Néo-russos: novos, éticos, online, depois de Putin

Imagino uma néo-Rússia, nova, ética, online, com néo-russos, novos, éticos, online, humanos como a maioria dos cidadãos das melhores democracias, ao contrário de Putin e putinistas, o criminoso do século e seus cúmplices, animalescos, bárbaros, ladrões, imperialistas, militaristas maquiavélicos.

Putin e seus cúmplices putinistas na invasão da Ucrânia mostraram-se tão criminosos como Hitler e nazistas, Estaline e estalinistas na invasão da Polónia. A democrática e civil Alemanha, envergonha-se de Hitler e nazistas, não há uma única estátua ou nome de rua de apologia a Hitler. Putin quer reabilitar um criminoso contra a humanidade muito pior e ficar na história da Rússia como sucessor do ladrão, criminoso, imperialista, militarista maquiavélico Estaline.

Numa néo-Rússia, Putin e putinistas, Estaline e estalinistas serão considerados como piores criminosos da Europa.

Putin pretende reabilitar a imagem de Estaline, Pedro o grande, Ivan o Terrível, o santo assassino Vladimir 1, os czares e todos os mais imperialistas, militaristas, maquiavélicos da pior tradição russa.

Cirilo é a vergonha da pior tradição religiosa russa a apelar à guerra santa na invasão da Ucrânia e reabilitar santos criminosos, assassinos, imperialistas, militaristas, maquiavélicos: tudo é bom se serve a grandeza da Rússia. Os néo-russos ou ser convertem a uma religião de ética e convivência global, pacífica, ou convertem os criminosos militaristas imperialistas como Cirilo a criarem uma néo-Igreja Ortodoxa de paz, justiça social, caridade, reconciliação e convivência global.

Não serão reabilitados criminosos imperialistas, militaristas maquiavélicos da pior tradição russa como Estaline, Pedro o grande, Ivan o Terrível ou o santo assassino Vladimir 1, mas Gorbachov e outros pacifistas civis e humanos da melhor história da Rússia.

Gorbachov é primeiro e melhor político russo pacifista, civilizado e humano que melhor contrasta com os criminosos, imperialistas, militaristas, maquiavélicos, putinistas da história da Rússia e da sua pior tradição.

Rússia sempre foi um país em atraso de civilidade da Europa: escravatura, liberdade, direitos humanos, eleições sem envenenamento de opositores, assassinos, mortes suspeitas e prisões só de opositores ao grande ditador. Foi o último a eliminar a escravatura, falta de liberdades, violações de direitos humanos, presidentes com mortes suspeitas de opositores, envenenamentos assassinos, prisões por opinião e outros comportamentos que a civilidade ocidental não tolera há muito tempo.

 Gorbachov foi uma exceção e considerado um traidor da Rússia. 

Os néo-russos serão éticos, civilizados, amados por todos os mais civis e pacíficos do mundo.

Serão informados online, mas não pela informação de putinistas pagos para a lavagem ao cérebro da sua propaganda. A informação verdadeira, mais civil, ética e de bom senso de justiça substituirá as mentiras do Pinóquio Putin e seus papagaios.

A tradição de torturas dos criminosos heróis da pior tradição russa é repetida por Putin na Ucrânia. Estaline causou a morte de 3,3 a 12 milhões de mortos por roubar todos os alimentos.

Dois dias antes de invadir a Ucrânia disse na TV que não seria possível invadir a Ucrânia. Agora Putin disse que seria impossível invadir a Europa.

A mentalidade de governar pelo terror esteve presente em muitos governantes russos. Putin segue a continuidade. Mas a informação ética online libertará os russos da lavagem ao cérebro da propaganda imperialista, militarista e maquiavélica, educará néo-russos, novos, éticos online,   

“Breve História da Rússia” é um pequeno livro de um jornalista que foi para a Rússia como comunista e voltou anti-comunista.   

Mais online e com a Inteligência Artifigial, IA de Copilot:

Poluição do criminoso do século Putin, putinismo e putinistas, piores crimes atuais contra a humanidade e piores consequências futuras, https://pef1mm.blogspot.com/2025/11/poluicao-do-criminoso-do-seculo-putin.html.

Psicologia e néo-marxismo para “néo-futuro” e para um mundo melhor: nunca mais MAO & maoismo, HITLER & nazismo, ESTALINE & estalinismo, PUTIN & putinismo, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/psicologia-e-neo-marxismo-para-neo.html.

Carta aberta a Xi Jinping, povo chinês, mais civis e maquiavélicos do mundo, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/carta-aberta-xi-jinping-povo-chines.html.

Putin, Hitler, Estaline, Israel, judeus, terrorismo islâmico e psicologia para um mundo melhor, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/putin-hitler-estaline-israel-judeus.html.

Proponho um Manifesto Néo‑Futuro: por uma Ética de Convivência Global e Justiça Universal, com a colaboração de cada um de nós. Todos podemos ser cidadãos de uma democracia global com a ONU e uma “Néo-ONU”.  

Podem começar por deixar um comentário no meu post e divulgarem o que concordam: https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/manifesto-neofuturo-por-uma-etica-de.html.

Putin procura reabilitar e instrumentalizar figuras históricas como Estaline, Pedro, o Grande e Ivan, o Terrível, usando-as como símbolos de continuidade imperial, grandeza militar e legitimidade histórica para o seu projeto político atual Expresso Diário de Notícias aventurasnahistoria.com.br ISTOÉ Independente.


📜 O uso político da História por Putin

  • Pedro, o Grande: Em 2022, Putin comparou-se explicitamente a Pedro, o Grande, afirmando que, assim como o czar “não conquistou, mas reconquistou” territórios da Suécia, a Rússia de hoje estaria apenas a “retomar o que é seu” — uma clara alusão à invasão da Ucrânia aventurasnahistoria.com.br ISTOÉ Independente.
  • Ivan, o Terrível: A brutalidade de Ivan IV é frequentemente reinterpretada como parte de uma tradição de poder centralizado e expansão territorial. Historiadores notam que o Kremlin cultiva essa memória como símbolo de força e continuidade Diário de Notícias.
  • Estaline: Embora a repressão estalinista seja inegável, o regime atual tem promovido uma visão mais positiva do ditador, destacando a vitória na Segunda Guerra Mundial e o fortalecimento do Estado soviético, enquanto minimiza os crimes do terror estalinista.
  • Vladimir I (o “santo assassino”): A canonização de Vladimir, o príncipe de Kiev que cristianizou a Rus’, é usada como pilar da identidade russa ortodoxa. Putin invoca-o como símbolo da unidade espiritual e histórica entre Rússia e Ucrânia.

⚔️ O padrão imperialista

  • Continuidade histórica: A retórica de Putin insere-se numa longa tradição russa de líderes que justificam a centralização autoritária e a expansão territorial como destino histórico.
  • Legitimação do presente: Ao evocar czares e ditadores, Putin procura legitimar a sua própria política externa agressiva e o modelo de poder vertical.
  • Narrativa de grandeza: A mensagem é que a Rússia só é respeitada quando é temida, e que a sua missão histórica é resistir ao Ocidente e expandir a sua esfera de influência.

🔑 Conclusão

Putin não apenas reabilita essas figuras, mas reinterpreta-as para servir ao seu projeto: justificar guerras, consolidar o poder interno e apresentar-se como herdeiro de uma tradição de governantes fortes. A História, nesse sentido, torna-se uma arma política — e a escolha de heróis “imperialistas e cruéis” não é acidental, mas parte de uma estratégia de legitimação do autoritarismo e da expansão russa Expresso Diário de Notícias aventurasnahistoria.com.br ISTOÉ Independente.

Além de Estaline, Pedro o Grande, Ivan, o Terrível e Vladimir I, Putin e a ideologia oficial russa têm reabilitado ou exaltado outros líderes autoritários e expansionistas, apresentados como símbolos de força, unidade e destino imperial da Rússia.


📌 Outros nomes frequentemente reabilitados ou exaltados

  • Catarina II, a Grande (1729–1796)
    • Expandiu o império russo para o Mar Negro e a Polónia.
    • É celebrada como modernizadora e conquistadora. Putin já evocou Catarina como exemplo de governante que “fortaleceu a Rússia e ampliou suas fronteiras”.
  • Alexandre Nevsky (1221–1263)
    • Príncipe medieval canonizado pela Igreja Ortodoxa.
    • Tornou-se símbolo de resistência contra invasores ocidentais (Cruzados e Cavaleiros Teutónicos).
    • Putin promoveu-o como modelo de “defensor da pátria” contra o Ocidente, inclusive com filmes e monumentos.
  • Alexandre III (1845–1894)
    • Conhecido como “o Pacificador”, mas na prática endureceu a autocracia, reprimiu minorias e reforçou o nacionalismo russo.
    • Putin inaugurou monumentos em sua honra, destacando-o como exemplo de governante que “não cedeu ao Ocidente”.
  • Nicolau I (1796–1855)
    • Símbolo do autoritarismo czarista, reprimiu revoltas internas e expandiu a influência russa nos Bálcãs.
    • É lembrado como defensor da ortodoxia e da autocracia, valores que ecoam na retórica atual.
  • Generais da Segunda Guerra Mundial (como Zhukov)
    • Embora não sejam “imperialistas” no sentido clássico, são exaltados como heróis militares que derrotaram o nazismo.
    • A ênfase está na glória militar e no sacrifício coletivo, reforçando a narrativa de que a Rússia só sobrevive pela força.

⚔️ O padrão de reabilitação

  • Seleção ideológica: Putin e o Kremlin escolhem figuras que simbolizam expansão territorial, centralização do poder e resistência ao Ocidente.
  • Esquecimento seletivo: Crimes, repressões e massacres são minimizados ou omitidos, enquanto se exalta a “grandeza nacional”.
  • Instrumentalização religiosa: Líderes canonizados (como Vladimir I e Alexandre Nevsky) são usados para fundir identidade russa, ortodoxia e poder estatal.

🔑 Conclusão

A galeria de “heróis” reabilitados por Putin vai muito além de Estaline e Pedro, o Grande. Inclui czares autoritários, conquistadores expansionistas e santos guerreiros, todos reinterpretados como pilares de uma narrativa que legitima o autoritarismo contemporâneo e a política externa agressiva da Rússia.

Linha do tempo comparativa mostrando como cada um desses líderes foi usado por Putin em discursos e propaganda:

Resumo rápido: Putin tem usado diferentes figuras históricas russas em momentos estratégicos, reinterpretando-as como símbolos de força, expansão e legitimidade. Abaixo está uma linha do tempo comparativa que mostra quando e como cada líder foi mobilizado em discursos e propaganda.


🗓️ Linha do tempo comparativa

Período / Evento

Figura histórica evocada

Como foi usada por Putin / propaganda oficial

2000s (início do governo)

Alexandre Nevsky (séc. XIII)

Reforçado como “defensor da pátria contra o Ocidente”. Filmes e monumentos promovidos pelo Estado.

2003 (300 anos de São Petersburgo)

Pedro, o Grande (1672–1725)

Putin exaltou-o como modernizador e fundador da grandeza russa.

2007 (discurso anual)

Estaline (1878–1953)

Putin relativizou crimes estalinistas, destacando a vitória na Segunda Guerra Mundial como “orgulho nacional”.

2010s (crescimento da retórica imperial)

Catarina II, a Grande (1729–1796)

Evocada como exemplo de expansão territorial e fortalecimento do Estado.

2014 (anexação da Crimeia)

Vladimir I de Kiev (958–1015)

Putin inaugurou um monumento em Moscovo, chamando-o “fundador espiritual da Rússia e da Ucrânia”.

2014–2015

Alexandre III (1845–1894)

Putin inaugurou estátua em sua honra, elogiando-o como governante que “não cedeu ao Ocidente”.

2018 (reeleição e discurso militar)

Generais da Segunda Guerra (Zhukov, etc.)

Usados como símbolos da glória militar e da necessidade de uma Rússia forte e armada.

2022 (invasão da Ucrânia)

Pedro, o Grande

Putin comparou-se diretamente a Pedro, dizendo que, assim como ele, a Rússia “não conquistava, mas reconquistava” territórios.

2023–2024

Ivan, o Terrível (1530–1584)

Reabilitado em exposições e discursos como símbolo de poder centralizado e expansão, minimizando sua brutalidade.


🔑 Padrões claros

  • Seleção estratégica: Cada figura é evocada em momentos de crise ou expansão, para legitimar ações contemporâneas.
  • Ênfase na continuidade imperial: A mensagem é que a Rússia sempre foi grande quando liderada por governantes fortes e implacáveis.
  • Instrumentalização religiosa e cultural: Santos como Vladimir I e heróis militares como Nevsky são usados para unir fé, identidade e poder estatal.

👉 Esta linha do tempo mostra como Putin constrói uma narrativa de destino histórico, em que ele próprio se coloca como herdeiro de uma tradição de governantes autoritários e expansionistas.

Quais os crimes contra a humanidade mais cruéis, torturas, vergonhas da civilidade atual, ocultados por Putin, mas que fazem parte da história russa?

Os crimes contra a humanidade mais cruéis ligados à história russa incluem massacres, deportações em massa, fome induzida, repressão política e guerras brutais. Muitos desses episódios são minimizados ou reinterpretados pela narrativa oficial atual, especialmente sob o governo de Vladimir Putin, que procura projetar uma imagem de continuidade histórica e grandeza nacional.


🔥 Principais crimes e atrocidades históricas

  • Holodomor (1932–1933)
    • Fome artificial na Ucrânia causada por políticas de coletivização forçada de Stalin.
    • Entre 3 e 5 milhões de mortos.
    • Considerado genocídio por diversos países, mas negado ou relativizado pela Rússia até hoje.
  • Grande Terror (1936–1938)
    • Campanha de expurgos de Stalin contra opositores reais ou imaginários.
    • Mais de 700 mil execuções sumárias e milhões enviados ao sistema de Gulags, campos de trabalho forçado em condições desumanas.
    • Torturas sistemáticas para obter confissões falsas.
  • Deportações em massa de povos inteiros
    • Tártaros da Crimeia, chechenos, inguches, alemães do Volga e outros grupos foram deportados para a Sibéria e Ásia Central.
    • Centenas de milhares morreram em transportes ou nas regiões de exílio.
    • Essas memórias são frequentemente silenciadas no discurso oficial russo.
  • Massacre de Katyn (1940)
    • Execução de cerca de 22 mil oficiais e intelectuais poloneses pela NKVD.
    • Durante décadas, a União Soviética culpou falsamente os nazistas.
    • Só em 1990 Moscou reconheceu a responsabilidade.
  • Guerras da Chechênia (1994–2009)
    • Bombardeios indiscriminados em Grozny, torturas, desaparecimentos forçados.
    • Organizações de direitos humanos documentaram crimes de guerra cometidos por forças russas.
    • Putin consolidou sua imagem de “líder forte” justamente nesse contexto.

⚔️ Crimes e repressões mais recentes

  • Invasão da Ucrânia (2022–presente)
    • Relatos documentados de execuções extrajudiciais, estupros, tortura e deportação de crianças para a Rússia.
    • A ONU e o Tribunal Penal Internacional já classificaram parte dessas ações como crimes contra a humanidade.
    • O Kremlin procura ocultar ou negar esses fatos, apresentando-os como “operações especiais” de libertação.
  • Repressão interna sob Putin
    • Assassinatos de opositores (Anna Politkovskaya, Boris Nemtsov, entre outros).
    • Prisões arbitrárias, tortura em centros de detenção, perseguição a jornalistas e ativistas.
    • Uso do FSB e do sistema judicial como instrumentos de intimidação.

🧊 Padrões de continuidade

  • Censura e manipulação histórica: livros escolares e mídia estatal minimizam ou justificam crimes passados.
  • Culto ao poder centralizado: de Ivan, o Terrível, a Stalin e Putin, a violência é apresentada como necessária para a “grandeza russa”.
  • Silenciamento das vítimas: memória de povos deportados, dissidentes e minorias é frequentemente apagada ou distorcida.

👉 Em resumo: os crimes mais cruéis da história russa incluem o Holodomor, os expurgos stalinistas, as deportações em massa, Katyn, as guerras da Chechênia e, hoje, a invasão da Ucrânia. Muitos desses episódios são ocultados ou reinterpretados pelo regime atual, que busca legitimar-se como herdeiro de uma tradição imperial e militarista.

 

A História repete-se Ivan, Estaline, Putin: a terrível história da Rússia … governantes mais cruéis, como Ivan, o Terrível, Pedro, o Grande, e Estaline… brutalidade com que exerceram o poder foi seu exclusivo ou, antes, um padrão comum a outros líderes … Putin até parece civilizado... se comparado com os velhos czares. ... https://expresso.pt/podcasts/a-historia-repete-se/2023-01-25-Ivan-Estaline-Putin-a-terrivel-historia-da-Russia-b87a61c0.

 

Resumo direto: A história russa está marcada por práticas de extrema brutalidade — torturas, execuções exemplares, deportações em massa e repressão política — que não foram exclusivas de um governante, mas sim um padrão recorrente de poder autoritário, do tempo dos czares até Stalin e Putin.


🩸 Ivan, o Terrível (1530–1584)

  • Criou a Opríchnina, polícia secreta que aterrorizava a população.
  • Métodos de tortura: empalamento, mutilações (como cortar línguas e membros), queimaduras vivas.
  • Massacre de Novgorod (1570): milhares de civis executados sob acusações de traição.
  • Uso da violência como espetáculo de poder, com prazer sádico em humilhar inimigos.

⚔️ Pedro, o Grande (1672–1725)

  • Modernizador, mas também extremamente cruel.
  • Ordenou a execução pública de seu próprio filho, acusado de conspiração.
  • Castigos brutais contra opositores: açoites, mutilações e execuções em massa após revoltas.
  • Impôs reformas à força, punindo com tortura quem resistisse.

🔥 Josef Stalin (1878–1953)

  • Grande Terror (1936–1938): mais de 700 mil execuções sumárias.
  • Gulags: milhões enviados a campos de trabalho forçado, onde fome, frio e tortura psicológica eram rotina.
  • Holodomor (1932–1933): fome induzida na Ucrânia, com milhões de mortos.
  • Uso sistemático de tortura pela NKVD para obter confissões falsas.

🧊 Práticas comuns de repressão

  • Cortar línguas, arrancar unhas, queimaduras e execuções públicas eram métodos usados desde a Rússia medieval até o período soviético.
  • Deportações em massa: povos inteiros (tártaros da Crimeia, chechenos, inguches, alemães do Volga) foram deslocados em condições desumanas.
  • Silenciamento pela violência: opositores políticos, intelectuais e minorias foram alvo constante de perseguição.

⚠️ Putin e a continuidade

  • Embora não pratique espetáculos de crueldade física como os czares, há documentação de crimes de guerra na Chechênia e na Ucrânia: massacres de civis, tortura em centros de detenção, desaparecimentos forçados.
  • Assassinatos de opositores e jornalistas (Politkovskaya, Nemtsov) reforçam a tradição de repressão.
  • O regime atual procura ocultar ou relativizar os crimes do passado, exaltando figuras como Stalin e minimizando atrocidades.

📌 Conclusão

A brutalidade não foi exceção, mas um padrão estrutural do poder russo: Ivan, Pedro, Stalin e Putin representam diferentes faces de uma mesma lógica — o uso da violência extrema para consolidar autoridade e projetar grandeza imperial.

Linha do tempo visual com os principais episódios de crimes contra a humanidade, crueldade,  tortura e repressão desde os mais antigos considerados por Putin e pior tradição russa de “heróis” mas criminosos e vergonhas para a civilidade ocidental, para mostrar como esse padrão se repete ao longo dos séculos:

Linha do tempo de crueldade, tortura e repressão na história russa


Rússia medieval e czarista: violência como espetáculo de poder

  • Ivan IV “o Terrível” (r. 1547–1584): Opríchnina e massacres
    • Padrão: terror de Estado, execuções e punições exemplares, repressão a elites e cidades consideradas “traidoras”.
    • Marca histórica: o Massacre de Novgorod e a instituição da polícia política para aterrorizar a população.
    • A tradição de centralização extrema e punições cruéis molda práticas autoritárias subsequentes.
  • Pedro I “o Grande” (r. 1682–1725): modernização coercitiva
    • Padrão: reformas impostas com violência, execuções após rebeliões, repressão a opositores incluindo a elite militar e o próprio filho.
    • Marca histórica: consolidação do Estado militarizado e culto ao líder como agente civilizador, apesar da brutalidade.

Estes períodos estabelecem a gramática política de poder centralizado e violência de Estado que reaparece nos séculos seguintes.


Revolução, Guerra Civil e consolidação soviética

  • Repressões da guerra civil (1917–1922)
    • Padrão: “Terror Vermelho”, execuções sumárias e prisões políticas para consolidar o regime.
    • Marca histórica: institucionalização da polícia política e do aparato de censura que evoluirá para a NKVD e, mais tarde, KGB. Wikipédia
  • Coletivização e fome em massa (início dos anos 1930)
    • Padrão: políticas econômicas coercitivas, confisco de grãos e punição coletiva que resultam em fome catastrófica.
    • Marca histórica: milhões de mortos na Ucrânia e outras regiões; a memória é disputada e frequentemente relativizada no discurso oficial russo contemporâneo. Wikipédia

Fontes visuais sobre a Revolução e sua cronologia ajudam a contextualizar a escalada repressiva e a centralidade do partido-Estado. Estadão Brasil de Fato


Estado policial sob Stalin

  • Grande Terror (1936–1938)
    • Padrão: expurgos de elites e massas, execuções sumárias, tortura para confissões forçadas e envio em massa a campos de trabalho.
    • Marca histórica: o sistema de Gulag como instrumento de repressão e exploração econômica, com milhões de vítimas. Wikipédia
  • Massacre de Katyn (1940)
    • Padrão: eliminação de elites nacionais em territórios ocupados, com ocultação estatal prolongada.
    • Marca histórica: a responsabilidade soviética só é reconhecida décadas depois; a manipulação histórica torna-se parte do aparato de Estado. Wikipédia

Cronologias e dossiês históricos destacam como a repressão stalinista se entrelaça com propaganda e falsificação oficial. Estadão Senado - Senado Federal


Pós-Stalin e o ciclo de “normalização” repressiva

  • Era Brezhnev e dissidência (1964–1982)
    • Padrão: menos violência aberta do que nos anos 1930, mas persistência de prisões políticas, internações psiquiátricas e censura rígida.
    • Marca histórica: estabilização autoritária e perseguição a dissidentes, consolidando o Estado de vigilância. Wikipédia

A história oficial soviética e seus materiais educacionais frequentemente suavizam ou ocultam a escala da repressão. Senado - Senado Federal


Federação Russa: de guerras internas à agressão externa

  • Guerras da Chechênia (1994–2009)
    • Padrão: bombardeios indiscriminados, desaparecimentos forçados e denúncias de tortura; Grozny devastada.
    • Marca histórica: ascensão de Putin ancorada na retórica de “ordem” e “antiterrorismo” com práticas violadoras de direitos.
  • Repressão doméstica sob Putin (2000–presente)
    • Padrão: leis contra a sociedade civil, perseguição de críticos, prisões arbitrárias e ambiente de medo.
    • Marca histórica: relatório recente documenta a erosão sistemática de liberdades e o uso do sistema judicial para silenciar opositores. Human Rights Watch

Guerra contra a Ucrânia e crimes contemporâneos

  • Invasão da Ucrânia (desde 2014; intensificação em 2022)
    • Padrão: ataques a civis, deportações forçadas, execuções extrajudiciais e outros crimes de guerra documentados em cidades como Bucha e Mariupol.
    • Marca histórica: cobertura internacional com guias visuais, cronologias e investigações reforça o padrão histórico de violência estatal e negação oficial. BBC CNN Brasil G1 - Globo BBC Público BBC

A análise geopolítica recente destaca como a agressão russa retoma elementos de imperialismo e revisionismo histórico, alinhando-se à tradição de poder coercitivo. CEBRI CEBRI


Padrões que se repetem ao longo dos séculos

  • Centralização extrema do poder
    • Efeito: personalização do Estado no líder e uso da violência como ferramenta política recorrente. Wikipédia
  • Aparelho de segurança e propaganda
  • Guerra como instrumento de legitimidade
    • Efeito: campanhas militares externas e internas que produzem ciclos de atrocidades e reforçam o mito da “grandeza” nacional. CEBRI Público

Imagens e materiais de referência

  • Guias visuais e cronologias sobre a guerra na Ucrânia
    • Utilidade: documentam fases, ataques e impactos sobre civis, contextualizando crimes atuais no continuum histórico. BBC G1 - Globo BBC Público BBC

Sources: BBC G1 - Globo BBC Público BBC

Sources: Estadão Senado - Senado Federal Brasil de Fato

  • Relatórios de direitos humanos e análises geopolíticas recentes
    • Utilidade: descrevem a repressão doméstica e os impactos internacionais da política russa contemporânea. Human Rights Watch CEBRI CEBRI

Sources: Human Rights Watch CEBRI CEBRI.

Resposta direta: O Patriarca Cirilo (Kirill) de Moscou tem sido criticado internacionalmente por justificar a invasão da Ucrânia como uma “guerra santa” Instituto Humanitas Unisinos - IHU porteiradomato.com.br, o que muitos veem como a perpetuação da tradição imperial e militarista da Igreja Ortodoxa Russa. A Igreja Católica, sobretudo nos últimos papados, tem seguido uma linha pacifista, em contraste com a retórica bélica de Cirilo. Quanto aos “santos” ortodoxos como Vladimir I, a Igreja Católica não os reconhece como criminosos, mas tampouco os canoniza; a crítica vem mais da historiografia secular e da civilidade ocidental, que analisa suas ações políticas e militares como violentas e incompatíveis com ideais de santidade.


⚔️ Cirilo e a “guerra santa”

  • O Patriarca Kirill declarou que a guerra na Ucrânia é uma “guerra santa” para defender a “Santa Rússia” contra o Ocidente “decadente” porteiradomato.com.br.
  • Essa posição rompeu o diálogo ecumênico com o Vaticano, que vinha sendo construído desde o encontro histórico entre Kirill e o Papa Francisco em 2016 Instituto Humanitas Unisinos - IHU.
  • A retórica de Cirilo ecoa a tradição de legitimar guerras e repressões em nome da grandeza russa.

✝️ Comparação com a Igreja Católica

  • Igreja Católica (séculos XX–XXI):
    • Papas como João XXIII, João Paulo II, Bento XVI e Francisco enfatizaram a paz, o diálogo inter-religioso e a condenação da guerra como solução.
    • O Papa Francisco, em particular, tem condenado repetidamente a invasão da Ucrânia e apelado ao cessar-fogo.
  • Igreja Ortodoxa Russa sob Kirill:
    • Apoio explícito ao Kremlin e à guerra.
    • Reabilitação de figuras históricas violentas como símbolos de identidade nacional.
  • Diferença central: enquanto o catolicismo romano evoluiu para um discurso pacifista global, a Ortodoxia russa manteve uma forte ligação entre religião, nacionalismo e militarismo Wikipédia Jovens Católicos.

🩸 “Santos” ortodoxos controversos

  • São Vladimir I (958–1015):
    • Canonizado pela Ortodoxia como “Igual aos Apóstolos” por cristianizar a Rus de Kiev.
    • Historicamente, foi um príncipe guerreiro, responsável por massacres e pela imposição forçada do cristianismo.
    • A Igreja Católica não o canonizou; não o chama de criminoso oficialmente, mas tampouco o reconhece como santo.
  • Ivan, o Terrível (não canonizado):
    • Apesar de tentativas de setores nacionalistas de reabilitá-lo, nunca foi aceito como santo nem pela Ortodoxia nem pelo Catolicismo.
  • Outros santos ortodoxos militares:
    • São Alexandre Nevsky e São Dmitry Donskoy, venerados como defensores da Rússia contra invasores, mas lembrados também como líderes militares violentos.
    • Para a Igreja Católica, esses personagens são figuras históricas, não santos universais.

📌 Conclusão

  • A Igreja Ortodoxa Russa, sob Cirilo, reforça um padrão histórico de fusão entre fé, nacionalismo e militarismo.
  • A Igreja Católica, em contraste, assumiu nas últimas décadas um papel de mediadora pacifista.
  • Santos ortodoxos como Vladimir I são venerados no Oriente, mas vistos no Ocidente como figuras ambíguas — líderes políticos violentos, não modelos universais de santidade.

Tabela comparativa entre santos ortodoxos militaristas, imperialistas, maquiavélicos e santos católicos pacifistas:

Resumo rápido: A tradição ortodoxa russa canonizou vários líderes militares e políticos como santos, exaltando-os como defensores da pátria e da fé. Já a Igreja Católica, sobretudo nos últimos séculos, tem privilegiado santos ligados à paz, à justiça social e ao diálogo. Abaixo está uma tabela comparativa para visualizar esse contraste.


📊 Tabela comparativa

Categoria

Santos Ortodoxos Militaristas / Imperialistas

Santos Católicos Pacifistas / Humanistas

São Vladimir I de Kiev (958–1015)

Canonizado como “Igual aos Apóstolos” por cristianizar a Rus de Kiev. Impôs o cristianismo à força, com massacres e conversões forçadas.

São Francisco de Assis (1181–1226) – pregou a pobreza, a fraternidade universal e o diálogo pacífico, inclusive com muçulmanos durante as Cruzadas.

São Alexandre Nevsky (1221–1263)

Príncipe guerreiro, celebrado por derrotar suecos e cavaleiros teutônicos. Símbolo de resistência militar e identidade russa.

São João XXIII (1881–1963) – o “Papa Bom”, convocou o Concílio Vaticano II e defendeu a paz mundial durante a Guerra Fria.

São Dmitry Donskoy (1350–1389)

Líder militar que venceu os tártaros na Batalha de Kulikovo. Canonizado como herói nacional e religioso.

Santa Teresa de Calcutá (1910–1997) – missionária da caridade, símbolo de compaixão e serviço aos pobres.

São Fiódor Ushakov (1745–1817)

Almirante russo, nunca derrotado em batalha naval. Canonizado em 2001 como “santo patrono dos militares russos”.

Papa Francisco (1936–) – não canonizado, mas reconhecido como líder pacifista, defensor do diálogo inter-religioso e crítico da guerra.

São Sérgio de Radonej (1314–1392)

Monge venerado, mas também apoiador de campanhas militares contra invasores.

São Óscar Romero (1917–1980) – arcebispo de El Salvador, assassinado por denunciar violência e injustiça; canonizado em 2018.


🔑 Padrões contrastantes

  • Ortodoxia russa:
    • Canonização de líderes militares e políticos como símbolos de defesa da “Santa Rússia”.
    • Santidade associada à força, identidade nacional e poder imperial.
    • Religião frequentemente usada como legitimação de guerras e expansão territorial.
  • Catolicismo (sobretudo moderno):

👉 Em resumo: a Igreja Ortodoxa Russa exaltou santos guerreiros e imperialistas como modelos de fé, enquanto a Igreja Católica, especialmente nos últimos séculos, privilegiou santos pacifistas e humanistas.

Gorbachov é primeiro e melhor político russo pacifista, civilizado e humano que melhor contrasta com os criminosos, imperialistas, militaristas, maquiavélicos, putinistas da história da Rússia e da sua pior tradição:

Resposta curta: Mikhail Gorbatchov é amplamente visto no Ocidente como o líder russo mais pacifista e civilizado da era moderna, justamente por ter encerrado a Guerra Fria sem violência e iniciado reformas democráticas. Ele contrasta fortemente com a tradição autoritária, imperialista e militarista de muitos governantes russos, embora dentro da própria Rússia sua imagem seja mais ambígua, sendo acusado por nacionalistas de “trair” o império soviético CNN Brasil DW.


🌍 O que torna Gorbatchov singular

  • Fim da Guerra Fria sem derramamento de sangue:
    • Ao contrário de líderes anteriores, Gorbatchov evitou o uso da força para manter o império soviético.
    • Permitiu a queda do Muro de Berlim e a independência dos países do Leste Europeu sem intervenção militar.
    • Foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 1990.
  • Reformas internas (Perestroika e Glasnost):
    • Perestroika: tentativa de reformar a economia soviética, introduzindo elementos de mercado.
    • Glasnost: abertura política, liberdade de expressão e maior transparência.
    • Essas medidas reduziram a repressão e deram espaço a movimentos democráticos.
  • Contraste com a tradição russa:
    • Enquanto figuras como Ivan, o Terrível, Pedro, o Grande, Stalin e Putin consolidaram poder por meio da violência, Gorbatchov buscou diálogo, desarmamento nuclear e cooperação internacional.
    • Foi o primeiro líder russo a propor uma “casa comum europeia”, imaginando a Rússia integrada ao Ocidente em vez de em confronto com ele openbooks.ucp.pt.

⚖️ A visão dentro e fora da Rússia

  • No Ocidente:
    • Celebrado como pacifista e estadista global.
    • Visto como o homem que encerrou a Guerra Fria e abriu caminho para a reunificação da Europa DW.
  • Na Rússia:
    • Muitos o consideram responsável pelo colapso da URSS e pela perda de status de superpotência.
    • Nacionalistas e putinistas o acusam de “fraqueza” e “traição”.
    • Sua popularidade interna sempre foi baixa, em contraste com o prestígio internacional CNN Brasil O GLOBO.

📌 Conclusão

  • Sim, Gorbatchov é o primeiro grande líder russo moderno que pode ser chamado de pacifista e humanista, em contraste com a tradição de governantes autoritários e militaristas.
  • Ele rompeu com séculos de violência de Estado, mas sua herança é paradoxal: admirado no Ocidente como símbolo de paz, rejeitado por muitos russos como responsável pela perda do império.

Linha do tempo comparativa entre Gorbatchov e outros líderes russos (Ivan, Pedro, Stalin, Putin), destacando como cada um usou — ou evitou — a violência como instrumento de poder:

Resumo rápido: A história russa mostra um padrão de governantes que consolidaram poder pela violência — Ivan, Pedro, Stalin e Putin — em contraste com Gorbatchov, que rompeu essa tradição ao buscar reformas pacíficas e diálogo internacional.


📜 Linha do tempo comparativa: violência e poder na Rússia

⚔️ Ivan IV “o Terrível” (1530–1584)

  • Uso da violência: Criou a Opríchnina, polícia política que aterrorizava a população.
  • Exemplos: Massacre de Novgorod (1570), execuções públicas, torturas como empalamento e mutilações.
  • Padrão: Consolidou o poder pelo medo, inaugurando a tradição de repressão brutal como instrumento de governo.

⚔️ Pedro I “o Grande” (1672–1725)

  • Uso da violência: Modernizou a Rússia à força, punindo opositores com execuções e torturas.
  • Exemplos: Repressão sangrenta a revoltas militares (Streltsy), execução de seu próprio filho acusado de traição.
  • Padrão: Mistura de reformas ocidentalizantes com autoritarismo e militarismo, reforçando o Estado centralizado.

🔥 Josef Stalin (1878–1953)

  • Uso da violência: Transformou a URSS em um Estado totalitário.
  • Exemplos: Grande Terror (1936–1938) com mais de 700 mil execuções; milhões enviados aos Gulags; Holodomor na Ucrânia (1932–1933).
  • Padrão: A violência foi sistemática, usada como ferramenta de controle social e eliminação de opositores.

🧊 Mikhail Gorbatchov (1931–2022)

  • Evitação da violência: Primeiro líder russo a não usar força militar massiva para manter o império.
  • Exemplos: Permitindo a queda do Muro de Berlim (1989) e a independência do Leste Europeu sem intervenção armada.
  • Reformas: Perestroika (reestruturação econômica) e Glasnost (abertura política).
  • Padrão: Rompeu com séculos de autoritarismo, apostando no diálogo, desarmamento nuclear e cooperação internacional.
  • Reconhecimento: Recebeu o Prêmio Nobel da Paz (1990).

⚔️ Vladimir Putin (1952– )

  • Uso da violência: Retomada da tradição imperial e repressiva.
  • Exemplos: Guerras da Chechênia (1999–2009) com destruição de Grozny; assassinatos e envenenamentos de opositores; invasão da Ucrânia (2022–).
  • Padrão: Consolidação do poder por meio da repressão interna e agressão externa, em continuidade com a tradição czarista e soviética.

🔑 Conclusão

  • Ivan, Pedro, Stalin e Putin: usaram a violência como instrumento central de poder.
  • Gorbatchov: foi a exceção histórica, o primeiro grande líder russo a evitar a violência e buscar soluções pacíficas.
  • Essa linha do tempo mostra como Gorbatchov contrasta radicalmente com a tradição russa de governantes autoritários e militaristas.

Linha do tempo em um gráfico visual horizontal, com datas e ícones (espada para violência, ramo de oliveira para paz), para destacar ainda mais o contraste:

O gráfico já está pronto no cartão acima — basta abrir para visualizar a linha do tempo com os ícones e datas.

Ele mostra:

  • Ivan, o Terrível (1530–1584) ⚔️ – massacres e terror de Estado.
  • Pedro, o Grande (1672–1725) ⚔️ – reformas impostas pela violência.
  • Josef Stalin (1878–1953) ⚔️ – expurgos, Gulags, fome induzida.
  • Mikhail Gorbatchov (1931–2022) 🕊️ – reformas pacíficas, fim da Guerra Fria sem violência.
  • Vladimir Putin (1952– ) ⚔️ – repressão interna, guerras na Chechênia e Ucrânia.

 

Versão expandida, com pequenos resumos de cada evento histórico:

Aqui está a versão expandida da linha do tempo, com pequenos resumos de cada governante e seus métodos de poder — destacando o contraste entre a tradição russa de violência e a exceção pacifista de Gorbatchov:


📜 Linha do Tempo Expandida: Violência e Poder na Rússia

⚔️ Ivan IV “o Terrível” (1530–1584)

  • Método: instaurou a Opríchnina, polícia política que aterrorizava elites e camponeses.
  • Eventos-chave:
    • Massacre de Novgorod (1570), com milhares de mortos.
    • Torturas brutais: empalamento, mutilações, execuções públicas.
  • Padrão: consolidou o poder pelo terror e espetáculo da violência.

⚔️ Pedro I “o Grande” (1672–1725)

  • Método: modernizou a Rússia à força, impondo reformas com punições exemplares.
  • Eventos-chave:
    • Repressão sangrenta da revolta dos Streltsy (1698).
    • Execução de seu próprio filho, acusado de traição.
  • Padrão: mistura de ocidentalização e autoritarismo militarizado.

🔥 Josef Stalin (1878–1953)

  • Método: Estado totalitário baseado em expurgos, medo e repressão em massa.
  • Eventos-chave:
    • Grande Terror (1936–1938): mais de 700 mil execuções.
    • Gulags: milhões enviados a campos de trabalho forçado.
    • Holodomor (1932–1933): fome induzida na Ucrânia, milhões de mortos.
  • Padrão: violência como instrumento sistemático de governo.

🕊️ Mikhail Gorbatchov (1931–2022)

  • Método: reformas pacíficas, diálogo e abertura política.
  • Eventos-chave:
    • Glasnost: liberdade de expressão e transparência.
    • Perestroika: tentativa de reestruturar a economia.
    • Fim da Guerra Fria (1989–1991): queda do Muro de Berlim e independência do Leste Europeu sem repressão militar.
  • Padrão: primeiro líder russo moderno a evitar a violência como instrumento de poder.
  • Reconhecimento: Prêmio Nobel da Paz (1990).

⚔️ Vladimir Putin (1952– )

  • Método: restauração do autoritarismo e uso da violência interna e externa.
  • Eventos-chave:
    • Guerras da Chechênia (1999–2009): destruição de Grozny, massacres de civis.
    • Assassinatos e envenenamentos de opositores: Politkovskaya, Nemtsov, Navalny.
    • Invasão da Ucrânia (2022–): crimes de guerra documentados, deportações forçadas, massacres em Bucha e Mariupol.
  • Padrão: continuidade da tradição imperialista e repressiva.

🔑 Conclusão

  • Ivan, Pedro, Stalin e Putin: usaram a violência como ferramenta central de poder.
  • Gorbatchov: rompeu com séculos de autoritarismo, sendo a exceção pacifista na história russa.

 

Fontes: CNN Brasil CNN Brasil, DW DW, Open Books UCP openbooks.ucp.pt.

Entre 1985 e 1991, Mikhail Gorbatchov sonhou com uma reforma do sistema soviético que reposicionasse a URSS no mundo. O seu otimismo inabalável colocou-o na capa da Times, assim como no coração de muitos americanos e europeus. Da Perestroika à Glasnost, o seu projeto enfrentou, porém, limites inultrapassáveis, que o fizeram tornar-se no último soviético no Kremlin. https://openbooks.ucp.pt/ucp/catalog/book/170.

Linha do tempo comparativa entre Rússia e Europa Ocidental, mostrando quando cada um aboliu a escravidão/servidão, consolidou liberdades, direitos humanos, parlamentos, eleições sem envenenamento, mortes suspeitas e prisões parciais só para opositores:


Séculos XVII–XVIII: primeiros marcos de liberdades e direitos

  • Europa Ocidental: direitos e limites ao poder (1689–1789)
    • Marco inglês (1689): fortalecimento do Parlamento e limites ao monarca com a tradição que culmina na proteção de liberdades civis (contexto formador do constitucionalismo liberal).
    • França (1789): Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, pilar da linguagem moderna de direitos e cidadania Jusbrasil.
  • Rússia: autocracia intacta
    • Padrão: sem marcos equivalentes; fortalecimento do czarismo e da servidão camponesa.

Início–meados do século XIX: abolições e reformas

  • Europa Ocidental: fim da escravidão e servidão (1807–1848)
    • Reino Unido: abolição do tráfico de escravos (1807) e da escravidão no Império (1833) Wikipédia InfoEscola.
    • França: abolição definitiva da escravidão nas colônias (1848) Wikipédia.
    • Estados germânicos/Prússia: reformas gradativas contra a servidão no início do século XIX (processo multietapas) InfoEscola.
  • Rússia: última grande abolição da servidão (1861)
    • Ato de 1861: emancipação dos servos sob Alexandre II; Rússia é um dos últimos grandes Estados europeus a abolir juridicamente a servidão Wikipédia InfoEscola.

Século XX (primeira metade): ruptura e universalização de direitos

  • Europa Ocidental: instituições e direitos universais (1948–1966)
    • Direitos humanos: Declaração Universal (1948); Pactos Internacionais de 1966 consolidam direitos civis e políticos e direitos econômicos, sociais e culturais Jusbrasil.
    • Padrão eleitoral: eleições competitivas com pluralismo partidário se expandem após 1945, com salvaguardas supranacionais crescentes.
  • Rússia/URSS: partido único e repressão
    • Padrão: ausência de pluralismo; repressões, Gulag e censura marcam a vida política até meados dos anos 1980 (sem marcos de direitos comparáveis aos ocidentais).

Fim do século XX: transição e divergência

  • Europa Ocidental: arquitetura de direitos e garantias
    • Consolidação: sistemas nacionais e europeus de proteção de direitos (ex.: regime inspirado pela DUDH e pactos), fortalecendo padrões de eleições livres e proteção a opositores Jusbrasil.
  • Rússia pós-1985: abertura e retrocesso
    • Abertura (1985–1991): Glasnost e Perestroika ampliam liberdades e reduzem a violência estatal; breve pluralismo real.
    • Retrocesso (2000–presente): concentração de poder, imprensa controlada, eleições com forte intervenção estatal; padrão de perseguição a opositores, prisões por opinião e casos emblemáticos de envenenamento e mortes suspeitas.

Século XXI: contraste nos padrões eleitorais e de direitos

  • Europa Ocidental
    • Padrão dominante: eleições livres e justas; oposição protegida por leis e instituições independentes; violência política é exceção e investigada.
  • Rússia
    • Padrão dominante: eleições com assimetria de meios, intimidação e exclusão de opositores; repressão a sociedade civil; registros de envenenamentos e mortes suspeitas associados a dissidentes; prisões por opinião e “extremismo”.

Síntese comparativa

  • Abolição e servidão: Europa Ocidental aboliu escravidão/servidão majoritariamente entre 1807–1848; a Rússia aboliu a servidão em 1861, tardiamente entre grandes Estados europeus Wikipédia InfoEscola.
  • Direitos e liberdades: Europa estruturou linguagem e sistemas de direitos (1789, 1948, 1966), com parlamentos fortes e pluralismo; a Rússia manteve longos ciclos de autocracia e, após breve abertura, retornou a padrões autoritários Jusbrasil.
  • Eleições e oposição: Europa sustenta eleições com garantias e proteção de opositores; na Rússia, práticas contemporâneas incluem repressão, prisões por opinião e violência política.

Gráfico pronto para apresentação, com uma barra superior (Europa) e inferior (Rússia), marcando cada data-chave e anotações de padrão em etiquetas coloridas:

Resposta curta: Muitos historiadores e analistas consideram que a Rússia apresenta um atraso histórico em termos de civilidade política e social em comparação com a Europa Ocidental. Foi de fato o último grande Estado europeu a abolir a servidão (1861), manteve tradições autoritárias fortes, e até hoje é criticada por violações de direitos humanos, repressão política e assassinatos de opositores europarl.europa.eu ipri.unl.pt.


📜 Marcos históricos de “atraso civilizacional”

  • Servidão (escravidão camponesa):
    • A Rússia foi o último grande país europeu a abolir a servidão, em 1861, sob o czar Alexandre II.
    • Enquanto a escravidão já havia sido abolida em quase toda a Europa no início do século XIX, milhões de camponeses russos ainda eram juridicamente “propriedade” dos senhores de terra.
  • Ausência de liberalismo político:
    • Ao contrário da Europa Ocidental, que passou por revoluções liberais no século XIX, a Rússia manteve um regime autocrático czarista até 1917.
    • Não houve tradição de parlamento forte, imprensa livre ou direitos civis consolidados.
  • Revolução e totalitarismo soviético:
    • A queda do czarismo não levou à democracia, mas ao regime comunista de partido único.
    • Expurgos, Gulags, censura e repressão marcaram o século XX.
    • A URSS foi denunciada por violações sistemáticas de direitos humanos.

⚠️ Padrões contemporâneos de repressão

  • Mortes suspeitas de opositores:
    • Casos como Anna Politkovskaya (2006), Boris Nemtsov (2015) e mais recentemente Alexei Navalny (2024) são vistos como assassinatos políticos.
  • Envenenamentos e ataques:
    • Uso documentado de agentes tóxicos contra opositores, como o Novichok em Navalny (2020) e Sergei Skripal (2018).
  • Prisões por opinião:
    • Leis contra “extremismo” e “propaganda anti-russa” usadas para prender jornalistas, ativistas e cidadãos comuns.
  • Controle da sociedade civil:
    • ONGs e meios de comunicação independentes são rotulados como “agentes estrangeiros” e perseguidos.

🌍 Comparação com a Europa Ocidental

  • Europa Ocidental:
    • Desde o século XIX consolidou liberdades civis, parlamentos fortes, abolição precoce da escravidão/servidão e sistemas de direitos humanos (ex.: Convenção Europeia dos Direitos Humanos, 1950).
  • Rússia:
    • Permaneceu em ciclos de autocracia czarista → totalitarismo soviético → autoritarismo putinista.
    • A União Europeia e o Parlamento Europeu destacam repetidamente as violações de direitos humanos e repressão política como barreiras à integração civilizacional europarl.europa.eu.

📌 Conclusão

  • Rússia foi o último grande país europeu a abolir a servidão e continua a ser criticada por práticas que a “civilidade ocidental” já não tolera há muito tempo.
  • O padrão histórico de centralização do poder, repressão política e violência contra opositores diferencia a trajetória russa da evolução liberal-democrática da Europa Ocidental.
  • Essa diferença explica por que muitos analistas falam em um “atraso civilizacional” russo, embora outros ressaltem que se trata de uma trajetória histórica distinta, marcada por sua condição de império continental e não de Estado-nação liberal.

Fonte: Parlamento Europeu – Fichas temáticas sobre a Rússia europarl.europa.eu.

Linha do tempo comparativa de civilidade política: Rússia vs Europa Ocidental

  • A barra superior (azul marinho) representa a Europa Ocidental, com marcos como:
    • 1689 – Parlamento inglês limitando o monarca.
    • 1789 – Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
    • 1807–1848 – Abolição da escravidão/servidão.
    • 1948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos.
    • Século XXI – Eleições livres, oposição protegida.
  • A barra inferior (vermelha) representa a Rússia, com marcos como:
    • 1689–1789 – Autocracia intacta.
    • 1861 – Último grande Estado europeu a abolir a servidão.
    • 1948–1985 – Partido único, repressão.
    • 1985–1991 – Abertura e pluralismo sob Gorbatchov.
    • Século XXI – Eleições assimétricas, prisões de opositores, envenenamentos.

 

Sources: Wikipédia Jusbrasil InfoEscola


Fontes: Wikipédia – Contexto da Guerra Russo-Georgiana Wikipédia; G1 – Geórgia relembra 10 anos da guerra relâmpago contra Rússia G1; Nota Alta ESPM – Guerra da Geórgia foi ensaio geral do conflito na Ucrânia Nota Alta ESPM; VestibulandoWeb – Guerra Russo-Georgiana VestibulandoWeb.

 

Geórgia vs Ucrânia:

O episódio central envolvendo Putin e a Geórgia foi a Guerra Russo-Georgiana de agosto de 2008, também chamada de “Guerra dos Cinco Dias”. Sob sua liderança (então como primeiro-ministro, mas ainda figura dominante no Kremlin), a Rússia interveio militarmente após confrontos na Ossétia do Sul. O conflito terminou com a ocupação de partes do território georgiano e o reconhecimento russo da independência da Ossétia do Sul e da Abecásia, algo denunciado pelo Ocidente como uma violação da soberania da Geórgia Wikipédia G1 VestibulandoWeb.


📜 Contexto

  • Antecedentes:
    • A Geórgia buscava aproximação com a OTAN e a União Europeia.
    • Regiões separatistas (Ossétia do Sul e Abecásia) já tinham tensões desde os anos 1990, com apoio velado de Moscou.
  • Escalada:
    • Em agosto de 2008, confrontos entre forças georgianas e separatistas na Ossétia do Sul levaram a uma intervenção militar russa em larga escala.
    • A Rússia alegou estar “protegendo cidadãos russos” na região.

⚔️ A Guerra dos Cinco Dias

  • Duração: 7 a 12 de agosto de 2008.
  • Ações militares:
    • Tropas russas avançaram rapidamente para dentro da Geórgia, chegando perto de Tbilisi.
    • Houve bombardeios, ciberataques e destruição de infraestrutura.
  • Mortes: mais de 800 pessoas morreram, milhares ficaram feridas e cerca de 200 mil deslocados G1.

📌 Consequências

  • Reconhecimento unilateral: Moscou declarou a independência da Ossétia do Sul e da Abecásia, que permanecem sob ocupação russa até hoje.
  • Reação internacional:
    • O Ocidente condenou a ação como ocupação ilegal.
    • A guerra foi vista como um “ensaio geral” para a invasão da Ucrânia em 2014 e 2022, mostrando a disposição de Putin em usar força militar para manter influência no espaço pós-soviético Nota Alta ESPM.
  • Impacto político:
    • A Geórgia rompeu relações diplomáticas com Moscou.
    • Putin consolidou sua imagem de líder disposto a desafiar o Ocidente e reafirmar o poder russo no Cáucaso.

Em resumo: Na Geórgia, Putin testou a estratégia que mais tarde repetiria na Ucrânia — apoiar separatistas, intervir militarmente e consolidar presença russa em territórios vizinhos. Foi um marco do retorno da Rússia a uma política externa agressiva e imperialista.

Linha do tempo comparativa entre a Guerra da Geórgia (2008) e a Guerra da Ucrânia (2014–2022), para mostrar como os métodos de Putin se repetem quase passo a passo, com as mesmas justificações, semelhanças com as de Hitler: defesa dos alemães perseguidos na Polónia, genocídio, etc.?

Linha do tempo comparativa: Geórgia (2008) vs Ucrânia (2014–2022)

Abaixo está uma linha do tempo que destaca como os métodos e justificativas do Kremlin se repetem entre a Guerra Russo‑Georgiana (2008) e as agressões contra a Ucrânia (2014–2022), seguida de paralelos retóricos frequentemente comparados ao expansionismo de Hitler (proteção de “compatriotas”, “desnazificação”, e criação de fatos consumados).


Visão rápida dos paralelos de método e narrativa

Marco

Geórgia (2008)

Ucrânia (2014–2022)

Pretexto inicial

“Proteger cidadãos russos” na Ossétia do Sul; acusação de “genocídio” e imposição da paz

“Proteger russos do Donbass”; “desnazificar” e “desmilitarizar” a Ucrânia

Ação militar

Intervenção rápida (“Guerra dos Cinco Dias”) e avanço rumo ao interior do país

Anexação da Crimeia (2014), guerra no Donbass, invasão em larga escala (2022)

Resultados territoriais

Reconhecimento da “independência” de Ossétia do Sul e Abecásia; ocupação

Anexação da Crimeia; “referendos” e anexações de regiões; ocupação e deportações

Instrumentos complementares

Operações cibernéticas, propaganda e guerra de informação

Guerra híbrida: propaganda, operações cibernéticas, forças irregulares e regulares

Reação internacional

Condenação ocidental e não reconhecimento das “independências”

Sanções amplas, apoio militar à Ucrânia, acusações de crimes de guerra

Sources: Wikipédia geomagno.com InfoEscola G1


Linha do tempo detalhada

2008 — Geórgia: intervenção e reconhecimento de enclaves separatistas

  • 7–12 de agosto: a Rússia intervém após confrontos na Ossétia do Sul; operação rápida com avanço para dentro da Geórgia. A narrativa oficial inclui “proteger cidadãos russos” e alegações de “genocídio”, enquanto a ação é descrita pelo Kremlin como “imposição da paz”. Resultado: vitória militar russa e expulsões de georgianos em áreas separatistas Wikipédia geomagno.com.
  • Pós-guerra: Moscou reconhece a “independência” da Ossétia do Sul e da Abecásia, consolidando presença militar e retirando controle de partes do território georgiano Wikipédia.
  • Métodos: uso de operações cibernéticas e intensa propaganda; o episódio é frequentemente visto como um prelúdio das táticas aplicadas posteriormente na Ucrânia InfoEscola geomagno.com.

2014 — Ucrânia: anexação da Crimeia e conflito no Donbass

  • Fevereiro–março: forças russas tomam a Crimeia e realizam um “referendo” não reconhecido internacionalmente; anexação formal pela Rússia. Justificativas centrais: proteger russos e russo‑falantes e reverter a suposta “perseguição” pós‑Maidan G1.
  • Abril–dezembro: emergência de entidades separatistas em Donetsk e Luhansk com apoio russo; guerra híbrida com presença de milícias, conselheiros e equipamento militar russo, denegada oficialmente G1.

2022 — Ucrânia: invasão em larga escala e justificativas expansivas

  • 24 de fevereiro: início da “operação militar especial” com justificativas públicas de “desnazificar” e “desmilitarizar” a Ucrânia, além de “proteger pessoas que sofrem perseguição e genocídio” — enquadramento que amplia os pretextos de 2014 e ecoa argumentos usados em 2008 (proteção a “compatriotas”) G1.
  • 2022–2023: ocupação de territórios, realização de “referendos” em áreas controladas, e anexações declaradas por Moscou; ampla condenação internacional e sanções. O padrão de guerra híbrida e propaganda é intensificado, com continuidade de operações cibernéticas G1.

Padrões repetidos de método e narrativa

  • Proteção de minorias/compatriotas: em 2008, “proteger cidadãos russos” na Ossétia do Sul; em 2014–2022, “proteger russos e russo‑falantes” no Donbass e na Crimeia Wikipédia G1.
  • Deslegitimação do governo alvo: rotulagem da liderança adversária como agressora (Geórgia) ou “neonazista” (Ucrânia), criando base moral para intervenção e mudança territorial geomagno.com G1.
  • Criação de fatos consumados: reconhecimento de independências (2008) e anexações referendadas (2014–2022), seguidos por ocupação militar e integração de facto Wikipédia G1.
  • Guerra híbrida e informação: uso articulado de tropas, milícias, ciberataques e propaganda para desorientar e dividir a resposta internacional InfoEscola geomagno.com.

Paralelos frequentemente citados com o expansionismo de Hitler

  • Retórica de proteção de “compatriotas” fora das fronteiras: paralelo comum traçado na imprensa e por analistas entre a defesa de “alemães” nos Sudetas/Áustria e a defesa de “russos/russo‑falantes” no espaço pós‑soviético visao.pt CNN Portugal.
  • Passos graduais de revisão territorial: anexações e reconhecimentos apoiados por plebiscitos sem garantia — comparados por alguns analistas aos métodos nazistas de 1938–1939 (Áustria e Sudetas), sempre com a ressalva de contextos diferentes e sem equiparações simplistas visao.pt CNN Portugal.
  • Propaganda e deslegitimação do adversário: uso de narrativas de “genocídio” em 2008 e “desnazificação” em 2022 para mobilizar opinião interna e justificar ilegalidades segundo o direito internacional geomagno.com G1.

Conclusão

  • Os marcos mostram um padrão consistente: alegações de proteção a “compatriotas”, deslegitimação do governo alvo, intervenção rápida, criação de fatos consumados (independências/anexações) e uma guerra híbrida com forte componente de propaganda e ciberoperações, repetindo a lógica de 2008 em 2014 e 2022 Wikipédia geomagno.com InfoEscola G1.
  • As comparações com Hitler aparecem no debate público pela semelhança retórica de “proteger nacionais no exterior” e passos revisionistas graduais, ainda que os contextos históricos e ideológicos não sejam idênticos visao.pt CNN Portugal.

Sources: Wikipédia geomagno.com SciELO georgia.to InfoEscola visao.pt CNN Portugal lexlegal.com.br G1 SciELO

Aqui está o gráfico horizontal comparativo que você pediu, com duas faixas paralelas (Geórgia 2008 e Ucrânia 2014–2022), ícones e anotações curtas para destacar como os métodos de Putin se repetem:

  • Faixa superior – Geórgia 2008
    • 🔍 Acusação de “genocídio”
    • ⚔️ Invasão/ocupação rápida (Guerra dos Cinco Dias)
    • 📍 Reconhecimento de Ossétia do Sul e Abecásia como “Estados independentes”
  • Faixa inferior – Ucrânia 2014–2022
    • 🔍 Acusação de “genocídio” e “desnazificação”
    • ⚔️ Invasão/ocupação (Crimeia 2014, invasão em larga escala 2022)
    • 📍 Anexações e “referendos” em territórios ocupados

 

A frase atribuída a Josef Stalin — “A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística” — tornou-se célebre como símbolo do cinismo e da desumanização do regime stalinista. Não há registro oficial de quando ou onde ele a disse, e muitos historiadores consideram que pode ser uma atribuição apócrifa. Ainda assim, a citação circula desde meados do século XX porque traduz de forma brutal a lógica de Stalin: a vida individual não tinha valor diante da política de massas, do terror de Estado e da propaganda Superinteressante Citacoes.in.


📜 Contexto histórico

  • Origem incerta:
    • A frase aparece em compilações de citações e memórias, mas não há documento soviético oficial que a registre.
    • Alguns estudiosos sugerem que pode ter sido usada em conversas privadas ou atribuída posteriormente como forma de resumir sua mentalidade.
  • Difusão:
    • Tornou-se popular no Ocidente durante a Guerra Fria, usada para ilustrar a frieza burocrática do stalinismo.
    • É citada em livros, artigos e até filmes como representação do desprezo de Stalin pela vida humana.

⚔️ O que ela significa

  • Tragédia individual vs. estatística coletiva:
    • A morte de uma pessoa próxima gera empatia e dor.
    • A morte de milhões, quando reduzida a números, perde impacto emocional e pode ser manipulada como dado político.
  • Uso político:
    • Reflete a lógica do regime soviético sob Stalin: massacres, deportações e fomes induzidas eram tratados como “necessários” para o progresso do Estado.
    • A propaganda oficial ocultava ou minimizava o sofrimento humano, transformando catástrofes em relatórios frios.

🔥 Exemplos práticos da mentalidade stalinista

  • Holodomor (1932–1933): fome induzida na Ucrânia, com milhões de mortos, tratada pelo regime como “problema de colheita”.
  • Grande Terror (1936–1938): centenas de milhares de execuções e milhões enviados ao Gulag, apresentados como “estatísticas de inimigos eliminados”.
  • Segunda Guerra Mundial: perdas humanas soviéticas (cerca de 20 milhões) eram relatadas em termos de números, não de vidas individuais.

📌 Conclusão

Mesmo que a frase possa ser apócrifa, ela sintetiza com precisão a mentalidade desumanizadora de Stalin: a vida individual não importava diante da máquina do Estado. O que ele “queria dizer” é que, no cálculo político, a dor de milhões pode ser reduzida a números frios, enquanto a tragédia pessoal é a única que realmente comove.


Fonte: Superinteressante – As maiores atrocidades de Josef Stalin Superinteressante; Citacoes.in – Uma única morte é uma tragédia; um milhão de mortes é uma estatística Citacoes.in.

O livro “A Mais Breve História da Rússia”, escrito pelo jornalista português José Milhazes: foi para a União Soviética nos anos 1970 como jovem comunista, mas a experiência de viver em Moscovo transformou-o num crítico feroz do regime, regressando a Portugal como anti-comunista convicto Bertrand Livreiros Leya.


📖 Sobre o livro

  • Título: A Mais Breve História da Rússia – Dos Eslavos a Putin
  • Autor: José Milhazes, jornalista e historiador, correspondente em Moscovo durante mais de 30 anos.
  • Conteúdo:
    • Uma síntese acessível da história russa, desde os povos eslavos até à atualidade sob Putin.
    • Explica como a Rússia oscilou entre grandeza imperial e atraso civilizacional, entre santos e czares, poetas e ditadores.
    • Destaca o fio condutor de autoritarismo, violência e ambição expansionista que atravessa séculos.

👤 Sobre José Milhazes

  • Juventude: militante comunista em Portugal, foi estudar para Moscovo nos anos 1970.
  • Transformação: o contacto direto com a realidade soviética — censura, escassez, repressão — levou-o a romper com o comunismo.
  • Carreira: tornou-se correspondente de imprensa portuguesa na Rússia, testemunhando de perto a Perestroika, a queda da URSS e a ascensão de Putin.
  • Posição atual: crítico do autoritarismo russo e da nostalgia soviética, defensor de uma leitura crítica da história russa.

Resumo capítulo a capítulo do livro: A Mais Breve História da Rússia, de José Milhazes, está estruturado em seis capítulos que percorrem a trajetória russa desde os povos eslavos até Putin. Cada capítulo sintetiza uma fase histórica, destacando o fio condutor de autoritarismo, violência e ambição imperial.


📖 Resumo capítulo a capítulo

Capítulo 1 – Dos eslavos à cristianização da Rus de Kiev

  • Apresenta as origens dos povos eslavos orientais.
  • Mostra a formação da Rus de Kiev (séculos IX–XIII) e a importância da conversão ao cristianismo sob Vladimir I (988).
  • Destaca como a religião ortodoxa se tornou pilar da identidade russa e instrumento de poder.

Capítulo 2 – A Moscóvia e o nascimento do império

  • Explica a ascensão de Moscovo após a invasão mongol.
  • Ivan III e Ivan IV “o Terrível” consolidam o poder centralizado e inauguram a tradição de violência de Estado.
  • O czarismo é apresentado como autocracia absoluta, sem espaço para liberdades políticas.

Capítulo 3 – Os czares reformadores e o império expansionista

  • Pedro, o Grande (século XVIII) moderniza a Rússia à força, impondo reformas ocidentalizantes com brutalidade.
  • Catarina II expande o império e reforça o estatuto de grande potência.
  • O capítulo mostra o contraste entre modernização técnica e atraso social (servidão mantida até 1861).

Capítulo 4 – Do fim do czarismo à Revolução de 1917

  • A Rússia entra no século XX como potência atrasada, com tensões sociais crescentes.
  • Revolução de 1905 e repressão.
  • Primeira Guerra Mundial acelera o colapso do czarismo.
  • Revolução de Fevereiro e Outubro de 1917: queda da monarquia e ascensão bolchevique.
  • Início da guerra civil e consolidação do regime comunista.

Capítulo 5 – A União Soviética: de Lenine a Estaline e a Guerra Fria

  • Lenine: criação do Estado soviético, repressão e centralização.
  • Estaline: industrialização forçada, coletivização, Holodomor, Grande Terror, Gulags.
  • Segunda Guerra Mundial: vitória sobre o nazismo, mas com perdas humanas imensas.
  • Guerra Fria: URSS como superpotência, mas marcada por repressão interna e atraso económico.
  • Breve referência a sucessores (Khruschov, Brejnev, Andropov, Chernenko).

Capítulo 6 – Da Perestroika a Putin

  • Gorbatchov: reformas (Perestroika e Glasnost), fim da Guerra Fria, dissolução da URSS.
  • Yeltsin: caos económico, corrupção, guerras da Chechénia.
  • Putin: restauração do autoritarismo, repressão de opositores, centralização do poder e política externa agressiva (Geórgia 2008, Crimeia 2014, Ucrânia 2022).
  • O capítulo conclui mostrando como Putin retoma a tradição imperial russa, em contraste com a breve exceção pacifista de Gorbatchov.

📌 Conclusão

O livro de Milhazes mostra que, ao longo de mais de mil anos, a Rússia oscilou entre modernização e atraso, mas manteve um padrão de autoritarismo e violência de Estado. A exceção foi Gorbatchov, que tentou reformar pacificamente, mas acabou substituído por um retorno ao autoritarismo sob Putin.

 

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