BRICS, G7, G8, civilidade ocidental e maquiavélica, criminosa, neonazista, imperialista, militarista, crimes, cúmplices, imbecis, ignorantes, incivis e maquiavélicos
Os BRICS nasceram como uma ideia econômica muito justa e civil, dando mais espaço às economias emergentes e ao Sul Global. Mas o criminoso do século, o pior neonazista depois de Hitler, o pior neoestalinista depois de Estaline, o pior imperialista, militarista maquiavélico, o homem que disse que a queda do muro de Berlin e ondas populares de liberdade que se seguiram foram a pior catástrofe do século, aproveitou-se do BRICS para o transformar em um bloco político-estratégico que busca remodelar a ordem mundial ao seu sonho e de 72% dos russos em 2024: reconstruir o império perdido da ex-URSS, o grande império com o roubo e exploração dos vencidos por Estaline na Segunda guerra mundial, com ajuda dos USA, Inglaterra e Brasil.
A queda do muro de
Berlim, manifestações pela liberdade que originaram a queda da URSS do império
de ladrões, ditadores, imperialistas, militaristas, guerreiros da pior tradição
russa, foi vista por muitos como a perda de mil anos da sua tradição
imperialista. Putin usa os BRICS para a restaurar, com a colaboração direta da
pior vergonha das ditaduras comunistas, Kim Jong Un, e a cumplicidade de alguns
imbecis, ignorantes ou maquiavélicos.
O justo objetivo da
segurança internacional transformou-se no retorno da guerra fria, do pior
imperialista militarista maquiavélico depois de Estaline e Hitler, com o
alargamento pela força das armas e cúmplices dos BRICS. Transformou os BRICS
num apoio económico à guerra na Ucrânia. Os mais civis e pacíficos do mundo
boicotaram a guerra com sansões, os mais maquiavélicos aproveitaram-se da
guerra para os seus interesses, indiferentes a serem cúmplices do pior
criminoso e piores crimes depois de Hitler e Estaline, dos piores crimes da
atualidade com piores consequências futuras. Como na pior filosofia e ética
maquiavélica do principado de Florença em 1.500, não interessam os milhões de
mortos desde que os seus objetivos sejam atingidos: retorno da grandeza de Rússia
desde Ivan o Terrível, o santo assassino Vladimir 1, Estaline e muitos outros
que à semelhança de Putin são maquiavélicos da pior espécie: tudo é permitido
se serve a grandeza da Rússia.
A Rússia passou por
um momento de conversão à civilidade ocidental, após as liberdades e democracia
de Gorbachov, abertura dos arquivos secretos dos crimes de Estaline, recusa dos
tanques para reprimir manifestações populares, como queria Putin. Quando completava
16 anos na KGB em Dresden, na RPD, na parte da Alemanha oprimida e roubada pela
URSS com 500.000 soldados a garantir os roubos e opressão sem protestos: Numa manifestação
pacífica frente à KGB, Putin pediu a Gorbachov para lhe enviar os seus tanques,
abafar os manifestantes mesmo com milhares de mortos, como tinha acontecido em
manifestações anteriores de Budapeste, Praga, Polónia e muitas cidades da RPD.
Gorbachov recusou usar os tanques contra os manifestantes, com as suas
liberdades e democracia permitiu a queda da ditadura imperialista, militarista
maquiavélica tão querida de muitos da pior tradição russa.
Quando se abriram
as portas da “Cortina de Ferro”, descobriram a superioridade da civilização
ocidental, era moda tudo o que fosse ocidental. Até Putin queria entrar na OTAN
e EU.
A Rússia deixou de
ser grande imperialista, temida e odiada para se tornar amado pelos mais civis
e pacifistas de todo o mundo. A OTAN reduziu as despesas militares e parecia
que a Guerra Fria era uma história vergonhosa do passado. Até Putin a 25 de
setembro de 2001, durante um discurso histórico no Parlamento alemão disse: “Die
Kalt Griek ist vorbei”, “A Guerra Fria acabou”.
Com a sua
manipulação da informação, a pior da atualidade a difundir as suas mentiras
como verdades, convenceu os mais imbecis ou ignorantes que lutava por uma causa
justa, que a OTAN e USA eram um perigo contra os povos emergentes. Com o seu
aliado “boss” da Igreja Ortodoxa Russa, transformou a guerra na Ucrânia em
“guerra santa”, “luta de civilidade”: a civilidade dos mais criminosos,
imperialistas, militaristas maquiavélicos da pior tradição russa contra as
civilidades democráticas ocidentais, superiores em quase tudo de bem-estar,
liberdades, direitos humanos, ajuda aos mais necessitados, ONGs de atividade
internacional para um futuro mundo melhor. Na Itália usa-se o termo “boss” para
significar um chefe da máfia. Nenhuma máfia da história da humanidade causou
mais mortos, danos globais, crimes atuais com as piores consequências futuras
do que a invasão da Ucrânia. Considero o “boss” da atual Igreja Ortodoxa um
cúmplice dos piores crimes de todas as máfias da história da humanidade. Os
seus crentes são imbecis, ignorantes ou maquiavélicos: para a Rússia recuperar
a grandeza criminosa, imperialista, militarista do passado, de Ivan o Terrível,
o santo assassino Vladimir 1, Estaline e império da ex-URSS todos os crimes são
justificados.
Com o “seu exército
secreto” Grupo Wagner, colonizou barbaramente os povos descolonizados por
outros mais civis, vendendo armas, enchendo cofres da Rússia para continuar a
guerra na Ucrânia?
Putin negou as suas
relações com o Grupo Wagner, depois reconheceu o seu financiamento. Na prática
era um “exército secreto privado de Putin” para poder fazer os piores crimes
neonazistas ao serviço da Rússia, sem poderem acusar quem os mandava. Das informações
que encontrei online, praticou muitos crimes, ao serviço de Putin e da Rússia
que negava mesmo a sua legalidade. Imagino que na prática cometia crimes às
ordens de Putin, financiados pelo estado russo. Deu origem ao “Corpo de África”.
Alguns pertencentes já foram presos em Angola.
Angola e Moçambique,
descolonizado pelos portugueses, já estão a ser colonizados pelos russos com o
Grupo Wagner e Africa Corps? Explorando riquezas nacionais em troca de soldados
e armas? Será uma neocolonização pior da portuguesa? O que fez no Sudão?
Promoveu a guerra e catástrofes humanitárias para vender armas e encher cofres
russos com o ouro roubado?
Há reportes de
apoio logístico, treinamento e consultoria de segurança para forças sudanesas,
variando ao longo do tempo entre facões rivais e unidades estatais.
Investigações apontam que ouro sudanês foi utilizado para financiar operações e
contornar sanções, com rotas de exportação passando por terceiros países. Estados
Unidos, União Europeia e Reino Unido sancionaram indivíduos e entidades ligados
ao Grupo Wagner e ao esquema de ouro no Sudão, citando corrupção, abusos e
desestabilização regional. As operações costumam envolver múltiplas empresas de
fachada, contratos de segurança e acordos de mineração, dificultando a
atribuição direta e judicialmente comprovada a autoridades estatais russas.
Desde 2023, confrontos entre o Exército Sudanês (SAF) e as Forças de Apoio
Rápido (RSF) resultaram em graves crises humanitárias. Diversos relatórios
alegam que redes Wagner forneceram apoio à RSF em momentos-chave (como
treinamento, munições e assistência técnica), apesar de mudanças de alinhamento
ao longo do tempo. Organizações internacionais documentaram casos de abusos
graves, deslocamentos e bloqueios de ajuda. A relação entre influxo de armas,
financiamento via recursos naturais e deterioração humanitária é recorrente
nesses relatórios. O Grupo Wagner operava como uma força paramilitar com
vínculos a indivíduos próximos ao Estado russo, mas com estrutura híbrida e
níveis de plausível negação. Autoridades russas, ao longo dos anos, alternaram
entre negar controle direto e reconhecer algum grau de integração ou
coordenação. Após 2023, houve processos de absorção de partes da Wagner por
estruturas estatais russas, complicando ainda mais a distinção entre privado e
estatal. Muitos governos e organizações atribuem à rede Wagner ações que
favorecem interesses geopolíticos russos; porém, a responsabilização jurídica
específica de autoridades exige provas e processos formais. Consenso: Presença
da rede Wagner no Sudão ligada à segurança privada, mineração de ouro e apoio a
atores locais. Sanções internacionais por exploração de recursos e
desestabilização. Impacto negativo sobre a situação humanitária devido ao
prolongamento e intensificação do conflito. Relatórios independentes
apontam que a rede Wagner no Sudão combinou serviços militares/paramilitares
com exploração de ouro, e que essas atividades contribuíram para a
desestabilização e agravaram a crise humanitária. A motivação descrita nesses
relatórios envolve lucro, influência e apoio a parceiros locais, mas a prova
judicial de um plano centralizado único e diretamente comandado por “leis de
Putin” é limitada e disputada. Mas muito possível de acordo com o que
conhecemos de Putin.
Imagino uma néo-ONU
com néo-tribunais que averiguava rumores online que podem ser falsos ou
refletir verdades inconfessáveis. Nos néo-tribunais não serão necessárias
testemunhas presenciais, com medo de boss mafiosos ou ditadores implacáveis
como Milosevic condenado dos crimes no Kosovo. Nos tribunais de Itália contra a
máfia, muitas testemunhas retratavam nos tribunais o que tinham dito antes.
Frente aos bosses mafiosos que da prisão podem mandar matar quem contribui à
sua condenação, é preciso ser muito corajoso ou deprimido com desejo de morrer
e ser mártir por uma boa causa para confessar num tribunal contra os piores
mafiosos. Testemunhas do processo de Milosevic disseram mentiras ou ocultaram
verdades com medo das represálias dos seus cúmplices. Nos tribunais de Putin
conheço astronómicas condenações de opositores, mas nem um condenado entre os
seus amigos. Imagino que as testemunhas em tribunais da mafia ou de ditadores
como o do Kosovo e de ditadores como Putin, (com mais de 15 opositores
envenenados e assassinados, e mais de 20.000 condenados à prisão só por
manifestações pacíficas contra a invasão da Ucrânia, com prisões até 25 anos
para quem diz verdades opostas às suas mentiras), dificilmente alguém se atreve
a testemunhar contra Putin. Imaginemos néo-tribunais, com testemunhas
reconhecidas pelo seu nível de honestidade e bom senso de justiça, que
testemunhavam online, mandavam fotos, gravações e vídeos a confirmar crimes.
Melhor ainda se uma IA bem programada media o valor de um testemunho, fazia uma
escala ilimitada com mais credibilidade para quem nunca disse mentiras e disse
mais verdades importantes, credibilidade 0 para quem dissesse mais mentiras e
menos verdades. De Putin existem 38 mentiras confirmadas online e muitas
afirmações duvidosas, discutíveis, ou que podem ser interpretadas de modo
diferente de acordo com os valores. O seu lugar na escala seria 0 ou baixo.
Imagino que uma néo-ONU poderá ter cidadãos identificáveis e outros secretos,
com um nome de letras, números e símbolos, com a sua password, para poder votar
e mandar provas perigosas para o autor. Imaginemos que cada cidadão podia
registrar-se da néo-ONU online com um nome com duas letras do país de
nascimento ou onde vivia, seguido da data de nascimento, ano, mês, (de 01 a
12), dia, (01 a 31), inicial do primeiro e último nome, data, ano, mês, (01 a
12), dia, (01 a 31), hora, (01 a 24) e segundo do momento de registro, (01 a
60). Com estes dados dificilmente se poderiam duas pessoas com o mesmo nome.
Mas em caso de surgir alguém com uma identidade já registrada, haveria sempre a
possibilidade escrever um segundo ou segundos, um minuto ou minutos
posteriores. Sugiro que um – separe a data de nascimento da data de registro.
As datas de nascimento e registro são escritas com números todos seguidos, (por
exemplo: 20010101 para ano 2001, janeiro dia 01). A palavra passe seria
secreta, escolhida de forma a recordar-se facilmente, mas poderia ser revelada
a pessoas de confiança.
Com este método de
testemunhas online com a IA seria fácil detetar crimes, nível de certeza ou
incerteza, evitar o ataque ao Iraque com a falsa justificação das armas de
destruição de massa, mas condená-lo com milhares dos cúmplices no evidente
apoio ao terrorismo.
Imaginemos que as
punições eram sobretudo económicas, servindo de prémio para quem colaborasse,
denunciasse, apresentasse provas, governos que colaborassem no cumprimento das
punições, fundo da nó-ONU para indemnizar as vítimas.
Imaginemos uma
néo-justiça democrática que no primeiro minuto condenava a invasão da Ucrânia
como um crime. No segundo minuto condenava-a a Rússia e cúmplices a indemnizar
as vítimas e o mundo pela poluição e destruição do ambiente. Essa indemnização
podia resultar de multas, congelamentos e sequestros de bens a nível global. No
terceiro minuto condenava os cúmplices, todos os que faziam negócios com a
Rússia e alimentavam assim a invasão, a pagarem uma percentagem das compras e
vendas. Poderiam votar online uma percentagem de 0, 1, 2, 3, 5, 10, 20, 50,
100, 500, 1.000. Quanto mais o número fosse alto, mais a probabilidade de
muitos se recusarem a pagar. Mas suponhamos que se começava com 1% sobre as
transações atuais e 1.000% sobre as transações futuras. Imaginemos que a China,
India, Brasil e Africa do Sul aceitavam estas decisões. Seria o maior golpe
mortal à invasão da Ucrânia. Se recusassem poderia ser um golpe mortal para as
suas economias, com julgamentos específicos para cada país. Imaginemos que se a
China recusasse, se congelavam, ou prometiam congelar os bens de chineses em
qualquer parte do mundo, percentagem nas importações e exportações da China
para todo o mundo. Seria um golpe mortal à economia da China e perderia muito
mais do que aceitar a condenação da néo-justiça da néo-ONU para não financiar a
invasão da Ucrânia. Este esquema podia aplicar-se a quem cumprisse ou recusasse
as decisões da néo-ONU: quem colaborasse com as punições à China receberia uma
percentagem e quem se recusasse poderia sofrer outras condenações democráticas
votadas online com o bom senso de justiça global acima de todas as leis, quando
é evidente que as leis não fazem verdadeira justiça.
Os BRICS não
declararam apoio militar à Rússia, mas não condenaram a invasão e funcionaram
como válvula econômica: cada país, em maior ou menor grau, ampliou negócios estratégicos desde 2022. Isso reforçou
a resiliência da economia russa frente às sanções ocidentais e consolidou o
papel dos BRICS como contraponto ao G7. Os mais civis perderam e os mais
incivis maquiavélicos ganharam.
Os mais civis e pacíficos países do G8 e
G7 não fizeram nenhuma guerra de invasão e ocupação, mas de comprovados
resultados humanitários, (Kosovo), e discutíveis nos meios, mas evidentes e
justos objetivos de combates ao terrorismo, (Iraque e Afeganistão).
A guerra ao Afeganistão
é discutível, mas com objetivos de democratização e luta ao terrorismo, mas
nenhuma como a da Ucrânia do pior neonazista a querer desnazificar uma
democracia, com um governo de votações livres e democráticas, sem a subida ao
poder com dezenas de opositores envenenados, assassinados ou com mortes
suspeitas e mais de 20.000 opositores presos por manifestações pacíficas contra
a invasão da Ucrânia.
Nenhuma guerra dos
países da OTAN, G7, G8 e USA se compara à invasão da Ucrânia: nem com barbaridades
sem outra justificação do imperialismo militarista maquiavélico da pior
tradição russa.
Os BRICS estão a
dividir o mundo em civis pacíficos do Ocidente e maquiavélicos putinistas,
imperialistas, militaristas de outro?
Apresentam-se como
meio de multipolaridade, apregoam a soberania nacional, mas como piores
hipócritas maquiavélicos financiam o criminoso da pior invasão depois Hitler e
Estaline invadirem a Polónia.
Reduzir a civil e
pacífica hegemonia ocidental para a substituir pela barbárie de Putin e Kim
Jong Un?
Apresentam justos
objetivos de segurança, mas financiam o pior militarista, o pior contribuinte
para o retorno da Guerra fria.
Apresentam justos
objetivos de desenvolvimento sustentável e reforma da governança global, mas
apoiam os mais fortes na invasão dos mais fracos e imporem o seu governo pelas
armas. Apresentam justos objetivos de energia limpa, tecnologia e combate às
mudanças climáticas, mas financiam o pior responsável pela poluição gratuita e
criminosa na invasão da Ucrânia.
Apresentam justos
objetivos de maior equilíbrio no sistema internacional, mas apoiam o “grande
ditador” dos “tempos modernos”, título dos dois filmes com a melhor sátira de
Chaplin a Hitler e ao pior do capitalismo. Mas, com todos os seus defeitos, a
civilidade ocidental é superior em quase tudo à ditadura putinistas e de quem o
apoia.
Existem muitos
tribunais, tratados e leis internacionais, (1), mas a força das armas de Putin
com apoio de muitos putinistas maquiavélicos contam mais do bom senso de
justiça. Imagino que uma néo-ONU e néo-Justiça acabem com a atual corrida aos
armamentos e união dos mais fortes para invadirem e roubarem os mais fracos.
Todos sabem que Putin é muito generoso com quem o apoia na invasão da Ucrânia e
implacável contra quem se opõe, mesmo com ameaças nucleares a Ucrânia e quem a
defende.
Milhares de pessoas
perderam horas nos aeroportos bloqueados por centenas de drones russos.
Putin negou as suas
relações com o Grupo Wagner, depois reconheceu o seu financiamento. Na prática
era um “exército secreto privado de Putin” para poder fazer os piores crimes
neonazistas ao serviço da Rússia, sem poderem acusar quem os mandava. Das informações
que encontrei online, praticou muitos crimes, ao serviço de Putin e da Rússia
que negava mesmo a sua legalidade. Cometia crimes às ordens de Putin,
financiados pelo estado russo, mas nenhum tribunal poderia condenar legalmente
Putin: era um exército privado proibido na Rússia sem poderem ser provadas as
relações entre ambos. Imagino uma Néo-ONU com Néo-tribunais que aplicam o mais
elementar bom senso de justiça: criminosos e cúmplices devem pagar para
indemnizar vítimas e sociedade.
Imagino que o mesmo
está sucedendo com centenas de drones russos vistos na Europa sem poderem ser
atribuídos a Putin. Imagino que fazem parte dos métodos da KGB para intimidarem
a Europa. Aeroportos foram fechados mais milhares de pessoas sacrificadas pelo
pior criminoso neonazista do século. A Europa vai gastar mais dinheiro para se
defender dos drones e ameaças do criminoso do século Putin. Lavrov acusa o
ocidente de russofobia, mas mais do que um justo ódio a Putin, é um justo ódio
a todos os criminosos putinistas neonazistas e seus cúmplices que o apoiam. O
ex-Presidente da Rússia diz que é um mistério e podem ser obra de amigos da
Rússia. Imagino que sabe muito bem quem os manda e esses “amigos da Rússia” são
bem pagos pelo governo de Putin, como aconteceu com os crimes do Grupo Wagner.
Maquiavel foi o
mais famoso filósofo como "mestre do mal": todos os crimes contra a
humanidade, morte e sofrimento de milhões, tudo se justifica para certos
objetivos. Putin é o pior maquiavélico da atualidade na invasão da Ucrânia e
todos os que o apoiam são mais ou menos maquiavélicos. Todos são cúmplices dos
crimes, sobretudo os que aumentaram os negócios depois da invasão. Maquiavel “aconselhava
os governantes a praticar o mal quando a necessidade política o exigisse. ...
Muitos veem O Príncipe como um manual, ensinando aspirantes a tiranos como
devem tomar e manter o poder…” https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel.
Putin é a pior expressão para o pior fim: reconquistar o império de ladrões,
imperialistas, militaristas maquiavélicos da URSS e estalinistas.
Em 1500 a Itália e
grande parte do mundo lutavam entre si para estabelecerem fronteiras e regiões
de influência local ou principados. Os principados deram origem a nações. Com a
doutrina maquiavélica aplicada ao longo da história cometeram-se muitos crimes
contra a humanidade que culminaram na Segunda Guerra Mundial. Nasceu a ONU para
que nunca mais sucedesse o mesmo. Mas não tem poder contra as armas de Putin e
Kim Jong Un. Contra as suas ameaças nucleares reapareceram as americanas. As
lutas deixam de ser entre pequenos principados para se transformarem em
coligações dos mais fortes e imperialistas se unirem para invadir e roubar os
mais fracos. Putin, na invasão da Ucrânia é o pior exemplo de estímulo a
guerras maquiavélicas com proporções cada vez maiores.
Imagino um
néo-futuro como uma néo-ONU e néo-justiça para evitar catástrofes eminentes.
Marx e Engels
defenderam que “A história da humanidade é a história das lutas de classes.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Engels.
Eu penso que mais do que luta de classes foi luta de nações e ainda pior a
formação de blocos de nações. O futuro deve ser de colaboração de classes e
nações.
Eu penso que o pior
do marxismo foram essas lutas de classes com a morte dos mais inteligentes e
eficientes para serem substituídos pelos mais agressivos e ineficientes. A pior
expressão foi na China em que os “ditadores do proletariado” às ordens de Mao
Tzé-Tung mataram cerca de 40 milhões para criarem uma economia comunista
ineficiente que produziu mais 40 milhões de mortos de fome. Os estalinistas não
mataram tantos, cerca de 40 milhões e não morreram tantos de fome porque
roubaram os vencidos: 3,3 a 12 milhões de mortos na Ucrânia com os roubos dos
alimentos de Estaline, etc.
A Rússia é a maior
nação, mas nem por isso as pessoas vivem melhor. Em muitas mais pequenas
vive-se melhor.
Penso que a
história do passado da humanidade até à criação da ONU foi a luta entre
principados, nações e agregados de nações. Imagino um néo-futuro com
colaboração em vez de guerras com uma néo-ONU e o poder do bom senso de justiça
decidido democraticamente com votações online. A única guerra permitida será
contra guerreiros, terroristas e criminosos como Purin, com néo-russos, com a
união dos mais civis e pacíficos de uma democracia global. Xi Jinping disse:
“numa guerra não há vencidos nem vendedores, só vencidos”. Afirmou que a China
“sempre será um parceiro confiável da ONU”. Segundo a agência estatal chinesa
Xinhua, Xi disse ainda que: A China está disposta a aprofundar a cooperação com
a ONU. Apoia o papel central da ONU nos assuntos internacionais. Quer trabalhar
em conjunto para manter a paz mundial e promover o desenvolvimento e a
prosperidade…” https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/antonio-guterres-xi-jimping-diplomacia.html.
Mas ao ser o
principal financiador de Putin na invasão da Ucrânia não se sente cúmplice dos
piores crimes da atualidade com piores consequências futuras? Não se sente
cúmplice da morte de parte dos 12,6 milhões de pessoas no mundo por poluição
cada ano? Não se sente cúmplice da destruição ambiental na Ucrânia e das
consequentes catástrofes ambientais? Não se sente cúmplice de promover e apoia
guerras dos mais fortes contra os mais fracos? Não se sente cúmplice da corrida
aos armamentos que Putin provocou, as piores depois Segunda Guerra mundial? Não
se sente cúmplice das mortes e catástrofes humanitárias que aumentam a cada
dia? Se fosse coerente com as suas afirmações de colaboração com a ONU apoiava
a pior violação da Carta das Nações da ONU desde a sua criação?
Os povos mais civis
boicotaram os negócios com Putin, para mim sem dúvida o maior criminoso,
imperialista maquiavélico do século. Não se sente um maquiavélico financiador
dos piores crimes da atualidade para ter vantagens que poderão ser legais para
a mais injusta legalidade, mas imorais e injustas para o mais elementar bom senso
de justiça? Se continuar a financiar o pior criminoso e piores crimes da
atualidade, todos os mais civis que comprávamos produtos chineses deixaremos de
os comprar para não sermos cúmplices do financiador desse criminoso e seus
crimes. Se quer salvar a economia da China diga ao seu amigo Putin que acabe
com a “operação especial de desnazificação da Ucrânia" ou coloca em perigo
a economia chinesa: os mais civis de todo o mundo evitarão comprar produtos
chineses para não financiarem o criminoso e seus crimes na Ucrânia. Só imbecis
ou ignorantes não sabem que Putin é o pior político contra a humanidade mais
semelhante aos últimos piores militaristas, imperialistas e maquiavélicos:
Hitler e Estaline. Putin quer restaurar o império dos ladrões da ex-URSS, mesmo
com crimes e guerras como a que está a fazer na Ucrânia. Putin invadiu a
Ucrânia como Hitler e Estaline invadiram a Polónia. Quem o apoia está a ser
cúmplice dos seus crimes e das consequências futuras. Os que comprarmos
produtos chineses do principal financiador da invasão da Ucrânia tornamo-nos
cúmplices de financiarmos os piores crimes da atualidade com piores
consequências futuras não só para Ucrânia, mas para todo o mundo: poluição,
destruição do ambiente, armamentos em vez de assistência social aos mais
necessitados e qualidade de vida, investimentos na destruição do ambiente em
vez de salvar um melhor mundo para todos.
Convido os mais
civis, éticos, com mais bom senso de justiça universal, não só dos
BRICS mas cidadãos de todo o mundo a formarmos uma comunidade global
de colaboração em vez de guerras.
Convido os mais
civis de todo o mundo a protestarmos contra as guerras e seus cúmplices,
criminosos e quem os financia. Sugiro de não comprarmos produtos chineses
enquanto a China for o principal financiador dos piores crimes da atualidade
com piores consequências futuras e a divulgarmos mensagens de protesto contra
maquiavélicos, imperialistas, militaristas, com a tradução, divulgação e
reprodução de mensagens nas redes sociais.
Proponho a promoção
de "néo-BRICS", novos, éticos, online. Novos para nos adaptarmos a
cada segundo às necessidades para um futuro mundo melhor, com ética de melhor
convivência global, mesmo que isso tenha alguns custos económicos. Online para
que a informação de ética e convivência global supere as lavagens ao cérebro
das propagandas imperialistas, militaristas, maquiavélicas como a de Hitler,
Estaline e Putin.
Proponho a união
dos melhores, mais éticos e civis contra os piores para assim criarmos um
"néo-futuro" em paz, e nunca mais criminosos imperialistas
militaristas maquiavélicos como Putin e putinistas, Estaline e estalinistas.
Escrevi sobre temas relacionados:
China: o dragão mostra garras e
dentes entre os 2 piores criminosos da atualidade com piores consequências
futuras, Xi Jinping entre Putin e Kim Jong Un, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/china-o-dragao-mostra-garras-e-dentes.html.
Putin, putinistas, putinismo,
neonazismo, neoestalinismo, neofascismo, ladrões, bárbaros, imperialistas,
militaristas, maquiavélicos contra os mais civis, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/putin-putinistas-putinismo-neonazismo.html.
António Guterres e Putin em Xangai,
Tianjin: o melhor e pior da atualidade, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/antonio-guterres-e-putin-em-xangai.html.
Xi Jinping,
néo-chineses, néo-China, néo-futuro, https://pef1mm.blogspot.com/2025/09/xi-jinping-neo-chineses-neo-china-neo.html.
Maoistas, nazistas, estalinistas,
Napoleão, Putin, putinistas, heróis e criminosos contra humanidade, https://pef1mm.blogspot.com/2025/08/maoistas-nazistas-estalinistas-napoleao.html.
Mensagens com a etiqueta maquiavélica:
Lula, Brasil, brasileiros, paz, ONU, António Guterres, poluição,
ambiente, palavras civis e hipócrita prática maquiavélica
Lula é o político mais
ambientalista, pacífico, com as melhores palavras sobre o papel da ONU na
manutenção da paz, mas um dos principais financiadores da pior violação da
Carta das Nações Unidas de Putin na invasão da Ucrânia, o pior criminoso do
século contra o ambiente. No Brasil há muitos brasileiros empenhados na
salvação do ambiente. Porque votam Lula e lhe dão tanta popularidade,
indiferentes à cumplicidade e amizade com o pior criminoso contra o ambiente?
Escrevem cartas abertas e fazem muitos protestos contra Israel, atacado pelos
terroristas islâmicos. Não seria lógico, ético e justo se fizessem muito mais
contra Putin, agressor ao contrário de Israel vítima da agressão? As palavras
muito civis de Lula e muitos brasileiros contras com a hipócrita prática
maquiavélica: aumentou os negócios com Putin, um dos principais financiadores
da invasão da Ucrânia. O Brasil é um dos protagonistas mundiais na da defesa
ambiental, mas eu considero uma hipocrisia maquiavélica ...
Xi Jinping Trump Putin Ucrânia e política imperialista, militarista
maquiavélica
Conversa imaginária satírica de Trump
com Xi Jinping sobre Taiwan, Ucrânia, poluição, ambiente, ONU, Néo-ONU, Putin,
Kim Jong Un, criminosos, crimes e cúmplices, Mao e maoísmo, (com IA de Copilot)
outubro 27, 2025 Conversa imaginárina satírica de Trump com Xi Jiping
sobre Taiwan, Ucrânia, poluição, ambiente, ONU, Néo-ONU, Putin, Kim Jong Un,
criminosos, crimes e cúmplices, (com IA de Copilot). (Nota: esta conversa
imaginária é uma construção satírica, inspirada em declarações reais e
tendências geopolíticas, com o objetivo de denunciar a lógica cínica que
transforma guerra, sofrimento e destruição em oportunidades de negócio para
potências globais. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência).
Trump: A ONU diz que morrem por...
Lula, António Guterres, ONU, ética civil das palavras e prática
maquiavélica
Lula defende objetivos éticos de
António Guterres e ONU mas, como grande maquiavélico, financia a pior
violação da Carta das Nações Unidas, piores crimes de poluição, destruição do
ambiente de Putin com a invasão da Ucrânia. António Guterres esteve presente na
17ª Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro em julho de 2025 e fez dois
pronunciamentos importantes aos líderes do bloco. 🗣️ Principais temas abordados por Guterres: Crise climática e COP30:
Alertou para os ataques ao meio ambiente e pediu ações urgentes, especialmente
em defesa dos mais vulneráveis. Inteligência Artificial e multilateralismo:
Defendeu uma governança global mais justa e inclusiva, com foco na capacitação
dos países em desenvolvimento. Reforma da governança global: Reforçou a
necessidade de reformar o Conselho de Segurança da ONU e a arquitetura
financeira internacional. Financiamento ao desenvolvimento sustentável: Propôs
mecanismos inovadores e pediu...
António Guterres, Xi Jimping, diplomacia ética, hipócrita e maquiavélica
Xi Jinping disse a António Guterres
em Xangai que a China era um parceiro confiável da ONU. Durante um encontro com
António Guterres à margem da Cimeira da Organização de Cooperação de Xangai,
realizada na cidade portuária chinesa de Tianjin em 30 de agosto de 2025, Xi
Jinping afirmou que a China “sempre será um parceiro confiável da ONU” .
Segundo a agência estatal chinesa Xinhua , Xi disse ainda que: A China está
disposta a aprofundar a cooperação com a ONU . Apoia o papel central da ONU nos
assuntos internacionais. Quer trabalhar em conjunto para manter a paz mundial e
promover o desenvolvimento e a prosperidade . Por sua vez, António Guterres
agradeceu o “apoio firme e constante” da China à ONU e destacou o papel do país
como pilar fundamental do multilateralismo . António Guterres agradeceu o
“apoio firme e constante” da China à ONU e destacou o papel do país como pilar
fundamental do multilateralismo . Porque não acusou Xi Jinping de ser o p...
Putin, Crimes, cúmplices, Néo-futuro, Néo-ONU, néo-russos, néo-coreanos,
néo-chineses, néo-indianos, néo-brasileiros, éticos contra maquiavélicos
Em 2023 realizou-se no Porto o “Fórum
Futuro 2050”, com alguns dos melhores especialistas mundiais sobre o que é mais
urgente e importante para um futuro mundo melhor: reduzir a poluição,
destruição do ambiente, pobreza, mortos de fome, etc. Em 2025 realizou-se em
Moscovo um fórum com o mesmo nome, mas a promover precisamente o contrário:
invasão da Ucrânia, apoio ao imperialismo militarista maquiavélico de Putin,
estímulo a restaurar a URSS, citações positivas de Estaline, Pedro, Ivan e
piores criminosos imperialistas, militaristas maquiavélicos da pior tradição
russa: não importam os crimes contra a humanidade desde que contribuam à
grandeza imperialista da Rússia. Só depois de ser bombardeado com informações
do pior de Moscovo tive conhecimento do melhor do Porto. O bom é menos popular
do mau? Ou Putin tem um exército de putinistas que invade a informação mais
civil e impede a entrada na sua “cortina de ferro” a melhor informação
pacifista para um mundo melhor? Porque mesmo na inf...
Mensagens
A mostrar mensagens com a
etiqueta maquiavélica
Trump, Lula, imbecis, ignorantes, mentirosos, ou espertalhões com a mais
diabólica ética maquiavélica?
Se Trump fosse imbecil não subia de
descente de pobres emigrantes da Alemanha a Presidente de USA. Os meios podem
ser discutíveis do ponte de vista ético ou moral. Se Lula fosse imbecil não
chegava a Presidente de uma democracia, embora muitas vezes tenha sido acusada
de corrupção, de presidentes eleitos com a corrupção futura a pagar a melhor
campanha de publicidade da história do Brasil: Collor de Mello. Se Trump e Lula
estivessem minimamente informados não diziam a mentira de que Zelensky foi
culpado da guerra. É preciso não conhecer minimamente os factos para afirmarem
semelhante mentira. Trump é famoso pelas suas mentiras ao serviço dos seus
intereces mais maquiavélicos de toda a História de USA. Imagino que quando
Trump disse que Zelensky era responsável pela guerra, estava a mentir com a
consciência de mentir. Mas para os seus interesses maquiavélicos estava
interessado em humilhar Zelensky para fazer um favor ao seu amigo Putin e poder
melhor dividir entre ambos os minera...
Trump, Zelensky e o imperialista, militarista, maquiavélico, putinista,
estalinista, maoísta, neonazista Putin
O encontro de Trump com Zelensky,
(1), foi para mi a pior vergonha que vi de um presidente americano; ao
contrário ao melhor que conheço de USA: melhor potência mundial ao serviço dos
melhores valores de ética global e mais elementar bom senso de justiça
universal, defesa das melhores democracias contra as piores ditaduras
estalinistas, maoístas e terroristas, (2). Agora Trump apresentou uma
face oposta de USA nunca vista antes, muito boa para parte dos americanos mais
maquiavélicos, com uma América “grande” a todo o custo, mais amiga do
imperialista, militarista, maquiavélico, estalinista, maoísta, neonazista Putin
do que da vítima da mais darwinista, bárbara, animalesca, filosofia do mais
forte a ter mais direitos dos mais fracos. Tenho grande admiração por muitos
milionários americanos como Bill Gates que ganhou com benefícios para todo o
mundo e é o maior filantropo da humanidade. Elon Musk mostrou muitas vezes
sentimentos humanitários e de ética global social. Investiu muit...
Mensagens com a etiqueta Putin, ( https://pef1mm.blogspot.com/search/label/Putin):
Alfred de Zayas: velho degenerado com o populismo online? Comprado por
Putin? Ou profeta da “néo-ONU”?
Alfred de Zayas é reconhecido como
jurista e ex‑relator da ONU, com trabalhos sérios sobre direitos humanos e
ordem internacional. Porém, as declarações recentes sobre a guerra na Ucrânia,
críticas duras à OTAN, aos EUA e informação ocidental, parecem-me de um velho
degenerado com a propaganda de Putin, a popularidade das suas mentiras, ou
populismo dos blogueiros pagos por Putin. A sua popularidade faz-me lembrar a
finta dermatólogo com centenas de milhares de visitas ao seu blog a recomendar
merda na cara para rejuvenescer. Os verdadeiros dermatólogos que a contestaram
e revelaram a falsidade e possíveis perigos não tiveram a mesma popularidade.
Na Rússia há blogueiros com dezenas de milhões de inscritos, pagos por Putin ou
com a possibilidade de ocuparem cargos administrativos bem pagos. Pior da
hegemonia americana tradicional, pode ser a colaboração dos poderosos para
roubarem os mais fracos, Trump e Putin a roubarem Ucrânia. Análises recentes
sugerem que acordos futuros pode...
Néo-russos: novos, éticos, online, depois de Putin
Imagino uma néo-Rússia, nova, ética,
online, com néo-russos, novos, éticos, online, humanos como a maioria dos
cidadãos das melhores democracias, ao contrário de Putin e putinistas, o
criminoso do século e seus cúmplices, animalescos, bárbaros, ladrões, imperialistas,
militaristas maquiavélicos. Putin e seus cúmplices putinistas na invasão da
Ucrânia mostraram-se tão criminosos como Hitler e nazistas, Estaline e
estalinistas na invasão da Polónia. A democrática e civil Alemanha,
envergonha-se de Hitler e nazistas, não há uma única estátua ou nome de rua de
apologia a Hitler. Putin quer reabilitar um criminoso contra a humanidade muito
pior e ficar na história da Rússia como sucessor do ladrão, criminoso,
imperialista, militarista maquiavélico Estaline. Numa néo-Rússia, Putin e
putinistas, Estaline e estalinistas serão considerados como piores criminosos
da Europa. Putin pretende reabilitar a imagem de Estaline, Pedro o grande, Ivan
o Terrível, o santo assassino Vladimir 1, os cza...
O assassino Putin, os crimes e os cúmplices dos mortos de fome
Não há a possibilidade de
quantificar, mas imagino que Putin e cúmplices putinistas causaram e causarão
milhões de mortos de fome: 1. Nos países
mais pobres com a inflação provocada pela falta dos cereais da Ucrânia. A
guerra contribuiu para alta de preços e riscos na cadeia de suprimentos,
piorando a insegurança alimentar em vários lugares. Subnutrição que
frequentemente é causa indireta de outras doenças. Soldados em vez de
agricultores reduzindo a produção de alimentos e mortes agravadas pela desnutrição.
Secas recorrentes e colheitas fracas reduziram e reduzirão a produção interna.
Alternância entre secas e enchentes prejudicou e prejudicará por anos a
agricultura de subsistência. Há cálculos robustos sobre emissões, danos
ecológicos, custos econômicos e impactos em água e solos decorrentes da guerra
na Ucrânia. Esses efeitos agravam riscos climáticos e podem afetar colheitas
...
Poluição do criminoso do século Putin, putinismo e putinistas, piores
crimes atuais contra a humanidade e piores consequências futuras
Segundo a ONU morrem por ano 12,6
milhões de pessoas devido à poluição. Desde 2022, a guerra na Ucrânia provocou
milhares de incidentes ambientais documentados, afetando água, solo e
biodiversidade de forma devastadora, transformou o país em um laboratório
trágico de ecocídio , com impactos ambientais que se somam à crise climática
global. A invasão é um crime, continua a cometer muitos crimes na invasão para
Putin ficar premiado com a grandeza da Rússia e roubo da nação mais rica que
escapou dos roubos da URSS. Só entre 1938 e 1939 morreram na Ucrânia entre 3,3
e 12 milhões com fome porque Estaline mandou roubar todos os alimentos. Disto
não fala a história de Putin, putinismo e putinistas porque Estaline, com USA,
Inglaterra e Brasil, venceram outro criminoso imperialista maquiavélico
semelhante: Hitler. Só recentemente foram descobertos alguns arquivos secretos
da URSS e os autores mais dignos de confiança consideram os crimes dos mortos
por Estaline nos expurgos, gulags, deporta...
António Guterres, ONU, Néo-ONU, Putin, Ucrânia, Xi Jinping, China, Taiwan
António Guterres, teve os melhores
discursos do século. Mas a ONU atual não tem quase nenhum poder contra quem
devia ter: Putin, putinismo, putinistas, neonazistas, o pior criminoso do
século, os piores crimes da atualidade com piores consequências futuras:
poluição, destruição do ambiente, aumento de armamentos como não existia depois
da Segunda Guerra mundial, mais condições para mais guerras, mortos de fome,
armas em vez de alimentos, soldados em vez de agricultores, cientistas para
armamentos em vez de se ocuparem a melhorar o nível de vida, salvar os doentes,
mais pobres. Quanto mais o poder de Putin se mostra criminoso, prepotente,
imperialista, militarista maquiavélico, mais se evidencia o enfraquecimento do
poder da ONU para aquilo que foi criada. A ONU foi o melhor meio de evitar os
horrores da Segunda Guerra mundial. Mas agora sente-se impotente contra o pior
criminoso da atualidade um bárbaro imperialista, militarista e maquiavélico:
para os russos recuperarem a grandeza da ...
Etiquetas: América António Guterres estalinista imperialista maoísta maquiavélica militarista neonazista ONU Putin Trump USA Zelensky
(1)
“A invasão da Ucrânia violou a proibição de agressão
da Carta
das Nações Unidas e constitui um crime de agressão de
acordo com o
direito penal internacional. Os russos não podem ser processados por
agressão no Tribunal
Penal Internacional, mas o crime de agressão pode ser julgado
sob jurisdição
universal: “Jurisdição universal é um
princípio legal que permite aos estados ou organizações
internacionais reivindicar jurisdição criminal sobre
uma pessoa acusada, independentemente de onde o suposto crime foi cometido e
independentemente da nacionalidade do acusado, país de residência ou qualquer
outra relação com a entidade promotora. Os crimes processados sob jurisdição
universal são considerados crimes contra todos, graves demais para
tolerar arbitragem jurisdicional.
O conceito de jurisdição universal está, portanto, intimamente ligado à ideia
de que algumas normas internacionais são erga omnes ou
devidas a toda a comunidade mundial, bem como ao conceito de jus cogens,
ou seja, que certas obrigações do direito
internacional são obrigatórias para todos os
estados.”[1]
“Segundo a Anistia
Internacional, defensora da jurisdição universal, certos
crimes representam uma ameaça tão séria para a comunidade internacional como um
todo que os estados têm o dever lógico e moral de processar o indivíduo
responsável. Portanto, nenhum lugar deve ser um porto seguro para aqueles que
cometeram genocídio,[2] crimes
contra a humanidade, execuções
extrajudiciais, crimes de guerra, tortura ou desaparecimentos
forçados.”[3].[3][4][5]
“Direito penal
internacional é um ramo do direito internacional que tem como objectivo
primordial salvaguardar os direitos humanos, quer internos ou externos.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_penal_internacional.
Mais online e com a IA de Copilot:
“Ao longo da
história, o Estado foi interpretado por muitos e pensadores e diferentes
correntes, incluindo Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jean-Jacques
Rousseau, Immanuel Kant, Karl Marx, Robert Dahl e Theda Skocpol. O conceito
de Estado é, portanto, de interesse de diferentes áreas de conhecimento, como
a filosofia,
o direito, a ciência
política , a geografia e
as relações
internacionais.
Estudiosos como Leo
Strauss reafirmaram a opinião tradicional de que Maquiavel era um "mestre
do mal". ... traição e violência. … Ele aconselhava os governantes a
praticar o mal quando a necessidade política o exigisse. ... Muitos veem O
Príncipe como um manual, ensinando aspirantes a tiranos como devem tomar e
manter o poder…” https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel.
As teorias críticas
de Marx sobre sociedade, economia e política, entendidas coletivamente como
marxismo, sustentam que as sociedades humanas se desenvolvem através da luta de
classes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx.
Marx e Engels
disseram que a história da humanidade é a história das lutas de classes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Engels.
Eu digo que mais do que luta de classes, a história foi por lutas das piores e
poderosas nações a invadirem as mais fracas e pacíficas.
Quem teve a
iniciativa dos BRICS e como os objetivos evoluíram até hoje?
Resumo rápido:
A iniciativa dos BRICS começou com uma ideia do economista Jim O’Neill em 2001,
mas ganhou forma política em 2006 quando os ministros das Relações Exteriores
de Brasil, Rússia, Índia e China se reuniram. Em 2010, a África do Sul foi
incorporada. Os objetivos evoluíram de uma cooperação econômica e financeira
para uma agenda mais ampla, incluindo política internacional, segurança,
desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.
🌍
Origem da iniciativa
- 2001: Jim O’Neill, economista da
Goldman Sachs, cunhou o termo “BRIC” para designar os quatro grandes
mercados emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China).
- 2006: Os ministros das Relações
Exteriores dos quatro países se reuniram em Nova York, à margem da
Assembleia Geral da ONU, dando início ao diálogo político.
- 2009: Primeira cúpula oficial
dos BRIC em Ecaterimburgo, Rússia.
- 2010: Inclusão da África do Sul,
transformando o grupo em BRICS.
🎯
Objetivos iniciais
- Fortalecer a cooperação econômica
entre grandes economias emergentes.
- Defender maior voz dos países em
desenvolvimento em instituições internacionais como FMI e Banco Mundial.
- Promover comércio e investimentos
entre os membros.
🔄
Evolução dos objetivos
- Governança global: Os BRICS
passaram a defender reformas em instituições multilaterais, buscando
reduzir a hegemonia ocidental.
- Instituições próprias: Criação
do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) em 2014 e do Arranjo
Contingente de Reservas, para financiar projetos e dar suporte em
crises financeiras.
- Agenda política: Hoje discutem
temas como segurança internacional, multipolaridade e soberania nacional.
- Sustentabilidade e inovação:
Projetos voltados para energia limpa, tecnologia e combate às mudanças
climáticas.
- Expansão: Em 2023, o grupo
convidou novos países (como Arábia Saudita, Irã, Egito, Etiópia, Emirados
Árabes Unidos e Argentina), ampliando seu peso geopolítico.
📈
Impacto atual
- Os BRICS representam mais de 40% da
população mundial e cerca de um quarto do PIB global.
- Tornaram-se um contraponto ao G7,
buscando maior equilíbrio no sistema internacional.
- A agenda atual é mais diversificada,
indo além da economia para incluir saúde, ciência, tecnologia, cultura e
segurança alimentar.
👉
Em resumo, os BRICS nasceram como uma ideia econômica e se transformaram em um bloco
político-estratégico que busca remodelar a ordem mundial, dando mais espaço
às economias emergentes e ao Sul Global.
Resposta curta:
A África do Sul tem adotado uma postura de neutralidade em relação à
invasão da Ucrânia. O governo evita condenar diretamente a Rússia, defende
negociações de paz e insiste na importância do diálogo diplomático, mas essa
posição tem sido criticada por países ocidentais que esperavam uma condenação
mais firme.
🇿🇦
Posição oficial da África do Sul
- Neutralidade declarada: Desde
fevereiro de 2022, o governo sul-africano afirma que não quer “tomar
partido” e que busca promover uma solução pacífica por meio de
negociações.
- Votos na ONU: A África do Sul se
absteve em várias resoluções da Assembleia Geral da ONU que condenavam a
invasão russa, justificando que tais textos não incentivavam
suficientemente o diálogo.
- Diplomacia ativa: O presidente
Cyril Ramaphosa defende que a África do Sul pode atuar como mediadora,
destacando o papel histórico do país em processos de reconciliação.
⚖️
Razões da postura
- Laços históricos: A Rússia
(antes União Soviética) apoiou o movimento anti-apartheid, o que ainda
pesa nas relações bilaterais.
- Interesses econômicos: A África
do Sul mantém comércio e cooperação energética com a Rússia, além de
integrar os BRICS, onde Moscou é um parceiro estratégico.
- Equilíbrio geopolítico: Pretória
busca não se alinhar automaticamente ao Ocidente, reforçando sua
identidade como voz do Sul Global.
🌍
Reações internacionais
- Críticas ocidentais: EUA e União
Europeia consideram a posição sul-africana ambígua e até pró-Rússia,
especialmente após exercícios militares conjuntos com Rússia e China em
2023.
- Apoio interno e externo: Alguns
países africanos e setores internos veem a neutralidade como coerente com
a política externa sul-africana de não alinhamento.
🔄
Evolução recente
- Missão de
paz africana (2023): A África do Sul participou de uma iniciativa
junto com outros países africanos para propor negociações entre Moscou e
Kiev.
- Pressão crescente: Apesar da
neutralidade, Pretória enfrenta dilemas, como a visita de Vladimir Putin
ao país (planejada para a cúpula dos BRICS em 2023), que levantou questões
sobre cumprimento do mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional.
👉
Em resumo, a África do Sul procura se posicionar como mediadora e defensora
do diálogo, mas sua neutralidade é vista por muitos como uma forma de evitar
confrontar a Rússia, preservando laços históricos e estratégicos.
Imagino que centenas
de drones russos vistos na Europa sem poderem ser atribuídos a Putin, são
mandados por alguém como o Grupo Wagner. Imagino que fazem parte dos métodos da
KGB para intimidarem a Europa. Aeroportos foram fechados, milhares de pessoas
sacrificadas pelo pior criminoso neonazista do século. A Europa vai gastar mais
dinheiro para se defender dos drones e ameaças do criminoso do século Putin.
Lavrov acusa o ocidente de russofobia, mas mais do que um justo ódio a Putin, é
um justo ódio a todos os criminosos putinistas neonazistas e seus cúmplices que
o apoiam. O ex-Presidente da Rússia diz que é um mistério e podem ser obra de
amigos da Rússia. Imagino que sabe muito bem quem os manda e esses “amigos da
Rússia” são bem pagos pelo governo de Putin, como aconteceu com os crimes do
Grupo Wagner.
Mundial de 2005 sobre a
responsabilidade de proteger as populações de genocídio, crimes de
guerra, limpeza étnica e
crimes contra a humanidade" e compromete o Conselho de Segurança a agir
para proteger civis em conflitos armados.[4][5]
A jurisdição
universal difere da jurisdição extraterritorial, que é a competência legal de
um estado para exercer sua autoridade além das fronteiras do seu território e
segundo suas próprias leis. Como exemplo, os Estados Unidos afirmam ter
jurisdição sobre embarcações apátridas que transportem drogas ilícitas em águas
internacionais. … A Resolução 1674 do
Conselho de Segurança das Nações Unidas, adotada em 28 de abril de 2006,
"Reafirma as disposições dos parágrafos 138 e 139 do Documento Final da
Cúpula Mundial de 2005 sobre a responsabilidade de proteger as populações de
genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade"
e compromete o Conselho de Segurança a agir para proteger civis em conflitos
armados.[4][5] https://pt.wikipedia.org/wiki/Jurisdição_universal.
A Ucrânia sempre esteve dividida entre orientações
pró-Ocidente e pró-Rússia. Viktor Yanukovych chegou ao poder porque
representava os interesses de uma parte significativa da população, sobretudo
no leste e sul do país, que tinha laços históricos, culturais e económicos com
Moscou. Apesar de a Ucrânia como Estado procurar aproximação ao Ocidente,
internamente havia (e ainda há) fortes correntes pró-Rússia que permitiram a
eleição de Yanukovych.
📌 Contexto histórico e
político
- Divisão
geopolítica interna:
- O
oeste da Ucrânia tende a ser mais pró-Europa, com forte identidade
nacional ucraniana.
- O
leste e sul da Ucrânia têm maior população russófona e laços
económicos com a Rússia.
- Eleições
de 2010:
Yanukovych venceu contra Yulia Tymoshenko, candidata pró-Ocidente. A sua vitória refletiu o peso eleitoral das regiões russófonas e a insatisfação com a crise económica após a Revolução Laranja. - Política
ambígua:
Embora fosse visto como aliado de Moscou, Yanukovych tentou equilibrar relações com a União Europeia e a Rússia. Inicialmente negociou um Acordo de Associação com a UE, mas em 2013 recuou e aceitou um pacote económico da Rússia — decisão que desencadeou os protestos do Euromaidan.
⚖️ Como se explica esta
contradição
- Pluralidade
interna: A Ucrânia não era (nem é) homogénea; coexistem visões
pró-Ocidente e pró-Rússia.
- Sistema
democrático: Yanukovych foi eleito em eleições reconhecidas como
competitivas, refletindo a vontade de parte da população.
- Pressão
económica e energética: A dependência da Ucrânia do gás russo e dos
mercados de exportação influenciava fortemente a política.
- Influência
histórica: Décadas de integração na União Soviética criaram elites
políticas e económicas ligadas a Moscou.
📉 Consequências
- A
decisão de Yanukovych de rejeitar o acordo com a UE em favor da Rússia
levou ao Euromaidan (2013-2014), protestos massivos pró-Europa.
- A
repressão violenta dos protestos minou a sua legitimidade.
- Em
fevereiro de 2014, Yanukovych foi destituído e fugiu para a Rússia,
abrindo caminho para uma viragem clara da Ucrânia em direção ao Ocidente.
👉 Portanto, a presença de
um presidente pró-Moscou numa Ucrânia com aspirações pró-Ocidente não é uma
contradição absoluta, mas sim reflexo da divisão interna do país e da
sua posição geopolítica delicada entre duas esferas de influência.
Blocos pró-Ocidente e pró-Rússia dentro da Ucrânia:
Resposta rápida:
Na Ucrânia coexistem dois grandes blocos políticos e sociais: um pró‑Ocidente,
que defende integração com a União Europeia e a NATO, e um pró‑Rússia,
que privilegia laços económicos, culturais e estratégicos com Moscou. Essa
divisão reflete diferenças históricas, linguísticas e regionais dentro do país.
🌍 Bloco pró‑Ocidente
- Regiões
predominantes: Oeste e centro da Ucrânia (Lviv, Kyiv,
Ivano-Frankivsk).
- Identidade
cultural: Forte afirmação da língua ucraniana e da identidade
nacional.
- Orientação
política:
- Apoio
a partidos como Batkivshchyna (Yulia Tymoshenko) e Servant of
the People (Volodymyr Zelensky).
- Defesa
da integração na União Europeia e na NATO.
- Economia:
Procura diversificação de mercados, redução da dependência energética da
Rússia e atração de investimento europeu.
- Sociedade
civil: Movimentos como o Euromaidan (2013‑2014) nasceram deste
bloco, exigindo aproximação ao Ocidente e combate à corrupção.
🇷🇺 Bloco pró‑Rússia
- Regiões
predominantes: Leste e sul da Ucrânia (Donetsk, Luhansk, Kharkiv,
Odessa, Crimeia antes de 2014).
- Identidade
cultural: Maior uso da língua russa, laços históricos com a Rússia e
nostalgia soviética em alguns setores.
- Orientação
política:
- Apoio
a partidos como o Partido das Regiões (Viktor Yanukovych) e forças
pró‑Moscou.
- Defesa
de relações privilegiadas com a Rússia, rejeição da NATO e, em alguns
casos, apoio a uniões económicas com Moscou.
- Economia:
Dependência das exportações para o mercado russo e do fornecimento de gás
natural.
- Sociedade
civil: Protestos contra o Euromaidan e apoio a maior autonomia
regional; em alguns casos, movimentos separatistas.
⚖️ Comparação em tabela
|
Aspecto |
Bloco pró‑Ocidente 🌍 |
Bloco pró‑Rússia 🇷🇺 |
|
Regiões |
Oeste e centro |
Leste e sul |
|
Língua dominante |
Ucraniano |
Russo |
|
Alinhamento |
UE, NATO |
Rússia, União Aduaneira |
|
Partidos típicos |
Batkivshchyna,
Servant of the People |
Partido das Regiões, forças pró‑Moscou |
|
Economia |
Diversificação, investimento europeu |
Exportações e energia ligadas à Rússia |
|
Movimentos sociais |
Euromaidan, anticorrupção |
Protestos anti‑Euromaidan, separatismo |
📌 Nota final
Esta divisão não é absoluta: há ucranianos pró‑Ocidente
vivendo no leste e pró‑Rússia no oeste. Mas historicamente, estas clivagens
regionais e culturais explicam como a Ucrânia pôde ter um presidente aliado
de Moscou (Yanukovych) mesmo sendo um país com aspirações europeias.
Como estas divisões evoluíram depois de 2014, com a
anexação da Crimeia e a guerra no Donbass?~
Resposta rápida:
Depois de 2014, a anexação da Crimeia pela Rússia e a guerra no Donbass
aprofundaram a clivagem entre os blocos pró‑Ocidente e pró‑Rússia na Ucrânia. O
país consolidou uma identidade nacional pró‑europeia, enquanto as regiões
ocupadas ou controladas por separatistas ficaram ainda mais alinhadas com
Moscou Wikipédia
Correio
do Povo SIC
Notícias.
📌 Evolução das divisões
após 2014
1. Anexação da Crimeia (março de 2014)
- A
Rússia anexou a península da Crimeia após um referendo considerado ilegal
pela comunidade internacional SIC
Notícias.
- A
população local, maioritariamente russófona, foi integrada na Federação
Russa.
- Para
os ucranianos pró‑Ocidente, este ato foi visto como uma violação da
soberania nacional e reforçou o desejo de aproximação à UE e à NATO.
2. Guerra no Donbass (2014–2022)
- Separatistas
pró‑Rússia, apoiados militarmente por Moscou, tomaram partes das regiões
de Donetsk e Luhansk Wikipédia.
- O
conflito prolongou‑se por quase oito anos, com milhares de mortos e
milhões de deslocados.
- Os
Acordos de Minsk (2014 e 2015) tentaram congelar o conflito, mas
nunca foram plenamente implementados.
- As
áreas controladas por separatistas desenvolveram instituições paralelas,
cada vez mais integradas na esfera russa.
3. Reforço da identidade pró‑Ocidente
- A
agressão russa levou a uma mudança de opinião pública: mesmo
regiões antes ambivalentes tornaram‑se mais pró‑UE e pró‑NATO.
- O
governo ucraniano intensificou reformas e cooperação militar com o
Ocidente.
- A
língua ucraniana ganhou maior peso oficial e simbólico, como forma de
resistência cultural.
4. Novas anexações em 2022
- Além
da Crimeia, Moscou declarou a anexação de Donetsk, Luhansk, Kherson e
Zaporíjia após referendos denunciados como fraudulentos Correio
do Povo SIC
Notícias.
- No
total, cerca de 19% do território ucraniano ficou sob ocupação
russa Correio
do Povo.
- Isso
cristalizou ainda mais a divisão: territórios ocupados sob influência
russa vs. restante da Ucrânia cada vez mais integrada ao Ocidente.
⚖️ Consequências políticas e
sociais
- Polarização
extrema: As divisões internas transformaram‑se em fronteiras reais de
guerra.
- Unificação
pró‑Ocidente: A maioria da sociedade ucraniana passou a ver a Rússia
como agressora, reduzindo drasticamente o apoio interno a partidos pró‑Moscou.
- Internacionalização
do conflito: A Ucrânia tornou‑se palco de disputa geopolítica global,
com apoio militar e económico maciço do Ocidente.
👉 Em suma, depois de
2014, a Ucrânia deixou de ser um país dividido apenas por orientações políticas
internas: a anexação da Crimeia e a guerra no Donbass transformaram essa
divisão em ocupação territorial e conflito armado, acelerando a viragem
pró‑Ocidente da maioria da população e isolando os enclaves pró‑Rússia.
Após a invasão da Ucrânia em 2022, os BRICS não se alinharam
às sanções ocidentais contra a Rússia. Pelo contrário, China, Índia e Brasil
ampliaram o comércio com Moscou, especialmente em energia e fertilizantes. O
comércio bilateral Brasil–Rússia, por exemplo, atingiu US$ 12,4 bilhões em
2024, um aumento de cerca de 9% em relação a 2023 Brasil
247. A Rússia também registrou crescimento econômico de +4,1% em 2023, em
parte graças ao redirecionamento de suas exportações para parceiros do BRICS Cointribune.
📈 Como os BRICS se
tornaram apoio econômico indireto
- Neutralidade
política: Nenhum dos membros do BRICS aderiu às sanções ocidentais. Isso
abriu espaço para que a Rússia redirecionasse comércio e investimentos.
- Energia
e fertilizantes:
- China
e Índia aumentaram significativamente a compra de petróleo russo com
desconto.
- Brasil
ampliou importações de fertilizantes russos, vitais para o agronegócio.
- Comércio
bilateral Brasil–Rússia:
- 2023:
cerca de US$ 11,4 bilhões.
- 2024:
recorde de US$ 12,4 bilhões, +9% Brasil
247.
- Crescimento
russo: Apesar das sanções, a Rússia registrou +4,1% de crescimento em
2023, sustentada por comércio com BRICS e outros parceiros fora do
Ocidente Cointribune.
🌍 Impacto geopolítico
- China
e Índia tornaram-se compradores centrais de energia russa, garantindo
fluxo de caixa para Moscou.
- Brasil
e África do Sul mantiveram postura de neutralidade, mas continuaram
comércio estratégico (fertilizantes, commodities).
- Resultado:
Os BRICS não declararam apoio militar, mas funcionaram como válvula
econômica que ajudou a Rússia a resistir às sanções.
🔎 Avaliação
- Sim,
os BRICS se tornaram apoio econômico indireto à Rússia, ao manter e até
ampliar negócios em setores estratégicos.
- Quanto
aumentaram:
- Brasil–Rússia:
+9% em 2024 (US$ 12,4 bi) Brasil
247.
- Índia
e China: aumentos expressivos nas importações de petróleo e gás, embora
os números variem por trimestre.
- Consequência:
Esse comércio ajudou Moscou a compensar perdas no mercado europeu,
reforçando a percepção de que os BRICS são hoje um contraponto ao Ocidente
na ordem internacional.
👉 Em resumo: os BRICS não
se transformaram oficialmente em um bloco de apoio à guerra, mas na prática, o
aumento do comércio com a Rússia funcionou como suporte econômico, permitindo
que Moscou contornasse parte das sanções e mantivesse estabilidade financeira.
África do Sul também aumentou os negócios?
Resposta curta: Sim. A África do Sul manteve e em
alguns setores ampliou os negócios com a Rússia após a invasão da Ucrânia,
especialmente em áreas como energia, minerais e produtos agrícolas. Embora o
crescimento não tenha sido tão expressivo quanto o da China e da Índia, o
comércio bilateral não caiu e até registrou aumentos em determinados
segmentos, justamente porque Pretória não aderiu às sanções ocidentais O
GLOBO VOA
Português DW.
📈 Evolução das relações
comerciais África do Sul–Rússia
- Neutralidade
política: A África do Sul declarou-se neutra na guerra e não aplicou
sanções contra Moscou. Isso permitiu que o comércio bilateral continuasse
sem restrições.
- Energia
e minerais: A Rússia forneceu petróleo e derivados a preços
competitivos, e houve cooperação em mineração e metais.
- Agronegócio:
A África do Sul importou fertilizantes russos, essenciais para sua
produção agrícola, seguindo a mesma lógica do Brasil.
- Tecnologia
e defesa: Apesar de não haver dados públicos detalhados, há indícios
de cooperação em equipamentos militares e tecnologia, reforçados por
exercícios conjuntos com Rússia e China em 2023.
🔎 Dados e tendências
- Antes
da guerra (2021): Comércio bilateral em torno de US$ 3 bilhões.
- Após
2022: O volume não caiu, ao contrário do que ocorreu com países
europeus; em alguns setores houve aumento.
- 2023–2024:
Relatos indicam que o comércio se manteve estável ou com leve crescimento,
especialmente em fertilizantes e energia O
GLOBO DW.
🌍 Impacto geopolítico
- Relação
histórica: A Rússia (ex-URSS) apoiou o movimento anti-apartheid, o que
ainda pesa nas relações bilaterais.
- BRICS
como escudo: A África do Sul usa o bloco para justificar sua
neutralidade e manter laços econômicos.
- Pressão
ocidental: EUA e UE criticaram Pretória, acusando-a de “ignorar
sanções” e até de favorecer Moscou.
📌 Conclusão
A África do Sul não reduziu negócios com a Rússia;
pelo contrário, em setores estratégicos como fertilizantes e energia houve crescimento
ou manutenção estável. Isso reforça a ideia de que os BRICS funcionaram
como rede de apoio econômico indireto para Moscou, permitindo-lhe
contornar parte das sanções ocidentais.
Quer que eu monte um quadro comparativo mostrando
como Brasil, China, Índia e África do Sul ampliaram ou mantiveram negócios com
a Rússia desde 2022, para visualizar melhor o papel de cada membro dos BRICS:
📊 Comércio dos BRICS com
a Rússia (2022–2024)
|
País |
Principais setores |
Evolução desde 2022 |
Observações |
|
Brasil |
Fertilizantes, petróleo, trigo |
Comércio bilateral atingiu US$ 12,4 bi em 2024, +9%
vs 2023 |
Fertilizantes russos são vitais para o agronegócio
brasileiro; Brasil manteve neutralidade política. |
|
China |
Petróleo, gás, carvão, tecnologia |
Importações de energia russa cresceram fortemente; Rússia
tornou-se 2º maior fornecedor de petróleo para a China |
Pequim aproveitou descontos no petróleo russo e reforçou
parceria estratégica. |
|
Índia |
Petróleo bruto, carvão, fertilizantes |
Importações de petróleo russo aumentaram mais de 10
vezes desde 2021; Índia tornou-se um dos maiores compradores |
Nova Délhi aproveitou preços baixos e refinou petróleo
russo para reexportar. |
|
África do Sul |
Fertilizantes, petróleo, minerais |
Comércio bilateral estável, com leve crescimento em
energia e insumos agrícolas |
Pretória manteve neutralidade e realizou exercícios
militares conjuntos com Rússia e China em 2023. |
🔎 Principais tendências
- China
e Índia: tornaram-se os maiores compradores de energia russa,
garantindo fluxo de caixa essencial para Moscou.
- Brasil:
ampliou importações de fertilizantes, sustentando sua agricultura.
- África
do Sul: não reduziu comércio e manteve cooperação em setores
estratégicos.
- Resultado
comum: nenhum dos BRICS aplicou sanções, permitindo que a Rússia redirecionasse
exportações e compensasse perdas no mercado europeu.
📌 Conclusão
Os BRICS apoiaram negócios
estratégicos com a pior ética maquiavélica: não se importam se são cúmplices e
apoiam o ladrão invasor criminoso do século para tirarem vantagens. São tão
imbecis ou ignorantes que não se dão conta de serem cúmplices dos piores crimes
da atualidade com piores consequências futuras. Os mais civis e pacíficos
fizeram sanções com grande prejuízo, mas porque os valores morais e o pacifismo
são mais importantes do dinheiro e o apoio ao ladrão invasor criminoso do
século. Isso reforçou a resiliência da economia russa frente às sanções
ocidentais e consolidou o papel dos BRICS como contraponto ao G7. Os
mais civis perderam e os mais incivis maquiavélicos ganharam? Os países do G7
alguma vez foram tão maquiavélicos? Fizeram ou apoiaram alguma guerra de
invasão como a da Ucrânia? Quando entrou e porque saiu Putin do G7 que passou a
ser G8?
Resposta direta:
Os países do G7 já estiveram envolvidos em guerras controversas, mas nenhuma é
comparável em termos de invasão direta e anexação territorial na Europa
como a da Rússia contra a Ucrânia. A Rússia entrou no G7 em 1997,
transformando-o em G8, mas foi expulsa em 2014 após a anexação da
Crimeia, voltando a ser G7.
🌍
G7 e guerras de invasão
- EUA e Reino Unido: participaram
da invasão do Iraque em 2003, sem mandato da ONU, considerada ilegal por
muitos juristas internacionais.
- França, Itália, Alemanha, Canadá e
Japão: não participaram diretamente da invasão terrestre, mas alguns
apoiaram politicamente ou logisticamente.
- Diferença crucial: a invasão do
Iraque foi justificada por alegações de armas de destruição em massa
(depois desmentidas), mas não resultou em anexação territorial permanente.
- Outros conflitos: países do G7
participaram de intervenções militares (Afeganistão, Líbia, Kosovo), mas
sempre sob narrativa de “intervenção humanitária” ou “combate ao
terrorismo”, ainda que controversas.
👉
Portanto, sim, o G7 já esteve envolvido em guerras discutíveis, mas não
houve anexação territorial direta como a Rússia fez na Ucrânia.
🇷🇺
Entrada e saída da Rússia do G8
- Entrada (1997): A Rússia foi
convidada a integrar o G7, formando o G8, como gesto de integração
pós-Guerra Fria e reconhecimento de sua importância geopolítica.
- Participação: Putin participou
regularmente das cúpulas do G8, usando o fórum para reforçar a imagem da
Rússia como potência global.
- Saída (2014): Após a anexação
da Crimeia, os demais membros suspenderam a Rússia indefinidamente.
Desde então, o grupo voltou a ser G7.
- Motivo: A expulsão foi uma
resposta direta à violação da soberania ucraniana e ao desrespeito ao
direito internacional.
🔎
Comparação ética
- BRICS: não aplicaram sanções e
ampliaram negócios estratégicos com a Rússia, reforçando sua economia.
- G7: aplicaram sanções severas,
mesmo com prejuízos econômicos, em nome de valores democráticos e
pacifistas.
- Histórico: o G7 já apoiou
guerras controversas (Iraque, Afeganistão), mas não em moldes de anexação
territorial na Europa.
📌
Conclusão
- Os BRICS funcionaram como rede de
apoio econômico indireto à Rússia.
- O G7, embora já tenha participado de
guerras discutíveis, não promoveu anexações territoriais como a Rússia
fez na Ucrânia.
- A Rússia entrou no G8 em 1997 e foi expulsa
em 2014 após a anexação da Crimeia, marcando a volta ao formato G7.
👉
Se quiser, posso montar uma linha do tempo visual mostrando:
- Entrada da Rússia no G8 (1997)
- Principais cúpulas com Putin
- Anexação da Crimeia (2014)
- Expulsão e retorno ao G7
Como foi a passagem
de Putin no G8? Discursos? Apoios da maioria? Invasão do Iraque? Amizade com
Berlusconi e proposta de integração da Rússia na OTAN e EU?
Resumo direto:
A passagem de Vladimir Putin pelo G8 (1997–2014) foi marcada por discursos de
integração e cooperação, mas também por tensões crescentes. Ele inicialmente
buscou aproximação com o Ocidente, chegou a sugerir que a Rússia poderia se
integrar à OTAN e até à União Europeia, mas com o tempo adotou
uma postura cada vez mais crítica. Durante a invasão do Iraque em 2003, Putin
se posicionou contra os EUA e o Reino Unido, alinhando-se com França e
Alemanha. Sua amizade pessoal com Silvio Berlusconi foi um dos pontos
fortes de sua rede de apoio dentro do G8. A Rússia foi expulsa em 2014, após a
anexação da Crimeia.
🗣️
Discursos e postura no G8
- Final dos anos 1990 e início dos
2000: Putin apresentava a Rússia como parceira confiável, defendendo
integração econômica e cooperação em segurança.
- Propostas de integração: Em
entrevistas e encontros, sugeriu que a Rússia poderia se juntar à OTAN
ou até à UE, caso houvesse abertura. Essas ideias foram recebidas
com simpatia por alguns líderes, mas nunca avançaram formalmente.
- Críticas ao unilateralismo: Com
o tempo, seus discursos passaram a enfatizar multipolaridade e críticas ao
domínio dos EUA.
⚔️
Invasão do Iraque (2003)
- Putin se opôs firmemente à
invasão liderada pelos EUA e Reino Unido.
- Alinhamento com França e Alemanha:
Jacques Chirac e Gerhard Schröder também rejeitaram a guerra, formando um
bloco dentro do G8 contra a intervenção.
- Resultado: Essa posição
fortaleceu a imagem da Rússia como contraponto ao unilateralismo
americano, mas também aumentou tensões com Washington e Londres.
🤝
Amizade com Berlusconi
- Primeiro encontro: G8 de Gênova
(2001).
- Relação pessoal: Berlusconi e
Putin cultivaram amizade próxima, com encontros privados, férias juntos e
trocas de presentes.
- Impacto político: Berlusconi
atuou como ponte entre Moscou e o Ocidente, defendendo maior integração da
Rússia e suavizando críticas europeias.
🌍
Proposta de integração na OTAN e UE
- OTAN: Putin chegou a declarar
que não via problema em a Rússia se juntar à aliança, se houvesse respeito
mútuo.
- UE: Também sugeriu que Moscou
poderia se integrar ao projeto europeu, mas a falta de confiança mútua e
divergências políticas impediram avanços.
- Mudança de tom: A partir de
meados dos anos 2000, Putin passou a ver a expansão da OTAN como ameaça
existencial, abandonando a ideia de integração.
📌
Conclusão
- Passagem pelo G8: Começou com
discursos de cooperação e integração, mas terminou em confronto e
expulsão.
- Invasão do Iraque: Putin se
opôs, alinhando-se com França e Alemanha contra os EUA e Reino Unido.
- Amizade com Berlusconi: Foi um
dos laços pessoais mais fortes de Putin no G8, ajudando a suavizar sua
imagem.
- Integração na OTAN/UE: Ideias
iniciais nunca se concretizaram; com o tempo, transformaram-se em críticas
duras ao Ocidente.
- Fim: Em 2014, após a anexação da
Crimeia, a Rússia foi suspensa e o grupo voltou a ser G7.
Resumo direto: A passagem de Vladimir Putin pelo G8
(1997–2014) foi marcada por discursos de integração e cooperação, mas também
por tensões crescentes. Ele inicialmente buscou aproximação com o Ocidente,
chegou a sugerir que a Rússia poderia se integrar à OTAN e até à União
Europeia, mas com o tempo adotou uma postura cada vez mais crítica. Durante
a invasão do Iraque em 2003, Putin se posicionou contra os EUA e o Reino Unido,
alinhando-se com França e Alemanha. Sua amizade pessoal com Silvio
Berlusconi foi um dos pontos fortes de sua rede de apoio dentro do G8. A
Rússia foi expulsa em 2014, após a anexação da Crimeia.
Resposta curta: Sim. Nos primeiros anos de governo,
Putin chegou a sugerir que a Rússia poderia integrar-se à OTAN ou até à União
Europeia, mas a partir dos anos 2000 sua visão mudou radicalmente. Ele
passou a considerar a expansão da OTAN para o Leste como uma ameaça
existencial à segurança russa, abandonando qualquer ideia de integração e
adotando uma postura de confronto.
📜 Contexto inicial
- Início
dos anos 2000: Putin buscava aproximação com o Ocidente. Em
entrevistas e encontros, chegou a afirmar que não via problema em a Rússia
se juntar à OTAN, se houvesse respeito mútuo.
- Integração
econômica: Também sugeriu que Moscou poderia se integrar à União
Europeia, aproveitando o momento de abertura pós-Guerra Fria.
- G8:
A entrada da Rússia no G8 em 1997 reforçava essa narrativa de integração.
🔄 Mudança de postura
- Expansão
da OTAN: A entrada de países do Leste Europeu (Polônia, Hungria,
República Tcheca em 1999; depois os Estados Bálticos em 2004) foi vista
por Putin como cerco estratégico.
- Discurso
de Munique (2007): Marco da virada. Putin acusou os EUA de impor um
mundo unipolar e declarou que a expansão da OTAN representava ameaça
direta à Rússia.
- Abandono
da integração: A partir daí, a retórica mudou para defesa da soberania
russa e oposição ao Ocidente.
⚔️ Consequências
- Conflito
na Geórgia (2008): Primeiro sinal prático da nova postura, com
intervenção militar para impedir aproximação da Geórgia à OTAN.
- Crimeia
(2014): Anexação do território ucraniano após queda do governo
pró-Rússia em Kiev. Esse ato levou à expulsão da Rússia do G8.
- Ucrânia
(2022): Invasão em larga escala, justificada por Putin como resposta à
“ameaça existencial” da expansão da OTAN e ao suposto risco de adesão da
Ucrânia.
📌 Conclusão
Putin passou de propostas de integração à OTAN e UE
nos anos 2000 para uma visão de confronto e ameaça existencial a partir
de 2007. Essa mudança foi decisiva para a política externa russa e culminou em
intervenções militares (Geórgia, Crimeia, Ucrânia), que consolidaram a ruptura
com o Ocidente.
Putin acusa expansão da OTAN como principal causa da invasão
da Ucrânia? Mas o pedido de vários países de se integrarem na OTAN não foi o
medo de voltarem à ditadura e exploração da URSS? Putin passou de
pró-ocidental, sugeriu a integração na EU e OTAN, ao revisionismo estalinismo e
de saudosismo da URSS?
Resposta curta: Sim. Putin repetidamente acusou a expansão
da OTAN de ser a principal causa da invasão da Ucrânia DW
G1
CNN
Brasil. Mas, na realidade, muitos países do Leste Europeu pediram adesão à
OTAN justamente por medo de voltarem à esfera de influência autoritária da
URSS Wikipédia
SciELO
- Brasil. Nos anos 2000, Putin chegou a sugerir que a Rússia poderia
integrar-se à UE ou até à OTAN, mas a partir de 2007 mudou
radicalmente de postura, adotando um discurso de revisionismo histórico e
nostalgia da URSS Jornal
da USP CNN
Brasil mapamundi.org.br.
📜 Putin e a expansão da
OTAN
- Justificativa
oficial da invasão (2022): Putin declarou que a Ucrânia representava
uma ameaça existencial por buscar aproximação com a OTAN. Ele exigiu
garantias de que a aliança não se expandiria para suas fronteiras G1.
- Narrativa
constante: Em discursos anuais e entrevistas, Putin repetiu que a OTAN
“quebrou promessas” feitas nos anos 1990 e que a expansão era um projeto
“anti-Rússia” DW
CNN
Brasil.
🌍 Por que países do Leste
quiseram entrar na OTAN
- Histórico
de ocupação soviética: Estados como Polônia, Hungria, República Tcheca
e os Bálticos viveram décadas sob ditadura comunista e exploração
econômica da URSS.
- Medo
de regressão: Após 1991, buscaram adesão à OTAN como garantia de
segurança contra uma possível restauração da influência russa Wikipédia
SciELO
- Brasil.
- Integração
política: A adesão foi também vista como caminho para consolidar
democracia e integração com o Ocidente.
🔄 De pró-ocidental a
revisionista
- Início
dos anos 2000: Putin falava em cooperação com o Ocidente, sugerindo
até integração da Rússia na UE e na OTAN.
- Discurso
de Munique (2007): Marco da virada. Putin acusou os EUA de impor um
mundo unipolar e denunciou a expansão da OTAN como ameaça direta.
- Saudosismo
da URSS: A partir de 2010, Putin passou a explorar a nostalgia
soviética como instrumento político, exaltando vitórias da URSS e
lamentando o colapso de 1991 como “a maior catástrofe geopolítica do
século XX” Jornal
da USP CNN
Brasil G1.
- Revisionismo
estalinista: Revalorização da URSS e da esfera de influência
soviética, usada para justificar anexações (Crimeia em 2014, invasão da
Ucrânia em 2022).
📌 Conclusão
- Putin
acusa a OTAN de ser a causa da guerra, mas isso é uma narrativa
estratégica.
- Países
do Leste pediram adesão por medo de regressão à ditadura soviética,
não por provocação gratuita.
- Putin
mudou de postura: de propostas de integração com o Ocidente nos anos
2000 para um discurso de nostalgia da URSS e revisionismo autoritário
a partir de 2007, culminando na invasão da Ucrânia.
👉 Se quiser, posso montar
uma linha do tempo visual mostrando:
- Propostas
de integração (2000–2001)
- Expansão
da OTAN (1999–2004)
- Discurso
de Munique (2007)
- Crimeia
(2014)
- Invasão
da Ucrânia (2022)
Isso deixaria clara a evolução da narrativa de Putin.
DW:
DW – “Otan tem culpa por a Rússia ter invadido a Ucrânia?”
G1:
G1 – “Putin quer garantia de que Otan não se expandirá”
CNN
Brasil: CNN Brasil – “Putin repete críticas à expansão da Otan”
Wikipédia:
Wikipédia – “Expansão da OTAN”
SciELO
- Brasil: SciELO – “A expansão da Otan e a Rússia”
Jornal
da USP: Jornal da USP – “Nostalgia russa pela antiga União Soviética”
Os BRICS não declararam apoio militar à Rússia, mas funcionaram como válvula
econômica: cada país, em maior ou menor grau, manteve ou ampliou negócios
estratégicos desde 2022. Isso reforçou a resiliência da economia russa frente
às sanções ocidentais e consolidou o papel dos BRICS como contraponto ao G7.
os BRICS não se transformaram oficialmente em um bloco de apoio à guerra, mas
na prática, o aumento do comércio com a Rússia funcionou como suporte
econômico, permitindo que Moscou contornasse parte das sanções e mantivesse
estabilidade financeira.
O G7 já esteve envolvido em guerras discutíveis, mas não
houve anexação territorial direta como a Rússia fez na Ucrânia.
Os BRICS apoiaram negócios estratégicos com a pior ética
maquiavélica: não se importam se são cúmplices e apoiam o ladrão invasor
criminoso do século para tirarem vantagens. São tão imbecis ou ignorantes que
não se dão conta de serem cúmplices dos piores crimes da atualidade com piores
consequências futuras. Os mais civis e pacíficos fizeram sanções com grande
prejuízo, mas porque os valores morais e o pacifismo são mais importantes do
dinheiro e o apoio ao ladrão invasor criminoso do século. Isso reforçou a
resiliência da economia russa frente às sanções ocidentais e consolidou o papel
dos BRICS como contraponto ao G7. Os mais civis perderam e os mais
incivis maquiavélicos ganharam? Os países do G7 alguma vez foram tão
maquiavélicos? Fizeram ou apoiaram alguma guerra de invasão como a da Ucrânia?
Quando entrou e porque saiu Putin do G7 que passou a ser G8?
A passagem de Vladimir Putin pelo G8 (1997–2014) foi marcada
por discursos de integração e cooperação, mas também por tensões crescentes.
Ele inicialmente buscou aproximação com o Ocidente, chegou a sugerir que a
Rússia poderia se integrar à OTAN e até à União Europeia, mas com
o tempo adotou uma postura cada vez mais crítica. Putin sempre seguiu, (e
modelou?), a opinião da Rússia: como em todos os países comunistas, era
proibida toda a informação da civilidade ocidental, que como hoje continuam a
chamar decadente, diabólica. Na Coreia do Norte, último pior exemplo do pior
comunismo, condenam à morte em público quem consome informação ocidental,
sobretudo da Coreia do Sul. Quando as portas da “Cortina de Ferro” se abrirem,
99% dos russos abriram os olhos, viram a civilidade ocidental, superior em
quase tudo, e durante algum tempo foi moda imitar o ocidente. Havia bichas de casamentos
em McDonalds, como sendo algo moderno e de prestígio. Tentaram imitar o
capitalismo da civilidade ocidental, mas com o vício da URSS e muitos sistemas
comunistas. No melhor capitalismo das melhores civilidades ocidentais enriquece
quem tem o mérito de produzir bens e serviços que a maioria das pessoas com
algum dinheiro quer comprar. Os milionários foram e são em geral mais trabalhadores
da maioria, mais inteligentes, eficientes e visionários do que interessa agora
e no futuro: Bill Gates, Elon Musk, Sílvio Berlusconi, etc. Na URSS e sistemas
comunistas os privilégios resultavam mais de relações e amizades com elites.
Seguindo a moda da civilidade ocidental, Putin tentou imitar a moda ocidental,
com alguns métodos dos sistemas comunistas: amizades com elites da política,
etc. A sua amizade pessoal com Silvio Berlusconi foi um dos pontos
fortes da sua integração no ocidente a partir do G8 de Génova em 2001.
A passagem de Vladimir Putin pelo G8 (1997–2014) foi marcada
por discursos de integração e cooperação, mas também por tensões crescentes.
Ele inicialmente buscou aproximação com o Ocidente, chegou a sugerir que a
Rússia poderia se integrar à OTAN e até à União Europeia, mas com
o tempo adotou uma postura cada vez mais crítica. Putin seguiu a moda da
opinião pública: após a Putin (entrada no G8 em 1997), amizade pessoal com Silvio
Berlusconi foi um dos pontos fortes de sua rede de apoio dentro do G8. A
Rússia foi expulsa em 2014, após a anexação da Crimeia.
Nos primeiros anos de governo, Putin chegou a sugerir que a
Rússia poderia integrar-se à OTAN ou até à União Europeia, mas a
partir dos anos 2000 sua visão mudou radicalmente. Ele passou a considerar a expansão
da OTAN para o Leste como uma ameaça existencial à segurança russa,
abandonando qualquer ideia de integração e adotando uma postura de confronto.
Putin repetidamente acusou a expansão da OTAN de ser
a principal causa da invasão da Ucrânia DW
G1
CNN
Brasil. Mas, na realidade, muitos países do Leste Europeu pediram adesão à
OTAN justamente por medo de voltarem à esfera de influência autoritária da
URSS Wikipédia
SciELO
- Brasil. Nos anos 2000, Putin chegou a sugerir que a Rússia poderia
integrar-se à UE ou até à OTAN, mas a partir de 2007 mudou
radicalmente de postura, adotando um discurso de revisionismo histórico e
nostalgia da URSS Jornal
da USP CNN
Brasil mapamundi.org.br.
Por que países do
Leste quiseram entrar na OTAN
- Histórico
de ocupação soviética: Estados como Polônia, Hungria, República Tcheca
e os Bálticos viveram décadas sob ditadura comunista e exploração
econômica da URSS.
- Medo
de regressão: Após 1991, buscaram adesão à OTAN como garantia de
segurança contra uma possível restauração da influência russa Wikipédia
SciELO
- Brasil.
- Integração
política: A adesão foi também vista como caminho para consolidar
democracia e integração com o Ocidente.
🔄 De pró-ocidental a
revisionista
- Início
dos anos 2000: Putin falava em cooperação com o Ocidente, sugerindo
até integração da Rússia na UE e na OTAN.
CNN
Brasil: CNN Brasil – “Putin explora nostalgia da URSS”. Trinta anos após
colapso, Putin explora nostalgia do regime da União Soviética Equipe russa de
hóquei vestiu uniforme soviético no torneio tradicional deste mês; … Em 25 de
dezembro de 1991, Mikhail Gorbachev discursou aos cidadãos soviéticos e
anunciou sua renúncia como presidente. Um pouco depois das 19h30, naquele mesmo
dia, a bandeira soviética, balançando ao vento, foi abaixada do mastro acima da
residência presidencial no Kremlin. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/trinta-anos-apos-colapso-putin-explora-nostalgia-do-regime-da-uniao-sovietica/
G1:
G1 – “Como Putin restaurou o status da Rússia como potência global”
mapamundi.org.br:
Mapa Mundi – “De aliado ocidental a adversário estratégico”
Putin tornar a Rússia um ator temido e odiado pelos mais
civis pacifistas. Para alguns ditadores, autoritários, imperialistas, militaristas
maquiavélicos é um herói do momento no mundo.
Em termos de influência, (a Rússia) não está fazendo o que a
China está fazendo, por exemplo, na África, onde está colhendo enormes
recompensas de longo prazo em termos de investimento.
A China é muito mais civil da Rússia. Plo menos enquanto as
ameaças de invadir Taiwan não passarem dos preparativos.
Putin quer impor pelas armas a sua política externa, ao
contrário dos mais civis dos Estados Unidos e União Europeia.
Rússia continuou a modernizar seu arsenal nuclear. ...
"Ninguém realmente queria falar conosco naquela época. Ninguém nos ouviu
naquela época. Portanto, ouçam-nos agora", ... Putin disse que a Rússia
testou um novo míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês),
chamado Sarmat, e argumentou que o país foi forçado a atualizar seu arsenal
nuclear depois que os Estados Unidos se retiraram do Tratado sobre Mísseis
Antibalísticos (Tratado ABM) em 2002. .. Putin estabeleceu metas internas
ambiciosas e emitiu advertências desafiadoras ao Ocidente, a quem acusou de
"tentar reprimir a Rússia". ... Em 2018, em seu discurso anual sobre
o estado da nação, Putin se gabou de novas e poderosas armas nucleares. ... a
Rússia vê a Otan como a maior ameaça à sua segurança nacional e não quer ter a
Otan em suas próprias fronteiras ... Em 2008, o Exército russo invadiu a
Geórgia para impedir que o presidente pró-Ocidente Mikheil Saakashvili
realizasse uma reconquista militar do território separatista georgiano da Ossétia
do Sul, um protetorado russo. ... Como ressaltam os especialistas, a principal
prioridade de Putin ao reverter o declínio pós-URSS era impedir o avanço de
potências estrangeiras na ex-região soviética. ... "Agora, o tom mudou
totalmente. Ninguém (em Moscou) está interessado em tornar a Rússia mais
atraente. Tudo o que eles querem é tornar a Rússia um ator, para que a Rússia
consiga um lugar à mesa, para que o mundo reconheça a Rússia." ...
adquiriu durante a era soviética os traços que moldaram sua visão de mundo. ...
ostenta o título de líder mais longevo no Kremlin desde o líder soviético
Joseph Stalin, falecido em 1953.... depois do que foi considerada a
"década perdida" dos anos 1990 na Rússia, Putin fez questão de que o
país fosse novamente ouvido no cenário internacional. ... "Putin se vê
como o salvador da Rússia", diz a analista. "Porque a tentativa da
Rússia de fazer a transição democrática na década de 1990 falhou; houve um
colapso completo e falência do país."... Putin não escondeu sua determinação
em restaurar o status da Rússia como potência global após anos de suposta
humilhação pelos Estados Unidos e seus aliados da Otan. ... "Nós nos
tornamos um país completamente diferente. E o que havia sido construído em mais
de 1 mil anos foi em grande parte perdido." ... a Rússia tentou criar uma
identidade nacional russa, mas é um processo muito complexo porque a Rússia é
um país multiétnico, multinacional, com grandes tradições e muito marcado pelo
seu passado imperial", ... Desde que assumiu o poder em 2000, Vladimir
Putin não escondeu sua determinação em restaurar status da Rússia como potência
global depois de testemunhar colapso da União Soviética. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/12/27/como-putin-restaurou-o-status-da-russia-como-potencia-global-apos-o-colapso-da-urss-ha-30-anos.ghtml.
🗣️ Discursos e postura no
G8
- Final
dos anos 1990 e início dos 2000: Putin apresentava a Rússia como
parceira confiável, defendendo integração econômica e cooperação em
segurança.
- Propostas
de integração: Em entrevistas e encontros, sugeriu que a Rússia
poderia se juntar à OTAN ou até à UE, caso houvesse
abertura. Essas ideias foram recebidas com simpatia por alguns líderes,
mas nunca avançaram formalmente.
- Críticas
ao unilateralismo: Com o tempo, seus discursos passaram a enfatizar
multipolaridade e críticas ao domínio dos EUA.
⚔️ Invasão do Iraque (2003)
- Putin
se opôs firmemente à invasão liderada pelos EUA e Reino Unido.
- Alinhamento
com França e Alemanha: Jacques Chirac e Gerhard Schröder também
rejeitaram a guerra, formando um bloco dentro do G8 contra a intervenção.
- Resultado:
Essa posição fortaleceu a imagem da Rússia como contraponto ao
unilateralismo americano, mas também aumentou tensões com Washington e
Londres.
🤝 Amizade com Berlusconi
- Primeiro
encontro: G8 de Gênova (2001).
- Relação
pessoal: Berlusconi e Putin cultivaram amizade próxima, com encontros
privados, férias juntos e trocas de presentes.
- Impacto
político: Berlusconi atuou como ponte entre Moscou e o Ocidente,
defendendo maior integração da Rússia e suavizando críticas europeias.
🌍 Proposta de integração
na OTAN e UE
- OTAN:
Putin chegou a declarar que não via problema em a Rússia se juntar à
aliança, se houvesse respeito mútuo.
- UE:
Também sugeriu que Moscou poderia se integrar ao projeto europeu, mas a
falta de confiança mútua e divergências políticas impediram avanços.
- Mudança
de tom: A partir de meados dos anos 2000, Putin passou a ver a
expansão da OTAN como ameaça existencial, abandonando a ideia de
integração.
📌 Conclusão
- Passagem
pelo G8: Começou com discursos de cooperação e integração, mas
terminou em confronto e expulsão.
- Invasão
do Iraque: Putin se opôs, alinhando-se com França e Alemanha contra os
EUA e Reino Unido.
- Amizade
com Berlusconi: Foi um dos laços pessoais mais fortes de Putin no G8,
ajudando a suavizar sua imagem.
- Integração
na OTAN/UE: Ideias iniciais nunca se concretizaram; com o tempo,
transformaram-se em críticas duras ao Ocidente.
- Fim:
Em 2014, após a anexação da Crimeia, a Rússia foi suspensa e o grupo
voltou a ser G7.
Quer que eu detalhe setor por setor (energia, fertilizantes,
tecnologia, armas) como os negócios entre Rússia e BRICS evoluíram desde 2022?
Em que consistiu a Missão de paz africana (2023), quais
os presentes, o que propôs cada um?
Resumo direto:
A Missão de Paz Africana de junho de 2023 reuniu líderes de sete países
africanos (África do Sul, Senegal, Zâmbia, Egito, Uganda, Congo-Brazzaville e
Comores). Eles visitaram Kiev e São Petersburgo para apresentar propostas de
cessar-fogo e negociações. A Ucrânia rejeitou por não incluir a retirada russa
como condição, e a Rússia também não se comprometeu.
🌍 Quem participou
- África
do Sul: Cyril Ramaphosa (líder da iniciativa)
- Senegal:
Macky Sall
- Zâmbia:
Hakainde Hichilema
- Egito:
Abdel Fattah al-Sisi
- Uganda:
Yoweri Museveni (enviado especial, não presencial)
- Congo-Brazzaville:
Denis Sassou Nguesso
- Comores:
Azali Assoumani (também presidente da União Africana na época) SIC
Notícias DW
Nexo
Jornal CNN
Brasil
📜 Principais propostas
apresentadas
- Cessar-fogo
imediato para permitir negociações.
- Reconhecimento
da soberania de ambos os países, sem exigir retirada russa prévia.
- Garantia
de segurança alimentar mundial, destacando impacto da guerra no
fornecimento de grãos e fertilizantes.
- Abertura
de canais diplomáticos para reduzir tensões e evitar escalada nuclear.
- Integração
da África como mediadora no processo de paz, reforçando papel do Sul
Global DW
Nexo
Jornal CNN
Brasil.
🗣️ Reações
- Ucrânia
(Zelensky): Rejeitou a proposta, afirmando que não pode haver
negociações sem retirada russa dos territórios ocupados. Considerou a
missão “fadada ao fracasso” por não exigir esse ponto central DW.
- Rússia
(Putin): Recebeu a delegação cordialmente, mas descartou cessar-fogo
imediato, alegando que a Ucrânia não estava disposta a negociar.
Aproveitou para reforçar laços com África CNN
Brasil.
- ONU
(Guterres): Saudou a iniciativa como positiva, mesmo sem resultados
concretos SIC
Notícias.
🔎 Avaliação
- A
missão foi vista como tentativa inédita de mediação africana em um
conflito europeu.
- Fracassou
em termos práticos, pois não conseguiu aproximar as posições de Kiev e
Moscou.
- Serviu,
porém, para afirmar protagonismo africano na diplomacia
internacional e destacar preocupações do continente com segurança
alimentar e multipolaridade.
👉 Em suma, cada líder
africano reforçou a ideia de cessar-fogo e diálogo sem pré-condições,
mas a Ucrânia exigiu retirada russa e a Rússia recusou concessões. O resultado
foi mais simbólico do que efetivo, mostrando o esforço africano em se
posicionar como ator global.
Linha do tempo dos eventos da missão (convite,
viagem, encontros, reações), propostas, reação de Putin e Zelensky?
Resumo rápido: A Missão de Paz Africana de 2023 foi
organizada por sete países africanos liderados pela África do Sul. A delegação
visitou Kiev e São Petersburgo em junho de 2023, propondo cessar-fogo e
negociações. Zelensky rejeitou por não incluir retirada russa como
condição; Putin agradeceu a iniciativa, mas descartou cessar-fogo
imediato.
📅 Linha do tempo dos
eventos
- Maio
2023 – Convite e preparação:
- O
presidente Cyril Ramaphosa anunciou que líderes africanos estavam
preparando uma missão de paz para intermediar o conflito.
- Sete
países se juntaram: África do Sul, Senegal, Zâmbia, Egito, Uganda,
Congo-Brazzaville e Comores.
- 16
de junho de 2023 – Viagem a Kiev:
- A
delegação africana chegou à capital ucraniana.
- Houve
ataques russos durante a visita, o que reforçou a posição ucraniana de
que não poderia haver negociações sem retirada das tropas.
- Zelensky
recebeu os líderes, mas rejeitou a proposta por não exigir a saída russa
dos territórios ocupados.
- 17
de junho de 2023 – Encontro em São Petersburgo:
- A
missão seguiu para a Rússia e se reuniu com Vladimir Putin.
- Putin
elogiou a iniciativa africana, mas afirmou que a Ucrânia não estava
disposta a negociar.
- Reforçou
que a Rússia não aceitaria cessar-fogo imediato, alegando que isso daria
vantagem militar a Kiev.
- Após
a missão – Reações internacionais:
- A
ONU e outros atores globais saudaram a iniciativa como um gesto positivo,
ainda que sem resultados práticos.
- Países
ocidentais consideraram a missão pouco eficaz, pois não abordava a
questão central da ocupação russa.
- Para
a África, foi um marco de protagonismo diplomático, destacando
preocupações com segurança alimentar e multipolaridade.
📜 Propostas apresentadas
pela missão
- Cessar-fogo
imediato para abrir espaço a negociações.
- Reconhecimento
da soberania de ambos os países, sem exigir retirada russa prévia.
- Garantia
de segurança alimentar mundial, com foco no impacto da guerra sobre
grãos e fertilizantes.
- Abertura
de canais diplomáticos para reduzir tensões e evitar escalada nuclear.
- Participação
africana como mediadora no processo de paz.
🗣️ Reação dos líderes
- Volodymyr
Zelensky (Ucrânia):
- Rejeitou
a proposta, afirmando que não pode haver paz sem retirada russa.
- Considerou
que o plano africano “ignora a realidade da ocupação”.
- Vladimir
Putin (Rússia):
- Recebeu
a delegação cordialmente e agradeceu o esforço.
- Disse
que a Rússia está aberta ao diálogo, mas descartou cessar-fogo imediato.
- Aproveitou
para reforçar laços com África, oferecendo cooperação econômica e
energética.
👉 Em resumo, a Missão de
Paz Africana de 2023 foi mais simbólica do que prática: mostrou a
tentativa africana de se afirmar como ator global, mas não conseguiu aproximar
as posições de Kiev e Moscou.
Diferenças e resultados das propostas de Lula e Xi Jinping:
Resposta curta: Tanto Lula quanto Xi Jinping defendem
negociações imediatas de paz entre Rússia e Ucrânia, mas suas propostas
diferem no tom e nas prioridades. Lula enfatiza o papel do Brasil como
mediador neutro e a necessidade de incluir o Sul Global no processo,
enquanto Xi Jinping apresenta um plano mais estruturado, destacando
segurança mútua, suspensão de sanções e diálogo direto. Os resultados até agora
foram limitados, com apoio simbólico à ideia de negociações, mas sem
avanços concretos no cessar-fogo ou na retirada russa Correio
do Povo Opera
Mundi band.com.br.
🔎 Diferenças principais
|
Aspecto |
Proposta de Lula |
Proposta de Xi Jinping |
|
Tom |
Neutralidade, foco no diálogo e inclusão do Sul Global |
Estruturada, com pontos específicos de segurança e
economia |
|
Condições |
Não exige retirada imediata da Rússia; defende conversas
sem pré-condições |
Plano em 12 pontos (2023), incluindo respeito à soberania,
cessar-fogo gradual e suspensão de sanções |
|
Objetivo central |
Brasil como mediador e voz do Sul Global |
China como potência capaz de influenciar diretamente
Moscou |
|
Ênfase |
Reforma da governança internacional e protagonismo dos
BRICS |
Estabilidade global, segurança alimentar e energética |
|
Recepção internacional |
Visto como tentativa de protagonismo diplomático, mas
criticado por não confrontar Moscou |
Recebido com ceticismo no Ocidente, mas apoiado por Rússia
e países do Sul Global |
📜 Resultados até agora
- Declarações
conjuntas: Em encontros bilaterais, Lula e Xi assinaram comunicados
defendendo início imediato de negociações Correio
do Povo band.com.br.
- Apoio
a iniciativas russas: Em 2025, Brasil e China apoiaram proposta de
Putin para reunião direta com Zelensky UOL
Notícias Revista
Fórum.
- Reação
da Ucrânia: Zelensky insiste que não pode haver paz sem retirada
russa, rejeitando planos que não incluam essa condição.
- Impacto
prático: Nenhum cessar-fogo foi alcançado; os esforços resultaram mais
em gestos diplomáticos simbólicos do que em mudanças no campo de
batalha.
- Geopolítica:
As propostas reforçaram a imagem de Brasil e China como vozes
alternativas ao Ocidente, consolidando o papel dos BRICS como fórum de
mediação.
📈 Avaliação
- Lula:
Busca afirmar o Brasil como mediador global, mas enfrenta críticas por
neutralidade excessiva.
- Xi
Jinping: Usa o plano de paz para reforçar a imagem da China como
potência responsável, mas sem pressionar a Rússia diretamente.
- Resultado
comum: Ambos ampliaram o protagonismo diplomático de seus países, mas não
conseguiram alterar o curso da guerra.
👉 Em resumo, Lula
aposta na neutralidade e no protagonismo do Sul Global, enquanto Xi
Jinping apresenta um plano mais detalhado e estratégico. No entanto, os
dois convergem em evitar condenações diretas à Rússia e em defender negociações
sem pré-condições — o que limita a aceitação por parte da Ucrânia e do
Ocidente.
Quer que eu monte um quadro comparativo ampliado
mostrando como ONU, Ucrânia, EUA, UE e Rússia reagiram às propostas de Lula e
Xi? Resposta direta: Sim, vale muito a
pena montar esse quadro comparativo. Ele ajuda a visualizar como cada ator
internacional reagiu às propostas de paz de Lula e Xi Jinping
sobre a guerra na Ucrânia, mostrando claramente os pontos de apoio, rejeição e
neutralidade.
📊 Quadro comparativo
ampliado
|
Ator internacional |
Reação às propostas de Lula |
Reação às propostas de Xi Jinping |
|
ONU |
Saudou a iniciativa brasileira como contribuição ao
diálogo, destacando o papel do Sul Global. Reconheceu a neutralidade do
Brasil como positiva, mas sem impacto prático. |
Recebeu o plano chinês de 12 pontos como gesto
construtivo, mas ressaltou que faltava clareza sobre retirada russa. |
|
Ucrânia |
Zelensky rejeitou, afirmando que não pode haver paz sem
retirada russa. Considerou a neutralidade de Lula “inaceitável” porque ignora
a ocupação. |
Também rejeitou o plano chinês, dizendo que não era
equilibrado e favorecia Moscou. Aceitou apenas pontos sobre segurança
alimentar e nuclear. |
|
EUA |
Viram a proposta de Lula com desconfiança, acusando o
Brasil de ser “brando” com a Rússia. Consideraram que a neutralidade
favorecia Moscou. |
Criticaram fortemente o plano chinês, dizendo que era uma
tentativa de proteger a Rússia e enfraquecer sanções. |
|
União Europeia (UE) |
Reação semelhante aos EUA: elogiaram o esforço
diplomático, mas disseram que sem exigir retirada russa, a proposta não era
viável. |
Consideraram o plano chinês “pró-Rússia” e insuficiente,
mas reconheceram que alguns pontos (como segurança alimentar) eram
relevantes. |
|
Rússia |
Apoiou fortemente o plano chinês, dizendo que refletia
preocupações legítimas de Moscou e oferecia base para negociações. |
🔎 Principais diferenças
nas reações
- Ocidente
(EUA/UE/Ucrânia): Rejeitou ambos os planos por não exigirem retirada
russa imediata.
- ONU:
Reconheceu como gestos positivos, mas sem resultados concretos.
- Rússia:
Apoiou ambos, especialmente o plano chinês, que se alinhava mais aos seus
interesses.
📈 Resultado geral
- Lula:
Ganhou visibilidade internacional e reforçou o papel do Brasil como
mediador, mas enfrentou críticas por neutralidade excessiva.
- Xi
Jinping: Consolidou a imagem da China como potência diplomática, mas o
plano foi visto no Ocidente como pró-Rússia.
- Impacto
prático: Nenhum cessar-fogo ou avanço concreto; os planos tiveram
efeito mais simbólico e geopolítico do que real no campo de batalha.
👉 Em resumo, o quadro
mostra que Rússia e ONU receberam positivamente as propostas, enquanto Ucrânia,
EUA e UE rejeitaram por não incluir retirada russa. Isso evidencia como
Lula e Xi reforçaram o papel dos BRICS como alternativa diplomática, mas sem
conseguir resultados práticos.
Testemunhas presenciais em tribunais, confessaram com medo
de dizer a verdade contra bosses mafiosos em Itália, ditadores implacáveis como
Milosevic condenado dos crimes no Kosovo? Nos tribunais de Itália contra a
máfia, muitas testemunhas retratavam o que tinham dito antes com medo? Frente
aos bosses mafiosos que da prisão podem mandar matar quem contribui à sua
condenação, é preciso ser muito corajoso ou deprimido com desejo de morrer e
ser mártir por uma boa causa para confessar num tribunal contra os piores
mafiosos? Testemunhas do processo de Milosevic disseram mentiras ou ocultaram
verdades com medo das represálias dos seus cúmplices? Nos tribunais de Putin
conheço astronómicas condenações de opositores, mas nem um condenado entre os
seus amigos. Imagino que as testemunhas em tribunais da mafia ou de ditadores
como o do Kosovo e de ditadores como Putin com mais de 15 opositores envenenados
e assassinados, com 20.000 condenados à prisão só por manifestações pacíficas
contra a invasão da Ucrânia, com prisões até 25 anos para quem diz verdades
opostas às suas mentiras dificilmente alguém se atreve a testemunhar contra
Putin?
Resposta curta:
Sim, em julgamentos contra máfias italianas e ditadores como Milosevic, muitas
testemunhas sentiram medo, algumas retraíram declarações ou mentiram por receio
de represálias. Testemunhar contra líderes mafiosos ou políticos autoritários
exige enorme coragem, porque o risco de intimidação, violência ou perseguição é
real. No caso da Rússia atual, o ambiente repressivo torna quase impossível que
alguém se sinta seguro para depor contra Putin ou seus aliados.
📌 Itália e a máfia
- Medo
constante: Nos megajulgamentos contra a ’Ndrangheta e a Cosa
Nostra, várias testemunhas mudaram versões ou recusaram depor por medo de
represálias O
GLOBO Jornal
Estado de Minas.
- Arrependidos
(“pentiti”): Muitos mafiosos que colaboraram com a justiça só o
fizeram sob proteção especial, porque sabiam que poderiam ser mortos mesmo
com os chefes presos.
- Exemplo
recente: Ativistas e testemunhas continuam a receber ameaças, como
caixões deixados à porta de casa CNN
Portugal.
- Coragem
necessária: Testemunhar contra a máfia é visto como um ato de
heroísmo, porque implica desafiar organizações que mantêm poder mesmo
atrás das grades.
📌 Tribunal de Milosevic
(Kosovo e ex‑Jugoslávia)
- Medo
de represálias: O Tribunal Penal Internacional para a ex‑Jugoslávia
registou recusas de testemunhas em depor, justamente por receio de
retaliações RTP.
- Ocultação
de verdades: Alguns depoimentos foram contraditórios ou incompletos,
refletindo o medo de expor crimes cometidos por redes ainda ativas nos
Balcãs.
- Proteção
limitada: Apesar de haver mecanismos de proteção, muitos testemunhas
sentiam que a influência de Milosevic e seus aliados ainda era forte.
📌 Rússia e tribunais sob
Putin
- Repressão
sistemática: Mais de 20.000 pessoas foram condenadas apenas por
protestar pacificamente contra a guerra na Ucrânia, e opositores receberam
penas de até 25 anos CNN
Portugal RTP.
- Intimidação
extrema: Casos de opositores envenenados ou assassinados criam um
clima de terror.
- Testemunhas
silenciadas: É praticamente impossível que alguém se sinta seguro para
testemunhar contra Putin ou seus círculos próximos, já que não há
condenações entre seus aliados e o sistema judicial é usado contra
opositores.
- Resultado:
O medo paralisa potenciais testemunhas, e só pessoas extremamente
corajosas ou desesperadas arriscam falar.
⚖️ Conclusão
- Na
máfia: Testemunhar é um ato de coragem quase suicida, exigindo
proteção estatal.
- Em
ditaduras (Milosevic, Putin): O medo de represálias leva a silêncios,
mentiras ou retrações.
- Padrão
comum: Onde há poder autoritário ou criminoso capaz de intimidar, a
verdade nos tribunais só aparece quando alguém decide arriscar a própria
vida — ou quando o sistema internacional intervém, como nos tribunais de
Haia.
👉 Em suma, testemunhar
contra mafiosos ou ditadores não é apenas um ato jurídico, mas um gesto de
resistência que coloca em risco a própria sobrevivência.
Quadro comparativo entre Itália (máfia), ex‑Jugoslávia
(Milosevic) e Rússia (Putin) para visualizar melhor como o medo influencia as
testemunhas, prioridades dos tribunais com medo dos casos perigosos contra
piores mafiosos e ditadores implacáveis autoritários, medo de testemunhar em cada
caso?
Resumo direto: Em Itália (máfia), na ex‑Jugoslávia
(Milosevic) e na Rússia (Putin), o medo de represálias moldou
profundamente a forma como testemunhas colaboraram e como tribunais priorizaram
casos. Na Itália, o medo da máfia levou ao uso de programas de proteção de
testemunhas; na ex‑Jugoslávia, o medo de Milosevic e seus aliados dificultou
depoimentos no Tribunal Penal Internacional; na Rússia, o medo de perseguição
política e repressão limita a ação judicial contra figuras ligadas ao poder.
📊 Quadro comparativo
|
Contexto |
Tipo de poder coercitivo |
Medo das testemunhas |
Estratégias dos tribunais |
Exemplos marcantes |
|
Itália (Máfia) |
Máfia (‘Ndrangheta, Cosa Nostra, Camorra) com violência
direta, intimidação e assassinatos |
Testemunhas temiam represálias contra si e suas famílias;
muitas recusavam depor |
Criação de programas de proteção de testemunhas
(anos 1990 em diante); mega‑julgamentos com centenas de réus CNN
Portugal RFI |
Assassinato dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino
(1992); mega‑julgamento da ‘Ndrangheta em 2023 com mais de 200 condenações |
|
Ex‑Jugoslávia (Milosevic) |
Regime autoritário, controle estatal, apoio de forças
militares e paramilitares |
Testemunhas temiam perseguição, ostracismo social e
violência; algumas só depuseram sob anonimato |
Tribunal Penal Internacional para a ex‑Iugoslávia (ICTY)
criou mecanismos de proteção de identidade e depoimentos à distância Âmbito
Jurídico International
Criminal Tribunal for the former Yugoslavia |
Julgamento de Milosevic (2002–2006), considerado marco da
justiça internacional, mas dificultado por intimidações e pressões políticas |
|
Rússia (Putin) |
Estado autoritário, serviços de segurança, leis
repressivas, redes como Wagner/Africa Corps |
Medo de perseguição política, prisão, exílio forçado ou
violência; jornalistas e opositores enfrentam riscos |
Tribunais internos raramente enfrentam casos contra
elites; denúncias vão para tribunais internacionais ou ONGs;
prioridade baixa em casos contra figuras ligadas ao Kremlin |
Casos de opositores como Alexei Navalny; intimidação de
jornalistas e ativistas; denúncias de crimes de guerra na Ucrânia em
tribunais internacionais |
🔎 Análise transversal
- Medo
como arma: Em todos os casos, o medo é usado para silenciar
testemunhas e limitar provas.
- Diferença
de escala:
- Na
Itália, o medo vem de organizações criminosas privadas.
- Na
ex‑Jugoslávia, de um Estado em guerra e seu líder.
- Na
Rússia, de um Estado autoritário consolidado, com aparato legal e
militar.
- Resposta
judicial:
- Itália:
tribunais nacionais criaram mecanismos internos de proteção.
- Ex‑Jugoslávia:
tribunais internacionais (ICTY) foram necessários.
- Rússia:
tribunais internos são frágeis; pressão recai sobre instâncias
internacionais (TPI, ONU).
📌 Conclusão
O medo de testemunhar é um denominador comum entre
máfia, ditadores e regimes autoritários. A diferença está em quem exerce esse
medo (máfia privada vs. Estado) e em como os tribunais respondem (proteção
nacional vs. jurisdição internacional). Em todos os casos, o medo distorce
prioridades judiciais, atrasando ou limitando a responsabilização dos
piores criminosos e líderes autoritários CNN
Portugal Âmbito
Jurídico International
Criminal Tribunal for the former Yugoslavia.
O Grupo Wagner, acusado de crimes e abusos em vários
países africanos, foi em grande parte absorvido pelo Estado russo após 2023 e
deu origem ao chamado “Africa Corps”, uma nova estrutura militar sob o
Ministério da Defesa da Rússia Correio
Kianda. Em Angola, houve de facto prisões de cidadãos russos ligados a
redes associadas ao Wagner em 2025 RFI
jornaldecabinda.com.
Muitos analistas interpretam estas operações como uma forma de projeção de
poder russo em África, mas não como colonização clássica — trata-se mais de
influência de propaganda pró-Putin, militar, econômica e política.
🔎 Do Grupo Wagner ao
“Africa Corps”
- Após
o motim de Yevgeny Prigozhin em junho de 2023 e sua morte em agosto, o
Kremlin reorganizou as operações externas do Wagner.
- Foi
criado o “Africa Corps”, diretamente subordinado ao Ministério da Defesa
russo e liderado por Yunus-bek Yevkurov Correio
Kianda.
- Essa
transição visava manter a presença russa no Sahel, Sudão, República
Centro-Africana e outros países, mas com maior controle estatal e menos
autonomia privada.
⚖️ Prisões em Angola
- Em
agosto de 2025, dois cidadãos russos foram detidos em Luanda: Ígor Racthin
e Lev Lakshtanov RFI
jornaldecabinda.com.
- Eles
foram acusados de ligação com redes Wagner e de financiar protestos e
distúrbios em Angola jornaldecabinda.com.
- As
autoridades angolanas apreenderam documentos, transferências e
equipamentos, investigando possíveis conexões políticas locais jornaldecabinda.com.
- Esses
casos mostram que Angola também se tornou alvo de operações de influência
russa, não apenas militar, mas também cultural e propagandística.
🌍 Rússia e África:
influência ou colonização?
- Colonização
clássica (como a portuguesa) envolvia ocupação territorial, administração
direta e imposição cultural.
- O
modelo russo atual é diferente:
- Militar:
apoio a regimes frágeis com mercenários e armas.
- Econômico:
exploração de recursos naturais (ouro, diamantes, urânio).
- Político-cultural:
propaganda, acordos de cooperação e presença de ONGs ligadas a Moscou DW.
- Muitos
analistas descrevem isso como “neoimperialismo” ou “influência híbrida”,
não colonização formal, mas com efeitos semelhantes em termos de
dependência e perda de soberania.
📌 Conclusão
- Sim,
o Grupo Wagner foi acusado de crimes e abusos, e sua rede evoluiu para o Africa
Corps sob controle direto do Kremlin.
- Sim,
houve prisões em Angola de indivíduos ligados a essas redes.
- Não
exatamente colonização, mas uma forma de projeção de poder russo em países
africanos, explorando recursos e apoiando regimes em troca de influência.
Linha do tempo resumida das operações Wagner/Africa Corps
em África (Sudão, Mali, RCA, Angola, Moçambique e outros?)
Resumo direto: O Grupo Wagner iniciou operações em África
por volta de 2017, sobretudo no Sudão e na República Centro-Africana (RCA),
expandindo depois para Mali e Moçambique. Após o motim de 2023 e a morte de
Prigozhin, foi criado o Africa Corps, subordinado ao Ministério da Defesa
russo, que assumiu as missões. Em 2025, houve inclusive prisões em Angola
ligadas a estas redes.
📅 Linha do tempo resumida
2017–2018: Sudão
- Wagner
entra no Sudão através de empresas ligadas à mineração de ouro (ex.: Meroe
Gold).
- Fornece
treinamento militar e apoio logístico ao regime de Omar al-Bashir.
- Objetivo:
garantir acesso a recursos naturais e influência política.
2018–2019: República Centro-Africana (RCA)
- Wagner
envia instrutores militares e guarda-costas para proteger o presidente
Faustin-Archange Touadéra.
- Expansão
para mineração de diamantes e ouro.
- Relatos
de abusos contra civis e envolvimento em confrontos armados.
2019–2020: Moçambique
- Wagner
é contratado para apoiar o governo contra insurgentes em Cabo Delgado.
- Operação
fracassa: mercenários sofrem baixas pesadas e abandonam o país em poucos
meses.
- Mostra
os limites da sua eficácia fora de contextos mais controlados.
2021–2023: Mali
- Após
golpes militares em 2020 e 2021, o Mali rompe com a França e convida
Wagner.
- Wagner
combate grupos jihadistas, mas é acusado de massacres, incluindo o massacre
de Moura em 2022.
- Em
junho de 2023, Prigozhin lidera motim contra Moscovo; em agosto morre num
acidente aéreo.
- A
presença Wagner começa a ser substituída pelo Africa Corps Aljazeera
Notícias
ao Minuto Military
Africa.
2023–2024: Transição para Africa Corps
- O
Kremlin cria o Africa Corps, liderado por Yunus-bek Yevkurov, para assumir
operações.
- Estrutura
mais formal e diretamente controlada pelo Ministério da Defesa russo.
- Continuidade
em Mali, RCA e Sudão, mas com maior disciplina e integração estatal Correio
Kianda.
2025: Angola
- Prisão
de cidadãos russos ligados a redes Wagner/Africa Corps em Luanda.
- Acusados
de financiar protestos e atividades de influência política.
- Mostra
que Angola também entrou no radar das operações russas.
🌍 Outros países
- Líbia:
Wagner apoiou o general Khalifa Haftar na guerra civil.
- Burkina
Faso e Níger: após golpes militares, há relatos de negociações com
Wagner/Africa Corps.
- Chade:
presença indireta, através de apoio a grupos rebeldes.
📌 Conclusão
- Wagner
iniciou como força mercenária privada, explorando recursos e apoiando
regimes frágeis.
- Africa
Corps é a continuação oficial, sob comando direto do Kremlin.
- Operações
em África combinam intervenção militar, exploração de recursos e
influência política, sendo vistas por muitos analistas como uma forma de neoimperialismo
russo.
Quer que eu organize esta linha do tempo em mapa visual
(países + anos + tipo de operação), para ficar ainda mais claro?
Grupo Wagner no Sudão
Há reportes de apoio logístico, treinamento e consultoria de
segurança para forças sudanesas, variando ao longo do tempo entre facões rivais
e unidades estatais. Investigações apontam que ouro sudanês foi utilizado para
financiar operações e contornar sanções, com rotas de exportação passando por
terceiros países. Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido sancionaram
indivíduos e entidades ligados ao Grupo Wagner e ao esquema de ouro no Sudão,
citando corrupção, abusos e desestabilização regional. As operações costumam
envolver múltiplas empresas de fachada, contratos de segurança e acordos de
mineração, dificultando a atribuição direta e judicialmente comprovada a
autoridades estatais russas. Desde 2023, confrontos entre o Exército Sudanês
(SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) resultaram em graves crises
humanitárias. Diversos relatórios alegam que redes Wagner forneceram apoio à
RSF em momentos-chave (como treinamento, munições e assistência técnica),
apesar de mudanças de alinhamento ao longo do tempo. Organizações
internacionais documentaram casos de abusos graves, deslocamentos e bloqueios
de ajuda. A relação entre influxo de armas, financiamento via recursos naturais
e deterioração humanitária é recorrente nesses relatórios. O Grupo Wagner
operava como uma força paramilitar com vínculos a indivíduos próximos ao Estado
russo, mas com estrutura híbrida e níveis de plausível negação. Autoridades
russas, ao longo dos anos, alternaram entre negar controle direto e reconhecer
algum grau de integração ou coordenação. Após 2023, houve processos de absorção
de partes da Wagner por estruturas estatais russas, complicando ainda mais a
distinção entre privado e estatal. Muitos governos e organizações atribuem à
rede Wagner ações que favorecem interesses geopolíticos russos; porém, a
responsabilização jurídica específica de autoridades exige provas e processos
formais. Consenso: Presença da rede Wagner no Sudão ligada à segurança
privada, mineração de ouro e apoio a atores locais. Sanções internacionais por
exploração de recursos e desestabilização. Impacto negativo sobre a situação
humanitária devido ao prolongamento e intensificação do conflito. Relatórios
independentes apontam que a rede Wagner no Sudão combinou serviços
militares/paramilitares com exploração de ouro, e que essas atividades
contribuíram para a desestabilização e agravaram a crise humanitária. A
motivação descrita nesses relatórios envolve lucro, influência e apoio a
parceiros locais, mas a prova judicial de um plano centralizado único e
diretamente comandado por “leis de Putin” é limitada e disputada.
O que se sabe publicamente sobre as atividades do Grupo
Wagner no Sudão vem de investigações jornalísticas, organizações de direitos
humanos, sanções internacionais e declarações oficiais de governos. Abaixo está
um resumo objetivo do que essas fontes relatam, sem especulação.
Presença e objetivos principais
- Atividade
desde o governo de Omar al-Bashir: Relatos indicam que redes ligadas a
Yevgeny Prigozhin (associado ao Grupo Wagner) começaram a operar no Sudão
por volta de 2017–2018, quando Cartum buscava apoio externo.
- Foco
em mineração de ouro: Empresas conectadas ao ecossistema Wagner (como
Meroe Gold e subsidiárias locais) teriam atuado em extração, processamento
e exportação de ouro, em parceria com entidades sudanesas.
- Apoio
a atores armados locais: Há reportes de apoio logístico, treinamento e
consultoria de segurança para forças sudanesas, variando ao longo do tempo
entre facções rivais e unidades estatais. Há reportes de apoio logístico,
treinamento e consultoria de segurança para forças sudanesas, variando ao
longo do tempo entre facções rivais e unidades estatais.
Ouro, finanças e sanções
- Cadeias
de valor do ouro: Há reportes de apoio logístico, treinamento e
consultoria de segurança para forças sudanesas, variando ao longo do tempo
entre facções rivais e unidades estatais. Investigações apontam que ouro
sudanês foi utilizado para financiar operações e contornar sanções, com
rotas de exportação passando por terceiros países.
- Sanções
internacionais: Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido
sancionaram indivíduos e entidades ligados ao Grupo Wagner e ao esquema de
ouro no Sudão, citando corrupção, abusos e desestabilização regional.
- Estrutura
empresarial opaca: As operações costumam envolver múltiplas empresas
de fachada, contratos de segurança e acordos de mineração, dificultando a
atribuição direta e judicialmente comprovada a autoridades estatais
russas.
Violência e impactos humanitários
- Conflito
interno no Sudão: Desde 2023, confrontos entre o Exército Sudanês
(SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) resultaram em graves crises
humanitárias. Diversos relatórios alegam que redes Wagner forneceram apoio
à RSF em momentos-chave (como treinamento, munições e assistência
técnica), apesar de mudanças de alinhamento ao longo do tempo.
- Direitos
humanos: Organizações internacionais documentaram casos de abusos
graves, deslocamentos e bloqueios de ajuda. A relação entre influxo de
armas, financiamento via recursos naturais e deterioração humanitária é
recorrente nesses relatórios.
Relação com o Kremlin
- Grau
de controle estatal: O Grupo Wagner operava como uma força paramilitar
com vínculos a indivíduos próximos ao Estado russo, mas com estrutura
híbrida e níveis de plausível negação.
- Posição
oficial russa: Autoridades russas, ao longo dos anos, alternaram entre
negar controle direto e reconhecer algum grau de integração ou
coordenação. Após 2023, houve processos de absorção de partes da Wagner
por estruturas estatais russas, complicando ainda mais a distinção entre
privado e estatal.
- Atribuição
e responsabilidade: Muitos governos e organizações atribuem à rede
Wagner ações que favorecem interesses geopolíticos russos; porém, a
responsabilização jurídica específica de autoridades exige provas e
processos formais.
O que é consenso e o que é controvertido
- Consenso:
- Presença
da rede Wagner no Sudão ligada à segurança privada, mineração de ouro e
apoio a atores locais.
- Sanções
internacionais por exploração de recursos e desestabilização.
- Impacto
negativo sobre a situação humanitária devido ao prolongamento e
intensificação do conflito.
- Controvérsias:
- Extensão
exata do controle e benefício direto do Estado russo em cada operação.
- Alinhamentos
variáveis com diferentes facções ao longo do tempo.
- Mecanismos
precisos de fluxo de ouro e financiamento, dada a opacidade das cadeias.
Resposta direta à sua pergunta
- “Promoveu
a guerra e catástrofes humanitárias para vender armas e encher cofres com
ouro?”
Relatórios independentes apontam que a rede Wagner no Sudão combinou serviços militares/paramilitares com exploração de ouro, e que essas atividades contribuíram para a desestabilização e agravaram a crise humanitária. A motivação descrita nesses relatórios envolve lucro, influência e apoio a parceiros locais, mas a prova judicial de um plano centralizado único e diretamente comandado por “leis de Putin” é limitada e disputada.
Declarações de Lula e Xi sobre a guerra da Ucrânia, como
as propostas evoluíram ao longo de 2022–2025?
Resposta rápida: Entre 2022 e 2025, tanto Lula
quanto Xi Jinping defenderam soluções diplomáticas para a guerra da
Ucrânia, mas com nuances: Lula insistiu que “não há solução militar” e
buscou protagonismo do Sul Global, enquanto Xi apresentou planos de paz vagos,
reforçou a parceria com Moscou e apelou ao diálogo, mas sem condenar a invasão.
Ambos evoluíram de declarações genéricas de paz para propostas mais
articuladas, ainda que criticadas por favorecerem a Rússia.
📅 Linha do tempo da
evolução das posições
2022
- Xi
Jinping: Logo após a invasão, a China evitou condenar a Rússia na ONU,
defendendo “respeito à soberania” mas também “legítimas preocupações de
segurança” de Moscou.
- Lula
(então candidato): Criticou tanto a Rússia quanto a OTAN, dizendo que
a guerra poderia ter sido evitada com mais diplomacia.
2023
- Xi:
Em fevereiro, lançou um plano de 12 pontos para a paz, pedindo
cessar-fogo e negociações, mas sem exigir retirada russa. O Ocidente
considerou o plano pró-Moscou.
- Lula
(já presidente): Propôs um “clube da paz” de países neutros
(Brasil, China, Índia, Indonésia) para mediar. Criticou EUA e UE por
“alimentarem a guerra” com armas. Foi acusado por Kiev de relativizar a
agressão russa.
2024
- Xi:
Em julho, pediu às “grandes potências” que criassem condições para diálogo
direto entre Moscou e Kiev RTP.
- Lula:
Na ONU, reafirmou que “não há solução militar” CNN
Brasil. Após críticas de Zelensky, manteve a defesa de uma saída
diplomática, mas sem condenar frontalmente Moscou.
2025
- Xi:
- Fevereiro:
reafirmou a “parceria sem limites” com Putin no 3º aniversário da
invasão InfoMoney.
- Maio:
em Moscou, defendeu “eliminar as causas profundas da guerra” e uma
solução “justa e mutuamente aceitável” Brasil
247.
- Lula:
- Março:
elogiou Donald Trump por estar “no caminho certo” em negociações de paz UOL
Notícias.
- Junho:
em Paris, disse que a guerra provava a “insanidade” dos conflitos e que a
ONU estava “politicamente enfraquecida” G1.
- Novembro
(COP30): ligou a guerra ao risco de “apocalipse climático”,
criticando gastos militares que atrasam a transição energética Agência
Brasil.
🔎 Comparação das
abordagens
|
Aspecto |
Lula |
Xi Jinping |
|
Condenação da Rússia |
Evitou condenar diretamente; culpou também OTAN/EUA |
Nunca condenou; reforçou parceria estratégica com Moscou |
|
Propostas de paz |
“Clube da paz”, mediação do Sul Global, críticas ao
militarismo |
Plano de 12 pontos (2023), apelos ao diálogo, “causas
profundas” |
|
Evolução |
De críticas difusas a propostas de mediação e ligação com
clima |
De neutralidade ambígua a alinhamento mais claro com
Moscou |
|
Recepção internacional |
Visto como equidistante, mas criticado por Kiev e aliados
ocidentais |
Visto como protetor de Moscou, mas cortejado por países do
Sul Global |
📌 Conclusão
Entre 2022 e 2025, Lula e Xi convergiram em rejeitar
soluções militares e pedir negociações, mas com diferenças: Lula buscou
protagonismo diplomático do Sul Global e ligou a guerra a temas como clima e
desigualdade, enquanto Xi manteve uma posição de “mediador” que, na prática,
reforçou a aliança estratégica com Putin.
Não, Lula nunca disse nos Estados Unidos que a culpa da
invasão da Ucrânia foi de Zelensky. O que ocorreu foi que, em diferentes
momentos entre 2023 e 2025, Lula fez declarações polêmicas sobre a guerra,
criticando tanto a Rússia quanto a OTAN e os EUA, e sugerindo que Zelensky
também teria responsabilidade por não buscar negociações. Mas ele não
atribuiu diretamente a culpa da invasão ao presidente ucraniano em solo
americano.
🔎 O que Lula realmente
disse
- 2023
(primeiro ano de mandato): Lula afirmou que “Zelensky também é
responsável” por não buscar diálogo, mas a frase foi dita em
entrevistas no Brasil e em viagens à Europa, não nos EUA.
- 2023–2024:
Em encontros internacionais, Lula insistiu que “não há solução militar”
e que tanto a Rússia quanto o Ocidente estavam “alimentando a guerra”.
- 2025
(visita aos EUA): Lula comentou sobre uma discussão entre Donald Trump
e Zelensky na Casa Branca, chamando a cena de “grotesca” e dizendo
que Zelensky foi “humilhado” G1
Exame.
Ele voltou a defender negociações de paz, mas não disse que Zelensky
era culpado pela invasão.
📌 Como as declarações
foram interpretadas
- Na
Ucrânia: As falas de Lula foram recebidas como ofensivas, pois
pareciam relativizar a agressão russa.
- No
Ocidente: Muitos viram Lula como tentando se colocar como mediador do
Sul Global, mas com discurso que soava mais crítico ao Ocidente do que a
Moscou.
- Na
Rússia e China: As declarações foram vistas como favoráveis, já que
evitavam condenar diretamente Putin.
✅ Conclusão
Lula disse que Zelensky teria responsabilidade por não
buscar negociações. Nos EUA, especificamente, sua fala mais marcante foi sobre
o embate entre Trump e Zelensky, que ele classificou como “grotesco” e
“humilhante” para o líder ucraniano G1
Exame.
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