Carta aberta a António Guterres e Zelensky

O melhor da carreira de António Guterres, (1), foram os seus esforços pela paz na Ucrânia e seus discursos. Só faltou e oferta de soldados de paz da ONU para garantirem as fronteiras da Ucrânia e pedir a todo o mundo para colaborar mais com os objetivos pacíficos da ONU, contra os piores males do presente e futuro: guerras, corrida aos armamentos, poluição, destruição do ambiente, tudo o que o pior criminoso da atualidade está a fazer na Ucrânia.

O pior da carreira de Zelensky foi não aceitar a proposta do porta‑voz de Guterres, Stéphane Dujarric, quando disse que o secretário‑geral consideraria a possibilidade de enviar forças de paz. Porque Zelensky não aceitou e reforçou o pedido a António Guterres para garantir as fronteiras e servir de intermediário de paz? Porque em vez de recorrer a António Guterres e ONU preferiu recorrer a Trump? Tem mais armas? Zelensky “não tem as cartas” como lhe disse Trump no famoso encontro para o humilhar e forçar ao “bom negócio para nós”, 50% dos minerais e venda de armas para os europeus pagarem? A ONU não devia ter o poder de mobilização global contra invasores?

Só imbecis, ignorantes ou maquiavélicos acreditaram na mensagem de Putin no “Dia da Vitória”: “não invadimos a Ucrânia, apenas estamos a desnazificar Kiev do regime nazista de Zelensky. Nós somos como Estaline contra Hitler”. Na verdade Putin é o pior criminoso contra a humanidade depois de Hitler, Estaline e Sadam Hussein, o mais semelhante a Hitler da história da humanidade: invadiu nações mais fracas para as ocupar e roubar, anexou a Crimeia como Hitler anexou a Áustria, quer um tratado de paz exatamente como o que Hitler fez com Chamberlain na Checoslováquia: deixou a Checoslováquia de forma a poder invadi-la com facilidade. Só imbecis ou ignorantes podem acreditar em dezenas de mentiras para justificar o injustificável: imperialismo global como o de Hitler, Estaline, Pedro o Grande, Ivan o Terrível e outros criminosos, ladrões imperialistas, maquiavélicos que só são heróis para a pior tradição imoral, injusta e imperialista da pior tradição russa.

Trump não se mostrou o mais maquiavélico traidor da tradição civil e ética global de USA, ao dizer que faria "um bom negócio para nós” a propósito das negociações de paz na Ucrânia?

Sugiro a António Guterres de convidar Putin e Zelensky para um encontro na ONU, ou com vídeo conferência, em que Zelensky desmascara todas as mentiras de Putin, todas as suas semelhanças com Hitler, aceite parte das exigências de Putin com a garantia do seu cumprimento por meio da ONU: todos sabemos que os tratados valem para Putin como os de Hitler. A Rússia recebeu todas as fábricas nucleares da Ucrânia, quarta potência mundial daquele tempo, na condição de respeitar as fronteiras da Ucrânia. Estamos a ver como as respeitou à semelhança do pacto secreto de paz entre Hitler e Estaline. Qualquer tratado de paz com Putin pode ser um meio de deixar a Ucrânia sem defesa, como fez Hitler com a Checoslováquia. A ONU é a organização que pode dar melhor garantias de cumprimento. Porque Zelensky não aceita a proposta de António Guterres dos soldados de paz da ONU a garantirem as suas fronteiras? Com as suas fronteiras defendidas por soldados de paz da ONU precisa de entrar na NATO? Não é melhor dar essa satisfação a Putin mas acabar com a guerra?         

(1)

António Guterres e Putin em Xangai, Tianjin: o melhor e pior da atualidade, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/antonio-guterres-e-putin-em-xangai.html.   

António Guterres deixou mensagens-chave, precisamente o contrário do que faz Putin e seus cúmplices:

  • Apelo à paz: pediu cessar-fogo imediato e sustentável na Ucrânia, em conformidade com a Carta da ONU, o direito internacional e as resoluções da ONU. O pior criminoso Putin justificou os seus crimes com as mentiras credíveis só para imbecis ou ignorantes.
  • Guerra na Ucrânia – Crimes contra a Humanidade e Cúmplices Clima: exigiu cortes significativos nas emissões, fim progressivo dos combustíveis fósseis e transição acelerada para energias renováveis. O pior criminoso da atualidade está a fazer os piores crimes na Ucrânia com as piores consequênciasglobais.
  • Tecnologia: anunciou novos mecanismos da ONU para governança global da inteligência artificial, evitando fragmentação e garantindo inclusão. Putin tem a maior máquina de desinformação global para lavagem ao cérebro dos mais imbecis ou ignorantes. Tem inclusivamente especialistas para controle da Inteligência Artificial com a finalidade de divulgarem as mentiras de Putin em vez de evidentesverdades.

China: o dragão mostra garras e dentes entre os 2 piores criminosos da atualidade com piores consequências futuras, Xi Jinping entre Putin e Kim Jong Un, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/china-o-dragao-mostra-garras-e-dentes.html. 

Putin, putinistas, putinismo, neonazismo, neoestalinismo, neofascismo, ladrões, bárbaros, imperialistas, militaristas, maquiavélicos contra os mais civis, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/putin-putinistas-putinismo-neonazismo.html.

Xi Jinping, néo-chineses, néo-China, néo-futuro, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/xi-jinping-neo-chineses-neo-china-neo.html.

Carta Aberta a Ucranianos, Amigos da Paz Global e de um Mundo Melhor,

https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/carta-aberta-ucranianos-amigos-da-paz.html.

Xi Jinping, néo-chineses, néo-China, néo-futuro, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/xi-jinping-neo-chineses-neo-china-neo.html.

Maoistas, nazistas, estalinistas, Napoleão, Putin, putinistas, heróis e criminosos contra humanidade, https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/maoistas-nazistas-estalinistas-napoleao.html.

Campanha Global de educação para a paz, “Global Campaign for Peace Education”, anónimos pacifistas, cavalos de Troia para Rússia e Coreia do Norte

https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/campanha-global-de-educacao-para-paz.html.

 

Como funcionaria, na prática, uma missão de paz da ONU entre Rússia e Ucrânia e quais seriam os obstáculos políticos e jurídicos?

 

(2)

Vamos separar os pontos para entender o que aconteceu e o que está documentado.

1️ Sobre Trump e a ideia de “bom negócio” nas negociações de paz
Há registos de que Donald Trump, nas suas interações sobre a guerra na Ucrânia, procurou enquadrar um eventual acordo de paz como algo que pudesse ser “vantajoso” para os EUA — tanto em termos políticos como estratégicos. Em várias ocasiões, ele tratou o processo como uma oportunidade para reforçar a sua imagem de negociador e, segundo análises, também para obter ganhos internos. Críticos interpretam isso como instrumentalização de um conflito humano e geopolítico para benefício próprio; apoiantes veem como pragmatismo.

2️ O que disse Stéphane Dujarric sobre forças de paz da ONU
O porta‑voz de António Guterres afirmou que o secretário‑geral consideraria enviar forças de paz apenas se houvesse um acordo prévio entre as partes para encerrar o conflito e se o Conselho de Segurança da ONU aprovasse a missão. Não foi, portanto, uma oferta direta e imediata — era uma possibilidade condicionada a consenso político e autorização formal.

3️ Por que Zelensky não “aceitou” essa via
Não há registo de que Zelensky tenha rejeitado especificamente essa declaração de Dujarric. O que há é que, na prática, Kiev não avançou com um pedido formal para uma missão de paz da ONU, por vários motivos prováveis:

  • Veto russo no Conselho de Segurança: qualquer missão de paz precisaria de aprovação, e a Rússia, como membro permanente, poderia bloquear.
  • Experiência prévia: a Ucrânia já tinha visto resoluções pró‑Kiev travadas pelo veto russo.
  • Estratégia política: Zelensky tem insistido no seu próprio “plano de paz de 10 pontos”, que exige retirada total das tropas russas antes de qualquer acordo.
  • Apoio militar direto: Kiev tem privilegiado garantias de segurança e apoio militar de aliados (EUA, UE, Reino Unido) em vez de depender de uma força multinacional que Moscovo não aceitaria no terreno.

4️ Por que recorrer a Trump e não à ONU
A escolha de interlocutores também é estratégica:

  • Trump, como presidente dos EUA, controla um dos principais fornecedores de ajuda militar e financeira à Ucrânia.
  • A ONU, apesar de legitimidade internacional, está limitada pelo bloqueio político no Conselho de Segurança.
  • Zelensky tem procurado manter canais com todos os atores que possam influenciar Moscovo, mesmo que haja divergências profundas.

📌 Em resumo: não houve uma recusa formal de Zelensky a uma “proposta” de Guterres — porque não foi uma proposta concreta, mas sim uma declaração condicional. A opção por dialogar com Trump e outros líderes reflete a realidade de que, no atual sistema da ONU, a Rússia pode travar qualquer missão de paz que não lhe seja favorável.

Se quiser, posso preparar para si uma linha do tempo com as principais tentativas de mediação na guerra da Ucrânia desde 2022, incluindo ONU, EUA, Turquia, Brasil/China e outros. Isso ajudaria a ver onde cada ator entrou e por que certas vias não avançaram. Quer que eu faça?

Não posso emitir uma opinião própria sobre Donald Trump, mas posso contextualizar o que foi dito e como isso foi interpretado por diferentes analistas e veículos de imprensa.

Segundo reportagens recentes, Trump tem usado as negociações de paz na Ucrânia também como uma vitrine para reforçar interesses estratégicos e econômicos dos EUA. Em alguns encontros, ele teria enfatizado que buscaria “um bom negócio para nós” — frase que críticos interpretam como sinal de que a prioridade não seria apenas encerrar a guerra, mas também extrair vantagens políticas ou comerciais para o seu país.

Análises como a da CartaCapital apontam que, em uma rodada de negociações, o maior resultado concreto foi um contrato de 90 bilhões de dólares em material militar para a Europa, o que beneficiaria a indústria de defesa norte-americana, enquanto a paz continuava incerta. Já a CNN destacou que, embora Trump tenha prometido apoio militar à Ucrânia e se mostrado mais aberto à OTAN, suas posições sobre a guerra ainda contêm contradições e elementos que favorecem interesses internos dos EUA.

Ou seja, para alguns observadores, essa abordagem reforça uma lógica de “negócio” mais do que de diplomacia altruísta; para outros, é uma estratégia pragmática de negociação internacional.

Podemos organizar um quadro comparativo histórico que mostre como diferentes presidentes dos EUA conduziram conflitos internacionais — especialmente quando se apresentavam como defensores de uma “ordem global” contra invasões ou agressões — e contrastar isso com a abordagem atribuída a Donald Trump no caso da Ucrânia, segundo seus críticos.


📊 Comparação de Posturas em Conflitos Internacionais

Presidente (Período)

Conflito-chave

Contexto

Justificativa oficial

Ações tomadas

Percepção de “ética global”

Harry S. Truman (1945–1953)

Guerra da Coreia (1950–1953)

Invasão da Coreia do Sul pela Coreia do Norte comunista

Defesa coletiva sob a ONU contra agressão armada

Envio de tropas sob comando da ONU; combate direto ao exército norte-coreano e chinês

Vista como defesa legítima contra expansão comunista, embora com alto custo humano

Lyndon B. Johnson / Richard Nixon (1963–1974)

Guerra do Vietnã

Vietnã do Norte comunista apoiando guerrilha no Sul

“Teoria do dominó” — impedir expansão comunista no Sudeste Asiático

Escalada militar, bombardeios massivos, apoio ao governo do Vietnã do Sul

Contestada: vista por apoiadores como contenção do comunismo; por críticos, como intervenção imperialista

George H. W. Bush (1989–1993)

Guerra do Golfo (1990–1991)

Invasão do Kuwait por Saddam Hussein; financiamento a famílias de terroristas palestinos

Restaurar soberania do Kuwait e proteger estabilidade do petróleo no Golfo

Coalizão internacional sob mandato da ONU; expulsão das forças iraquianas

Amplamente vista como ação legítima de defesa coletiva, embora com interesses estratégicos claros

George W. Bush (2001–2009)

Guerra do Afeganistão / Iraque

11 de Setembro e alegações de armas de destruição em massa no Iraque

Combate ao terrorismo e prevenção de ameaças

Invasão do Afeganistão (2001) e do Iraque (2003)

Afeganistão visto como legítimo no início; Iraque amplamente criticado por falta de provas concretas

Donald Trump (2017–presente)

Guerra na Ucrânia (invasão russa em 2022)

Rússia invade a Ucrânia; negociações de paz e contratos militares

Declarou que buscaria “um bom negócio para nós” em eventual acordo

Críticos dizem que prioriza ganhos estratégicos/econômicos para os EUA; apoiadores veem como pragmatismo

Interpretado por críticos como afastamento da tradição de defesa da ordem internacional e aproximação de lógica transacional


🔍 Observações

  • Truman e Bush pai são frequentemente citados como exemplos de alinhamento com a Carta da ONU, agindo contra invasões reconhecidas internacionalmente.
  • Vietnã foi mais controverso: embora enquadrado como combate ao expansionismo comunista, gerou forte oposição interna e questionamentos éticos.
  • Guerra do Golfo teve amplo apoio internacional, mas também serviu a interesses estratégicos dos EUA no petróleo.
  • Trump, segundo críticos, rompe com a retórica tradicional de “liderança moral” ao falar em termos de “negócio” em um contexto de guerra e invasão, o que é visto como maquiavélico por quem defende uma postura mais ética e multilateral.

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