Hitler, Estaline, Putin e Trump na Ucrânia
Há muitos museus, memoriais e estátuas sobre o holocausto nazista de Hitler com a mensagem: “NUNCA MAIS”, (1). Estaline foi muito pior de Hitler, (2): 28 milhões nos gulags com pelo menos 15 milhões de mortos, 20 milhões segundo outros.
Putin caminha para ser pior dos dois juntos, mesmo sem usar o seu maior arsenal nuclear do mundo: milhões de mortos no mundo pela poluição, destruição do ambiente, inflação a 1.400% nas regiões mais pobres do mundo, mortos de fome por roubar e destruir cereais da Ucrânia, além dos mortos da guerra e milhões ao frio pela destruição das infraestruturas. Aumentou a produção de armas em vez de alimentos, alguns duplicaram e outros triplicaram o dinheiro para armamentos,
Na Rússia com Putin desapareceram museus e informações sobre os gulags e o último monumento foi transformado em memória à vitória de Estaline contra Hitler. Foram enauguradas mais de 100 estátuas a Estaline depois de 2012.
Putin tenta reabilitar a imagem de Estaline e apresentar-se como o sucessor ao transformar a Rússia em grande potência com o roubo dos povos conquistados e oprimidos. Além dos alimentos da Ucrânia que causaram entre 3,3 e 12 milhões de mortos de fome, roubaram muito do que servia à grandeza da Rússia. Na Alemanha dominada e roubada pela Rússia, 80% das fábricas foram desmontadas e levadas para a Rússia. Sem o roubo dos povos oprimidos por Estaline a Rússia encontrou-se na miséria. Humilhada como a Alemanha de Hitler vencida na Primeira Guerra Mundial, encontrou em Putin um sucessor de Estaline. Tanto Hitler como Estaline como Putin são os últimos piores criminosos da Europa, imperialistas, militaristas, maquiavélicos. Trump está a “fazer um bom negócio para nós”, como ele disse, com a diplomacia do seu poder para conseguir os minerais preciosos da Ucrânia. Fará um acordo de paz como o pacto secreto entre Hitler e Estaline, para dividirem a Polónia entre ambos?
O político mais semelhante a Hitler diz querer “desnazificar” a Ucrânia. Tanto Putin como Hitler, como Estaline ganharam popularidade com cada invasão, com a violação de direitos humanos, com o sacrifício de milhões de pessoas para o bem de alguns. Hitler é conhecido como mal da história da humanidade, mas poucos sabem que Estaline foi muito pior: 28 milhões nos gulags em que alguns viveram e morreram em condiçoes piores às dos holocaustos, entre 15 e 20 milhões de mortos que só alguns historiadores conhecem. Os alemães e grande parte do mundo condena Hitler e nazismo para que nunca mais. Putin e putinistas estão a reabilitar Putin que está a caminho de causar mais mortos de Hitler e Estaline juntos: tem o maior arsenal de armas nucleares do mundo e já ameaçou várias vezes usá-las. Mas mesmo sem essas armas já provocou danos semelhantes às prmeiras invasões de Hitler, com as mesmas mentiras de libertar povos que viviam em armonia antes das interferências de Hitler e Estaline. O “exército secreto” de Putin, o Grupo Wagner, o mais nazista depois de Hitler, foi enviado para a Crimeia e partes ditas separatistas, para prepararem e justificarem a invasão. Ninguém tem dúvida dos crimes de Hitler e são recordados para que nunca mais. Putin esconde os crimes de Estaline, museus e memoriais dos gulags foram fechados ou transformados em glória de Estaline por ter vencido o mal do século.
Trump
ganhou popularidade interna, mas os valores da tradição histórica
de USA nunca desceram tão baixo: desde 1849 nunca fizeram uma
invasão como a de Putin, defenderam o mundo de ditaduras comunistas,
estlinistas, maoístas e terroristas. Agora, com diplomacia, força
das armas ou da sua supressão, amizade com Putin, prepara-se a fazer
da Ucrânia o que Hitler e Estaline fizeram da Polónia: divisão dos
metais preciosos para ambos? Ou só para Trump? O seu “bon negócio
para nós” aumenta a popularidade interna mas transforma USA na pior desilusão e vergonha para muitos.
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Entrevista à Inteligência Artificial, IA, de Copilot:
(1)
Há muitos museus, memoriais e estátuas sobre o holocausto nazista de Hitler com a mensagem: “NUNCA MAIS”. Quantos e quais?
Sim, há muitos museus, memoriais e estátuas dedicados à lembrança do Holocausto, com a mensagem "Nunca Mais". Aqui estão alguns dos mais significativos:
Memorial do Holocausto em Berlim – Também chamado de Memorial aos Judeus Mortos da Europa, é um dos mais impactantes, com mais de 2.700 blocos de concreto.
Campo de Concentração de Dachau – O primeiro campo de concentração nazista, agora um memorial e museu que documenta os horrores do regime.
Topografia do Terror – Museu localizado no antigo local da sede da Gestapo em Berlim, com exposições sobre os crimes nazistas.
Museu do Holocausto de Curitiba – O primeiro museu do Holocausto no Brasil, dedicado à memória das vítimas e à conscientização sobre os perigos do ódio e da intolerância.
A Alemanha mantém viva a recordação do Holocausto através de diversos eventos e locais de memória, reforçando a importância de nunca esquecer esse capítulo sombrio da história.
Home O Museu Memória Educação Pesquisa Coluna Visite Contato https://www.museudoholocausto.org.br.
Situado no antigo local da sede da Gestapo em Berlim, o museu Topografia do Terror documenta a história do terror e da repressão durante o Terceiro Reich na Alemanha ... Em Dachau, nos arredores de Munique, encontra-se o primeiro campo de concentração estabelecido pelos nazistas em 1933. ... Memorial aos Judeus Mortos da Europa, ... Ao visitar a Alemanha, é impossível ignorar a sombra do Holocausto. Esse capítulo sombrio da história está presente em várias cidades do país, por meio de exposições, museus e memoriais em homenagem às vítimas de perseguição durante a Segunda Guerra Mundial. https://porondeandei.com/3-lugares-na-alemanha-para-refletir-sobre-o-holocausto-in-loco/.
(2)
É verdade que na Rússia com Putin foram proibidas as informaçõesoes sobre os gulags e o último monumento foi transformado em memória à vitória de Estaline contra Hitler? Foram enauguradas mais de 100 estátuas a Estaline depois de 2012?
Não existe uma lei geral que proíba a divulgação ou o debate a respeito dos horrores vividos nos gulags. No entanto, o ambiente político tem favorecido uma releitura da história soviética, na qual os aspectos negativos – como a repressão, o terror e os campos de trabalhos forçados – tendem a ser minimizados ou ofuscados por narrativas que enfatizam, por exemplo, o papel da União Soviética na derrota do nazismo. Um exemplo marcante foi a pressão e, mais recentemente, ações jurídicas que fecharam organizações como o Memorial Internacional, que durante décadas documentou e divulgou os crimes do regime estalinista. Assim, embora não haja uma proibição total das informações, há um claro esforço para “amaciar” o legado dos gulags, o que tem gerado uma percepção de censura ou de ambiguidade no discurso oficial.
Observa é uma tendência de reabilitar ou exaltar a figura de Stalin em certos contextos – o que inclui a criação de centros e monumentos que buscam destacar o seu papel na vitória sobre o nazismo. De fato, há relatos de que, a partir de 2012, mais de 100 estátuas de Stalin foram inauguradas em diversas localidades da Rússia. Muitos desses projetos são iniciativas de base ou locais e nem todos contam com o apoio direto do Kremlin, embora o clima político incentive uma reinterpretação positiva de certos capítulos da história.
Em suma, embora o ambiente oficial sob Putin favoreça uma abordagem revisionista da história soviética – que, dentre outros aspectos, tende a suavizar ou evitar um forte enfoque nas atrocidades dos gulags – isso não equivale a uma proibição completa das informações.
O facto de uma parte notável da sociedade russa exalar nostalgia por um líder que reprimiu milhões de pessoas ilumina questões generalizadas e preocupantes que deveriam informar as previsões e o planeamento para uma Rússia pós-Putin. ... o estalinismo não foi obra de um só homem, mas sim dos serviços de segurança e de indivíduos dispostos a denunciar os seus vizinhos por causa do direito à habitação ou de pequenas queixas, ... na Rússia de Putin, onde o governo encoraja um patriotismo ritualista e a apatia política. ... a noção de que o regime de Putin se aproxima de alguma forma do de Estaline. A estimativa de detenção de 628 a 1011 presos políticos na Rússia atual é uma recordação horrível do autoritarismo brutal com que o Kremlin governa. Mas compará-lo aos milhões de pessoas que morreram nos campos de trabalho da Sibéria ou que foram executadas nas caves do KGB é hiperbólico. ... não uma ignorância dos pontos negros da história, mas um desejo de os ignorar. Há paralelos óbvios com os dias de hoje, em que muitos russos se esforçam por ignorar a guerra devastadora que o seu país está a travar contra a vizinha Ucrânia. ... O regime Putinista: O apagamento de lembranças personalizadas do gulag e do terror deve ser contextualizado no uso que o Kremlin faz da história e do mito para legitimar o regime putinista, a guerra da Rússia contra a Ucrânia e o estatuto de grande potência do país. Como argumentou o procurador no julgamento da extinção do Memorial em 2021: "O Memorial mancha a nossa história. Obriga-nos - uma geração de vencedores e herdeiros de vencedores - a justificar a nossa história." ... tentativa de eliminar provas dos crimes dos serviços de segurança, nos quais a carreira e a base de poder de Putin estão enraizadas. ... o complexo memorial "Perm-36", o único gulag intacto que resta na Rússia, foi tomado pelas autoridades locais em 2015. Quando reabriu, as histórias individuais das vidas dos prisioneiros foram substituídas por conteúdos que celebravam os guardas prisionais e a contribuição do campo de trabalhos forçados para a produção de madeira durante a Segunda Guerra Mundial. Noutros locais, o encerramento do Memorial em 2021 - que documentou as violações dos direitos humanos na União Soviética, especialmente durante o Grande Terror - e a recente remoção das placas de "última morada" que assinalam as vítimas enviadas para o gulag, foram quase de certeza iniciativas dirigidas pelo Estado que procuram apagar as recordações do custo humano das repressões estalinistas. ... Embora Putin tenha mostrado pouco entusiasmo em glorificar Estaline, o seu governo tem trabalhado metodicamente para silenciar, ou pelo menos tornar abstrata, a memória das vítimas do gulag. ... Putin sobre Estaline manteve-se razoavelmente consistente. Não nega os crimes de Estaline, mas tenta desviar as atenções dos mesmos, admitindo o horror do gulag e das repressões em massa, mas insistindo que a memória destes crimes não deve ofuscar as realizações do estalinismo. ... Em 2017, Putin inaugurou em Moscovo o primeiro monumento russo às vítimas da repressão de Estaline: o "Muro do Luto". Durante a inauguração, afirmou: "Nunca mais devemos empurrar a sociedade para o perigoso precipício da divisão." .... A organização russa de defesa dos direitos humanos Memorial trabalhou incansavelmente durante mais de 30 anos para documentar os crimes soviéticos, que foram amplamente discutidos durante a era Gorbachev e pós-soviética. ... O primeiro centro cultural estalinista foi inaugurado em 2016, ... O segundo centro, que abriu em 2021 ... o centro mais recente, em Barnaul. Foi criado pelos Comunistas da Rússia, um partido estalinista radical e marginal, separado do muito maior Partido Comunista da Federação Russa, pró-Kremlin. ... foi inaugurado um novo "Centro Estaline" em Barnaul, na Sibéria. O seu objetivo, tal como o dos seus antecessores nas cidades russas de Penza e Bor, é glorificar o ditador comunista. https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/o-que-o-ocidente-nao-entende-sobre-estaline-e-putin/20240124/65affc5ad34e371fc0bc48be.
Quantos monumentos, museus ou memoriais existem na Rússia sobre os gulags?
Quantos monumentos, museus ou memoriais existem na Rússia sobre os gulags?
Alguns foram fechados ou tiveram seu conteúdo alterado ao longo dos anos. Um dos mais conhecidos é o Museu Estatal da História do Gulag, em Moscou, que apresenta uma exposição detalhada sobre o sistema repressivo soviético. No entanto, o governo russo ordenou o fechamento desse museu em 2024, alegando questões de segurança2.
Outro exemplo é o Memorial Perm-36, que era o único gulag intacto preservado na Rússia. No entanto, em 2015, as autoridades locais assumiram o controle do local e alteraram sua narrativa, focando mais na contribuição do campo para a produção de madeira durante a Segunda Guerra Mundial, em vez de destacar as histórias dos prisioneiros.
Além disso, há iniciativas privadas e memoriais menores espalhados pelo país, mas o governo russo tem trabalhado para silenciar ou modificar a memória das vítimas do gulag.
O Museu do Gulag sempre navegou por uma linha tênue. Fundado em 2001 por um ex-prisioneiro e autorizado pelo governo moscovita, foi inaugurado em novo edifício em 2014 pelo prefeito Sergei Sobyanin. ... o museu agora enfrenta críticas implícitas na mídia russa no exílio por sua aparente conivência silenciosa com as mudanças políticas que eventualmente resultaram em seu fechamento. ... Hoje em dia, monumentos a Stalin são inaugurados na Rússia e livros escolares exaltam seu papel na industrialização e vitória contra o nazismo, minimizando o terror associado a seu governo. ... COMPARTILHAR O museu representa uma provocação em tempos de repressão crescente e reavaliação positiva da história violenta da Rússia. O fato de ter permanecido aberto até agora é notável, mas sua recente suspensão é sintomática do clima atual. ... No coração de Moscou, um museu estatal que contava a história dos campos de trabalho forçado soviéticos e de suas vítimas foi recentemente fechado. ... https://crusoe.com.br/diario/memoria-inconveniente-por-que-o-museu-do-gulag-em-moscou-foi-fechado/.
O Conselho da Europa concedeu ao local seu Prêmio de Museu em 2021, ao destacar que trabalhava para "expor a história e ativar a memória, com o objetivo de fortalecer a resiliência e a resistência da sociedade civil à repressão política e às violações dos direitos humanos, tanto hoje quanto no futuro". ... campanha do Kremlin contra a sociedade civil independente e aqueles que questionam a interpretação oficial da história. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/11/14/russia-ordena-fechamento-do-famoso-museu-do-gulag-em-moscou.ghtml.
O Supremo Tribunal da Rússia decidiu mandar fechar a mais antiga organização não-governamental do país, a Memorial Internacional, criada no fim do anos 80 para documentar, numa base de dados, a repressão política sob o regime soviético e os nomes das pessoas mortas nos gulags durante o período estalinista. … Memorial France @france_memorial #freeDmitriev Ian Ratchinski, Président de Memorial International dans le vestibule du Tribunal de Petrozavodsk. Dans quelques minutes débute le prononcé du verdict dans le 3e procès contre l’historien Iouri Dmitriev Não foi possível obter a tradução hO Supremo Tribunal da Rússia decidiu esta terça-feira mandar fechar a mais antiga organização não-governamental do país, a Memorial Internacional, criada no fim do anos 80 para documentar, numa base de dados, a repressão política sob o regime soviético e os nomes das pessoas mortas nos gulags durante o período estalinista...Kenneth Roth @KenRoth Russia's Supreme Court just ordered closure of Memorial International, one of the country's most prominent human rights groups. Opposition groups believe its real offense was gathering information on millions killed under Soviet dictator Joseph Stalin. https://dw.com/en/russia-orders-closure-of-human-rights-group-memorial/a-60273615.
A Suprema Corte da Rússia ordenou o fechamento do Memorial em 2021, no que muitos viram como um divisor de águas na repressão de Vladimir Putin ao pensamento independente. ... Orlov, que tem 70 anos, atuou por mais de duas décadas como um dos líderes da organização de direitos humanos Memorial, que ganhou uma parte do prêmio Nobel da Paz em 2022, um ano depois de ser banida na Rússia. Ele foi acusado pelos promotores russos de "desacreditar" o exército russo em um artigo de opinião na mídia francesa no qual escreveu que as tropas russas estavam cometendo "assassinato em massa" na Ucrânia e que seu país havia "voltado ao totalitarismo". ... Oleg Orlov, um dos líderes da organização de direitos humanos Memorial, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, foi acusado de desacreditar o exército russo https://www.theguardian.com/world/2024/feb/27/russian-human-rights-campaigner-oleg-orlov-sentenced-to-jail-for-denouncing-war.
Alexander Cherkasov, chefe do Centro de Direitos Humanos Memorial, … O Memorial Human Rights Center foi liquidado um dia depois de seu grupo irmão, Memorial, em ataque às liberdades civis ... Andrew Roth ... 29 de dez de 2021, ... Suprema Corte revogou o status legal de sua organização irmã, a Memorial International. https://www.theguardian.com/world/2021/dec/29/russian-court-orders-closure-of-another-human-rights-group
A Suprema Corte da Rússia ordenou o fechamento do Memorial International, o grupo de direitos humanos mais antigo do país, em um momento decisivo na repressão de Vladimir Putin ao pensamento independente. https://www.theguardian.com/world/2021/dec/28/russian-court-memorial-human-rights-group-closure.
O atual revisionismo histórico na Rússia, ocultando os seus crimes contra os direitos humanos, exaltando a figura de Estaline, procura encobrir as semelhanças com os crimes de Putin na invasão da Ucrânia?
A resposta não é simples, mas muitos analistas apontam que há sim um componente estratégico na forma como o revisionismo histórico é conduzido na Rússia hoje. Ao exaltar a figura de Stalin e enfatizar conquistas – como a vitória sobre o nazismo e a industrialização – o Estado procura construir uma narrativa de força, unidade e continuidade histórica. Essa abordagem minimiza ou até oculta as graves violações de direitos humanos de décadas passadas, abrindo espaço para uma interpretação mais “orgulhosa” do passado, mesmo que isso envolva a negação de crimes cometidos naquele período2.
Essa reinterpretação histórica opera também em outro nível: ela busca legitimar o modelo autoritário vigente ao apresentar a Rússia como um país que, desde os tempos sombrios até os dias atuais, tem se imposto para proteger sua sobrevivência e seus interesses. Ao traçar uma linha narrativa que une os feitos “heroicos” do regime stalinista com a atual política de Putin – inclusive justificando medidas militares como a invasão da Ucrânia como uma continuação desse destino grandioso –, o Estado tenta, de certa forma, diluir as críticas aos métodos autoritários e às violações de direitos humanos contemporâneas2.
Portanto, embora não haja um consenso absoluto entre os estudiosos e críticos, muitos entendem que esse revisionismo histórico não serve apenas para reescrever o passado, mas também para criar uma espécie de “escudo narrativo” que ajuda a desviar a atenção das semelhanças entre os excessos de regimes anteriores e as práticas autoritárias do governo atual, inclusive no que diz respeito à invasão da Ucrânia. Essa estratégia de uso da memória – ao enaltecer certos momentos e figuras históricas enquanto se omite ou reinterpretam outros fatos dolorosos – contribui para uma visão de mundo na qual críticas e questionamentos se tornam, em boa parte, difíceis2.
Além disso, é importante notar que esse processo de reinterpretação histórica está inserido em um contexto mais amplo de controle da informação e de repressão a discursos divergentes na Rússia. Assim, o revisionismo atende simultaneamente a objetivos de fortalecimento do nacionalismo, de legitimação de ações políticas e militares e de diminuição da pressão por accountability, tanto em relação ao passado quanto ao presente.
Mulher russa condenada pelos EUA por ser agente volta para casa ... Seu caso prejudicou ainda mais as relações EUA-Rússia, levando Moscou a acusar Washington de forçar Butina a confessar o que descreveu como acusações ridículas. https://www.reuters.com/article/us-usa-russia-butina-arrival-idUSKBN1X504A/.
"Desde 2012, o Governo russo tem usado a lei dos 'agentes estrangeiros' para demonizar grupos independentes que aceitam financiamento estrangeiro e defendem certas causas de forma pública, especialmente aquelas que de alguma forma desafiam as políticas e ações governamentais", disse a Human Rights Watch em novembro de 2020. "Na Rússia, o termo 'agente estrangeiro' tem uma forte conotação negativa, semelhante a 'traidor'." ... site de notícias de economia “VTimes”, foi obrigado a fechar: o rótulo de “agente estrangeiro” ... Radio Free Europe, o site de notícias “Meduza”, registado na Letónia, o grupo de jornalistas de investigação “Bellingcat” e vários outros meios, de televisões a sites, que ficaram conhecidos pelos seus trabalhos críticos do regime do Presidente Vladimir Putin. ... (NPR), contou a história de Darya Apakhonchich, uma professora de russo para estrangeiros de 36 anos, que foi considerada “agente estrangeira” por causa das opiniões “subversivas” que colocava nas redes sociais. ... segundo o site de notícias “Medusa”, os procuradores acusaram o Memorial de “criar uma imagem falsa da URSS como um estado terrorista” e disseram que o grupo “branqueia e reabilita criminosos nazis”. ... qualquer jornalista, em nome individual, mas também ativistas, e até professores de escolas internacionais que expressem as suas opiniões nas redes sociais podem ser alvo de processos criminais. ... Supremo Tribunal da Rússia fecha ONG que investigava purgas estalinistas: é a última vítima da "lei dos agentes estrangeiros", mas há mais https://expresso.pt/internacional/2021-12-28-Supremo-Tribunal-da-Russia-fecha-ONG-que-investigava-purgas-estalinistas-e-a-ultima-vitima-da-lei-dos-agentes-estrangeiros-mas-ha-mais-ecc36741.
Não há registros oficiais ou declarações claras de que Putin tenha afirmado, de maneira categórica, que cederia os metais preciosos (ou, mais especificamente, os recursos minerais estratégicos) da Ucrânia ocupada diretamente para Donald Trump em troca de algo. O que se ouviu na mídia são relatos sobre uma disputa negociacional envolvendo recursos minerais do território ucraniano – como terras raras e outros minerais estratégicos – que, segundo alguns veículos, teriam sido usados por Trump como moeda de troca para obter benefícios, como apoio militar ou vantagens econômicas.
Em diversas reportagens, a narrativa aponta que Trump teria pressionado para que a Ucrânia disponibilizasse esses recursos em troca de assistência militar e até mesmo para reduzir os orçamentos de defesa de ambos os países. Por outro lado, Putin enfatizou que essa exigência não estava alinhada com os interesses russos, sustentando que a proposta, na verdade, favoreceria a Ucrânia e não serviria de “barganha” vantajosa para a Rússia. Ademais, em vez de aceitar uma troca unilateral, o Kremlin passou a oferecer a ideia de uma cooperação conjunta na exploração dos minerais, o que envolve parcerias com empresas e estruturas de ambos os países sem se tratar de uma entrega direta dos recursos em troca de concessões específicas.
Ou seja, a imagem de que Putin “daria” os metais a Trump pode derivar de interpretações ou relatos sobre as propostas negociatórias envolvendo recursos minerais da Ucrânia, mas não corresponde a uma declaração oficial em que uma troca direta fosse fechada. Essa situação reflete, em grande parte, a complexa dinâmica das negociações e da retórica adotada pelos líderes envolvidos no contexto do conflito e das tentativas de encontrar alternativas para encerrar a guerra.
Estaline foi muito pior de Hitler? A justiça de Hitler condenou à morte cerca de 3.000 opositores e Estaline cerca de 3 milhões? Estaline condenou aos campos de trabalhos forçados, gulags, cerca de 28 milhões? Muitos morreram em piores condições do que nos campos nazistas? Nos campos nazistas alguns podiam escolher livremente de trabalhar 10 horas por dia recebendo melhor alimentação? Nos gulags eram obrigados a trabalhar até 18 horas por dia se queriam comer? Quantos morreram nos gulags de Estaline?
Comparar os regimes de Stalin e Hitler envolve inúmeros matizes históricos, ideológicos e metodológicos, e não há um consenso absoluto que permita dizer, de forma simplista, que um foi "muito pior" que o outro. Cada sistema causou um sofrimento imensurável e deixou marcas profundas na história, mas as formas de repressão e os contextos em que ocorreram são bastante distintos.
Sobre os números e métodos de repressão:
No caso de Hitler, quando se fala em "justiça" condenando cerca de 3.000 opositores, isso se refere apenas a ejecuções realizadas via processos judiciais ou sumários no âmbito do regime alemão. Contudo, o aparato nazista foi responsável por métodos de extermínio em escala muito maior – o exemplo máximo disso é o Holocausto, no qual cerca de 6 milhões de judeus, além de milhões de outras vítimas, foram assassinados sistematicamente.
Para Stalin, os números provenientes dos arquivos desclassificados apontam que houve aproximadamente 800 mil execuções diretas (em processos políticos e outros) e que, nos campos de trabalhos forçados – os gulags – as mortes se situam na faixa de 1,5 a 1,7 milhão. Além disso, há outros números decorrentes de processos como a dekulakização (reassentamentos forçados) e da fome causada por políticas de coletivização, elevando o total de vítimas de diversas agressões a cifras que os historiadores debatem, variando de 3 a 20 milhões, dependendo dos critérios adotados.
Quanto às condições nos campos: As comparações diretas entre os campos nazistas e os gulags são complexas, pois ambos os sistemas serviram a propósitos diferentes, apesar de ambos serem marcados pela extrema desumanização.
Em alguns relatos, chega a ser mencionado que certos prisioneiros em campos nazistas – especialmente aqueles forçados ao trabalho – podiam ter jornadas “relativamente” inferiores (por exemplo, cerca de 10 horas diárias) e acesso a uma alimentação um pouco melhor. Porém, é crucial lembrar que muitos desses campos eram, na verdade, centros de extermínio ou de condições tão degradantes que qualquer aparente “liberdade” ou vantagem era ilusória diante do contexto de morte e tortura sistemática.
Nos gulags, a rotina era notoriamente brutal, com relatos de jornadas que chegavam a 18 horas de trabalho diário, condições climáticas extremas (frequentemente na Sibéria ou outros climas rigorosos), e uma alimentação insuficiente, o que, aliado à exaustão e à falta de cuidados médicos, contribuía para altas taxas de mortalidade entre os prisioneiros.
Portanto, respondendo diretamente à sua pergunta: Embora existam comparações que apontem números menores nas condenações judiciais no regime nazista (cerca de 3.000, conforme mencionado) em contraste com milhões de vítimas sob o regime stalinista, essa comparação não capta toda a extensão dos horrores cometidos por cada sistema. Em específico, os dados atualmente mais confiáveis indicam que entre 1,5 e 1,7 milhão de pessoas morreram nos gulags durante o governo de Stalin. Essa cifra é apenas uma parte do vasto aparato de repressão que incluiu execuções, fomes provocadas e outros mecanismos de mortalidade.
As complexidades de cada regime exigem uma análise que vá além de simples comparações numéricas, levando em conta as intenções ideológicas, as formas de repressão, os contextos históricos e as consequências a longo prazo para as sociedades envolvidas. Cada cifra representa vidas e histórias de sofrimento, e o debate entre “qual foi pior” muitas vezes esconde a verdadeira dimensão da tragédia humana de ambos os períodos.
Os fluxos de entrada e saída dos campos era muito substancial, o número total de detentos entre 1929 e 1953 é de cerca de 18 milhões. Como parte do mais amplo "trabalho duro", se deve adicionar cerca de 4 milhões de prisioneiros de guerra, e pelo menos 6 milhões de "especiais", ou seja, de camponeses que foram deportados durante a coletivização, para um total de 28.000.000.
O número de mortes ainda está sob investigação, um valor provisório é de 2.749.163.[33] Este número não leva em conta as execuções relacionadas com o sistema judicial (as execuções apenas por razões políticas são de 786.098).[33] (Total: 3.535.261)
Segundo dados soviéticos morreram no gulag 1 053 829 pessoas entre 1934 e 1953, excluindo mortos em colónias de trabalho.[34]
Os campos recebiam também prisioneiros de outras nacionalidades, incluindo cidadãos americanos.[35] Em 1931, a Amtorg Trading Corporation (primeira representação comercial soviética nos Estados Unidos) recrutou milhares de trabalhadores americanos, que sofriam as consequências da Grande Depressão, atraindo-os com promessas de boas condições de trabalho.[35] Estes trabalhadores, que contribuíram para o desenvolvimento indústria da URSS, eram dispensados quando não mais necessários e poucos conseguiram retornar aos EUA.[35] Muitos, foram enviados aos Gulags, permanecendo detidos ali por anos.[35] O telefilme de 1982 Coming Out of the Ice[36] (pt. Atrás da Cortina de Gelo), baseado no livro homônimo,[37] dramatiza a vida de Victor Herman, paraquedista estadunidense que passou 18 anos detido na Sibéria por recusar-se a adotar a nacionalidade soviética.~https://pt.wikipedia.org/wiki/Gulag#/media/Ficheiro:Gulag_Location_Map_af.svg
Ben Kiernan, um acadêmico e historiador americano, descreveu a era de Stalin como "de longe a mais sangrenta da história soviética ou mesmo russa". ... Alguns historiadores afirmam que o número de mortos foi de cerca de 20 milhões, um número baseado no livro de Conquest O Grande Terror (1968), com algumas estimativas dependendo em parte de perdas demográficas, como a de Conquest. [73] Em 2003, o historiador britânico Simon Sebag Montefiore sugeriu que Stalin foi responsável pela morte de pelo menos 20 milhões de pessoas. ... De acordo com o historiador russo Pavel Polian, 5,870 milhões de pessoas foram deportadas para assentamentos forçados de 1920 a 1952, ... O popular autor de história Simon Sebag Montefiore estimou que 15 milhões de kulaks e suas famílias foram deportados em 1937; Durante a deportação, muitas pessoas morreram, mas o número total não é conhecido ... Sob Stalin, a pena de morte foi estendida a adolescentes de até 12 anos em 1935. [52][53][54] ... Golfo Alexopoulos, professor de história da Universidade do Sul da Flórida, acredita que pelo menos seis milhões de pessoas morreram como resultado de sua detenção nos gulags. ... Os números de arquivo mais recentes para as mortes no Gulag, colônias de trabalho e prisões combinadas para 1931-1953 foram de 1,713 milhão. ... era prática comum libertar prisioneiros que sofriam de doenças incuráveis ou estavam perto da morte. [24] ... durante a década de 1940, [17] com um total de cerca de 3,3 milhões de vítimas oficialmente registradas nessas categorias. https://en.wikipedia.org/wiki/Excess_mortality_in_the_Soviet_Union_under_Joseph_Stalin.
A retórica da Rússia atual é a de que ajudou a Ucrânia a desenvolver-se. Verdade ou roubou-a, de muitos meios, causando de 5,5 a 12 milhões de mortos de fome?
O Holodomor, ocorrido entre 1932 e 1933, foi uma fome devastadora que atingiu a Ucrânia Soviética, resultando na morte de milhões de ucranianos. As estimativas variam, mas algumas fontes indicam que entre 3,3 e 7,5 milhões de pessoas morreram. Outros estudos sugerem números ainda mais altos, chegando a 12 milhões.
Esse evento é amplamente debatido entre historiadores. Alguns acreditam que foi uma política deliberada do regime soviético para suprimir a identidade ucraniana e eliminar movimentos de independência. Outros argumentam que foi uma consequência da industrialização soviética e da coletivização forçada da agricultura. O governo soviético confiscou alimentos e impôs cotas de produção extremamente altas, deixando milhões sem acesso à comida2.
Atualmente, 16 países reconhecem o Holodomor como um genocídio, enquanto outros o classificam como um crime contra a humanidade. A Rússia, por outro lado, nega que tenha sido um genocídio e argumenta que a fome afetou várias regiões da União Soviética, não apenas a Ucrânia.
Independentemente da interpretação, o impacto do Holodomor na Ucrânia foi devastador, deixando marcas profundas na memória coletiva do país.
Durante muito tempo, o Holodomor manteve-se em segredo, até chegarem evidências de sua existência aos acadêmicos do ocidente no final dos anos 80. ... O país tem o seu próprio dialeto, e os próprios costumes, diferentes dos do povo russo. Os camponeses, que constituíam a maior parte da população ucraniana, e que mantinham essas tradições, foram os mais atingidos. ... “O Holodomor foi uma tragédia premeditada [pelos sovietes] que serviu aos objetivos do regime. Não foi apenas uma fome, mas um ataque dirigido contra o povo ucraniano e sua identidade nacional.” ... não há certeza de quantos ucranianos morreram de fome no holodomor, mas estima-se que entre 3,5 e 7 milhões de pessoas perderam a vida para a fome. ... O Holodomor e os reflexos do Socialismo na Ucrânia 13/01/2025 Durante a década de 30, a Ucrânia fazia parte da União Soviética e era conhecida como o “celeiro da Europa” devido à sua vasta produção agrícola. Sob o regime de Josef Stalin, o governo soviético implementou a coletivização forçada da agricultura, um elemento presente em várias repúblicas socialistas daquele tempo, e que envolvia a expropriação de terras, colheitas e gado dos agricultores para o Estado. Este movimento visava consolidar o controle do governo sobre a produção agrícola, ajudando a financiar a industrialização do país. ... Alguns historiadores apontam que aldeias inteiras foram dizimadas, e testemunhos descrevem atos desesperados, como o consumo de raízes, animais domésticos e, em casos extremos, até mesmo canibalismo. https://novaaccao.com/o-holodomor-e-os-reflexos-do-socialismo-na-ucrania/.
Putin ameaçou várias vezes o uso de armas nucleares e que o país está preparado para qualquer evolução da situação. Quantas vezes e em que situações ameaçou com o uso das armas nucleares?
Vladimir Putin tem feito declarações sobre armas nucleares ao longo do conflito na Ucrânia, muitas vezes deixando no ar uma ameaça velada. Recentemente, ele afirmou que não há necessidade de usar armas nucleares no conflito e expressou esperança de que tal cenário não se concretize2. No entanto, especialistas apontam que, apesar das palavras aparentemente conciliatórias, a ameaça nuclear persiste como uma forma de pressão política.
Desde o início da guerra em fevereiro de 2022, Putin e outros oficiais russos mencionaram o potencial uso de armas nucleares em diversas ocasiões, geralmente como resposta a ações do Ocidente ou ao apoio militar à Ucrânia. Em algumas dessas declarações, ele sugeriu que a Rússia tem força e recursos suficientes para alcançar seus objetivos sem recorrer a armas nucleares, mas sem descartar completamente essa possibilidade.
A retórica nuclear da Rússia tem sido vista como uma estratégia de dissuasão, tentando evitar uma escalada direta com a OTAN. No entanto, analistas alertam que qualquer uso dessas armas teria consequências catastróficas, afetando não apenas a Ucrânia, mas toda a Europa.Putin já disse que lhe dava os metais preciosos da Ucrânia ocupada pela Rússia a Trump? Em troca de quê
Questionado sobre se uma "operação militar especial" poderia ter começado em 2014, Putin disse que a Rússia não estava pronta para um "confronto frontal com todo o Ocidente coletivo" e que isso "exigia uma preparação séria para o desenvolvimento da situação dessa forma". O presidente russo acrescentou que, até ao fim, esperava resolver "o problema do Donbass por meios pacíficos". ... Putin sublinhou que a Rússia não tenciona à partida utilizar armas nucleares, mas observou que, de um ponto de vista técnico-militar, o país está preparado para qualquer evolução da situação. https://pt.euronews.com/2025/05/04/vladimir-putin-espero-que-nao-haja-necessidade-de-utilizar-armas-nucleares-na-ucrania.
Em um filme da televisão estatal sobre o quarto de século de Putin como líder supremo da Rússia, intitulado “Rússia, Kremlin, Putin, 25 anos”, Putin foi questionado por um repórter sobre o risco de uma escalada nuclear devido à guerra na Ucrânia. “Eles queriam nos provocar para que cometêssemos erros”, disse Putin, falando ao lado de um retrato do Czar Alexandre III, um conservador do século XIX que reprimia a dissidência. “Não houve necessidade de usar essas armas… e espero que não sejam necessárias.” https://istoe.com.br/putin-diz-que-espera-que-nao-seja-necessario-usar-armas-nucleares-na-ucrania/.
Segundo Brustolin, apesar das palavras aparentemente conciliatórias de Putin, a ameaça nuclear velada persiste. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/apesar-da-negativa-ameaca-nuclear-persiste-diz-especialista-sobre-putin/.
Mais detalhes sobre momentos específicos em que Putin mencionou armas nucleares, como ameaça possível?
Ao longo do conflito com a Ucrânia, diversas declarações de Vladimir Putin fizeram alusão ao uso potencial de armas nucleares, servindo tanto como advertência quanto como estratégia de dissuasão. Em um documentário exibido pela televisão estatal, por exemplo, quando questionado sobre a possibilidade de escalada nuclear, Putin afirmou que “não houve necessidade de usar essas armas… e espero que não sejam necessárias”. Esse comentário, feito em um contexto em que o presidente defendia o que descrevia como uma resposta proporcional aos “ataques” e provocações, sublinha uma retórica que busca, ao mesmo tempo, tranquilizar e intimidar os adversários.
Em momentos mais explícitos, a escalada na retórica nuclear também se manifestou no início da invasão. No final de fevereiro de 2022, Putin ordenou que as forças nucleares russas fossem colocadas em alerta máximo, sinalizando a capacidade técnica e estratégica da Rússia para responder de forma devastadora caso se sentisse ameaçada em sua integridade territorial. Esse movimento serviu como uma resposta direta a pressões e indicações de que medidas mais agressivas poderiam ser adotadas caso a segurança do país fosse comprometida.
Mais adiante, em setembro de 2022, durante a primeira grande mobilização militar desde a Segunda Guerra Mundial, o presidente reforçou que, se a integridade de seu país fosse ameaçada, a Rússia utilizaria “todos os meios disponíveis” para se defender – uma declaração carregada de conotações nucleares, mesmo que de forma indireta, pois ampliava o espectro das respostas possíveis diante de agressões externas. Esse posicionamento destacou a linha tênue entre uma postura defensiva e uma escalada para um cenário catastrófico.
Outro episódio marcante ocorreu em dezembro de 2022, quando Putin afirmou que qualquer país que ousasse atacá-lo com armas nucleares seria “varrido da face da Terra”. Essa declaração é talvez uma das mais claras e alarmantes, pois coloca em evidência a disposição do Kremlin em usar sua capacidade nuclear como retaliação extrema contra qualquer agressor, enfatizando um cenário em que a resposta nuclear seria total e intransigente.
Em declarações mais recentes, relatadas por veículos como a RTP, Putin tem reiterado que o Ocidente — ou qualquer potência considerada “agressora” — pode ser responsabilizado se fornecer meios para ataques contra a Rússia, inclusive mediante o uso indireto de armamentos convencionais que possam ser interpretados como ameaças existenciais. Numa reconfiguração de sua doutrina nuclear, o presidente russo deixou claro que, se aliados como a Bielorrússia passarem por agressões, ou se houver apoio a ataques no espaço que ele considere vital para a segurança do país, o uso das armas nucleares pode ser considerado como resposta imediata e decisiva.
Adicionalmente, alterações na postura nuclear também foram anunciadas no contexto de mudanças nos tratados internacionais, como quando Putin indicou a possibilidade de suspender a participação da Rússia no novo tratado START, caso as condições de ameaça nuclear se agravassem, evidenciando que a flexibilidade de sua estratégia nuclear depende muito dos desdobramentos geopolíticos e militares ao seu redor.
Esses momentos, entre outros, mostram como a retórica de Putin cria um ambiente de incerteza e tensão, onde a menção às armas nucleares é utilizada tanto para reafirmar a posição estratégica da Rússia quanto para provocar cautela entre seus adversários. A frequência e o tom dessas declarações refletem a intenção de dissuadir ações diretas contra o país, reforçando a mensagem de que qualquer escalada poderá rapidamente transpor os limites da guerra convencional para um impasse destrutivo.
“Há apenas alguns anos, a Rússia caminhava lentamente para um cenário semitotalitário das informações, mas agora corre desenfreadamente. Até o momento, o regime de Putin obteve um sucesso considerável não apenas ao provocar essa transformação, mas também ao convencer a grande maioria da população a aclamá-la como virtuosa. ... Novos programas para jovens, incluindo a ressurreição planejada de algo como os Jovens Pioneiros da era soviética, estão surgindo em todo o país. Putin e seu círculo acreditam que podem guiar a consciência da população. ... Ao mesmo tempo, a Igreja Ortodoxa Russa, grande amiga da presidência de Putin, também se envolveu. O ano de 2022 marcou a publicação de um novo trabalho sobre o herói e santo russo, príncipe Alexandre Nevsky. Já tendo sido tema de dois longa-metragens e vários memoriais, Nevsky é matéria de um novo livro publicado pela igreja. O título é revelador: A estratégia de Alexandre Nevsky e a transformação civilizacional do século XIII (em tradução livre).20 Disponibilizado gratuitamente on-line em formato digital, o texto de B. E. Bagdasaryan consegue reforçar os temas agora padrão de oposição ao Ocidente, lutando para salvar a singular civilização ortodoxa russa, o generalato brilhante, a coragem sob pressão, o patriotismo fervoroso e assim por diante. ... No início do novo milênio, conservadores filosóficos e nacionalistas russos já abraçavam a ideia de que a Rússia é uma civilização eurasiática distinta, com direito não apenas a seus próprios valores, mas a seu próprio espaço geográfico definido em termos gerais ... A obra de Danilevsky, por exemplo, encontrou rapidamente uma nova editora. Além disso, personalidades ilustres que haviam sido apagadas da versão soviética da história reapareceram de repente. Entre as mais interessantes está o carismático Gen Mikhail Skobelev, amplamente considerado um herói da Guerra Russo-Turca de 1876-77, bem como uma figura influente na conquista da Ásia Central. ... Mas o encanto desapareceu durante os anos tumultuados da presidência de Boris Yeltsin na recém-criada Federação Russa, quando o país não conseguiu consolidar sua posição em um ambiente democrático e de livre mercado. ... Os propagandistas agora saúdam o isolamento como um mal que veio para o bem, revelando o caminho necessário para desfazer todos os laços econômicos e culturais com o Ocidente, que nunca foram mais do que uma traição à verdadeira identidade russa. ... O presidente russo Vladimir Putin segura um retrato de seu pai, o veterano de guerra Vladimir Spiridonovich Putin, durante a marcha do Regimento Imortal em 9 de maio de 2022, Dia da Vitória, no centro de Moscou. A marcha anual do Dia da Vitória comemora o aniversário da vitória da Rússia sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. https://www.armyupress.army.mil/Journals/Edicao-Brasileira/Arquivos/Janeiro-Junho-2023/Baumann/.
Como está a última proposta para a paz da parte de Putin, Zelensky e Trump?
Atualmente, há movimentações diplomáticas envolvendo Vladimir Putin, Volodymyr Zelensky e Donald Trump em relação à guerra na Ucrânia. Recentemente, Trump e Putin conversaram por telefone e decidiram iniciar negociações imediatas para encerrar o conflito. Zelensky foi informado sobre essa conversa e anunciou reuniões para buscar uma "paz duradoura".
Trump também afirmou que Zelensky parece mais disposto a negociar e que deseja um cessar-fogo total e incondicional. No entanto, há divergências sobre a Crimeia: Trump declarou que Zelensky estaria pronto para ceder a península à Rússia, o que contraria declarações anteriores do governo ucraniano3. Zelensky, por sua vez, rejeitou qualquer acordo que envolva a cessão de territórios ocupados por Moscou5.
O Kremlin afirmou que a Ucrânia ignorou diversas propostas de Putin para iniciar negociações diretas de paz, mas que a Rússia ainda considera isso uma prioridade. Enquanto isso, Trump continua atuando como intermediador, tentando aproximar as partes para um possível acordo6.
Zelensky rejeita ceder terras à Rússia: “Sem recompensas para Putin” ... O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir, nesta terça-feira (29/4), o fim da guerra com a Rússia, mas reforçou que não aceitará qualquer acordo que envolva a cessão de territórios ocupados por Moscou. Em discurso durante conferência em Kiev, ele foi enfático: “Nenhuma recompensa para Putin – especialmente sem território”. https://www.metropoles.com/mundo/zelensky-rejeita-ceder-terras-a-russia-sem-recompensas-para-putin.
Trump e Putin vão abrir "imediatamente" as negociações para o fim da guerra na Ucrânia. Zelensky: "Vamos lá então concretizar uma paz duradoura" https://cnnportugal.iol.pt/zelensky-putin-trump-guerra-na-ucrania-telefonema/guerra-na-ucrania/trump-e-putin-vao-abrir-imediatamente-as-negociacoes-para-o-fim-da-guerra-na-ucrania-entretanto-putin-vai-aos-eua-e-trump-a-russia/20250212/67acddb4d34ef72ee4422ba1.
Trump quer que Putin pare a guerra na Ucrânia e chegue a um acordo: 'Zelensky está mais calmo' Presidente americano disse que neste domingo que está decepcionado com a Rússia. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/04/27/trump-quer-que-putin-pare-guerra-e-chegue-a-um-acordo.ghtml.
Trump acredita que Zelensky está pronto para desistir da Crimeia em "semana crucial" https://www.dn.pt/internacional/trump-acredita-que-zelensky-está-pronto-para-desistir-da-crimeia-em-semana-crucialPsicologia & marxismo para António Guterres, Zelensky & Néo-ONU, https://pef1mm.blogspot.com/2025/04/psicologia-marxismo-para-antonio.html.
Zelensky prefere negociar a paz com Trump do que com António Guterres. Sabe que Trump, Putin, com os amigos Kim Jong-Un e Xi Jinping têm mais poder do resto do mundo? Ou foi a pior diplomacia de Zelensky recusar a quarta visita de Guterres e criticá-lo por ter participado no BRICS, um palco de 40% da população mundial em que pediu a paz para Ucrânia? https://pef1mm.blogspot.com/2025/04/carta-aberta-antonio-guterres-velha.html.
Sugiro a Zelensky de pedir a António Guterres para falar na ONU e prometer uma parte dos minerais preciosos a quem a defendeu, defender e colaborar na reconstrução. Seria o melhor meio de convidar todo o mundo a defender a Ucrânia e evitar guerras futuras. Se os minerais preciosos da Ucrânia forem só para os mais imperialistas, militaristas maquiavélicos como Putin e Trump, será um estímulo ao imperialismo militarista maquiavélico, injusto e imoral deixando outros excluídos.
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