BRICS, G7, G8, civilidade ocidental e maquiavélica, criminosa, neonazista, imperialista, militarista, crimes, cúmplices, imbecis, ignorantes, incivis e maquiavélicos

Os BRICS nasceram como uma ideia econômica muito justa e civil, dando mais espaço às economias emergentes e ao Sul Global. Mas o criminoso do século, o pior neonazista depois de Hitler, o pior neoestalinista depois de Estaline, o pior imperialista, militarista maquiavélico, o homem que disse que a queda do muro de Berlin e ondas populares de liberdade que se seguiram foram a pior catástrofe do século, aproveitou-se do BRICS para o transformar em um bloco político-estratégico que busca remodelar a ordem mundial ao seu sonho e de 72% dos russos em 2024: reconstruir o império perdido da ex-URSS, o grande império com o roubo e exploração dos vencidos por Estaline na Segunda guerra mundial, com ajuda dos USA, Inglaterra e Brasil.

A queda do muro de Berlim, manifestações pela liberdade que originaram a queda da URSS do império de ladrões, ditadores, imperialistas, militaristas, guerreiros da pior tradição russa, foi vista por muitos como a perda de mil anos da sua tradição imperialista. Putin usa os BRICS para a restaurar, com a colaboração direta da pior vergonha das ditaduras comunistas, Kim Jong Un, e a cumplicidade de alguns imbecis, ignorantes ou maquiavélicos.

O justo objetivo da segurança internacional transformou-se no retorno da guerra fria, do pior imperialista militarista maquiavélico depois de Estaline e Hitler, com o alargamento pela força das armas e cúmplices dos BRICS. Transformou os BRICS num apoio económico à guerra na Ucrânia. Os mais civis e pacíficos do mundo boicotaram a guerra com sansões, os mais maquiavélicos aproveitaram-se da guerra para os seus interesses, indiferentes a serem cúmplices do pior criminoso e piores crimes depois de Hitler e Estaline, dos piores crimes da atualidade com piores consequências futuras. Como na pior filosofia e ética maquiavélica do principado de Florença em 1.500, não interessam os milhões de mortos desde que os seus objetivos sejam atingidos: retorno da grandeza de Rússia desde Ivan o Terrível, o santo assassino Vladimir 1, Estaline e muitos outros que à semelhança de Putin são maquiavélicos da pior espécie: tudo é permitido se serve a grandeza da Rússia.

A Rússia passou por um momento de conversão à civilidade ocidental, após as liberdades e democracia de Gorbachov, abertura dos arquivos secretos dos crimes de Estaline, recusa dos tanques para reprimir manifestações populares, como queria Putin. Quando completava 16 anos na KGB em Dresden, na RPD, na parte da Alemanha oprimida e roubada pela URSS com 500.000 soldados a garantir os roubos e opressão sem protestos: Numa manifestação pacífica frente à KGB, Putin pediu a Gorbachov para lhe enviar os seus tanques, abafar os manifestantes mesmo com milhares de mortos, como tinha acontecido em manifestações anteriores de Budapeste, Praga, Polónia e muitas cidades da RPD. Gorbachov recusou usar os tanques contra os manifestantes, com as suas liberdades e democracia permitiu a queda da ditadura imperialista, militarista maquiavélica tão querida de muitos da pior tradição russa.

Quando se abriram as portas da “Cortina de Ferro”, descobriram a superioridade da civilização ocidental, era moda tudo o que fosse ocidental. Até Putin queria entrar na OTAN e EU.

A Rússia deixou de ser grande imperialista, temida e odiada para se tornar amado pelos mais civis e pacifistas de todo o mundo. A OTAN reduziu as despesas militares e parecia que a Guerra Fria era uma história vergonhosa do passado. Até Putin a 25 de setembro de 2001, durante um discurso histórico no Parlamento alemão disse: “Die Kalt Griek ist vorbei”, “A Guerra Fria acabou”.

Com a sua manipulação da informação, a pior da atualidade a difundir as suas mentiras como verdades, convenceu os mais imbecis ou ignorantes que lutava por uma causa justa, que a OTAN e USA eram um perigo contra os povos emergentes. Com o seu aliado “boss” da Igreja Ortodoxa Russa, transformou a guerra na Ucrânia em “guerra santa”, “luta de civilidade”: a civilidade dos mais criminosos, imperialistas, militaristas maquiavélicos da pior tradição russa contra as civilidades democráticas ocidentais, superiores em quase tudo de bem-estar, liberdades, direitos humanos, ajuda aos mais necessitados, ONGs de atividade internacional para um futuro mundo melhor. Na Itália usa-se o termo “boss” para significar um chefe da máfia. Nenhuma máfia da história da humanidade causou mais mortos, danos globais, crimes atuais com as piores consequências futuras do que a invasão da Ucrânia. Considero o “boss” da atual Igreja Ortodoxa um cúmplice dos piores crimes de todas as máfias da história da humanidade. Os seus crentes são imbecis, ignorantes ou maquiavélicos: para a Rússia recuperar a grandeza criminosa, imperialista, militarista do passado, de Ivan o Terrível, o santo assassino Vladimir 1, Estaline e império da ex-URSS todos os crimes são justificados.

Com o “seu exército secreto” Grupo Wagner, colonizou barbaramente os povos descolonizados por outros mais civis, vendendo armas, enchendo cofres da Rússia para continuar a guerra na Ucrânia?

Putin negou as suas relações com o Grupo Wagner, depois reconheceu o seu financiamento. Na prática era um “exército secreto privado de Putin” para poder fazer os piores crimes neonazistas ao serviço da Rússia, sem poderem acusar quem os mandava. Das informações que encontrei online, praticou muitos crimes, ao serviço de Putin e da Rússia que negava mesmo a sua legalidade. Imagino que na prática cometia crimes às ordens de Putin, financiados pelo estado russo. Deu origem ao “Corpo de África”. Alguns pertencentes já foram presos em Angola.

Angola e Moçambique, descolonizado pelos portugueses, já estão a ser colonizados pelos russos com o Grupo Wagner e Africa Corps? Explorando riquezas nacionais em troca de soldados e armas? Será uma neocolonização pior da portuguesa? O que fez no Sudão? Promoveu a guerra e catástrofes humanitárias para vender armas e encher cofres russos com o ouro roubado?

Há reportes de apoio logístico, treinamento e consultoria de segurança para forças sudanesas, variando ao longo do tempo entre facões rivais e unidades estatais. Investigações apontam que ouro sudanês foi utilizado para financiar operações e contornar sanções, com rotas de exportação passando por terceiros países. Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido sancionaram indivíduos e entidades ligados ao Grupo Wagner e ao esquema de ouro no Sudão, citando corrupção, abusos e desestabilização regional. As operações costumam envolver múltiplas empresas de fachada, contratos de segurança e acordos de mineração, dificultando a atribuição direta e judicialmente comprovada a autoridades estatais russas. Desde 2023, confrontos entre o Exército Sudanês (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) resultaram em graves crises humanitárias. Diversos relatórios alegam que redes Wagner forneceram apoio à RSF em momentos-chave (como treinamento, munições e assistência técnica), apesar de mudanças de alinhamento ao longo do tempo. Organizações internacionais documentaram casos de abusos graves, deslocamentos e bloqueios de ajuda. A relação entre influxo de armas, financiamento via recursos naturais e deterioração humanitária é recorrente nesses relatórios. O Grupo Wagner operava como uma força paramilitar com vínculos a indivíduos próximos ao Estado russo, mas com estrutura híbrida e níveis de plausível negação. Autoridades russas, ao longo dos anos, alternaram entre negar controle direto e reconhecer algum grau de integração ou coordenação. Após 2023, houve processos de absorção de partes da Wagner por estruturas estatais russas, complicando ainda mais a distinção entre privado e estatal. Muitos governos e organizações atribuem à rede Wagner ações que favorecem interesses geopolíticos russos; porém, a responsabilização jurídica específica de autoridades exige provas e processos formais. Consenso: Presença da rede Wagner no Sudão ligada à segurança privada, mineração de ouro e apoio a atores locais. Sanções internacionais por exploração de recursos e desestabilização. Impacto negativo sobre a situação humanitária devido ao prolongamento e intensificação do conflito. Relatórios independentes apontam que a rede Wagner no Sudão combinou serviços militares/paramilitares com exploração de ouro, e que essas atividades contribuíram para a desestabilização e agravaram a crise humanitária. A motivação descrita nesses relatórios envolve lucro, influência e apoio a parceiros locais, mas a prova judicial de um plano centralizado único e diretamente comandado por “leis de Putin” é limitada e disputada. Mas muito possível de acordo com o que conhecemos de Putin.

Imagino uma néo-ONU com néo-tribunais que averiguava rumores online que podem ser falsos ou refletir verdades inconfessáveis. Nos néo-tribunais não serão necessárias testemunhas presenciais, com medo de boss mafiosos ou ditadores implacáveis como Milosevic condenado dos crimes no Kosovo. Nos tribunais de Itália contra a máfia, muitas testemunhas retratavam nos tribunais o que tinham dito antes. Frente aos bosses mafiosos que da prisão podem mandar matar quem contribui à sua condenação, é preciso ser muito corajoso ou deprimido com desejo de morrer e ser mártir por uma boa causa para confessar num tribunal contra os piores mafiosos. Testemunhas do processo de Milosevic disseram mentiras ou ocultaram verdades com medo das represálias dos seus cúmplices. Nos tribunais de Putin conheço astronómicas condenações de opositores, mas nem um condenado entre os seus amigos. Imagino que as testemunhas em tribunais da mafia ou de ditadores como o do Kosovo e de ditadores como Putin, (com mais de 15 opositores envenenados e assassinados, e mais de 20.000 condenados à prisão só por manifestações pacíficas contra a invasão da Ucrânia, com prisões até 25 anos para quem diz verdades opostas às suas mentiras), dificilmente alguém se atreve a testemunhar contra Putin. Imaginemos néo-tribunais, com testemunhas reconhecidas pelo seu nível de honestidade e bom senso de justiça, que testemunhavam online, mandavam fotos, gravações e vídeos a confirmar crimes. Melhor ainda se uma IA bem programada media o valor de um testemunho, fazia uma escala ilimitada com mais credibilidade para quem nunca disse mentiras e disse mais verdades importantes, credibilidade 0 para quem dissesse mais mentiras e menos verdades. De Putin existem 38 mentiras confirmadas online e muitas afirmações duvidosas, discutíveis, ou que podem ser interpretadas de modo diferente de acordo com os valores. O seu lugar na escala seria 0 ou baixo. Imagino que uma néo-ONU poderá ter cidadãos identificáveis e outros secretos, com um nome de letras, números e símbolos, com a sua password, para poder votar e mandar provas perigosas para o autor. Imaginemos que cada cidadão podia registrar-se da néo-ONU online com um nome com duas letras do país de nascimento ou onde vivia, seguido da data de nascimento, ano, mês, (de 01 a 12), dia, (01 a 31), inicial do primeiro e último nome, data, ano, mês, (01 a 12), dia, (01 a 31), hora, (01 a 24) e segundo do momento de registro, (01 a 60). Com estes dados dificilmente se poderiam duas pessoas com o mesmo nome. Mas em caso de surgir alguém com uma identidade já registrada, haveria sempre a possibilidade escrever um segundo ou segundos, um minuto ou minutos posteriores. Sugiro que um – separe a data de nascimento da data de registro. As datas de nascimento e registro são escritas com números todos seguidos, (por exemplo: 20010101 para ano 2001, janeiro dia 01). A palavra passe seria secreta, escolhida de forma a recordar-se facilmente, mas poderia ser revelada a pessoas de confiança.

Com este método de testemunhas online com a IA seria fácil detetar crimes, nível de certeza ou incerteza, evitar o ataque ao Iraque com a falsa justificação das armas de destruição de massa, mas condená-lo com milhares dos cúmplices no evidente apoio ao terrorismo.

Imaginemos que as punições eram sobretudo económicas, servindo de prémio para quem colaborasse, denunciasse, apresentasse provas, governos que colaborassem no cumprimento das punições, fundo da nó-ONU para indemnizar as vítimas.

Imaginemos uma néo-justiça democrática que no primeiro minuto condenava a invasão da Ucrânia como um crime. No segundo minuto condenava-a a Rússia e cúmplices a indemnizar as vítimas e o mundo pela poluição e destruição do ambiente. Essa indemnização podia resultar de multas, congelamentos e sequestros de bens a nível global. No terceiro minuto condenava os cúmplices, todos os que faziam negócios com a Rússia e alimentavam assim a invasão, a pagarem uma percentagem das compras e vendas. Poderiam votar online uma percentagem de 0, 1, 2, 3, 5, 10, 20, 50, 100, 500, 1.000. Quanto mais o número fosse alto, mais a probabilidade de muitos se recusarem a pagar. Mas suponhamos que se começava com 1% sobre as transações atuais e 1.000% sobre as transações futuras. Imaginemos que a China, India, Brasil e Africa do Sul aceitavam estas decisões. Seria o maior golpe mortal à invasão da Ucrânia. Se recusassem poderia ser um golpe mortal para as suas economias, com julgamentos específicos para cada país. Imaginemos que se a China recusasse, se congelavam, ou prometiam congelar os bens de chineses em qualquer parte do mundo, percentagem nas importações e exportações da China para todo o mundo. Seria um golpe mortal à economia da China e perderia muito mais do que aceitar a condenação da néo-justiça da néo-ONU para não financiar a invasão da Ucrânia. Este esquema podia aplicar-se a quem cumprisse ou recusasse as decisões da néo-ONU: quem colaborasse com as punições à China receberia uma percentagem e quem se recusasse poderia sofrer outras condenações democráticas votadas online com o bom senso de justiça global acima de todas as leis, quando é evidente que as leis não fazem verdadeira justiça.  

Os BRICS não declararam apoio militar à Rússia, mas não condenaram a invasão e funcionaram como válvula econômica: cada país, em maior ou menor grau, ampliou negócios estratégicos desde 2022. Isso reforçou a resiliência da economia russa frente às sanções ocidentais e consolidou o papel dos BRICS como contraponto ao G7. Os mais civis perderam e os mais incivis maquiavélicos ganharam.

Os mais civis e pacíficos países do G8 e G7 não fizeram nenhuma guerra de invasão e ocupação, mas de comprovados resultados humanitários, (Kosovo), e discutíveis nos meios, mas evidentes e justos objetivos de combates ao terrorismo, (Iraque e Afeganistão).

A guerra ao Afeganistão é discutível, mas com objetivos de democratização e luta ao terrorismo, mas nenhuma como a da Ucrânia do pior neonazista a querer desnazificar uma democracia, com um governo de votações livres e democráticas, sem a subida ao poder com dezenas de opositores envenenados, assassinados ou com mortes suspeitas e mais de 20.000 opositores presos por manifestações pacíficas contra a invasão da Ucrânia.

Nenhuma guerra dos países da OTAN, G7, G8 e USA se compara à invasão da Ucrânia: nem com barbaridades sem outra justificação do imperialismo militarista maquiavélico da pior tradição russa.   

Os BRICS estão a dividir o mundo em civis pacíficos do Ocidente e maquiavélicos putinistas, imperialistas, militaristas de outro?  

Apresentam-se como meio de multipolaridade, apregoam a soberania nacional, mas como piores hipócritas maquiavélicos financiam o criminoso da pior invasão depois Hitler e Estaline invadirem a Polónia.

Reduzir a civil e pacífica hegemonia ocidental para a substituir pela barbárie de Putin e Kim Jong Un?

Apresentam justos objetivos de segurança, mas financiam o pior militarista, o pior contribuinte para o retorno da Guerra fria.

Apresentam justos objetivos de desenvolvimento sustentável e reforma da governança global, mas apoiam os mais fortes na invasão dos mais fracos e imporem o seu governo pelas armas. Apresentam justos objetivos de energia limpa, tecnologia e combate às mudanças climáticas, mas financiam o pior responsável pela poluição gratuita e criminosa na invasão da Ucrânia.

Apresentam justos objetivos de maior equilíbrio no sistema internacional, mas apoiam o “grande ditador” dos “tempos modernos”, título dos dois filmes com a melhor sátira de Chaplin a Hitler e ao pior do capitalismo. Mas, com todos os seus defeitos, a civilidade ocidental é superior em quase tudo à ditadura putinistas e de quem o apoia.

Existem muitos tribunais, tratados e leis internacionais, (1), mas a força das armas de Putin com apoio de muitos putinistas maquiavélicos contam mais do bom senso de justiça. Imagino que uma néo-ONU e néo-Justiça acabem com a atual corrida aos armamentos e união dos mais fortes para invadirem e roubarem os mais fracos. Todos sabem que Putin é muito generoso com quem o apoia na invasão da Ucrânia e implacável contra quem se opõe, mesmo com ameaças nucleares a Ucrânia e quem a defende.

Milhares de pessoas perderam horas nos aeroportos bloqueados por centenas de drones russos.

Putin negou as suas relações com o Grupo Wagner, depois reconheceu o seu financiamento. Na prática era um “exército secreto privado de Putin” para poder fazer os piores crimes neonazistas ao serviço da Rússia, sem poderem acusar quem os mandava. Das informações que encontrei online, praticou muitos crimes, ao serviço de Putin e da Rússia que negava mesmo a sua legalidade. Cometia crimes às ordens de Putin, financiados pelo estado russo, mas nenhum tribunal poderia condenar legalmente Putin: era um exército privado proibido na Rússia sem poderem ser provadas as relações entre ambos. Imagino uma Néo-ONU com Néo-tribunais que aplicam o mais elementar bom senso de justiça: criminosos e cúmplices devem pagar para indemnizar vítimas e sociedade.

Imagino que o mesmo está sucedendo com centenas de drones russos vistos na Europa sem poderem ser atribuídos a Putin. Imagino que fazem parte dos métodos da KGB para intimidarem a Europa. Aeroportos foram fechados mais milhares de pessoas sacrificadas pelo pior criminoso neonazista do século. A Europa vai gastar mais dinheiro para se defender dos drones e ameaças do criminoso do século Putin. Lavrov acusa o ocidente de russofobia, mas mais do que um justo ódio a Putin, é um justo ódio a todos os criminosos putinistas neonazistas e seus cúmplices que o apoiam. O ex-Presidente da Rússia diz que é um mistério e podem ser obra de amigos da Rússia. Imagino que sabe muito bem quem os manda e esses “amigos da Rússia” são bem pagos pelo governo de Putin, como aconteceu com os crimes do Grupo Wagner.

Maquiavel foi o mais famoso filósofo como "mestre do mal": todos os crimes contra a humanidade, morte e sofrimento de milhões, tudo se justifica para certos objetivos. Putin é o pior maquiavélico da atualidade na invasão da Ucrânia e todos os que o apoiam são mais ou menos maquiavélicos. Todos são cúmplices dos crimes, sobretudo os que aumentaram os negócios depois da invasão. Maquiavel “aconselhava os governantes a praticar o mal quando a necessidade política o exigisse. ... Muitos veem O Príncipe como um manual, ensinando aspirantes a tiranos como devem tomar e manter o poder…” https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel. Putin é a pior expressão para o pior fim: reconquistar o império de ladrões, imperialistas, militaristas maquiavélicos da URSS e estalinistas.

Em 1500 a Itália e grande parte do mundo lutavam entre si para estabelecerem fronteiras e regiões de influência local ou principados. Os principados deram origem a nações. Com a doutrina maquiavélica aplicada ao longo da história cometeram-se muitos crimes contra a humanidade que culminaram na Segunda Guerra Mundial. Nasceu a ONU para que nunca mais sucedesse o mesmo. Mas não tem poder contra as armas de Putin e Kim Jong Un. Contra as suas ameaças nucleares reapareceram as americanas. As lutas deixam de ser entre pequenos principados para se transformarem em coligações dos mais fortes e imperialistas se unirem para invadir e roubar os mais fracos. Putin, na invasão da Ucrânia é o pior exemplo de estímulo a guerras maquiavélicas com proporções cada vez maiores. 

Imagino um néo-futuro como uma néo-ONU e néo-justiça para evitar catástrofes eminentes.

Marx e Engels defenderam que “A história da humanidade é a história das lutas de classes.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Engels. Eu penso que mais do que luta de classes foi luta de nações e ainda pior a formação de blocos de nações. O futuro deve ser de colaboração de classes e nações.

Eu penso que o pior do marxismo foram essas lutas de classes com a morte dos mais inteligentes e eficientes para serem substituídos pelos mais agressivos e ineficientes. A pior expressão foi na China em que os “ditadores do proletariado” às ordens de Mao Tzé-Tung mataram cerca de 40 milhões para criarem uma economia comunista ineficiente que produziu mais 40 milhões de mortos de fome. Os estalinistas não mataram tantos, cerca de 40 milhões e não morreram tantos de fome porque roubaram os vencidos: 3,3 a 12 milhões de mortos na Ucrânia com os roubos dos alimentos de Estaline, etc.

A Rússia é a maior nação, mas nem por isso as pessoas vivem melhor. Em muitas mais pequenas vive-se melhor.

Penso que a história do passado da humanidade até à criação da ONU foi a luta entre principados, nações e agregados de nações. Imagino um néo-futuro com colaboração em vez de guerras com uma néo-ONU e o poder do bom senso de justiça decidido democraticamente com votações online. A única guerra permitida será contra guerreiros, terroristas e criminosos como Purin, com néo-russos, com a união dos mais civis e pacíficos de uma democracia global. Xi Jinping disse: “numa guerra não há vencidos nem vendedores, só vencidos”. Afirmou que a China “sempre será um parceiro confiável da ONU”. Segundo a agência estatal chinesa Xinhua, Xi disse ainda que: A China está disposta a aprofundar a cooperação com a ONU. Apoia o papel central da ONU nos assuntos internacionais. Quer trabalhar em conjunto para manter a paz mundial e promover o desenvolvimento e a prosperidade…” https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/antonio-guterres-xi-jimping-diplomacia.html.

Mas ao ser o principal financiador de Putin na invasão da Ucrânia não se sente cúmplice dos piores crimes da atualidade com piores consequências futuras? Não se sente cúmplice da morte de parte dos 12,6 milhões de pessoas no mundo por poluição cada ano? Não se sente cúmplice da destruição ambiental na Ucrânia e das consequentes catástrofes ambientais? Não se sente cúmplice de promover e apoia guerras dos mais fortes contra os mais fracos? Não se sente cúmplice da corrida aos armamentos que Putin provocou, as piores depois Segunda Guerra mundial? Não se sente cúmplice das mortes e catástrofes humanitárias que aumentam a cada dia? Se fosse coerente com as suas afirmações de colaboração com a ONU apoiava a pior violação da Carta das Nações da ONU desde a sua criação?

Os povos mais civis boicotaram os negócios com Putin, para mim sem dúvida o maior criminoso, imperialista maquiavélico do século. Não se sente um maquiavélico financiador dos piores crimes da atualidade para ter vantagens que poderão ser legais para a mais injusta legalidade, mas imorais e injustas para o mais elementar bom senso de justiça? Se continuar a financiar o pior criminoso e piores crimes da atualidade, todos os mais civis que comprávamos produtos chineses deixaremos de os comprar para não sermos cúmplices do financiador desse criminoso e seus crimes. Se quer salvar a economia da China diga ao seu amigo Putin que acabe com a “operação especial de desnazificação da Ucrânia" ou coloca em perigo a economia chinesa: os mais civis de todo o mundo evitarão comprar produtos chineses para não financiarem o criminoso e seus crimes na Ucrânia. Só imbecis ou ignorantes não sabem que Putin é o pior político contra a humanidade mais semelhante aos últimos piores militaristas, imperialistas e maquiavélicos: Hitler e Estaline. Putin quer restaurar o império dos ladrões da ex-URSS, mesmo com crimes e guerras como a que está a fazer na Ucrânia. Putin invadiu a Ucrânia como Hitler e Estaline invadiram a Polónia. Quem o apoia está a ser cúmplice dos seus crimes e das consequências futuras. Os que comprarmos produtos chineses do principal financiador da invasão da Ucrânia tornamo-nos cúmplices de financiarmos os piores crimes da atualidade com piores consequências futuras não só para Ucrânia, mas para todo o mundo: poluição, destruição do ambiente, armamentos em vez de assistência social aos mais necessitados e qualidade de vida, investimentos na destruição do ambiente em vez de salvar um melhor mundo para todos. 

Convido os mais civis, éticos, com mais bom senso de justiça universal, não só dos BRICS mas cidadãos de todo o mundo a formarmos uma comunidade global de colaboração em vez de guerras.

Convido os mais civis de todo o mundo a protestarmos contra as guerras e seus cúmplices, criminosos e quem os financia. Sugiro de não comprarmos produtos chineses enquanto a China for o principal financiador dos piores crimes da atualidade com piores consequências futuras e a divulgarmos mensagens de protesto contra maquiavélicos, imperialistas, militaristas, com a tradução, divulgação e reprodução de mensagens nas redes sociais.

Proponho a promoção de "néo-BRICS", novos, éticos, online. Novos para nos adaptarmos a cada segundo às necessidades para um futuro mundo melhor, com ética de melhor convivência global, mesmo que isso tenha alguns custos económicos. Online para que a informação de ética e convivência global supere as lavagens ao cérebro das propagandas imperialistas, militaristas, maquiavélicas como a de Hitler, Estaline e Putin. 

Proponho a união dos melhores, mais éticos e civis contra os piores para assim criarmos um "néo-futuro" em paz, e nunca mais criminosos imperialistas militaristas maquiavélicos como Putin e putinistas, Estaline e estalinistas.

 

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China: o dragão mostra garras e dentes entre os 2 piores criminosos da atualidade com piores consequências futuras, Xi Jinping entre Putin e Kim Jong Un, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/china-o-dragao-mostra-garras-e-dentes.html.  

Putin, putinistas, putinismo, neonazismo, neoestalinismo, neofascismo, ladrões, bárbaros, imperialistas, militaristas, maquiavélicos contra os mais civis, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/putin-putinistas-putinismo-neonazismo.html.

António Guterres e Putin em Xangai, Tianjin: o melhor e pior da atualidade, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/antonio-guterres-e-putin-em-xangai.html.   

Xi Jinping, néo-chineses, néo-China, néo-futuro, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/xi-jinping-neo-chineses-neo-china-neo.html.

Maoistas, nazistas, estalinistas, Napoleão, Putin, putinistas, heróis e criminosos contra humanidade, https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/maoistas-nazistas-estalinistas-napoleao.html.

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setembro 18, 2025

Lula defende objetivos éticos de António Guterres e ONU mas, como grande maquiavélico,  financia a pior violação da Carta das Nações Unidas, piores crimes de poluição, destruição do ambiente de Putin com a invasão da Ucrânia. António Guterres esteve presente na 17ª Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro em julho de 2025 e fez dois pronunciamentos importantes aos líderes do bloco. 🗣️ Principais temas abordados por Guterres: Crise climática e COP30: Alertou para os ataques ao meio ambiente e pediu ações urgentes, especialmente em defesa dos mais vulneráveis. Inteligência Artificial e multilateralismo: Defendeu uma governança global mais justa e inclusiva, com foco na capacitação dos países em desenvolvimento. Reforma da governança global: Reforçou a necessidade de reformar o Conselho de Segurança da ONU e a arquitetura financeira internacional. Financiamento ao desenvolvimento sustentável: Propôs mecanismos inovadores e pediu...

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setembro 02, 2025

Em 2023 realizou-se no Porto o “Fórum Futuro 2050”, com alguns dos melhores especialistas mundiais sobre o que é mais urgente e importante para um futuro mundo melhor: reduzir a poluição, destruição do ambiente, pobreza, mortos de fome, etc. Em 2025 realizou-se em Moscovo um fórum com o mesmo nome, mas a promover precisamente o contrário: invasão da Ucrânia, apoio ao imperialismo militarista maquiavélico de Putin, estímulo a restaurar a URSS, citações positivas de Estaline, Pedro, Ivan e piores criminosos imperialistas, militaristas maquiavélicos da pior tradição russa: não importam os crimes contra a humanidade desde que contribuam à grandeza imperialista da Rússia. Só depois de ser bombardeado com informações do pior de Moscovo tive conhecimento do melhor do Porto. O bom é menos popular do mau? Ou Putin tem um exército de putinistas que invade a informação mais civil e impede a entrada na sua “cortina de ferro” a melhor informação pacifista para um mundo melhor? Porque mesmo na inf...

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Trump, Lula, imbecis, ignorantes, mentirosos, ou espertalhões com a mais diabólica ética maquiavélica?

abril 18, 2025

Se Trump fosse imbecil não subia de descente de pobres emigrantes da Alemanha a Presidente de USA. Os meios podem ser discutíveis do ponte de vista ético ou moral. Se Lula fosse imbecil não chegava a Presidente de uma democracia, embora muitas vezes tenha sido acusada de corrupção, de presidentes eleitos com a corrupção futura a pagar a melhor campanha de publicidade da história do Brasil: Collor de Mello. Se Trump e Lula estivessem minimamente informados não diziam a mentira de que Zelensky foi culpado da guerra. É preciso não conhecer minimamente os factos para afirmarem semelhante mentira. Trump é famoso pelas suas mentiras ao serviço dos seus intereces mais maquiavélicos de toda a História de USA. Imagino que quando Trump disse que Zelensky era responsável pela guerra, estava a mentir com a consciência de mentir. Mas para os seus interesses maquiavélicos estava interessado em humilhar Zelensky para fazer um favor ao seu amigo Putin e poder melhor dividir entre ambos os minera...

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Trump, Zelensky e o imperialista, militarista, maquiavélico, putinista, estalinista, maoísta, neonazista Putin

março 01, 2025

O encontro de Trump com Zelensky, (1), foi para mi a pior vergonha que vi de um presidente americano; ao contrário ao melhor que conheço de USA: melhor potência mundial ao serviço dos melhores valores de ética global e mais elementar bom senso de justiça universal, defesa das melhores democracias contra as piores ditaduras estalinistas, maoístas e terroristas, (2).  Agora Trump apresentou uma face oposta de USA nunca vista antes, muito boa para parte dos americanos mais maquiavélicos, com uma América “grande” a todo o custo, mais amiga do imperialista, militarista, maquiavélico, estalinista, maoísta, neonazista Putin do que da vítima da mais darwinista, bárbara, animalesca, filosofia do mais forte a ter mais direitos dos mais fracos. Tenho grande admiração por muitos milionários americanos como Bill Gates que ganhou com benefícios para todo o mundo e é o maior filantropo da humanidade. Elon Musk mostrou muitas vezes sentimentos humanitários e de ética global social. Investiu muit...

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Mensagens com a etiqueta Putin, ( https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Putin):

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Alfred de Zayas: velho degenerado com o populismo online? Comprado por Putin? Ou profeta da “néo-ONU”?

novembro 06, 2025

Alfred de Zayas é reconhecido como jurista e ex‑relator da ONU, com trabalhos sérios sobre direitos humanos e ordem internacional. Porém, as declarações recentes sobre a guerra na Ucrânia, críticas duras à OTAN, aos EUA e informação ocidental, parecem-me de um velho degenerado com a propaganda de Putin, a popularidade das suas mentiras, ou populismo dos blogueiros pagos por Putin. A sua popularidade faz-me lembrar a finta dermatólogo com centenas de milhares de visitas ao seu blog a recomendar merda na cara para rejuvenescer. Os verdadeiros dermatólogos que a contestaram e revelaram a falsidade e possíveis perigos não tiveram a mesma popularidade. Na Rússia há blogueiros com dezenas de milhões de inscritos, pagos por Putin ou com a possibilidade de ocuparem cargos administrativos bem pagos. Pior da hegemonia americana tradicional, pode ser a colaboração dos poderosos para roubarem os mais fracos, Trump e Putin a roubarem Ucrânia. Análises recentes sugerem que acordos futuros pode...

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Néo-russos: novos, éticos, online, depois de Putin

novembro 04, 2025

Imagino uma néo-Rússia, nova, ética, online, com néo-russos, novos, éticos, online, humanos como a maioria dos cidadãos das melhores democracias, ao contrário de Putin e putinistas, o criminoso do século e seus cúmplices, animalescos, bárbaros, ladrões, imperialistas, militaristas maquiavélicos. Putin e seus cúmplices putinistas na invasão da Ucrânia mostraram-se tão criminosos como Hitler e nazistas, Estaline e estalinistas na invasão da Polónia. A democrática e civil Alemanha, envergonha-se de Hitler e nazistas, não há uma única estátua ou nome de rua de apologia a Hitler. Putin quer reabilitar um criminoso contra a humanidade muito pior e ficar na história da Rússia como sucessor do ladrão, criminoso, imperialista, militarista maquiavélico Estaline. Numa néo-Rússia, Putin e putinistas, Estaline e estalinistas serão considerados como piores criminosos da Europa. Putin pretende reabilitar a imagem de Estaline, Pedro o grande, Ivan o Terrível, o santo assassino Vladimir 1, os cza...

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O assassino Putin, os crimes e os cúmplices dos mortos de fome

novembro 03, 2025

Não há a possibilidade de quantificar, mas imagino que Putin e cúmplices putinistas causaram e causarão milhões de mortos de fome: 1.        Nos países mais pobres com a inflação provocada pela falta dos cereais da Ucrânia. A guerra contribuiu para alta de preços e riscos na cadeia de suprimentos, piorando a insegurança alimentar em vários lugares. Subnutrição que frequentemente é causa indireta de outras doenças. Soldados em vez de agricultores reduzindo a produção de alimentos e mortes agravadas pela desnutrição. Secas recorrentes e colheitas fracas reduziram e reduzirão a produção interna. Alternância entre secas e enchentes prejudicou e prejudicará por anos a agricultura de subsistência. Há cálculos robustos sobre emissões, danos ecológicos, custos econômicos e impactos em água e solos decorrentes da guerra na Ucrânia. Esses efeitos agravam riscos climáticos e podem afetar colheitas ...

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Poluição do criminoso do século Putin, putinismo e putinistas, piores crimes atuais contra a humanidade e piores consequências futuras

novembro 01, 2025

Segundo a ONU morrem por ano 12,6 milhões de pessoas devido à poluição. Desde 2022, a guerra na Ucrânia provocou milhares de incidentes ambientais documentados, afetando água, solo e biodiversidade de forma devastadora, transformou o país em um laboratório trágico de ecocídio , com impactos ambientais que se somam à crise climática global. A invasão é um crime, continua a cometer muitos crimes na invasão para Putin ficar premiado com a grandeza da Rússia e roubo da nação mais rica que escapou dos roubos da URSS. Só entre 1938 e 1939 morreram na Ucrânia entre 3,3 e 12 milhões com fome porque Estaline mandou roubar todos os alimentos. Disto não fala a história de Putin, putinismo e putinistas porque Estaline, com USA, Inglaterra e Brasil, venceram outro criminoso imperialista maquiavélico semelhante: Hitler. Só recentemente foram descobertos alguns arquivos secretos da URSS e os autores mais dignos de confiança consideram os crimes dos mortos por Estaline nos expurgos, gulags, deporta...

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António Guterres, ONU, Néo-ONU, Putin, Ucrânia, Xi Jinping, China, Taiwan

outubro 28, 2025

António Guterres, teve os melhores discursos do século. Mas a ONU atual não tem quase nenhum poder contra quem devia ter: Putin, putinismo, putinistas, neonazistas, o pior criminoso do século, os piores crimes da atualidade com piores consequências futuras: poluição, destruição do ambiente, aumento de armamentos como não existia depois da Segunda Guerra mundial, mais condições para mais guerras, mortos de fome, armas em vez de alimentos, soldados em vez de agricultores, cientistas para armamentos em vez de se ocuparem a melhorar o nível de vida, salvar os doentes, mais pobres. Quanto mais o poder de Putin se mostra criminoso, prepotente, imperialista, militarista maquiavélico, mais se evidencia o enfraquecimento do poder da ONU para aquilo que foi criada. A ONU foi o melhor meio de evitar os horrores da Segunda Guerra mundial. Mas agora sente-se impotente contra o pior criminoso da atualidade um bárbaro imperialista, militarista e maquiavélico: para os russos recuperarem a grandeza da ...

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Etiquetas: América António Guterres estalinista imperialista maoísta maquiavélica militarista neonazista ONU Putin Trump USA Zelensky

(1)

“A invasão da Ucrânia violou a proibição de agressão da Carta das Nações Unidas e constitui um crime de agressão de acordo com o direito penal internacional. Os russos não podem ser processados por agressão no Tribunal Penal Internacional, mas o crime de agressão pode ser julgado sob jurisdição universal: “Jurisdição universal é um princípio legal que permite aos estados ou organizações internacionais reivindicar jurisdição criminal sobre uma pessoa acusada, independentemente de onde o suposto crime foi cometido e independentemente da nacionalidade do acusado, país de residência ou qualquer outra relação com a entidade promotora. Os crimes processados sob jurisdição universal são considerados crimes contra todos, graves demais para tolerar arbitragem jurisdicional. O conceito de jurisdição universal está, portanto, intimamente ligado à ideia de que algumas normas internacionais são erga omnes ou devidas a toda a comunidade mundial, bem como ao conceito de jus cogens, ou seja, que certas obrigações do direito internacional são obrigatórias para todos os estados.”[1]

“Segundo a Anistia Internacional, defensora da jurisdição universal, certos crimes representam uma ameaça tão séria para a comunidade internacional como um todo que os estados têm o dever lógico e moral de processar o indivíduo responsável. Portanto, nenhum lugar deve ser um porto seguro para aqueles que cometeram genocídio,[2] crimes contra a humanidadeexecuções extrajudiciaiscrimes de guerratortura ou desaparecimentos forçados.”[3].[3][4][5]

“Direito penal internacional é um ramo do direito internacional que tem como objectivo primordial salvaguardar os direitos humanos, quer internos ou externos.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_penal_internacional.

 

Mais online e com a IA de Copilot:

 

“Ao longo da história, o Estado foi interpretado por muitos e pensadores e diferentes correntes, incluindo Nicolau Maquiavel, Thomas HobbesJean-Jacques RousseauImmanuel KantKarl MarxRobert Dahl e Theda Skocpol. O conceito de Estado é, portanto, de interesse de diferentes áreas de conhecimento, como a filosofia, o direito, a ciência política , a geografia e as relações internacionais.

Estudiosos como Leo Strauss reafirmaram a opinião tradicional de que Maquiavel era um "mestre do mal". ... traição e violência. … Ele aconselhava os governantes a praticar o mal quando a necessidade política o exigisse. ... Muitos veem O Príncipe como um manual, ensinando aspirantes a tiranos como devem tomar e manter o poder…” https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel.

As teorias críticas de Marx sobre sociedade, economia e política, entendidas coletivamente como marxismo, sustentam que as sociedades humanas se desenvolvem através da luta de classes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx.

Marx e Engels disseram que a história da humanidade é a história das lutas de classes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Engels. Eu digo que mais do que luta de classes, a história foi por lutas das piores e poderosas nações a invadirem as mais fracas e pacíficas. 

Quem teve a iniciativa dos BRICS e como os objetivos evoluíram até hoje?

Resumo rápido: A iniciativa dos BRICS começou com uma ideia do economista Jim O’Neill em 2001, mas ganhou forma política em 2006 quando os ministros das Relações Exteriores de Brasil, Rússia, Índia e China se reuniram. Em 2010, a África do Sul foi incorporada. Os objetivos evoluíram de uma cooperação econômica e financeira para uma agenda mais ampla, incluindo política internacional, segurança, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.


🌍 Origem da iniciativa

  • 2001: Jim O’Neill, economista da Goldman Sachs, cunhou o termo “BRIC” para designar os quatro grandes mercados emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China).
  • 2006: Os ministros das Relações Exteriores dos quatro países se reuniram em Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU, dando início ao diálogo político.
  • 2009: Primeira cúpula oficial dos BRIC em Ecaterimburgo, Rússia.
  • 2010: Inclusão da África do Sul, transformando o grupo em BRICS.

🎯 Objetivos iniciais

  • Fortalecer a cooperação econômica entre grandes economias emergentes.
  • Defender maior voz dos países em desenvolvimento em instituições internacionais como FMI e Banco Mundial.
  • Promover comércio e investimentos entre os membros.

🔄 Evolução dos objetivos

  • Governança global: Os BRICS passaram a defender reformas em instituições multilaterais, buscando reduzir a hegemonia ocidental.
  • Instituições próprias: Criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) em 2014 e do Arranjo Contingente de Reservas, para financiar projetos e dar suporte em crises financeiras.
  • Agenda política: Hoje discutem temas como segurança internacional, multipolaridade e soberania nacional.
  • Sustentabilidade e inovação: Projetos voltados para energia limpa, tecnologia e combate às mudanças climáticas.
  • Expansão: Em 2023, o grupo convidou novos países (como Arábia Saudita, Irã, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Argentina), ampliando seu peso geopolítico.

📈 Impacto atual

  • Os BRICS representam mais de 40% da população mundial e cerca de um quarto do PIB global.
  • Tornaram-se um contraponto ao G7, buscando maior equilíbrio no sistema internacional.
  • A agenda atual é mais diversificada, indo além da economia para incluir saúde, ciência, tecnologia, cultura e segurança alimentar.

👉 Em resumo, os BRICS nasceram como uma ideia econômica e se transformaram em um bloco político-estratégico que busca remodelar a ordem mundial, dando mais espaço às economias emergentes e ao Sul Global.

Resposta curta: A África do Sul tem adotado uma postura de neutralidade em relação à invasão da Ucrânia. O governo evita condenar diretamente a Rússia, defende negociações de paz e insiste na importância do diálogo diplomático, mas essa posição tem sido criticada por países ocidentais que esperavam uma condenação mais firme.


🇿🇦 Posição oficial da África do Sul

  • Neutralidade declarada: Desde fevereiro de 2022, o governo sul-africano afirma que não quer “tomar partido” e que busca promover uma solução pacífica por meio de negociações.
  • Votos na ONU: A África do Sul se absteve em várias resoluções da Assembleia Geral da ONU que condenavam a invasão russa, justificando que tais textos não incentivavam suficientemente o diálogo.
  • Diplomacia ativa: O presidente Cyril Ramaphosa defende que a África do Sul pode atuar como mediadora, destacando o papel histórico do país em processos de reconciliação.

⚖️ Razões da postura

  • Laços históricos: A Rússia (antes União Soviética) apoiou o movimento anti-apartheid, o que ainda pesa nas relações bilaterais.
  • Interesses econômicos: A África do Sul mantém comércio e cooperação energética com a Rússia, além de integrar os BRICS, onde Moscou é um parceiro estratégico.
  • Equilíbrio geopolítico: Pretória busca não se alinhar automaticamente ao Ocidente, reforçando sua identidade como voz do Sul Global.

🌍 Reações internacionais

  • Críticas ocidentais: EUA e União Europeia consideram a posição sul-africana ambígua e até pró-Rússia, especialmente após exercícios militares conjuntos com Rússia e China em 2023.
  • Apoio interno e externo: Alguns países africanos e setores internos veem a neutralidade como coerente com a política externa sul-africana de não alinhamento.

🔄 Evolução recente


👉 Em resumo, a África do Sul procura se posicionar como mediadora e defensora do diálogo, mas sua neutralidade é vista por muitos como uma forma de evitar confrontar a Rússia, preservando laços históricos e estratégicos.

Imagino que centenas de drones russos vistos na Europa sem poderem ser atribuídos a Putin, são mandados por alguém como o Grupo Wagner. Imagino que fazem parte dos métodos da KGB para intimidarem a Europa. Aeroportos foram fechados, milhares de pessoas sacrificadas pelo pior criminoso neonazista do século. A Europa vai gastar mais dinheiro para se defender dos drones e ameaças do criminoso do século Putin. Lavrov acusa o ocidente de russofobia, mas mais do que um justo ódio a Putin, é um justo ódio a todos os criminosos putinistas neonazistas e seus cúmplices que o apoiam. O ex-Presidente da Rússia diz que é um mistério e podem ser obra de amigos da Rússia. Imagino que sabe muito bem quem os manda e esses “amigos da Rússia” são bem pagos pelo governo de Putin, como aconteceu com os crimes do Grupo Wagner.

Mundial de 2005 sobre a responsabilidade de proteger as populações de genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade" e compromete o Conselho de Segurança a agir para proteger civis em conflitos armados.[4][5]

A jurisdição universal difere da jurisdição extraterritorial, que é a competência legal de um estado para exercer sua autoridade além das fronteiras do seu território e segundo suas próprias leis. Como exemplo, os Estados Unidos afirmam ter jurisdição sobre embarcações apátridas que transportem drogas ilícitas em águas internacionais.  … A Resolução 1674 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, adotada em 28 de abril de 2006, "Reafirma as disposições dos parágrafos 138 e 139 do Documento Final da Cúpula Mundial de 2005 sobre a responsabilidade de proteger as populações de genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade" e compromete o Conselho de Segurança a agir para proteger civis em conflitos armados.[4][5] https://pt.wikipedia.org/wiki/Jurisdição_universal.

A Ucrânia sempre esteve dividida entre orientações pró-Ocidente e pró-Rússia. Viktor Yanukovych chegou ao poder porque representava os interesses de uma parte significativa da população, sobretudo no leste e sul do país, que tinha laços históricos, culturais e económicos com Moscou. Apesar de a Ucrânia como Estado procurar aproximação ao Ocidente, internamente havia (e ainda há) fortes correntes pró-Rússia que permitiram a eleição de Yanukovych.


📌 Contexto histórico e político

  • Divisão geopolítica interna:
    • O oeste da Ucrânia tende a ser mais pró-Europa, com forte identidade nacional ucraniana.
    • O leste e sul da Ucrânia têm maior população russófona e laços económicos com a Rússia.
  • Eleições de 2010:
    Yanukovych venceu contra Yulia Tymoshenko, candidata pró-Ocidente. A sua vitória refletiu o peso eleitoral das regiões russófonas e a insatisfação com a crise económica após a Revolução Laranja.
  • Política ambígua:
    Embora fosse visto como aliado de Moscou, Yanukovych tentou equilibrar relações com a União Europeia e a Rússia. Inicialmente negociou um Acordo de Associação com a UE, mas em 2013 recuou e aceitou um pacote económico da Rússia — decisão que desencadeou os protestos do Euromaidan.

⚖️ Como se explica esta contradição

  • Pluralidade interna: A Ucrânia não era (nem é) homogénea; coexistem visões pró-Ocidente e pró-Rússia.
  • Sistema democrático: Yanukovych foi eleito em eleições reconhecidas como competitivas, refletindo a vontade de parte da população.
  • Pressão económica e energética: A dependência da Ucrânia do gás russo e dos mercados de exportação influenciava fortemente a política.
  • Influência histórica: Décadas de integração na União Soviética criaram elites políticas e económicas ligadas a Moscou.

📉 Consequências

  • A decisão de Yanukovych de rejeitar o acordo com a UE em favor da Rússia levou ao Euromaidan (2013-2014), protestos massivos pró-Europa.
  • A repressão violenta dos protestos minou a sua legitimidade.
  • Em fevereiro de 2014, Yanukovych foi destituído e fugiu para a Rússia, abrindo caminho para uma viragem clara da Ucrânia em direção ao Ocidente.

👉 Portanto, a presença de um presidente pró-Moscou numa Ucrânia com aspirações pró-Ocidente não é uma contradição absoluta, mas sim reflexo da divisão interna do país e da sua posição geopolítica delicada entre duas esferas de influência.

Blocos pró-Ocidente e pró-Rússia dentro da Ucrânia:

Resposta rápida:
Na Ucrânia coexistem dois grandes blocos políticos e sociais: um pró‑Ocidente, que defende integração com a União Europeia e a NATO, e um pró‑Rússia, que privilegia laços económicos, culturais e estratégicos com Moscou. Essa divisão reflete diferenças históricas, linguísticas e regionais dentro do país.


🌍 Bloco pró‑Ocidente

  • Regiões predominantes: Oeste e centro da Ucrânia (Lviv, Kyiv, Ivano-Frankivsk).
  • Identidade cultural: Forte afirmação da língua ucraniana e da identidade nacional.
  • Orientação política:
    • Apoio a partidos como Batkivshchyna (Yulia Tymoshenko) e Servant of the People (Volodymyr Zelensky).
    • Defesa da integração na União Europeia e na NATO.
  • Economia: Procura diversificação de mercados, redução da dependência energética da Rússia e atração de investimento europeu.
  • Sociedade civil: Movimentos como o Euromaidan (2013‑2014) nasceram deste bloco, exigindo aproximação ao Ocidente e combate à corrupção.

🇷🇺 Bloco pró‑Rússia

  • Regiões predominantes: Leste e sul da Ucrânia (Donetsk, Luhansk, Kharkiv, Odessa, Crimeia antes de 2014).
  • Identidade cultural: Maior uso da língua russa, laços históricos com a Rússia e nostalgia soviética em alguns setores.
  • Orientação política:
    • Apoio a partidos como o Partido das Regiões (Viktor Yanukovych) e forças pró‑Moscou.
    • Defesa de relações privilegiadas com a Rússia, rejeição da NATO e, em alguns casos, apoio a uniões económicas com Moscou.
  • Economia: Dependência das exportações para o mercado russo e do fornecimento de gás natural.
  • Sociedade civil: Protestos contra o Euromaidan e apoio a maior autonomia regional; em alguns casos, movimentos separatistas.

⚖️ Comparação em tabela

Aspecto

Bloco pró‑Ocidente 🌍

Bloco pró‑Rússia 🇷🇺

Regiões

Oeste e centro

Leste e sul

Língua dominante

Ucraniano

Russo

Alinhamento

UE, NATO

Rússia, União Aduaneira

Partidos típicos

Batkivshchyna, Servant of the People

Partido das Regiões, forças pró‑Moscou

Economia

Diversificação, investimento europeu

Exportações e energia ligadas à Rússia

Movimentos sociais

Euromaidan, anticorrupção

Protestos anti‑Euromaidan, separatismo


📌 Nota final

Esta divisão não é absoluta: há ucranianos pró‑Ocidente vivendo no leste e pró‑Rússia no oeste. Mas historicamente, estas clivagens regionais e culturais explicam como a Ucrânia pôde ter um presidente aliado de Moscou (Yanukovych) mesmo sendo um país com aspirações europeias.

Como estas divisões evoluíram depois de 2014, com a anexação da Crimeia e a guerra no Donbass?~

Resposta rápida:
Depois de 2014, a anexação da Crimeia pela Rússia e a guerra no Donbass aprofundaram a clivagem entre os blocos pró‑Ocidente e pró‑Rússia na Ucrânia. O país consolidou uma identidade nacional pró‑europeia, enquanto as regiões ocupadas ou controladas por separatistas ficaram ainda mais alinhadas com Moscou Wikipédia Correio do Povo SIC Notícias.


📌 Evolução das divisões após 2014

1. Anexação da Crimeia (março de 2014)

  • A Rússia anexou a península da Crimeia após um referendo considerado ilegal pela comunidade internacional SIC Notícias.
  • A população local, maioritariamente russófona, foi integrada na Federação Russa.
  • Para os ucranianos pró‑Ocidente, este ato foi visto como uma violação da soberania nacional e reforçou o desejo de aproximação à UE e à NATO.

2. Guerra no Donbass (2014–2022)

  • Separatistas pró‑Rússia, apoiados militarmente por Moscou, tomaram partes das regiões de Donetsk e Luhansk Wikipédia.
  • O conflito prolongou‑se por quase oito anos, com milhares de mortos e milhões de deslocados.
  • Os Acordos de Minsk (2014 e 2015) tentaram congelar o conflito, mas nunca foram plenamente implementados.
  • As áreas controladas por separatistas desenvolveram instituições paralelas, cada vez mais integradas na esfera russa.

3. Reforço da identidade pró‑Ocidente

  • A agressão russa levou a uma mudança de opinião pública: mesmo regiões antes ambivalentes tornaram‑se mais pró‑UE e pró‑NATO.
  • O governo ucraniano intensificou reformas e cooperação militar com o Ocidente.
  • A língua ucraniana ganhou maior peso oficial e simbólico, como forma de resistência cultural.

4. Novas anexações em 2022

  • Além da Crimeia, Moscou declarou a anexação de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporíjia após referendos denunciados como fraudulentos Correio do Povo SIC Notícias.
  • No total, cerca de 19% do território ucraniano ficou sob ocupação russa Correio do Povo.
  • Isso cristalizou ainda mais a divisão: territórios ocupados sob influência russa vs. restante da Ucrânia cada vez mais integrada ao Ocidente.

⚖️ Consequências políticas e sociais

  • Polarização extrema: As divisões internas transformaram‑se em fronteiras reais de guerra.
  • Unificação pró‑Ocidente: A maioria da sociedade ucraniana passou a ver a Rússia como agressora, reduzindo drasticamente o apoio interno a partidos pró‑Moscou.
  • Internacionalização do conflito: A Ucrânia tornou‑se palco de disputa geopolítica global, com apoio militar e económico maciço do Ocidente.

👉 Em suma, depois de 2014, a Ucrânia deixou de ser um país dividido apenas por orientações políticas internas: a anexação da Crimeia e a guerra no Donbass transformaram essa divisão em ocupação territorial e conflito armado, acelerando a viragem pró‑Ocidente da maioria da população e isolando os enclaves pró‑Rússia.

 

Após a invasão da Ucrânia em 2022, os BRICS não se alinharam às sanções ocidentais contra a Rússia. Pelo contrário, China, Índia e Brasil ampliaram o comércio com Moscou, especialmente em energia e fertilizantes. O comércio bilateral Brasil–Rússia, por exemplo, atingiu US$ 12,4 bilhões em 2024, um aumento de cerca de 9% em relação a 2023 Brasil 247. A Rússia também registrou crescimento econômico de +4,1% em 2023, em parte graças ao redirecionamento de suas exportações para parceiros do BRICS Cointribune.


📈 Como os BRICS se tornaram apoio econômico indireto

  • Neutralidade política: Nenhum dos membros do BRICS aderiu às sanções ocidentais. Isso abriu espaço para que a Rússia redirecionasse comércio e investimentos.
  • Energia e fertilizantes:
    • China e Índia aumentaram significativamente a compra de petróleo russo com desconto.
    • Brasil ampliou importações de fertilizantes russos, vitais para o agronegócio.
  • Comércio bilateral Brasil–Rússia:
    • 2023: cerca de US$ 11,4 bilhões.
    • 2024: recorde de US$ 12,4 bilhões, +9% Brasil 247.
  • Crescimento russo: Apesar das sanções, a Rússia registrou +4,1% de crescimento em 2023, sustentada por comércio com BRICS e outros parceiros fora do Ocidente Cointribune.

🌍 Impacto geopolítico

  • China e Índia tornaram-se compradores centrais de energia russa, garantindo fluxo de caixa para Moscou.
  • Brasil e África do Sul mantiveram postura de neutralidade, mas continuaram comércio estratégico (fertilizantes, commodities).
  • Resultado: Os BRICS não declararam apoio militar, mas funcionaram como válvula econômica que ajudou a Rússia a resistir às sanções.

🔎 Avaliação

  • Sim, os BRICS se tornaram apoio econômico indireto à Rússia, ao manter e até ampliar negócios em setores estratégicos.
  • Quanto aumentaram:
    • Brasil–Rússia: +9% em 2024 (US$ 12,4 bi) Brasil 247.
    • Índia e China: aumentos expressivos nas importações de petróleo e gás, embora os números variem por trimestre.
  • Consequência: Esse comércio ajudou Moscou a compensar perdas no mercado europeu, reforçando a percepção de que os BRICS são hoje um contraponto ao Ocidente na ordem internacional.

👉 Em resumo: os BRICS não se transformaram oficialmente em um bloco de apoio à guerra, mas na prática, o aumento do comércio com a Rússia funcionou como suporte econômico, permitindo que Moscou contornasse parte das sanções e mantivesse estabilidade financeira.

África do Sul também aumentou os negócios?

Resposta curta: Sim. A África do Sul manteve e em alguns setores ampliou os negócios com a Rússia após a invasão da Ucrânia, especialmente em áreas como energia, minerais e produtos agrícolas. Embora o crescimento não tenha sido tão expressivo quanto o da China e da Índia, o comércio bilateral não caiu e até registrou aumentos em determinados segmentos, justamente porque Pretória não aderiu às sanções ocidentais O GLOBO VOA Português DW.


📈 Evolução das relações comerciais África do Sul–Rússia

  • Neutralidade política: A África do Sul declarou-se neutra na guerra e não aplicou sanções contra Moscou. Isso permitiu que o comércio bilateral continuasse sem restrições.
  • Energia e minerais: A Rússia forneceu petróleo e derivados a preços competitivos, e houve cooperação em mineração e metais.
  • Agronegócio: A África do Sul importou fertilizantes russos, essenciais para sua produção agrícola, seguindo a mesma lógica do Brasil.
  • Tecnologia e defesa: Apesar de não haver dados públicos detalhados, há indícios de cooperação em equipamentos militares e tecnologia, reforçados por exercícios conjuntos com Rússia e China em 2023.

🔎 Dados e tendências

  • Antes da guerra (2021): Comércio bilateral em torno de US$ 3 bilhões.
  • Após 2022: O volume não caiu, ao contrário do que ocorreu com países europeus; em alguns setores houve aumento.
  • 2023–2024: Relatos indicam que o comércio se manteve estável ou com leve crescimento, especialmente em fertilizantes e energia O GLOBO DW.

🌍 Impacto geopolítico

  • Relação histórica: A Rússia (ex-URSS) apoiou o movimento anti-apartheid, o que ainda pesa nas relações bilaterais.
  • BRICS como escudo: A África do Sul usa o bloco para justificar sua neutralidade e manter laços econômicos.
  • Pressão ocidental: EUA e UE criticaram Pretória, acusando-a de “ignorar sanções” e até de favorecer Moscou.

📌 Conclusão

A África do Sul não reduziu negócios com a Rússia; pelo contrário, em setores estratégicos como fertilizantes e energia houve crescimento ou manutenção estável. Isso reforça a ideia de que os BRICS funcionaram como rede de apoio econômico indireto para Moscou, permitindo-lhe contornar parte das sanções ocidentais.

Quer que eu monte um quadro comparativo mostrando como Brasil, China, Índia e África do Sul ampliaram ou mantiveram negócios com a Rússia desde 2022, para visualizar melhor o papel de cada membro dos BRICS:


📊 Comércio dos BRICS com a Rússia (2022–2024)

País

Principais setores

Evolução desde 2022

Observações

Brasil

Fertilizantes, petróleo, trigo

Comércio bilateral atingiu US$ 12,4 bi em 2024, +9% vs 2023

Fertilizantes russos são vitais para o agronegócio brasileiro; Brasil manteve neutralidade política.

China

Petróleo, gás, carvão, tecnologia

Importações de energia russa cresceram fortemente; Rússia tornou-se 2º maior fornecedor de petróleo para a China

Pequim aproveitou descontos no petróleo russo e reforçou parceria estratégica.

Índia

Petróleo bruto, carvão, fertilizantes

Importações de petróleo russo aumentaram mais de 10 vezes desde 2021; Índia tornou-se um dos maiores compradores

Nova Délhi aproveitou preços baixos e refinou petróleo russo para reexportar.

África do Sul

Fertilizantes, petróleo, minerais

Comércio bilateral estável, com leve crescimento em energia e insumos agrícolas

Pretória manteve neutralidade e realizou exercícios militares conjuntos com Rússia e China em 2023.


🔎 Principais tendências

  • China e Índia: tornaram-se os maiores compradores de energia russa, garantindo fluxo de caixa essencial para Moscou.
  • Brasil: ampliou importações de fertilizantes, sustentando sua agricultura.
  • África do Sul: não reduziu comércio e manteve cooperação em setores estratégicos.
  • Resultado comum: nenhum dos BRICS aplicou sanções, permitindo que a Rússia redirecionasse exportações e compensasse perdas no mercado europeu.

📌 Conclusão

Os BRICS não declararam apoio militar à Rússia, mas funcionaram como válvula econômica: cada país, em maior ou menor grau, manteve ou ampliou negócios estratégicos desde 2022. Isso reforçou a resiliência da economia russa frente às sanções ocidentais e consolidou o papel dos BRICS como contraponto ao G7.

Os BRICS apoiaram negócios estratégicos com a pior ética maquiavélica: não se importam se são cúmplices e apoiam o ladrão invasor criminoso do século para tirarem vantagens. São tão imbecis ou ignorantes que não se dão conta de serem cúmplices dos piores crimes da atualidade com piores consequências futuras. Os mais civis e pacíficos fizeram sanções com grande prejuízo, mas porque os valores morais e o pacifismo são mais importantes do dinheiro e o apoio ao ladrão invasor criminoso do século. Isso reforçou a resiliência da economia russa frente às sanções ocidentais e consolidou o papel dos BRICS como contraponto ao G7. Os mais civis perderam e os mais incivis maquiavélicos ganharam? Os países do G7 alguma vez foram tão maquiavélicos? Fizeram ou apoiaram alguma guerra de invasão como a da Ucrânia? Quando entrou e porque saiu Putin do G7 que passou a ser G8?

Resposta direta: Os países do G7 já estiveram envolvidos em guerras controversas, mas nenhuma é comparável em termos de invasão direta e anexação territorial na Europa como a da Rússia contra a Ucrânia. A Rússia entrou no G7 em 1997, transformando-o em G8, mas foi expulsa em 2014 após a anexação da Crimeia, voltando a ser G7.


🌍 G7 e guerras de invasão

  • EUA e Reino Unido: participaram da invasão do Iraque em 2003, sem mandato da ONU, considerada ilegal por muitos juristas internacionais.
  • França, Itália, Alemanha, Canadá e Japão: não participaram diretamente da invasão terrestre, mas alguns apoiaram politicamente ou logisticamente.
  • Diferença crucial: a invasão do Iraque foi justificada por alegações de armas de destruição em massa (depois desmentidas), mas não resultou em anexação territorial permanente.
  • Outros conflitos: países do G7 participaram de intervenções militares (Afeganistão, Líbia, Kosovo), mas sempre sob narrativa de “intervenção humanitária” ou “combate ao terrorismo”, ainda que controversas.

👉 Portanto, sim, o G7 já esteve envolvido em guerras discutíveis, mas não houve anexação territorial direta como a Rússia fez na Ucrânia.


🇷🇺 Entrada e saída da Rússia do G8

  • Entrada (1997): A Rússia foi convidada a integrar o G7, formando o G8, como gesto de integração pós-Guerra Fria e reconhecimento de sua importância geopolítica.
  • Participação: Putin participou regularmente das cúpulas do G8, usando o fórum para reforçar a imagem da Rússia como potência global.
  • Saída (2014): Após a anexação da Crimeia, os demais membros suspenderam a Rússia indefinidamente. Desde então, o grupo voltou a ser G7.
  • Motivo: A expulsão foi uma resposta direta à violação da soberania ucraniana e ao desrespeito ao direito internacional.

🔎 Comparação ética

  • BRICS: não aplicaram sanções e ampliaram negócios estratégicos com a Rússia, reforçando sua economia.
  • G7: aplicaram sanções severas, mesmo com prejuízos econômicos, em nome de valores democráticos e pacifistas.
  • Histórico: o G7 já apoiou guerras controversas (Iraque, Afeganistão), mas não em moldes de anexação territorial na Europa.

📌 Conclusão

  • Os BRICS funcionaram como rede de apoio econômico indireto à Rússia.
  • O G7, embora já tenha participado de guerras discutíveis, não promoveu anexações territoriais como a Rússia fez na Ucrânia.
  • A Rússia entrou no G8 em 1997 e foi expulsa em 2014 após a anexação da Crimeia, marcando a volta ao formato G7.

👉 Se quiser, posso montar uma linha do tempo visual mostrando:

  1. Entrada da Rússia no G8 (1997)
  2. Principais cúpulas com Putin
  3. Anexação da Crimeia (2014)
  4. Expulsão e retorno ao G7

Como foi a passagem de Putin no G8? Discursos? Apoios da maioria? Invasão do Iraque? Amizade com Berlusconi e proposta de integração da Rússia na OTAN e EU?

Resumo direto: A passagem de Vladimir Putin pelo G8 (1997–2014) foi marcada por discursos de integração e cooperação, mas também por tensões crescentes. Ele inicialmente buscou aproximação com o Ocidente, chegou a sugerir que a Rússia poderia se integrar à OTAN e até à União Europeia, mas com o tempo adotou uma postura cada vez mais crítica. Durante a invasão do Iraque em 2003, Putin se posicionou contra os EUA e o Reino Unido, alinhando-se com França e Alemanha. Sua amizade pessoal com Silvio Berlusconi foi um dos pontos fortes de sua rede de apoio dentro do G8. A Rússia foi expulsa em 2014, após a anexação da Crimeia.


🗣️ Discursos e postura no G8

  • Final dos anos 1990 e início dos 2000: Putin apresentava a Rússia como parceira confiável, defendendo integração econômica e cooperação em segurança.
  • Propostas de integração: Em entrevistas e encontros, sugeriu que a Rússia poderia se juntar à OTAN ou até à UE, caso houvesse abertura. Essas ideias foram recebidas com simpatia por alguns líderes, mas nunca avançaram formalmente.
  • Críticas ao unilateralismo: Com o tempo, seus discursos passaram a enfatizar multipolaridade e críticas ao domínio dos EUA.

⚔️ Invasão do Iraque (2003)

  • Putin se opôs firmemente à invasão liderada pelos EUA e Reino Unido.
  • Alinhamento com França e Alemanha: Jacques Chirac e Gerhard Schröder também rejeitaram a guerra, formando um bloco dentro do G8 contra a intervenção.
  • Resultado: Essa posição fortaleceu a imagem da Rússia como contraponto ao unilateralismo americano, mas também aumentou tensões com Washington e Londres.

🤝 Amizade com Berlusconi

  • Primeiro encontro: G8 de Gênova (2001).
  • Relação pessoal: Berlusconi e Putin cultivaram amizade próxima, com encontros privados, férias juntos e trocas de presentes.
  • Impacto político: Berlusconi atuou como ponte entre Moscou e o Ocidente, defendendo maior integração da Rússia e suavizando críticas europeias.

🌍 Proposta de integração na OTAN e UE

  • OTAN: Putin chegou a declarar que não via problema em a Rússia se juntar à aliança, se houvesse respeito mútuo.
  • UE: Também sugeriu que Moscou poderia se integrar ao projeto europeu, mas a falta de confiança mútua e divergências políticas impediram avanços.
  • Mudança de tom: A partir de meados dos anos 2000, Putin passou a ver a expansão da OTAN como ameaça existencial, abandonando a ideia de integração.

📌 Conclusão

  • Passagem pelo G8: Começou com discursos de cooperação e integração, mas terminou em confronto e expulsão.
  • Invasão do Iraque: Putin se opôs, alinhando-se com França e Alemanha contra os EUA e Reino Unido.
  • Amizade com Berlusconi: Foi um dos laços pessoais mais fortes de Putin no G8, ajudando a suavizar sua imagem.
  • Integração na OTAN/UE: Ideias iniciais nunca se concretizaram; com o tempo, transformaram-se em críticas duras ao Ocidente.
  • Fim: Em 2014, após a anexação da Crimeia, a Rússia foi suspensa e o grupo voltou a ser G7.

Resumo direto: A passagem de Vladimir Putin pelo G8 (1997–2014) foi marcada por discursos de integração e cooperação, mas também por tensões crescentes. Ele inicialmente buscou aproximação com o Ocidente, chegou a sugerir que a Rússia poderia se integrar à OTAN e até à União Europeia, mas com o tempo adotou uma postura cada vez mais crítica. Durante a invasão do Iraque em 2003, Putin se posicionou contra os EUA e o Reino Unido, alinhando-se com França e Alemanha. Sua amizade pessoal com Silvio Berlusconi foi um dos pontos fortes de sua rede de apoio dentro do G8. A Rússia foi expulsa em 2014, após a anexação da Crimeia.

Resposta curta: Sim. Nos primeiros anos de governo, Putin chegou a sugerir que a Rússia poderia integrar-se à OTAN ou até à União Europeia, mas a partir dos anos 2000 sua visão mudou radicalmente. Ele passou a considerar a expansão da OTAN para o Leste como uma ameaça existencial à segurança russa, abandonando qualquer ideia de integração e adotando uma postura de confronto.


📜 Contexto inicial

  • Início dos anos 2000: Putin buscava aproximação com o Ocidente. Em entrevistas e encontros, chegou a afirmar que não via problema em a Rússia se juntar à OTAN, se houvesse respeito mútuo.
  • Integração econômica: Também sugeriu que Moscou poderia se integrar à União Europeia, aproveitando o momento de abertura pós-Guerra Fria.
  • G8: A entrada da Rússia no G8 em 1997 reforçava essa narrativa de integração.

🔄 Mudança de postura

  • Expansão da OTAN: A entrada de países do Leste Europeu (Polônia, Hungria, República Tcheca em 1999; depois os Estados Bálticos em 2004) foi vista por Putin como cerco estratégico.
  • Discurso de Munique (2007): Marco da virada. Putin acusou os EUA de impor um mundo unipolar e declarou que a expansão da OTAN representava ameaça direta à Rússia.
  • Abandono da integração: A partir daí, a retórica mudou para defesa da soberania russa e oposição ao Ocidente.

⚔️ Consequências

  • Conflito na Geórgia (2008): Primeiro sinal prático da nova postura, com intervenção militar para impedir aproximação da Geórgia à OTAN.
  • Crimeia (2014): Anexação do território ucraniano após queda do governo pró-Rússia em Kiev. Esse ato levou à expulsão da Rússia do G8.
  • Ucrânia (2022): Invasão em larga escala, justificada por Putin como resposta à “ameaça existencial” da expansão da OTAN e ao suposto risco de adesão da Ucrânia.

📌 Conclusão

Putin passou de propostas de integração à OTAN e UE nos anos 2000 para uma visão de confronto e ameaça existencial a partir de 2007. Essa mudança foi decisiva para a política externa russa e culminou em intervenções militares (Geórgia, Crimeia, Ucrânia), que consolidaram a ruptura com o Ocidente.


Putin acusa expansão da OTAN como principal causa da invasão da Ucrânia? Mas o pedido de vários países de se integrarem na OTAN não foi o medo de voltarem à ditadura e exploração da URSS? Putin passou de pró-ocidental, sugeriu a integração na EU e OTAN, ao revisionismo estalinismo e de saudosismo da URSS?

Resposta curta: Sim. Putin repetidamente acusou a expansão da OTAN de ser a principal causa da invasão da Ucrânia DW G1 CNN Brasil. Mas, na realidade, muitos países do Leste Europeu pediram adesão à OTAN justamente por medo de voltarem à esfera de influência autoritária da URSS Wikipédia SciELO - Brasil. Nos anos 2000, Putin chegou a sugerir que a Rússia poderia integrar-se à UE ou até à OTAN, mas a partir de 2007 mudou radicalmente de postura, adotando um discurso de revisionismo histórico e nostalgia da URSS Jornal da USP CNN Brasil mapamundi.org.br.


📜 Putin e a expansão da OTAN

  • Justificativa oficial da invasão (2022): Putin declarou que a Ucrânia representava uma ameaça existencial por buscar aproximação com a OTAN. Ele exigiu garantias de que a aliança não se expandiria para suas fronteiras G1.
  • Narrativa constante: Em discursos anuais e entrevistas, Putin repetiu que a OTAN “quebrou promessas” feitas nos anos 1990 e que a expansão era um projeto “anti-Rússia” DW CNN Brasil.

🌍 Por que países do Leste quiseram entrar na OTAN

  • Histórico de ocupação soviética: Estados como Polônia, Hungria, República Tcheca e os Bálticos viveram décadas sob ditadura comunista e exploração econômica da URSS.
  • Medo de regressão: Após 1991, buscaram adesão à OTAN como garantia de segurança contra uma possível restauração da influência russa Wikipédia SciELO - Brasil.
  • Integração política: A adesão foi também vista como caminho para consolidar democracia e integração com o Ocidente.

🔄 De pró-ocidental a revisionista

  • Início dos anos 2000: Putin falava em cooperação com o Ocidente, sugerindo até integração da Rússia na UE e na OTAN.
  • Discurso de Munique (2007): Marco da virada. Putin acusou os EUA de impor um mundo unipolar e denunciou a expansão da OTAN como ameaça direta.
  • Saudosismo da URSS: A partir de 2010, Putin passou a explorar a nostalgia soviética como instrumento político, exaltando vitórias da URSS e lamentando o colapso de 1991 como “a maior catástrofe geopolítica do século XX” Jornal da USP CNN Brasil G1.
  • Revisionismo estalinista: Revalorização da URSS e da esfera de influência soviética, usada para justificar anexações (Crimeia em 2014, invasão da Ucrânia em 2022).

📌 Conclusão

  • Putin acusa a OTAN de ser a causa da guerra, mas isso é uma narrativa estratégica.
  • Países do Leste pediram adesão por medo de regressão à ditadura soviética, não por provocação gratuita.
  • Putin mudou de postura: de propostas de integração com o Ocidente nos anos 2000 para um discurso de nostalgia da URSS e revisionismo autoritário a partir de 2007, culminando na invasão da Ucrânia.

👉 Se quiser, posso montar uma linha do tempo visual mostrando:

  1. Propostas de integração (2000–2001)
  2. Expansão da OTAN (1999–2004)
  3. Discurso de Munique (2007)
  4. Crimeia (2014)
  5. Invasão da Ucrânia (2022)

Isso deixaria clara a evolução da narrativa de Putin.

DW: DW – “Otan tem culpa por a Rússia ter invadido a Ucrânia?”
G1: G1 – “Putin quer garantia de que Otan não se expandirá”
CNN Brasil: CNN Brasil – “Putin repete críticas à expansão da Otan”
Wikipédia: Wikipédia – “Expansão da OTAN”
SciELO - Brasil: SciELO – “A expansão da Otan e a Rússia”
Jornal da USP: Jornal da USP – “Nostalgia russa pela antiga União Soviética”
Os BRICS não declararam apoio militar à Rússia, mas funcionaram como válvula econômica: cada país, em maior ou menor grau, manteve ou ampliou negócios estratégicos desde 2022. Isso reforçou a resiliência da economia russa frente às sanções ocidentais e consolidou o papel dos BRICS como contraponto ao G7. os BRICS não se transformaram oficialmente em um bloco de apoio à guerra, mas na prática, o aumento do comércio com a Rússia funcionou como suporte econômico, permitindo que Moscou contornasse parte das sanções e mantivesse estabilidade financeira.

O G7 já esteve envolvido em guerras discutíveis, mas não houve anexação territorial direta como a Rússia fez na Ucrânia.

Os BRICS apoiaram negócios estratégicos com a pior ética maquiavélica: não se importam se são cúmplices e apoiam o ladrão invasor criminoso do século para tirarem vantagens. São tão imbecis ou ignorantes que não se dão conta de serem cúmplices dos piores crimes da atualidade com piores consequências futuras. Os mais civis e pacíficos fizeram sanções com grande prejuízo, mas porque os valores morais e o pacifismo são mais importantes do dinheiro e o apoio ao ladrão invasor criminoso do século. Isso reforçou a resiliência da economia russa frente às sanções ocidentais e consolidou o papel dos BRICS como contraponto ao G7. Os mais civis perderam e os mais incivis maquiavélicos ganharam? Os países do G7 alguma vez foram tão maquiavélicos? Fizeram ou apoiaram alguma guerra de invasão como a da Ucrânia? Quando entrou e porque saiu Putin do G7 que passou a ser G8?

A passagem de Vladimir Putin pelo G8 (1997–2014) foi marcada por discursos de integração e cooperação, mas também por tensões crescentes. Ele inicialmente buscou aproximação com o Ocidente, chegou a sugerir que a Rússia poderia se integrar à OTAN e até à União Europeia, mas com o tempo adotou uma postura cada vez mais crítica. Putin sempre seguiu, (e modelou?), a opinião da Rússia: como em todos os países comunistas, era proibida toda a informação da civilidade ocidental, que como hoje continuam a chamar decadente, diabólica. Na Coreia do Norte, último pior exemplo do pior comunismo, condenam à morte em público quem consome informação ocidental, sobretudo da Coreia do Sul. Quando as portas da “Cortina de Ferro” se abrirem, 99% dos russos abriram os olhos, viram a civilidade ocidental, superior em quase tudo, e durante algum tempo foi moda imitar o ocidente. Havia bichas de casamentos em McDonalds, como sendo algo moderno e de prestígio. Tentaram imitar o capitalismo da civilidade ocidental, mas com o vício da URSS e muitos sistemas comunistas. No melhor capitalismo das melhores civilidades ocidentais enriquece quem tem o mérito de produzir bens e serviços que a maioria das pessoas com algum dinheiro quer comprar. Os milionários foram e são em geral mais trabalhadores da maioria, mais inteligentes, eficientes e visionários do que interessa agora e no futuro: Bill Gates, Elon Musk, Sílvio Berlusconi, etc. Na URSS e sistemas comunistas os privilégios resultavam mais de relações e amizades com elites. Seguindo a moda da civilidade ocidental, Putin tentou imitar a moda ocidental, com alguns métodos dos sistemas comunistas: amizades com elites da política, etc. A sua amizade pessoal com Silvio Berlusconi foi um dos pontos fortes da sua integração no ocidente a partir do G8 de Génova em 2001.

A passagem de Vladimir Putin pelo G8 (1997–2014) foi marcada por discursos de integração e cooperação, mas também por tensões crescentes. Ele inicialmente buscou aproximação com o Ocidente, chegou a sugerir que a Rússia poderia se integrar à OTAN e até à União Europeia, mas com o tempo adotou uma postura cada vez mais crítica. Putin seguiu a moda da opinião pública: após a Putin (entrada no G8 em 1997), amizade pessoal com Silvio Berlusconi foi um dos pontos fortes de sua rede de apoio dentro do G8. A Rússia foi expulsa em 2014, após a anexação da Crimeia.

Nos primeiros anos de governo, Putin chegou a sugerir que a Rússia poderia integrar-se à OTAN ou até à União Europeia, mas a partir dos anos 2000 sua visão mudou radicalmente. Ele passou a considerar a expansão da OTAN para o Leste como uma ameaça existencial à segurança russa, abandonando qualquer ideia de integração e adotando uma postura de confronto.

Putin repetidamente acusou a expansão da OTAN de ser a principal causa da invasão da Ucrânia DW G1 CNN Brasil. Mas, na realidade, muitos países do Leste Europeu pediram adesão à OTAN justamente por medo de voltarem à esfera de influência autoritária da URSS Wikipédia SciELO - Brasil. Nos anos 2000, Putin chegou a sugerir que a Rússia poderia integrar-se à UE ou até à OTAN, mas a partir de 2007 mudou radicalmente de postura, adotando um discurso de revisionismo histórico e nostalgia da URSS Jornal da USP CNN Brasil mapamundi.org.br.

 Por que países do Leste quiseram entrar na OTAN

  • Histórico de ocupação soviética: Estados como Polônia, Hungria, República Tcheca e os Bálticos viveram décadas sob ditadura comunista e exploração econômica da URSS.
  • Medo de regressão: Após 1991, buscaram adesão à OTAN como garantia de segurança contra uma possível restauração da influência russa Wikipédia SciELO - Brasil.
  • Integração política: A adesão foi também vista como caminho para consolidar democracia e integração com o Ocidente.

🔄 De pró-ocidental a revisionista

  • Início dos anos 2000: Putin falava em cooperação com o Ocidente, sugerindo até integração da Rússia na UE e na OTAN.

CNN Brasil: CNN Brasil – “Putin explora nostalgia da URSS”. Trinta anos após colapso, Putin explora nostalgia do regime da União Soviética Equipe russa de hóquei vestiu uniforme soviético no torneio tradicional deste mês; … Em 25 de dezembro de 1991, Mikhail Gorbachev discursou aos cidadãos soviéticos e anunciou sua renúncia como presidente. Um pouco depois das 19h30, naquele mesmo dia, a bandeira soviética, balançando ao vento, foi abaixada do mastro acima da residência presidencial no Kremlin. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/trinta-anos-apos-colapso-putin-explora-nostalgia-do-regime-da-uniao-sovietica/
G1: G1 – “Como Putin restaurou o status da Rússia como potência global”
mapamundi.org.br: Mapa Mundi – “De aliado ocidental a adversário estratégico”

Putin tornar a Rússia um ator temido e odiado pelos mais civis pacifistas. Para alguns ditadores, autoritários, imperialistas, militaristas maquiavélicos é um herói do momento no mundo.

Em termos de influência, (a Rússia) não está fazendo o que a China está fazendo, por exemplo, na África, onde está colhendo enormes recompensas de longo prazo em termos de investimento.

A China é muito mais civil da Rússia. Plo menos enquanto as ameaças de invadir Taiwan não passarem dos preparativos.

Putin quer impor pelas armas a sua política externa, ao contrário dos mais civis dos Estados Unidos e União Europeia.

Rússia continuou a modernizar seu arsenal nuclear. ... "Ninguém realmente queria falar conosco naquela época. Ninguém nos ouviu naquela época. Portanto, ouçam-nos agora", ... Putin disse que a Rússia testou um novo míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês), chamado Sarmat, e argumentou que o país foi forçado a atualizar seu arsenal nuclear depois que os Estados Unidos se retiraram do Tratado sobre Mísseis Antibalísticos (Tratado ABM) em 2002. .. Putin estabeleceu metas internas ambiciosas e emitiu advertências desafiadoras ao Ocidente, a quem acusou de "tentar reprimir a Rússia". ... Em 2018, em seu discurso anual sobre o estado da nação, Putin se gabou de novas e poderosas armas nucleares. ... a Rússia vê a Otan como a maior ameaça à sua segurança nacional e não quer ter a Otan em suas próprias fronteiras ... Em 2008, o Exército russo invadiu a Geórgia para impedir que o presidente pró-Ocidente Mikheil Saakashvili realizasse uma reconquista militar do território separatista georgiano da Ossétia do Sul, um protetorado russo. ... Como ressaltam os especialistas, a principal prioridade de Putin ao reverter o declínio pós-URSS era impedir o avanço de potências estrangeiras na ex-região soviética. ... "Agora, o tom mudou totalmente. Ninguém (em Moscou) está interessado em tornar a Rússia mais atraente. Tudo o que eles querem é tornar a Rússia um ator, para que a Rússia consiga um lugar à mesa, para que o mundo reconheça a Rússia." ... adquiriu durante a era soviética os traços que moldaram sua visão de mundo. ... ostenta o título de líder mais longevo no Kremlin desde o líder soviético Joseph Stalin, falecido em 1953.... depois do que foi considerada a "década perdida" dos anos 1990 na Rússia, Putin fez questão de que o país fosse novamente ouvido no cenário internacional. ... "Putin se vê como o salvador da Rússia", diz a analista. "Porque a tentativa da Rússia de fazer a transição democrática na década de 1990 falhou; houve um colapso completo e falência do país."... Putin não escondeu sua determinação em restaurar o status da Rússia como potência global após anos de suposta humilhação pelos Estados Unidos e seus aliados da Otan. ... "Nós nos tornamos um país completamente diferente. E o que havia sido construído em mais de 1 mil anos foi em grande parte perdido." ... a Rússia tentou criar uma identidade nacional russa, mas é um processo muito complexo porque a Rússia é um país multiétnico, multinacional, com grandes tradições e muito marcado pelo seu passado imperial", ... Desde que assumiu o poder em 2000, Vladimir Putin não escondeu sua determinação em restaurar status da Rússia como potência global depois de testemunhar colapso da União Soviética. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/12/27/como-putin-restaurou-o-status-da-russia-como-potencia-global-apos-o-colapso-da-urss-ha-30-anos.ghtml.

 

🗣️ Discursos e postura no G8

  • Final dos anos 1990 e início dos 2000: Putin apresentava a Rússia como parceira confiável, defendendo integração econômica e cooperação em segurança.
  • Propostas de integração: Em entrevistas e encontros, sugeriu que a Rússia poderia se juntar à OTAN ou até à UE, caso houvesse abertura. Essas ideias foram recebidas com simpatia por alguns líderes, mas nunca avançaram formalmente.
  • Críticas ao unilateralismo: Com o tempo, seus discursos passaram a enfatizar multipolaridade e críticas ao domínio dos EUA.

⚔️ Invasão do Iraque (2003)

  • Putin se opôs firmemente à invasão liderada pelos EUA e Reino Unido.
  • Alinhamento com França e Alemanha: Jacques Chirac e Gerhard Schröder também rejeitaram a guerra, formando um bloco dentro do G8 contra a intervenção.
  • Resultado: Essa posição fortaleceu a imagem da Rússia como contraponto ao unilateralismo americano, mas também aumentou tensões com Washington e Londres.

🤝 Amizade com Berlusconi

  • Primeiro encontro: G8 de Gênova (2001).
  • Relação pessoal: Berlusconi e Putin cultivaram amizade próxima, com encontros privados, férias juntos e trocas de presentes.
  • Impacto político: Berlusconi atuou como ponte entre Moscou e o Ocidente, defendendo maior integração da Rússia e suavizando críticas europeias.

🌍 Proposta de integração na OTAN e UE

  • OTAN: Putin chegou a declarar que não via problema em a Rússia se juntar à aliança, se houvesse respeito mútuo.
  • UE: Também sugeriu que Moscou poderia se integrar ao projeto europeu, mas a falta de confiança mútua e divergências políticas impediram avanços.
  • Mudança de tom: A partir de meados dos anos 2000, Putin passou a ver a expansão da OTAN como ameaça existencial, abandonando a ideia de integração.

📌 Conclusão

  • Passagem pelo G8: Começou com discursos de cooperação e integração, mas terminou em confronto e expulsão.
  • Invasão do Iraque: Putin se opôs, alinhando-se com França e Alemanha contra os EUA e Reino Unido.
  • Amizade com Berlusconi: Foi um dos laços pessoais mais fortes de Putin no G8, ajudando a suavizar sua imagem.
  • Integração na OTAN/UE: Ideias iniciais nunca se concretizaram; com o tempo, transformaram-se em críticas duras ao Ocidente.
  • Fim: Em 2014, após a anexação da Crimeia, a Rússia foi suspensa e o grupo voltou a ser G7.

Quer que eu detalhe setor por setor (energia, fertilizantes, tecnologia, armas) como os negócios entre Rússia e BRICS evoluíram desde 2022?

Em que consistiu a Missão de paz africana (2023), quais os presentes, o que propôs cada um?

 Resumo direto: A Missão de Paz Africana de junho de 2023 reuniu líderes de sete países africanos (África do Sul, Senegal, Zâmbia, Egito, Uganda, Congo-Brazzaville e Comores). Eles visitaram Kiev e São Petersburgo para apresentar propostas de cessar-fogo e negociações. A Ucrânia rejeitou por não incluir a retirada russa como condição, e a Rússia também não se comprometeu.


🌍 Quem participou

  • África do Sul: Cyril Ramaphosa (líder da iniciativa)
  • Senegal: Macky Sall
  • Zâmbia: Hakainde Hichilema
  • Egito: Abdel Fattah al-Sisi
  • Uganda: Yoweri Museveni (enviado especial, não presencial)
  • Congo-Brazzaville: Denis Sassou Nguesso
  • Comores: Azali Assoumani (também presidente da União Africana na época) SIC Notícias DW Nexo Jornal CNN Brasil

📜 Principais propostas apresentadas

  1. Cessar-fogo imediato para permitir negociações.
  2. Reconhecimento da soberania de ambos os países, sem exigir retirada russa prévia.
  3. Garantia de segurança alimentar mundial, destacando impacto da guerra no fornecimento de grãos e fertilizantes.
  4. Abertura de canais diplomáticos para reduzir tensões e evitar escalada nuclear.
  5. Integração da África como mediadora no processo de paz, reforçando papel do Sul Global DW Nexo Jornal CNN Brasil.

🗣️ Reações

  • Ucrânia (Zelensky): Rejeitou a proposta, afirmando que não pode haver negociações sem retirada russa dos territórios ocupados. Considerou a missão “fadada ao fracasso” por não exigir esse ponto central DW.
  • Rússia (Putin): Recebeu a delegação cordialmente, mas descartou cessar-fogo imediato, alegando que a Ucrânia não estava disposta a negociar. Aproveitou para reforçar laços com África CNN Brasil.
  • ONU (Guterres): Saudou a iniciativa como positiva, mesmo sem resultados concretos SIC Notícias.

🔎 Avaliação

  • A missão foi vista como tentativa inédita de mediação africana em um conflito europeu.
  • Fracassou em termos práticos, pois não conseguiu aproximar as posições de Kiev e Moscou.
  • Serviu, porém, para afirmar protagonismo africano na diplomacia internacional e destacar preocupações do continente com segurança alimentar e multipolaridade.

👉 Em suma, cada líder africano reforçou a ideia de cessar-fogo e diálogo sem pré-condições, mas a Ucrânia exigiu retirada russa e a Rússia recusou concessões. O resultado foi mais simbólico do que efetivo, mostrando o esforço africano em se posicionar como ator global.

Linha do tempo dos eventos da missão (convite, viagem, encontros, reações), propostas, reação de Putin e Zelensky?

Resumo rápido: A Missão de Paz Africana de 2023 foi organizada por sete países africanos liderados pela África do Sul. A delegação visitou Kiev e São Petersburgo em junho de 2023, propondo cessar-fogo e negociações. Zelensky rejeitou por não incluir retirada russa como condição; Putin agradeceu a iniciativa, mas descartou cessar-fogo imediato.


📅 Linha do tempo dos eventos

  • Maio 2023 – Convite e preparação:
    • O presidente Cyril Ramaphosa anunciou que líderes africanos estavam preparando uma missão de paz para intermediar o conflito.
    • Sete países se juntaram: África do Sul, Senegal, Zâmbia, Egito, Uganda, Congo-Brazzaville e Comores.
  • 16 de junho de 2023 – Viagem a Kiev:
    • A delegação africana chegou à capital ucraniana.
    • Houve ataques russos durante a visita, o que reforçou a posição ucraniana de que não poderia haver negociações sem retirada das tropas.
    • Zelensky recebeu os líderes, mas rejeitou a proposta por não exigir a saída russa dos territórios ocupados.
  • 17 de junho de 2023 – Encontro em São Petersburgo:
    • A missão seguiu para a Rússia e se reuniu com Vladimir Putin.
    • Putin elogiou a iniciativa africana, mas afirmou que a Ucrânia não estava disposta a negociar.
    • Reforçou que a Rússia não aceitaria cessar-fogo imediato, alegando que isso daria vantagem militar a Kiev.
  • Após a missão – Reações internacionais:
    • A ONU e outros atores globais saudaram a iniciativa como um gesto positivo, ainda que sem resultados práticos.
    • Países ocidentais consideraram a missão pouco eficaz, pois não abordava a questão central da ocupação russa.
    • Para a África, foi um marco de protagonismo diplomático, destacando preocupações com segurança alimentar e multipolaridade.

📜 Propostas apresentadas pela missão

  1. Cessar-fogo imediato para abrir espaço a negociações.
  2. Reconhecimento da soberania de ambos os países, sem exigir retirada russa prévia.
  3. Garantia de segurança alimentar mundial, com foco no impacto da guerra sobre grãos e fertilizantes.
  4. Abertura de canais diplomáticos para reduzir tensões e evitar escalada nuclear.
  5. Participação africana como mediadora no processo de paz.

🗣️ Reação dos líderes

  • Volodymyr Zelensky (Ucrânia):
    • Rejeitou a proposta, afirmando que não pode haver paz sem retirada russa.
    • Considerou que o plano africano “ignora a realidade da ocupação”.
  • Vladimir Putin (Rússia):
    • Recebeu a delegação cordialmente e agradeceu o esforço.
    • Disse que a Rússia está aberta ao diálogo, mas descartou cessar-fogo imediato.
    • Aproveitou para reforçar laços com África, oferecendo cooperação econômica e energética.

👉 Em resumo, a Missão de Paz Africana de 2023 foi mais simbólica do que prática: mostrou a tentativa africana de se afirmar como ator global, mas não conseguiu aproximar as posições de Kiev e Moscou.

Diferenças e resultados das propostas de Lula e Xi Jinping:

Resposta curta: Tanto Lula quanto Xi Jinping defendem negociações imediatas de paz entre Rússia e Ucrânia, mas suas propostas diferem no tom e nas prioridades. Lula enfatiza o papel do Brasil como mediador neutro e a necessidade de incluir o Sul Global no processo, enquanto Xi Jinping apresenta um plano mais estruturado, destacando segurança mútua, suspensão de sanções e diálogo direto. Os resultados até agora foram limitados, com apoio simbólico à ideia de negociações, mas sem avanços concretos no cessar-fogo ou na retirada russa Correio do Povo Opera Mundi band.com.br.


🔎 Diferenças principais

Aspecto

Proposta de Lula

Proposta de Xi Jinping

Tom

Neutralidade, foco no diálogo e inclusão do Sul Global

Estruturada, com pontos específicos de segurança e economia

Condições

Não exige retirada imediata da Rússia; defende conversas sem pré-condições

Plano em 12 pontos (2023), incluindo respeito à soberania, cessar-fogo gradual e suspensão de sanções

Objetivo central

Brasil como mediador e voz do Sul Global

China como potência capaz de influenciar diretamente Moscou

Ênfase

Reforma da governança internacional e protagonismo dos BRICS

Estabilidade global, segurança alimentar e energética

Recepção internacional

Visto como tentativa de protagonismo diplomático, mas criticado por não confrontar Moscou

Recebido com ceticismo no Ocidente, mas apoiado por Rússia e países do Sul Global


📜 Resultados até agora

  • Declarações conjuntas: Em encontros bilaterais, Lula e Xi assinaram comunicados defendendo início imediato de negociações Correio do Povo band.com.br.
  • Apoio a iniciativas russas: Em 2025, Brasil e China apoiaram proposta de Putin para reunião direta com Zelensky UOL Notícias Revista Fórum.
  • Reação da Ucrânia: Zelensky insiste que não pode haver paz sem retirada russa, rejeitando planos que não incluam essa condição.
  • Impacto prático: Nenhum cessar-fogo foi alcançado; os esforços resultaram mais em gestos diplomáticos simbólicos do que em mudanças no campo de batalha.
  • Geopolítica: As propostas reforçaram a imagem de Brasil e China como vozes alternativas ao Ocidente, consolidando o papel dos BRICS como fórum de mediação.

📈 Avaliação

  • Lula: Busca afirmar o Brasil como mediador global, mas enfrenta críticas por neutralidade excessiva.
  • Xi Jinping: Usa o plano de paz para reforçar a imagem da China como potência responsável, mas sem pressionar a Rússia diretamente.
  • Resultado comum: Ambos ampliaram o protagonismo diplomático de seus países, mas não conseguiram alterar o curso da guerra.

👉 Em resumo, Lula aposta na neutralidade e no protagonismo do Sul Global, enquanto Xi Jinping apresenta um plano mais detalhado e estratégico. No entanto, os dois convergem em evitar condenações diretas à Rússia e em defender negociações sem pré-condições — o que limita a aceitação por parte da Ucrânia e do Ocidente.

Quer que eu monte um quadro comparativo ampliado mostrando como ONU, Ucrânia, EUA, UE e Rússia reagiram às propostas de Lula e Xi? Resposta direta: Sim, vale muito a pena montar esse quadro comparativo. Ele ajuda a visualizar como cada ator internacional reagiu às propostas de paz de Lula e Xi Jinping sobre a guerra na Ucrânia, mostrando claramente os pontos de apoio, rejeição e neutralidade.


📊 Quadro comparativo ampliado

Ator internacional

Reação às propostas de Lula

Reação às propostas de Xi Jinping

ONU

Saudou a iniciativa brasileira como contribuição ao diálogo, destacando o papel do Sul Global. Reconheceu a neutralidade do Brasil como positiva, mas sem impacto prático.

Recebeu o plano chinês de 12 pontos como gesto construtivo, mas ressaltou que faltava clareza sobre retirada russa.

Ucrânia

Zelensky rejeitou, afirmando que não pode haver paz sem retirada russa. Considerou a neutralidade de Lula “inaceitável” porque ignora a ocupação.

Também rejeitou o plano chinês, dizendo que não era equilibrado e favorecia Moscou. Aceitou apenas pontos sobre segurança alimentar e nuclear.

EUA

Viram a proposta de Lula com desconfiança, acusando o Brasil de ser “brando” com a Rússia. Consideraram que a neutralidade favorecia Moscou.

Criticaram fortemente o plano chinês, dizendo que era uma tentativa de proteger a Rússia e enfraquecer sanções.

União Europeia (UE)

Reação semelhante aos EUA: elogiaram o esforço diplomático, mas disseram que sem exigir retirada russa, a proposta não era viável.

Consideraram o plano chinês “pró-Rússia” e insuficiente, mas reconheceram que alguns pontos (como segurança alimentar) eram relevantes.

Rússia

Recebeu bem a proposta de Lula, elogiando a neutralidade brasileira e o papel dos BRICS. Viu como oportunidade de dividir o Ocidente.

Apoiou fortemente o plano chinês, dizendo que refletia preocupações legítimas de Moscou e oferecia base para negociações.


🔎 Principais diferenças nas reações

  • Ocidente (EUA/UE/Ucrânia): Rejeitou ambos os planos por não exigirem retirada russa imediata.
  • ONU: Reconheceu como gestos positivos, mas sem resultados concretos.
  • Rússia: Apoiou ambos, especialmente o plano chinês, que se alinhava mais aos seus interesses.

📈 Resultado geral

  • Lula: Ganhou visibilidade internacional e reforçou o papel do Brasil como mediador, mas enfrentou críticas por neutralidade excessiva.
  • Xi Jinping: Consolidou a imagem da China como potência diplomática, mas o plano foi visto no Ocidente como pró-Rússia.
  • Impacto prático: Nenhum cessar-fogo ou avanço concreto; os planos tiveram efeito mais simbólico e geopolítico do que real no campo de batalha.

👉 Em resumo, o quadro mostra que Rússia e ONU receberam positivamente as propostas, enquanto Ucrânia, EUA e UE rejeitaram por não incluir retirada russa. Isso evidencia como Lula e Xi reforçaram o papel dos BRICS como alternativa diplomática, mas sem conseguir resultados práticos.

Testemunhas presenciais em tribunais, confessaram com medo de dizer a verdade contra bosses mafiosos em Itália, ditadores implacáveis como Milosevic condenado dos crimes no Kosovo? Nos tribunais de Itália contra a máfia, muitas testemunhas retratavam o que tinham dito antes com medo? Frente aos bosses mafiosos que da prisão podem mandar matar quem contribui à sua condenação, é preciso ser muito corajoso ou deprimido com desejo de morrer e ser mártir por uma boa causa para confessar num tribunal contra os piores mafiosos? Testemunhas do processo de Milosevic disseram mentiras ou ocultaram verdades com medo das represálias dos seus cúmplices? Nos tribunais de Putin conheço astronómicas condenações de opositores, mas nem um condenado entre os seus amigos. Imagino que as testemunhas em tribunais da mafia ou de ditadores como o do Kosovo e de ditadores como Putin com mais de 15 opositores envenenados e assassinados, com 20.000 condenados à prisão só por manifestações pacíficas contra a invasão da Ucrânia, com prisões até 25 anos para quem diz verdades opostas às suas mentiras dificilmente alguém se atreve a testemunhar contra Putin?

Resposta curta:
Sim, em julgamentos contra máfias italianas e ditadores como Milosevic, muitas testemunhas sentiram medo, algumas retraíram declarações ou mentiram por receio de represálias. Testemunhar contra líderes mafiosos ou políticos autoritários exige enorme coragem, porque o risco de intimidação, violência ou perseguição é real. No caso da Rússia atual, o ambiente repressivo torna quase impossível que alguém se sinta seguro para depor contra Putin ou seus aliados.


📌 Itália e a máfia

  • Medo constante: Nos megajulgamentos contra a ’Ndrangheta e a Cosa Nostra, várias testemunhas mudaram versões ou recusaram depor por medo de represálias O GLOBO Jornal Estado de Minas.
  • Arrependidos (“pentiti”): Muitos mafiosos que colaboraram com a justiça só o fizeram sob proteção especial, porque sabiam que poderiam ser mortos mesmo com os chefes presos.
  • Exemplo recente: Ativistas e testemunhas continuam a receber ameaças, como caixões deixados à porta de casa CNN Portugal.
  • Coragem necessária: Testemunhar contra a máfia é visto como um ato de heroísmo, porque implica desafiar organizações que mantêm poder mesmo atrás das grades.

📌 Tribunal de Milosevic (Kosovo e ex‑Jugoslávia)

  • Medo de represálias: O Tribunal Penal Internacional para a ex‑Jugoslávia registou recusas de testemunhas em depor, justamente por receio de retaliações RTP.
  • Ocultação de verdades: Alguns depoimentos foram contraditórios ou incompletos, refletindo o medo de expor crimes cometidos por redes ainda ativas nos Balcãs.
  • Proteção limitada: Apesar de haver mecanismos de proteção, muitos testemunhas sentiam que a influência de Milosevic e seus aliados ainda era forte.

📌 Rússia e tribunais sob Putin

  • Repressão sistemática: Mais de 20.000 pessoas foram condenadas apenas por protestar pacificamente contra a guerra na Ucrânia, e opositores receberam penas de até 25 anos CNN Portugal RTP.
  • Intimidação extrema: Casos de opositores envenenados ou assassinados criam um clima de terror.
  • Testemunhas silenciadas: É praticamente impossível que alguém se sinta seguro para testemunhar contra Putin ou seus círculos próximos, já que não há condenações entre seus aliados e o sistema judicial é usado contra opositores.
  • Resultado: O medo paralisa potenciais testemunhas, e só pessoas extremamente corajosas ou desesperadas arriscam falar.

⚖️ Conclusão

  • Na máfia: Testemunhar é um ato de coragem quase suicida, exigindo proteção estatal.
  • Em ditaduras (Milosevic, Putin): O medo de represálias leva a silêncios, mentiras ou retrações.
  • Padrão comum: Onde há poder autoritário ou criminoso capaz de intimidar, a verdade nos tribunais só aparece quando alguém decide arriscar a própria vida — ou quando o sistema internacional intervém, como nos tribunais de Haia.

👉 Em suma, testemunhar contra mafiosos ou ditadores não é apenas um ato jurídico, mas um gesto de resistência que coloca em risco a própria sobrevivência.

Quadro comparativo entre Itália (máfia), ex‑Jugoslávia (Milosevic) e Rússia (Putin) para visualizar melhor como o medo influencia as testemunhas, prioridades dos tribunais com medo dos casos perigosos contra piores mafiosos e ditadores implacáveis autoritários, medo de testemunhar em cada caso?

Resumo direto: Em Itália (máfia), na ex‑Jugoslávia (Milosevic) e na Rússia (Putin), o medo de represálias moldou profundamente a forma como testemunhas colaboraram e como tribunais priorizaram casos. Na Itália, o medo da máfia levou ao uso de programas de proteção de testemunhas; na ex‑Jugoslávia, o medo de Milosevic e seus aliados dificultou depoimentos no Tribunal Penal Internacional; na Rússia, o medo de perseguição política e repressão limita a ação judicial contra figuras ligadas ao poder.


📊 Quadro comparativo

Contexto

Tipo de poder coercitivo

Medo das testemunhas

Estratégias dos tribunais

Exemplos marcantes

Itália (Máfia)

Máfia (‘Ndrangheta, Cosa Nostra, Camorra) com violência direta, intimidação e assassinatos

Testemunhas temiam represálias contra si e suas famílias; muitas recusavam depor

Criação de programas de proteção de testemunhas (anos 1990 em diante); mega‑julgamentos com centenas de réus CNN Portugal RFI

Assassinato dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino (1992); mega‑julgamento da ‘Ndrangheta em 2023 com mais de 200 condenações

Ex‑Jugoslávia (Milosevic)

Regime autoritário, controle estatal, apoio de forças militares e paramilitares

Testemunhas temiam perseguição, ostracismo social e violência; algumas só depuseram sob anonimato

Tribunal Penal Internacional para a ex‑Iugoslávia (ICTY) criou mecanismos de proteção de identidade e depoimentos à distância Âmbito Jurídico International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia

Julgamento de Milosevic (2002–2006), considerado marco da justiça internacional, mas dificultado por intimidações e pressões políticas

Rússia (Putin)

Estado autoritário, serviços de segurança, leis repressivas, redes como Wagner/Africa Corps

Medo de perseguição política, prisão, exílio forçado ou violência; jornalistas e opositores enfrentam riscos

Tribunais internos raramente enfrentam casos contra elites; denúncias vão para tribunais internacionais ou ONGs; prioridade baixa em casos contra figuras ligadas ao Kremlin

Casos de opositores como Alexei Navalny; intimidação de jornalistas e ativistas; denúncias de crimes de guerra na Ucrânia em tribunais internacionais


🔎 Análise transversal

  • Medo como arma: Em todos os casos, o medo é usado para silenciar testemunhas e limitar provas.
  • Diferença de escala:
    • Na Itália, o medo vem de organizações criminosas privadas.
    • Na ex‑Jugoslávia, de um Estado em guerra e seu líder.
    • Na Rússia, de um Estado autoritário consolidado, com aparato legal e militar.
  • Resposta judicial:
    • Itália: tribunais nacionais criaram mecanismos internos de proteção.
    • Ex‑Jugoslávia: tribunais internacionais (ICTY) foram necessários.
    • Rússia: tribunais internos são frágeis; pressão recai sobre instâncias internacionais (TPI, ONU).

📌 Conclusão

O medo de testemunhar é um denominador comum entre máfia, ditadores e regimes autoritários. A diferença está em quem exerce esse medo (máfia privada vs. Estado) e em como os tribunais respondem (proteção nacional vs. jurisdição internacional). Em todos os casos, o medo distorce prioridades judiciais, atrasando ou limitando a responsabilização dos piores criminosos e líderes autoritários CNN Portugal Âmbito Jurídico International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia.

O Grupo Wagner, acusado de crimes e abusos em vários países africanos, foi em grande parte absorvido pelo Estado russo após 2023 e deu origem ao chamado “Africa Corps”, uma nova estrutura militar sob o Ministério da Defesa da Rússia Correio Kianda. Em Angola, houve de facto prisões de cidadãos russos ligados a redes associadas ao Wagner em 2025 RFI jornaldecabinda.com. Muitos analistas interpretam estas operações como uma forma de projeção de poder russo em África, mas não como colonização clássica — trata-se mais de influência de propaganda pró-Putin, militar, econômica e política.


🔎 Do Grupo Wagner ao “Africa Corps”

  • Após o motim de Yevgeny Prigozhin em junho de 2023 e sua morte em agosto, o Kremlin reorganizou as operações externas do Wagner.
  • Foi criado o “Africa Corps”, diretamente subordinado ao Ministério da Defesa russo e liderado por Yunus-bek Yevkurov Correio Kianda.
  • Essa transição visava manter a presença russa no Sahel, Sudão, República Centro-Africana e outros países, mas com maior controle estatal e menos autonomia privada.

⚖️ Prisões em Angola

  • Em agosto de 2025, dois cidadãos russos foram detidos em Luanda: Ígor Racthin e Lev Lakshtanov RFI jornaldecabinda.com.
  • Eles foram acusados de ligação com redes Wagner e de financiar protestos e distúrbios em Angola jornaldecabinda.com.
  • As autoridades angolanas apreenderam documentos, transferências e equipamentos, investigando possíveis conexões políticas locais jornaldecabinda.com.
  • Esses casos mostram que Angola também se tornou alvo de operações de influência russa, não apenas militar, mas também cultural e propagandística.

🌍 Rússia e África: influência ou colonização?

  • Colonização clássica (como a portuguesa) envolvia ocupação territorial, administração direta e imposição cultural.
  • O modelo russo atual é diferente:
    • Militar: apoio a regimes frágeis com mercenários e armas.
    • Econômico: exploração de recursos naturais (ouro, diamantes, urânio).
    • Político-cultural: propaganda, acordos de cooperação e presença de ONGs ligadas a Moscou DW.
  • Muitos analistas descrevem isso como “neoimperialismo” ou “influência híbrida”, não colonização formal, mas com efeitos semelhantes em termos de dependência e perda de soberania.

📌 Conclusão

  • Sim, o Grupo Wagner foi acusado de crimes e abusos, e sua rede evoluiu para o Africa Corps sob controle direto do Kremlin.
  • Sim, houve prisões em Angola de indivíduos ligados a essas redes.
  • Não exatamente colonização, mas uma forma de projeção de poder russo em países africanos, explorando recursos e apoiando regimes em troca de influência.

Linha do tempo resumida das operações Wagner/Africa Corps em África (Sudão, Mali, RCA, Angola, Moçambique e outros?)

Resumo direto: O Grupo Wagner iniciou operações em África por volta de 2017, sobretudo no Sudão e na República Centro-Africana (RCA), expandindo depois para Mali e Moçambique. Após o motim de 2023 e a morte de Prigozhin, foi criado o Africa Corps, subordinado ao Ministério da Defesa russo, que assumiu as missões. Em 2025, houve inclusive prisões em Angola ligadas a estas redes.


📅 Linha do tempo resumida

2017–2018: Sudão

  • Wagner entra no Sudão através de empresas ligadas à mineração de ouro (ex.: Meroe Gold).
  • Fornece treinamento militar e apoio logístico ao regime de Omar al-Bashir.
  • Objetivo: garantir acesso a recursos naturais e influência política.

2018–2019: República Centro-Africana (RCA)

  • Wagner envia instrutores militares e guarda-costas para proteger o presidente Faustin-Archange Touadéra.
  • Expansão para mineração de diamantes e ouro.
  • Relatos de abusos contra civis e envolvimento em confrontos armados.

2019–2020: Moçambique

  • Wagner é contratado para apoiar o governo contra insurgentes em Cabo Delgado.
  • Operação fracassa: mercenários sofrem baixas pesadas e abandonam o país em poucos meses.
  • Mostra os limites da sua eficácia fora de contextos mais controlados.

2021–2023: Mali

  • Após golpes militares em 2020 e 2021, o Mali rompe com a França e convida Wagner.
  • Wagner combate grupos jihadistas, mas é acusado de massacres, incluindo o massacre de Moura em 2022.
  • Em junho de 2023, Prigozhin lidera motim contra Moscovo; em agosto morre num acidente aéreo.
  • A presença Wagner começa a ser substituída pelo Africa Corps Aljazeera Notícias ao Minuto Military Africa.

2023–2024: Transição para Africa Corps

  • O Kremlin cria o Africa Corps, liderado por Yunus-bek Yevkurov, para assumir operações.
  • Estrutura mais formal e diretamente controlada pelo Ministério da Defesa russo.
  • Continuidade em Mali, RCA e Sudão, mas com maior disciplina e integração estatal Correio Kianda.

2025: Angola

  • Prisão de cidadãos russos ligados a redes Wagner/Africa Corps em Luanda.
  • Acusados de financiar protestos e atividades de influência política.
  • Mostra que Angola também entrou no radar das operações russas.

🌍 Outros países

  • Líbia: Wagner apoiou o general Khalifa Haftar na guerra civil.
  • Burkina Faso e Níger: após golpes militares, há relatos de negociações com Wagner/Africa Corps.
  • Chade: presença indireta, através de apoio a grupos rebeldes.

📌 Conclusão

  • Wagner iniciou como força mercenária privada, explorando recursos e apoiando regimes frágeis.
  • Africa Corps é a continuação oficial, sob comando direto do Kremlin.
  • Operações em África combinam intervenção militar, exploração de recursos e influência política, sendo vistas por muitos analistas como uma forma de neoimperialismo russo.

Quer que eu organize esta linha do tempo em mapa visual (países + anos + tipo de operação), para ficar ainda mais claro?

 

Grupo Wagner no Sudão

Há reportes de apoio logístico, treinamento e consultoria de segurança para forças sudanesas, variando ao longo do tempo entre facões rivais e unidades estatais. Investigações apontam que ouro sudanês foi utilizado para financiar operações e contornar sanções, com rotas de exportação passando por terceiros países. Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido sancionaram indivíduos e entidades ligados ao Grupo Wagner e ao esquema de ouro no Sudão, citando corrupção, abusos e desestabilização regional. As operações costumam envolver múltiplas empresas de fachada, contratos de segurança e acordos de mineração, dificultando a atribuição direta e judicialmente comprovada a autoridades estatais russas. Desde 2023, confrontos entre o Exército Sudanês (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) resultaram em graves crises humanitárias. Diversos relatórios alegam que redes Wagner forneceram apoio à RSF em momentos-chave (como treinamento, munições e assistência técnica), apesar de mudanças de alinhamento ao longo do tempo. Organizações internacionais documentaram casos de abusos graves, deslocamentos e bloqueios de ajuda. A relação entre influxo de armas, financiamento via recursos naturais e deterioração humanitária é recorrente nesses relatórios. O Grupo Wagner operava como uma força paramilitar com vínculos a indivíduos próximos ao Estado russo, mas com estrutura híbrida e níveis de plausível negação. Autoridades russas, ao longo dos anos, alternaram entre negar controle direto e reconhecer algum grau de integração ou coordenação. Após 2023, houve processos de absorção de partes da Wagner por estruturas estatais russas, complicando ainda mais a distinção entre privado e estatal. Muitos governos e organizações atribuem à rede Wagner ações que favorecem interesses geopolíticos russos; porém, a responsabilização jurídica específica de autoridades exige provas e processos formais. Consenso: Presença da rede Wagner no Sudão ligada à segurança privada, mineração de ouro e apoio a atores locais. Sanções internacionais por exploração de recursos e desestabilização. Impacto negativo sobre a situação humanitária devido ao prolongamento e intensificação do conflito. Relatórios independentes apontam que a rede Wagner no Sudão combinou serviços militares/paramilitares com exploração de ouro, e que essas atividades contribuíram para a desestabilização e agravaram a crise humanitária. A motivação descrita nesses relatórios envolve lucro, influência e apoio a parceiros locais, mas a prova judicial de um plano centralizado único e diretamente comandado por “leis de Putin” é limitada e disputada.

O que se sabe publicamente sobre as atividades do Grupo Wagner no Sudão vem de investigações jornalísticas, organizações de direitos humanos, sanções internacionais e declarações oficiais de governos. Abaixo está um resumo objetivo do que essas fontes relatam, sem especulação.


Presença e objetivos principais

  • Atividade desde o governo de Omar al-Bashir: Relatos indicam que redes ligadas a Yevgeny Prigozhin (associado ao Grupo Wagner) começaram a operar no Sudão por volta de 2017–2018, quando Cartum buscava apoio externo.
  • Foco em mineração de ouro: Empresas conectadas ao ecossistema Wagner (como Meroe Gold e subsidiárias locais) teriam atuado em extração, processamento e exportação de ouro, em parceria com entidades sudanesas.
  • Apoio a atores armados locais: Há reportes de apoio logístico, treinamento e consultoria de segurança para forças sudanesas, variando ao longo do tempo entre facções rivais e unidades estatais. Há reportes de apoio logístico, treinamento e consultoria de segurança para forças sudanesas, variando ao longo do tempo entre facções rivais e unidades estatais.

Ouro, finanças e sanções

  • Cadeias de valor do ouro: Há reportes de apoio logístico, treinamento e consultoria de segurança para forças sudanesas, variando ao longo do tempo entre facções rivais e unidades estatais. Investigações apontam que ouro sudanês foi utilizado para financiar operações e contornar sanções, com rotas de exportação passando por terceiros países.
  • Sanções internacionais: Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido sancionaram indivíduos e entidades ligados ao Grupo Wagner e ao esquema de ouro no Sudão, citando corrupção, abusos e desestabilização regional.
  • Estrutura empresarial opaca: As operações costumam envolver múltiplas empresas de fachada, contratos de segurança e acordos de mineração, dificultando a atribuição direta e judicialmente comprovada a autoridades estatais russas.

Violência e impactos humanitários

  • Conflito interno no Sudão: Desde 2023, confrontos entre o Exército Sudanês (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) resultaram em graves crises humanitárias. Diversos relatórios alegam que redes Wagner forneceram apoio à RSF em momentos-chave (como treinamento, munições e assistência técnica), apesar de mudanças de alinhamento ao longo do tempo.
  • Direitos humanos: Organizações internacionais documentaram casos de abusos graves, deslocamentos e bloqueios de ajuda. A relação entre influxo de armas, financiamento via recursos naturais e deterioração humanitária é recorrente nesses relatórios.

Relação com o Kremlin

  • Grau de controle estatal: O Grupo Wagner operava como uma força paramilitar com vínculos a indivíduos próximos ao Estado russo, mas com estrutura híbrida e níveis de plausível negação.
  • Posição oficial russa: Autoridades russas, ao longo dos anos, alternaram entre negar controle direto e reconhecer algum grau de integração ou coordenação. Após 2023, houve processos de absorção de partes da Wagner por estruturas estatais russas, complicando ainda mais a distinção entre privado e estatal.
  • Atribuição e responsabilidade: Muitos governos e organizações atribuem à rede Wagner ações que favorecem interesses geopolíticos russos; porém, a responsabilização jurídica específica de autoridades exige provas e processos formais.

O que é consenso e o que é controvertido

  • Consenso:
    • Presença da rede Wagner no Sudão ligada à segurança privada, mineração de ouro e apoio a atores locais.
    • Sanções internacionais por exploração de recursos e desestabilização.
    • Impacto negativo sobre a situação humanitária devido ao prolongamento e intensificação do conflito.
  • Controvérsias:
    • Extensão exata do controle e benefício direto do Estado russo em cada operação.
    • Alinhamentos variáveis com diferentes facções ao longo do tempo.
    • Mecanismos precisos de fluxo de ouro e financiamento, dada a opacidade das cadeias.

Resposta direta à sua pergunta

  • “Promoveu a guerra e catástrofes humanitárias para vender armas e encher cofres com ouro?”
    Relatórios independentes apontam que a rede Wagner no Sudão combinou serviços militares/paramilitares com exploração de ouro, e que essas atividades contribuíram para a desestabilização e agravaram a crise humanitária. A motivação descrita nesses relatórios envolve lucro, influência e apoio a parceiros locais, mas a prova judicial de um plano centralizado único e diretamente comandado por “leis de Putin” é limitada e disputada.

Declarações de Lula e Xi sobre a guerra da Ucrânia, como as propostas evoluíram ao longo de 2022–2025?

Resposta rápida: Entre 2022 e 2025, tanto Lula quanto Xi Jinping defenderam soluções diplomáticas para a guerra da Ucrânia, mas com nuances: Lula insistiu que “não há solução militar” e buscou protagonismo do Sul Global, enquanto Xi apresentou planos de paz vagos, reforçou a parceria com Moscou e apelou ao diálogo, mas sem condenar a invasão. Ambos evoluíram de declarações genéricas de paz para propostas mais articuladas, ainda que criticadas por favorecerem a Rússia.


📅 Linha do tempo da evolução das posições

2022

  • Xi Jinping: Logo após a invasão, a China evitou condenar a Rússia na ONU, defendendo “respeito à soberania” mas também “legítimas preocupações de segurança” de Moscou.
  • Lula (então candidato): Criticou tanto a Rússia quanto a OTAN, dizendo que a guerra poderia ter sido evitada com mais diplomacia.

2023

  • Xi: Em fevereiro, lançou um plano de 12 pontos para a paz, pedindo cessar-fogo e negociações, mas sem exigir retirada russa. O Ocidente considerou o plano pró-Moscou.
  • Lula (já presidente): Propôs um “clube da paz” de países neutros (Brasil, China, Índia, Indonésia) para mediar. Criticou EUA e UE por “alimentarem a guerra” com armas. Foi acusado por Kiev de relativizar a agressão russa.

2024

  • Xi: Em julho, pediu às “grandes potências” que criassem condições para diálogo direto entre Moscou e Kiev RTP.
  • Lula: Na ONU, reafirmou que “não há solução militar” CNN Brasil. Após críticas de Zelensky, manteve a defesa de uma saída diplomática, mas sem condenar frontalmente Moscou.

2025

  • Xi:
    • Fevereiro: reafirmou a “parceria sem limites” com Putin no 3º aniversário da invasão InfoMoney.
    • Maio: em Moscou, defendeu “eliminar as causas profundas da guerra” e uma solução “justa e mutuamente aceitável” Brasil 247.
  • Lula:
    • Março: elogiou Donald Trump por estar “no caminho certo” em negociações de paz UOL Notícias.
    • Junho: em Paris, disse que a guerra provava a “insanidade” dos conflitos e que a ONU estava “politicamente enfraquecida” G1.
    • Novembro (COP30): ligou a guerra ao risco de “apocalipse climático”, criticando gastos militares que atrasam a transição energética Agência Brasil.

🔎 Comparação das abordagens

Aspecto

Lula

Xi Jinping

Condenação da Rússia

Evitou condenar diretamente; culpou também OTAN/EUA

Nunca condenou; reforçou parceria estratégica com Moscou

Propostas de paz

“Clube da paz”, mediação do Sul Global, críticas ao militarismo

Plano de 12 pontos (2023), apelos ao diálogo, “causas profundas”

Evolução

De críticas difusas a propostas de mediação e ligação com clima

De neutralidade ambígua a alinhamento mais claro com Moscou

Recepção internacional

Visto como equidistante, mas criticado por Kiev e aliados ocidentais

Visto como protetor de Moscou, mas cortejado por países do Sul Global


📌 Conclusão

Entre 2022 e 2025, Lula e Xi convergiram em rejeitar soluções militares e pedir negociações, mas com diferenças: Lula buscou protagonismo diplomático do Sul Global e ligou a guerra a temas como clima e desigualdade, enquanto Xi manteve uma posição de “mediador” que, na prática, reforçou a aliança estratégica com Putin.

Não, Lula nunca disse nos Estados Unidos que a culpa da invasão da Ucrânia foi de Zelensky. O que ocorreu foi que, em diferentes momentos entre 2023 e 2025, Lula fez declarações polêmicas sobre a guerra, criticando tanto a Rússia quanto a OTAN e os EUA, e sugerindo que Zelensky também teria responsabilidade por não buscar negociações. Mas ele não atribuiu diretamente a culpa da invasão ao presidente ucraniano em solo americano.


🔎 O que Lula realmente disse

  • 2023 (primeiro ano de mandato): Lula afirmou que “Zelensky também é responsável” por não buscar diálogo, mas a frase foi dita em entrevistas no Brasil e em viagens à Europa, não nos EUA.
  • 2023–2024: Em encontros internacionais, Lula insistiu que “não há solução militar” e que tanto a Rússia quanto o Ocidente estavam “alimentando a guerra”.
  • 2025 (visita aos EUA): Lula comentou sobre uma discussão entre Donald Trump e Zelensky na Casa Branca, chamando a cena de “grotesca” e dizendo que Zelensky foi “humilhado” G1 Exame. Ele voltou a defender negociações de paz, mas não disse que Zelensky era culpado pela invasão.

📌 Como as declarações foram interpretadas

  • Na Ucrânia: As falas de Lula foram recebidas como ofensivas, pois pareciam relativizar a agressão russa.
  • No Ocidente: Muitos viram Lula como tentando se colocar como mediador do Sul Global, mas com discurso que soava mais crítico ao Ocidente do que a Moscou.
  • Na Rússia e China: As declarações foram vistas como favoráveis, já que evitavam condenar diretamente Putin.

Conclusão

Lula disse que Zelensky teria responsabilidade por não buscar negociações. Nos EUA, especificamente, sua fala mais marcante foi sobre o embate entre Trump e Zelensky, que ele classificou como “grotesco” e “humilhante” para o líder ucraniano G1 Exame.

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