Néo-russos: novos, éticos, online, depois de Putin
Imagino uma néo-Rússia, nova, ética, online, com néo-russos, novos, éticos, online, humanos como a maioria dos cidadãos das melhores democracias, ao contrário de Putin e putinistas, o criminoso do século e seus cúmplices, animalescos, bárbaros, ladrões, imperialistas, militaristas maquiavélicos.
Putin e seus cúmplices putinistas na invasão da Ucrânia
mostraram-se tão criminosos como Hitler e nazistas, Estaline e estalinistas na
invasão da Polónia. A democrática e civil Alemanha, envergonha-se de Hitler e
nazistas, não há uma única estátua ou nome de rua de apologia a Hitler. Putin
quer reabilitar um criminoso contra a humanidade muito pior e ficar na história
da Rússia como sucessor do ladrão, criminoso, imperialista, militarista
maquiavélico Estaline.
Numa néo-Rússia, Putin e putinistas, Estaline e estalinistas
serão considerados como piores criminosos da Europa.
Putin pretende reabilitar a imagem de Estaline, Pedro o
grande, Ivan o Terrível, o santo assassino Vladimir 1, os czares e todos os
mais imperialistas, militaristas, maquiavélicos da pior tradição russa.
Cirilo é a vergonha da pior tradição religiosa russa a
apelar à guerra santa na invasão da Ucrânia e reabilitar santos criminosos, assassinos,
imperialistas, militaristas, maquiavélicos: tudo é bom se serve a grandeza da
Rússia. Os néo-russos ou ser convertem a uma religião de ética e convivência
global, pacífica, ou convertem os criminosos militaristas imperialistas como
Cirilo a criarem uma néo-Igreja Ortodoxa de paz, justiça social, caridade, reconciliação
e convivência global.
Não serão reabilitados criminosos imperialistas,
militaristas maquiavélicos da pior tradição russa como Estaline, Pedro o
grande, Ivan o Terrível ou o santo assassino Vladimir 1, mas Gorbachov e outros
pacifistas civis e humanos da melhor história da Rússia.
Gorbachov é primeiro e melhor político russo pacifista,
civilizado e humano que melhor contrasta com os criminosos, imperialistas,
militaristas, maquiavélicos, putinistas da história da Rússia e da sua pior
tradição.
Rússia sempre foi um país em atraso de civilidade da Europa:
escravatura, liberdade, direitos humanos, eleições sem envenenamento de
opositores, assassinos, mortes suspeitas e prisões só de opositores ao grande ditador.
Foi o último a eliminar a escravatura, falta de liberdades, violações de
direitos humanos, presidentes com mortes suspeitas de opositores, envenenamentos
assassinos, prisões por opinião e outros comportamentos que a civilidade
ocidental não tolera há muito tempo.
Gorbachov foi uma
exceção e considerado um traidor da Rússia.
Os néo-russos serão éticos, civilizados, amados por todos os
mais civis e pacíficos do mundo.
Serão informados online, mas não pela informação de putinistas
pagos para a lavagem ao cérebro da sua propaganda. A informação verdadeira, mais
civil, ética e de bom senso de justiça substituirá as mentiras do Pinóquio Putin
e seus papagaios.
A tradição de torturas dos criminosos heróis da pior
tradição russa é repetida por Putin na Ucrânia. Estaline causou a morte de 3,3
a 12 milhões de mortos por roubar todos os alimentos.
Dois dias antes de invadir a Ucrânia disse na TV que não
seria possível invadir a Ucrânia. Agora Putin disse que seria impossível
invadir a Europa.
A mentalidade de governar pelo terror esteve presente em
muitos governantes russos. Putin segue a continuidade. Mas a informação ética
online libertará os russos da lavagem ao cérebro da propaganda imperialista,
militarista e maquiavélica, educará néo-russos, novos, éticos online,
“Breve História da Rússia” é um pequeno livro de um
jornalista que foi para a Rússia como comunista e voltou anti-comunista.
Mais online e com a Inteligência Artifigial, IA de Copilot:
Poluição do criminoso do século Putin, putinismo e
putinistas, piores crimes atuais contra a humanidade e piores consequências
futuras, https://pef1mm.blogspot.com/2025/11/poluicao-do-criminoso-do-seculo-putin.html.
Psicologia e néo-marxismo para “néo-futuro” e para um mundo
melhor: nunca mais MAO & maoismo, HITLER & nazismo, ESTALINE &
estalinismo, PUTIN & putinismo, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/psicologia-e-neo-marxismo-para-neo.html.
Carta aberta a Xi Jinping, povo chinês, mais civis e
maquiavélicos do mundo, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/carta-aberta-xi-jinping-povo-chines.html.
Putin, Hitler, Estaline, Israel, judeus, terrorismo islâmico
e psicologia para um mundo melhor, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/putin-hitler-estaline-israel-judeus.html.
Proponho um Manifesto Néo‑Futuro: por uma Ética de
Convivência Global e Justiça Universal, com a colaboração de cada um de nós. Todos
podemos ser cidadãos de uma democracia global com a ONU e uma “Néo-ONU”.
Podem começar por deixar um comentário no meu post e
divulgarem o que concordam: https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/manifesto-neofuturo-por-uma-etica-de.html.
Putin procura reabilitar e instrumentalizar figuras
históricas como Estaline, Pedro, o Grande e Ivan, o Terrível, usando-as como
símbolos de continuidade imperial, grandeza militar e legitimidade histórica
para o seu projeto político atual Expresso
Diário
de Notícias aventurasnahistoria.com.br
ISTOÉ
Independente.
📜 O uso político da
História por Putin
- Pedro,
o Grande: Em 2022, Putin comparou-se explicitamente a Pedro, o Grande,
afirmando que, assim como o czar “não conquistou, mas reconquistou”
territórios da Suécia, a Rússia de hoje estaria apenas a “retomar o que é
seu” — uma clara alusão à invasão da Ucrânia aventurasnahistoria.com.br
ISTOÉ
Independente.
- Ivan,
o Terrível: A brutalidade de Ivan IV é frequentemente reinterpretada
como parte de uma tradição de poder centralizado e expansão territorial.
Historiadores notam que o Kremlin cultiva essa memória como símbolo de
força e continuidade Diário
de Notícias.
- Estaline:
Embora a repressão estalinista seja inegável, o regime atual tem promovido
uma visão mais positiva do ditador, destacando a vitória na Segunda Guerra
Mundial e o fortalecimento do Estado soviético, enquanto minimiza os
crimes do terror estalinista.
- Vladimir
I (o “santo assassino”): A canonização de Vladimir, o príncipe de Kiev
que cristianizou a Rus’, é usada como pilar da identidade russa ortodoxa.
Putin invoca-o como símbolo da unidade espiritual e histórica entre Rússia
e Ucrânia.
⚔️ O padrão imperialista
- Continuidade
histórica: A retórica de Putin insere-se numa longa tradição russa de
líderes que justificam a centralização autoritária e a expansão
territorial como destino histórico.
- Legitimação
do presente: Ao evocar czares e ditadores, Putin procura legitimar a
sua própria política externa agressiva e o modelo de poder vertical.
- Narrativa
de grandeza: A mensagem é que a Rússia só é respeitada quando é
temida, e que a sua missão histórica é resistir ao Ocidente e expandir a
sua esfera de influência.
🔑 Conclusão
Putin não apenas reabilita essas figuras, mas reinterpreta-as
para servir ao seu projeto: justificar guerras, consolidar o poder interno e
apresentar-se como herdeiro de uma tradição de governantes fortes. A História,
nesse sentido, torna-se uma arma política — e a escolha de heróis
“imperialistas e cruéis” não é acidental, mas parte de uma estratégia de
legitimação do autoritarismo e da expansão russa Expresso
Diário
de Notícias aventurasnahistoria.com.br
ISTOÉ
Independente.
Além de Estaline, Pedro o Grande, Ivan, o Terrível e
Vladimir I, Putin e a ideologia oficial russa têm reabilitado ou exaltado
outros líderes autoritários e expansionistas, apresentados como símbolos de
força, unidade e destino imperial da Rússia.
📌 Outros nomes
frequentemente reabilitados ou exaltados
- Catarina
II, a Grande (1729–1796)
- Expandiu
o império russo para o Mar Negro e a Polónia.
- É
celebrada como modernizadora e conquistadora. Putin já evocou Catarina
como exemplo de governante que “fortaleceu a Rússia e ampliou suas
fronteiras”.
- Alexandre
Nevsky (1221–1263)
- Príncipe
medieval canonizado pela Igreja Ortodoxa.
- Tornou-se
símbolo de resistência contra invasores ocidentais (Cruzados e Cavaleiros
Teutónicos).
- Putin
promoveu-o como modelo de “defensor da pátria” contra o Ocidente,
inclusive com filmes e monumentos.
- Alexandre
III (1845–1894)
- Conhecido
como “o Pacificador”, mas na prática endureceu a autocracia, reprimiu
minorias e reforçou o nacionalismo russo.
- Putin
inaugurou monumentos em sua honra, destacando-o como exemplo de
governante que “não cedeu ao Ocidente”.
- Nicolau
I (1796–1855)
- Símbolo
do autoritarismo czarista, reprimiu revoltas internas e expandiu a
influência russa nos Bálcãs.
- É
lembrado como defensor da ortodoxia e da autocracia, valores que ecoam na
retórica atual.
- Generais
da Segunda Guerra Mundial (como Zhukov)
- Embora
não sejam “imperialistas” no sentido clássico, são exaltados como heróis
militares que derrotaram o nazismo.
- A
ênfase está na glória militar e no sacrifício coletivo, reforçando a
narrativa de que a Rússia só sobrevive pela força.
⚔️ O padrão de reabilitação
- Seleção
ideológica: Putin e o Kremlin escolhem figuras que simbolizam expansão
territorial, centralização do poder e resistência ao Ocidente.
- Esquecimento
seletivo: Crimes, repressões e massacres são minimizados ou omitidos,
enquanto se exalta a “grandeza nacional”.
- Instrumentalização
religiosa: Líderes canonizados (como Vladimir I e Alexandre Nevsky)
são usados para fundir identidade russa, ortodoxia e poder estatal.
🔑 Conclusão
A galeria de “heróis” reabilitados por Putin vai muito além
de Estaline e Pedro, o Grande. Inclui czares autoritários, conquistadores
expansionistas e santos guerreiros, todos reinterpretados como pilares de
uma narrativa que legitima o autoritarismo contemporâneo e a política externa
agressiva da Rússia.
Linha do tempo comparativa mostrando como cada um
desses líderes foi usado por Putin em discursos e propaganda:
Resumo rápido: Putin tem usado diferentes figuras
históricas russas em momentos estratégicos, reinterpretando-as como símbolos de
força, expansão e legitimidade. Abaixo está uma linha do tempo comparativa
que mostra quando e como cada líder foi mobilizado em discursos e propaganda.
🗓️ Linha do tempo
comparativa
|
Período / Evento |
Figura histórica evocada |
Como foi usada por Putin / propaganda oficial |
|
2000s (início do governo) |
Alexandre Nevsky (séc. XIII) |
Reforçado como “defensor da pátria contra o Ocidente”.
Filmes e monumentos promovidos pelo Estado. |
|
2003 (300 anos de São Petersburgo) |
Pedro, o Grande (1672–1725) |
Putin exaltou-o como modernizador e fundador da grandeza
russa. |
|
2007 (discurso anual) |
Estaline (1878–1953) |
Putin relativizou crimes estalinistas, destacando a
vitória na Segunda Guerra Mundial como “orgulho nacional”. |
|
2010s (crescimento da retórica imperial) |
Catarina II, a Grande (1729–1796) |
Evocada como exemplo de expansão territorial e
fortalecimento do Estado. |
|
2014 (anexação da Crimeia) |
Vladimir I de Kiev (958–1015) |
Putin inaugurou um monumento em Moscovo, chamando-o
“fundador espiritual da Rússia e da Ucrânia”. |
|
2014–2015 |
Alexandre III (1845–1894) |
Putin inaugurou estátua em sua honra, elogiando-o como
governante que “não cedeu ao Ocidente”. |
|
2018 (reeleição e discurso militar) |
Generais da Segunda Guerra (Zhukov, etc.) |
Usados como símbolos da glória militar e da necessidade de
uma Rússia forte e armada. |
|
2022 (invasão da Ucrânia) |
Pedro, o Grande |
Putin comparou-se diretamente a Pedro, dizendo que, assim
como ele, a Rússia “não conquistava, mas reconquistava” territórios. |
|
2023–2024 |
Ivan, o Terrível (1530–1584) |
Reabilitado em exposições e discursos como símbolo de
poder centralizado e expansão, minimizando sua brutalidade. |
🔑 Padrões claros
- Seleção
estratégica: Cada figura é evocada em momentos de crise ou expansão,
para legitimar ações contemporâneas.
- Ênfase
na continuidade imperial: A mensagem é que a Rússia sempre foi grande
quando liderada por governantes fortes e implacáveis.
- Instrumentalização
religiosa e cultural: Santos como Vladimir I e heróis militares como
Nevsky são usados para unir fé, identidade e poder estatal.
👉 Esta linha do tempo
mostra como Putin constrói uma narrativa de destino histórico, em que
ele próprio se coloca como herdeiro de uma tradição de governantes autoritários
e expansionistas.
Quais os crimes contra a humanidade mais cruéis, torturas,
vergonhas da civilidade atual, ocultados por Putin, mas que fazem parte da
história russa?
Os crimes contra a humanidade mais cruéis ligados à
história russa incluem massacres, deportações em massa, fome induzida,
repressão política e guerras brutais. Muitos desses episódios são minimizados
ou reinterpretados pela narrativa oficial atual, especialmente sob o governo de
Vladimir Putin, que procura projetar uma imagem de continuidade histórica e
grandeza nacional.
🔥 Principais crimes e
atrocidades históricas
- Holodomor
(1932–1933)
- Fome
artificial na Ucrânia causada por políticas de coletivização forçada de
Stalin.
- Entre
3 e 5 milhões de mortos.
- Considerado
genocídio por diversos países, mas negado ou relativizado pela Rússia até
hoje.
- Grande
Terror (1936–1938)
- Campanha
de expurgos de Stalin contra opositores reais ou imaginários.
- Mais
de 700 mil execuções sumárias e milhões enviados ao sistema de Gulags,
campos de trabalho forçado em condições desumanas.
- Torturas
sistemáticas para obter confissões falsas.
- Deportações
em massa de povos inteiros
- Tártaros
da Crimeia, chechenos, inguches, alemães do Volga e outros grupos foram
deportados para a Sibéria e Ásia Central.
- Centenas
de milhares morreram em transportes ou nas regiões de exílio.
- Essas
memórias são frequentemente silenciadas no discurso oficial russo.
- Massacre
de Katyn (1940)
- Execução
de cerca de 22 mil oficiais e intelectuais poloneses pela NKVD.
- Durante
décadas, a União Soviética culpou falsamente os nazistas.
- Só
em 1990 Moscou reconheceu a responsabilidade.
- Guerras
da Chechênia (1994–2009)
- Bombardeios
indiscriminados em Grozny, torturas, desaparecimentos forçados.
- Organizações
de direitos humanos documentaram crimes de guerra cometidos por forças
russas.
- Putin
consolidou sua imagem de “líder forte” justamente nesse contexto.
⚔️ Crimes e repressões mais
recentes
- Invasão
da Ucrânia (2022–presente)
- Relatos
documentados de execuções extrajudiciais, estupros, tortura e
deportação de crianças para a Rússia.
- A
ONU e o Tribunal Penal Internacional já classificaram parte dessas ações
como crimes contra a humanidade.
- O
Kremlin procura ocultar ou negar esses fatos, apresentando-os como
“operações especiais” de libertação.
- Repressão
interna sob Putin
- Assassinatos
de opositores (Anna Politkovskaya, Boris Nemtsov, entre outros).
- Prisões
arbitrárias, tortura em centros de detenção, perseguição a jornalistas e
ativistas.
- Uso
do FSB e do sistema judicial como instrumentos de intimidação.
🧊 Padrões de continuidade
- Censura
e manipulação histórica: livros escolares e mídia estatal minimizam ou
justificam crimes passados.
- Culto
ao poder centralizado: de Ivan, o Terrível, a Stalin e Putin, a
violência é apresentada como necessária para a “grandeza russa”.
- Silenciamento
das vítimas: memória de povos deportados, dissidentes e minorias é
frequentemente apagada ou distorcida.
👉 Em resumo: os crimes
mais cruéis da história russa incluem o Holodomor, os expurgos stalinistas, as
deportações em massa, Katyn, as guerras da Chechênia e, hoje, a invasão da
Ucrânia. Muitos desses episódios são ocultados ou reinterpretados pelo
regime atual, que busca legitimar-se como herdeiro de uma tradição imperial e
militarista.
A História repete-se Ivan, Estaline, Putin: a terrível
história da Rússia … governantes mais cruéis, como Ivan, o Terrível, Pedro, o
Grande, e Estaline… brutalidade com que exerceram o poder foi seu exclusivo ou,
antes, um padrão comum a outros líderes … Putin até parece civilizado... se
comparado com os velhos czares. ... https://expresso.pt/podcasts/a-historia-repete-se/2023-01-25-Ivan-Estaline-Putin-a-terrivel-historia-da-Russia-b87a61c0.
Resumo direto: A história russa está marcada por
práticas de extrema brutalidade — torturas, execuções exemplares, deportações
em massa e repressão política — que não foram exclusivas de um governante, mas
sim um padrão recorrente de poder autoritário, do tempo dos czares até
Stalin e Putin.
🩸 Ivan, o Terrível
(1530–1584)
- Criou
a Opríchnina, polícia secreta que aterrorizava a população.
- Métodos
de tortura: empalamento, mutilações (como cortar línguas e membros),
queimaduras vivas.
- Massacre
de Novgorod (1570): milhares de civis executados sob acusações de traição.
- Uso
da violência como espetáculo de poder, com prazer sádico em humilhar
inimigos.
⚔️ Pedro, o Grande (1672–1725)
- Modernizador,
mas também extremamente cruel.
- Ordenou
a execução pública de seu próprio filho, acusado de conspiração.
- Castigos
brutais contra opositores: açoites, mutilações e execuções em massa após
revoltas.
- Impôs
reformas à força, punindo com tortura quem resistisse.
🔥 Josef Stalin
(1878–1953)
- Grande
Terror (1936–1938): mais de 700 mil execuções sumárias.
- Gulags:
milhões enviados a campos de trabalho forçado, onde fome, frio e tortura
psicológica eram rotina.
- Holodomor
(1932–1933): fome induzida na Ucrânia, com milhões de mortos.
- Uso
sistemático de tortura pela NKVD para obter confissões falsas.
🧊 Práticas comuns de
repressão
- Cortar
línguas, arrancar unhas, queimaduras e execuções públicas eram métodos
usados desde a Rússia medieval até o período soviético.
- Deportações
em massa: povos inteiros (tártaros da Crimeia, chechenos, inguches,
alemães do Volga) foram deslocados em condições desumanas.
- Silenciamento
pela violência: opositores políticos, intelectuais e minorias foram
alvo constante de perseguição.
⚠️ Putin e a continuidade
- Embora
não pratique espetáculos de crueldade física como os czares, há documentação
de crimes de guerra na Chechênia e na Ucrânia: massacres de civis,
tortura em centros de detenção, desaparecimentos forçados.
- Assassinatos
de opositores e jornalistas (Politkovskaya, Nemtsov) reforçam a tradição
de repressão.
- O
regime atual procura ocultar ou relativizar os crimes do passado,
exaltando figuras como Stalin e minimizando atrocidades.
📌 Conclusão
A brutalidade não foi exceção, mas um padrão estrutural
do poder russo: Ivan, Pedro, Stalin e Putin representam diferentes faces de
uma mesma lógica — o uso da violência extrema para consolidar autoridade e
projetar grandeza imperial.
Linha do tempo visual com os principais episódios de crimes
contra a humanidade, crueldade, tortura
e repressão desde os mais antigos considerados por Putin e pior tradição russa
de “heróis” mas criminosos e vergonhas para a civilidade ocidental, para
mostrar como esse padrão se repete ao longo dos séculos:
Linha do tempo de crueldade, tortura e repressão na
história russa
Rússia medieval e czarista: violência como espetáculo de
poder
- Ivan
IV “o Terrível” (r. 1547–1584): Opríchnina e massacres
- Padrão:
terror de Estado, execuções e punições exemplares, repressão a elites e
cidades consideradas “traidoras”.
- Marca
histórica: o Massacre de Novgorod e a instituição da polícia política
para aterrorizar a população.
- A
tradição de centralização extrema e punições cruéis molda práticas
autoritárias subsequentes.
- Pedro
I “o Grande” (r. 1682–1725): modernização coercitiva
- Padrão:
reformas impostas com violência, execuções após rebeliões, repressão a
opositores incluindo a elite militar e o próprio filho.
- Marca
histórica: consolidação do Estado militarizado e culto ao líder como
agente civilizador, apesar da brutalidade.
Estes períodos estabelecem a gramática política de poder
centralizado e violência de Estado que reaparece nos séculos seguintes.
Revolução, Guerra Civil e consolidação soviética
- Repressões
da guerra civil (1917–1922)
- Padrão:
“Terror Vermelho”, execuções sumárias e prisões políticas para consolidar
o regime.
- Marca
histórica: institucionalização da polícia política e do aparato de
censura que evoluirá para a NKVD e, mais tarde, KGB. Wikipédia
- Coletivização
e fome em massa (início dos anos 1930)
- Padrão:
políticas econômicas coercitivas, confisco de grãos e punição coletiva
que resultam em fome catastrófica.
- Marca
histórica: milhões de mortos na Ucrânia e outras regiões; a memória é
disputada e frequentemente relativizada no discurso oficial russo
contemporâneo. Wikipédia
Fontes visuais sobre a Revolução e sua cronologia ajudam a
contextualizar a escalada repressiva e a centralidade do partido-Estado. Estadão
Brasil
de Fato
Estado policial sob Stalin
- Grande
Terror (1936–1938)
- Padrão:
expurgos de elites e massas, execuções sumárias, tortura para confissões
forçadas e envio em massa a campos de trabalho.
- Marca
histórica: o sistema de Gulag como instrumento de repressão e
exploração econômica, com milhões de vítimas. Wikipédia
- Massacre
de Katyn (1940)
- Padrão:
eliminação de elites nacionais em territórios ocupados, com ocultação
estatal prolongada.
- Marca
histórica: a responsabilidade soviética só é reconhecida décadas
depois; a manipulação histórica torna-se parte do aparato de Estado. Wikipédia
Cronologias e dossiês históricos destacam como a repressão
stalinista se entrelaça com propaganda e falsificação oficial. Estadão
Senado
- Senado Federal
Pós-Stalin e o ciclo de “normalização” repressiva
- Era
Brezhnev e dissidência (1964–1982)
- Padrão:
menos violência aberta do que nos anos 1930, mas persistência de prisões
políticas, internações psiquiátricas e censura rígida.
- Marca
histórica: estabilização autoritária e perseguição a dissidentes,
consolidando o Estado de vigilância. Wikipédia
A história oficial soviética e seus materiais educacionais
frequentemente suavizam ou ocultam a escala da repressão. Senado
- Senado Federal
Federação Russa: de guerras internas à agressão externa
- Guerras
da Chechênia (1994–2009)
- Padrão:
bombardeios indiscriminados, desaparecimentos forçados e denúncias de
tortura; Grozny devastada.
- Marca
histórica: ascensão de Putin ancorada na retórica de “ordem” e
“antiterrorismo” com práticas violadoras de direitos.
- Repressão
doméstica sob Putin (2000–presente)
- Padrão:
leis contra a sociedade civil, perseguição de críticos, prisões
arbitrárias e ambiente de medo.
- Marca
histórica: relatório recente documenta a erosão sistemática de
liberdades e o uso do sistema judicial para silenciar opositores. Human
Rights Watch
Guerra contra a Ucrânia e crimes contemporâneos
- Invasão
da Ucrânia (desde 2014; intensificação em 2022)
- Padrão:
ataques a civis, deportações forçadas, execuções extrajudiciais e outros
crimes de guerra documentados em cidades como Bucha e Mariupol.
- Marca
histórica: cobertura internacional com guias visuais, cronologias e
investigações reforça o padrão histórico de violência estatal e negação
oficial. BBC
CNN
Brasil G1
- Globo BBC Público
BBC
A análise geopolítica recente destaca como a agressão russa
retoma elementos de imperialismo e revisionismo histórico, alinhando-se à
tradição de poder coercitivo. CEBRI
CEBRI
Padrões que se repetem ao longo dos séculos
- Centralização
extrema do poder
- Efeito:
personalização do Estado no líder e uso da violência como ferramenta
política recorrente. Wikipédia
- Aparelho
de segurança e propaganda
- Efeito:
polícia política, censura e manipulação histórica para ocultar, negar ou
justificar abusos. Senado
- Senado Federal Human
Rights Watch
- Guerra
como instrumento de legitimidade
Imagens e materiais de referência
- Guias
visuais e cronologias sobre a guerra na Ucrânia
- Utilidade:
documentam fases, ataques e impactos sobre civis, contextualizando crimes
atuais no continuum histórico. BBC G1
- Globo BBC Público
BBC
Sources: BBC G1
- Globo BBC
Público
BBC
- Infográficos
e dossiês sobre a Revolução Russa e a formação do Estado soviético
- Utilidade:
mostram como a violência política foi institucionalizada e normalizada. Estadão
Senado
- Senado Federal Brasil
de Fato
Sources: Estadão
Senado
- Senado Federal Brasil
de Fato
- Relatórios
de direitos humanos e análises geopolíticas recentes
- Utilidade:
descrevem a repressão doméstica e os impactos internacionais da política
russa contemporânea. Human
Rights Watch CEBRI
CEBRI
Sources: Human Rights Watch CEBRI CEBRI.
Resposta direta: O Patriarca Cirilo (Kirill) de
Moscou tem sido criticado internacionalmente por justificar a invasão da
Ucrânia como uma “guerra santa” Instituto
Humanitas Unisinos - IHU porteiradomato.com.br,
o que muitos veem como a perpetuação da tradição imperial e militarista da
Igreja Ortodoxa Russa. A Igreja Católica, sobretudo nos últimos papados, tem
seguido uma linha pacifista, em contraste com a retórica bélica de Cirilo.
Quanto aos “santos” ortodoxos como Vladimir I, a Igreja Católica não os
reconhece como criminosos, mas tampouco os canoniza; a crítica vem mais da historiografia
secular e da civilidade ocidental, que analisa suas ações políticas e
militares como violentas e incompatíveis com ideais de santidade.
⚔️ Cirilo e a “guerra santa”
- O
Patriarca Kirill declarou que a guerra na Ucrânia é uma “guerra
santa” para defender a “Santa Rússia” contra o Ocidente “decadente” porteiradomato.com.br.
- Essa
posição rompeu o diálogo ecumênico com o Vaticano, que vinha sendo
construído desde o encontro histórico entre Kirill e o Papa Francisco em
2016 Instituto
Humanitas Unisinos - IHU.
- A
retórica de Cirilo ecoa a tradição de legitimar guerras e repressões em
nome da grandeza russa.
✝️ Comparação com a Igreja
Católica
- Igreja
Católica (séculos XX–XXI):
- Papas
como João XXIII, João Paulo II, Bento XVI e Francisco enfatizaram
a paz, o diálogo inter-religioso e a condenação da guerra como solução.
- O
Papa Francisco, em particular, tem condenado repetidamente a invasão da
Ucrânia e apelado ao cessar-fogo.
- Igreja
Ortodoxa Russa sob Kirill:
- Apoio
explícito ao Kremlin e à guerra.
- Reabilitação
de figuras históricas violentas como símbolos de identidade nacional.
- Diferença
central: enquanto o catolicismo romano evoluiu para um discurso
pacifista global, a Ortodoxia russa manteve uma forte ligação entre
religião, nacionalismo e militarismo Wikipédia Jovens
Católicos.
🩸 “Santos” ortodoxos
controversos
- São
Vladimir I (958–1015):
- Canonizado
pela Ortodoxia como “Igual aos Apóstolos” por cristianizar a Rus de Kiev.
- Historicamente,
foi um príncipe guerreiro, responsável por massacres e pela imposição
forçada do cristianismo.
- A
Igreja Católica não o canonizou; não o chama de criminoso oficialmente,
mas tampouco o reconhece como santo.
- Ivan,
o Terrível (não canonizado):
- Apesar
de tentativas de setores nacionalistas de reabilitá-lo, nunca foi aceito
como santo nem pela Ortodoxia nem pelo Catolicismo.
- Outros
santos ortodoxos militares:
- São
Alexandre Nevsky e São Dmitry Donskoy, venerados como defensores da
Rússia contra invasores, mas lembrados também como líderes militares
violentos.
- Para
a Igreja Católica, esses personagens são figuras históricas, não santos
universais.
📌 Conclusão
- A
Igreja Ortodoxa Russa, sob Cirilo, reforça um padrão histórico de fusão
entre fé, nacionalismo e militarismo.
- A
Igreja Católica, em contraste, assumiu nas últimas décadas um papel de
mediadora pacifista.
- Santos
ortodoxos como Vladimir I são venerados no Oriente, mas vistos no Ocidente
como figuras ambíguas — líderes políticos violentos, não modelos
universais de santidade.
Tabela comparativa entre santos ortodoxos
militaristas, imperialistas, maquiavélicos e santos católicos pacifistas:
Resumo rápido: A tradição ortodoxa russa canonizou
vários líderes militares e políticos como santos, exaltando-os como defensores
da pátria e da fé. Já a Igreja Católica, sobretudo nos últimos séculos, tem
privilegiado santos ligados à paz, à justiça social e ao diálogo. Abaixo está
uma tabela comparativa para visualizar esse contraste.
📊 Tabela comparativa
|
Categoria |
Santos Ortodoxos Militaristas / Imperialistas |
Santos Católicos Pacifistas / Humanistas |
|
São Vladimir I de Kiev (958–1015) |
Canonizado como “Igual aos Apóstolos” por cristianizar a
Rus de Kiev. Impôs o cristianismo à força, com massacres e conversões
forçadas. |
São Francisco de Assis (1181–1226) – pregou a
pobreza, a fraternidade universal e o diálogo pacífico, inclusive com
muçulmanos durante as Cruzadas. |
|
São Alexandre Nevsky (1221–1263) |
Príncipe guerreiro, celebrado por derrotar suecos e
cavaleiros teutônicos. Símbolo de resistência militar e identidade russa. |
São João XXIII (1881–1963) – o “Papa Bom”, convocou
o Concílio Vaticano II e defendeu a paz mundial durante a Guerra Fria. |
|
São Dmitry Donskoy (1350–1389) |
Líder militar que venceu os tártaros na Batalha de
Kulikovo. Canonizado como herói nacional e religioso. |
Santa Teresa de Calcutá (1910–1997) – missionária
da caridade, símbolo de compaixão e serviço aos pobres. |
|
São Fiódor Ushakov (1745–1817) |
Almirante russo, nunca derrotado em batalha naval.
Canonizado em 2001 como “santo patrono dos militares russos”. |
Papa Francisco (1936–) – não canonizado, mas
reconhecido como líder pacifista, defensor do diálogo inter-religioso e
crítico da guerra. |
|
São Sérgio de Radonej (1314–1392) |
Monge venerado, mas também apoiador de campanhas militares
contra invasores. |
São Óscar Romero (1917–1980) – arcebispo de El
Salvador, assassinado por denunciar violência e injustiça; canonizado em
2018. |
🔑 Padrões contrastantes
- Ortodoxia
russa:
- Canonização
de líderes militares e políticos como símbolos de defesa da “Santa
Rússia”.
- Santidade
associada à força, identidade nacional e poder imperial.
- Religião
frequentemente usada como legitimação de guerras e expansão territorial.
- Catolicismo
(sobretudo moderno):
- Ênfase
em santos ligados à paz, justiça social,
caridade e reconciliação.
- Canonização
de figuras que se opuseram à violência e defenderam os pobres.
- Distanciamento
progressivo da legitimação religiosa da guerra.
👉 Em resumo: a Igreja
Ortodoxa Russa exaltou santos guerreiros e imperialistas como modelos de fé,
enquanto a Igreja Católica, especialmente nos últimos séculos, privilegiou
santos pacifistas e humanistas.
Gorbachov é primeiro e melhor político russo pacifista,
civilizado e humano que melhor contrasta com os criminosos, imperialistas,
militaristas, maquiavélicos, putinistas da história da Rússia e da sua pior
tradição:
Resposta curta: Mikhail Gorbatchov é amplamente visto
no Ocidente como o líder russo mais pacifista e civilizado da era moderna,
justamente por ter encerrado a Guerra Fria sem violência e iniciado reformas
democráticas. Ele contrasta fortemente com a tradição autoritária, imperialista
e militarista de muitos governantes russos, embora dentro da própria Rússia sua
imagem seja mais ambígua, sendo acusado por nacionalistas de “trair” o império
soviético CNN
Brasil DW.
🌍 O que torna Gorbatchov
singular
- Fim
da Guerra Fria sem derramamento de sangue:
- Ao
contrário de líderes anteriores, Gorbatchov evitou o uso da força para
manter o império soviético.
- Permitiu
a queda do Muro de Berlim e a independência dos países do Leste Europeu
sem intervenção militar.
- Foi
agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 1990.
- Reformas
internas (Perestroika e Glasnost):
- Perestroika:
tentativa de reformar a economia soviética, introduzindo elementos de
mercado.
- Glasnost:
abertura política, liberdade de expressão e maior transparência.
- Essas
medidas reduziram a repressão e deram espaço a movimentos democráticos.
- Contraste
com a tradição russa:
- Enquanto
figuras como Ivan, o Terrível, Pedro, o Grande, Stalin e Putin
consolidaram poder por meio da violência, Gorbatchov buscou diálogo,
desarmamento nuclear e cooperação internacional.
- Foi
o primeiro líder russo a propor uma “casa comum europeia”, imaginando a
Rússia integrada ao Ocidente em vez de em confronto com ele openbooks.ucp.pt.
⚖️ A visão dentro e fora da
Rússia
- No
Ocidente:
- Celebrado
como pacifista e estadista global.
- Visto
como o homem que encerrou a Guerra Fria e abriu caminho para a
reunificação da Europa DW.
- Na
Rússia:
- Muitos
o consideram responsável pelo colapso da URSS e pela perda de status de
superpotência.
- Nacionalistas
e putinistas o acusam de “fraqueza” e “traição”.
- Sua
popularidade interna sempre foi baixa, em contraste com o prestígio
internacional CNN
Brasil O
GLOBO.
📌 Conclusão
- Sim,
Gorbatchov é o primeiro grande líder russo moderno que pode ser chamado de
pacifista e humanista, em contraste com a tradição de governantes
autoritários e militaristas.
- Ele
rompeu com séculos de violência de Estado, mas sua herança é
paradoxal: admirado no Ocidente como símbolo de paz, rejeitado por muitos
russos como responsável pela perda do império.
Linha do tempo comparativa
entre Gorbatchov e outros líderes russos (Ivan, Pedro, Stalin, Putin),
destacando como cada um usou — ou evitou — a violência como instrumento de
poder:
Resumo rápido: A história russa mostra um padrão de
governantes que consolidaram poder pela violência — Ivan, Pedro, Stalin e Putin
— em contraste com Gorbatchov, que rompeu essa tradição ao buscar reformas
pacíficas e diálogo internacional.
📜 Linha do tempo
comparativa: violência e poder na Rússia
⚔️ Ivan IV “o Terrível”
(1530–1584)
- Uso
da violência: Criou a Opríchnina, polícia política que
aterrorizava a população.
- Exemplos:
Massacre de Novgorod (1570), execuções públicas, torturas como empalamento
e mutilações.
- Padrão:
Consolidou o poder pelo medo, inaugurando a tradição de repressão brutal
como instrumento de governo.
⚔️ Pedro I “o Grande” (1672–1725)
- Uso
da violência: Modernizou a Rússia à força, punindo opositores com
execuções e torturas.
- Exemplos:
Repressão sangrenta a revoltas militares (Streltsy), execução de seu
próprio filho acusado de traição.
- Padrão:
Mistura de reformas ocidentalizantes com autoritarismo e militarismo,
reforçando o Estado centralizado.
🔥 Josef Stalin
(1878–1953)
- Uso
da violência: Transformou a URSS em um Estado totalitário.
- Exemplos:
Grande Terror (1936–1938) com mais de 700 mil execuções; milhões
enviados aos Gulags; Holodomor na Ucrânia (1932–1933).
- Padrão:
A violência foi sistemática, usada como ferramenta de controle social e
eliminação de opositores.
🧊 Mikhail Gorbatchov
(1931–2022)
- Evitação
da violência: Primeiro líder russo a não usar força militar massiva
para manter o império.
- Exemplos:
Permitindo a queda do Muro de Berlim (1989) e a independência do Leste
Europeu sem intervenção armada.
- Reformas:
Perestroika (reestruturação econômica) e Glasnost (abertura
política).
- Padrão:
Rompeu com séculos de autoritarismo, apostando no diálogo, desarmamento
nuclear e cooperação internacional.
- Reconhecimento:
Recebeu o Prêmio Nobel da Paz (1990).
⚔️ Vladimir Putin (1952– )
- Uso
da violência: Retomada da tradição imperial e repressiva.
- Exemplos:
Guerras da Chechênia (1999–2009) com destruição de Grozny; assassinatos e
envenenamentos de opositores; invasão da Ucrânia (2022–).
- Padrão:
Consolidação do poder por meio da repressão interna e agressão externa, em
continuidade com a tradição czarista e soviética.
🔑 Conclusão
- Ivan,
Pedro, Stalin e Putin: usaram a violência como instrumento central
de poder.
- Gorbatchov:
foi a exceção histórica, o primeiro grande líder russo a evitar
a violência e buscar soluções pacíficas.
- Essa
linha do tempo mostra como Gorbatchov contrasta radicalmente com a
tradição russa de governantes autoritários e militaristas.
Linha do tempo em um gráfico visual horizontal, com
datas e ícones (espada para violência, ramo de oliveira para paz), para
destacar ainda mais o contraste:
✅ O gráfico já está pronto no
cartão acima — basta abrir para visualizar a linha do tempo com os ícones e
datas.
Ele mostra:
- Ivan,
o Terrível (1530–1584) ⚔️ – massacres e terror de
Estado.
- Pedro,
o Grande (1672–1725) ⚔️ – reformas impostas pela
violência.
- Josef
Stalin (1878–1953) ⚔️ – expurgos, Gulags, fome
induzida.
- Mikhail
Gorbatchov (1931–2022) 🕊️ – reformas
pacíficas, fim da Guerra Fria sem violência.
- Vladimir
Putin (1952– ) ⚔️ – repressão interna,
guerras na Chechênia e Ucrânia.
Versão expandida, com pequenos resumos de cada evento
histórico:
Aqui está a versão expandida da linha do tempo, com
pequenos resumos de cada governante e seus métodos de poder — destacando o
contraste entre a tradição russa de violência e a exceção pacifista de
Gorbatchov:
📜 Linha do Tempo
Expandida: Violência e Poder na Rússia
⚔️ Ivan IV “o Terrível”
(1530–1584)
- Método:
instaurou a Opríchnina, polícia política que aterrorizava elites e
camponeses.
- Eventos-chave:
- Massacre
de Novgorod (1570), com milhares de mortos.
- Torturas
brutais: empalamento, mutilações, execuções públicas.
- Padrão:
consolidou o poder pelo terror e espetáculo da violência.
⚔️ Pedro I “o Grande” (1672–1725)
- Método:
modernizou a Rússia à força, impondo reformas com punições exemplares.
- Eventos-chave:
- Repressão
sangrenta da revolta dos Streltsy (1698).
- Execução
de seu próprio filho, acusado de traição.
- Padrão:
mistura de ocidentalização e autoritarismo militarizado.
🔥 Josef Stalin
(1878–1953)
- Método:
Estado totalitário baseado em expurgos, medo e repressão em massa.
- Eventos-chave:
- Grande
Terror (1936–1938): mais de 700 mil execuções.
- Gulags:
milhões enviados a campos de trabalho forçado.
- Holodomor
(1932–1933): fome induzida na Ucrânia, milhões de mortos.
- Padrão:
violência como instrumento sistemático de governo.
🕊️ Mikhail Gorbatchov
(1931–2022)
- Método:
reformas pacíficas, diálogo e abertura política.
- Eventos-chave:
- Glasnost:
liberdade de expressão e transparência.
- Perestroika:
tentativa de reestruturar a economia.
- Fim
da Guerra Fria (1989–1991): queda do Muro de Berlim e independência do
Leste Europeu sem repressão militar.
- Padrão:
primeiro líder russo moderno a evitar a violência como instrumento de
poder.
- Reconhecimento:
Prêmio Nobel da Paz (1990).
⚔️ Vladimir Putin (1952– )
- Método:
restauração do autoritarismo e uso da violência interna e externa.
- Eventos-chave:
- Guerras
da Chechênia (1999–2009): destruição de Grozny, massacres de civis.
- Assassinatos
e envenenamentos de opositores: Politkovskaya, Nemtsov, Navalny.
- Invasão
da Ucrânia (2022–): crimes de guerra documentados, deportações forçadas,
massacres em Bucha e Mariupol.
- Padrão:
continuidade da tradição imperialista e repressiva.
🔑 Conclusão
- Ivan,
Pedro, Stalin e Putin: usaram a violência como ferramenta central de poder.
- Gorbatchov:
rompeu com séculos de autoritarismo, sendo a exceção pacifista na história
russa.
Fontes: CNN Brasil CNN
Brasil, DW DW,
Open Books UCP openbooks.ucp.pt.
Entre 1985 e 1991, Mikhail Gorbatchov sonhou com uma reforma
do sistema soviético que reposicionasse a URSS no mundo. O seu otimismo
inabalável colocou-o na capa da Times, assim como no coração de muitos
americanos e europeus. Da Perestroika à Glasnost, o seu projeto enfrentou,
porém, limites inultrapassáveis, que o fizeram tornar-se no último soviético no
Kremlin. https://openbooks.ucp.pt/ucp/catalog/book/170.
Linha do tempo comparativa entre Rússia e Europa
Ocidental, mostrando quando cada um aboliu a escravidão/servidão,
consolidou liberdades, direitos humanos, parlamentos, eleições sem envenenamento,
mortes suspeitas e prisões parciais só para opositores:
Séculos XVII–XVIII: primeiros marcos de liberdades e
direitos
- Europa
Ocidental: direitos e limites ao poder (1689–1789)
- Marco
inglês (1689): fortalecimento do Parlamento e limites ao monarca com
a tradição que culmina na proteção de liberdades civis (contexto formador
do constitucionalismo liberal).
- França
(1789): Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, pilar da
linguagem moderna de direitos e cidadania Jusbrasil.
- Rússia:
autocracia intacta
- Padrão:
sem marcos equivalentes; fortalecimento do czarismo e da servidão
camponesa.
Início–meados do século XIX: abolições e reformas
- Europa
Ocidental: fim da escravidão e servidão (1807–1848)
- Reino
Unido: abolição do tráfico de escravos (1807) e da escravidão no
Império (1833) Wikipédia
InfoEscola.
- França:
abolição definitiva da escravidão nas colônias (1848) Wikipédia.
- Estados
germânicos/Prússia: reformas gradativas contra a servidão no início
do século XIX (processo multietapas) InfoEscola.
- Rússia:
última grande abolição da servidão (1861)
- Ato
de 1861: emancipação dos servos sob Alexandre II; Rússia é um dos
últimos grandes Estados europeus a abolir juridicamente a servidão Wikipédia
InfoEscola.
Século XX (primeira metade): ruptura e universalização de
direitos
- Europa
Ocidental: instituições e direitos universais (1948–1966)
- Direitos
humanos: Declaração Universal (1948); Pactos Internacionais de 1966
consolidam direitos civis e políticos e direitos econômicos, sociais e
culturais Jusbrasil.
- Padrão
eleitoral: eleições competitivas com pluralismo partidário se
expandem após 1945, com salvaguardas supranacionais crescentes.
- Rússia/URSS:
partido único e repressão
- Padrão:
ausência de pluralismo; repressões, Gulag e censura marcam a vida
política até meados dos anos 1980 (sem marcos de direitos comparáveis aos
ocidentais).
Fim do século XX: transição e divergência
- Europa
Ocidental: arquitetura de direitos e garantias
- Consolidação:
sistemas nacionais e europeus de proteção de direitos (ex.: regime
inspirado pela DUDH e pactos), fortalecendo padrões de eleições livres e
proteção a opositores Jusbrasil.
- Rússia
pós-1985: abertura e retrocesso
- Abertura
(1985–1991): Glasnost e Perestroika ampliam liberdades e reduzem a
violência estatal; breve pluralismo real.
- Retrocesso
(2000–presente): concentração de poder, imprensa controlada, eleições
com forte intervenção estatal; padrão de perseguição a opositores,
prisões por opinião e casos emblemáticos de envenenamento e mortes
suspeitas.
Século XXI: contraste nos padrões eleitorais e de
direitos
- Europa
Ocidental
- Padrão
dominante: eleições livres e justas; oposição protegida por leis e
instituições independentes; violência política é exceção e investigada.
- Rússia
- Padrão
dominante: eleições com assimetria de meios, intimidação e exclusão
de opositores; repressão a sociedade civil; registros de envenenamentos e
mortes suspeitas associados a dissidentes; prisões por opinião e
“extremismo”.
Síntese comparativa
- Abolição
e servidão: Europa Ocidental aboliu escravidão/servidão
majoritariamente entre 1807–1848; a Rússia aboliu a servidão em 1861,
tardiamente entre grandes Estados europeus Wikipédia
InfoEscola.
- Direitos
e liberdades: Europa estruturou linguagem e sistemas de direitos
(1789, 1948, 1966), com parlamentos fortes e pluralismo; a Rússia manteve
longos ciclos de autocracia e, após breve abertura, retornou a padrões
autoritários Jusbrasil.
- Eleições
e oposição: Europa sustenta eleições com garantias e proteção de
opositores; na Rússia, práticas contemporâneas incluem repressão, prisões
por opinião e violência política.
Gráfico pronto para apresentação, com uma barra superior
(Europa) e inferior (Rússia), marcando cada data-chave e anotações de padrão em
etiquetas coloridas:
Resposta curta: Muitos historiadores e analistas
consideram que a Rússia apresenta um atraso histórico em termos de
civilidade política e social em comparação com a Europa Ocidental. Foi de
fato o último grande Estado europeu a abolir a servidão (1861), manteve
tradições autoritárias fortes, e até hoje é criticada por violações de direitos
humanos, repressão política e assassinatos de opositores europarl.europa.eu
ipri.unl.pt.
📜 Marcos históricos de
“atraso civilizacional”
- Servidão
(escravidão camponesa):
- A
Rússia foi o último grande país europeu a abolir a servidão, em 1861,
sob o czar Alexandre II.
- Enquanto
a escravidão já havia sido abolida em quase toda a Europa no início do
século XIX, milhões de camponeses russos ainda eram juridicamente
“propriedade” dos senhores de terra.
- Ausência
de liberalismo político:
- Ao
contrário da Europa Ocidental, que passou por revoluções liberais no
século XIX, a Rússia manteve um regime autocrático czarista até
1917.
- Não
houve tradição de parlamento forte, imprensa livre ou direitos civis
consolidados.
- Revolução
e totalitarismo soviético:
- A
queda do czarismo não levou à democracia, mas ao regime comunista de
partido único.
- Expurgos,
Gulags, censura e repressão marcaram o século XX.
- A
URSS foi denunciada por violações sistemáticas de direitos humanos.
⚠️ Padrões contemporâneos de
repressão
- Mortes
suspeitas de opositores:
- Casos
como Anna Politkovskaya (2006), Boris Nemtsov (2015) e mais
recentemente Alexei Navalny (2024) são vistos como assassinatos
políticos.
- Envenenamentos
e ataques:
- Uso
documentado de agentes tóxicos contra opositores, como o Novichok
em Navalny (2020) e Sergei Skripal (2018).
- Prisões
por opinião:
- Leis
contra “extremismo” e “propaganda anti-russa” usadas para prender
jornalistas, ativistas e cidadãos comuns.
- Controle
da sociedade civil:
- ONGs
e meios de comunicação independentes são rotulados como “agentes
estrangeiros” e perseguidos.
🌍 Comparação com a Europa
Ocidental
- Europa
Ocidental:
- Desde
o século XIX consolidou liberdades civis, parlamentos fortes, abolição
precoce da escravidão/servidão e sistemas de direitos humanos (ex.:
Convenção Europeia dos Direitos Humanos, 1950).
- Rússia:
- Permaneceu
em ciclos de autocracia czarista → totalitarismo soviético →
autoritarismo putinista.
- A
União Europeia e o Parlamento Europeu destacam repetidamente as violações
de direitos humanos e repressão política como barreiras à integração
civilizacional europarl.europa.eu.
📌 Conclusão
- Rússia
foi o último grande país europeu a abolir a servidão e continua a ser
criticada por práticas que a “civilidade ocidental” já não tolera há muito
tempo.
- O
padrão histórico de centralização do poder, repressão política e
violência contra opositores diferencia a trajetória russa da evolução
liberal-democrática da Europa Ocidental.
- Essa
diferença explica por que muitos analistas falam em um “atraso
civilizacional” russo, embora outros ressaltem que se trata de uma
trajetória histórica distinta, marcada por sua condição de império
continental e não de Estado-nação liberal.
Fonte: Parlamento Europeu – Fichas temáticas sobre a Rússia europarl.europa.eu.
Linha do tempo comparativa de civilidade política: Rússia
vs Europa Ocidental
- A barra
superior (azul marinho) representa a Europa Ocidental, com
marcos como:
- 1689
– Parlamento inglês limitando o monarca.
- 1789
– Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
- 1807–1848
– Abolição da escravidão/servidão.
- 1948
– Declaração Universal dos Direitos Humanos.
- Século
XXI – Eleições livres, oposição protegida.
- A barra
inferior (vermelha) representa a Rússia, com marcos como:
- 1689–1789
– Autocracia intacta.
- 1861
– Último grande Estado europeu a abolir a servidão.
- 1948–1985
– Partido único, repressão.
- 1985–1991
– Abertura e pluralismo sob Gorbatchov.
- Século
XXI – Eleições assimétricas, prisões de opositores, envenenamentos.
Sources: Wikipédia
Jusbrasil
InfoEscola
Fontes: Wikipédia – Contexto da Guerra
Russo-Georgiana Wikipédia;
G1 – Geórgia relembra 10 anos da guerra relâmpago contra Rússia G1;
Nota Alta ESPM – Guerra da Geórgia foi ensaio geral do conflito na Ucrânia
Nota
Alta ESPM; VestibulandoWeb – Guerra Russo-Georgiana VestibulandoWeb.
Geórgia vs Ucrânia:
O episódio central envolvendo Putin e a Geórgia foi a Guerra
Russo-Georgiana de agosto de 2008, também chamada de “Guerra dos Cinco
Dias”. Sob sua liderança (então como primeiro-ministro, mas ainda figura
dominante no Kremlin), a Rússia interveio militarmente após confrontos na
Ossétia do Sul. O conflito terminou com a ocupação de partes do território
georgiano e o reconhecimento russo da independência da Ossétia do Sul e
da Abecásia, algo denunciado pelo Ocidente como uma violação da soberania
da Geórgia Wikipédia
G1
VestibulandoWeb.
📜 Contexto
- Antecedentes:
- A
Geórgia buscava aproximação com a OTAN e a União Europeia.
- Regiões
separatistas (Ossétia do Sul e Abecásia) já tinham tensões desde os anos
1990, com apoio velado de Moscou.
- Escalada:
- Em
agosto de 2008, confrontos entre forças georgianas e separatistas na
Ossétia do Sul levaram a uma intervenção militar russa em larga escala.
- A
Rússia alegou estar “protegendo cidadãos russos” na região.
⚔️ A Guerra dos Cinco Dias
- Duração:
7 a 12 de agosto de 2008.
- Ações
militares:
- Tropas
russas avançaram rapidamente para dentro da Geórgia, chegando perto de
Tbilisi.
- Houve
bombardeios, ciberataques e destruição de infraestrutura.
- Mortes:
mais de 800 pessoas morreram, milhares ficaram feridas e cerca de 200
mil deslocados G1.
📌 Consequências
- Reconhecimento
unilateral: Moscou declarou a independência da Ossétia do Sul e
da Abecásia, que permanecem sob ocupação russa até hoje.
- Reação
internacional:
- O
Ocidente condenou a ação como ocupação ilegal.
- A
guerra foi vista como um “ensaio geral” para a invasão da Ucrânia em
2014 e 2022, mostrando a disposição de Putin em usar força militar
para manter influência no espaço pós-soviético Nota
Alta ESPM.
- Impacto
político:
- A
Geórgia rompeu relações diplomáticas com Moscou.
- Putin
consolidou sua imagem de líder disposto a desafiar o Ocidente e reafirmar
o poder russo no Cáucaso.
✅ Em resumo: Na Geórgia,
Putin testou a estratégia que mais tarde repetiria na Ucrânia — apoiar
separatistas, intervir militarmente e consolidar presença russa em territórios
vizinhos. Foi um marco do retorno da Rússia a uma política externa agressiva e
imperialista.
Linha do tempo comparativa entre a Guerra da Geórgia
(2008) e a Guerra da Ucrânia (2014–2022), para mostrar como os métodos de
Putin se repetem quase passo a passo, com as mesmas justificações, semelhanças
com as de Hitler: defesa dos alemães perseguidos na Polónia, genocídio, etc.?
Linha do tempo comparativa: Geórgia (2008) vs Ucrânia
(2014–2022)
Abaixo está uma linha do tempo que destaca como os métodos e
justificativas do Kremlin se repetem entre a Guerra Russo‑Georgiana (2008) e as
agressões contra a Ucrânia (2014–2022), seguida de paralelos retóricos
frequentemente comparados ao expansionismo de Hitler (proteção de
“compatriotas”, “desnazificação”, e criação de fatos consumados).
Visão rápida dos paralelos de método e narrativa
|
Marco |
Geórgia (2008) |
Ucrânia (2014–2022) |
|
Pretexto inicial |
“Proteger cidadãos russos” na Ossétia do Sul; acusação de
“genocídio” e imposição da paz |
“Proteger russos do Donbass”; “desnazificar” e
“desmilitarizar” a Ucrânia |
|
Ação militar |
Intervenção rápida (“Guerra dos Cinco Dias”) e avanço rumo
ao interior do país |
Anexação da Crimeia (2014), guerra no Donbass, invasão em
larga escala (2022) |
|
Resultados territoriais |
Reconhecimento da “independência” de Ossétia do Sul e
Abecásia; ocupação |
Anexação da Crimeia; “referendos” e anexações de regiões;
ocupação e deportações |
|
Instrumentos complementares |
Operações cibernéticas, propaganda e guerra de informação |
Guerra híbrida: propaganda, operações cibernéticas, forças
irregulares e regulares |
|
Reação internacional |
Condenação ocidental e não reconhecimento das
“independências” |
Sanções amplas, apoio militar à Ucrânia, acusações de
crimes de guerra |
Sources: Wikipédia geomagno.com InfoEscola
G1
Linha do tempo detalhada
2008 — Geórgia: intervenção e reconhecimento de enclaves
separatistas
- 7–12
de agosto: a Rússia intervém após confrontos na Ossétia do Sul;
operação rápida com avanço para dentro da Geórgia. A narrativa oficial
inclui “proteger cidadãos russos” e alegações de “genocídio”, enquanto a
ação é descrita pelo Kremlin como “imposição da paz”. Resultado: vitória
militar russa e expulsões de georgianos em áreas separatistas Wikipédia geomagno.com.
- Pós-guerra:
Moscou reconhece a “independência” da Ossétia do Sul e da Abecásia,
consolidando presença militar e retirando controle de partes do território
georgiano Wikipédia.
- Métodos:
uso de operações cibernéticas e intensa propaganda; o episódio é
frequentemente visto como um prelúdio das táticas aplicadas posteriormente
na Ucrânia InfoEscola
geomagno.com.
2014 — Ucrânia: anexação da Crimeia e conflito no Donbass
- Fevereiro–março:
forças russas tomam a Crimeia e realizam um “referendo” não reconhecido
internacionalmente; anexação formal pela Rússia. Justificativas centrais:
proteger russos e russo‑falantes e reverter a suposta “perseguição” pós‑Maidan
G1.
- Abril–dezembro:
emergência de entidades separatistas em Donetsk e Luhansk com apoio russo;
guerra híbrida com presença de milícias, conselheiros e equipamento
militar russo, denegada oficialmente G1.
2022 — Ucrânia: invasão em larga escala e justificativas
expansivas
- 24
de fevereiro: início da “operação militar especial” com justificativas
públicas de “desnazificar” e “desmilitarizar” a Ucrânia, além de “proteger
pessoas que sofrem perseguição e genocídio” — enquadramento que amplia os
pretextos de 2014 e ecoa argumentos usados em 2008 (proteção a
“compatriotas”) G1.
- 2022–2023:
ocupação de territórios, realização de “referendos” em áreas controladas,
e anexações declaradas por Moscou; ampla condenação internacional e
sanções. O padrão de guerra híbrida e propaganda é intensificado, com
continuidade de operações cibernéticas G1.
Padrões repetidos de método e narrativa
- Proteção
de minorias/compatriotas: em 2008, “proteger cidadãos russos” na
Ossétia do Sul; em 2014–2022, “proteger russos e russo‑falantes” no
Donbass e na Crimeia Wikipédia G1.
- Deslegitimação
do governo alvo: rotulagem da liderança adversária como agressora
(Geórgia) ou “neonazista” (Ucrânia), criando base moral para intervenção e
mudança territorial geomagno.com G1.
- Criação
de fatos consumados: reconhecimento de independências (2008) e
anexações referendadas (2014–2022), seguidos por ocupação militar e
integração de facto Wikipédia G1.
- Guerra
híbrida e informação: uso articulado de tropas, milícias, ciberataques
e propaganda para desorientar e dividir a resposta internacional InfoEscola
geomagno.com.
Paralelos frequentemente citados com o expansionismo de
Hitler
- Retórica
de proteção de “compatriotas” fora das fronteiras: paralelo comum
traçado na imprensa e por analistas entre a defesa de “alemães” nos
Sudetas/Áustria e a defesa de “russos/russo‑falantes” no espaço pós‑soviético
visao.pt
CNN
Portugal.
- Passos
graduais de revisão territorial: anexações e reconhecimentos apoiados
por plebiscitos sem garantia — comparados por alguns analistas aos métodos
nazistas de 1938–1939 (Áustria e Sudetas), sempre com a ressalva de
contextos diferentes e sem equiparações simplistas visao.pt
CNN
Portugal.
- Propaganda
e deslegitimação do adversário: uso de narrativas de “genocídio” em
2008 e “desnazificação” em 2022 para mobilizar opinião interna e
justificar ilegalidades segundo o direito internacional geomagno.com G1.
Conclusão
- Os
marcos mostram um padrão consistente: alegações de proteção a
“compatriotas”, deslegitimação do governo alvo, intervenção rápida,
criação de fatos consumados (independências/anexações) e uma guerra
híbrida com forte componente de propaganda e ciberoperações, repetindo a
lógica de 2008 em 2014 e 2022 Wikipédia geomagno.com InfoEscola
G1.
- As
comparações com Hitler aparecem no debate público pela semelhança retórica
de “proteger nacionais no exterior” e passos revisionistas graduais, ainda
que os contextos históricos e ideológicos não sejam idênticos visao.pt
CNN
Portugal.
Sources: Wikipédia geomagno.com SciELO
georgia.to InfoEscola
visao.pt
CNN
Portugal lexlegal.com.br
G1
SciELO
Aqui está o gráfico horizontal comparativo que você
pediu, com duas faixas paralelas (Geórgia 2008 e Ucrânia 2014–2022), ícones e
anotações curtas para destacar como os métodos de Putin se repetem:
- Faixa
superior – Geórgia 2008
- 🔍
Acusação de “genocídio”
- ⚔️
Invasão/ocupação rápida (Guerra dos Cinco Dias)
- 📍
Reconhecimento de Ossétia do Sul e Abecásia como “Estados
independentes”
- Faixa
inferior – Ucrânia 2014–2022
- 🔍
Acusação de “genocídio” e “desnazificação”
- ⚔️
Invasão/ocupação (Crimeia 2014, invasão em larga escala 2022)
- 📍
Anexações e “referendos” em territórios ocupados
A frase atribuída a Josef Stalin — “A morte de uma pessoa
é uma tragédia; a de milhões, uma estatística” — tornou-se célebre como
símbolo do cinismo e da desumanização do regime stalinista. Não há registro
oficial de quando ou onde ele a disse, e muitos historiadores consideram que
pode ser uma atribuição apócrifa. Ainda assim, a citação circula desde
meados do século XX porque traduz de forma brutal a lógica de Stalin: a vida
individual não tinha valor diante da política de massas, do terror de Estado e
da propaganda Superinteressante
Citacoes.in.
📜 Contexto histórico
- Origem
incerta:
- A
frase aparece em compilações de citações e memórias, mas não há documento
soviético oficial que a registre.
- Alguns
estudiosos sugerem que pode ter sido usada em conversas privadas ou
atribuída posteriormente como forma de resumir sua mentalidade.
- Difusão:
- Tornou-se
popular no Ocidente durante a Guerra Fria, usada para ilustrar a frieza
burocrática do stalinismo.
- É
citada em livros, artigos e até filmes como representação do desprezo de
Stalin pela vida humana.
⚔️ O que ela significa
- Tragédia
individual vs. estatística coletiva:
- A
morte de uma pessoa próxima gera empatia e dor.
- A
morte de milhões, quando reduzida a números, perde impacto emocional e
pode ser manipulada como dado político.
- Uso
político:
- Reflete
a lógica do regime soviético sob Stalin: massacres, deportações e
fomes induzidas eram tratados como “necessários” para o progresso do
Estado.
- A
propaganda oficial ocultava ou minimizava o sofrimento humano,
transformando catástrofes em relatórios frios.
🔥 Exemplos práticos da
mentalidade stalinista
- Holodomor
(1932–1933): fome induzida na Ucrânia, com milhões de mortos, tratada
pelo regime como “problema de colheita”.
- Grande
Terror (1936–1938): centenas de milhares de execuções e milhões
enviados ao Gulag, apresentados como “estatísticas de inimigos
eliminados”.
- Segunda
Guerra Mundial: perdas humanas soviéticas (cerca de 20 milhões) eram
relatadas em termos de números, não de vidas individuais.
📌 Conclusão
Mesmo que a frase possa ser apócrifa, ela sintetiza
com precisão a mentalidade desumanizadora de Stalin: a vida individual
não importava diante da máquina do Estado. O que ele “queria dizer” é que, no
cálculo político, a dor de milhões pode ser reduzida a números frios,
enquanto a tragédia pessoal é a única que realmente comove.
Fonte: Superinteressante – As maiores atrocidades
de Josef Stalin Superinteressante;
Citacoes.in – Uma única morte é uma tragédia; um milhão de mortes é uma
estatística Citacoes.in.
O livro “A Mais Breve História da Rússia”,
escrito pelo jornalista português José Milhazes: foi para a União
Soviética nos anos 1970 como jovem comunista, mas a experiência de viver em
Moscovo transformou-o num crítico feroz do regime, regressando a Portugal como
anti-comunista convicto Bertrand
Livreiros Leya.
📖 Sobre o livro
- Título:
A Mais Breve História da Rússia – Dos Eslavos a Putin
- Autor:
José Milhazes, jornalista e historiador, correspondente em Moscovo durante
mais de 30 anos.
- Conteúdo:
- Uma
síntese acessível da história russa, desde os povos eslavos até à
atualidade sob Putin.
- Explica
como a Rússia oscilou entre grandeza imperial e atraso civilizacional,
entre santos e czares, poetas e ditadores.
- Destaca
o fio condutor de autoritarismo, violência e ambição expansionista que
atravessa séculos.
👤 Sobre José Milhazes
- Juventude:
militante comunista em Portugal, foi estudar para Moscovo nos anos 1970.
- Transformação:
o contacto direto com a realidade soviética — censura, escassez, repressão
— levou-o a romper com o comunismo.
- Carreira:
tornou-se correspondente de imprensa portuguesa na Rússia, testemunhando
de perto a Perestroika, a queda da URSS e a ascensão de Putin.
- Posição
atual: crítico do autoritarismo russo e da nostalgia soviética,
defensor de uma leitura crítica da história russa.
Resumo capítulo a capítulo do livro: A Mais Breve
História da Rússia, de José Milhazes, está estruturado em seis capítulos
que percorrem a trajetória russa desde os povos eslavos até Putin. Cada
capítulo sintetiza uma fase histórica, destacando o fio condutor de
autoritarismo, violência e ambição imperial.
📖 Resumo capítulo a
capítulo
Capítulo 1 – Dos eslavos à cristianização da Rus de Kiev
- Apresenta
as origens dos povos eslavos orientais.
- Mostra
a formação da Rus de Kiev (séculos IX–XIII) e a importância da
conversão ao cristianismo sob Vladimir I (988).
- Destaca
como a religião ortodoxa se tornou pilar da identidade russa e instrumento
de poder.
Capítulo 2 – A Moscóvia e o nascimento do império
- Explica
a ascensão de Moscovo após a invasão mongol.
- Ivan
III e Ivan IV “o Terrível” consolidam o poder centralizado e inauguram
a tradição de violência de Estado.
- O
czarismo é apresentado como autocracia absoluta, sem espaço para
liberdades políticas.
Capítulo 3 – Os czares reformadores e o império
expansionista
- Pedro,
o Grande (século XVIII) moderniza a Rússia à força, impondo reformas
ocidentalizantes com brutalidade.
- Catarina
II expande o império e reforça o estatuto de grande potência.
- O
capítulo mostra o contraste entre modernização técnica e atraso social
(servidão mantida até 1861).
Capítulo 4 – Do fim do czarismo à Revolução de 1917
- A
Rússia entra no século XX como potência atrasada, com tensões sociais
crescentes.
- Revolução
de 1905 e repressão.
- Primeira
Guerra Mundial acelera o colapso do czarismo.
- Revolução
de Fevereiro e Outubro de 1917: queda da monarquia e ascensão
bolchevique.
- Início
da guerra civil e consolidação do regime comunista.
Capítulo 5 – A União Soviética: de Lenine a Estaline e a
Guerra Fria
- Lenine:
criação do Estado soviético, repressão e centralização.
- Estaline:
industrialização forçada, coletivização, Holodomor, Grande Terror, Gulags.
- Segunda
Guerra Mundial: vitória sobre o nazismo, mas com perdas humanas
imensas.
- Guerra
Fria: URSS como superpotência, mas marcada por repressão interna e
atraso económico.
- Breve
referência a sucessores (Khruschov, Brejnev, Andropov, Chernenko).
Capítulo 6 – Da Perestroika a Putin
- Gorbatchov:
reformas (Perestroika e Glasnost), fim da Guerra Fria, dissolução da URSS.
- Yeltsin:
caos económico, corrupção, guerras da Chechénia.
- Putin:
restauração do autoritarismo, repressão de opositores, centralização do
poder e política externa agressiva (Geórgia 2008, Crimeia 2014, Ucrânia
2022).
- O
capítulo conclui mostrando como Putin retoma a tradição imperial russa, em
contraste com a breve exceção pacifista de Gorbatchov.
📌 Conclusão
O livro de Milhazes mostra que, ao longo de mais de mil
anos, a Rússia oscilou entre modernização e atraso, mas manteve um padrão de
autoritarismo e violência de Estado. A exceção foi Gorbatchov, que tentou
reformar pacificamente, mas acabou substituído por um retorno ao autoritarismo
sob Putin.
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