, aviões, mísseis):

Aqui estão gráficos específicos por país e por tipo de armamento — tanques, aviões e mísseis — que mostram como os gastos militares evoluíram após as guerras iniciadas por Putin, especialmente após a invasão da Ucrânia.

📊 O que você encontrará nos gráficos exibidos acima:

  • Alemanha: Gráficos mostram o salto no orçamento militar desde 2022, com foco em tanques Leopard, aviões Eurofighter e sistemas de defesa aérea como o IRIS-T.
  • Polônia: Imagens destacam o aumento de tanques (K2 Black Panther e Abrams), caças F-35 e mísseis Patriot, tornando o país um dos mais armados da Europa.
  • Rússia: Gráficos revelam a modernização de tanques T-90, aviões Su-57 e mísseis hipersônicos como o Kinzhal e o Zircon.
  • Ucrânia: Mostram a chegada de tanques ocidentais (Leopard, Challenger, Abrams), drones, HIMARS e mísseis antiaéreos.
  • França: Foco em aviões Rafale, tanques Leclerc e mísseis SCALP e Aster, com aumento gradual nos gastos desde 2022.

🔍 Tendências observadas

  • Tanques: A Europa está rearmando com tanques modernos, especialmente após o desgaste dos estoques durante o apoio à Ucrânia.
  • Aviões: Crescimento na aquisição de caças de quinta geração (F-35, Rafale, Su-57).
  • Mísseis: Investimentos em mísseis de longo alcance, defesa antiaérea e sistemas hipersônicos.

🌍 Contexto estratégico

Esses gráficos refletem uma mudança profunda na postura de segurança europeia, impulsionada pelas ações de Putin. O aumento dos arsenais é visto como resposta direta à ameaça russa e à instabilidade global.

Sources:

Putin afirmou que seu Exército testou com sucesso um super torpedo nuclear submarino com capacidade nuclear e que teria o potencial de tornar cidades costeiras inabitáveis. Dias antes, no domingo, a Rússia já havia testado seu novo míssil nuclear Burevestnik, uma arma considerada "invencível" pelo presidente russo. ... o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não tem conhecimento de nenhum teste de arma nuclear e disse que "o Burevestnik e o Poseidon não foram testes nucleares russos". ... O presidente americano não citou nominalmente outros países em seu comunicado, porém a Rússia e a Coreia do Norte têm realizado testes rotineiros com armamentos capazes de carregar ogivas nucleares. Já a Rússia protestou e disse que não foi avisada com antecedência da decisão de Trump, além de ter ameaçado abandonar proibições globais contra testes nucleares. O governo russo também negou que dois exercícios realizados nos últimos dias com armamentos nucleares tenham sido testes nucleares. Siga o canal de notícias internacionais do g1 n https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/10/30/china-russia-reacao-trump-ordem-testes-armas-nucleares.ghtml.

Há uma contradição clara: Putin anunciou publicamente os testes do Poseidon e do Burevestnik, enquanto o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou que tenham sido testes nucleares. A confusão decorre da definição técnica de “teste nuclear”.

🧨 O que Putin anunciou

  • Poseidon: Em 28 de outubro de 2025, Putin afirmou que a Rússia testou com sucesso o drone submarino nuclear Poseidon, conhecido como “torpedo do Juízo Final”. Essa arma pode gerar tsunamis radioativos e tornar cidades costeiras inabitáveis G1 Euronews www1.brasilemfolhas.com.br.
  • Burevestnik: Em 21 de outubro, a Rússia testou o míssil de cruzeiro Burevestnik, movido a propulsão nuclear e com alcance praticamente ilimitado. Putin o descreveu como “invencível” Jornal de Notícias Bahia Notícias.

🗣️ O que Peskov disse

  • Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que “não foram testes nucleares”, alegando que os testes do Poseidon e do Burevestnik não envolveram explosões nucleares e, portanto, não violam a moratória global de testes nucleares Bahia Notícias Terra.

⚠️ A contradição explicada

  • Sim, os testes ocorreram, como confirmado por Putin e pela imprensa russa.
  • Não foram testes nucleares explosivos, segundo a definição técnica usada por Moscou.
    • Ou seja, testaram o sistema de propulsão, navegação ou lançamento, mas não detonaram ogivas nucleares.
  • Essa distinção é usada para evitar acusações de violação do CTBT (Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares), que proíbe explosões nucleares, mas não impede testes de sistemas com capacidade nuclear sem explosão.

🔍 Por que isso importa

  • A Rússia quer mostrar força sem romper tratados internacionais — pelo menos formalmente.
  • A ambiguidade permite enviar mensagens estratégicas sem sofrer sanções diretas.
  • A reação dos EUA, com Trump ordenando testes nucleares, mostra que mesmo testes não explosivos podem ser vistos como provocação.

Sources: Jornal de Notícias Bahia Notícias Terra G1 Euronews www1.brasilemfolhas.com.br

A ordem de Trump veio apenas horas depois que o líder russo Vladimir Putin afirmou que outra arma russa "invencível" havia sido testada com sucesso… Rússia afirma que realizará testes nucleares se os EUA começarem a fazer … Rússia afirma que realizará testes nucleares se os EUA começarem a fazer … "O poder do Poseidon supera significativamente o de nosso míssil balístico intercontinental mais avançado", disse o presidente russo à sua audiência já marcada pela guerra. "É único no mundo", acrescentou, afirmando que interceptar a arma seria "impossível"... É a segunda vez em uma semana que Putin se vangloria de novas armas de destruição em massa prontas para se juntar ao já formidável arsenal nuclear da Rússia… Poucos dias antes do anúncio do Poseidon, o líder do Kremlin revelou que a Rússia havia testado com sucesso um míssil de cruzeiro movido a energia nuclear, o Burevestnik – ou Petrel – … notoriamente pouco confiável, sem mencionar tóxica. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/analise-retorica-de-trump-e-putin-sobre-armas-nucleares-pode-ser-perigosa/.

Os EUA realizaram seu último teste de arma nuclear em 1992. Além da Coreia do Norte, em 2017, nenhuma potência nuclear realizou testes em mais de 25 anos. A União Soviética testou pela última vez em 1990; os EUA, em 1992; e a China, em 1996. https://www.otempo.com.br/mundo/2025/10/30/russia-faz-ameaca-e-china-pede-cuidado-aos-eua-apos-ordem-de-trump-para-testes-nucleares.

A ordem de Trump surgiu poucas horas depois de o líder russo Vladimir Putin, de visita a um hospital militar em Moscovo, ter lançado a sua última bomba nuclear. Sentado ao lado do médico-chefe e de um elenco cuidadosamente selecionado de militares russos feridos na linha da frente da guerra brutal na Ucrânia, Putin afirmou que outra arma russa “invencível” tinha sido testada com sucesso. https://cnnportugal.iol.pt/guerra/russia/as-ameacas-nucleares-de-putin-e-a-escalada-arriscada-de-trump-ameacam-o-mundo-para-uma-nova-era-perigosa/20251030/69039c3fd34e3caad84abb10.

Trump respondeu às ameaças nucleares de Putin ordenando a retomada dos testes nucleares dos Estados Unidos, pela primeira vez desde 1992.

Poucos dias após Vladimir Putin anunciar o teste bem-sucedido do chamado “torpedo do Juízo Final” — um drone submarino nuclear — e renovar suas ameaças de usar armas nucleares, o presidente Donald Trump reagiu com uma medida drástica: ordenou ao Departamento de Defesa que reiniciasse os testes com armas nucleares G1 CNN Portugal CNN Brasil.

🧨 Detalhes da resposta de Trump

  • Data do anúncio: 29 de outubro de 2025, feito por Trump em sua rede social Truth Social O TEMPO.
  • Justificativa: Trump afirmou que a decisão foi motivada pelos programas de testes nucleares de outros países, especialmente Rússia e China. Disse que os EUA deveriam agir “em igualdade de condições” CNN Portugal CNN Brasil.
  • Impacto diplomático:
    • Rússia protestou, alegando não ter sido avisada e ameaçou abandonar tratados internacionais que proíbem testes nucleares G1 O TEMPO.
    • China fez um apelo público para que os EUA não realizassem os testes, pedindo respeito às proibições internacionais G1 O TEMPO.

🌍 Escalada global

Essa troca de provocações entre Trump e Putin marca uma escalada preocupante na retórica nuclear global. Especialistas alertam que estamos entrando em uma nova era de competição armamentista, com os três maiores arsenais — EUA, Rússia e China — se movimentando simultaneamente CNN Portugal CNN Brasil.

Como essa escalada está sendo vista por analistas internacionais e como ela pode impactar tratados como o CTBT (Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares)?

Analistas internacionais veem a escalada nuclear entre EUA e Rússia como um risco grave à segurança global e uma ameaça direta ao Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT), que pode ser enfraquecido ou até desintegrado.

🌍 Reações internacionais e análise da escalada

  • Rússia e China condenaram fortemente a decisão de Trump de retomar testes nucleares, encerrando uma moratória de 33 anos. O Kremlin alertou que, se os EUA abandonarem o acordo tácito de não testes, a Rússia responderá “de forma correspondente”, inaugurando uma era de “imprevisibilidade e confronto aberto” Vermelho.
  • China pediu respeito aos compromissos internacionais, enfatizando que os EUA devem manter sua postura de contenção e evitar ações que possam desestabilizar o equilíbrio estratégico global Vermelho.
  • Especialistas da CNN e da Zona Militar apontam que a retórica de Trump e Putin pode reacender uma corrida armamentista semelhante à da Guerra Fria, com consequências imprevisíveis para a estabilidade mundial Zona Militar CNN Brasil.

📜 Impacto sobre o CTBT

  • O CTBT, criado para proibir todos os testes nucleares explosivos, nunca foi ratificado pelos EUA, embora o país tenha respeitado sua moratória desde 1992. A ordem de Trump rompe esse compromisso informal Zona Militar.
  • A Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO) alertou que qualquer teste nuclear pode “desestabilizar a segurança mundial” e enfraquecer o regime de não proliferação G1.
  • A retomada dos testes pelos EUA pode:
    • Incentivar outros países a fazer o mesmo, como Índia, Paquistão ou Coreia do Norte.
    • Desacreditar o sistema de verificação do CTBT, que depende da cooperação dos Estados-membros.
    • Dificultar futuras negociações de desarmamento, já que a confiança entre potências nucleares será abalada.

🔍 O que está em jogo

  • Mais de 2.000 testes nucleares já foram realizados na história, e o CTBT foi criado justamente para impedir que essa prática continue.
  • A escalada atual pode reverter décadas de progresso diplomático, colocando o mundo em um novo ciclo de competição nuclear.

Como o CTBT funciona na prática, quais países o ratificaram e quais ainda resistem?

O CTBT (Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares) proíbe todas as explosões nucleares no mundo, mas ainda não entrou em vigor porque alguns países-chave não o ratificaram, incluindo os Estados Unidos, China, Índia e Irã.

🔍 Como o CTBT funciona na prática

  • Objetivo: Impedir qualquer explosão nuclear, seja para fins militares ou civis, encerrando a era dos testes nucleares.
  • Assinado em: 1996, na sede da ONU, em Nova York.
  • Sistema de verificação: O tratado é apoiado por uma rede global de mais de 300 estações de monitoramento sísmico, hidroacústico, infrassônico e radionuclídeo, coordenadas pela CTBTO (Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares).
  • Entrada em vigor: O tratado só entra em vigor quando todos os 44 países listados no Anexo 2 (aqueles com capacidade nuclear ou reatores em 1996) o ratificarem Wikipédia CTBTO.
  • Total de ratificações: 178
  • Entre os 44 países do Anexo 2, 36 já ratificaram, incluindo:
    • Reino Unido
    • França
    • Alemanha
    • Brasil
    • Japão
    • Austrália
    • África do Sul
    • Canadá

Países que ainda não ratificaram (Anexo 2)

Oito países do Anexo 2 ainda não ratificaram o tratado, o que impede sua entrada em vigor:

  1. Estados Unidos
  2. China
  3. Índia
  4. Paquistão
  5. Irã
  6. Israel
  7. Egito
  8. Coreia do Norte (nem assinou o tratado)

Esses países são considerados estratégicos por possuírem tecnologia nuclear ou programas nucleares relevantes Wikipédia CTBTO juridicobrasil.com.

⚠️ Consequências da não ratificação

  • Fragilidade jurídica: Sem a entrada em vigor, o CTBT não tem força legal plena, o que dificulta a responsabilização de países que realizem testes.
  • Risco de nova corrida armamentista: A ausência de compromisso formal de potências nucleares pode incentivar outros países a desenvolverem ou testarem armas nucleares.
  • Desconfiança internacional: A falta de ratificação por parte dos EUA e China, por exemplo, mina a credibilidade do tratado e do sistema de não proliferação.

WikipédiaWikipedia – Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares
CTBTOCTBTO – Status of Signatures and Ratifications
juridicobrasil.comJurídico Brasil – O CTBT Está Obsoleto?

Retórica de Trump e Putin sobre armas nucleares pode ser perigosa Presidente dos EUA anunciou retomada de testes nucleares, citando disputa com Rússia e China Matthew https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/analise-retorica-de-trump-e-putin-sobre-armas-nucleares-pode-ser-perigosa/.

Após mais de 30 anos, os EUA poderiam retomar os testes de armas nucleares em resposta à China e à Rússia … “Os Estados Unidos possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país. Isso foi alcançado, incluindo uma modernização e renovação completa do arsenal existente, durante meu primeiro mandato . A fala do secretário-executivo da CTBTO, Robert Floyd, é uma reação à ordem que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter dado para seu Departamento de Guerra para retomar testes com armas nucleares em meio a uma escalada de tensões com a Rússia. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/10/30/teste-nuclear-capaz-desestabilizar-seguranca-mundial-diz-agencia-controle-armas-nucleares.ghtml.

“A esquerda bem informada” ????? … “O presidente [Vladimir] Putin já disse, muitas vezes, que, se alguém abandonar a moratória, a Rússia agirá de forma correspondente”, declarou. Apesar de reconhecer o direito soberano de Washington de tomar suas decisões, Peskov afirmou que a medida “inaugura uma nova era de imprevisibilidade e confronto aberto”. … Peskov acrescentou que, se a referência era ao míssil Burevestnik, “não se trata de um teste nuclear”. Segundo o governo russo, o Burevestnik e o Poseidon — torpedo autônomo movido a energia nuclear — fazem parte de programas de modernização tecnológica e não envolveram explosões atômicas. https://vermelho.org.br/2025/10/30/china-e-russia-reagem-a-retomada-nuclear-anunciada-por-trump/.

Retórica de Trump e Putin sobre armas nucleares pode ser perigosa https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/analise-retorica-de-trump-e-putin-sobre-armas-nucleares-pode-ser-perigosa/.

A ordem de Trump surgiu poucas horas depois de o líder russo Vladimir Putin, de visita a um hospital militar em Moscovo, ter lançado a sua última bomba nuclear. … Poucos dias antes do anúncio do Poseidon, o homem forte do Kremlin anunciou que a Rússia tinha testado com êxito um míssil de cruzeiro movido a energia nuclear, o Burevestnik - ou Storm Petrel … E o que o Kremlin pode ter pretendido como forma de reforçar os seus argumentos em relação à Ucrânia, pode ter-nos mergulhado a todos numa nova era, perigosa e imprevisível. https://cnnportugal.iol.pt/guerra/russia/as-ameacas-nucleares-de-putin-e-a-escalada-arriscada-de-trump-ameacam-o-mundo-para-uma-nova-era-perigosa/20251030/69039c3fd34e3caad84abb10.

Sim, Putin tem dado “espetáculo” com demonstrações de armamentos nucleares, como o teste do drone submarino Poseidon, mas oficialmente nega estar realizando testes nucleares explosivos. A Rússia afirma que só testará se os EUA romperem a moratória.

🔥 O “espetáculo” nuclear de Putin

  • Teste do Poseidon: Em outubro de 2025, Putin anunciou o teste bem-sucedido do drone submarino nuclear Poseidon, apelidado de “torpedo do Juízo Final” por sua capacidade de gerar tsunamis radioativos e atingir cidades costeiras com destruição massiva.
  • Retórica agressiva: Putin tem feito ameaças recorrentes sobre o uso de armas nucleares, especialmente em relação à guerra na Ucrânia e à pressão ocidental.
  • Negação oficial: Apesar dessas demonstrações, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que “até agora, não sabíamos que alguém estivesse realizando testes” e que “se alguém abandonar a moratória, a Rússia agirá de acordo”.

🇺🇸 Reação de Trump

  • Trump classificou o teste russo como “inapropriado” e afirmou que Putin deveria “acabar com o conflito na Ucrânia em vez de testar mísseis”.
  • Em resposta, Trump ordenou a retomada dos testes nucleares nos EUA, dizendo que “com outros fazendo testes, acho apropriado que nós também façamos”.

🌐 Reações internacionais

  • China: Pediu que os EUA respeitem o compromisso de proibir testes nucleares e mantenham o equilíbrio estratégico global.
  • ONU: António Guterres alertou para o risco de erros de cálculo e lembrou o legado desastroso de mais de 2.000 testes nucleares.
  • CTBTO: Robert Floyd condenou qualquer teste explosivo, dizendo que seria “prejudicial e desestabilizador” para os esforços de não proliferação.
  • Oposição nos EUA: A democrata Dina Titus prometeu apresentar legislação para impedir os testes. Daryl Kimball, da Associação de Controle de Armas, afirmou que Trump está “mal informado e desconectado”.

⚠️ Conclusão

Putin não realiza testes nucleares explosivos como os da era soviética, mas suas demonstrações de armamentos estratégicos e ameaças públicas têm sido vistas como provocativas e desestabilizadoras. A resposta de Trump, ao ordenar testes nos EUA, marca uma escalada que preocupa líderes globais e especialistas em segurança.

Bomba ambiental: como a guerra na Ucrânia massacra a natureza … Além de baixas humanas irreparáveis, disputa afeta a biodiversidade local e mostra como conflitos armados podem ser maléficos...  https://veja.abril.com.br/agenda-verde/bomba-ambiental-como-a-guerra-na-ucrania-massacra-a-natureza/.

A Comissão de Compensação das Nações Unidas (UNCC) foi criada em 1991 como um órgão subsidiário do Conselho de Segurança das Nações Unidas . Sua jurisdição inclui todas as ações relacionadas à consideração de reclamações e ao pagamento de indenização por perdas e danos incorridos como resultado da invasão militar ilegal iraquiana e da ocupação do Kuwait . https://pt.wiki7.org/wiki/%D0%9A%D0%BE%D0%BC%D0%BF%D0%B5%D0%BD%D1%81%D0%B0%D1%86%D0%B8%D0%BE%D0%BD%D0%BD%D0%B0%D1%8F_%D0%BA%D0%BE%D0%BC%D0%B8%D1%81%D1%81%D0%B8%D1%8F_%D0%9E%D0%9E%D0%9D.  https://pt.wiki7.org/wiki/Компенсационная_комиссия_ООН.

Impactos ecológicos e ambientais da guerra ucraniana ... Numerosas organizações abordaram a poluição causada pela guerra na Ucrânia. Uma destas organizações, o Observatório de Conflitos e Ambiente (CEOBS), realizou uma avaliação no segundo aniversário da invasão russa. CEOBS identificou cinco categorias de danos ambientais que resultam do conflito. Estes incluem a poluição da água, a destruição de ecossistemas, os danos às infra-estruturas agrícolas, os incêndios florestais e a emissão de gases poluentes. Em maio de 2022, um dos incidentes ambientais mais significativos Ocorreu na metalúrgica Azovstal, em Mariupol. Esta usina sofreu bombardeios que destruíram sua energia e contaminaram instalações de armazenamento de água. Além disso, afetou os sistemas de água potável, criando um desastre ambiental em grande escala. Este incidente destaca os riscos inerentes à militarização das instalações industriais. Outro incidente alarmante é o militarização de usinas nucleares, como a fábrica de Zaporizhia, uma das maiores da Europa. As centrais nucleares sob pressão militar aumentaram o risco de um desastre nuclear, juntamente com a má gestão dos resíduos nucleares, o que aumentou a poluição do ar, da água e do solo. Isto inclui a libertação de metais pesados ​​e outros poluentes perigosos que afectam devastadoramente os ecossistemas. Além disso, a destruição agrícola resultou na perda de centenas de hectares de terras aráveis ​​devido à colocação de minas terrestres e ao abandono de terras pelos agricultores. Isto comprometeu a segurança alimentar de grande parte da Ucrânia, agravando ainda mais a crise económica e ambiental do país. Devastação ecológica durante a guerra queimada Segundo o relatório de EcoAção, uma organização ucraniana de monitoramento ambiental, até dezembro de 2023 mais de 1.549 casos de danos ecológicos em várias regiões do país, incluindo áreas como Kharkiv, Dnipro, Mykolaiv e Kherson. Grande parte destes danos ocorreu em áreas próximas da linha de batalha, onde os bombardeamentos não só destruíram infra-estruturas como também causaram incêndios florestais. Estes incêndios florestais são responsáveis ​​pelo aumento da emissões de carbono na atmosfera, agravando a crise climática global. Embora as Convenções de Genebra proíbam ataques que prejudiquem o ambiente, o conflito na Ucrânia mostrou que os efeitos da guerra podem ser de longo prazo. Artigo 35 do Protocolo I Proíbe explicitamente o uso de tácticas ou armas que causem danos ambientais duradouros, um regulamento que foi repetidamente violado durante o conflito. O colapso do Barragem de Nova Kakhovka em Junho de 2023 foi um dos maiores desastres ecológicos do conflito. A libertação de 18 quilómetros cúbicos de água contaminada inundou mais de 120 quilómetros quadrados de floresta na região de Kherson, libertando substâncias tóxicas, pesticidas e metais pesados ​​que danificaram ainda mais os ecossistemas da região. ... O conflito na Ucrânia gerou mais de 1.549 incidentes documentados de danos ecológicos. As áreas mais afetadas incluem corpos d’água, terras agrícolas e usinas nucleares. A libertação de carbono e metais pesados ​​agrava a crise climática global. https://pt.renovablesverdes.com/Impactos-ambientais-da-guerra-ucraniana/.

Cerca de 600 toneladas de petróleo bruto vazaram de instalações industriais danificadas, segundo autoridades ucranianas. Produtos químicos provenientes de fábricas destruídas também contaminaram a água, o solo, ecossistemas e áreas agrícolas, apontou a Organização das Nações Unidas (ONU). A guerra na Ucrânia não é apenas uma catástrofe humana, mas também ecológica. ... Natureza e meio ambienteUcrânia Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia Tim Schauenberg 22/08/202422 de agosto de 2024 A Ucrânia pretende levar a Rússia ao TPI não apenas por crimes de guerra, mas também por danos ambientais provocados pelo conflito, com prejuízo estimado em mais de 57 bilhões de euros. Condenação seria pioneira. https://www.dw.com/pt-br/meio-ambiente-vítima-silenciosa-da-guerra-na-ucrânia/a-70019793.

E só em 2017 concluímos a construção do novo confinamento de segurança por mais de mil milhões de euros, que foi recentemente danificado por um ataque russo", explicou. Um drone russo atingiu o sarcófago do quarto reator nuclear da central nuclear de Chernobyl em 14 de fevereiro de 2025. O drone explodiu com o impacto no sarcófago, provocando um incêndio que demorou cerca de três semanas a ser extinto. Hrynchuk salientou que, embora seja possível reconstruir e restaurar as infraestruturas civis, ressuscitar o ambiente será muito mais difícil, uma vez que "alguns ecossistemas e alguns objetos naturais não voltarão ao estado original anterior à guerra". … Há três anos e meio que a Ucrânia enfrenta ataques diários de mísseis e drones russos e tem-se concentrado sobretudo nos sistemas de defesa aérea para proteger os civis. Entretanto, os civis têm tentado proteger o ambiente. … Kiev tentou restabelecer o abastecimento de água à população e às instalações industriais, mas muitas consequências ainda estão por resolver, disse Hrynchuk. https://pt.euronews.com/2025/06/04/ataques-ambientais-russos-na-ucrania-causaram-danos-no-valor-de-85-mil-milhoes-de-euros-se.

Rússia faz ameaça e China pede cuidado aos EUA após ordem de Trump para testes nucleares … Enquanto Moscou ameaçou fazer testes próprios, Pequim pediu que Washington respeitasse a proibição internacional … Trump fez o anúncio surpresa nessa quarta-feira (29/10), pela sua rede social, a Truth Social, antes de se encontrar com o líder chinês, Xi Jinping, … " https://www.otempo.com.br/mundo/2025/10/30/russia-faz-ameaca-e-china-pede-cuidado-aos-eua-apos-ordem-de-trump-para-testes-nucleares.

Sim, segundo estimativas recentes da Associação de Controle de Armas e da Federação de Cientistas Americanos, a Rússia possui o maior arsenal nuclear do mundo, com cerca de 5.580 ogivas, seguida pelos Estados Unidos, com aproximadamente 5.225.

📊 Dados atualizados sobre arsenais nucleares (2025)

De acordo com levantamentos da Associação de Controle de Armas (ACA) e da Federação de Cientistas Americanos (FAS):

País

Ogivas nucleares estimadas (2025)

🇷🇺 Rússia

5.580

🇺🇸 Estados Unidos

5.225

🇨🇳 China

~500

🇫🇷 França

~290

🇬🇧 Reino Unido

~225

🇵🇰 Paquistão

~170

🇮🇳 Índia

~170

🇮🇱 Israel

~90

🇰🇵 Coreia do Norte

~30–40

  • Total global estimado: cerca de 12.500 ogivas nucleares.
  • Mais de 90% dessas ogivas estão nas mãos de Rússia e EUA UOL Notícias.

🧨 Tipos de ogivas

  • Ogivas ativas: prontas para uso imediato.
  • Ogivas armazenadas: em reserva estratégica.
  • Ogivas aposentadas: aguardando desmantelamento.

🛑 Importância da ACA

A Associação de Controle de Armas, com sede em Washington, é uma organização apartidária que promove acordos de desarmamento e não proliferação nuclear, como o CTBT e o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START). Seus dados são amplamente utilizados por governos, ONGs e instituições acadêmicas.

Robert Floyd, secretário-executivo da CTBTO (Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares), não é putinista e sua atuação tem sido marcada por uma postura técnica e diplomática voltada à defesa da não proliferação nuclear, independentemente de qual país esteja envolvido.

🧭 Reação de Floyd à ordem de Trump

Floyd reagiu publicamente à decisão de Donald Trump de retomar os testes nucleares nos EUA, afirmando que qualquer teste nuclear, por qualquer Estado, seria prejudicial e desestabilizador para os esforços globais de não proliferação e para a paz e segurança internacionais. Ele destacou que o sistema de monitoramento da CTBTO está pronto para detectar qualquer explosão nuclear e fornecer os dados aos países signatários do CTBT.

🌐 Reações aos testes da Rússia e Coreia do Norte

Embora a declaração mais recente de Floyd tenha sido uma resposta direta à ordem de Trump, a CTBTO já se manifestou em outras ocasiões contra testes realizados por países como Rússia e Coreia do Norte. A Coreia do Norte, por exemplo, realizou seis testes nucleares desde 2006, e todos foram condenados pela CTBTO. A Rússia, embora não tenha realizado testes nucleares explosivos recentemente, tem feito demonstrações de armamentos com capacidade nuclear, como o torpedo Poseidon e o míssil Burevestnik, o que preocupa a comunidade internacional.

🧑‍⚖️ Floyd é técnico, não político

  • Robert Floyd é um diplomata australiano, com longa trajetória em temas de desarmamento e segurança internacional.
  • Sua função na CTBTO é promover o cumprimento do CTBT e manter a neutralidade política, focando em evidências técnicas e cooperação multilateral.
  • Ele não apoia nenhum governo ou líder específico, e suas declarações são voltadas à proteção do regime de não proliferação nuclear.

Em resumo, Floyd condena testes nucleares de qualquer país — seja EUA, Rússia, China ou Coreia do Norte — e atua como guardião técnico de um tratado que busca impedir uma nova era de testes e escaladas nucleares.

 

 

 

Comparação entre a poluição na Ucrânia desde a invasão e outras regiões mais poluidoras do mundo?

Desde 2022, a guerra na Ucrânia já gerou cerca de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente — próximo às emissões anuais de países médios da Europa, como Áustria ou Hungria Euronews. No entanto, isso ainda é muito menor do que as emissões anuais de gigantes como China (≈11 bilhões de toneladas/ano) ou EUA (≈5 bilhões/ano). A diferença é que, no caso da Ucrânia, trata-se de uma poluição repentina, caótica e destrutiva, ligada a guerra, enquanto nos grandes emissores é sistêmica e contínua.


🌍 Poluição causada pela guerra na Ucrânia

  • Emissões totais desde fevereiro de 2022: ~230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente Euronews.
  • Aumento recente: só em 2024 houve um acréscimo de 31% nas emissões ligadas ao conflito Euronews.
  • Fontes principais:
    • Incêndios florestais e agrícolas provocados por bombardeios.
    • Explosões industriais e destruição de infraestrutura energética.
    • Rompimento da barragem de Kakhovka (2023), que liberou poluentes e afetou ecossistemas DW.
  • Escala: equivalente a um ano inteiro de emissões da Áustria ou Hungria Euronews.

🌏 Comparação com os maiores poluidores

Região/País

Emissões anuais aproximadas

Observações

China

~11 bilhões tCO₂e

Maior emissor global; forte dependência do carvão, apesar do avanço em renováveis.

EUA

~5 bilhões tCO₂e

Redução em andamento, mas ainda muito acima da meta de Paris.

Índia

~2,7 bilhões tCO₂e

Crescimento rápido, ligado ao carvão e industrialização.

UE (27 países)

~2,4 bilhões tCO₂e

Em queda, mas ainda relevante.

Ucrânia (guerra)

~230 milhões tCO₂e (2022–2024)

Emissões extraordinárias ligadas ao conflito; não são estruturais, mas devastadoras localmente.


🔎 Diferenças qualitativas

  • Ucrânia: poluição de guerra → destruição súbita, liberação de metais pesados, contaminação de solos e águas, além de emissões de CO₂. Impacto ambiental desordenado e difícil de controlar.
  • China/EUA/Índia: poluição estrutural → ligada a energia, transporte e indústria. É contínua e previsível, mas em escala muito maior.
  • Europa: emissões menores e em queda, mas ainda relevantes; foco em transição energética.

⚖️ Conclusão

  • A guerra na Ucrânia não coloca o país entre os maiores emissores globais, mas gera um impacto ambiental desproporcional ao seu tamanho, com efeitos regionais graves e custos globais adicionais para o clima.
  • Em comparação, China, EUA e Índia continuam sendo os grandes responsáveis pelo aquecimento global, mas a Ucrânia mostra como conflitos armados podem agravar a crise climática de forma abrupta.

Danos ambientais específicos documentados na Ucrânia (água, solo, biodiversidade) desde o início da invasão para contrastar com a poluição “industrial” dos grandes emissores:

Resumo direto: Desde 2022, a guerra na Ucrânia provocou milhares de incidentes ambientais documentados, afetando água, solo e biodiversidade de forma devastadora. Esses danos diferem da poluição “industrial” dos grandes emissores (China, EUA, Índia), pois são súbitos, caóticos e destrutivos, enquanto os grandes emissores geram poluição contínua e sistêmica.


💧 Água

  • Rompimento da barragem de Kakhovka (2023): liberou milhões de metros cúbicos de água, inundando cidades, destruindo habitats e contaminando o rio Dnipro com 600 toneladas de petróleo e produtos químicos DW.
  • Poluição de rios e aquíferos: bombardeios a refinarias e depósitos industriais liberaram metais pesados e combustíveis em cursos d’água.
  • Água potável: milhões de pessoas ficaram sem acesso seguro, especialmente em Kherson e Mykolaiv.

🌱 Solo

  • Contaminação por metais pesados e resíduos bélicos: munições, explosivos e incêndios liberaram chumbo, mercúrio e outros poluentes no solo agrícola pt.renovablesverdes.com.
  • Minas terrestres: milhões de hectares de terras férteis estão inutilizáveis, afetando a produção agrícola e a segurança alimentar global.
  • Radiação: ataques próximos a usinas nucleares (como Zaporizhzhia) aumentaram o risco de contaminação radioativa.

🐾 Biodiversidade

  • Incêndios florestais: bombardeios provocaram incêndios em reservas naturais, destruindo habitats de espécies raras.
  • Áreas protegidas: mais de 600 reservas naturais e parques nacionais foram afetados, incluindo zonas da biosfera reconhecidas pela UNESCO VEJA.
  • Fauna: populações de aves migratórias e mamíferos sofreram declínios acentuados devido à destruição de ecossistemas e poluição química.

📊 Escala dos danos

  • O Ministério do Meio Ambiente da Ucrânia já registrou mais de 8.000 crimes ambientais desde o início da invasão Euronews.
  • Estimativas de prejuízo ambiental: 57 a 85 bilhões de euros em danos diretos Euronews DW.
  • Emissões de guerra: ~230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, comparável às emissões anuais de países médios da Europa.

🔎 Contraste com a poluição “industrial”

  • Ucrânia (guerra): poluição repentina, localizada e destrutiva, com efeitos imediatos sobre ecossistemas, saúde humana e agricultura.
  • Grandes emissores (China, EUA, Índia): poluição estrutural e contínua, ligada a energia fóssil, transporte e indústria, em escala global e previsível.
  • Diferença-chave: enquanto a poluição industrial pode ser regulada e reduzida por políticas públicas, os danos de guerra são irreversíveis em muitas áreas e impossíveis de mitigar no curto prazo.

👉 Em resumo: a guerra na Ucrânia transformou o país em um laboratório trágico de ecocídio, com impactos ambientais que se somam à crise climática global. Já os grandes emissores continuam a ser os principais responsáveis pelo aquecimento global, mas sua poluição é “planejada” dentro de sistemas produtivos, não fruto de destruição bélica.

Fontes: Euronews Euronews, DW DW, Renovables Verdes pt.renovablesverdes.com, Veja VEJA.

EuronewsEuronews Green – “Três anos de guerra na Ucrânia: emissões atingem novo máximo”
DWDW – “Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia”

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), EU, organizações internacionais ambientalistas, trabalham contra a poluição, emissões de gases, efeito estufa e salvação do Planeta Terra. Putin faz o contrário com apoio de 72%, (em 2024), que desejam o retorno à URSS.

O que fizeram contra Putin na invasão da Ucrânia para salvar o Planeta Terra da poluição, emissões de gases, efeito estufa, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), EU, organizações internacionais ambientalistas, e outros que trabalham contra a poluição?

Resumo direto: Nenhuma organização internacional ambiental tem poder direto para “punir” Putin pela invasão da Ucrânia. O que ocorreu foi a denúncia dos danos ambientais da guerra em fóruns como a COP, a pressão diplomática da União Europeia e da OCDE, e o trabalho de ONGs para documentar crimes ambientais. A guerra foi reconhecida como um desastre climático e ecológico, mas as respostas foram sobretudo políticas e jurídicas, não militares.


🌍 Impactos ambientais da guerra

  • A invasão russa causou danos ambientais estimados em dezenas de bilhões de dólares: destruição de florestas, poluição de rios, incêndios industriais e aumento de emissões de gases de efeito estufa RTP DW.
  • O rompimento da barragem de Kakhovka (2023) inundou vastas áreas, liberou poluentes e destruiu ecossistemas inteiros DW.
  • Estima-se que mais de 8.000 crimes ambientais tenham sido cometidos desde o início da guerra Euronews.

🏛️ Reações institucionais

  • COP (Conferências do Clima da ONU): A Ucrânia usou COP27 e COP29 para denunciar a Rússia como responsável por “ecocídio”, destacando que a guerra agrava a crise climática climainfo.org.br.
  • OCDE: Suspendeu a Rússia de processos de adesão e reforçou sanções econômicas, mas não tem mecanismos ambientais específicos contra Moscou.
  • União Europeia: Além de sanções energéticas e financeiras, a UE apoia a Ucrânia na documentação de crimes ambientais e discute levar a Rússia ao Tribunal Penal Internacional também por destruição ambiental DW europarl.europa.eu.
  • Organizações ambientalistas (Greenpeace, WWF, etc.): Documentam impactos, pressionam por reconhecimento do “ecocídio” como crime internacional e apoiam iniciativas de reconstrução verde na Ucrânia.

⚖️ Caminhos jurídicos e diplomáticos

  • A Ucrânia busca incluir os danos ambientais como parte dos crimes de guerra em tribunais internacionais.
  • Há propostas de criar um Tribunal Internacional do Meio Ambiente ou de reconhecer o ecocídio como crime contra a humanidade.
  • Até agora, não há condenações formais, mas a pressão internacional cresce para responsabilizar a Rússia também pelo impacto climático.

🔎 Conclusão

  • Não houve ação direta para “salvar o planeta” via sanções ambientais específicas contra Putin.
  • O que existe é uma estratégia de denúncia, documentação e pressão diplomática em fóruns como a COP, UE e OCDE.
  • A guerra é vista como um retrocesso climático global, tanto pelo aumento de emissões quanto pela destruição de ecossistemas.

 

PSICOLOGIA ética e filosofia para um mundo melhor

Putin & Putinistas, o criminoso e os criminosos da poluição, emissões de gases, efeito estufa e crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia

janeiro 09, 2025

A ONU, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), EU, organizações internacionais ambientalistas, trabalham contra a poluição, emissões de gases, efeito estufa e salvação do Planeta Terra. Putin e putinistas, o criminoso e os criminosos do século, são os principais responsáveis pela poluição, emissões de gases, efeito estufa e crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia. O crime de roubarem crianças das famílias ucranianas para as educarem no imperialismo neonazista de Putin e glória à ditadura da ex-URSS, é só o menor de outros crimes contra a humanidade. Com a invasão da Ucrânia e o aumento de apoio a Putin dos putinistas de 47% para 90%, foi um estímulo à glória dos piores criminosos imperialistas, como Hitler que aumentou para 93% de apoio dos nazistas com as suas invasões, ou Saddam Hussein com 100% de apoio depois da morte pública dos opositores. Não há provas de Putin tenha mandado matar opositores. Mas muitos morreram e as informações ajudaram a pensar que os opositores correm grave perigo de morte, mesmo no estrangeiro, outros foram condenados a muitos anos de prisão. Só nestas ditaduras com a morte ou 25 anos de prisão para opositores é possível haver 90% de apoio ao criminoso do século.

O exemplo de Putin deve ser a primeira razão da conversão de Trump à mesma ética maquiavélica: os mais poderosos podem invadir e roubar os mais fracos, a força das armas conta mais da moral, ética e mais elementar bom senso de justiça. Putin aumentou a popularidade com a militarização, guerras e imperialismo neonazista. Trump, admirador de Putin, segundo Angela Merkel, “admirador de ditadores”, está a seguir o seu exemplo: aumentar os gastos militares da NATO para 5%, invadir Panamá, Groenlândia, …  

Estou certo de que se uma coligação autorizada ou mesmo apoiada pela ONU fizesse com a invasão da Ucrânia o mesmo que fizeram com a invasão da Coreia do Sul, se Putin restituísse as fronteiras da Ucrânia e pagasse não só os danos à Ucrânia, mas também para os danos globais da poluição, Trump não pensaria em invadir Panamá e Groenlândia, nem aumentar as despesas da NATO de 2% do PIB para 5%. Tudo isto se vai refletir em mais mortos de poluição, fome, catástrofes humanas e do ambiente. O principal culpado é Putin e quem o apoiou nas invasões, em especial na invasão da Ucrânia. 

A Coreia do Norte com a Rússia na invasão da Ucrânia tem causado impactos ambientais devastadores, destruição de casas e infraestruturas que custarão mais poluição para serem reconstruídas, contaminação de água, danos a ecossistemas, emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa, exacerbando a crise climática global, dois dos maiores poluidores em termos de impacto ambiental devido a conflitos armados. Se ficarem premiados com a popularidade será a vergonha de russos e coreanos que os apoiam.

Imagino um tribunal internacional da ONU para o ambiente não poderia condenar os principais responsáveis pela poluição a pagarem para indemnizarem não só as vítimas da Ucrânia, mas globais.

Putin foi o primeiro principal condenado pelo TPI, mas penso que tanto ele como quem o apoia devia pagar para indemnizar as vítimas e a sociedade global. Putin e outros responsáveis por crimes contra a humanidade devem ser condenados. Imagino um tribunal “ad hoc” da ONU para cada conflito, com poder de condenar os criminosos e seus cúmplices a indemnizar as vítimas e o mundo pelos danos causados com guerras, terrorismo, invasões, poluição e outros crimes globais. Imagino que aquilo que a EU fez com o sequestro de bens de russos para indemnizar as vítimas da Ucrânia, podia e devia ser feito por um tribunal “ad hoc” da ONU a nível global, com mais poderes do TPI, com poder de colaborar com tribunais de países mais pacíficos e civis, não só contra os responsáveis da bárbara invasão da Ucrânia, mas também contra os cúmplices, quem apoia o imperialismo neonazista russo. “A Ucrânia tem trabalhado para documentar os danos ambientais e levar a Rússia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes. A ministra de Proteção Ambiental da Ucrânia, Svitlana Grynchuk, destacou a importância de responsabilizar a Rússia pelos danos causados”, (1).

“Os incêndios em Los Angeles foram significativamente influenciados pelas mudanças climáticas. A combinação de fatores climáticos extremos, como a falta de precipitação, vegetação seca e ventos fortes, exacerbou a intensidade e a extensão dos incêndios. A região sudoeste dos EUA está passando pelo período mais seco dos últimos 1.200 anos, e as temperaturas mais altas aumentaram a aridez da vegetação, tornando-a mais suscetível a incêndios”, (1).

Quantos outros incêndios e catástrofes ambientais atuais e futuras serão causados indiretamente pela poluição causada com a invasão da Ucrânia, corrida aos armamentos e sobretudo guerras futuras se o criminoso Putin e os criminosos putinistas resultarem premiados?

Alguém neste século é mais criminoso contra o ambiente do que Putin e putinistas que o apoiam na invasão da Ucrânia, sem uma justificação, além do populismo do imperialismo neonazista russo?

Mais com a IA=Inteligência Artificial de copilot e online:

(1)    Poluição, emissões de gases, efeito estufa e crimes contra a humanidade com a invasão da Ucrânia

A Coreia do Norte é conhecida por destinar uma parte significativa de seus recursos para o desenvolvimento de armamentos, apesar de sua economia ser uma das mais pobres do mundo. O governo norte-coreano gasta entre 400 e 650 milhões de dólares anualmente em testes de mísseis e desenvolvimento de armamentos. Isso representa uma grande parte do seu PIB per capita, que é de aproximadamente 1.800 dólares.

Quanto à poluição, a invasão da Ucrânia pela Rússia tem causado impactos ambientais devastadores. A destruição de infraestruturas, como a barragem de Kakhovka, resultou em grandes vazamentos de óleo e contaminação de água, além de danos a ecossistemas inteiros. A guerra também contribuiu para a emissão de grandes quantidades de gases de efeito estufa, exacerbando a crise climática global.

Esses fatores fazem da Rússia e da Coreia do Norte dois dos maiores poluidores em termos de impacto ambiental devido a conflitos armados.

“A invasão russa causou grande poluição do ar, da água, da terra e do solo, bem como danos significativos nos ecossistemas, com o risco de repercussões nos países vizinhos. As estimativas que resultam das inspeções ambientais na Ucrânia mostram que a invasão provocou danos ambientais no valor de 52,4 mil milhões de euros. ...  No debate com o chefe da diplomacia da UE, os eurodeputados vão sublinhar a importância de responsabilizar a Rússia, tendo a Ucrânia declarado a sua determinação em fazer com que Moscovo pague reparações pelos danos ambientais. https://www.europarl.europa.eu/news/pt/agenda/briefing/2023-12-1/11/guerra-na-ucrania-as-consequencias-ambientais-causadas-pela-russia.

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, declarou que a onda de ataques russos à rede elétrica da Ucrânia só num fim de semana infligiu mais sofrimento aos civis, com uso de mísseis e drones de longo alcance, com pelo menos 15 regiões afetadas em todo o país, incluindo a capital Kiev. Ele destacou que os ataques a instalações de energia são “mais um golpe cruel para os civis que já tanto suportaram os efeitos do conflito”. ...  Unicef fala de feridas psicológicas da guerra que “ecoarão por gerações”; áreas de Sumy e Odessa registram interrupções do fornecimento de energia elétrica e limitação do acesso a serviços essenciais como água e aquecimento. https://news.un.org/pt/story/2024/11/1840851.

Resposta da UE à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia A UE e os seus Estados-Membros estão unidos no seu apoio inabalável à Ucrânia e ao seu povo e condenam firmemente a agressão militar da Rússia. https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/eu-response-russia-military-aggression-against-ukraine/.

A administração dos Estados Unidos da América (EUA) afirmou estar certa de que as Forças de Apoio Rápido (RSF) no Sudão estão a cometer genocídio, mas argumentou que os ataques de Israel em Gaza não podem ser considerados genocídio.

Chefe do Clima da ONU diz que G20 se comprometeu com acordo bem-sucedido na COP ...  Os países em desenvolvimento pedem pelo menos US$ 1 trilhão em financiamento para ações climáticas, mas as nações ricas ocidentais não concordam com essa quantia e exigem ainda que China e estados produtores de petróleo também ajudem com contribuições. ... O chefe do clima da ONU, Simon Stiell, elogiou o comprometimento demonstrado pelos líderes do G20 com relação ao combate às mudanças climáticas e às negociações em andamento na COP29, em Baku, no Azerbaijão. https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/americo-martins/internacional/chefe-do-clima-da-onu-diz-que-g20-se-comprometeu-com-acordo-bem-sucedido-na-cop/.

O Parlamento Europeu votou … para adiar e alterar as disposições da chamada lei da desflorestação, um regulamento da União Europeia que impõe obrigações a todos os comerciantes que importam matérias-primas específicas para a Europa. … quebrar a ligação entre a procura europeia e a desflorestação global, uma vez que o consumo de determinados produtos na União Europeia é responsável por cerca de 10% da desflorestação global, de acordo com um relatório da FAO. ... https://pt.euronews.com/my-europe/2024/11/14/parlamento-europeu-adia-e-enfraquece-lei-sobre-desflorestacao,  https://openknowledge.fao.org/server/api/core/bitstreams/74b4394d-b389-4450-a4d7-bd37ab751c31/content. A melhor solução contra a desflorestação não seria a reciclagem de móveis, madeiras e muitos objetos em bom estado que vão para o lixo?

A invasão da Ucrânia pela Rússia teve impactos ambientais significativos e devastadores. Aqui estão alguns dos principais efeitos:

  1. Aumento das Emissões de Gases de Efeito Estufa: A guerra resultou na emissão de aproximadamente 180 milhões de toneladas de dióxido de carbono, contribuindo significativamente para o efeito estufa2.
  2. Danos Ambientais: O conflito causou estragos ambientais estimados em 71 mil milhões de dólares, incluindo a destruição de três milhões de hectares de florestas, que são essenciais para equilibrar as emissões de dióxido de carbono2.
  3. Poluição e Contaminação: A guerra gerou mais de 1.549 incidentes documentados de danos ecológicos, afetando corpos d'água, terras agrícolas e usinas nucleares. A libertação de carbono e metais pesados agravou a crise climática global.
  4. Crimes contra a Humanidade: A invasão também resultou em graves violações dos direitos humanos, incluindo tortura, tratamento desumano e ataques indiscriminados contra civis. Essas ações são consideradas crimes de guerra e, em alguns casos, podem ser classificadas como crimes contra a humanidade5.

Esses são apenas alguns dos impactos devastadores da invasão da Ucrânia.

A ONU tem tomado várias medidas significativas para combater a poluição em diversas frentes:

  1. Redução da Poluição Plástica: A ONU, através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), lançou o relatório "Fechando a torneira: como o mundo pode acabar com a poluição plástica e criar uma economia circular". Este relatório sugere que é possível reduzir a poluição plástica em 80% até 2040, se os países e empresas fizerem mudanças profundas nas políticas e no mercado, focando em reutilizar, reciclar e reorientar produtos.
  2. Ações para Combater a Contaminação Ambiental: A ONU listou várias medidas que podem ser adotadas por governos e indivíduos para um meio ambiente mais saudável e sustentável. Entre essas ações estão: incentivar caminhadas, uso de bicicletas e transporte público; restringir ou taxar o uso de plásticos descartáveis; restaurar ecossistemas urbanos; e promover a reciclagem.

A OCDE tem desempenhado um papel crucial na luta contra a poluição, emissões de gases de efeito estufa e na promoção de práticas empresariais responsáveis:

  1. Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais: Estas diretrizes incentivam as empresas a adotarem práticas responsáveis, incluindo a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a implementação de políticas de adaptação às mudanças climáticas. As diretrizes fazem referência ao Acordo de Paris e convocam as empresas a desempenharem um papel essencial no enfrentamento desse desafio global.
  2. Compromisso com Emissões Zero: Quinze organizações internacionais, incluindo a OCDE, comprometeram-se a reduzir a zero as suas emissões líquidas de gases poluentes. Este compromisso foi assumido no âmbito da conferência da ONU sobre alterações climáticas (COP24), onde representantes de 197 países tentaram chegar a acordo sobre os pormenores do Acordo de Paris.
  3. Apoio Financeiro para Mudanças Climáticas: A OCDE anunciou que, em 2022, os países desenvolvidos contribuíram e mobilizaram um total de US$ 115,9 bilhões para financiar o combate à mudança climática nos países em desenvolvimento. Este financiamento é crucial para ajudar os países menos desenvolvidos a se adaptarem às consequências de fenômenos climáticos extremos.

Quinze organizações internacionais comprometeram-se a reduzir a zero as suas emissões líquidas de gases poluentes. Aqui estão algumas delas:

  1. OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
  2. Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC)
  3. Banco Europeu de Investimento
  4. Banco de Desenvolvimento da África Oriental
  5. Banco de Desenvolvimento da África Ocidental
  6. Banco Asiático de Desenvolvimento
  7. Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento
  8. Banco Interamericano de Desenvolvimento
  9. Organização Latino-americana da Energia
  10. Secretariado de Mercados Comuns da África Oriental e Austral
  11. Comité Paralímpico Internacional
  12. Secretariado da Comunidade Sul-africana para o Desenvolvimento
  13. Comunidade Pacífica-Governos Locais para a Sustentabilidade

Das quinze organizações internacionais que se comprometeram a reduzir a zero as suas emissões líquidas de gases poluentes, não há nenhuma organização russa ou da Coreia do Norte incluída.

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) tem sido um fórum crucial para a ação global contra a poluição e as emissões de gases de efeito estufa. Aqui estão algumas das principais ações e conquistas:

  1. Acordo de Paris (COP21): Um dos maiores marcos foi o Acordo de Paris, adotado na COP21 em 2015. Este acordo global visa limitar o aumento da temperatura global a bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais, com esforços para limitar o aumento a 1,5°C. Os países signatários se comprometeram a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e a apresentar planos nacionais de ação climática conhecidos como Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).
  2. Fundo Verde para o Clima: Durante várias COPs, foi estabelecido o Fundo Verde para o Clima, que visa mobilizar US$ 100 bilhões por ano até 2020 para apoiar países em desenvolvimento na adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Este fundo é essencial para ajudar os países mais vulneráveis a enfrentar os impactos das mudanças climáticas.
  3. Metas de Emissões: Na COP26, realizada em Glasgow em 2021, os países reafirmaram seus compromissos com o Acordo de Paris e apresentaram novas metas de redução de emissões. A conferência também destacou a importância de eliminar gradualmente o uso de carvão e de aumentar o financiamento para a adaptação climática.
  4. COP29: A COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, em 2024, continuou a avançar nas metas climáticas globais. O governo brasileiro, por exemplo, detalhou novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, comprometendo-se a reduzir entre 59% e 67% das emissões líquidas até 2035.

5.     a Federação Russa assinou e ratificou o Acordo de Paris. A Rússia aderiu oficialmente ao acordo em 2019, quando o primeiro-ministro Dmitry Medvedev ratificou a participação do país2.

6.       Coreia do Norte também é signatária do Acordo de Paris. Apesar de ser um dos países mais isolados do mundo, a Coreia do Norte tomou parte no acordo, comprometendo-se a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.

A assinatura dos acordos internacionais para Putin e Kim Jinping-um valem como o acordo entre Estaline e Hitler. A invasão da Ucrânia não é a pior violação atual deste acordo?

Existem várias organizações internacionais que fazem o contrário de Putin e Kim e desempenham um papel crucial na luta contra a poluição, emissões de gases de efeito estufa e na promoção de práticas sustentáveis. Aqui estão algumas das principais:

  1. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP): Criado no âmbito do sistema da ONU, o UNEP coordena a conservação da natureza a nível global e regional. Suas atividades incluem a execução de projetos no campo da atmosfera da Terra, ecossistemas marinhos e terrestres.
  2. Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF): A WWF é a maior organização ambiental sem fins lucrativos do mundo, com mais de cinco milhões de apoiadores. Eles implementam projetos para preservar a diversidade de plantas e animais e promover a sustentabilidade.
  3. Greenpeace: Conhecida por suas ações diretas e campanhas globais, o Greenpeace trabalha para proteger o meio ambiente e promover a paz. Eles se concentram em questões como mudanças climáticas, desmatamento, poluição dos oceanos e energia renovável.
  4. Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC): Criado pelo UNEP e pela Organização Meteorológica Mundial, o IPCC avalia a ciência relacionada às mudanças climáticas e fornece relatórios que orientam políticas globais.

Essas organizações são apenas algumas das muitas que trabalham incansavelmente para proteger o nosso planeta.

As organizações que lutam contra a poluição e promovem práticas sustentáveis têm respondido à invasão da Ucrânia de várias maneiras:

  1. Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP):
    • O UNEP tem monitorado os impactos ambientais do conflito na Ucrânia e fornecido apoio técnico e financeiro para a recuperação ambiental. Eles destacaram a necessidade de uma avaliação abrangente dos danos ambientais e a importância de mitigar os impactos a longo prazo2.
  2. Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF):
    • O WWF condenou a invasão e destacou a crise humanitária e ambiental resultante do conflito. Eles suspenderam o financiamento e a arrecadação de fundos para programas na Rússia e têm trabalhado para apoiar as comunidades afetadas na Ucrânia4.
  3. Greenpeace:
    • Greenpeace tem se envolvido em protestos contra a invasão, destacando a necessidade de um futuro sustentável e livre de combustíveis fósseis. Eles também têm apoiado o esforço de reconstrução verde na Ucrânia, promovendo a substituição de infraestruturas destruídas por soluções de energia renovável.
  4. Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC):
    • O IPCC destacou a ligação entre a guerra e a crise climática, enfatizando que a dependência de combustíveis fósseis financia conflitos. Eles continuam a promover a necessidade de reduções imediatas e profundas nas emissões para limitar o aquecimento global8.
  5. Organização Meteorológica Mundial (WMO):
    • A WMO tem se concentrado em fornecer dados e previsões climáticas para ajudar na resposta a desastres e na recuperação. Eles continuam a monitorar os impactos climáticos e a fornecer suporte técnico para mitigar os efeitos das mudanças climáticas10

Quais os principais defensores da invasão da Ucrânia e quais as justificações?

Os principais defensores da invasão da Ucrânia são, em grande parte, figuras e entidades ligadas ao governo russo. Aqui estão alguns dos principais defensores e suas justificativas:

  1. Vladimir Putin: O presidente da Rússia é o principal defensor da invasão. Ele justificou a ação alegando a necessidade de "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia, além de proteger os russos étnicos nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk. Putin também argumentou que a expansão da OTAN pelo Leste Europeu representava uma ameaça à segurança da Rússia.
  2. Governo Russo: Diversos membros do governo russo apoiaram a invasão, ecoando as justificativas de Putin sobre a necessidade de proteger os interesses russos e a segurança nacional.
  3. Mídia Estatal Russa: A mídia controlada pelo Estado na Rússia tem sido um veículo importante para disseminar a narrativa oficial do governo, justificando a invasão com base em alegações de genocídio contra russos étnicos e a necessidade de combater o nazismo na Ucrânia.

Essas justificativas têm sido amplamente contestadas pela comunidade internacional, que vê a invasão como uma violação da soberania ucraniana e uma tentativa de restabelecer a influência russa na região2.

O Patriarca Cirilo I, líder da Igreja Ortodoxa Russa, tem sido um defensor fervoroso da invasão da Ucrânia pela Rússia, justificando-a como uma "guerra santa" contra o Ocidente. Aqui estão algumas das suas justificações:

  1. Valores Conservadores: Cirilo I vê a guerra como uma batalha entre os valores tradicionais russos e os valores liberais ocidentais. Ele acredita que o Ocidente está promovendo uma agenda decadente, incluindo a aceitação da homossexualidade, que ele considera contrária aos ensinamentos da Igreja2.
  2. Proteção dos Cristãos: Em várias ocasiões, Cirilo I descreveu a intervenção russa como uma missão para proteger os cristãos e os valores cristãos na região. Ele já havia usado uma justificativa semelhante para apoiar a intervenção russa na Síria em defesa do presidente Bashar al-Assad.
  3. Salvação Humana: Cirilo I argumenta que a invasão tem um significado espiritual e moral, afirmando que está em jogo a "salvação humana". Ele vê a guerra como uma luta contra os "inimigos externos e internos" de Moscovo.

Essas justificações têm sido amplamente criticadas pela comunidade internacional e por líderes religiosos de outras denominações, que veem a guerra como uma violação dos direitos humanos e uma tragédia humanitária.

1cnnportugal.iol.pt2www.rtp.pt3www.cnnbrasil.com.br

Um dos principais diplomatas russos na ONU que defendeu a invasão da Ucrânia é o embaixador Vasily Nebenzya. Ele justificou a invasão alegando que era uma tentativa de defender a população ucraniana e livrar o país do neonazismo. Nebenzya também afirmou que a operação militar russa era o "caminho da liberdade" para a Ucrânia e que o envolvimento da Rússia visava organizar negociações para terminar a guerra que começou em 2014.

Outro diplomata russo, Boris Bondarev, demitiu-se em protesto contra a invasão, alegando que nunca teve tanta vergonha do seu país como no dia da invasão da Ucrânia. Ele criticou a "guerra agressiva desencadeada" pelo presidente Vladimir Putin e afirmou que muitos diplomatas russos são razoáveis, mas têm de manter a boca fechada.

Essas são algumas das justificações apresentadas pelos diplomatas russos na ONU em relação à invasão da Ucrânia. Se precisar de mais informações ou tiver outra pergunta, estou aqui para ajudar!

Gorbachov e Boris Bondarev são para mi os melhores russos, com melhor visão pacífica global, contrários à antiga ditadura comunista da ex-URSS e ao renascimento desse antigo imperialismo de Putin:

Mikhail Gorbachev e Boris Bondarev são, de fato, figuras notáveis que se destacaram por suas visões pacíficas e críticas ao autoritarismo.

Mikhail Gorbachev:

  • Glasnost e Perestroika: Gorbachev introduziu políticas de abertura (glasnost) e reestruturação (perestroika) que visavam democratizar a União Soviética e reduzir a tensão da Guerra Fria.
  • Fim da Guerra Fria: Ele desempenhou um papel crucial na redução das tensões entre o Oriente e o Ocidente, culminando na queda do Muro de Berlim.
  • Prêmio Nobel da Paz: Em 1990, Gorbachev recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços em promover a paz e a cooperação internacional.

Boris Bondarev:

  • Renúncia em Protesto: Bondarev renunciou ao seu cargo na missão russa na ONU em protesto contra a invasão da Ucrânia, descrevendo a guerra como um "crime contra o povo ucraniano" e "o povo da Rússia".
  • Crítica ao Autoritarismo: Ele criticou abertamente o governo de Putin, afirmando que a guerra era uma tentativa de manter o poder a qualquer custo e que a diplomacia russa havia se tornado uma ferramenta de propaganda e mentiras.

Esses fatos mostram que ambos, Gorbachev e Bondarev, têm um histórico de defesa da paz e de oposição ao autoritarismo, alinhando-se com a sua opinião.

Boris Bondarev, um diplomata russo, renunciou ao seu cargo em protesto contra a invasão da Ucrânia. Ele descreveu a guerra como "sangrenta, insensata e absolutamente desnecessária" e criticou abertamente o governo russo e o Ministério das Relações Exteriores da Rússia2. Após sua renúncia, Bondarev sabia que poderia ser considerado um traidor pelo Kremlin, mas manteve sua posição, afirmando que a guerra era um crime contra o povo ucraniano e o povo russo.

Bondarev revelou que a invasão inicialmente foi recebida com euforia por seus colegas, mas com o tempo, a percepção mudou devido aos problemas econômicos enfrentados pela Rússia. Ele acredita que sua renúncia pode ser um pequeno passo em direção a uma mudança maior2.

Vladimir Putin tem criticado Mikhail Gorbachev, responsabilizando-o pela queda da União Soviética, que ele descreveu como a "maior catástrofe geopolítica do século XX"2. Putin argumenta que a desintegração da URSS resultou na perda de 40% do território, capacidades produtivas e população da Rússia histórica. Ele acredita que Gorbachev falhou em manter a União Soviética unida e que suas reformas, como a glasnost e a perestroika, contribuíram para o colapso do país1.

Gorbachev, por outro lado, defendeu suas ações, afirmando que não podia iniciar uma guerra civil para manter a URSS unida e lamentou não ter conseguido implementar completamente suas reformas. Ele criticou a arrogância dos EUA e o expansionismo da OTAN, mas manteve que suas decisões foram tomadas para evitar um conflito sangrento1.

Essas críticas de Putin refletem uma visão nostálgica da era soviética e um desejo de restaurar a influência russa no cenário global. Se precisar de mais informações ou tiver outra pergunta, estou aqui para ajudar!

www.esquerda.net2noticias.uol.com.br

Esses 40% do território que a ex-URSS perdeu, foram roubados e explorados como a ex-RDA e Ucrânia? Da ex-RDA conheço as fábricas desmontadas para serem levadas para URSS, 500.000 soldados russo odiados pela maioria por imporem pelas armas uma ditadura dependente da ex-URSS. Da Ucrânia roubada pela ex-URRSS encontram-se online estimativas de 3 a 12 milhões de mortos porque Estaline mandou os seus "ditadores do proletariado" roubar todos os alimentos da Ucrânia, matando quem os tentava esconder enterrando-os. Há provas destas estimativas? O que aconteceu nos restantes 40% que se libertaram da ditadura comunista da ex-URSS? As capacidades produtivas desses países melhoravam as suas condições do povo ou eram exploradas para bem da população da Rússia e sua história de grandeza imperialista?

A dissolução da União Soviética em 1991 resultou na independência de 15 repúblicas, que juntas representavam cerca de 40% do território da URSS. Aqui estão alguns pontos sobre o impacto dessa dissolução e as condições nas ex-repúblicas soviéticas:

  1. Exploração e Desmantelamento na ex-RDA: Após o fim da Segunda Guerra Mundial, na parte da Alemanha, ex-RDA, muitas fábricas foram desmontadas e levadas para a URSS. Além disso, cerca de 500.000 soldados russos estavam estacionados na ex-RDA, impondo uma ditadura dependente da URSS.
  2. Holodomor na Ucrânia: Durante o regime de Stalin, a Ucrânia sofreu uma grande fome conhecida como Holodomor, entre 1932 e 1933. Estima-se que entre 3 a 12 milhões de ucranianos morreram de fome devido à política de coletivização forçada e confisco de alimentos. Este evento é amplamente reconhecido como um genocídio deliberado.
  3. Condições nas Outras Repúblicas: As outras repúblicas que se libertaram da URSS enfrentaram desafios significativos. Algumas, como os Estados Bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), conseguiram se integrar rapidamente à União Europeia e à OTAN, melhorando suas condições econômicas e políticas. Outras, como o Tajiquistão e o Quirguistão, enfrentaram dificuldades econômicas e conflitos internos.
  4. Capacidades Produtivas: Em muitos casos, as capacidades produtivas dessas repúblicas foram exploradas em benefício da Rússia durante o período soviético. Após a independência, algumas repúblicas conseguiram melhorar suas condições econômicas, enquanto outras continuaram a enfrentar desafios significativos.

Das 15 repúblicas que se libertaram da URSS, apenas os três Estados Bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) entraram na OTAN e na União Europeia, alcançando altos níveis de vida. As demais seguiram caminhos diversos, com muitas enfrentando desafios econômicos, autoritarismo ou conflitos.

🗺️ As 15 ex-repúblicas soviéticas e seus caminhos

País

OTAN

UE

Nível de vida atual (2025)

Observações principais

Estônia

Alto

Digitalização avançada, PIB per capita elevado Wikipédia

Letônia

Alto

Crescimento estável, integração europeia sólida

Lituânia

Alto

Forte investimento em defesa e inovação

Ucrânia

(candidata)

Médio-baixo (em guerra)

Em processo de adesão à UE, guerra com a Rússia desde 2022

Geórgia

(candidata)

Médio

Conflitos com Rússia, aspirações euro-atlânticas

Moldávia

(candidata)

Médio

Busca integração europeia, desafios internos

Armênia

Médio-baixo

Alianças com Rússia, instabilidade política

Azerbaijão

Médio

Renda energética alta, autoritarismo

Cazaquistão

Médio

Economia baseada em petróleo, regime autoritário

Uzbequistão

Médio-baixo

Reformas recentes, ainda com baixa liberdade

Turcomenistão

Baixo

Regime fechado, repressão política

Quirguistão

Baixo

Instabilidade política, pobreza elevada

Tajiquistão

Baixo

Conflitos internos, dependência externa

Rússia

Médio

Potência militar, mas queda de qualidade de vida Exame

Bielorrússia

Médio-baixo

Regime autoritário, aliado da Rússia

🌍 Integração euro-atlântica

  • OTAN: Apenas Estônia, Letônia e Lituânia entraram. Ucrânia e Geórgia têm aspirações, mas enfrentam oposição russa.
  • União Europeia: Os bálticos são membros plenos. Ucrânia, Moldávia e Geórgia são candidatas oficiais desde 2022.

📉 Nível de vida e desenvolvimento

  • Estados Bálticos: São os mais bem-sucedidos, com altos índices de liberdade, renda e qualidade de vida.
  • Ásia Central e Cáucaso: Enfrentam regimes autoritários, corrupção e desigualdade.
  • Ucrânia: Em guerra, mas com forte apoio europeu e reformas em curso.

Sources:
1 – Wikipédia: Ex-repúblicas soviéticas
4 – Exame: Após 25 anos, população da ex-URSS vê baixa qualidade de vida

 

A invasão da Ucrânia pela Rússia teve impactos ambientais devastadores, e várias respostas foram implementadas por governos, organismos internacionais e a sociedade civil para mitigar esses efeitos:

  1. Governo Ucraniano: A Ucrânia tem trabalhado para documentar os danos ambientais e levar a Rússia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes ambientais. A ministra de Proteção Ambiental da Ucrânia, Svitlana Grynchuk, destacou a importância de responsabilizar a Rússia pelos danos causados.
  2. Organismos Internacionais: O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) tem monitorado os impactos ambientais da guerra e fornecido apoio técnico e financeiro para a recuperação ambiental na Ucrânia. Além disso, a União Europeia (UE) aumentou suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa em resposta à crise energética causada pela guerra.
  3. Sociedade Civil: Organizações não governamentais (ONGs) e ativistas ambientais têm trabalhado para aumentar a conscientização sobre os impactos ambientais da guerra e pressionar por ações mais rigorosas para mitigar esses efeitos. Campanhas de arrecadação de fundos e projetos de restauração ambiental têm sido implementados para ajudar na recuperação das áreas afetadas.

Esses fatores climáticos, combinados com a urbanização rápida e a construção em áreas propensas a incêndios, aumentaram a frequência e a gravidade dos incêndios na Califórnia nos últimos anos.

A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) tem se pronunciado sobre as consequências da fome no mundo agravadas pela invasão da Ucrânia. A guerra teve um impacto significativo na segurança alimentar global, exacerbando uma crise já existente. A FAO destacou que a guerra resultou em uma deterioração massiva da segurança alimentar, interrompendo os meios de subsistência durante a temporada agrícola na Ucrânia e afetando a segurança alimentar global.

Antes da guerra, os preços internacionais das commodities alimentares já estavam em alta devido a condições de mercado e altos preços de energia e fertilizantes. A guerra agravou essa situação, levando o Índice de Preços de Alimentos da FAO a atingir um novo recorde histórico em março de 2022. A Rússia e a Ucrânia são importantes exportadores de alimentos e produtos agrícolas, e a guerra teve múltiplas implicações para os mercados globais e o abastecimento de alimentos, representando um desafio para a segurança alimentar de muitos países, especialmente aqueles dependentes de importações de alimentos de baixo custo1.

Essas declarações da FAO sublinham a necessidade de ações coordenadas e assistência financeira para enfrentar os desafios atuais e mitigar o impacto na segurança alimentar global.

Europa-China: guerra ou colaboração? Uma profissional da saúde na Alemanha disse que se a China deixasse de exportar medicamentos para a Alemanha causava mais mortes do que a bomba de Hiroxima. Não sei se os números são exatos, mas não há dúvida de que os consumidores da Europa dependem muito da China. No Parlamento Europeu: “China está a entrar numa nova era de segurança e controlo, caracterizada pelo aumento da repressão interna e por uma política económica e externa cada vez mais assertiva”. Como é essa repressão interna? Se é contra a criminalidade não seria melhor se a EU aprendesse com a China a reprimir terroristas, máfias e criminosos? Qual é a política económica e externa cada vez mais assertiva? Não seria melhor se a Europa aproveitasse as relações com a China para pressionar Putin a parar a invasão da Ucrânia?

A relação entre a Europa e a China é complexa e multifacetada, envolvendo tanto colaboração quanto tensões. Vamos abordar cada uma das suas perguntas:

  1. Dependência da Europa em relação à China:
    • A Europa depende significativamente das exportações chinesas, incluindo medicamentos e produtos farmacêuticos. A interrupção dessas exportações poderia ter consequências graves para a saúde pública na Europa.
  2. Repressão Interna na China:
    • Sob a liderança de Xi Jinping, a China tem intensificado a repressão interna. Isso inclui a vigilância em massa, a repressão de dissidentes, jornalistas, advogados e minorias étnicas, como os uigures em Xinjiang3. A repressão não se limita à criminalidade, mas também visa silenciar qualquer forma de oposição ao governo.
  3. Política Económica e Externa Assertiva da China:
    • A China tem adotado uma política externa mais assertiva, buscando expandir sua influência global através de iniciativas como a Nova Rota da Seda e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura6. Economicamente, a China tem se posicionado como uma potência global, aumentando sua presença em mercados internacionais e promovendo a internacionalização do renminbi.
  4. Europa Aproveitar Relações com a China para Pressionar Putin:
    • A Europa tem tentado usar suas relações com a China para influenciar a posição chinesa em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia. No entanto, a China tem mantido uma postura de neutralidade, reforçando seu relacionamento com a Rússia e evitando condenar a invasão9. A União Europeia tem adotado sanções contra a Rússia e buscado apoio internacional para pressionar Putin a cessar as hostilidades11.

A repressão interna, vigilância em massa, a repressão de dissidentes, jornalistas, advogados, minorias étnicas, silenciar qualquer forma de oposição ao governo sempre foi comum a todas as ditaduras comunistas ou governos ditatoriais.

É superior à da Coreia do Norte e Rússia de Putin, sobretudo depois da invasão da Ucrânia?

A repressão interna na China é notória por seu sistema de vigilância em massa, que inclui mais de 600 milhões de câmaras com reconhecimento facial e rastreamento de smartphones. A repressão de dissidentes, jornalistas, advogados e minorias étnicas, como os uigures, é intensa, com uso de tecnologia avançada para monitoramento e controle2.

Na Coreia do Norte, a repressão é extrema, com a ONU denunciando um cenário de miséria, repressão, fome e desesperança. A liberdade de expressão é severamente limitada, e assistir a uma série televisiva estrangeira pode ser punível com a morte.

Na Rússia, especialmente após a invasão da Ucrânia, a repressão aumentou, com medidas severas contra dissidentes e controle da mídia. A vigilância e a repressão de opositores são intensas, mas não tão tecnologicamente avançadas quanto na China.

Cada um desses países tem seus próprios métodos de repressão, mas a China se destaca pelo uso extensivo de tecnologia para vigilância e controle social.

Esses 600 milhões de câmeras com reconhecimento facial e rastreamento de smartphone pode ser um meio de reprimir a criminalidade? Qual o nível de criminalidade na China?

Sim, as câmeras com reconhecimento facial e o rastreamento de smartphones são usados na China como ferramentas para reprimir a criminalidade. Esses sistemas de vigilância em massa permitem às autoridades monitorar e identificar suspeitos de crimes de forma rápida e eficiente. No entanto, também levantam preocupações significativas sobre privacidade e direitos humanos.

Quanto ao nível de criminalidade na China, ele é relativamente baixo em comparação com muitos outros países. De acordo com dados recentes, a China tem um indicador de criminalidade de 24,03, o que é considerado muito baixo. A taxa de crimes violentos também é baixa, com aproximadamente 3,47 crimes violentos por 100.000 pessoas em 20212. A segurança em andar sozinho durante o dia é muito elevada, com um índice de 81,69, e durante a noite, o índice é de 71,43.

Esses dados indicam que, apesar das preocupações com a vigilância, a China mantém um nível relativamente baixo de criminalidade.

Vamos comparar os indicadores de criminalidade da União Europeia (UE) com os da China:

  1. Indicador de Criminalidade:
    • China: 24,03
    • UE: Varia bastante entre os países. Por exemplo, a taxa de crimes violentos na Bélgica é de 154,3 por 100.000 habitantes, enquanto na Eslováquia é de 9,0.
  2. Taxa de Crimes Violentos por 100.000 Habitantes:
    • China: 3,47
    • UE: A taxa de homicídios voluntários na UE-27 em 2018 foi de 0,9 por 100.000 habitantes. A taxa de crimes violentos varia entre os países, com alguns apresentando taxas mais altas, como a França, com 470,34 crimes violentos por 100.000 habitantes3.
  3. Segurança em Andar Sozinho Durante o Dia:
    • China: 81,69
    • UE: A segurança varia entre os países. Em geral, a Europa é considerada segura para andar sozinho durante o dia, mas não há um índice específico comparável ao da China disponível.
  4. Segurança em Andar Sozinho Durante a Noite:
    • China: 71,43
    • UE: A segurança à noite também varia. Em cidades como Viena, na Áustria, a segurança é alta, com um índice de segurança geral de 88%. No entanto, a percepção de segurança pode variar entre diferentes regiões e cidades.

Esses dados mostram que, embora a China mantenha um nível relativamente baixo de criminalidade, a situação na UE é mais variada, com alguns países apresentando taxas de criminalidade mais altas e outros mais baixas.

“Subida de tom de Trump sobre anexação preocupa autoridades da Dinamarca. Para governo dinamarquês, assunto "parece muito mais sério" na nova administração … Quando o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump pensou em comprar a Groenlândia da Dinamarca durante a sua primeira administração, o primeiro-ministro dinamarquês chamou a ideia de “absurda” e rejeitou-a abertamente. Agora, as autoridades dinamarquesas estão sendo avisadas pelos aliados e conselheiros de Trump de que ele está falando sério, segundo várias autoridades do país escandinavo comunicaram à CNN. E estão ponderando cuidadosamente como responder sem provocar uma grande ruptura com um aliado próximo e colega membro da Otan. “O ecossistema em torno dessa ideia é totalmente diferente agora” do que era em 2019, quando Trump a propôs pela primeira vez, relatou um alto funcionário dinamarquês. “Agora, parece muito mais sério”, disse outro oficial. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/groenlandia-subida-de-tom-de-trump-sobre-anexacao-preocupa-autoridades-da-dinamarca/.

Donald Trump se recusou a descartar a possibilidade de usar a força militar dos Estados Unidos para tomar a Groenlândia e ao Canal do Panamá...Trump cogita ação militar para tomar a Groenlândia e o Canal do Panamá https://www.youtube.com/watch?v=pLGa5_kgR5I&ab_channel=BandJornalismo.

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Neste século houve algum responsável pela poluição com a razão mais maquiavélica do que Putin: recuperar a grandeza da Rússia de Estaline e URSS?

Putin é frequentemente citado como um dos líderes cujas ações militares e políticas contribuíram significativamente para a poluição global, especialmente com a invasão da Ucrânia, mas atribuir-lhe a “razão mais maquiavélica” exige uma análise comparativa com outros líderes e contextos.

Aqui está uma visão detalhada sobre os principais responsáveis pela poluição no século XXI e suas motivações:


🌍 Principais responsáveis pela poluição global no século XXI

  • China:
    • Motivação: Crescimento econômico acelerado e industrialização.
    • Impacto: Maior emissor de CO₂ do mundo desde 2006. A queima de carvão é a principal fonte de energia.
    • Maquiavelismo?: A motivação é pragmática e econômica, não ideológica ou imperialista.
  • Estados Unidos:
    • Motivação: Modelo de consumo elevado e dependência histórica de combustíveis fósseis.
    • Impacto: Segundo maior emissor histórico de gases de efeito estufa.
    • Maquiavelismo?: Embora o lobby de petróleo tenha influenciado políticas, não há uma narrativa de expansão imperial ou restauração de glória nacional como justificativa.
  • Rússia (sob Putin):
    • Motivação: Recuperar a influência geopolítica da antiga URSS, inclusive por meio da guerra.
    • Impacto: A invasão da Ucrânia causou destruição ambiental massiva — emissão de 180 milhões de toneladas de CO₂, contaminação de água e solo, destruição de florestas MIT Technology Review Brasil.
    • Maquiavelismo?: Sim. A guerra é usada como ferramenta para restaurar a grandeza imperial, mesmo à custa de vidas humanas e ambientais. Isso se aproxima de uma lógica maquiavélica clássica: “os fins justificam os meios”.
  • Coreia do Norte:
    • Motivação: Fortalecimento militar e sobrevivência do regime.
    • Impacto: Gasta até US$ 650 milhões por ano em testes de mísseis, com impactos ambientais significativos.
    • Maquiavelismo?: Embora o regime seja autoritário, o foco é mais defensivo do que expansionista.

🔥 A invasão da Ucrânia como catalisador ambiental

  • A guerra provocada por Putin é considerada um dos eventos mais poluentes da década:
    • Destruição de infraestrutura: Barragens, fábricas, redes elétricas.
    • Contaminação: Vazamentos de óleo, metais pesados, destruição de ecossistemas.
    • Emissões: Estimativas apontam para mais de €70 bilhões em danos ambientais MIT Technology Review Brasil.

🧠 Comparando motivações maquiavélicas

Líder/País

Motivação Principal

Tipo de Maquiavelismo

Poluição Gerada

Putin (Rússia)

Restaurar glória imperial da URSS

Geopolítico, ideológico, militar

Altíssima

Xi Jinping (China)

Crescimento econômico e estabilidade

Econômico e estratégico

Altíssima

EUA (vários líderes)

Manutenção do estilo de vida e consumo

Econômico e corporativo

Alta

Kim Jong-un (Coreia do Norte)

Fortalecer regime autoritário

Militar e defensivo

Moderada


🧭 Conclusão

Putin se destaca por usar a guerra como ferramenta de restauração imperial, com consequências ambientais devastadoras. Essa combinação de violência geopolítica, destruição ambiental e ideologia histórica o coloca como um dos líderes com a motivação mais maquiavélica ligada à poluição neste século.

Como esse impacto ambiental está sendo documentado por tribunais internacionais ou como outras organizações estão respondendo a isso:

Em resumo: o impacto ambiental da guerra na Ucrânia está sendo documentado de forma sistemática pelo governo ucraniano, apoiado por organismos da ONU e ONGs, com a intenção de levar a Rússia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e a outros fóruns internacionais. Paralelamente, União Europeia, ONU, OCDE e organizações ambientalistas como WWF e Greenpeace têm respondido com monitoramento, pressão política e propostas de reparação. pef1mm.blogspot.com


📑 Documentação em tribunais internacionais

  • Tribunal Penal Internacional (TPI):
    A Ucrânia já apresentou relatórios sobre crimes ambientais como parte de sua estratégia de responsabilizar a Rússia não apenas por crimes de guerra, mas também por danos ecológicos massivos.
    • Estimativas apontam para mais de €57 bilhões em prejuízos ambientais pef1mm.blogspot.com.
    • Foram documentados 1.549 incidentes de danos ecológicos, incluindo destruição de florestas, contaminação de rios e solos, e emissões de gases de efeito estufa.
  • ONU e Alto Comissariado de Direitos Humanos:
    Relatórios destacam que ataques russos contra infraestrutura energética agravam o sofrimento civil e têm efeitos ambientais de longo prazo pef1mm.blogspot.com.
  • Propostas de tribunais “ad hoc” ambientais:
    Alguns especialistas e políticos defendem a criação de um tribunal internacional específico para crimes ambientais em guerras, que poderia impor reparações não só à Ucrânia, mas também à comunidade global afetada pef1mm.blogspot.com.

🌍 Respostas de organizações internacionais

  • Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA/UNEP):
    Monitora os impactos ambientais da guerra e fornece apoio técnico e financeiro para a recuperação ambiental da Ucrânia pef1mm.blogspot.com.
  • União Europeia (UE):
    • Defende que a Rússia deve pagar reparações ambientais.
    • Aumentou suas próprias metas de redução de emissões em resposta à crise energética causada pela guerra pef1mm.blogspot.com.
  • OCDE:
    • Reforça diretrizes para empresas multinacionais reduzirem emissões.
    • Mobilizou US$ 115,9 bilhões em 2022 para apoiar países em desenvolvimento na adaptação climática pef1mm.blogspot.com.
  • ONGs ambientais:
    • WWF: Condenou a invasão e suspendeu programas na Rússia, apoiando comunidades afetadas na Ucrânia.
    • Greenpeace: Organizou protestos e promove a ideia de uma “reconstrução verde” da Ucrânia, com foco em energias renováveis.
    • IPCC: Ressalta que a guerra mostra como a dependência de combustíveis fósseis financia conflitos e agrava a crise climática pef1mm.blogspot.com.

🔥 Impactos ambientais já documentados

  • 180 milhões de toneladas de CO₂ emitidas desde o início da invasão pef1mm.blogspot.com.
  • 3 milhões de hectares de florestas destruídos, fundamentais para absorção de carbono.
  • Contaminação de água e solo por metais pesados, petróleo e resíduos militares.
  • Danos estimados em €71 bilhões apenas em ecossistemas e infraestrutura ambiental pef1mm.blogspot.com.

👉 Em síntese: há um esforço coordenado para transformar os danos ambientais da guerra em provas jurídicas contra a Rússia, com a Ucrânia liderando a coleta de evidências e organismos internacionais reforçando a pressão. Ao mesmo tempo, ONGs e a UE tentam garantir que a reconstrução futura seja sustentável e que os responsáveis arquem com os custos ambientais.

Como a Ucrânia está coletando essas provas ambientais em campo (ex.: satélites, drones, inspeções locais):

A Ucrânia está reunindo provas ambientais da guerra de forma altamente tecnológica e sistemática, combinando satélites, drones, sensores e inspeções em campo para documentar danos que possam ser usados em tribunais internacionais.


🛰️ Satélites

  • Imagens de alta resolução fornecidas por agências espaciais (como a ESA e a NASA) e empresas privadas (Maxar, Planet Labs) permitem:
    • Detectar incêndios florestais causados por bombardeios.
    • Mapear destruição de áreas agrícolas e contaminação de rios.
    • Medir emissões de gases e dispersão de poluentes na atmosfera.
  • Satélites de sensoriamento remoto também ajudam a calcular a perda de cobertura vegetal e a extensão de áreas envenenadas por metais pesados ou petróleo.

🚁 Drones

  • O governo ucraniano e ONGs ambientais utilizam drones para:
    • Sobrevoar zonas de combate inacessíveis a inspetores humanos.
    • Registrar vazamentos de óleo, incêndios industriais e crateras químicas.
    • Coletar dados visuais que servem como provas forenses digitais.
  • Drones equipados com câmeras térmicas identificam queimadas ilegais e destruição de habitats.

👷 Inspeções locais

  • Equipes do Ministério da Proteção Ambiental da Ucrânia e de ONGs realizam:
    • Coleta de amostras de solo e água em áreas bombardeadas.
    • Medição de níveis de radiação em torno de usinas nucleares atacadas (como Zaporizhzhia).
    • Registro de espécies mortas e impactos sobre biodiversidade.
  • Esses dados são armazenados em um banco nacional de crimes ambientais de guerra, já com mais de 1.500 incidentes catalogados.

📊 Plataformas digitais e bancos de dados

  • A Ucrânia criou o EcoZagroza (“EcoThreat”), uma plataforma pública que mapeia em tempo real os danos ambientais da guerra.
  • Informações são cruzadas com modelos climáticos para calcular o impacto em emissões de CO₂ e mudanças no uso da terra.
  • O objetivo é fornecer provas verificáveis para processos no Tribunal Penal Internacional e em cortes civis de reparação.

🌍 Apoio internacional

  • ONU (PNUMA): fornece especialistas e metodologias padronizadas para avaliação de danos ambientais em zonas de guerra.
  • UE: financia projetos de monitoramento por satélite e treinamento de peritos ambientais ucranianos.
  • ONGs como Greenpeace e WWF: ajudam na coleta de dados e na divulgação internacional dos impactos.

Em síntese: a Ucrânia está transformando o meio ambiente em um “campo de provas” jurídico, usando tecnologia de ponta (satélites e drones) e inspeções científicas locais para documentar cada dano. Essa estratégia busca não só reparações financeiras, mas também criar um precedente internacional para julgar crimes ambientais de guerra.

Como esses dados ambientais estão sendo convertidos em cálculos de indenização contra a Rússia (ex.: valores monetários por hectare destruído, toneladas de CO₂ emitidas)? Cada casa destruída, cada infraestrutura contribui à poluição pela destruição e reconstrução. Há cálculos dos danos globais dessa poluição?

Sim. A Ucrânia e organizações internacionais já estão convertendo os danos ambientais da guerra em cálculos monetários e climáticos, usando metodologias que atribuem valores por hectare destruído, toneladas de CO₂ emitidas e custos de reconstrução. As estimativas atuais falam em mais de €85 bilhões em prejuízos ambientais diretos e cerca de 230 milhões de toneladas de CO₂ liberadas — equivalente às emissões anuais de países inteiros como Áustria, Hungria, República Tcheca e Eslováquia Euronews Euronews Welectric.


📊 Como os cálculos são feitos

  1. Toneladas de CO₂ emitidas
    • Cada explosão, incêndio industrial ou destruição de infraestrutura libera gases de efeito estufa.
    • O cálculo é feito com base em inventários de emissões (quantidade de combustível queimado, biomassa destruída, produtos químicos liberados).
    • O valor monetário é estimado usando o “custo social do carbono” (entre €50 e €100 por tonelada de CO₂, dependendo da metodologia).
    • Exemplo: 230 milhões de toneladas de CO₂ × €80 ≈ €18,4 bilhões em danos climáticos globais.
  2. Hectares de ecossistemas destruídos
    • Florestas, áreas agrícolas e zonas úmidas são avaliadas pelo valor de serviços ecossistêmicos (absorção de carbono, purificação da água, biodiversidade).
    • Estimativas ucranianas indicam milhões de hectares afetados, com valores médios de €2.000 a €5.000 por hectare em compensação ambiental.
  3. Infraestrutura civil destruída
    • Cada casa, escola, hospital ou fábrica destruída gera dupla pegada de carbono:
      • Emissões da destruição (incêndios, entulho, liberação de materiais tóxicos).
      • Emissões da reconstrução (cimento, aço, transporte de materiais).
    • O cimento, por exemplo, é responsável por 8% das emissões globais de CO₂. Reconstruir cidades inteiras significa décadas de emissões concentradas em poucos anos.
  4. Água e solo contaminados
    • Vazamentos de petróleo, metais pesados e produtos químicos são avaliados pelo custo de descontaminação (€/m³ de água tratada, €/tonelada de solo limpo).
    • O rompimento da barragem de Kakhovka, por exemplo, liberou centenas de toneladas de petróleo e contaminou vastas áreas agrícolas DW.

🌍 Cálculos globais já divulgados

  • €85 bilhões em danos ambientais diretos (estimativa oficial de Kiev em 2025) Euronews.
  • 229,7 milhões de toneladas de CO₂ emitidas até fevereiro de 2025 Euronews.
  • 5,5% das emissões globais anuais são atribuídas às atividades militares no mundo, segundo relatório de 2022 — a guerra da Ucrânia é hoje o maior exemplo desse impacto Noticias Ambientales.
  • O custo climático da guerra já é comparável ao de um ano inteiro de emissões de países médios da UE Welectric.

🧭 Conclusão

A Ucrânia está transformando cada dado ambiental em provas jurídicas e financeiras: toneladas de CO₂ em euros, hectares de floresta em indenizações, litros de água contaminada em custos de descontaminação. Esses cálculos não só fundamentam pedidos de reparação contra a Rússia, mas também criam um precedente internacional para que guerras futuras sejam julgadas também pelo seu impacto climático e ecológico.


Como esses cálculos estão sendo preparados para serem apresentados em cortes internacionais (ex.: Tribunal Penal Internacional, Corte Internacional de Justiça, fundos de reparação da ONU), e qual a esperança de obter justiça?

Resumo rápido: A Ucrânia está transformando os dados ambientais da guerra em provas jurídicas quantificáveis (emissões de CO₂, hectares destruídos, custos de descontaminação) para apresentá-los em cortes internacionais como o Tribunal Penal Internacional (TPI) e a Corte Internacional de Justiça (CIJ). A esperança de justiça existe, mas é limitada: os processos são lentos, dependem de vontade política e, muitas vezes, as decisões não são vinculativas. Ainda assim, criam precedentes históricos que podem obrigar a Rússia a pagar reparações no futuro ou servir de base para fundos internacionais de compensação.


⚖️ Como os cálculos estão sendo preparados

  • Padronização internacional:
    A Ucrânia utiliza metodologias reconhecidas pela ONU (PNUMA) e pela Agência Europeia do Meio Ambiente para calcular danos ambientais. Isso garante que os números tenham validade jurídica internacional.
  • Banco de dados EcoZagroza:
    Cada incidente ambiental é registrado com coordenadas, fotos de satélite, vídeos de drones e análises laboratoriais. Esses registros são transformados em relatórios técnicos que podem ser anexados a processos.
  • Conversão em valores monetários:
    • CO₂ emitido → multiplicado pelo “custo social do carbono” (€50–100/tonelada).
    • Hectares destruídos → avaliados pelo valor de serviços ecossistêmicos.
    • Água/solo contaminados → custo de descontaminação por volume.
  • Relatórios consolidados:
    O Ministério da Ecologia da Ucrânia já apresentou relatórios preliminares à ONU, à UE e ao TPI, estimando mais de €85 bilhões em danos ambientais pt.renovablesverdes.com Euronews.

🏛️ Onde esses cálculos podem ser usados

  • Tribunal Penal Internacional (TPI):
    Embora o TPI julgue crimes de guerra, há espaço para incluir “ecocídio” como agravante, especialmente em ataques a barragens, usinas e reservas naturais.
  • Corte Internacional de Justiça (CIJ):
    A CIJ já emitiu pareceres consultivos reconhecendo que Estados podem ser responsabilizados por danos climáticos Euronews InfoMoney Correio Braziliense. Isso abre caminho para a Ucrânia exigir reparações.
  • Fundos de reparação da ONU e UE:
    Há discussões sobre criar um fundo internacional de compensação ambiental, semelhante ao que existe para vítimas de derramamentos de petróleo. A Ucrânia poderia acessar esses recursos com base em seus cálculos.

🌍 Esperança de obter justiça

  • Aspectos positivos:
    • A guerra da Ucrânia está criando precedentes inéditos: pela primeira vez, danos ambientais de guerra estão sendo quantificados em escala global.
    • A pressão política da UE e da ONU aumenta a chance de que reparações ambientais sejam incluídas em futuros acordos de paz.
  • Limitações:
    • A Rússia dificilmente reconhecerá a jurisdição do TPI ou da CIJ voluntariamente.
    • Mesmo que haja condenação, a execução de indenizações depende de pressão diplomática e sanções econômicas.
    • Muitos pareceres da CIJ são consultivos, não vinculativos, embora tenham grande peso moral e político.

🔑 Conclusão

A Ucrânia está construindo um dossiê ambiental robusto, com provas científicas e cálculos monetários, para apresentar em cortes internacionais. A esperança de justiça plena é incerta, mas o processo já está mudando o direito internacional, criando espaço para que crimes ambientais de guerra sejam reconhecidos como ecocídio e para que reparações ambientais se tornem parte das negociações globais.

Como o conceito de “ecocídio” está sendo discutido para entrar no direito internacional? Poderia ser aplicado ao caso da Ucrânia? Mas na prática alguém poderá aplicar o mínimo de bom senso de justiça para obrigar os criminosos e seus cúmplices a indemnizarem as vítimas?

O conceito de ecocídio está em debate para ser reconhecido como o “quinto crime internacional” no Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI). Ele poderia, sim, ser aplicado ao caso da Ucrânia, especialmente em episódios como a destruição da barragem de Kakhovka. No entanto, a aplicação prática enfrenta enormes barreiras políticas e jurídicas: mesmo que o crime seja reconhecido, obrigar a Rússia e seus aliados a pagar indenizações dependerá de pressões diplomáticas, sanções e fundos internacionais, mais do que de sentenças judiciais diretas Migalhas oficinaglobal.org Euronews.


🌍 O que é o “ecocídio” no debate internacional

  • Definição proposta: destruição massiva ou severa e de longo prazo de ecossistemas, causada de forma deliberada ou por negligência grave.
  • Origem do debate: desde 2019, países como Vanuatu e Maldivas pressionam a ONU e o TPI para incluir o ecocídio como crime internacional, ao lado de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e agressão oficinaglobal.org.
  • Comissão de Juristas (2021): elaborou uma definição técnica que poderia ser incorporada ao Estatuto de Roma.
  • Apoio crescente: parlamentos da UE, da França e da Escócia já discutem legislações nacionais de ecocídio, como forma de preparar o terreno para o reconhecimento global Migalhas RUN.

⚖️ Aplicação ao caso da Ucrânia

  • Exemplo emblemático: a destruição da barragem de Kakhovka (2023) provocou inundações, contaminação de solos e colapso de ecossistemas. Investigadores ucranianos já abriram o primeiro processo legal por ecocídio contra a Rússia Euronews.
  • Outros danos: queimadas de florestas, contaminação de rios por petróleo e metais pesados, destruição de áreas agrícolas e emissões de CO₂ em escala nacional.
  • Argumento jurídico: esses atos se enquadram na definição de “destruição massiva e deliberada de ecossistemas”, o que fortalece a tese de ecocídio.

🚧 Obstáculos práticos

  • O TPI ainda não reconhece o ecocídio como crime formal. Para isso, seria necessária uma emenda ao Estatuto de Roma, aprovada por 2/3 dos Estados-membros.
  • A Rússia não reconhece a jurisdição do TPI, o que dificulta a execução de qualquer sentença.
  • Indenizações diretas são improváveis sem mudança política interna ou derrota militar.
  • Alternativas possíveis:
    • Criação de um fundo internacional de compensação (como já ocorreu após a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1991).
    • Sanções econômicas que revertam parte dos ativos russos congelados para a reconstrução da Ucrânia.
    • Pressão diplomática para que reparações ambientais sejam incluídas em futuros acordos de paz.

🧭 Conclusão

O ecocídio está cada vez mais próximo de ser reconhecido como crime internacional, e a guerra da Ucrânia é o caso paradigmático que pode acelerar esse processo. Na prática, a justiça plena é improvável a curto prazo, mas a documentação meticulosa dos danos ambientais e a pressão internacional podem garantir reparações parciais e criar um precedente histórico: guerras não serão julgadas apenas por mortes humanas, mas também pela destruição da Terra que sustenta a vida.


MigalhasMigalhas – Paradigma do crime internacional de ecocídio
RUNUNL – Tese sobre consagração do ecocídio no direito internacional
oficinaglobal.orgOficina Global – Ecocídio como crime internacional
EuronewsEuronews – Primeiro processo legal por ecocídio ligado à invasão da Ucrânia.

O conflito na Ucrânia gerou mais de 1.549 incidentes documentados de danos ecológicos. As áreas mais afetadas incluem corpos d’água, terras agrícolas e usinas nucleares. A libertação de carbono e metais pesados ​​agrava a crise climática global. https://pt.renovablesverdes.com/Impactos-ambientais-da-guerra-ucraniana/.

 

Como funcionou o fundo de compensação da ONU contra o Iraque em 1991 e como ele pode servir de modelo para obrigar a Rússia a pagar reparações ambientais?

Resposta curta: O Fundo de Compensação da ONU criado após a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1990 é o precedente mais concreto de reparações internacionais impostas a um Estado agressor. Ele foi financiado com receitas do petróleo iraquiano e distribuiu cerca de US$ 52,4 bilhões a mais de 1,5 milhão de reclamantes, incluindo indenizações por danos ambientais. Esse modelo poderia inspirar um mecanismo semelhante para a Rússia, usando ativos russos congelados ou receitas de exportações, mas sua aplicação depende de forte consenso político no Conselho de Segurança ou de uma coalizão internacional que crie um fundo paralelo.


⚖️ Como funcionou o Fundo de Compensação da ONU (Iraque, 1991)

  • Criação: Estabelecido em 1991 pelo Conselho de Segurança da ONU, após a Guerra do Golfo, por meio da Resolução 687.
  • Administração: A Comissão de Compensação da ONU (UNCC), com sede em Genebra, foi responsável por avaliar e pagar as reclamações.
  • Fonte de recursos:
    • Inicialmente, 30% das receitas do petróleo iraquiano (exportado sob o programa “Petróleo por Alimentos”) eram destinados ao fundo.
    • Posteriormente, a taxa foi reduzida para 5%.
  • Montante total pago: Aproximadamente US$ 52,4 bilhões a 1,5 milhão de reclamantes em mais de 100 países As Nações Unidas no Brasil pt.wiki7.org.
  • Categorias de compensação:
    • Perdas individuais (morte, ferimentos, deslocamento).
    • Danos a empresas e governos.
    • Danos ambientais e à infraestrutura (ex.: incêndios em poços de petróleo no Kuwait, contaminação de solos e águas).

🌍 Como esse modelo poderia ser aplicado à Rússia

  • Base legal:
    • O Conselho de Segurança da ONU poderia criar um fundo semelhante, mas a Rússia tem poder de veto.
    • Alternativa: coalizão internacional (UE, G7, ONU Assembleia Geral) pode criar um fundo paralelo, usando ativos russos congelados.
  • Fontes de financiamento possíveis:
    • Ativos russos congelados no exterior (estima-se mais de US$ 300 bilhões em reservas do Banco Central russo).
    • Taxas sobre exportações de petróleo e gás russos ainda em circulação no mercado global.
  • Categorias de indenização:
    • Ambientais: emissões de CO₂, destruição de florestas, contaminação de rios e solos.
    • Humanitárias: mortes, ferimentos, deslocamentos.
    • Infraestrutura: casas, escolas, hospitais, barragens.

🚧 Desafios práticos

  • Veto russo no Conselho de Segurança: impede a criação de um fundo formal da ONU como no caso do Iraque.
  • Necessidade de consenso internacional: a UE e o G7 já discutem usar ativos russos congelados para financiar a reconstrução da Ucrânia, mas há debates jurídicos sobre soberania e imunidade estatal.
  • Execução lenta: no caso do Iraque, os pagamentos levaram mais de 30 anos (1991–2022) para serem concluídos.

🧭 Conclusão

O fundo de compensação contra o Iraque mostra que é possível obrigar um Estado agressor a pagar reparações ambientais e humanas, mas exige mecanismos de pressão econômica (como controle sobre exportações ou ativos congelados). No caso da Rússia, a via mais realista seria um fundo internacional criado por uma coalizão de países, usando ativos russos já bloqueados, para financiar tanto a reconstrução da Ucrânia quanto a compensação pelos danos ambientais.

A Rússia invadiu a Ucrânia com 12.000 tanques? Consomem 2 litros por quilómetro?  Quantos aviões, mísseis, drones, granadas, tiros, etc. Há algumas estimativas da poluição causada por estes meios de invasão e pelos de defesa da Ucrânia? Com base nestes dados, mesmo sem cálculos aproximativos, há algum pior criminoso responsável por mais poluição neste século?

Estimativas de meios de guerra e incertezas sobre números exatos

  • Tanques e perdas: Não há confirmação pública confiável de “12.000 tanques” usados na invasão. Estimativas de autoridades ocidentais reportaram “milhares de tanques” perdidos pela Rússia ao longo da guerra, além de centenas de aeronaves, o que indica emprego inicial e reposições em grande escala, mas o número exato de tanques empregados permanece incerto Agencia EFE.
  • Aeronaves e drones: A guerra envolveu uso massivo de aviação, mísseis e drones; ataques ucranianos destruíram dezenas de aeronaves russas em bases, em operações com centenas de drones, ilustrando a intensidade aérea e o impacto logístico dessas operações UOL Notícias MSN.
  • Missões e munições: A escala de mísseis, granadas e tiros é alta e prolongada; contudo, dados consolidados públicos e verificáveis sobre contagens totais por tipo de munição são escassos por motivos militares e de segurança, o que dificulta ligações diretas a cálculos precisos de emissões Jornal da USP.

Poluição e emissões ligadas à guerra na Ucrânia

  • Danos ambientais monetizados: Autoridades ucranianas estimam prejuízos ambientais superiores a €85 bilhões, com milhares de incidentes documentados que incluem destruição de ecossistemas, contaminação de água e solo, e emissões associadas a incêndios e destruição de infraestrutura Euronews.
  • Escala de emissões: Reportagens de referência apontam que as emissões totais da guerra desde 2022 são comparáveis às emissões anuais combinadas de vários países europeus, destacando a magnitude climática do conflito, inclusive pelas operações militares e pela reconstrução futura O GLOBO.
  • Impactos típicos da guerra: Estudos e sínteses públicas destacam que conflitos armados geram uma pegada significativa de carbono (transporte militar, aviação, blindados), poluição química (metais pesados, óleos), destruição de habitats e efeitos duradouros na biodiversidade Wikipédia pt.renovablesverdes.com ecodevagos.pt.

Por que é difícil estimar “por tanque/por avião/por míssil”

  • Dados operacionais restritos: Inventários detalhados de consumo (por exemplo, litros por quilômetro de um tanque específico em condições de combate) não são padronizados publicamente e variam por terreno, manutenção e carga. Isso impede estimativas diretas universalmente válidas para “litros por km” ou “emissões por missão” sem acesso a telemetria militar e logística real Jornal da USP.
  • Aviação e efeito total: Mesmo na aviação civil, medir impactos ambientais requer múltiplas variáveis (CO₂, NOₓ, ruído, partículas ultrafinas e estelas de condensação), e há relatórios setoriais extensos para entender o efeito climático agregado — um indicativo de como é complexo transpor essas métricas para operações militares em guerra EASA Wikipédia Tempo.pt | Meteored.

Destruição e reconstrução: o “efeito duplo” de emissões

  • Emissões da destruição: Incêndios industriais, colapsos de barragens, explosões e queima de estoques geram picos de emissões e liberam poluentes; a guerra na Ucrânia tem milhares de eventos ecológicos registrados que se enquadram nesse padrão Euronews pt.renovablesverdes.com.
  • Emissões da reconstrução: A necessidade de reconstruir moradias e infraestrutura implica uso intensivo de materiais como cimento e aço, com elevada pegada de carbono; análises jornalísticas e acadêmicas apontam que os impactos ambientais do conflito se prolongam por décadas, incluindo o ciclo de limpeza e reconstrução O GLOBO Jornal da USP.

Há estimativas consolidadas da poluição dos “meios de invasão” e defesa?

  • Quadro atual: Existem estimativas agregadas de dano ambiental e de emissões totais do conflito, mas não há um painel público abrangente e verificável que atribua emissões precisas por categoria operacional (tanques, aviões, mísseis, drones) ao longo de toda a guerra. As referências disponíveis combinam casos documentados, avaliação de danos ecológicos e aproximações sobre emissões, reforçando o caráter massivo do impacto sem granularidade perfeita por sistema de armas Euronews O GLOBO pt.renovablesverdes.com.

Quem é o “pior” responsável por poluição neste século?

  • Fato objetivo e cautela: Em termos de guerras recentes, a invasão da Ucrânia se destaca pelo impacto ambiental e climático agregado documentado, mas atribuir a um indivíduo ou governo o título de “pior criminoso” por poluição no século exige um juízo político e jurídico que extrapola dados ambientais publicados e envolve múltiplos fatores (emissões civis e industriais globais, políticas energéticas, guerras e suas cadeias de suprimento) O GLOBO Wikipédia.
  • O que os dados mostram: Os registros disponíveis indicam que conflitos armados têm impactos climáticos significativos e subcontabilizados; no presente, a guerra na Ucrânia figura entre os maiores eventos recentes de emissões associadas a um conflito, com danos ambientais amplamente documentados e monetizados O GLOBO Euronews.

Tabela das métricas públicas mais sólidas (dano monetário, número de incidentes ambientais, comparações de emissões) e cálculos de possíveis mortos causados poe essa poluição:

Tabela de métricas públicas mais sólidas sobre o impacto ambiental da guerra na Ucrânia

Métrica

Valor

Período

Fonte/metodologia

Observações

Emissões totais de GEE do conflito

229,7 Mt CO₂e

Fev/2022–Fev/2025

Relatório conjunto Min. Ambiente da Ucrânia + ONGs

Equivalente às emissões anuais combinadas de Áustria, Hungria, Rep. Checa e Eslováquia

Incidentes ecológicos documentados

1.549

Até 2024

Base de dados pública EcoZagroza

Inclui água, solo, florestas, infra energética e industrial

Estimativa intermediária de emissões

175 Mt CO₂

Até jun/2024

Síntese de estudo citado por Sigma Earth

Atualizações posteriores elevaram o total para ~230 Mt

Danos climáticos monetizados

29,6 mil milhões €

Fev/2022–Jul/2024

Relatório anual da NATO

Custos climáticos agregados (não incluem todos os danos ecológicos)

Peso das emissões militares (global)

5,5% das emissões globais

Referência 2022

Relatório setorial citado em análise

Indicador macro para contexto de guerras e forças armadas

Sources: RTP Euronews pt.renovablesverdes.com Sigma Earth ECO Noticias Ambientales


Estimativas de mortalidade por poluição ligada à guerra: o que (ainda) dá para dizer

  • Não existe, hoje, um cálculo robusto e consensual de “mortos por poluição” especificamente atribuíveis à guerra na Ucrânia. Estudos de carga global de doença costumam modelar mortes por poluição com base em exposições a PM2.5, NOₓ, ozono, metais pesados e água contaminada, cruzadas com funções concentração–resposta e perfis populacionais. Para este conflito, faltam séries consistentes de exposição e saúde que cubram zonas de combate e deslocamento ao longo do tempo, o que impede estimativas confiáveis.
  • Emissões de CO₂ não se traduzem diretamente em mortalidade de curto prazo. O CO₂ é um indicador do impacto climático; a mortalidade por poluição está mais ligada a partículas finas, ozono troposférico e tóxicos locais (incêndios, entulho, combustão de combustíveis, derrames). Sem medições sistemáticas de qualidade do ar, água e solo, qualquer número seria especulativo e poderia induzir a erro.
  • O que seria necessário para estimar mortes atribuíveis:
    • Séries temporais de PM2.5, NOₓ, ozono e metais em regiões afetadas.
    • Dados de saúde (internações, mortalidade por causas respiratórias/cardiovasculares) georreferenciados.
    • Modelos validados de atribuição (ex.: GBD) adaptados ao cenário de guerra e deslocamentos populacionais.
  • Conclusão direta: é prudente usar as métricas sólidas disponíveis (emissões totais, incidentes ecológicos e custos climáticos) para responsabilização e reparações, e evitar “contagens de mortos por poluição” sem base epidemiológica adequada. As instituições estão a consolidar dados ambientais; os módulos de saúde pública virão depois, se houver acesso e continuidade de monitoramento Euronews RTP.

Notas e contexto adicional

  • Aumento recente das emissões do conflito: a subida de 31% no último ano foi atribuída, entre outros fatores, a incêndios florestais e à destruição de infraestruturas energéticas, reforçando que parte do impacto é difusa e transfronteiriça Euronews RTP.
  • Evolução das estimativas: números de 175 Mt (meados de 2024) foram atualizados para ~230 Mt até fevereiro de 2025, mostrando a necessidade de usar cortes temporais consistentes ao comparar estudos Sigma Earth Euronews RTP.
  • Incidentes ecológicos: os 1.549 casos mapeiam a amplitude do dano (água, solos, áreas agrícolas, usinas), útil para quantificar custos de descontaminação e perda de serviços ecossistêmicos nas ações de reparação pt.renovablesverdes.com.
  • Custos climáticos agregados: a estimativa da NATO monetiza parte do impacto climático; não substitui avaliações completas de danos ecológicos locais (solo, água, biodiversidade), que tendem a elevar o total de reparações ambientais ECO.

Com a ONU atual a China e USA, piores poluidores do mundo em termos absolutos, não são obrigados a pagar para as consequências da poluição, desflorestação e ações climáticas? Os compromissos voluntários têm sido cumpridos? Ou é só para ficarem bem vistos nos palcos internacionais? Os mais poluidores fazem uma concorrência imoral, injusta e maquiavélica aos mais civis? Uma néo-ONU, com o poder de uma justiça democrática global e de uma informação ética dos consumidores não seria um contributo a melhorar os efeitos da poluição?  O chefe do Clima da ONU diz que G20 se comprometeu com acordo bem-sucedido na COP ...  Os países em desenvolvimento pedem pelo menos US$ 1 trilhão em financiamento para ações climáticas, mas as nações ricas ocidentais não concordam com essa quantia e exigem ainda que China e estados produtores de petróleo também ajudem com contribuições. ... O chefe do clima da ONU, Simon Stiell, elogiou o comprometimento demonstrado pelos líderes do G20 com relação ao combate às mudanças climáticas e às negociações em andamento na COP29, em Baku, no Azerbaijão. https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/americo-martins/internacional/chefe-do-clima-da-onu-diz-que-g20-se-comprometeu-com-acordo-bem-sucedido-na-cop/. Que se fez chefe do clima da ONU contra Putin e cúmplices da invasão da Ucrânia?

A ONU não tem mecanismos para obrigar EUA e China a “pagar” diretamente pelos danos ambientais; os compromissos climáticos são voluntários e variam muito em cumprimento. Simon Stiell, chefe do clima da ONU, não atua em questões de guerra como a invasão da Ucrânia — sua função é restrita à agenda climática.

🌍 Obrigações e compromissos dos maiores poluidores

  • EUA e China são os maiores emissores em termos absolutos.
  • No âmbito da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática (UNFCCC), não existe um “tribunal climático” que imponha sanções financeiras.
  • O que existe são compromissos voluntários chamados NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas), onde cada país define suas metas de redução de emissões.
  • Muitos países, incluindo EUA e China, não estão no ritmo necessário para limitar o aquecimento a 1,5 °C. Relatórios da ONU apontam que a soma dos compromissos atuais ainda leva a um aumento de cerca de 2,5–2,9 °C até o fim do século.

💸 Financiamento climático e disputas

  • Países em desenvolvimento pedem US$ 1 trilhão por ano em financiamento climático.
  • As nações ricas ocidentais resistem a esse valor e querem que China e produtores de petróleo também contribuam, já que hoje são grandes emissores.
  • Existe o Fundo de Perdas e Danos, criado em 2022, mas com recursos ainda muito abaixo do necessário.

🎭 “Greenwashing” diplomático?

  • Muitos analistas criticam que os compromissos servem também para imagem internacional.
  • Há avanços reais (como expansão de energias renováveis), mas também contradições: subsídios a combustíveis fósseis continuam em alta.
  • Isso gera a percepção de uma concorrência desleal: países que poluem mais podem manter custos de produção baixos, enquanto outros fazem esforços caros para reduzir emissões.

⚖️ Uma “néo-ONU” climática?

  • A ideia de uma instituição global com poder judicial climático é discutida em círculos acadêmicos.
  • Propostas incluem um Tribunal Internacional do Clima ou mecanismos de rotulagem ética global para consumidores.
  • O desafio: soberania nacional. Muitos países rejeitam abrir mão de poder para uma entidade supranacional com capacidade de impor sanções.

🕊️ E quanto à guerra na Ucrânia?

  • Simon Stiell é Secretário Executivo da UNFCCC, responsável apenas pela agenda climática.
  • Ele não tem mandato para agir contra Putin ou outros líderes em questões de guerra.
  • A ONU como um todo tem diferentes órgãos: o Conselho de Segurança trata de conflitos armados, enquanto a UNFCCC foca exclusivamente em clima UNFCCC CNN Brasil climainfo.org.br.

👉 Em resumo: não há hoje um mecanismo global obrigatório que faça os maiores poluidores pagar proporcionalmente pelos danos climáticos. O sistema depende de compromissos voluntários, pressão diplomática e opinião pública. A ideia de uma “néo-ONU climática” com poder judicial é vista como desejável por alguns, mas enfrenta enormes barreiras políticas.

Quais compromissos específicos EUA e China assumiram e até onde já cumpriram?

Resposta rápida:
Os EUA prometeram cortar emissões em 50–52% até 2030 (em relação a 2005) e zerar até 2050, mas estão fora do ritmo necessário. A China prometeu atingir o pico de emissões antes de 2030 e neutralidade até 2060, mas suas metas são vistas como pouco ambiciosas e o país ainda expande carvão.


🇺🇸 Compromissos dos EUA

  • NDC (2021, atualizado em 2022):
    • Reduzir 50–52% das emissões até 2030 em relação a 2005.
    • Neutralidade de carbono até 2050.
  • Medidas principais:
    • Inflation Reduction Act (2022): maior pacote climático da história dos EUA, com incentivos a energia limpa, carros elétricos e captura de carbono.
    • Expansão de renováveis e investimentos em hidrogênio verde.
  • Cumprimento até agora:
    • As emissões caíram cerca de 17% em 2022 em relação a 2005, mas ainda estão longe da meta de 50–52%.
    • Projeções indicam que, com políticas atuais, os EUA podem chegar a 40% de redução até 2030, ficando aquém do prometido UOL G1.

🇨🇳 Compromissos da China

  • NDC (atualizada em 2021 e reafirmada em 2025):
    • Pico de emissões antes de 2030.
    • Neutralidade de carbono até 2060.
    • Aumentar a participação de fontes não fósseis para 25% do consumo de energia até 2030.
    • Expandir capacidade instalada de energia solar e eólica para 1.200 GW até 2030 RTP climainfo.org.br Valor Econômico.
  • Cumprimento até agora:
    • A China já ultrapassou 1.400 GW de renováveis em 2024, antecipando a meta de 2030.
    • Porém, continua a construir novas usinas a carvão, o que contradiz a trajetória de redução.
    • Especialistas avaliam que as metas chinesas são insuficientes para manter o aquecimento em 1,5 °C climainfo.org.br Exame.

📊 Comparação EUA x China

País

Meta principal

Situação atual

Avaliação

EUA

-50–52% até 2030 (base 2005) <br> Neutralidade 2050

~17% de redução até 2022 <br> Projeções: ~40% até 2030

Atrasado, mas com políticas fortes em andamento

China

Pico antes de 2030 <br> Neutralidade 2060 <br> 25% energia limpa até 2030

Renováveis já >1.400 GW <br> Mas expansão do carvão continua

Avanços em renováveis, mas metas pouco ambiciosas


🔎 Conclusão

  • EUA: têm metas ambiciosas, mas ainda não cumprem o ritmo necessário.
  • China: cumpre parte das metas de renováveis, mas mantém dependência de carvão e metas globais consideradas fracas.
  • Ambos são essenciais para o sucesso do Acordo de Paris, mas até agora nenhum está alinhado com 1,5 °C.

 

Com a ONU atual a China e USA, piores poluidores do mundo em termos absolutos, não são obrigados a pagar para as consequências da poluição, desflorestação e ações climáticas? Os compromissos voluntários têm sido cumpridos? Ou é só para ficarem bem vistos nos palcos internacionais? Os mais poluidores fazem uma concorrência imoral, injusta e maquiavélica aos mais civis? Uma néo-ONU, com o poder de uma justiça democrática global e de uma informação ética dos consumidores não seria um contributo a melhorar os efeitos da poluição?  O chefe do Clima da ONU diz que G20 se comprometeu com acordo bem-sucedido na COP ...  Os países em desenvolvimento pedem pelo menos US$ 1 trilhão em financiamento para ações climáticas, mas as nações ricas ocidentais não concordam com essa quantia e exigem ainda que China e estados produtores de petróleo também ajudem com contribuições. ... O chefe do clima da ONU, Simon Stiell, elogiou o comprometimento demonstrado pelos líderes do G20 com relação ao combate às mudanças climáticas e às negociações em andamento na COP29, em Baku, no Azerbaijão. https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/americo-martins/internacional/chefe-do-clima-da-onu-diz-que-g20-se-comprometeu-com-acordo-bem-sucedido-na-cop/. Que se fez chefe do clima da ONU contra Putin e cúmplices da invasão da Ucrânia?

Resumo direto: A ONU não tem mecanismos para obrigar EUA e China a “pagar” diretamente pelos danos ambientais; os compromissos climáticos são voluntários e variam muito em cumprimento. Simon Stiell, chefe do clima da ONU, não atua em questões de guerra como a invasão da Ucrânia — sua função é restrita à agenda climática.

🌍 Obrigações e compromissos dos maiores poluidores

  • EUA e China são os maiores emissores em termos absolutos.
  • No âmbito da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática (UNFCCC), não existe um “tribunal climático” que imponha sanções financeiras.
  • O que existe são compromissos voluntários chamados NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas), onde cada país define suas metas de redução de emissões.
  • Muitos países, incluindo EUA e China, não estão no ritmo necessário para limitar o aquecimento a 1,5 °C. Relatórios da ONU apontam que a soma dos compromissos atuais ainda leva a um aumento de cerca de 2,5–2,9 °C até o fim do século.

💸 Financiamento climático e disputas

  • Países em desenvolvimento pedem US$ 1 trilhão por ano em financiamento climático.
  • As nações ricas ocidentais resistem a esse valor e querem que China e produtores de petróleo também contribuam, já que hoje são grandes emissores.
  • Existe o Fundo de Perdas e Danos, criado em 2022, mas com recursos ainda muito abaixo do necessário.

🎭 “Greenwashing” diplomático?

  • Muitos analistas criticam que os compromissos servem também para imagem internacional.
  • Há avanços reais (como expansão de energias renováveis), mas também contradições: subsídios a combustíveis fósseis continuam em alta.
  • Isso gera a percepção de uma concorrência desleal: países que poluem mais podem manter custos de produção baixos, enquanto outros fazem esforços caros para reduzir emissões.

⚖️ Uma “néo-ONU” climática?

  • A ideia de uma instituição global com poder judicial climático é discutida em círculos acadêmicos.
  • Propostas incluem um Tribunal Internacional do Clima ou mecanismos de rotulagem ética global para consumidores.
  • O desafio: soberania nacional. Muitos países rejeitam abrir mão de poder para uma entidade supranacional com capacidade de impor sanções.

🕊️ E quanto à guerra na Ucrânia?

  • Simon Stiell é Secretário Executivo da UNFCCC, responsável apenas pela agenda climática.
  • Ele não tem mandato para agir contra Putin ou outros líderes em questões de guerra.
  • A ONU como um todo tem diferentes órgãos: o Conselho de Segurança trata de conflitos armados, enquanto a UNFCCC foca exclusivamente em clima UNFCCC CNN Brasil climainfo.org.br.

👉 Em resumo: não há hoje um mecanismo global obrigatório que faça os maiores poluidores pagar proporcionalmente pelos danos climáticos. O sistema depende de compromissos voluntários, pressão diplomática e opinião pública. A ideia de uma “néo-ONU climática” com poder judicial é vista como desejável por alguns, mas enfrenta enormes barreiras políticas.

Quais compromissos específicos EUA e China assumiram e até onde já cumpriram?

Resposta rápida:
Os EUA prometeram cortar emissões em 50–52% até 2030 (em relação a 2005) e zerar até 2050, mas estão fora do ritmo necessário. A China prometeu atingir o pico de emissões antes de 2030 e neutralidade até 2060, mas suas metas são vistas como pouco ambiciosas e o país ainda expande carvão.


🇺🇸 Compromissos dos EUA

  • NDC (2021, atualizado em 2022):
    • Reduzir 50–52% das emissões até 2030 em relação a 2005.
    • Neutralidade de carbono até 2050.
  • Medidas principais:
    • Inflation Reduction Act (2022): maior pacote climático da história dos EUA, com incentivos a energia limpa, carros elétricos e captura de carbono.
    • Expansão de renováveis e investimentos em hidrogênio verde.
  • Cumprimento até agora:
    • As emissões caíram cerca de 17% em 2022 em relação a 2005, mas ainda estão longe da meta de 50–52%.
    • Projeções indicam que, com políticas atuais, os EUA podem chegar a 40% de redução até 2030, ficando aquém do prometido UOL G1.

🇨🇳 Compromissos da China

  • NDC (atualizada em 2021 e reafirmada em 2025):
    • Pico de emissões antes de 2030.
    • Neutralidade de carbono até 2060.
    • Aumentar a participação de fontes não fósseis para 25% do consumo de energia até 2030.
    • Expandir capacidade instalada de energia solar e eólica para 1.200 GW até 2030 RTP climainfo.org.br Valor Econômico.
  • Cumprimento até agora:
    • A China já ultrapassou 1.400 GW de renováveis em 2024, antecipando a meta de 2030.
    • Porém, continua a construir novas usinas a carvão, o que contradiz a trajetória de redução.
    • Especialistas avaliam que as metas chinesas são insuficientes para manter o aquecimento em 1,5 °C climainfo.org.br Exame.

📊 Comparação EUA x China

País

Meta principal

Situação atual

Avaliação

EUA

-50–52% até 2030 (base 2005) <br> Neutralidade 2050

~17% de redução até 2022 <br> Projeções: ~40% até 2030

Atrasado, mas com políticas fortes em andamento

China

Pico antes de 2030 <br> Neutralidade 2060 <br> 25% energia limpa até 2030

Renováveis já >1.400 GW <br> Mas expansão do carvão continua

Avanços em renováveis, mas metas pouco ambiciosas


🔎 Conclusão

  • EUA: têm metas ambiciosas, mas ainda não cumprem o ritmo necessário.
  • China: cumpre parte das metas de renováveis, mas mantém dependência de carvão e metas globais consideradas fracas.
  • Ambos são essenciais para o sucesso do Acordo de Paris, mas até agora nenhum está alinhado com 1,5 °C.

As Nações Unidas no Brasil Nações Unidas Brasil – Comissão de Compensação da ONU

A Comissão de Compensação das Nações Unidas (UNCC) foi criada em 1991 como um órgão subsidiário do Conselho de Segurança das Nações Unidas . Sua jurisdição inclui todas as ações relacionadas à consideração de reclamações e ao pagamento de indenização por perdas e danos incorridos como resultado da invasão militar ilegal iraquiana e da ocupação do Kuwait . pt.wiki7.org

A ONU não pode criar uma nova Comissão de Compensação da ONU (UNCC)? Não pode  um mecanismo global equivalente que imponha compensações obrigatórias por crimes ambientais de guerra?

Resposta curta: Tecnicamente, a ONU poderia criar uma nova Comissão de Compensação semelhante à que existiu após a Guerra do Golfo, mas isso exigiria aprovação do Conselho de Segurança — onde a Rússia tem poder de veto. Por isso, na prática, é quase impossível hoje. O que está em discussão é a criação de mecanismos alternativos, como um registro internacional de danos, fundos de reparação com ativos russos congelados e até o reconhecimento do “ecocídio” como crime internacional.


⚖️ Por que a ONU não criou uma nova UNCC para a Ucrânia?

  • A Comissão de Compensação da ONU (UNCC) foi criada em 1991 pelo Conselho de Segurança, após a invasão do Kuwait pelo Iraque.
  • Ela funcionou porque houve consenso entre as grandes potências e o Iraque estava enfraquecido, sem poder de veto.
  • No caso da Ucrânia, a Rússia é membro permanente do Conselho de Segurança e pode bloquear qualquer resolução que crie um mecanismo semelhante.

🌍 O que existe hoje em andamento

  • Registro Internacional de Danos (ONU, 2022): aprovado pela Assembleia Geral, documenta perdas humanas, materiais e ambientais na Ucrânia. É um passo preparatório para futuras compensações.
  • Ativos russos congelados: G7 e União Europeia discutem usar centenas de bilhões de dólares em reservas russas bloqueadas para financiar a reconstrução da Ucrânia, incluindo reparações ambientais.
  • Tribunal Penal Internacional (TPI): já investiga crimes de guerra; há pressão para incluir danos ambientais massivos como parte das acusações.
  • Debate sobre “ecocídio”: juristas e ONGs defendem que a destruição ambiental em larga escala seja reconhecida como quinto crime internacional (ao lado de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e agressão).

🚧 Obstáculos principais

  • Política: veto russo no Conselho de Segurança impede a criação de uma nova UNCC formal.
  • Direito internacional: não há ainda um tratado vinculante que obrigue compensações ambientais de guerra.
  • Execução: mesmo que houvesse condenação, forçar a Rússia a pagar seria extremamente difícil sem confisco de ativos.

🔎 Conclusão

  • Sim, em teoria a ONU poderia recriar uma Comissão de Compensação, mas na prática o veto russo torna isso inviável.
  • O caminho atual é indireto e fragmentado: registro de danos, fundos com ativos congelados, tribunais internacionais e pressão para reconhecer o ecocídio como crime global.
  • A guerra da Ucrânia está acelerando o debate sobre a necessidade de um mecanismo global permanente para compensações ambientais de guerra — algo que hoje não existe, mas que pode ganhar força como legado desse conflito.

Resposta direta:
Não. A Comissão de Compensação da ONU (UNCC), criada após a Guerra do Golfo de 1991 para gerir indenizações contra o Iraque, encerrou suas atividades em 2022. Portanto, ela não tem jurisdição nem atuou sobre os danos ambientais da invasão russa da Ucrânia. Até agora, não existe um mecanismo global equivalente que imponha compensações obrigatórias por crimes ambientais de guerra.


🌍 Situação atual

  • UNCC (Comissão de Compensação da ONU):
    • Criada em 1991 para processar pedidos de indenização contra o Iraque pela invasão do Kuwait.
    • Pagou mais de 52 bilhões de dólares em compensações, incluindo por danos ambientais e à saúde.
    • Encerrada oficialmente em 2022, pouco antes da invasão russa da Ucrânia.
  • Ucrânia e danos ambientais:
    • Estimativas oficiais falam em 71 a 85 bilhões de euros em danos ambientais Euronews Notícias ao Minuto DW.
    • Mais de 8.000 crimes ambientais documentados, incluindo poluição de rios, destruição de florestas e contaminação de solos.
    • O governo ucraniano pressiona para que a Rússia seja responsabilizada em tribunais internacionais, inclusive pelo crime de “ecocídio”.

⚖️ Compensação por danos ambientais transfronteiriços

  • O direito internacional ambiental prevê princípios como o de “poluidor-pagador” e a responsabilidade por danos transfronteiriços (ex.: Convenção de Espoo, Convenção de Basileia).
  • Porém, esses tratados não têm mecanismos de execução fortes em casos de guerra.
  • A Ucrânia tenta usar:
    • Tribunal Penal Internacional (TPI): para incluir crimes ambientais como parte dos crimes de guerra.
    • Assembleia Geral da ONU: que aprovou em 2022 a criação de um registro internacional de danos para documentar perdas e preparar futuras compensações.
    • União Europeia e G7: discutem a criação de um fundo de reparações financiado por ativos russos congelados.

🔎 Conclusão

  • Não houve ação da Comissão de Compensação da ONU, pois ela já não existe.
  • O que existe hoje são iniciativas fragmentadas: registro de danos, pressão diplomática, propostas de fundos de reparação e tentativas de enquadrar a Rússia por ecocídio.
  • Ainda não há um mecanismo global obrigatório que garanta compensações ambientais por guerras — um vazio jurídico que a guerra da Ucrânia está trazendo para o centro do debate internacional.

👉 Quer que eu detalhe como funcionou a Comissão de Compensação da ONU no caso do Iraque (1991–2022) para comparar com o que poderia ser feito contra a Rússia?

EuronewsEuronews – “Ataques ambientais russos na Ucrânia causaram danos no valor de 85 mil milhões de euros”
Notícias ao MinutoNotícias ao Minuto – “Danos ambientais causados pela invasão ascendem a 71 mil milhões”
DWDW – “Meio ambiente, vítima silenciosa da guerra na Ucrânia”

com a colaboração da Inteligência Artificial, (IA), de Copilot) e de cada um de nós. Todos podemos ser cidadãos de uma democracia global com a ONU e uma “Néo-ONU”. 

Podem começar por deixar um comentário no meu post e divulgarem o que concordam: https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/manifesto-neofuturo-por-uma-etica-de.html

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