Popularidade das mentiras de Putin, putinistas, Alfred de Zayas e da merda na cara
(Tempo de leitura da minha opinião: 1 minuto e 30 segundos. Comprovação das minhas opiniões com factos e informações da IA de Copilot: 25 minutos).
Um vídeo absurdo de rejuvenescimento e tratamento da pele,
“skincare” com fezes no rosto viralizou nas redes sociais, alcançando centenas
de milhares de visualizações, (1). Dermatologistas alertaram para o perigo
dessa prática grotesca, mas o episódio ilustra algo maior: como mentiras
absurdas conseguem se espalhar mais rápido do que alertas científicos.
Alfred de Zayas tem mais de um milhão de visitas. Será um
milhão de vezes mais perigoso e prejudicial para o futuro da humanidade do que
a dermatologista da merda na cara?
Se um vídeo de desinformação sobre saúde já é perigoso,
quanto mais um discurso que legitima a pior guerra depois de Hitler, a pior
agressão depois de Hitler e Estaline na Polónia, com a possibilidade de ter
piores consequências para o futuro da humanidade? Putin tem o maior arsenal
nuclear, várias vezes ameaçou usá-lo, são populares na Rússia as suas inspeções
e o seu uso cotra Ucrânia
A invasão da Ucrânia é a maior catástrofe geopolítica e
humanitária em curso: poluição, destruição ambiental, milhões de deslocados,
mortos na guerra e mortos de fome em consequência da crise alimentar global.
Uma vitória fácil de Putin ampliaria todos esses efeitos, como já vimos em sua
escalada de popularidade após três guerras anteriores — um padrão que lembra a
lógica de Hitler. E, como já declarou que Taiwan “pertence à China”, não é
difícil imaginar qual pode ser a próxima guerra.
Ao saber que De Zayas alcançou mais de um milhão de visitas,
a primeira reação foi de indignação: como alguém que repete tantas falsidades
pode atrair tanta atenção? Como alguém com carreira na ONU e em universidades
suíças pode se tornar um megafone de propaganda ao serviço do pior criminoso do
século? Essa contradição revela o poder corrosivo da desinformação.
Freud, no início de sua carreira, lamentava estar “pregando
no deserto”. Hoje, a ciência e a verdade enfrentam o mesmo dilema: no
Twitter/X, estudos mostram que mentiras se espalham até seis vezes mais rápido
que verdades. A diferença é que agora a velocidade da mentira ameaça não apenas
a ciência, mas a própria sobrevivência da democracia e da paz.
A pior catástrofe da atualidade é a invasão da Ucrânia:
poluição, destruição do ambiente, armamentos, mortos na guerra e mortos de fome
das suas consequências. A vitória de Putin na Ucrânia contribui para todas
essas consequências futuras a um nível muito maior: Putin aumentou a
popularidade com 3 guerras, como Hitler. Uma vitória fácil teria sido um
aumento de popularidade e estímulo para os mais fortes invadirem os mais
fracos. Já disse várias vezes que Taiwan pertence à China. Imagino que a
próxima guerra pode ser a invasão de Taiwan pela China.
Mais importante do que dizer verdades é dizer mentiras
populistas que alguns querem escutar?
As Mentiras de Alfred de Zayas Putin e putinistas são um dos
piores perigos para a atualidade e futuro da humanidade. Putin é o político que
mais se compara com Hitler, o pior violador da Carta das Nações Unidas, o pior
perigo para o mundo atual e futuro: escalação de guerras com os mais fortes a
invadirem os mais fracos, mais armamentos, dos mais fortes para invadirem e
roubarem, dos mais fracos para se defenderem. Os putinistas que apoiam Putin
são como os nazistas que apoiaram Hitler. Nenhuma invasão posterior na Europa
foi mais semelhante à de Hitler e Estaline na Polónia. Alguns apoiaram Hitler
por convicção, outros pela lavagem ao cérebro da propaganda. Nas democracias
entra um outro elemento: o populismo dos mais imbecis e ignorantes contra os
melhores. Em minha opinião este é o caso de Alfred de Zayas com as suas acusas
a USA e OTAN, minimizando Putin e putinistas que o apoiam. Há alguma
personalidade de mais alto nível na civilização ocidental que diga tantas
mentiras contra USA e OTAN favorecendo Putin e a sua política?
(Continuação de:
Alfred de Zayas, o papagaio putinista das mentiras do
Pinóquio Putin, o mais imbecil ou ignorante ao mais alto nível da civilidade
liberal democrática ocidental, (com a colaboração da IA de Copilot), https://pef1mm.blogspot.com/2025/10/alfred-de-zayas-o-papagaio-putinista.html.
“Alfred de Zayas, o
mais imbecil e ignorante putinista da civilidade democrática ocidental? … https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Alfred%20de%20Zayas.
Alfred de Zayas o putinista mais imbecil, ignorante ao mais
alto nível da civilidade ocidental sobre o papel de USA e da OTAN? https://pef1mm.blogspot.com/2025/10/alfred-de-zayas-o-putinista-mais.html).
Alfred de Zayas desculpa a invasão da Ucrânia comparando-a
com a OTAN no Kosovo? Considera a OTAN criminosa por uma ação humanitária no
Kosovo de evidente resultado positivo ao mais elementar bom senso de justiça?
Com a morte de 500 a 1.200 civis não parou uma guerra que já tinha causado
centenas de milhares de mortos? https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Alfred%20de%20Zayas.
Putin na invasão da Ucrânia, terroristas islâmicos na
invasão de Israel, perseguição ao povo judeu, factos e opiniões, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/putin-na-invasao-da-ucrania-terroristas.html.
Tribunal Penal Internacional (TPI): Em 2023, emitiu mandado
de prisão contra Putin por crimes de guerra relacionados à deportação de
crianças ucranianas. https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/neo-historia-para-um-neo-futuro-nunca.html
Néo-História para um néo-futuro: Nunca mais NAPOLEÃO &
napoleónicos, MAO & maoistas, HITLER & nazistas, ESTALINE &
estalinistas, PUTIN & putinistas, (com a colaboração da Inteligência
Artificial, IA, de Copilot), https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/neo-historia-para-um-neo-futuro-nunca.html.
Mais por argumentos:
Néo-ONU:
https://pef1mm.blogspot.com/search/label/néo-ONU.
António
Guterres, Guerra, PAZ, psicologia, Ucrânia, Zelensky, António
Guterres, Ucrânia, Democracias
Capitalistas, ditaduras
comunistas, Marxismo, Neo-Marxismo, ONU, Putin, Putinismo, PUTINISTAS, eficientes, éticos, inteligentes, justos,
(1)
Débora Peixoto, viralizou ao recomendar passar fezes
no rosto como tratamento de beleza. Essa prática absurda ganhou centenas de
milhares de visualizações nas redes sociais, mas foi imediatamente criticada
por dermatologistas, que alertaram para os riscos sérios de infecção, erupções
cutâneas e até complicações gastrointestinais se bactérias entrarem em contato
com a boca. «Ao mostrar uma estratégia inusitada de skincare: ela alegou passar
fezes no rosto com o intuito de hidratar a pele. Para além de alguns detalhes,
como o nojo e o mau cheiro, a prática também é arriscada... “A quantidade de
bactérias que existem nas fezes fazem com que as chances de você ter uma
infecção na face sejam altíssimas”, listou o dermatologista Abdo Salomão, https://www.mundoboaforma.com.br/fezes-no-rosto-tratamento-facial-viraliza-nas-redes-sociais-conheca-riscos/.
Uma mulher brasileira, chamada Debora Peixoto, de 30 anos,
viralizou nas redes sociais após compartilhar um vídeo fazendo skincare com
fezes, a qual teria aprendido em um estudo que promete rejuvenescimento da
aparência. https://www.oliberal.com/saude/skincare-com-fezes-veja-riscos-de-passar-excremento-no-rosto-1.849875.
Mais com
a Inteligência Artificial, IA, de Copilot
Alfred de Zayas é uma figura singular no espaço ocidental
justamente porque, apesar de ter sido funcionário da ONU e professor de
direito internacional, ele assumiu uma linha de discurso que ecoa fortemente a
propaganda russa. Em artigos recentes, ele chegou a afirmar que a OTAN
deveria ser reconhecida como uma “organização criminosa” e um “perigo mortal
para a sobrevivência da civilização” Instituto
Humanitas Unisinos - IHU. Também declarou que EUA e OTAN seriam
“duplamente responsáveis” pela crise na Europa Oriental, minimizando o
papel de Putin infosperber.
Isso o coloca numa posição bastante isolada entre
intelectuais e diplomatas ocidentais de alto nível. A maioria dos juristas,
diplomatas e acadêmicos de prestígio no Ocidente — mesmo os críticos da
política externa dos EUA — não chegam a esse grau de alinhamento com a
narrativa russa. De Zayas é, portanto, uma exceção notória: alguém com
credenciais institucionais que usa sua autoridade para difundir teses que
relativizam a agressão russa e invertem responsabilidades.
📌 Comparando com
outras vozes críticas no Ocidente:
- Há
intelectuais e ativistas que criticam a OTAN ou os EUA (Noam Chomsky, John
Mearsheimer, Jeffrey Sachs, entre outros), mas mesmo eles costumam
reconhecer a gravidade da invasão russa.
- O
que distingue De Zayas é a linguagem extrema (“organização
criminosa”, “perigo mortal”) e a insistência em colocar EUA/OTAN como
principais culpados, quase apagando a responsabilidade de Putin.
Em resumo: não há muitas personalidades de alto nível no
Ocidente que digam tantas coisas nessa linha quanto Alfred de Zayas. Ele é
um caso raro de alguém com prestígio institucional que se tornou, na prática,
um amplificador das teses do Kremlin.
Mentiras comprovadas ou evidentes de Putin, putinistas, Lavrov,
Chomsky, Mearsheimer, Sachs, De Zayas?
Mentiras e afirmações enganosas frequentemente
documentadas
Abaixo estão alegações públicas recorrentes e seu status
factual. Para figuras acadêmicas ocidentais (Chomsky, Mearsheimer, Sachs),
evito rotular como “mentiras” e indico quando são afirmações contestadas ou
contrariadas por evidências, já que suas posições costumam ser interpretativas,
não verificáveis como fato binário.
Tabela comparativa de alegações e contraditórios
Observação: quando uma figura propõe uma interpretação
teórica (como realismo ofensivo/defensivo, causalidade estratégica), classifico
como tese contestada. Quando há negação de fatos verificáveis (invasão,
anexação, ataques a civis), classifico como falso/enganoso.
Linhas de análise para campanhas e conteúdo
- Separar
causalidade de responsabilidade: fatores geopolíticos podem ser
discutidos, mas não justificam violação da Carta da ONU, anexações ou
ataques a civis.
- Diferenciar
tese acadêmica de alegação factual: acadêmicos oferecem modelos;
governos fazem afirmações factuais verificáveis. A checagem é distinta.
- Evidência
independente e convergente: priorize registros satelitais,
documentação forense, relatórios técnicos, cronologias verificáveis, e o
princípio de soberania dos Estados.
Narrativas de Putin e Alfred de Zayas sobre USA e OTAN,
“A OTAN é organização ‘criminosa’ e ‘perigo mortal’ para a civilização”, outras
afirmações discutíveis ou mentirosas e factos que os contradizem ou ocidentais
que se posicionam no polo oposto favoravelmente em relação a EUA, OTAN e civilização
democrática ocidental?
Narrativas de Putin e Alfred de Zayas sobre os EUA e a OTAN,
identificar afirmações controversas ou factualmente frágeis, e contrastá-las
com vozes ocidentais que defendem a aliança atlântica e os valores democráticos
liberais:
🧨 Narrativas de Putin e
Alfred de Zayas sobre EUA e OTAN
Vladimir Putin
- Alega
que a OTAN representa uma ameaça existencial à Rússia, especialmente pela
expansão para o leste europeu CNN
Brasil G1.
- Justifica
a invasão da Ucrânia como reação à tentativa de adesão do país à OTAN cbn.globo.com
Brasil
de Fato.
- Acusa
o Ocidente de viver um “frenesi militarista” e de fomentar conflitos
através de sanções e apoio bélico Brasil
de Fato.
- Reivindica
garantias formais de que a OTAN não se expandirá para países próximos às
fronteiras russas CNN
Brasil G1.
Alfred de Zayas
- Classifica
a OTAN como uma “organização criminosa” e “perigo mortal para a
sobrevivência da civilização” Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
- Denuncia
“provocações deliberadas” contra rivais nucleares, golpes de Estado,
revoluções coloridas e tratados quebrados como práticas recorrentes do
Ocidente Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
- Critica
o mandado de prisão de Putin pelo TPI como “ridículo” e manipulado por uma
“Internacional Negra” que busca sabotar negociações de paz adital.org.br.
⚠️ Afirmações discutíveis ou
factualmente frágeis
|
Afirmação |
Problema |
Contraponto |
|
“A OTAN é criminosa” |
Não há condenação jurídica internacional da OTAN como
organização criminosa |
A OTAN é composta por Estados democráticos e opera sob
tratados multilaterais e consensos parlamentares DW |
|
“A OTAN ameaça a civilização” |
Retórica hiperbólica sem base empírica |
A OTAN tem atuado como mecanismo de dissuasão e proteção
coletiva, inclusive contra agressões autoritárias DW
dunapress.org |
|
“O Ocidente provocou a guerra na Ucrânia” |
Ignora a soberania ucraniana e a agressão militar russa |
A Ucrânia buscava adesão à OTAN por escolha própria, após
anos de pressão e invasões russas Exame
G1 |
|
“O TPI manipula o caso contra Putin” |
Desconsidera evidências de crimes de guerra documentados |
O TPI atua com base em investigações independentes e
protocolos jurídicos internacionais adital.org.br |
🌍 Ocidentais que defendem
EUA, OTAN e valores democráticos
Vozes institucionais e analistas
- Boris
Pistorius (Ministro da Defesa da Alemanha): Reafirma que a OTAN é uma
aliança de proteção entre democracias e que a Rússia continua sendo a
maior ameaça DW.
- Matthew
Whittaker (Representante dos EUA na OTAN): Garante que os EUA seguem
comprometidos com a segurança europeia, apesar de pressões internas por
maior autonomia europeia VEJA.
- Analistas
da CNN e DW: Destacam que a OTAN continua sendo vital para a
estabilidade global e que sua expansão é motivada por pedidos voluntários
de países que se sentem ameaçados CNN
Brasil DW.
Fatos que contradizem as narrativas russas
- A
OTAN não iniciou nenhuma guerra contra a Rússia; sua atuação é defensiva e
baseada em tratados.
- Países
como Finlândia e Suécia buscaram adesão à OTAN após agressões russas, não
por imposição ocidental DW.
- A
Rússia tem um histórico de desinformação, como mostrado em múltiplas
investigações sobre mentiras propagadas por Putin sobre a guerra na
Ucrânia bing.com
Linha do tempo documentada e contrapontos: Crimeia,
Donbas, invasão de 2022, Bucha e ataques à infraestrutura
Antes de entrar na cronologia, uma nota direta: vou
contrastar narrativas de Putin/Lavrov com registros factuais amplamente aceitos
e, em seguida, posicionar vozes ocidentais no polo oposto que defendem EUA,
OTAN e a ordem democrática liberal. Onde as figuras ocidentais críticas
(Chomsky, Mearsheimer, Sachs, De Zayas) fazem alegações interpretativas, marco
como tese contestada; quando há negação de fatos, marco como falso/enganoso.
Crimeia 2014
Eventos principais
- Queda
de Yanukovych: Após o Euromaidan e a fuga do presidente, a Rússia move
forças e “homens verdes” sem insígnia na Crimeia.
- Referendo
não reconhecido: Realizado sob ocupação militar, sem padrões
internacionais, seguido de anexação formal pela Rússia (março de 2014).
- Reconhecimento
internacional: A maioria dos Estados e organismos multilaterais não
reconhecem a anexação.
Narrativas e contrapontos
- Narrativa
de Putin: “Tivemos apoio popular legítimo; não havia tropas”
(inicialmente negado).
- Fato
que contradiz: Presença de forças sem insígnia, controle de prédios e
bases, e posterior admissão pública de envolvimento; anexação viola a
Carta da ONU.
Vozes no polo oposto
- Pro-democracia/OTAN:
Anne Applebaum, Timothy Snyder, Michael McFaul enfatizam ilegalidade da
anexação e padrão histórico de coerção russa.
- Institucional:
UE/OTAN reiteram não reconhecimento e aplicam sanções.
Donbas 2014–2021
Eventos principais
- Insurgência
e apoio externo: Surgem “repúblicas populares” (DPR/LPR), com fluxo de
combatentes, armas e apoio russo.
- Minsk
I/II: Acordos de cessar-fogo e medidas políticas nunca plenamente
implementadas; combates persistem.
- Escalada
intermitente: Períodos de alta intensidade e estabilização relativa,
sem resolução política.
Narrativas e contrapontos
- Narrativa
de Putin/Lavrov: “Genocídio contra russófonos; a Rússia não é parte do
conflito.”
- Fato
que contradiz: Ausência de evidências de genocídio; múltiplos
indicadores de envolvimento russo (material militar, artilharia
transfronteiriça, presença de pessoal); a Ucrânia é Estado soberano com
governo eleito.
Vozes no polo oposto
- Pro-ordem
baseada em regras: Fiona Hill, Lawrence Freedman, Alina Polyakova
destacam a instrumentalização do “proteção de minorias” para encobrir
intervenção.
Invasão em larga escala 2022
Eventos principais
- 24
de fevereiro de 2022: Entrada de forças russas por norte (via
Belarus), leste e sul (Crimeia).
- Objetivos
declarados: “Desnazificação”, “desmilitarização” e “neutralidade” da
Ucrânia.
- Dinâmica
da guerra: Avanços e recuos, mobilizações, apoio militar ocidental à
Ucrânia, anexações declaradas de quatro regiões (setembro de 2022).
Narrativas e contrapontos
- Narrativa
de Putin: “Operação especial defensiva contra a OTAN; não atacamos
civis.”
- Fato
que contradiz: Violação clara da Carta da ONU; padrões de ataques a
áreas civis e infraestrutura energética; não reconhecimento das anexações;
condenações amplas em fóruns multilaterais.
Vozes no polo oposto
- Transatlântico:
Jens Stoltenberg (OTAN), Josep Borrell (UE), governos bálticos e Polônia
defendem soberania ucraniana e caráter defensivo da OTAN.
Bucha e crimes contra civis
Eventos principais
- Descoberta
de corpos e evidências forenses: Após a retirada russa da região de
Kiev (março–abril de 2022), documentação de execuções, valas comuns e
marcas de tortura.
- Verificação
independente: Imagens satelitais, testemunhos, cruzamento de dados por
organizações de direitos humanos e veículos internacionais.
Narrativas e contrapontos
- Narrativa
de Lavrov/Putin: “Encenação.”
- Fato
que contradiz: Cronologias e imagens anteriores à retirada, listas de
vítimas identificadas, consistência de múltiplas fontes independentes.
Vozes no polo oposto
- Investigadores
e jornalistas: Relatórios de ONGs e consórcios jornalísticos
demonstram padrão sistemático de abusos; parlamentos e governos
classificam como crimes de guerra.
Ataques à infraestrutura energética e civil
Eventos principais
- Campanhas
de mísseis e drones: Alvos frequentes em redes elétricas, aquecimento
urbano, depósitos de grãos, pontes e centros urbanos.
- Impactos
humanitários e ambientais: Cortes massivos de energia no inverno,
danos à saúde pública, riscos químicos e ecológicos.
Narrativas e contrapontos
- Narrativa
oficial russa: “Alvos militares legítimos.”
- Fato
que contradiz: Repetidos impactos em infraestrutura civil essencial
sem relação militar proporcional; princípio de distinção e
proporcionalidade violado.
Vozes no polo oposto
- Especialistas
em DIH: Juristas e militares ocidentais (p. ex., Ben Hodges, Mark
Galeotti em análises do autoritarismo russo) destacam ilegalidade e
estratégia de coerção civil.
Quadro comparativo de narrativas
e seu status factual
|
Figura |
Alegação
típica |
Status |
Contraditório
factual |
|
Putin/Lavrov |
“Genocídio no
Donbas” |
Falso |
Sem evidências;
organismos internacionais não corroboram |
|
“Crimeia anexada
por referendo legítimo” |
Enganoso |
Ocupação militar;
não reconhecimento internacional |
|
|
“Bucha foi
encenação” |
Falso |
Evidência
satelital e forense convergente |
|
|
“Não atacamos
civis” |
Falso |
Padrão de ataques
a infraestrutura civil |
|
|
De Zayas |
“OTAN é
criminosa; EUA/OTAN duplamente responsáveis” |
Afirmação
extrema/sem base jurídica |
Agressão russa
viola Carta da ONU; adesão à OTAN é decisão soberana |
|
Chomsky |
“Expansão da OTAN
é causa central” |
Tese
contestada |
Causalidade ≠
justificativa; Rússia escolheu invadir |
|
Mearsheimer |
“Putin não quer
conquistar a Ucrânia” |
Contrariado
por fatos |
Anexações e
objetivos expansivos declarados |
|
Sachs |
“EUA sabotaram
Nord Stream” |
Sem prova
conclusiva |
Investigações sem
evidência pública definitiva |
Ocidentais no polo oposto pró EUA/OTAN/democracia liberal
- Lideranças
institucionais: Jens Stoltenberg (OTAN), Ursula von der Leyen (UE),
Josep Borrell (UE) — enquadram a guerra como agressão e defendem soberania
e ordem baseada em regras.
- Historiadores
e analistas: Anne Applebaum, Timothy Snyder, Fiona Hill — destacam
padrão histórico de imperialismo russo e a centralidade da integridade
territorial.
- Diplomatas
e estrategistas: Michael McFaul, Anders Fogh Rasmussen, Ben Hodges —
reforçam dissuasão, legitimidade da adesão à OTAN por Estados livres e
documentação de crimes.
Campanhas:
- Mensagem
chave: causalidade geopolítica não legitima agressão, anexação nem
ataques a civis; o princípio de soberania e integridade territorial é não
negociável.
- Estrutura
visual sugerida: linha do tempo com colunas “Narrativa” e “Registro
factual”, destacando Crimeia (2014), Donbas (2014–21), Invasão (2022–),
Bucha (2022), Infraestrutura (2022–).
- Call
to action: defender a ordem baseada em regras e a proteção de civis
não é “pró-ocidente” — é pró-humanidade e pró-Carta da ONU.
Contexto pós-URSS e o “dividendo da paz”
Após a dissolução da URSS em 1991, muitos países ocidentais
reduziram efetivos, orçamentos e presença militar — o chamado “dividendo da
paz.” A OTAN não foi extinta, mas redefiniu sua missão e, ao longo dos anos
1990–2000, passou por sucessivas ampliações motivadas por pedidos de países do
antigo bloco de influência soviética, algo que Moscou encarou com crescente
desconfiança Wikipédia
encontro2022.sc.anpuh.org
gedes-unesp.org.
Há controvérsias históricas sobre as expectativas de não‑expansão discutidas na
reunificação alemã, ponto que segue debatido à luz de documentos primários e
análises acadêmicas História
Militar em Debate.
A virada interna na Rússia sob Putin
A Rússia pós‑soviética passou por uma reconstrução estatal e
reformas militares em larga escala, com objetivo explícito de recuperar
projeção de poder e capacidade de dissuasão, processo que se intensificou na
era Putin Portal de
Periódicos Científicos - FURG. Embora Putin tenha negado buscar “reviver a
União Soviética” — até mesmo quando anunciou a anexação de territórios
ucranianos — a prática de anexações e o discurso de esfera histórica de
influência alimentaram percepções externas de um projeto de restauração
imperial em novas bases CNN
Brasil Terra.
O “frenesi militarista” no Ocidente: tese e contexto
Putin sustenta que há um “frenesi militarista” no Ocidente,
supostamente justificado pela “tese da agressividade russa.” Esse argumento
aparece em seus discursos recentes contra a OTAN e o rearmamento europeu.
Porém, o contexto histórico mostra uma fase de desmilitarização e
reestruturação ocidental pós‑Guerra Fria, seguida por aumento de alerta e
reforço defensivo após ações russas (2008 Geórgia, 2014 Crimeia, 2022 invasão
em grande escala), que mudaram a percepção de risco e o cálculo de segurança na
Europa brasildefato.com.br
gedes-unesp.org.
O papel das guerras de Putin na remilitarização ocidental
- Gatilho
de reequilíbrio: As intervenções e anexações lideradas por Moscou
foram entendidas pelos vizinhos como ameaça direta, reforçando a busca por
garantias coletivas e a aceleração de processos de adesão/integração à
OTAN — continuidade de uma dinâmica iniciada nos anos 1990, mas com maior
urgência após 2014 e 2022 encontro2022.sc.anpuh.org
periodicos.ufs.br
gedes-unesp.org.
- Dissuasão
e adaptação: Em resposta à imprevisibilidade estratégica russa e à
doutrina de uso coercitivo da força, as democracias ocidentais passaram a
revalorizar capacidades de dissuasão, prontidão e interoperabilidade no
flanco leste, revertendo parte do “dividendo da paz” dos anos anteriores gedes-unesp.org.
Em síntese: houve desmilitarização relevante após 1991, mas
ações russas sob Putin — combinando reconstrução militar e uso de força para
alterar fronteiras — contribuíram decisivamente para a remilitarização e o
fortalecimento da postura defensiva ocidental Wikipédia
gedes-unesp.org.
Opinião pública russa e projeto de restauração
A ideia de “reconstrução da URSS” como vontade majoritária é
controversa e flutua conforme conjuntura, propaganda e custos da guerra. Putin
afirma não buscar ressuscitar a URSS, mas sustenta uma visão de “Rússia
histórica” e integrações regionais sob liderança de Moscou; análises públicas
interpretam esses movimentos como uma restauração de influência em moldes pós‑soviéticos
CNN
Brasil Terra.
~
Um estudo de 2024 indicava “72%” dos russos favoráveis à
reconstrução da URSS.
Conclusão direta
Sim: após a queda da URSS houve amplo desarmamento e redução
de meios no Ocidente; as guerras e a militarização sob Putin foram fatores
centrais para a remilitarização europeia e o reforço da OTAN, não o contrário Wikipédia
encontro2022.sc.anpuh.org
gedes-unesp.org.
Tabela‑linha do tempo (1991–2025) com marcos de expansão da
OTAN, reformas militares russas, mudanças na postura ocidental, evolução dos
gastos militares, expansão da OTAN, reformas militares russas, mudanças na
postura ocidental e evolução dos gastos militares.
📊 Linha do Tempo
1991–2025
|
Ano |
Expansão da OTAN |
Reformas Militares Russas |
Mudanças na Postura Ocidental |
Gastos Militares (tendências globais) |
|
1991 |
Dissolução da URSS; OTAN inicia redefinição de missão |
Colapso do Exército Vermelho; cortes drásticos |
“Dividendo da paz”: EUA e Europa reduzem forças |
Queda acentuada nos gastos globais (fim da Guerra Fria) |
|
1994 |
Parceria para a Paz (cooperação com ex‑soviéticos) |
Tentativas de reorganização sob Yeltsin |
Cooperação inicial com Moscou |
Gastos continuam em declínio |
|
1997 |
Ato Fundador OTAN–Rússia (cooperação formal) |
Doutrina militar de 1993 ainda defensiva |
Ocidente vê Rússia como parceira |
Níveis mínimos desde 1960s |
|
1999 |
Adesão de Polônia, Hungria e República Tcheca Wikipédia |
Guerra da Chechênia expõe fraquezas |
Intervenção da OTAN em Kosovo gera atrito |
Gastos estáveis, ainda baixos |
|
2000 |
— |
Putin assume; Doutrina Militar de 2000 amplia papel
nuclear 1Library
PT |
Relações inicialmente pragmáticas |
Ligeira recuperação |
|
2004 |
Adesão dos Bálticos, Eslováquia, Eslovênia, Bulgária,
Romênia Wikipédia |
Início de reformas estruturais e modernização |
Cresce desconfiança mútua |
Gastos sobem lentamente |
|
2008 |
OTAN promete adesão futura a Geórgia e Ucrânia Wikipédia |
Guerra da Geórgia; uso de força expedicionária |
Choque no Ocidente: percepção de ameaça russa |
Gastos começam a subir |
|
2010 |
— |
Nova Doutrina Militar (ênfase em OTAN como ameaça) |
EUA pivotam para Ásia, mas reforçam Europa |
Gastos globais em leve alta |
|
2014 |
— |
Anexação da Crimeia; apoio a separatistas |
OTAN reforça flanco leste; sanções contra Moscou |
Gastos globais retomam crescimento |
|
2017 |
Montenegro entra na OTAN Wikipédia |
Reformas de profissionalização e modernização |
EUA pressionam aliados a gastar 2% do PIB |
Gastos da OTAN sobem |
|
2020 |
— |
Continuidade da modernização (armas hipersônicas) |
Cresce percepção de competição sistêmica |
Gastos mundiais > US$ 2 tri |
|
2022 |
— |
Invasão em larga escala da Ucrânia |
OTAN reativa defesa coletiva; Finlândia pede adesão |
Gastos globais disparam; Europa aumenta orçamentos |
|
2023 |
— |
Shoigu anuncia expansão para 1,5 milhão de soldados DW |
Vilnius: OTAN reafirma Artigo 5º |
Gastos mundiais em alta recorde |
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2024 |
Adesão da Finlândia DW |
Planos de novas tropas de drones Revista
Sociedade Militar |
Alemanha anuncia “Zeitenwende” (ruptura estratégica) |
US$ 2,7 tri, maior nível em 40 anos CNN
Brasil |
|
2025 |
Suécia entra na OTAN DW |
Criação de ramo de forças não tripuladas (previsto) Revista
Sociedade Militar |
Ocidente em modo Guerra Fria “reloaded” dw.com |
Gastos continuam em alta; Ucrânia gasta >30% do PIB visao.pt |
🔑 Leituras principais
- Expansão
OTAN: sempre por adesão voluntária de vizinhos temerosos da Rússia,
não por imposição Wikipédia
DW.
- Rússia:
de colapso nos anos 1990 → reformas sob Putin → uso da força (Geórgia,
Crimeia, Ucrânia) → militarização acelerada Portal de
Periódicos Científicos - FURG DW
1Library
PT Revista
Sociedade Militar.
- Ocidente:
de cooperação e desarmamento → choque em 2008/2014 → remilitarização após
2022 dw.com
mapamundi.org.br.
- Gastos
militares: queda nos anos 1990, crescimento gradual nos 2000, salto
após 2014, explosão após 2022 SIPRI CNN
Brasil.
Como foi a evolução da opinião pública
pró-Rússia e pró-EU da sua fundação a hoje?
A evolução da opinião pública em relação à Rússia e à
União Europeia desde os anos 1990 até hoje mostra trajetórias quase
opostas: enquanto a UE consolidou legitimidade e apoio popular (com altos e
baixos), a Rússia passou de parceira esperada a potência percebida como ameaça.
Vamos organizar isso em blocos temporais:
🕰️ Linha do tempo da
opinião pública
Anos 1990 – Pós-Guerra Fria
- Pró-Rússia:
- No
Ocidente, havia expectativa de integração da Rússia numa “casa comum
europeia”.
- Pesquisas
mostravam simpatia inicial, mas também desconfiança devido à
instabilidade interna russa.
- Pró-UE:
- A
União Europeia, recém-criada pelo Tratado de Maastricht (1993), era vista
como projeto de paz e prosperidade.
- Eurobarômetros
mostravam apoio majoritário em quase todos os países membros, com
entusiasmo especial nos novos candidatos da Europa Central e Oriental.
Anos 2000 – Ascensão de Putin e expansão da UE
- Pró-Rússia:
- Putin
inicialmente gozava de alguma popularidade no Ocidente como líder
pragmático.
- Mas
guerras na Chechênia, assassinatos de jornalistas e centralização de
poder começaram a corroer a imagem.
- Pró-UE:
- A
grande expansão de 2004 (10 novos membros) foi celebrada como
reunificação europeia.
- Apoio
popular ao projeto europeu manteve-se alto, embora debates sobre
soberania e burocracia em Bruxelas já aparecessem.
2010–2014 – Crise da Crimeia
- Pró-Rússia:
- A
anexação da Crimeia (2014) foi ponto de virada: a imagem da Rússia
despencou na opinião pública ocidental.
- Pesquisas
do Pew Research mostraram quedas drásticas de confiança em Putin (menos
de 20% em países da OTAN).
- Pró-UE:
- Apesar
da crise do euro (2009–2012), a UE manteve apoio majoritário.
- Nos
países do leste, a adesão era vista como garantia de segurança contra
Moscou.
2022–2025 – Guerra em larga escala na Ucrânia
- Pró-Rússia:
- A
invasão da Ucrânia em 2022 consolidou a percepção da Rússia como ameaça.
- Opinião
pública no Ocidente tornou-se majoritariamente hostil: apoio a sanções e
envio de armas à Ucrânia é alto em países como Polônia, Alemanha, Reino
Unido e EUA.
- Em
contraste, em partes do Sul Global, a Rússia ainda mantém simpatia,
explorando narrativas antiocidentais.
- Pró-UE:
- A
guerra reforçou a legitimidade da UE como polo de estabilidade e
solidariedade.
- Eurobarômetros
recentes mostram níveis recordes de apoio à integração (acima de 70% em
média).
- Países
candidatos (Ucrânia, Moldávia, Geórgia) veem a adesão como destino
estratégico.
📊 Tendências gerais
|
Período |
Imagem da Rússia |
Imagem da UE |
|
1990s |
Parceira em potencial, mas instável |
Projeto de paz e prosperidade, apoio alto |
|
2000s |
Putin visto como pragmático, depois autoritário |
Expansão aumenta legitimidade |
|
2010s |
Crimeia → queda drástica de confiança |
Crise do euro, mas apoio resiliente |
|
2020s |
Guerra da Ucrânia → hostilidade massiva |
Apoio recorde, vista como escudo democrático |
🔑 Conclusão
- Pró-Rússia:
trajetória descendente no Ocidente, de parceira esperada a inimiga
declarada, com exceções em nichos políticos e no Sul Global.
- Pró-UE:
trajetória ascendente, com crises internas, mas reforçada pela percepção
de que a integração é proteção contra ameaças externas e garante
prosperidade.
Gráfico comparativo de opinião
pública (1991–2025) na Ucrânia, pró-Rússia e pró-EU, com dados do Pew
Research e Eurobarômetro, mostrando a influência Russa e Ocidental
nas eleições da Ucrânia, curva descendente da confiança na Rússia e a curva
ascendente (com oscilações) do apoio à EU:
📊 Evolução da opinião
pública na Ucrânia (1991–2025)
Tendências principais
- Anos
1990:
- Forte
ligação cultural e econômica com a Rússia.
- Apoio
à integração europeia ainda incipiente, mas crescente entre jovens e
elites urbanas.
- 2004
– Revolução Laranja:
- Eleições
contestadas mostraram divisão: leste e sul mais pró-Rússia, oeste e
centro mais pró-EU.
- Apoio
à UE sobe para ~50%, confiança na Rússia ainda alta (~60%).
- 2010
– Eleição de Yanukovych:
- Vitória
de candidato pró-Rússia, mas com sociedade dividida.
- Pesquisas
mostravam apoio à UE e à Rússia quase equilibrado (cerca de 40–45% cada).
- 2014
– Euromaidan e anexação da Crimeia:
- Apoio
à UE dispara para >60%.
- Confiança
na Rússia despenca para <35%.
- 2022
– Invasão em larga escala:
- Apoio
à UE atinge níveis recordes (>80%).
- Confiança
na Rússia cai para <10%, praticamente colapsando.
- 2025:
- Eurobarômetros
e sondagens locais mostram apoio consistente à adesão à UE (80–85%).
- Confiança
na Rússia permanece mínima, restrita a bolsões no Donbass ocupado.
📈 Gráfico conceitual
(tendência)
Apoio (%) ────────────────────────────────────────────────
90 | ________/\ EU
(2022–25)
80 |
_______/
70 |
________/
60 | ________/
50 | /
40 | / ______ Russia (1991–2004)
30 | / ________/
20 | / _______/
10 |/___/ Russia (2022–25 colapso)
0
+-------------------------------------------------------
🗳️ Influência russa e
ocidental nas eleições ucranianas
- 1991–2004:
eleições marcadas por clivagem regional (leste/sul pró-Rússia,
oeste/centro pró-EU).
- 2004
(Revolução Laranja): contestação da fraude pró-Yanukovych → vitória de
Yushchenko (pró-EU).
- 2010:
Yanukovych retorna ao poder (pró-Rússia), mas cai em 2014 após repressão
violenta ao Euromaidan.
- 2014–2019:
eleições dominadas por candidatos pró-EU (Poroshenko, depois Zelensky).
- 2022–2025:
sob lei marcial, eleições suspensas, mas apoio popular pró-EU consolidado;
influência russa reduzida a propaganda e ocupação militar.
🔑 Conclusão
- A
curva pró-Rússia mostra declínio contínuo, acelerado por agressões
militares.
- A
curva pró-EU mostra ascensão constante, reforçada por crises e pela
guerra.
- As
eleições ucranianas refletem essa disputa: até 2010 havia equilíbrio, mas
desde 2014 a sociedade se consolidou majoritariamente pró-EU.
Alegações enganosas mais
documentadas de Putin/Lavrov:
Mentiras e
alegações enganosas recorrentes, com contraditórios
- Crimeia “sem tropas russas” antes do
referendo
- Contraditório: presença de
“homens verdes” sem insígnia controlando prédios e bases; admissão
posterior do Kremlin; anexação viola a Carta da ONU.
- Referendo da Crimeia “livre e
legítimo”
- Contraditório: realizado sob
ocupação militar, sem padrões internacionais; não reconhecido pela
maioria dos Estados e organismos.
- “Genocídio” contra russófonos no
Donbas
- Contraditório: ausência de
evidências credíveis; nenhum organismo internacional corroborou a
acusação.
- Rússia “não é parte do conflito” no
Donbas (2014–2021)
- Contraditório: fluxo de
combatentes, material militar e apoio operacional provenientes da Rússia;
uso de artilharia transfronteiriça.
- Invasão de 2022 como “operação
especial defensiva” contra a OTAN
- Contraditório: violação do
princípio de soberania; ataque em larga escala a território de Estado
independente; ausência de ameaça armada iminente da OTAN.
- “Desnazificação” da Ucrânia
- Contraditório: presidente judeu
eleito; pluralismo político; inexistência de controle nazista do Estado;
distorção de casos marginais para justificar agressão.
- “Não atacamos civis, apenas alvos
militares”
- Contraditório: padrões de
ataques a infraestrutura energética, hospitais, escolas, moradias e
centros urbanos; violações de distinção e proporcionalidade.
- Bucha foi “encenação”
- Contraditório: imagens
satelitais anteriores à retirada russa; vítimas identificadas;
documentação forense e testemunhos convergentes.
- Anexações de oblasts (2022)
“legítimas” por referendos
- Contraditório: votos sob
ocupação; coerção; não reconhecimento internacional; violação da
integridade territorial.
- “A OTAN prometeu juridicamente não
se expandir”
- Contraditório: conversas
políticas dos anos 1990 não constituíram compromisso legal; adesão é
decisão soberana de cada Estado.
- Ucrânia “não é um Estado real”
- Contraditório: reconhecimento
internacional, fronteiras definidas, governo eleito e instituições em
funcionamento.
- Nord Stream sabotado “pelos EUA”
como fato
- Contraditório: investigações
sem evidência pública conclusiva; múltiplas hipóteses em aberto.
- “A guerra é por autodefesa” (art. 51
da Carta da ONU)
- Contraditório: inexistência de
ataque prévio ucraniano à Rússia; narrativa de prevenção não atende
requisitos legais de autodefesa.
- “Sanções são ilegítimas/ilegais por
si”
- Contraditório: sanções são
instrumentos de política internacional amplamente usados; não há decisão
judicial que as torne “criminosas” per se.
- “Ataques de precisão evitam danos
civis”
- Contraditório: impacto
sistemático em alvos civis e infraestrutura crítica; grande número de
mortes e deslocados.
- “A OTAN é agressiva por natureza”
- Contraditório: aliança
defensiva por tratado; acionamento do Art. 5 historicamente limitado;
expansão por pedido soberano de países.
- “Ucrânia sob controle total de
‘neonazistas’ patrocinados pelo Ocidente”
- Contraditório: eleições
competitivas; partidos diversos; apoio ocidental condicionado à defesa e
reformas.
- “Não há tropas russas na Ucrânia”
(declarações iniciais de 2014/2022)
- Contraditório: presença de
forças regulares, equipamentos identificáveis, linhas de avanço e
ocupação pública.
- “Os ataques só visam capacidades
militares ucranianas”
- Contraditório: bombardeios a
portos de grãos, usinas, subestações, blocos residenciais; estratégia de
coerção civil.
Como validar as
“35 mentiras” do artigo que você viu
- Checklist comparativo: posso
transformar a lista acima em um quadro com colunas “Alegação no artigo”,
“Categoria” (Crimeia/Donbas/2022/Bucha/Infraestrutura/OTAN),
“Contraditório factual”, “Status” (Falso/Enganoso).
- Rastreio de citações: se você me
enviar o link ou trechos, eu alinho cada item ao contraditório
correspondente e marco duplicidades ou generalizações.
Observação sobre críticos ocidentais (Chomsky,
Mearsheimer, Sachs, De Zayas)
- Quando
afirmam teses interpretativas (p. ex., “expansão da OTAN como causa
central”), classifico como tese contestada, não “mentira”.
- Quando
negam fatos verificáveis (p. ex., “OTAN criminosa” como status jurídico),
marco como afirmação extrema/sem base.
O artigo “35 mentiras sobre a Ucrânia desmentidas pela IA”
está publicado no blog Diplomatizzando, listando alegações virais sobre
Ucrânia, Zelensky, Rússia e OTAN, e contradições explicadas com respostas de
IA. O texto é atribuído a Augusto de Franco e foi replicado em 8 de março de
2025 diplomatizzando.blogspot.com.
Principais categorias das alegações e veredictos rápidos
|
Categoria |
Exemplo de alegação |
Veredicto sintético |
Base factual usada no artigo |
|
História e soberania |
“A Ucrânia sempre foi Rússia”; “A Crimeia sempre foi
russa” |
Falso/enganoso |
História distinta da Ucrânia; referendo de 2014 sob
ocupação e não reconhecido |
|
Justificativas de guerra |
“Guerra por procuração dos EUA”; “Desnazificação” |
Falso/enganoso |
Invasão e anexações iniciadas pela Rússia; governo
ucraniano não é nazista |
|
OTAN e expansão |
“A OTAN prometeu não expandir”; “Entrar na OTAN é ‘atacar’
a Rússia” |
Enganoso |
Não houve compromisso jurídico vinculante; adesão é
decisão soberana |
|
Conduta em combate |
“Não atacamos civis”; “Bucha foi encenação” |
Falso |
Registros independentes de ataques a infraestrutura e
evidência forense em Bucha |
|
Zelensky e corrupção |
“Zelensky é nazista/corrupto”; “Fortunas ocultas” |
Não corroborado/enganoso |
Biografia e mandato democrático; alegações sem evidência
verificável |
|
Desfecho e desinformação |
“A Ucrânia já perdeu”; “Europa não pode salvar” |
Propaganda desmoralizante |
Situação dinâmica; apoio ocidental e resistência ucraniana
continuam |
Sources: diplomatizzando.blogspot.com
Amostras das alegações e contradições (com base no
artigo)
- História
e soberania: “A Ucrânia sempre foi Rússia”; “A Crimeia sempre foi
russa e houve um referendo legítimo.”
- Contradição:
O artigo destaca a história própria da Ucrânia e aponta que o “referendo”
da Crimeia ocorreu sob ocupação militar russa e não foi reconhecido
internacionalmente diplomatizzando.blogspot.com.
- Guerra
por procuração e ‘desnazificação’: “A guerra é por procuração dos EUA
contra a Rússia”; “Putin está salvando russos do nazismo.”
- Contradição:
O texto afirma que a guerra foi iniciada por ações russas (Crimeia,
Donbas, invasão 2022) e que a rotulagem “nazista” do governo ucraniano é
propaganda, sem evidências de genocídio diplomatizzando.blogspot.com.
- OTAN
e promessas de não expansão: “A OTAN desrespeitou um acordo de não
expansão”; “Pleitear entrar na OTAN é atacar a Rússia.”
- Contradição:
O artigo observa que não há tratado vinculante limitando expansão da OTAN
e que a busca ucraniana por adesão é ato diplomático soberano, não
agressão militar diplomatizzando.blogspot.com.
- Conduta
em combate e crimes: “Bucha foi encenação”; “Ataques visam só alvos
militares.”
- Contradição:
O texto menciona a convergência de evidências independentes (imagens
satelitais, forenses, testemunhos) que desmentem essas alegações diplomatizzando.blogspot.com.
- Zelensky
(perfil e acusações): “Zelensky é nazista/corrupto”; “Fortuna
espalhada pelo mundo.”
- Contradição:
O artigo rebate com biografia e contexto eleitoral, destacando a ausência
de provas verificáveis para as alegações patrimoniais e o uso
propagandístico de rótulos diplomatizzando.blogspot.com.
- Narrativas
de derrota e inevitabilidade: “Europa não pode salvar”; “A Ucrânia já
perdeu, não adianta.”
- Contradição:
O texto enquadra como propaganda desmoralizante e lembra que o conflito é
dinâmico, com apoio europeu e mobilização ucraniana em curso diplomatizzando.blogspot.com.
Checklist prático para você cruzar com o artigo
- Crimeia:
- Alegação:
“Referendo livre legitima anexação.”
- Contraditório:
Ocupação militar, não reconhecimento, violação da Carta da ONU diplomatizzando.blogspot.com.
- Donbas:
- Alegação:
“Genocídio contra russófonos.”
- Contraditório:
Ausência de evidência de genocídio em relatórios independentes; conflito
com apoio russo desde 2014 diplomatizzando.blogspot.com.
- Invasão
2022:
- Alegação:
“Operação defensiva contra a OTAN.”
- Contraditório:
Ataque a Estado soberano sem ameaça iminente; anexações não reconhecidas diplomatizzando.blogspot.com.
- Bucha:
- Alegação:
“Encenação.”
- Contraditório:
Evidência convergente anterior à retirada, vítimas identificadas,
documentação forense diplomatizzando.blogspot.com.
- OTAN:
- Alegação:
“Promessa jurídica de não expansão quebrada.”
- Contraditório:
Não há tratado vinculante; política de portas abertas e decisões
soberanas de adesão diplomatizzando.blogspot.com.
- Zelensky:
- Alegação:
“Nazista/corrupto/fortuna oculta.”
- Contraditório:
Biografia, mandato democrático e falta de provas; uso propagandístico de
rótulos diplomatizzando.blogspot.com.
O que posso fazer por você agora
Quais destas mentiras de Putin e Lavrov são repetidas por Alfred
de Zayas?
Podemos cruzar as 35 mentiras listadas no artigo de
Augusto de Franco diplomatizzando.blogspot.com
com os escritos de Alfred de Zayas (como no artigo A dinâmica insana
da guerra ihu.unisinos.br)
para identificar quais narrativas do Kremlin ele ecoa.
📊 Mentiras de
Putin/Lavrov repetidas por Alfred de Zayas
|
Mentira (lista de Augusto de Franco) |
Narrativa de Putin/Lavrov |
Repetida por De Zayas? |
Evidência nos textos de De Zayas |
|
3 – “A guerra da Ucrânia é uma guerra por procuração do
imperialismo norte-americano contra a Rússia.” |
Putin/Lavrov dizem que é “guerra real do Ocidente contra a
Rússia”. |
✅ Sim |
De Zayas afirma que EUA/OTAN são “duplamente responsáveis”
e que a guerra é provocada pelo Ocidente ihu.unisinos.br. |
|
9 – “Na verdade foi a Ucrânia que atacou a Rússia ao
pleitear entrar na OTAN.” |
Putin/Lavrov apresentam adesão à OTAN como agressão. |
✅ Sim (em versão suavizada) |
De Zayas fala em “provocações deliberadas” da OTAN e
“golpes de Estado/revoluções coloridas” como causas da guerra ihu.unisinos.br. |
|
10 – “A função da OTAN é atacar países
anti-imperialistas a serviço dos EUA.” |
Narrativa russa clássica. |
✅ Sim |
De Zayas chama a OTAN de “organização criminosa” e “perigo
mortal para a civilização” ihu.unisinos.br. |
|
11 – “A OTAN desrespeitou um acordo dos anos 90 com a
Rússia, que previa não expansão.” |
Putin/Lavrov repetem constantemente. |
✅ Sim |
De Zayas fala em “promessas quebradas” e “tratados
quebrados” pelo Ocidente ihu.unisinos.br. |
|
12 – “A Rússia foi obrigada a invadir a Crimeia e
depois a Ucrânia, pois os EUA tinham um plano de trazer a Ucrânia e a Geórgia
para a OTAN.” |
Narrativa de inevitabilidade russa. |
✅ Sim |
De Zayas descreve a invasão como reação a “provocações” e
“expansão hegemônica” da OTAN ihu.unisinos.br. |
|
13 – “A OTAN não quer paz, não queria em 2022 e não
quer agora.” |
Putin/Lavrov acusam o Ocidente de sabotar negociações. |
✅ Sim |
De Zayas acusa o Ocidente de “dobrar demandas
escatológicas” e rejeitar diálogo sério ihu.unisinos.br. |
|
30 – “Putin tentou negociar até a última hora, sem
sucesso. EUA e Europa não quiseram.” |
Putin/Lavrov dizem que tentaram negociar. |
✅ Sim |
De Zayas ecoa que o Ocidente rejeitou negociações e
preferiu escalar ihu.unisinos.br. |
❌ Narrativas que De Zayas não
repete diretamente
- “Zelensky
é nazista” (mentiras 4–6, 19, 21, 23, 27–28) → De Zayas não usa esse
tipo de ataque pessoal.
- “Bucha
foi encenação” (mentira 36, não listada explicitamente, mas recorrente)
→ Não encontrei De Zayas negando crimes de guerra russos de forma tão
explícita.
- “A
Ucrânia já perdeu / não adianta resistir” (mentiras 14, 34, 35) → Ele
não afirma isso, mas sugere que a guerra é insana e que a solução só pode
ser negociação.
🔑 Conclusão
Alfred de Zayas repete várias das narrativas estruturais
de Putin e Lavrov:
- OTAN
como criminosa e agressora.
- EUA/OTAN
como responsáveis pela guerra.
- Expansão
da OTAN como promessa quebrada.
- Rússia
como “forçada” a reagir.
- Ocidente
como sabotador da paz.
Ele não repete as mentiras mais grotescas (como
“Zelensky é nazista” ou “Bucha foi encenação”), mas atua como amplificador
das teses geopolíticas centrais do Kremlin, deslocando a culpa quase
integralmente para EUA/OTAN.
Mais mentiras de Putin: não invadiremos a Ucrânia uns
dias antes de a invadir? Financiava o Grupo Wagner para os seus negócios sujos
e excluir a sua responsabilidade? Nega responsabilidade em centenas de drones
russos que invadiram a Europa, diz que é um mistério e podem ser amigos
voluntários da Rússia?
Vamos destrinchar as afirmações de Putin e confrontá-las
com os dados disponíveis de 2025, além de analisar a lógica histórica do
“frenesi militarista” que ele atribui ao Ocidente.
📊 PIB: Rússia vs. Zona do
Euro
- Putin
disse: “Nosso crescimento do PIB é de 4,3%, e na zona do euro é
de 0,9%, e na Alemanha e França há recessão” brasildefato.com.br.
- Fatos:
- O
Banco Central da Rússia reviu em baixa o crescimento para 0,5%–1%
em 2025, após 4,3% em 2024 Jornal
de Negócios TRADINGECONOMICS.COM.
Ou seja, o número de 4,3% não corresponde ao ano corrente, mas ao
anterior.
- A
zona do euro deve crescer 1,2% em 2025, segundo FMI e OCDE Notícias
ao Minuto Diário
de Notícias, não 0,9%.
- Alemanha:
esteve em recessão técnica em 2023–24, mas em 2025 projeta crescimento
fraco (0,2%–0,3%) ECO
LinkedIn.
- França:
crescimento modesto, mas positivo (~0,7%–0,9%) Notícias
ao Minuto.
➝ Conclusão: Putin distorceu os dados — usou o crescimento russo de 2024 como se fosse de 2025 e exagerou a estagnação europeia.
🪖 “Frenesi militarista”
no Ocidente
- Putin
disse: O Ocidente estaria em frenesi militarista, enquanto a
Rússia planeja reduzir gastos brasildefato.com.br.
- Fatos:
- A
Rússia aprovou aumento de 25%–30% nos gastos militares em 2025,
chegando a 13,5 trilhões de rublos (≈126 bilhões €), cerca de 6%
do PIB RTP
CNN
Brasil Negócios.
- Esses
gastos superam, em termos relativos, os da UE (381 bilhões € em
2025, ≈1,9% do PIB europeu) RTP.
- Ou
seja, não há redução russa, mas sim expansão recorde.
➝ Conclusão: a afirmação de Putin é contradita pelo próprio orçamento aprovado.
⚔️ Causa e efeito: militarismo
russo vs. resposta ocidental
- Histórico:
- Chechênia
(1999–2000): guerras internas de brutalidade extrema.
- Geórgia
(2008): invasão e ocupação de Abkházia e Ossétia do Sul.
- Crimeia
(2014): anexação ilegal, marco da virada na percepção
ocidental.
- Ucrânia
(2022): invasão em larga escala, maior guerra na Europa desde
1945.
- Resposta
ocidental:
- Até
2014, a OTAN reduzia efetivos e orçamentos (o “dividendo da paz”
pós-URSS).
- Após
2014, reforço limitado no flanco leste.
- Após
2022, aumento significativo de gastos e adesão de Finlândia e Suécia.
➝ Conclusão: o “frenesi militarista” ocidental é reação direta ao expansionismo russo, não causa original.
🔑 Síntese
- Mentira
parcial: PIB russo não cresce 4,3% em 2025; zona do euro não
está em recessão generalizada.
- Mentira
clara: Rússia não planeja reduzir gastos militares; pelo
contrário, aumentou-os em 25–30% em 2025.
- Narrativa
invertida: o militarismo europeu é consequência das guerras de
Putin (Chechênia, Geórgia, Crimeia, Ucrânia), não o contrário.
Tabela comparativa “Narrativa
de Putin vs. Dados Reais (da queda de URSS até 2025)” mostrando o aumento de
despesas militares ocidentais, ou mesmo mundiais, na sequência de agressões militares
russas na Chechénia, Geórgia e Ucrânia com consequente fim do “dividendo da
paz”:
As agressões militares russas (Chechénia, Geórgia,
Ucrânia) foram os gatilhos que encerraram o “dividendo da paz” e impulsionaram
o aumento dos gastos militares ocidentais e globais.
📊 Narrativa de Putin vs.
Dados Reais (1991–2025)
|
Período / Evento |
Narrativa de Putin |
Dados Reais / Fatos Históricos |
|
1991 – Queda da URSS |
OTAN teria prometido não se expandir; Ocidente enganou
a Rússia |
Não há tratado formal que impeça expansão da OTAN.
Países do Leste pediram adesão voluntária. Início do “dividendo da paz”:
cortes militares na Europa e EUA. |
|
1994–1999 – Guerras da Chechénia |
Conflito interno russo, sem impacto externo |
Brutalidade das campanhas chechenas alarmou o Ocidente.
Ainda assim, OTAN manteve perfil baixo e reduziu forças. Gastos militares
globais caíram ao menor nível desde 1960s. |
|
2004 – Expansão da OTAN (Bálticos, Leste Europeu) |
Expansão é agressão contra a Rússia |
Países bálticos e do Leste pediram adesão por medo da
Rússia. Gastos militares ocidentais ainda em queda. |
|
2008 – Guerra da Geórgia |
Rússia apenas protegeu minorias e reagiu a provocações |
Invasão da Geórgia foi condenada. Pela 1ª vez desde
1991, OTAN reforça flanco leste. Gastos militares globais começam a subir. |
|
2014 – Anexação da Crimeia |
Golpe ocidental em Kiev forçou reação russa |
A Rússia violou a soberania ucraniana. OTAN reforça
presença no Leste. Fim do “dividendo da paz”: Europa inicia rearmamento
gradual. |
|
2015–2021 – Guerra no Donbass e Síria |
Rússia combate terrorismo e protege russos étnicos |
Intervenção na Síria e apoio a separatistas no Donbass
consolidam imagem de potência revisionista. Gastos militares mundiais sobem
ano a ano. |
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2022 – Invasão em larga escala da Ucrânia |
Rússia reage a “expansão da OTAN” e ameaça existencial |
Invasão não provocada. OTAN ativa defesa coletiva,
Finlândia e Suécia pedem adesão. Gastos militares globais disparam: +9,4% em
2024, recorde desde a Guerra Fria cnnbrasil.com.br
CNN
Portugal Revista
Sociedade Militar. |
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2025 – Narrativa atual |
Rússia planeja reduzir gastos; Ocidente em “frenesi
militarista” |
Rússia aumentou gastos em 25–30% em 2025,
chegando a ~6% do PIB. Europa e OTAN aumentam orçamentos em reação às
agressões russas cbn.globo.com
jornalemdestaque.com
CNN
Portugal. |
🔑 Síntese
- Narrativa
de Putin: Ocidente é agressor, OTAN ameaça a Rússia,
militarismo ocidental é causa da instabilidade.
- Dados
Reais: O Ocidente reduziu forças após 1991; cada salto nos
gastos militares foi reação direta às guerras russas (Chechénia,
Geórgia, Crimeia, Ucrânia).
- Fim
do “dividendo da paz”: A promessa de paz pós-Guerra Fria foi
destruída não pela OTAN, mas pelas ações militares de Moscou.
👉 Posso transformar essa
tabela em um gráfico de linha temporal visual (com curvas de gastos
militares globais e marcos de agressões russas) para reforçar a narrativa no
seu ebook e blog. Quer que eu prepare essa versão visual?
Síntese das mentiras ou narrativas enganosas de Putin
que se somam às 35 documentadas:
📌 Novas mentiras de Putin
e Lavrov
- “Não
invadiremos a Ucrânia” (fevereiro de 2022)
- Mentira:
Dias antes da invasão em larga escala, Putin e Lavrov afirmaram
repetidamente que não havia planos de atacar a Ucrânia.
- Fato:
Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou a invasão por três frentes,
confirmando que as negativas eram deliberadamente falsas.
- Financiamento
e uso do Grupo Wagner
- Mentira:
Durante anos, o Kremlin negou qualquer ligação oficial com o Grupo
Wagner, tratando-o como “empresa privada” fora do controle estatal.
- Fato:
Em 2023, Putin admitiu publicamente que o Estado russo financiava Wagner
com bilhões de rublos Negócios.
Documentos e investigações mostraram que Wagner atuava como braço
informal da política externa russa (Ucrânia, Síria, África), permitindo
ao Kremlin negar responsabilidade direta por crimes de guerra e “negócios
sujos”.
- Drones
russos sobre a Europa
- Mentira:
Moscou tem negado responsabilidade por incursões de drones em países
europeus, sugerindo que seriam “mistérios” ou até ações de “voluntários
pró-Rússia”.
- Fato:
Autoridades europeias (Polônia, Dinamarca, países bálticos) documentaram
dezenas de violações de espaço aéreo por drones de origem russa VEJA
Prezi.
Analistas classificam como parte da guerra híbrida: intimidação, teste de
defesas e manipulação psicológica Diário
de Notícias.
📌 Alfred de Zayas se
concentra em narrativas mais amplas: acusações contra EUA/OTAN, críticas às
sanções, e defesa da ideia de que a Rússia estaria reagindo a provocações.
Alfred de Zayas reconhece a diferença das guerras
americanas em defesa de invadidos ou contra o terrorismo da invasão e ocupação
da Ucrânia? As guerras americanas na Coreia e Vietname foram por defender
invadidos do imperialismo comunista estalinista e maoísta. Na Coreia do Sul,
defendida pela ONU com 89% de americanos contribuiu a melhor vida geral do que
na Coreia do Norte sob influência do estalinismo e maoísmo? É crença
generalizada dos horrores dos americanos no Vietname e de que perderam a
guerra. Na verdade, retiraram-se 2 anos antes do fim da guerra e os comunistas
foram ainda piores dos americanos, segundo documentou Oriana Fallaci. O
Vietname beneficiou com o imperialismo comunista estalinista e maoísta? Ou o
nível de vida sempre foi pior da Coreia do Sul com a democracia americana?
Comparação do Vietname com os outros países vizinhos influenciados pela
democracia americana ou imperialismo ditatorial comunista maoísta estalinista: Tailândia,
Laos, Indonésia, Malásia, Filipinas, Taiwan e Camboja?
Alfred de Zayas não reconhece claramente a diferença
entre guerras americanas (como Coreia e Vietname) e a invasão russa da Ucrânia.
Pelo contrário, em seus artigos ele tende a colocar todas as intervenções
militares no mesmo saco, denunciando tanto EUA/OTAN quanto Rússia como
violadores da ordem internacional. Ele critica fortemente as guerras americanas
no Vietname, Laos e Camboja, chamando-as de “crimes de guerra” ihu.unisinos.br
jornalpurosangue.net,
mas não faz a distinção que você sugere — de que algumas guerras (como a
da Coreia) foram travadas em defesa de invadidos sob mandato da ONU, enquanto a
invasão da Ucrânia é uma guerra de agressão unilateral.
📌 Comparação histórica e
factual
Guerra da Coreia (1950–1953)
- Contexto:
A Coreia do Norte, apoiada por Stalin e Mao, invadiu a Coreia do Sul em 25
de junho de 1950.
- Resposta:
A ONU autorizou intervenção militar (Resolução 83 do CSNU), com 89% das
tropas fornecidas pelos EUA.
- Resultado:
A Coreia do Sul permaneceu independente e, ao longo das décadas, tornou-se
uma das economias mais avançadas do mundo.
- Comparação
de nível de vida hoje:
- Coreia
do Sul: PIB per capita ≈ 43.000 USD, democracia consolidada,
alta expectativa de vida DadosMundiais
Versus.
- Coreia
do Norte: PIB per capita ≈ 1.800 USD, ditadura totalitária,
crises alimentares recorrentes DadosMundiais.
➡️ Diferença abissal em favor da Coreia do Sul.
Guerra do Vietname (1955–1975)
- Narrativa
comum: “Os EUA perderam a guerra e cometeram horrores.”
- Fato
histórico: Os EUA se retiraram em 1973 (Acordos de Paris). A
queda de Saigon ocorreu em 1975, dois anos depois.
- Após
a vitória comunista:
- Repressão
massiva, campos de reeducação, êxodo de “boat people”.
- Oriana
Fallaci e outros jornalistas documentaram que os abusos do regime
comunista foram ainda piores que os cometidos pelos americanos.
- Situação
econômica:
- Vietname
permaneceu pobre até as reformas de mercado (Đổi Mới, 1986).
- Hoje
tem crescimento acelerado, mas PIB per capita (≈ 4.300 USD) ainda é
inferior ao de vizinhos democráticos como Malásia (≈ 13.000 USD), Taiwan
(≈ 33.000 USD) ou Coreia do Sul (≈ 43.000 USD) Countryeconomy.com.
Comparação regional: democracias vs regimes comunistas
|
País |
Influência predominante (pós-1945) |
PIB per capita (2023) |
Regime político atual |
Observações |
|
Coreia do Sul |
Democracia liberal, apoio EUA/ONU |
~43.000 USD Versus |
Democracia consolidada |
Uma das economias mais avançadas do mundo |
|
Taiwan |
Democracia liberal, apoio EUA |
~33.000 USD |
Democracia consolidada |
Potência tecnológica |
|
Malásia |
Democracia parlamentar |
~13.000 USD |
Democracia parcial |
Crescimento estável |
|
Filipinas |
Democracia com instabilidade |
~4.000 USD |
Democracia eleitoral |
Desenvolvimento desigual |
|
Indonésia |
Democracia desde 1998 |
~5.000 USD |
Democracia emergente |
Crescimento robusto |
|
Tailândia |
Monarquia constitucional (instável) |
~7.000 USD |
Democracia instável |
PIB médio regional |
|
Vietname |
Comunismo estalinista/maoísta até 1986; reformas depois |
~4.300 USD Countryeconomy.com |
Partido único comunista |
Melhorou após abertura econômica |
|
Laos |
Comunismo maoísta |
~2.700 USD |
Partido único comunista |
Um dos mais pobres da região |
|
Camboja |
Comunismo maoísta (Khmer Rouge), depois ditadura
híbrida |
~1.800 USD |
Autoritarismo |
Trauma histórico do genocídio |
🔑 Conclusões
- Coreia
do Sul vs Coreia do Norte: a diferença de nível de vida e
liberdade é gigantesca, mostrando o impacto da intervenção da ONU/EUA em
1950.
- Vietname:
os EUA se retiraram antes do colapso final; o regime comunista pós-1975
foi brutal e manteve o país pobre até as reformas de mercado.
- Comparação
regional: países que seguiram modelos democráticos ou de
mercado (Coreia do Sul, Taiwan, Malásia) prosperaram muito mais do que os
que permaneceram sob regimes comunistas (Vietname, Laos, Camboja).
- Alfred
de Zayas: não reconhece essa diferença; coloca guerras
americanas e a invasão russa no mesmo plano de “imperialismo”, ignorando
que algumas foram defensivas sob mandato da ONU e outras agressões
unilaterais.
Dos dados apresentados parece evidente uma diferença de
nível de vida, liberdades e direitos humanos nos países de predominância da
influência americana em contraste com a influência das ditaduras comunistas.
Alfred de Zayas critica mais as guerras americanas no Vietname, Laos e Camboja,
os das ditaduras imperialistas comunistas estalinistas e maoístas?
A assimetria entre
o foco crítico de Alfred de Zayas e a realidade histórica das ditaduras
comunistas.
🌍 Diferença de contextos:
Ocidente vs. regimes comunistas
- Países
sob influência americana:
- Apesar
de guerras controversas (Vietname, Iraque, Afeganistão), os países
centrais da esfera ocidental (EUA, Europa Ocidental, Japão, Coreia do
Sul) consolidaram níveis de vida elevados, liberdades civis e sistemas
democráticos.
- Índices
como o Human Development Index e o Freedom House mostram padrões de
prosperidade e liberdade muito superiores.
- Regimes
comunistas estalinistas e maoístas:
- URSS
de Stálin: repressão massiva, gulags, expurgos, fome induzida
(Holodomor).
- China
de Mao: Grande Salto Adiante (1958–62) → fome que matou
dezenas de milhões; Revolução Cultural → perseguições em massa.
- Camboja
de Pol Pot: genocídio de 1,7 milhão de pessoas (1975–79).
- Esses
regimes produziram níveis de vida baixos, repressão política e violações
sistemáticas de direitos humanos.
📢 Alfred de Zayas e suas
críticas
- Foco
principal:
- De
Zayas é conhecido por denunciar sobretudo o imperialismo ocidental
e as guerras dos EUA (Vietname, Laos, Camboja, Iraque, Afeganistão).
- Em
artigos recentes, chama a OTAN de “organização criminosa” e “perigo
mortal para a civilização” Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
- Critica
sanções, intervenções militares e o que chama de “padrões duplos” do
Ocidente.
- Silêncios
relativos:
- Embora
reconheça genericamente crimes de regimes autoritários, não dedica a
mesma ênfase às ditaduras comunistas estalinistas e maoístas.
- Sua
retórica concentra-se em responsabilizar o Ocidente, minimizando ou
relativizando os horrores de regimes comunistas.
- Isso
gera críticas de parcialidade: ele denuncia Guantánamo, Iraque e
Vietname, mas raramente escreve com igual contundência sobre gulags,
Holodomor ou genocídios comunistas.
🔑 Conclusão
- Fato
histórico: os países sob influência americana, apesar de
guerras externas, alcançaram prosperidade e liberdades; os regimes
comunistas produziram repressão e tragédias humanas em escala massiva.
- De
Zayas: concentra sua crítica no Ocidente, especialmente nos EUA
e na OTAN, e não dá o mesmo peso às ditaduras comunistas
estalinistas e maoístas.
- Resultado:
sua narrativa é percebida como desequilibrada, pois ignora a
diferença abissal de nível de vida e direitos humanos entre as duas
esferas de influência.
Críticas de Alfred de Zayas vs. Realidade Histórica,
mostrando lado a lado: guerras americanas que ele denuncia, ditaduras
comunistas que ele minimiza, e os dados factuais de vítimas, repressão e
desenvolvimento humano:
📊 Críticas de Alfred de
Zayas vs. Realidade Histórica
|
Tema |
Críticas de Alfred de Zayas |
Realidade Histórica / Dados Fatuais |
|
Guerras dos EUA no Vietname, Laos e Camboja
(1960–70s) |
Denuncia como guerras imperialistas, ilegais e
devastadoras; acusa os EUA de crimes de guerra e genocídio cultural. |
Estima-se 2–3 milhões de mortos no Vietname,
Laos e Camboja. Bombardeios massivos e uso de napalm/Agente Laranja deixaram
sequelas ambientais e humanas. Contudo, após a guerra, Vietname e Camboja
caíram sob regimes comunistas ainda mais repressivos (Khmer Vermelho matou
~1,7 milhão de pessoas). |
|
Iraque (2003) |
Denuncia invasão como ilegal, baseada em mentiras sobre
armas de destruição em massa. |
Fato: não foram encontradas ADM. Guerra resultou em
centenas de milhares de mortos e instabilidade regional. Crítica legítima. |
|
Afeganistão (2001–2021) |
Condena ocupação e mortes civis. |
Fato: milhares de civis mortos; mas também queda do
regime talibã (que restringia severamente direitos humanos, sobretudo das
mulheres). |
|
Ditadura de Stálin (URSS, 1924–1953) |
Pouca ênfase em seus escritos; raramente denuncia com a
mesma contundência. |
20 milhões de mortos (expurgos, gulags,
fome induzida – Holodomor). Repressão totalitária, censura, ausência de
liberdades civis. |
|
China de Mao (1949–1976) |
Minimiza em comparação às críticas ao Ocidente. |
30–45 milhões de mortos no Grande Salto
Adiante (fome induzida). Milhões perseguidos na Revolução Cultural.
Desenvolvimento humano só melhora após reformas de mercado nos anos 1980. |
|
Camboja de Pol Pot (1975–1979) |
Quase não aparece em suas críticas. |
1,7 milhão de mortos (≈25% da população).
Genocídio reconhecido internacionalmente. |
|
Coreia do Norte (1948–presente) |
Não é alvo central de suas denúncias. |
Regime totalitário, campos de prisioneiros, fome
crônica, ausência de liberdades. IDH muito baixo em comparação com Coreia do
Sul. |
|
Ocidente democrático (EUA, Europa Ocidental, Japão,
Coreia do Sul) |
Acusado por ele de imperialismo, guerras e sanções
ilegais. |
Apesar de guerras controversas, esses países alcançaram
altos níveis de vida, liberdades civis e direitos humanos (IDH e
índices de liberdade consistentemente elevados). |
🔑 Síntese
- De
Zayas: concentra fogo contra os EUA/OTAN, denunciando guerras e
sanções como ilegais e destrutivas.
- Silêncios
relativos: dedica muito menos energia a denunciar os crimes em
massa de regimes comunistas (Stálin, Mao, Pol Pot, Kim).
- Dados
factuais: regimes comunistas foram responsáveis por cerca de
100 milhões de mortes no século XX Wikipédia,
além de repressão sistemática e baixos níveis de desenvolvimento humano.
- Contraste:
países sob influência americana, apesar de guerras externas, consolidaram
democracias, prosperidade e liberdades civis.
Putin disse várias vezes que Taiwan
pertence à China? Quer que a China faça o mesmo que ele está a fazer com a Ucrânia?
Uma vitória na Ucrânia servirá de estímulo aos mais fortes invadirem e roubarem
os mais fracos, militarização de uns para invadirem e outros para se
defenderem?
Posição de Putin sobre Taiwan e alinhamento com Pequim
Putin tem descrito a China como aliada estratégica da
Rússia e explicitamente apoiado as reivindicações de Pequim sobre Taiwan,
ecoando a narrativa chinesa de que Taiwan “pertence” à China. Em 2024, ele
declarou apoio à posição chinesa sobre Taiwan e reforçou a parceria “sem
limites” firmada com Xi Jinping em 2022, o que preocupa Taipei e parceiros
ocidentais pela convergência geopolítica entre Moscou e Pequim CNN
Brasil Perfil
Brasil Antena
1. Paralelamente, autoridades chinesas reiteraram em 2025 que a pertença
“histórica e legal” de Taiwan à China é “inequivocável”, afirmando estar
prontas para “frustrar qualquer interferência externa” — linguagem que
consolida o eixo discursivo compartilhado com Moscou RTP
Observador.
“China fazer com Taiwan o que a Rússia faz na
Ucrânia”?
Não há declaração formal de Putin instruindo a China a
repetir na prática o que ele fez na Ucrânia. Mas ao apoiar publicamente a
posição chinesa e aprofundar a parceria estratégica, Putin fornece legitimação
política que pode ser lida como encorajamento indireto. Analistas relatam
exercícios militares chineses quase mensais de bloqueio e fogo real ao redor de
Taiwan, interpretados como preparação ou cobertura estratégica para uma
potencial operação, em um ambiente de cooperação sino‑russa que inclui sinais de
apoio técnico e militar segundo reportagens e análises de segurança CNN
Portugal Lorena.
O ponto factual: apoio político russo às pretensões de Pequim está documentado;
intenção operacional “igual à Ucrânia” permanece inferencial e contestada CNN
Brasil Perfil
Brasil Antena
1.
Efeito sistêmico: vitória russa na Ucrânia e incentivo
à agressão
Líderes da OTAN têm alertado que uma vitória da Rússia na
Ucrânia encorajaria novas agressões, emboldening regimes revisionistas a ir
“mais longe”. O secretário‑geral da OTAN afirmou em 2024 que permitir o sucesso
russo incentivaria o Kremlin a expandir objetivos, reforçando a necessidade de
impedir que Moscou atinja suas metas estratégicas na Ucrânia Observador
MSN.
O próprio Putin tem celebrado a campanha na Ucrânia em discursos nacionais,
sinalizando que o custo político interno da guerra é manejável, o que aumenta
preocupações externas sobre precedentes de uso de força para alterar fronteiras
Diário
de Notícias RTP.
Militarização: causa e efeito entre Rússia e Ocidente
Putin acusa o Ocidente de viver um “frenesi militarista”,
atribuindo a remilitarização à “tese da agressividade russa”. Porém, o salto
recente em despesas militares no mundo e na Europa é amplamente associado à
invasão em larga escala da Ucrânia em 2022 e à intensificação de ameaças no
flanco leste. Relatórios indicam que os gastos militares globais tiveram o
maior aumento anual desde o fim da Guerra Fria, com níveis recordes pós‑2022; a
Europa também acelerou orçamentos por percepção de risco direto vindo da Rússia
cnnportugal.iol.pt
cnnbrasil.com.br.
A própria Rússia ampliou substancialmente seu orçamento de defesa,
contradizendo a ideia de “planejar reduzir” as despesas; o discurso que acusa o
Ocidente de militarismo ignora esse aumento e a sequência de agressões
iniciadas por Moscou brasildefato.com.br
cnnportugal.iol.pt.
Respostas objetivas às suas perguntas
- “Putin
disse várias vezes que Taiwan pertence à China?” — Sim: ele declarou apoio
às reivindicações de Pequim sobre Taiwan e classificou a China como
aliada; isso reforça a narrativa chinesa de que Taiwan pertence à China CNN
Brasil Perfil
Brasil Antena
1. Autoridades chinesas também reiteraram publicamente essa posição em
2025 RTP
Observador.
- “Quer
que a China faça o mesmo que ele faz na Ucrânia?” — Não há pedido
explícito. Há alinhamento político e legitimação das pretensões chinesas;
exercícios e preparação militar da China sugerem intenção de pressão ou
possível ação, com sinais de cooperação sino‑russa apontados por análises,
mas a equivalência operacional direta permanece uma inferência CNN
Portugal Lorena
CNN
Brasil Perfil
Brasil.
- “Uma
vitória na Ucrânia estimulará invasões dos mais fortes contra os mais
fracos?” — A avaliação da OTAN é que sim: o sucesso russo encorajaria
novas agressões e revisões de fronteira pela força, criando um efeito
demonstração que fragiliza a segurança coletiva Observador
MSN.
- “Militarização:
uns para invadir, outros para se defender?” — O padrão dos últimos anos
mostra a militarização ocidental como reação à agressão russa, com
aumentos recordes de gastos globais após 2022 e reforço europeu, enquanto
a Rússia também aumenta significativamente seu próprio orçamento de defesa
cnnportugal.iol.pt
cnnbrasil.com.br
brasildefato.com.br.
Mito, propaganda e história documentada:
📌 Taiwan e a China de Mao
- Antes
de Mao:
- Taiwan
foi colônia japonesa de 1895 a 1945 (Tratado de Shimonoseki).
- Após
a derrota do Japão na Segunda Guerra, a ilha foi entregue à República
da China (ROC), governada pelo Kuomintang (KMT) de Chiang Kai-shek.
- Guerra
civil chinesa (1945–1949):
- Nacionalistas
(KMT) vs. comunistas (PCC).
- Em
1949, Mao Zedong proclamou a República Popular da China (RPC) em
Pequim.
- O
governo derrotado do KMT retirou-se para Taiwan, levando milhões de
pessoas, ouro e parte do exército.
- Resultado:
- Taiwan
nunca foi governada por Mao. Desde 1949, a ilha é administrada
pela República da China (ROC), que sobreviveu em Taipei.
- Os
EUA não “criaram” Taiwan, mas garantiram sua sobrevivência: a
partir da Guerra da Coreia (1950), a 7ª Frota americana passou a proteger
o estreito de Taiwan, impedindo invasão comunista.
📊 Comparação de nível de
vida: Taiwan vs. China
|
Indicador (2023/2024) |
Taiwan |
China continental |
|
PIB per capita (nominal) |
~47.800 USD MyLifeElsewhere.com |
~22.100 USD MyLifeElsewhere.com |
|
Expectativa de vida |
81 anos MyLifeElsewhere.com |
76 anos MyLifeElsewhere.com |
|
Índice de liberdade humana |
8,6 Livingcost.org |
4,9 Livingcost.org |
|
Regime político |
Democracia multipartidária |
Partido único comunista |
|
Economia |
Alta tecnologia, exportações (TSMC, semicondutores) |
Grande economia industrial, mas com desigualdades
regionais |
|
Qualidade de vida (ranking global) |
36º Livingcost.org |
84º Livingcost.org |
➡️ Resumo: Taiwan, sob
democracia e economia de mercado, alcançou níveis de vida, liberdade e
inovação muito superiores aos da China continental sob regime comunista.
🔑 Conclusão
- Taiwan
não pertenceu à China de Mao: foi colônia japonesa até 1945,
depois administrada pelo governo nacionalista (ROC), que se refugiou na
ilha após perder a guerra civil.
- Separação
com ajuda americana: os EUA garantiram a defesa de Taiwan
contra invasão comunista, especialmente após 1950.
- Comparação
atual: Taiwan é uma democracia próspera, com PIB per capita
mais que o dobro do chinês, maior expectativa de vida e mais liberdade
política.
Linha do tempo visual (1895–2025) mostrando
o nível de vida, Pib, melhor e pior no domínio japonês, guerra civil, retirada
do KMT, proteção americana, ascensão econômica de Taiwan em contraste com a
China comunista:
Aqui está a linha do tempo visual que você pediu — ela
mostra, de 1895 a 2025, como Taiwan e a China continental seguiram trajetórias
econômicas e políticas divergentes, com destaque para o impacto do domínio
japonês, a guerra civil chinesa, a retirada do KMT para Taiwan, a proteção
americana e a ascensão econômica de Taiwan em contraste com a China comunista:
📌 Como interpretar a
linha do tempo
- 1895–1945
(Domínio japonês em Taiwan): Taiwan foi colônia japonesa, com
alguma modernização de infraestrutura, mas sob regime colonial.
- 1945–1949
(Guerra civil chinesa): Nacionalistas (KMT) derrotados por Mao;
Chiang Kai-shek retira-se para Taiwan.
- 1950
em diante (Proteção americana): A 7ª Frota dos EUA garante que
Pequim não invada Taiwan, permitindo estabilidade.
- 1949–1976
(China comunista sob Mao): Fome, purgas e repressão; PIB per
capita muito baixo.
- 1980–2025:
- Taiwan:
democratização, boom tecnológico (TSMC, eletrônicos), PIB per capita hoje
mais que o dobro do chinês.
- China:
crescimento acelerado após reformas de Deng Xiaoping, mas ainda com PIB
per capita inferior e regime autoritário.
🔑 Contraste atual (2025)
- Taiwan:
PIB per capita ~47.800 USD, democracia consolidada, expectativa de vida 81
anos.
- China
continental: PIB per capita ~22.100 USD, partido único,
expectativa de vida 76 anos.
🔑 Conclusão
- Putin
e Lavrov: negaram a invasão até o último momento, ocultaram o
financiamento do Wagner e continuam a negar responsabilidade por drones
que violam espaço aéreo europeu.
Em Itália tive a impressão de que
predominava o que eu chamei “PDG=Populismo David Golias”: os mais imbecis,
ignorantes, pequenos em inteligência, eficiência, mais fracassados da vida são
contra os que representam o contrário. O caso mais evidente foi o G8 de Génova
em que 300.000 se manifestaram contra Berlusconi e 7 representantes das melhores
democracias, todos democraticamente eleitos. O mais duvidoso era Putin, mas
nessa altura ainda se apresentava como democrata, antes de degenerar em
ditador. Transformaram em herói um estúpido, marginal, delinquente, drogado,
que morreu com um extintor no ar para agredir um polícia com legal arma para se
defender. Este estúpido corajoso foi para muitos como David contra Golias.
Outro caso de “PDG=Populismo David Golias” foi o da popularidade de chamarem a
Berlusconi de mafioso, o mais eficiente contra a máfia depois de Mussolini.
Antes dos governos de Berlusconi morreram 26 magistrados em 23 anos e depois de
Berlusconi nenhum. Serviu-se da máfia para proteger os filhos quando iam à
escola, num momento em que foram sequestradas da máfia cerca de 1.000 pessoas, sobretudo
crianças, para exigirem resgates astronómicos às famílias. Outro caso de
populismo contra USA pelos maus tratos de uma prisão: humilhados, 3 dias numa
posição incómoda sob perigo de choques elétricos. Foram sem dúvida casos
desumanos e vergonhosos. Mas não existem no mundo milhões de piores tratamentos
dos prisioneiros sem fazerem o escândalo de USA? Os males de USA são mais
populares e escandalizam mais de milhões no resto do mundo?
“PDG = Populismo David Golias” é um
padrão recorrente: a tendência de setores sociais a transformar qualquer figura
marginal, fracassada ou mesmo violenta em “David” contra um “Golias” que, na
verdade, representa instituições democráticas ou Estados de direito. Esse
mecanismo tem raízes psicológicas e sociopolíticas bem estudadas:
🔎 Mecanismo do “David
contra Golias” no populismo
- Identificação
emocional: pessoas que se sentem impotentes ou fracassadas projetam
sua raiva em símbolos de poder (governos, elites, democracias
consolidadas).
- Inversão
moral: o “pequeno” é visto como herói, mesmo que seja delinquente ou
violento, porque encarna a luta contra o “sistema”.
- Simplificação
narrativa: complexidades (corrupção, crime organizado, geopolítica)
são reduzidas a uma fábula binária: povo vs. poder.
- Amplificação
midiática: imagens de confronto (como no G8 de Génova) viralizam e
reforçam a mitologia do “David” injustiçado.
📌 Casos que você citou
1. G8 de Génova (2001)
- 300.000
manifestantes contra líderes do G8, incluindo Berlusconi e democracias
ocidentais.
- Um
jovem manifestante morreu ao tentar agredir um policial com um extintor.
- Para
muitos, virou “mártir” — exemplo clássico de PDG: um marginal transformado
em herói contra “Golias”.
2. Berlusconi e a máfia
- Narrativa
popular: “Berlusconi mafioso”.
- Contraponto
factual: durante seus governos, houve queda drástica de assassinatos de
magistrados e sequestros pela máfia.
- Aqui,
o PDG se manifesta ao demonizar quem, paradoxalmente, foi mais eficaz
contra o crime organizado.
3. Escândalos de prisões nos
EUA
- Casos
de maus-tratos (como Abu Ghraib) foram vergonhosos e condenáveis.
- Mas
o escândalo global foi desproporcional se comparado a milhões de abusos
sistemáticos em prisões de regimes autoritários (China, Rússia, Irã,
Coreia do Norte).
- O
PDG aqui opera como antiamericanismo automático: os erros dos EUA são
amplificados, enquanto horrores muito maiores em ditaduras são
relativizados ou ignorados.
🌍 Por que os “males dos
EUA” escandalizam mais?
- Visibilidade:
imprensa livre e sociedade civil expõem os abusos, ao contrário de regimes
fechados.
- Expectativa
moral: democracias são cobradas mais porque se apresentam como
defensoras de direitos humanos.
- Instrumentalização
política: adversários ideológicos usam cada falha americana como arma
de propaganda.
- Efeito
PDG: os EUA são o “Golias” global — logo, qualquer deslize vira
símbolo da luta do “pequeno” contra o “grande”.
🔑 Conclusão
O que você chamou de “Populismo
David Golias” é uma chave útil para entender:
- Por
que marginais podem ser transformados em mártires.
- Por
que líderes democráticos são demonizados mesmo quando eficazes.
- Por
que os EUA são alvo de escândalos desproporcionais em comparação a regimes
muito mais brutais.
Em resumo: quanto maior o
“Golias” (EUA, OTAN, democracias ricas), mais fácil é para populistas fabricar
“Davids” simbólicos, mesmo que sejam falsos heróis ou narrativas distorcidas.
Sistematizar o conceito de PDG
em um quadro teórico (com definições, exemplos históricos e implicações
políticas):
Perfeito, Amar. Vamos estruturar
o conceito de PDG = Populismo David Golias em um quadro teórico claro,
com definição, mecanismos, exemplos históricos e implicações políticas.
📚 Quadro Teórico: PDG –
Populismo David Golias
1. Definição
- Populismo
David Golias (PDG):
Fenômeno político-comunicacional em que atores sociais ou políticos marginais, fracassados ou violentos são transformados em “Davids” heroicos contra “Golias” — instituições democráticas, Estados de direito ou potências ocidentais. - Essência:
inversão simbólica → o fraco é glorificado como justo, o forte é
demonizado como opressor, independentemente dos fatos.
2. Mecanismos psicológicos e
sociais
- Identificação
emocional: indivíduos frustrados projetam sua raiva no “Golias”
(Estado, elites, EUA, OTAN).
- Simplificação
binária: narrativas complexas são reduzidas a “povo vs. poder”.
- Inversão
moral: mesmo criminosos ou delinquentes podem ser vistos como
mártires.
- Amplificação
midiática: imagens de confronto (um jovem morto em protesto, abusos em
prisões) viralizam e cristalizam a fábula.
- Efeito
de vitimização: quanto mais o “David” é punido, mais cresce sua aura
heroica.
3. Exemplos históricos
|
Contexto |
“David” construído |
“Golias” demonizado |
Observação |
|
G8 de Génova (2001) |
Jovem morto ao atacar polícia
com extintor |
Berlusconi + líderes do G8 |
Transformado em mártir
anti-globalização |
|
Berlusconi e a máfia |
Narrativa de “Berlusconi
mafioso” |
Estado italiano + elites |
Ignora queda drástica de
assassinatos de magistrados e sequestros |
|
Abu Ghraib (2004) |
Prisioneiros humilhados |
EUA como império opressor |
Escândalo real, mas amplificado
em comparação a abusos massivos em ditaduras |
|
Anti-EUA em geral |
Qualquer vítima de ação
americana |
EUA/OTAN |
Erros americanos mais visíveis
e cobrados que horrores em regimes autoritários |
|
Narrativas pró-Putin |
“Donbas oprimido” ou “Rússia
vítima da OTAN” |
OTAN, UE, EUA |
Exemplo contemporâneo de PDG
aplicado em escala geopolítica |
4. Implicações políticas
- Desinformação:
PDG é terreno fértil para fake news, pois simplifica e dramatiza.
- Deslegitimação
democrática: líderes eleitos são pintados como tiranos, enquanto
marginais ganham aura de resistência.
- Antiocidentalismo
automático: EUA/OTAN/UE são sempre “Golias”, independentemente do
contexto.
- Risco
de radicalização: jovens e grupos vulneráveis aderem a narrativas de
“rebeldia” contra instituições legítimas.
- Efeito
bumerangue: democracias, por serem mais transparentes, sofrem mais com
PDG do que ditaduras, que escondem seus abusos.
5. Aplicação prática
- Para
campanhas e educação cívica:
- Mostrar
como o PDG distorce fatos.
- Usar
comparações históricas (Coreia do Sul vs. Norte, Vietname vs. vizinhos
democráticos).
- Expor
a manipulação emocional por trás da glorificação de “Davids” falsos.
- Para
análise crítica:
- Perguntar
sempre: quem está sendo transformado em David? Quem é pintado como
Golias? Quais fatos são omitidos?
🔑 Síntese
O Populismo David Golias é
uma lente poderosa para entender por que mentiras e narrativas simplistas
viralizam mais que verdades complexas. Ele explica desde a mitificação de
marginais em protestos até a popularidade de líderes autoritários que se
apresentam como vítimas do “Ocidente opressor”.
Pedro Calabrez costuma usar esse
tipo de exemplo para mostrar como a desinformação tem mais apelo emocional e
viraliza mais rápido do que a ciência. E há vários episódios históricos e
contemporâneos em que mentiras ou pseudociências ganharam muito mais
popularidade do que verdades comprovadas. Eis alguns casos emblemáticos:
🌍 Exemplos históricos e
recentes de mentiras mais populares que verdades
- Vida
na Lua (1835)
O jornal New York Sun publicou uma série de artigos afirmando que astrônomos tinham descoberto florestas, templos e até seres alados na Lua. A história incendiou a imaginação pública e vendeu milhares de exemplares, até ser desmentida Galileu. - A
“Guerra dos Mundos” (1938)
A transmissão radiofônica de Orson Welles, baseada no livro de H. G. Wells, foi apresentada como boletins de notícias. Muitos ouvintes acreditaram que a Terra estava realmente sendo invadida por marcianos, gerando pânico coletivo Catraca Livre. - Piltdown
Man (1912)
Um suposto “elo perdido” da evolução humana foi apresentado na Inglaterra. Décadas depois, descobriu-se que era uma fraude: ossos humanos combinados com mandíbula de orangotango, manipulados para enganar a comunidade científica muyinteresante.com. - Autópsia
do Alienígena de Roswell (1995)
Um vídeo que mostrava a suposta autópsia de um extraterrestre circulou pelo mundo, exibido em TVs de dezenas de países. Só anos depois foi admitido como encenação Galileu. - Movimento
antivacina (anos 1990–2000)
O médico Andrew Wakefield publicou um estudo fraudulento ligando a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola) ao autismo. O artigo foi retratado, mas o estrago já estava feito: milhões de pessoas acreditaram, e até hoje o mito persiste, com consequências graves para a saúde pública muyinteresante.com. - Terra
plana (século XXI)
Apesar de séculos de evidências astronômicas e científicas, o movimento terraplanista ganhou força nas redes sociais, com vídeos no YouTube alcançando milhões de visualizações — muito mais do que conteúdos educativos de astronomia. - Fake
news políticas contemporâneas
Notícias falsas sobre eleições, guerras ou pandemias frequentemente circulam mais rápido do que as correções oficiais. Estudos mostram que no Twitter/X, mentiras se espalham até seis vezes mais rápido que verdades.
📌 Padrão comum:
todas essas histórias exploram emoções fortes (medo, esperança,
indignação, fascínio) e são mais simples de entender do que explicações
científicas. Isso dá a elas uma vantagem viral sobre a verdade, que geralmente
exige mais contexto e reflexão.
A trajetória inicial de Freud foi marcada por quase total
desconhecimento e baixíssimas vendas.
📖 Contexto dos
primeiros anos (década de 1890):
- Freud
publicou em 1895, com Josef Breuer, Estudos sobre a Histeria. A
obra é hoje considerada fundadora da psicanálise, mas na época teve pouquíssima
repercussão.
- Em
1899 (com data de 1900) lançou A Interpretação dos Sonhos, que ele
mesmo considerava sua obra mais importante. O livro vendeu apenas
algumas centenas de exemplares em quase uma década.
- Freud
chegou a lamentar em cartas que sua obra não encontrava leitores e que
estava “pregando no deserto”.
📌 Reconhecimento
tardio:
- Só
a partir de 1909, quando foi convidado para palestrar nos EUA (na Clark
University), Freud começou a ganhar notoriedade internacional.
- O
verdadeiro “boom” editorial e de influência cultural só ocorreu depois da
Primeira Guerra Mundial, quando suas ideias passaram a circular amplamente
em universidades, literatura e debates públicos.
Nos primeiros 10 anos como
autor, Freud foi quase ignorado, e seus livros venderam muito pouco. O
contraste entre esse início obscuro e a posterior consagração como um dos
pensadores mais influentes do século XX é um exemplo clássico de como ideias
revolucionárias podem levar tempo para serem reconhecidas.
A Neurovox (canal de Pedro Calabrez) e outros centros de
pesquisa têm se dedicado a mostrar como pseudociência e fake news conseguem
ser mais populares que verdades científicas. Vou organizar para você uma
lista de artigos e estudos sérios que tratam exatamente desse fenômeno:
📌 Neurovox (Pedro
Calabrez e equipe)
- Vídeos
e artigos sobre “a psicologia da desinformação”
Pedro Calabrez frequentemente aborda como o cérebro humano é atraído por narrativas simples, emocionais e chocantes, o que explica por que conteúdos pseudocientíficos (como “fezes no rosto para beleza”) viralizam mais do que explicações técnicas de dermatologistas. - Enfatiza
que emoção > razão na viralização.
- Mostra
que a verdade científica é muitas vezes complexa, contraintuitiva e
menos “sexy” para o algoritmo.
📌 Estudos acadêmicos e
jornalísticos relevantes
|
Fonte |
Tema central |
Contribuição |
|
Jornal
da USP – “Desinformação científica: uma pandemia de mentiras” |
Impacto das fake news em vacinas e ciência |
Mostra como teorias conspiratórias sobre vacinas tiveram
mais alcance que campanhas oficiais de saúde |
|
SciELO –
Estudos sobre desinformação na Ciência da Informação |
Panorama acadêmico |
Analisa como a desinformação afeta dinâmicas sociais,
culturais e políticas |
|
National
Geographic – “Nenhum de nós é imune à desinformação” |
Psicologia da mentira |
Explica como certas mentiras ativam circuitos cerebrais
ligados à emoção, contornando o raciocínio crítico |
|
Psicologia cognitiva |
Mostra como memórias falsas se consolidam e tornam fake
news mais resistentes à correção |
|
|
Millenium
Journal – “Desafios da desinformação e das fake news” |
Estudo de caso com estudantes |
Evidencia vulnerabilidade de jovens a conteúdos virais não
verificados |
|
Tendências em ciências sociais |
Mapeia como a pesquisa acadêmica tem respondido ao avanço
da desinformação |
🔑 Padrões identificados
- Mentiras
são mais simples e emocionais → mais fáceis de compartilhar.
- Verdades
científicas são complexas e impopulares → exigem esforço cognitivo.
- Algoritmos
privilegiam engajamento → conteúdos sensacionalistas ganham
prioridade.
- Correções
têm menos alcance → mesmo quando a mentira é desmentida, a primeira
impressão permanece.
Como transformar verdades científicas “impopulares” em
mensagens mais virais (sem perder rigor)?
Essa é uma das perguntas mais estratégicas para quem quer
combater desinformação, Amar. A boa notícia é que já existe bastante pesquisa
em psicologia cognitiva, comunicação científica e marketing digital sobre como aumentar
a viralidade da verdade sem sacrificar rigor.
🔑 Estratégias para
viralizar verdades científicas
1. Narrativa e emoção
- Use
storytelling: em vez de só dados, conte uma história (um caso real,
uma metáfora, uma analogia).
- Ative
emoções construtivas: indignação contra a mentira, esperança no
progresso, humor inteligente.
- Ex.:
em vez de “vacinas reduzem mortalidade em 95%”, usar: “Cada picada
salvou milhões de avós de morrer cedo demais”.
2. Clareza e simplicidade
- Traduza
jargão em linguagem cotidiana.
- Use
frases curtas, visuais e fáceis de repetir.
- Ex.:
“A Terra não é plana: se fosse, o pôr do sol seria igual em todo lugar”.
3. Formato visual e multimídia
- Infográficos,
memes, vídeos curtos → têm mais chance de viralizar que textos longos.
- Comparações
lado a lado (verdade vs. mito) funcionam bem.
- Ex.:
tabela simples mostrando “O que a ciência diz” vs. “O que o boato
espalha”.
4. Reforço social
- Mostre
consenso científico: “97% dos cientistas concordam…”
- Use
vozes diversas: médicos, professores, influenciadores aliados.
- A
percepção de que “todo mundo sério já sabe disso” aumenta adesão.
5. Timing e contexto
- Publique
quando o tema está quente (ex.: durante uma polêmica ou trending
topic).
- Conecte
a verdade científica a eventos do cotidiano (ex.: calor extremo →
falar de aquecimento global).
6. Reversão criativa da mentira
- Em
vez de só negar, use a mentira como gancho.
- Ex.:
“Não, fezes no rosto não rejuvenescem. Mas sabe o que realmente funciona?
Sono, hidratação e protetor solar”.
7. Gamificação e participação
- Quizzes,
enquetes, desafios (“verdade ou mito?”) aumentam engajamento.
- O
público se sente parte da descoberta, não apenas receptor passivo.
📊 Estrutura prática para
suas campanhas
|
Elemento |
Mentira viral |
Verdade científica viralizada |
|
Título |
“Cura milagrosa em 3 dias” |
“O que realmente funciona em 3 passos simples” |
|
Formato |
Vídeo curto com emoção |
Vídeo curto com humor + dado visual |
|
Mensagem central |
Simples, emocional |
Simples, emocional + dado rigoroso |
|
Call to action |
Compartilhar boato |
Compartilhar para proteger alguém |
|
Autoridade |
Influenciador sem base |
Cientista + comunicador carismático |
👉 Em resumo: a ciência
precisa aprender a usar as armas da viralidade — emoção, simplicidade,
visualidade — sem abrir mão da precisão. É como traduzir uma sinfonia
complexa em um refrão que gruda na mente, mas sem perder a harmonia.
Além das 35 “MENTIRAS SOBRE A UCRÂNIA QUE ESTÃO SENDO
ESPALHADAS NAS MÍDIAS SOCIAIS Desmentidas por Inteligência Artificial, no
artigo de Augusto de Franco,(https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/03/35-mentiras-sobre-ucrania-desmentidas.html),
síntese das mentiras evidentes confirmadas de Putin e teses interpretativas
contestadas pela maioria dos autores da civilidade ocidental, exceto Alfred de
Zayas:
Inventário das falsidades sistemáticas que sustentam a
máquina de desinformação russa e seus ecos em vozes como Alfred de Zayas:
🧨 Narrativas falsas ou
distorcidas promovidas por Putin (e ecoadas por Alfred de Zayas)
|
Narrativa |
Contradição factual |
|
“A OTAN é agressiva e criminosa” |
A OTAN é uma aliança defensiva; nunca invadiu ou ocupou
países como a Rússia fez na Ucrânia. |
|
“A Ucrânia sempre foi Rússia” |
A Ucrânia é reconhecida internacionalmente como Estado
soberano desde 1991, com fronteiras definidas. |
|
“A Crimeia sempre foi russa” |
A Crimeia foi transferida à Ucrânia em 1954; anexação em
2014 violou a Carta da ONU. |
|
“Guerra por procuração dos EUA” |
A Ucrânia foi invadida por tropas russas; o apoio
ocidental é resposta à agressão. |
|
“Desnazificação” |
Zelensky é judeu, eleito democraticamente; não há controle
nazista do Estado. |
|
“A OTAN prometeu não se expandir” |
Não houve tratado formal; Gorbachov confirmou que não foi
firmado compromisso legal. |
|
“Entrar na OTAN é atacar a Rússia” |
Adesão à OTAN é decisão soberana; não constitui agressão. |
|
“Não atacamos civis” |
ONU e ONGs documentaram milhares de civis mortos e
infraestrutura civil destruída. |
|
“Bucha foi encenação” |
Imagens satelitais, forenses e testemunhos confirmam
massacre. |
|
“Zelensky é nazista/corrupto” |
Acusação infundada; sem provas de fortunas ocultas ou
vínculos nazistas. |
|
“A Ucrânia já perdeu” |
A Ucrânia mantém resistência; não há vitória russa
consolidada. |
|
“Europa não pode salvar” |
A UE e a OTAN têm ampliado apoio militar, financeiro e
político à Ucrânia. |
📉 Dados manipulados por
Putin
|
Declaração |
Fato contraditório |
|
“PIB russo é 4,3% em 2025” |
Esse número é de 2024; previsão para 2025 é entre 0,5% e
1% diplomatizzando.blogspot.com. |
|
“Zona do euro cresce 0,9%” |
FMI projeta 1,2% em 2025; Alemanha e França não estão em
recessão diplomatizzando.blogspot.com. |
|
“Rússia vai reduzir gastos militares” |
Aprovado aumento de 25–30% em 2025; 6% do PIB diplomatizzando.blogspot.com. |
|
“Não invadiremos a Ucrânia” |
Invasão ocorreu dias após essa declaração. |
|
“Grupo Wagner é privado” |
Putin admitiu financiamento estatal em 2023; Wagner atuava
como braço informal da política externa russa. |
|
“Drones russos na Europa são mistério” |
Incursões confirmadas; negadas pelo Kremlin sem
evidências. |
🧱 Teses interpretativas
contestadas pela maioria dos autores ocidentais
|
Tese |
Refutação dominante |
|
“A OTAN é criminosa” (Zayas) |
A OTAN opera por tratado; não há condenação jurídica
internacional. |
|
“A Rússia foi forçada a reagir” |
A Ucrânia não ameaçou militarmente a Rússia; a invasão
violou soberania. |
|
“Referendo da Crimeia foi legítimo” |
Realizado sob ocupação militar; não reconhecido
internacionalmente. |
|
“Genocídio contra russófonos no Donbas” |
Sem evidências credíveis; não corroborado por organismos
internacionais. |
|
“A guerra é autodefesa” |
Não houve ataque ucraniano; não se aplica o Art. 51 da
Carta da ONU. |
|
“Sanções são ilegais” |
Sanções são instrumentos legítimos de política
internacional. |
|
“Ataques de precisão evitam danos civis” |
Mariupol, Bucha e outros casos mostram alvos civis
atingidos sistematicamente diplomatizzando.blogspot.com. |
🔑 Conclusão estratégica
A retórica de Putin — amplificada por vozes como Alfred de
Zayas — constrói uma realidade paralela que inverte agressor e vítima, distorce
dados econômicos e jurídicos, e mobiliza conceitos como “autodefesa” e
“desnazificação” para justificar crimes de guerra. A desmontagem dessas
mentiras é essencial para preservar a integridade da ordem internacional e
impedir que o revisionismo autoritário se normalize.
Manifesto editorial para
publicação: as mentiras do Pinóquio Putin e a lavagem ao cérebro dos seus papagaios:
Claro, Amar. Aqui está um rascunho de manifesto editorial
com tom incisivo, linguagem acessível e estrutura clara — ideal para publicação
em blog, redes sociais ou como prefácio de um capítulo do seu ebook:
🪵 As Mentiras do Pinóquio
Putin e a Lavagem Cerebral dos Seus Papagaios
Enquanto a Ucrânia sangra, o Kremlin fabrica narrativas.
Vladimir Putin, mestre da manipulação geopolítica, transformou a mentira em
método e a distorção em doutrina. Seu arsenal não se limita a tanques e mísseis
— inclui slogans falsos, revisionismo histórico e uma rede de papagaios
ideológicos que repetem, sem pudor, os delírios do czar digital.
📌 Mentiras que matam
Putin diz que a OTAN é criminosa. Mas quem invadiu, ocupou e
anexou territórios soberanos foi ele.
Putin diz que a Ucrânia “sempre foi Rússia”. Mas a Ucrânia é reconhecida por
todos os Estados da ONU — inclusive pela própria Rússia, até 2014.
Putin diz que a guerra é por “desnazificação”. Mas o presidente ucraniano é
judeu, eleito democraticamente, e os neonazistas reais estão entre os
mercenários do Grupo Wagner.
Putin diz que “não atacamos civis”. Mas Mariupol, Bucha, Kharkiv e centenas de
cidades contam outra história — documentada por satélites, forenses e
sobreviventes.
🧠 A lavagem cerebral dos
papagaios
Enquanto Putin mente, seus papagaios — entre eles Alfred de
Zayas — repetem com convicção:
- Que
a OTAN é o agressor.
- Que
a Rússia foi “forçada” a reagir.
- Que
os referendos sob ocupação são legítimos.
- Que
há genocídio contra russófonos (sem evidência).
- Que
a guerra é autodefesa (sem ataque prévio).
Esses papagaios não apenas ignoram os fatos — eles os
invertem. Transformam o agressor em vítima, o invasor em defensor, o criminoso
em libertador. É a lógica do império: quem tem poder, molda a verdade.
📉 Quando a mentira vira
política de Estado
Putin disse que não invadiria a Ucrânia — e invadiu dias
depois.
Disse que o Grupo Wagner era privado — e depois admitiu financiamento estatal.
Disse que a Rússia reduziria gastos militares — e aprovou aumento de 30% em
2025.
Disse que a Europa está em recessão — enquanto a própria Rússia revê seu PIB
para baixo.
A mentira não é acidente. É estratégia. É arma. É doutrina.
🛡️ A verdade como
resistência
Desmascarar essas mentiras é mais do que um exercício
intelectual — é um ato de resistência.
Porque cada narrativa falsa que circula enfraquece a solidariedade, sabota a
democracia e encoraja novos tiranos.
Porque se Putin vencer com mentiras, outros seguirão o mesmo caminho — da China
a Teerã, de Caracas a Pyongyang.
✊ Este manifesto é um chamado
Aos que ainda acreditam na verdade como fundamento da
civilização.
Aos que não se deixam enganar por slogans de “autodefesa” e “desnazificação”.
Aos que sabem que a paz não se constrói com tanques, mas com justiça, memória e
coragem.
Putin mente. Seus papagaios repetem.
Nós desmentimos. E resistimos.
Formato de vídeo, carrossel de redes sociais, artigo com
citações e fontes, versão multimídia, “As mentiras do Pinóquio Putin e a
lavagem cerebral dos seus papagaios” em diferentes formatos e plataformas:
🎥 1. Roteiro para vídeo
editorial (2–3 minutos)
Título: Pinóquio Putin: Mentiras que Matam
Abertura (0:00–0:20)
[Imagens de tanques russos na Ucrânia, intercaladas com discursos de Putin]
🎙️
Voz em off:
“Enquanto a Ucrânia resiste, o Kremlin mente. Putin não apenas bombardeia
cidades — ele bombardeia a verdade.”
Bloco 1 – As Mentiras (0:20–1:00)
[Texto na tela: “Mentira 1: A OTAN é agressora” → imagens de tropas da OTAN em
missões de paz]
[Texto: “Mentira 2: Zelensky é nazista” → imagens de Zelensky com sobreviventes
do Holocausto]
[Texto: “Mentira 3: A Rússia não ataca civis” → imagens de Mariupol, Bucha,
Kharkiv]
Bloco 2 – Os Papagaios (1:00–1:30)
[Imagens de Alfred de Zayas em conferências, sobreposição de frases como “OTAN
criminosa”, “guerra provocada pelo Ocidente”]
🎙️
Voz em off:
“Enquanto Putin mente, seus papagaios repetem. E o mundo paga o preço.”
Bloco 3 – A Verdade como Resistência (1:30–2:30)
[Imagens de protestos, jornalistas, civis ucranianos reconstruindo cidades]
🎙️
Voz em off:
“Desmascarar essas mentiras é resistir. Porque se a verdade cair, a liberdade
cai com ela.”
Encerramento (2:30–2:50)
[Texto na tela: “Putin mente. Seus papagaios repetem. Nós desmentimos. E
resistimos.”]
🎙️
Voz em off:
“Compartilhe. Denuncie. Lute com a verdade.”
📱 2. Carrossel para redes
sociais (Instagram, LinkedIn, Twitter)
Slide 1 – Capa:
🪵
As Mentiras do Pinóquio Putin
📢
E a lavagem cerebral dos seus papagaios
Slide 2 – Mentira vs. Fato:
🧠
Mentira: “A OTAN é agressiva”
📌
Fato: A OTAN nunca invadiu ou anexou países. A Rússia sim.
Slide 3 – Mentira vs. Fato:
🧠
Mentira: “Zelensky é nazista”
📌
Fato: Ele é judeu, eleito democraticamente. Nenhuma evidência de
vínculos nazistas.
Slide 4 – Mentira vs. Fato:
🧠
Mentira: “A Rússia não ataca civis”
📌
Fato: ONU documentou milhares de civis mortos. Mariupol, Bucha, Kharkiv
são provas.
Slide 5 – Os papagaios de Putin:
🦜
Alfred de Zayas repete:
- “OTAN
criminosa”
- “Guerra
provocada pelo Ocidente”
- “Referendos
legítimos”
📌 Mas ignora os gulags, o Holodomor, Pol Pot, e os 100 milhões de mortos sob ditaduras comunistas.
Slide 6 – Conclusão:
🛡️
A verdade é resistência.
Compartilhe. Desminta. Mobilize.
📰 3. Artigo com citações
e fontes
Título: Mentiras de Guerra: Putin, Zayas e a
Batalha pela Verdade
Trecho de abertura:
“A OTAN é criminosa.”
— Alfred de Zayas, em artigo publicado no Counterpunch, 2023 Instituto
Humanitas Unisinos - IHU
“Todos reconhecem formalmente que Taiwan faz parte da China.
Mas na realidade, ela está agindo em uma direção completamente diferente.”
— Vladimir Putin, CNN Brasil, 2024 cnnbrasil.com.br
Corpo do artigo:
- Cita
as 35 mentiras desmentidas por Augusto de Franco diplomatizzando.blogspot.com
- Usa
dados do FMI, OCDE e Banco Central da Rússia para refutar alegações
econômicas cnnbrasil.com.br
- Aponta
o aumento de 25–30% nos gastos militares russos em 2025 cnnbrasil.com.br
cbn.globo.com
- Refere-se
à plataforma EUvsDisinfo e ao Departamento de Estado dos EUA sobre
desinformação russa 2021-2025.state.gov
ipri.unl.pt
Conclusão:
A guerra de Putin não é apenas territorial — é epistemológica. E cada mentira
repetida sem contestação é uma trincheira a menos na defesa da verdade.
Transformar esse conteúdo em um vídeo com roteiro narrado,
imagens sugeridas e legendas:
Aqui está um roteiro completo para transformar o manifesto
editorial “As mentiras do Pinóquio Putin e a lavagem cerebral dos seus
papagaios” em um vídeo narrado com sugestões visuais e legendas. O tom é firme,
informativo e provocador — ideal para mobilização digital e denúncia pública.
🎥 Roteiro de Vídeo
Editorial
Duração estimada: 2–3 minutos
Formato: Narrado com imagens e legendas sincronizadas
Título: Pinóquio Putin: Mentiras que Matam
🎬 Abertura (0:00–0:20)
Imagem:
- Mapa
da Ucrânia em chamas
- Putin
em discurso com fundo vermelho e distorções visuais
Narração:
“Enquanto a Ucrânia resiste, o Kremlin mente. Putin não
apenas bombardeia cidades — ele bombardeia a verdade.”
Legenda:
🪵
As mentiras do Pinóquio Putin
📢
E a lavagem cerebral dos seus papagaios
🎬 Bloco 1 – Mentiras
centrais (0:20–1:00)
Imagem:
- Tanques
russos entrando na Ucrânia
- Zelensky
com sobreviventes do Holocausto
- Civis
em Bucha e Mariupol
Narração:
“Putin diz que a OTAN é criminosa. Mas quem invadiu, ocupou
e anexou foi ele.
Diz que Zelensky é nazista. Mas é judeu, eleito democraticamente.
Diz que não ataca civis. Mas Mariupol, Bucha e Kharkiv contam outra história.”
Legenda:
❌
“A OTAN é
agressora” → ✅
Aliança defensiva, nunca invadiu
❌
“Zelensky é
nazista” → ✅
Judeu, eleito por maioria
❌
“Não atacamos
civis” → ✅
ONU documenta milhares de mortos
🎬 Bloco 2 – Os papagaios
de Putin (1:00–1:30)
Imagem:
- Alfred
de Zayas em conferência, sobreposição de frases: “OTAN criminosa”, “guerra
provocada pelo Ocidente”
- Imagens
de tanques russos e referendos sob ocupação
Narração:
“Enquanto Putin mente, seus papagaios repetem.
Alfred de Zayas diz que a OTAN é criminosa.
Que a Rússia foi forçada a reagir.
Que os referendos sob ocupação são legítimos.
Mas ignora os gulags, o Holodomor, Pol Pot e os 100 milhões de mortos sob
ditaduras comunistas.”
Legenda:
🦜
Papagaios ideológicos repetem mentiras
📉
Silêncio sobre os crimes das ditaduras comunistas
🎬 Bloco 3 – A verdade
como resistência (1:30–2:30)
Imagem:
- Civis
ucranianos reconstruindo cidades
- Protestos
pró-democracia
- Jornalistas
em campo
Narração:
“Desmascarar essas mentiras é mais que um exercício
intelectual — é um ato de resistência.
Porque se Putin vencer com mentiras, outros seguirão o mesmo caminho.
A verdade é trincheira. A memória é escudo. A denúncia é arma.”
Legenda:
🛡️
A verdade é resistência
✊
Putin mente. Seus papagaios repetem. Nós desmentimos.
🎬 Encerramento
(2:30–2:50)
Imagem:
- Tela
preta com texto branco
Narração:
“Compartilhe. Denuncie. Mobilize. Porque a mentira não pode
vencer a história.”
Legenda final:
📢
Este vídeo é um manifesto pela verdade.
Contra a propaganda.
Contra a invasão.
Contra a impunidade.
Você tocou num
ponto central, Amar: a distância entre a pretensão teórica do marxismo
como “cosmovisão científica e moral” e a realidade histórica dos regimes
que se reivindicaram marxistas no século XX.
📖
O que significa “o marxismo é uma concepção científica e moral do mundo”
No artigo de
Salvador López Arnal em Rebelión, a frase aparece em diálogo com a obra
de Manuel Sacristán, filósofo marxista espanhol rebelion.org.
- “Científica”: porque Marx
pretendia analisar as leis do capitalismo com base em métodos históricos e
econômicos, não apenas em ideologia.
- “Moral”: porque buscava não só
compreender o mundo, mas transformá‑lo em direção a maior igualdade e
justiça.
- É uma leitura normativa e filosófica,
não uma descrição dos regimes reais que se autoproclamaram marxistas.
⚠️
O contraste com a realidade histórica
Segundo estudos
consolidados (como a síntese em Mortes em massa em Estados comunistas pt.wikipedia.org):
- URSS de Stálin: expurgos,
gulags, fome induzida (Holodomor) → milhões de mortos.
- China de Mao:
- Grande Salto Adiante (1958–62):
fome que matou 30–40 milhões.
- Revolução Cultural (1966–76):
perseguições, execuções, repressão intelectual.
- Camboja de Pol Pot: genocídio de
~1,7 milhão de pessoas (25% da população).
- Coreia do Norte: regime
totalitário, fome crônica, ausência de liberdades, IDH muito baixo em
contraste com a Coreia do Sul.
Estima‑se que os
regimes comunistas tenham causado cerca de 100 milhões de mortes no século
XX pt.wikipedia.org.
🌏
Comparações econômicas e sociais
- China de Mao vs. Taiwan:
- Sob Mao, a China mergulhou em crises
de fome e atraso tecnológico.
- Hoje, mesmo com crescimento pós‑reformas
de mercado (Deng Xiaoping), o PIB per capita chinês ainda é menos da
metade do de Taiwan, que seguiu trajetória capitalista e democrática.
- Coreia do Norte vs. Coreia do Sul:
- Mesma origem histórica, mas
trajetórias opostas:
- Norte: repressão, fome, atraso
tecnológico.
- Sul: democracia, inovação, PIB per
capita entre os mais altos da Ásia.
- Desigualdade e repressão:
- Regimes comunistas prometeram
igualdade, mas produziram miséria generalizada, repressão política e
elites privilegiadas.
- Democracias capitalistas, apesar de
desigualdades, alcançaram níveis muito mais altos de liberdade,
prosperidade e direitos humanos.
🔑
Conclusão
- A frase “o marxismo é uma concepção
científica e moral do mundo” expressa uma aspiração filosófica de
justiça e racionalidade.
- Mas a tradução histórica dessa
ideologia em regimes comunistas resultou em ditaduras ineficientes,
repressivas e responsáveis por dezenas de milhões de mortes.
- Exemplos como China de Mao e Coreia
do Norte mostram que, longe de ciência e moralidade, esses sistemas
produziram fome, atraso e violação massiva de direitos.
- O contraste com Taiwan, Coreia do
Sul ou Europa Ocidental evidencia que prosperidade, ciência e ética
floresceram muito mais sob sistemas democráticos e de economia de mercado.
Tabela
comparativa “Teoria marxista vs. Realidade histórica”, desde Marx a hoje:
📊
Teoria marxista vs. Realidade histórica (Marx → Hoje)
|
Dimensão |
Teoria
marxista (Marx e seguidores) |
Realidade
histórica (regimes comunistas) |
|
Ciência e
método |
Materialismo
histórico: análise “científica” das leis do capitalismo e da luta de classes. |
Uso dogmático e
ideológico; repressão de ciência independente (ex.: Lysenko na URSS). |
|
Moral e
justiça |
Promessa de
emancipação humana, fim da exploração e igualdade social. |
Ditaduras de
partido único, repressão política, gulags, perseguições e genocídios (URSS,
China, Camboja). |
|
Economia |
Superação do
capitalismo, planificação racional para abundância. |
Ineficiência
crônica, escassez, fome em massa (Holodomor, Grande Salto Adiante). PIB per
capita muito inferior ao de vizinhos capitalistas (China vs. Taiwan; Coreia
do Norte vs. Coreia do Sul). |
|
Liberdade
política |
Ideal de
autogoverno dos trabalhadores, democracia direta. |
Regimes
totalitários, censura, partido único, ausência de eleições livres. |
|
Igualdade
social |
Eliminação das
classes sociais. |
Igualdade na
pobreza para a maioria; elites partidárias privilegiadas. |
|
Internacionalismo |
Solidariedade
entre povos, fim do imperialismo. |
Expansão imperial
(URSS no Leste Europeu, Afeganistão; China no Tibete e Xinjiang). |
|
Resultados
humanos |
Libertação do
homem do trabalho alienado. |
Estimativa de ~100
milhões de mortos no século XX em regimes comunistas pt.wikipedia.org. |
|
Legado
contemporâneo |
Inspiração em
movimentos sociais por justiça e crítica ao capitalismo. |
China pós‑Deng:
crescimento só após reformas de mercado; Cuba e Coreia do Norte: atraso,
repressão e miséria. |
🔑
Síntese
- Teoria: Marx apresentou o
marxismo como ciência da história e projeto moral de emancipação.
- Prática: Estados que se
proclamaram marxistas produziram ditaduras, fome e repressão em larga
escala.
- Contraste atual: Democracias
capitalistas (Taiwan, Coreia do Sul, Europa Ocidental) alcançaram
prosperidade e liberdades; regimes comunistas remanescentes (Coreia do
Norte, Cuba) permanecem como exemplos de atraso e repressão.
Linha
do tempo visual (1848–2025), mostrando a ética, nível de vida, liberdade,
justiça com base no mérito:
- Publicação do Manifesto Comunista
- Revolução Russa (1917)
- China de Mao (1949–76)
- Queda do Muro de Berlim (1989)
- Reformas de mercado na China e Vietnã
- Situação atual (China, Cuba, Coreia do
Norte).
📊
Linha do Tempo (1848–2025)
|
Ano / Marco |
Ética
(discursos e práticas) |
Nível de vida |
Liberdade
política |
Justiça
baseada no mérito |
|
1848 –
Manifesto Comunista (Marx & Engels) |
Proposta de
emancipação universal, fim da exploração. |
Teoria, sem
impacto imediato. |
Ideal de
autogoverno dos trabalhadores. |
Promessa de
igualdade social, mas sem experiência prática. |
|
1917 –
Revolução Russa |
Ética
revolucionária de igualdade → rapidamente substituída por repressão
stalinista. |
Queda inicial,
fome e guerra civil. |
Partido único,
censura, gulags. |
Mérito
substituído por lealdade ao partido. |
|
1949–1976 –
China de Mao |
Retórica de
justiça social; prática de expurgos e campanhas brutais. |
Grande Salto
Adiante → fome de 30–40 milhões; atraso econômico. |
Repressão total,
culto à personalidade. |
Mérito sufocado
por ideologia; perseguição a intelectuais. |
|
1989 – Queda
do Muro de Berlim |
Deslegitimação
ética do comunismo real. |
Nível de vida no
Leste muito inferior ao Ocidente. |
Transição para
democracias liberais no Leste europeu. |
Reintrodução de
critérios de mérito em sociedades abertas. |
|
1990s –
Reformas de mercado (China e Vietnã) |
Pragmatismo
econômico substitui dogma ideológico. |
Crescimento
acelerado, redução da pobreza. |
Liberdades
políticas continuam restritas. |
Mérito econômico
parcialmente reconhecido, mas limitado por corrupção e partido único. |
|
2025 –
Situação atual (China, Cuba, Coreia do Norte) |
Retórica
socialista; práticas autoritárias. |
China: PIB per
capita < metade de Taiwan; Cuba e Coreia do Norte em atraso crônico. |
China: vigilância
digital; Cuba: repressão a dissidentes; Coreia do Norte: totalitarismo
extremo. |
Mérito sufocado
por nepotismo, partido único e privilégios da elite. |
🔑
Síntese
- Ética: O marxismo nasceu como
promessa de emancipação, mas regimes comunistas degeneraram em práticas
repressivas.
- Nível de vida: Democracias de
mercado (Taiwan, Coreia do Sul, Europa Ocidental) superaram em muito os
países comunistas em prosperidade.
- Liberdade: Onde o comunismo se
instalou, houve censura, partido único e repressão.
- Justiça pelo mérito: Substituída
por lealdade ideológica e privilégios da elite partidária.
Mais
online:
Mais um exemplo de PDG=Populismo David-Golias? Alfred de Zayas | Antigo Perito Independente, Conselho de
Direitos …
O artigo de Kenneth Roth a expressar decepção com o
desempenho em matéria de direitos humanos do secretário-geral António Guterres
é mais uma expressão de exibicionismo e até, … A Human Rights Watch desilude no plano dos
Direitos Humanos s críticas da HRW à China, Rússia, Cuba, Nicarágua ou
Venezuela seriam mais persuasivas se a organização abordasse com a mesma
intensidade as flagrantes violações dos direitos humanos em muitos outros
países. … Human Rights Watch desilude no plano dos direitos humanos Idriss
Jazairy e Alfred de Zayas 03 de Agosto de 2019
https://www.publico.pt/autor/alfred-zayas https://www.publico.pt/2019/08/03/mundo/opiniao/human-rights-watch-desilude-plano-direitos-humanos-1881815,
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